Arquivos Z_Destaque-principal - Página 48 De 58 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Z_Destaque-principal

FranciscoCunha Agenda

Painel Mensal da Agenda discutiu as expectativas sobre as Eleições 2022

A tradicional Agenda TGI, maior evento empresarial de final de ano de Pernambuco, promove agora paineis mensais em formato digital. Na segunda edição do Painel Mensal da Agenda TGI, Francisco Cunha tratou sobre "O que esperar das eleições?". Antes de tratar do pleito eleitoral, o consultor trouxe a preocupação da insustentabilidade do modo atual de produção e consumo planeta. Ele alerta como as mudanças climáticas ameaçam o mundo, caso mantenha a mesma direção de uso excessivo dos recursos naturais. Após navegar por dificuldades críticas globais, com a manutenção da guerra da Rússia e Ucrânia e com o avanço da inflação mundial, Francisco Cunha destacou que no Brasil há um cenário econômico positivo em 2022. O crescimento do PIB, puxado pelo comércio e serviços represados na pandemia, e a melhora da balança comercial são as principais notícias do semestre. "O número de desempregados caiu abaixo de 10 milhões desde 2016. Essas foram as boas notícias". Apesar de alguns bons indicadores econômicos em 2022, Francisco Cunha tratou de uma pergunta: "Porque o PIB cresce e há uma sensação de mal estar persistente no Brasil?" A criação de empregos mais precários e a fraqueza da renda são alguns dos motivos que explicam esse sentimento da população. Há indicadores elevados ainda de miséria no País e de fome na base da pirâmide social. O QUE ESPERAR DAS ELEIÇÕES? "Mais uma vez estamos fazendo uma campanha presidencial sem que se discutam questões essenciais. Os debates foram levados a questões de costumes, religião e acusações. Temas que não não essenciais, mas superficiais. Temos hoje mais de 60% da população em insegurança alimentar leve. Com isso não podemos dizer que a economia está indo bem. São 33 milhões de insegurança grave", afirmou o consultor. Ele destacou vários indicadores que expõem as dificuldades sociais e econômicas, com níveis enormes de misérie e pobreza, principalmente na metrópole. "Nada disso está sendo discutido nos debates eleitorais. Nesse momento, a batalha contra a fome e a pobreza é mais importante que a bataha contra a desigualdade social. Regredimos quase três décadas". "Pernambuco representou o maior aumento da pobreza, entre 2019 e 2021 no Brasil. Foi o Estado onde a pobreza mais cresceu, segundo o estudo da FGV Social. Pernambuco é também o quarto lugar no Brasil em população de pobres em 2021, com 50,32% dos pernambucanos considerados pobres", afirmou Francisco Cunha. Para o Estado, o consultor destacou uma declaração de Visão para 2037, que foi enviada pela TGI e Algomais para os candidados ao Governo de Pernambuco neste ano, bem como o desafio da próxima gestão estadual. No agregador das pesquisas apresentadas na última semana, Francisco Cunha destacou a 12% de diferença entre Lula e Bolsonaro, mas também o crescimento das demais candidaturas. Apesar da vantagem, ele aponta a perspectiva do segundo turno, ancorada pelas medidas de incentivo econômico que foram aprovadas pelo congresso. "Conclusões parciais: O problema do acrescimento global é sério, como se mostram os eventos do clima mais próximos uns dos outros. A economia do mundo tende diminuir acentuadamente em 2023. Nas eleições presidenciais, o cenário de hoje sinaliza um segundo turno onde deve se dar "guerra do fim do mundo" no País. Em Pernambuco, tudo indica haver segundo turno entre a primeira colocada e quem conseguir se firmar na segunda posição. Tudo indica hoje que o segundo será Marília Arraes e um dos quatro demais candidatos". Para participar da próxima edição do Painel Mensal da Agenda TGI, assine a Algomais: assine.algomais.com

Painel Mensal da Agenda discutiu as expectativas sobre as Eleições 2022 Read More »

capa 198.1

7 de setembro: Além do grito do Ipiranga

*Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com) Dom Pedro I, o Grito da Independência, o quadro de Pedro Américo… muitos são os ícones que rondam o marco da separação da mais importante colônia de Portugal. Mais que várias controvérsias sobre essas imagens que ficaram imortalizadas nos filmes e na arte, no bicentenário do 7 de Setembro existem algumas narrativas sendo relembradas que nos mostram um dicionário de outras independências – incluindo as pernambucanas – e uma pergunta incômoda no meio das festividades dessa célebre data para a nossa história: o Brasil deu certo ou deu errado? O primeiro mito a cair, segundo o historiador e professor da Universidade de Pernambuco, Carlos André Silva de Moura, é que a nossa independência não foi um evento que nasceu da noite para o dia do 7 de Setembro, às margens do Riacho do Ipiranga. “A verdade é que foi um processo de construção política e social, que aconteceu antes e depois do 7 de setembro. Pernambuco, por exemplo, teve em 1817 a Revolução dos Padres. Havia uma insatisfação de várias províncias pelo distanciamento da Capital, pelo aumento de impostos e pelo luxo da corte. Pernambuco foi o espaço onde essa insatisfação foi mais marcante”. A Revolução promovida pela Junta de Goiana, em 1821, a Independência da Bahia, em 1823, e a Confederação do Equador, de novo em Pernambuco, em 1824, são alguns dos mais notórios movimentos que marcam as tensões desse período. Algumas delas contra o domínio português, outras já pelos conflitos gerados após o Grito da Independência. Para o historiador Josemir Camilo, PhD em História pela UFPE e professor aposentado da UFPB, os movimentos posteriores ao 7 de Setembro indicam um conjunto de frustrações com os primeiros anos de governo de Dom Pedro I. “Na época não havia o conceito de Brasil como um País, cada província começou a se pensar pelas juntas provinciais. O caminho era a federação, que só veio em 1889. Mas já havia esse pensamento federativo em 1821, principalmente por Gervásio Pires. O projeto dele era uma monarquia federativa”, afirmou Josemir Camilo. Leia a reportagem completa na edição 198.1: assine.algomais.com

7 de setembro: Além do grito do Ipiranga Read More »

AREA APM TERMINAL MAERSK

Maersk anuncia investimento de R$ 2,6 bilhões em novo terminal de contêineres de Suape

O Complexo de Suape recebeu um anuncio bilionário da dinamarquesa Maersk. Vencedora do leilão de parte da área do Estaleiro Atlântico Sul, a empresa investirá o montante de R$ 2,6 bilhões para a construção de um Terminal de Uso Privado da APM Terminals (subsidiária do grupo). O início das obras do novo terminal de contêineres acontecerá ainda neste semestre, mas a previsão de operações é apenas para o ano de 2026. Serão gerados 350 postos de empregos diretos. Quando iniciar as operações o TUP da APM Terminals terá capacidade de movimentação de 400 mil TEUS (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Porém, a empresa pode atingir a marca de 1,3 milhão de TEUS anuais. Para ter ideia do impacto do empreendimento no completo, em 2021 Supe movimentou 518 mil TEUS. "A chegada da Maersk vai consolidar ainda mais Suape como um dos principais portos do País. Trabalhamos intensamente pela atração de novos investimentos para Pernambuco e obtivemos mais esse êxito", afirmou o governador Paulo Câmara. O novo empreendimento ocupará uma área de 49,2 hectares e faz parte do trabalho de "revocacionamento" dos estaleiros do cluster naval, que entraram em crise nos últimos anos. O terreno utilizado pela Maersk pertencia ao Estaleiro Atlântico Sul e foi arrematado em um leilão, quando a gigante dinamarquesa superou a oferta de R$ 455 milhões. A expectativa do diretor- presidente de Suape, Roberto Gusmão, é que esse investimento amplie as conexões do porto pernambucano com os principais portos do mundo, além de incrementar a movimentação de cargas de cabotagem (entre portos nacionais), setor no qual Suape já é líder no Brasil. "Essa novidade, juntamente com diversos projetos realizados ao longo destes anos, buscam tornar o porto mais competitivo e atraente para novos negócios nacionais e internacionais”, afirmou Gusmão. O diretor de Desenvolvimento da Região das Américas APM Terminals - Grupo Maersk, Leonardo Levy, ressaltou a importância da cadeia global do Porto para as cargas de cabotagem. “Temos uma grande expectativa de que, com mais competitividade e eficiência, os exportadores e os importadores vão reagir trazendo mais linhas de navegação diretas, conectando a Ásia e a Europa diretamente ao Porto de Suape”, concluiu.

Maersk anuncia investimento de R$ 2,6 bilhões em novo terminal de contêineres de Suape Read More »

recife disney

Walt Disney inventou a Disneylândia, o Recife não precisa inventar nada!

*Por Francisco Cunha Walter Elias Disney (1901-1966), conhecido como Walt Disney, fundou a Disneylândia para dar vida a uma cidade da fantasia, onde todos os personagens e cenários são inventados e se constituem num absoluto sucesso de público e renda há décadas. Já o Recife, não precisa inventar nada porque todos os seus personagens e cenários são reais e pertencem à história que está literalmente em cada esquina do seu Centro. Aliás, desde a pré-história, os depoimentos dos primeiros colonizadores dão conta de que toda a região do delta do Capibaribe era densamente povoada, com diversas aldeias indígenas que ficavam perto dos locais de coleta de alimentos (peixes, crustáceos e demais abundantes frutos do mar, bem como frutas como caju, pitanga, mangaba, todas encontradas em profusão nas matas da planície e na beira-mar). Inclusive, a crônica histórica dá conta de que o próprio Duarte Coelho Pereira, nosso primeiro donatário, teve que expulsar uma aldeia inteira dos índios caetés do alto de Olinda (a “Marim dos Caetés”) para se instalar lá e fundar a nossa primeira capital. A partir da colonização, a relação de personagens notáveis é imensa. Desde os franceses contrabandistas de pau-brasil; passando pelos piratas liderados por James Lancaster; a invasão holandesa, com seu rosário de personagens de todos os tipos, inclusive os mais ilustre deles, Maurício de Nassau; os judeus que moraram na Rua do Bom Jesus e, de volta para os Países Baixos, se perderam, foram parar em Nova Amsterdam e fundaram a colônia judaica de Nova York, a maior do mundo; os heróis da Insurreição e da Restauração Pernambucana; os mercadores que promoveram uma guerra com a “nobreza da terra” de Olinda (só ela, um rosário interminável de personagens), talvez a única entre cidades no Brasil, a “Guerra dos Mascates”; os artistas e artesãos que construíram um dos maiores acervos barrocos religiosos do mundo; os religiosos que povoaram as igrejas e os conventos das mais variadas confrarias e ordens religiosas que imperaram depois da expulsão dos holandeses; os mártires e heróis das revoluções de 1817, de 1824 e de 1848, sem falar das diversas outras menores durante o “Século da Revoluções” (XIX); o naturalista Charles Darwin (que esteve no Recife em 1836); o Conde da Boa Vista (Francisco do Rego Barros), reformador notável do Recife, patrono da vinda de Louis Vouthier (engenheiro revolucionário francês que construiu o Teatro Santa Isabel); Francisco Saturnino de Brito, herói do saneamento nacional, que saneou 100% do Recife na primeira década do século XX; os reformadores dos Bairros do Recife e de Santo Antônio na primeira metade do século XX; sem falar em toda a plêiade de personagens do Império e da República (mulheres e homens públicos, artistas, poetas, empresários) que povoaram o Recife, inclusive a primeira experiência de arquitetura moderna no Brasil com Luiz Nunes, Burle Marx e Joaquim Cardozo); e muitos e muitos outros… Isso tudo, sem citar os ambientes urbanos e edificados com exemplares ainda presentes na paisagem da cidade ou facilmente resconstituíveis pela profusão de imagens ilustrativas (pinturas, gravuras, fotografias), por si sós, cenários que, rigorosamente, nada têm de fantasiosos porque reais. Essa breve relação mostra o pontencial extraordinário que o Recife tem, em especial o seu Centro, para ser mais do que uma cidade da fantasia, uma cidade da história e da cultura, com fantasia, sim, por que não? Com atrações em cada canto, ancoradas na riquíssima história que temos. Para isso, necessário se faz todo um esforço liderado pelo poder público mas que precisa ser encampado e prestigiado pelos que temos conhecimento desta possibilidade e pudemos contribuir com a nossa vontade para torná-la realidade. Nós não precisamos criar nenhuma Disneylândia. Nós já a temos. Só precisamos animá-la e colocar para funcionar. Pode ser um sucesso maior do que sua congênere fantasiosa norte-americana. Um parque temático real: o da fantástica história do Recife! *Francisco Cunha é arquiteto e consultor

Walt Disney inventou a Disneylândia, o Recife não precisa inventar nada! Read More »

GAbriela Coutinho 2

"Todo mundo quer entrar no Chanteclair e agora isso vai ser possível"

Gabriela Coutinho, organizadora da CASACOR-PE, conta como será a edição da mostra, que este ano será realizada no mítico edifício do Bairro do Recife e terá espaços de entrada gratuita para o público. Ela também detalha as obras de requalificação feitas no imóvel. Muitos boêmios que frequentavam o Recife Antigo, décadas atrás, têm na memória as alegres noitadas vividas no edifício Chanteclair, que já abrigou boates, um famoso bordel e o bar Gambrinus, que tinha clientes famosos, como o jornalista, cronista e compositor Antônio Maria. Mas há relatos de que o imponente imóvel, localizado às margens do Rio Capibaribe – ocupando todo um quarteirão da Av. Marquês de Olinda, Rua da Madre de Deus, Vigário Tenório e Cais da Alfândega – também chegou a ser usado como armazém de açúcar no térreo e como moradia nos andares superiores. O certo é que com o tempo e o esvaziamento do Bairro do Recife, o Chanteclair sofreu um processo de deterioração. Tombado pelo Iphan em 1998, e fechado para reforma anos depois, o prédio pertence a Santa Casa de Misericórdia, mas é cedido a Realesis Empreendimentos, gestora do Complexo Paço Alfândega. Sua fachada foi recuperada em 2012, mas seu interior continuava em estado precário, e nunca mais foi aberto. Desde então, o edifício permaneceu no imaginário do recifense que sonha com sua reabertura. Esse desejo se tornará realidade, ao menos de forma transitória, graças à decisão das organizadoras da CASACOR Pernambuco, Carla Cavalcanti, Gabriela e Isabela Coutinho, de realizar a edição deste ano da mostra no icônico edifício. Para contar como será esta CASACOR, a arquiteta Gabriela Coutinho conversou com Cláudia Santos, dentro do Chanteclair, em meio às obras que estão sendo feitas para acolher o evento. Entre as novidades, estão a praça modelo a ser instalada na lateral externa do prédio, na Rua Vigário Tenório, e uma área no térreo com restaurante, bar e galeria de arte popular que terão acesso gratuito ao público. Como surgiu a ideia de fazer a CASACOR no edifício Chanteclair? Na verdade, esse já era um sonho antigo. Eu, Isabela (Coutinho, que também é organizadora do evento) e meu pai fomos fazer um passeio pela cidade – como geralmente fazemos quando estamos procurando um imóvel para a CASACOR – e aí passamos aqui na frente do prédio e começamos a discutir: poxa, a gente quis o Chanteclair, será que agora que a pandemia arrefeceu, a gente não poderia retomar esse plano? Foi quando ligamos para Ana Paula (Vilaça, chefe do Recentro – Gabinete do Centro do Recife). Ela nos deu todo o apoio, fez a ponte com o proprietário e começamos as negociações. O Recentro está com uma série de ações para requalificar o Bairro do Recife e eles estão nos ajudando em tudo o que podem, porque entendem a importância do edifício e de requalificar um imóvel que está fechado há tanto tempo. Desde o começo do ano estamos nesse processo, vendo o que poderia fazer de entrega, gerando masterplan (planejamento do projeto do evento) contatando patrocinador. O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) também nos deu todo o suporte e apoio, em tudo o que precisamos em termos de autorização. Eles têm sido superparceiros por entender a importância de reabrir um imóvel de relevância histórica para a cidade. O que se sabe sobre o prédio? Estamos pesquisando sobre o assunto, porque tem muita coisa que não está documentada no papel e estamos pesquisando histórias antigas, com a ajuda do Iphan e da nossa equipe, como os jornalistas envolvidos que estão ajudando a levantar informações do tipo: há quanto tempo o imóvel está fechado, as ocupações que já ocorreram etc. Então, estamos fazendo um levantamento bem legal, tanto para podermos divulgar, como para ter isso no nosso anuário e contar a história do Chanteclair. Muita gente tem muitos “achismos” e até memórias, mas para sabermos ao certo, temos que fazer uma série de apurações para entender o que de fato aconteceu aqui dentro, para poder documentar e divulgar isso para todo o público. O Chanteclair tem quase 100 anos e o que se sabe é que havia um bordel. Minha equipe foi conversar com Paulo Brusky (artista plástico), que era frequentador do imóvel e trouxe várias histórias. Ele já fez exposição de arte aqui, dentro do bordel, na época da ditadura e foi preso. São várias histórias que queremos resgatar. Havia também o Gambrinus, que era um restaurante. Era um prédio utilizado de modo múltiplo. O que está muito no imaginário do pernambucano é o bordel, porque o porto estava próximo, havia os marinheiros, toda essa história desse Recife que está no passado, mas que nem é tão velho, porque na década de 1970 ainda funcionava. Como será a CASACOR no Chanteclair? A CASACOR vai acontecer no térreo e mezanino do imóvel. A parte externa terá uma praça modelo de uso público, num trecho da Rua Vigário Tenório, (que fica numa das laterais do Chanteclair). Nesse trecho, não vai poder circular automóveis, terá acessibilidade, vegetação e todos os itens ideais da boa gentileza urbana. A praça modelo vai ser projetada pela Haut, que está assinando esse projeto. O acesso à praça será gratuito, não vai ser preciso ter ingresso para entrar nela. Essa praça será transitória ou permanente? Ela está numa passagem de carro e temos uma autorização temporária. Mas acreditamos que se for uma coisa muito positiva e que a prefeitura tenha interesse que fique, acho que tem tudo para dar certo. Acho que vai ficar bem legal, vai dar esse apoio para a rua Madre de Deus, que tem muito movimento. Vai ser bom pra todo mundo, vai tirar essa aridez de hoje que só tem carro. O acesso ao prédio será a porta central localizada na Vigário Tenório. No andar térreo, em frente à praça, ficarão os espaços operacionais, onde também não será preciso pagar ingresso. Nele estarão o Bistrô Recentro, que será comandado por Manu Tenório e funcionará durante toda a mostra. Nesta área operacional, também haverá um

"Todo mundo quer entrar no Chanteclair e agora isso vai ser possível" Read More »

conde boa vista 1

7 fotos da Avenida Conde da Boa Vista Antigamente

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais Um dos principais corredores do Recife, a Avenida Conde da Boa Vista viveu diferentes momentos da cidade, viu muitas demolições, reformas, transição do modo de transporte, sem nunca deixar o protagonismo nessa região central. De acordo com a Fundaj: "Em 1840, Francisco do Rego Barros, o Conde de Boa Vista, presidente da província de Pernambuco, aterrou o mangue onde hoje existe o Bairro da Boa Vista para expandir o centro da cidade, sendo iniciada a construção da atual Avenida Conde de Boa Vista. Inicialmente nomeada como Rua Formosa pela população devido à beleza do local, teve sua denominação mudada para Rua Conde da Boa Vista pela prefeitura após a morte do Conde da Boa Vista em 1870. Atualmente a Avenida é uma das artérias mais movimentadas da capital pernambucana, estima-se que seu movimento diário seja de mais de 20 mil veículos e 40 mil pessoas". Confira abaixo as imagens garimpadas nos acervos da Fundaj e IBGE. Vista aérea da Avenida Conde da Boa Vista e da Avenida Guararapes, ao fundo (Biblioteca do IBGE) Registro de 1910, da Avenida Conde da Boa Vista, na esquina com a Rua da Aurora (Acervo Benício Dias, Fundaj) Destaque para a calçada de pedra portuguesa na avenida Conde da Boa Vista (Acervo Benício Dias, Fundaj) Casario na Avenida Conde da Boa Vista (Acervo Benício Dias, Fundaj) Observação da avenida a partir da janela de uma das casas (Acervo Benício Dias, Fundaj) Registro da Biblioteca do IBGE (sem data) Avenida Conde da Boa Vista, em 1943, em um período de reurbanização do bairro (Acervo Benício Dias, Fundaj) VEJA TAMBÉM

7 fotos da Avenida Conde da Boa Vista Antigamente Read More »

candidatos pe

Governo de Pernambuco: Qual o balanço das pesquisas após a confirmação das candidaturas?

Pernambuco terá 11 candidaturas ao Governo do Estado em 2022. Anderson Ferreira (PL), Cláudia Ribeiro (PSTU), Jadilson Bombeiro (PMB), João Arnaldo (PSOL), Jones Manoel (PCB), Marília Arraes (Solidariedade), Miguel Coelho (União Brasil), Pastor Wellington (PTB), Raquel Lyera (PSDB) e Ubiracy Olímpio (PCO) são os postulantes para conduzir o Palácio do Campo das Princesas nos próximos quatro anos. As primeiras pesquisas após a oficialização das candidaturas apontam um cenário de forte disputa entre 5 candidaturas principais. A deputada federal Marília Arraes lidera todos os cenários, com uma margem que varia entre 15% e 20%. Os demais candidatos que brigam pela vaga no segundo turno estão muito próximos, alternando posições a depender do instituto. Apresentamos abaixo as 3 últimas que foram publicadas Confira abaixo: Pesquisa Ipec para governador de Pernambuco (15-08) Marília Arraes (Solidariedade): 33%Raquel Lyra (PSDB): 11%Anderson Ferreira (PL): 10%Miguel Coelho (União Brasil): 9%Danilo Cabral (PSB): 6%Claudia Ribeiro (PSTU): 1%Jadilson Bombeiro (PMB): 1%João Arnaldo (PSOL): 1%Jones Manoel (PCB): 1%Ubiracy Olímpio (PCO): 0%Pastor Wellington (PTB): 0%Brancos e nulos: 17%Não souberam: 9% Pesquisa Ipespe/Folha de Pernambuco para governador de Pernambuco (13-08) Marília Arraes (Solidariedade): 31%Raquel Lyra (PSDB): 13%Anderson Ferreira (PL): 12%Danilo Cabral (PSB): 11%Miguel Coelho (União Brasil): 10%Pastor Wellington (PTB): 1%Claudia Ribeiro (PSTU): 0%Jadilson Bombeiro (PMB): 0%João Arnaldo (PSOL): 0%Jones Manoel (PCB): 0%Ubiracy Olímpio (PCO): 0%Brancos e nulos: 12%Não souberam: 10% Pesquisa Instituto Paraná Pesquisas para governador de Pernambuco (12-08) Marília Arraes (Solidariedade): 31,5%Raquel Lyra (PSDB): 14,3%Anderson Ferreira (PL): 13,6%Miguel Coelho (União Brasil): 12,2%Danilo Cabral (PSB): 7,5%Jadilson Bombeiro (PMB): 0,7%Claudia Ribeiro (PSTU): 0,6%João Arnaldo (PSOL): 0,5%Jones Manoel (PCB): 0,4%Pastor Wellington (PTB): 0,3%Ubiracy Olímpio (PCO): 0,3%Brancos e nulos: 11,4%Não souberam: 6,7% Confira abaixo as informações das candidaturas, levantadas pela Agência Brasil. Anderson Ferreira (PL): natural do Recife, Ferreira, 49 anos, é empresário. Ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, por dois mandatos, largou o cargo para disputar a eleição para o governo estadual. Antes disso já ocupou o cargo de deputado federal por dois mandatos (2011-2016), deixando o segundo mandato na metade para se candidatar a prefeito. Presidente estadual da legenda, ele terá como vice a advogada e correligionária Izabel Urquiza, 54 anos. Claudia Ribeiro (PSTU): Cláudia Ribeiro, 50 anos, é formada em pedagogia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atualmente é professora da rede municipal de ensino da prefeitura do Recife. Atuou no movimento sindical no Sindicato Municipal dos Professores do Recife (Simpere) e já fez parte da Executiva Estadual da Central Sindical e Popular (CSP Conlutas). O candidato a vice é Professor Mariano, 57 anos, do mesmo partido. Danilo Cabral (PSB): deputado federal no terceiro mandato, Cabral, 55 anos, também já foi vereador do Recife. Auditor da Receita Federal, o candidato já foi titular da secretaria de Administração de Recife e das secretarias estaduais de Educação, de Cidades e de Planejamento e Gestão de Pernambuco. Luciana Santos (PCdoB) será vice na chapa, 56 anos. Jadilson Bombeiro (PMB): sargento do Corpo de Bombeiros, Jadilson Francisco de Andrade, 44 anos, também é bacharel em direito e formado em ciências políticas. O candidato também já foi jogador de futebol, atuando em times de Pernambuco. Desde 2020, é suplente de vereador em Olinda. A vice na chapa será Fernanda Souto Maior, 41 anos, do mesmo partido. João Arnaldo (PSOL): advogado, 47 anos, João Arnaldo é mestre em desenvolvimento e meio ambiente e doutorando em direito ambiental e sustentabilidade. Natural de Salgueiro (PE), Arnaldo foi candidato a vice-prefeito do Recife em 2020. Alice Gabino (Rede Sustentabilidade), 42 anos, será vice na chapa. Jones Manoel (PCB): professor de história, 32 anos, comunicador, educador popular e youtuber, Manoel em mestrado em serviço social. Começou a militância política ao criar um cursinho gratuito para jovens da comunidade, há mais de dez anos na comunidade da Borborema, na zona sul do Recife, onde mora. A vice na chapa será a assistente social Raline Almeida, 31 anos, do mesmo partido. Marília Arraes (Solidariedade): neta do ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, Marília, 38 anos, iniciou sua militância ainda jovem no movimento estudantil na Faculdade de Direito do Recife. Atualmente, é deputada federal e foi vereadora do Recife por três mandatos. Já disputou a prefeitura do Recife em 2020. Sebastião Oliveira (Avante), 54 anos, será vice na chapa. Miguel Coelho (União Brasil): natural do Recife, Coelho, 33 anos, é filho do senador pernambucano Fernando Bezerra Coelho (MDB) e já ocupou o cargo de deputado estadual. Também foi prefeito de Petrolina. Formado em direito, tem pós-graduação em liderança e gestão pública. Alessandra Vieira, 49 anos, do mesmo partido, será a vice na chapa. Pastor Wellington (PTB): advogado e pastor evangélico, tem 49 anos. Natural de Garanhuns, já foi candidato a vice-prefeito do Recife, em 2020. A advogada Caroline Tosaka (PTB), 39 anos, será vice na chapa. Raquel Lyra (PSDB): servidora concursada da Procuradoria Geral do Estado, 44 anos, Raquel é formada em direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com pós-graduação em direito econômico e de empresas. Se elegeu deputada estadual por duas vezes e foi secretária da Infância e Juventude do Estado. Foi eleita prefeita de Caruaru (PE) em 2016 e reeleita em 2020. A vice na chapa será a deputada Priscila Krause (Cidadania), 44 anos. Ubiracy Olímpio (PCO): Ubiracy Olímpio da Silva, 49 anos, natural de Recife, é poeta e escritor. Trabalha como representante comercial. Já disputou o cargo de prefeito de Jaboatão dos Guararapes, cidade onde mora. (Com informações da Agência Brasil)

Governo de Pernambuco: Qual o balanço das pesquisas após a confirmação das candidaturas? Read More »

dia dos pais presente

Famílias seguem endividadas, mas intenção de compra de presente para o Dia dos Pais está alta

A Pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), visando traçar um perfil do endividamento, acompanhando o nível de comprometimento dos consumidores com dívidas e sua percepção em relação à sua capacidade de pagamento. Segundo recorte local feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), com oscilação de apenas 0,1 pontos percentuais, a proporção de famílias que se declaram endividadas manteve-se estável na passagem de junho para julho, ficando em 78,7%. Na comparação com julho de 2021, houve redução de 1,9 pontos percentuais. O percentual de famílias que se encontram com dívidas em atraso, por sua vez, registrou recuo de 1,3 pontos percentuais, ficando em 27,1% em julho e configurando o quarto mês consecutivo de queda. Seguindo a mesma tendência, o percentual de famílias sem condições de pagar as contas atrasadas também caiu pelo quarto mês em julho, situando-se agora em 13,7%. Pernambuco: Percentual de famílias, segundo as situações de endividamento (valores em % do total de famílias) – julho/2021 a julho/2022 Fonte: CNC. Configurando o quadro de endividamento em julho, observa-se queda no percentual de famílias que se declaram “muito endividadas” (de 17,9% para 16,9%) e no percentual de famílias que se declaram “pouco endividadas” (de 26,9% para 25,9%), compensados pelo aumento na proporção das que se dizem “mais ou menos endividadas” (de 33,8% para 35,9%). Já o percentual que declara não possuir dívidas comprometendo o orçamento mensal ficou estável, oscilando apenas 0,1 ponto percentual. Pernambuco: Proporção de famílias segundo a dimensão do endividamento (% em relação ao total de famílias) - junho/2021, junho/2022 e julho/2022 Fonte: CNC. Entre as famílias endividadas, o tempo médio de comprometimento com as dívidas caiu levemente de 7,8 meses em junho para 7,5 meses em julho. Por sua vez, a parcela média da renda comprometida com as dívidas estabilizou em 30% no último mês. Entre as famílias com pagamentos em atrasados, o tempo médio de dias em atraso também registrou ligeiro recuo, de 57,9 dias para 56,6 dias. Quanto aos tipos de dívida que comprometem o orçamento, a pesquisa registrou uma quebra na tendência observada ao longo do primeiro semestre, quando o percentual de citações sobre o cartão de crédito recuou de 94,9% em janeiro para 91,4% em junho. Em julho, verifica-se um aumento no percentual de famílias que citam o cartão de crédito 94%. Nesse sentido, a PEIC de julho corrobora os resultados da pesquisa de Intenção de Consumo, realizada pela CNC, na qual as famílias apontaram a propensão ao uso do crédito (‘compra a prazo’), visando sustentar a capacidade de consumo no segundo semestre. Pernambuco: Proporção de famílias envidadas segundo o tipo de dívidas (% em relação ao total de famílias endividadas) – junho/2022 e julho/2022 Fonte: CNC.

Famílias seguem endividadas, mas intenção de compra de presente para o Dia dos Pais está alta Read More »

sandro corecon 1

Entrevista com Sandro Prado: "Caso venha a ocorrer, o Brasil será atingido em cheio pela recessão mundial"

Analistas do mundo todo falam sobre a chegada de uma recessão global em um horizonte muito próximo. Na edição da Algomais desta semana tratamos dos impactos no Brasil e em Pernambuco e hoje publicamos na Gente & Negócios na íntegra a entrevista com o economista do Conselho Regional de Pernambuco e professor da Universidade de Pernambuco (UPE) Sandro Prado sobre esse cenário que assombra a economia internacional. O que caracteriza uma recessão global e por que tanta gente está com a perspectiva que a enfrentaremos em breve? A recessão global é quando há uma forte redução nas atividades econômicas nos principais mercados mundiais como na Zona do Euro, nos Estados Unidos e na China. Este fenômeno se alastra rapidamente por todos os países devido à grande interdependência gerada pela globalização econômica, o que é a marca do capitalismo contemporâneo.  Em termos técnicos e de forma sintética a recessão é quando há uma diminuição no Produto Interno Bruto (PIB), por dois trimestres consecutivos. Podemos perceber este movimento recessivo na economia real através de alguns índices econômicos como a queda no PIB, o aumento nos níveis de desemprego, a redução da renda das famílias e dos investimentos. O mundo enfrenta um cenário de crise econômica que pode ser exemplificado com a decisão do FED de aumentar a taxa de juros nos EUA o que norteia o Banco Central Europeu (BCE) a também elevar a taxa de juros na Zona do Euro. Os aumentos devem durar por quase todo o ano de 2022 e este aperto monetário mais longo deve disseminar a crise por todo o globo já que os EUA ainda se sustenta como a grande potência econômica mundial. O aumento da Taxa de Juros reduz o consumo que por sua vez tem reflexo direto na diminuição da produção e nos investimentos ocasionando a queda no PIB e a recessão.  Esse cenário é inevitável? Alguma ação poderia ser tomada pelas maiores economias globais e órgãos reguladores para evitá-la? O cenário é de muita, muita incerteza. A pandemia de Covid-19 e o conflito bélico entre a Rússia e Ucrânia vieram acelerar ainda mais o temor de uma recessão global. Os assuntos que tem dominado o debate econômico mundial são recessão, taxa de juros, desabastecimento e inflação. As medidas de política monetária clássica não são suficientes para evitar a crise do capitalismo de mercado. A intervenção do estado na economia é fundamental neste momento de incertezas e insegurança. Somente desta forma conseguiremos evitar uma grande crise que traria consequências desastrosas para economias como a do Brasil.  Por enquanto é a China a grande âncora que ainda tem conseguido segurar um pouco a chegada da crise global. A crise é evitável, mas para isto, será necessário a orquestração de políticas macroeconômicas globais. Como o Brasil e Pernambuco devem ser afetados por esse fenômeno global? A economia brasileira já anda bastante combalida com uma acentuada perda do poder de compra da população, altas taxas de desemprego, de taxa de juros, de endividamento das famílias e de inflação.  A desindustrialização é extremamente preocupante e as respostas do Ministério da Economia a estes graves problemas não tem sido a contento.  Caso venha a ocorrer, o Brasil será atingido em cheio pela recessão mundial. O modelo equivocado de transformar o Brasil em um mero fornecedor de produtos primários para o mundo remonta políticas de um século atrás e os erros sucessivos na insistência desta estratégia tem trazido grande prejuízo para a economia e para a imagem do Brasil no exterior.  O modelo é altamente degradador do meio ambiente e destruidor dos povos originários pois é baseado na destruição de florestas para aumentar a fronteira agrícola e criatória e a exploração de minérios. Tornar o Brasil novamente dependente da exportação de comodities agrícolas e minerais e um mero importador de produtos industriais é um erro e, nos próximos anos, pagaremos um preço muito caro por esta escolha.  Essas recessões afetam mais alguns setores do que outros? Olhando para a economia pernambucana, quais seriam os mais prejudicados? Apesar de Pernambuco ter o 10º maior PIB entre os estados brasileiros os indicadores econômicos e sociais apresentam índices extremamente preocupantes e decepcionantes. A queda na renda e no poder de compra das famílias vem prejudicando sensivelmente a economia, o desemprego é bem acima da média nacional bem como os índices de pobreza e miséria. Pernambuco se tornou dependente e refém das políticas de transferência de renda do governo estadual e federal. Desta forma a indústria e o comércio varejista de bens e serviços devem ser duramente atingidos com o aprofundamento da crise, de forma similar como aconteceu durante a pandemia. Se a recessão mundial ocorrer, a contração das exportações de bens industriais e de comodities deve acentuar a queda do setor industrial pernambucano e desorganizar a cadeia produtiva agrícola.  A restrição do consumo das famílias afetará milhares de pequenos negócios em todo o estado tendo como consequência principal o empobrecimento cada vez mais acentuado da população. Diante desse risco global, que temas da agenda econômica deveriam estar sendo discutidos neste ano nas eleições nacionais e em Pernambuco? Não tenho dúvida que a agenda econômica de qualquer sociedade deve estar alinhada com as necessidades das pessoas. Erradicar a fome, a miséria e a pobreza deve ser o foco central de qualquer partido que lance candidato(a) a presidência da República e ao governo do estado de Pernambuco. Em tempos de crise, a agenda deve ser pautada na condução de políticas econômicas robustas onde o estado brasileiro intervenha nas atividades econômicas com políticas anticíclicas e com investimento estatal em setores estratégicos para a retomada do desenvolvimento. A criação de empregos e a garantia da renda mínima, o aumento real do salário mínimo, da renda das famílias e a redistribuição da renda deve ser enfrentados de frente pelo novo governo. Não há como desenvolver sem distribuir, a grande concentração de renda no Brasil tem que ser combatida de imediato, só nos resta saber se elegeremos deputados e senadores, em número suficiente, que tenham competência e vontade de realmente

Entrevista com Sandro Prado: "Caso venha a ocorrer, o Brasil será atingido em cheio pela recessão mundial" Read More »