Arquivos Rafael Dantas - Página 104 De 197 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Rafael Dantas

“O consumidor quer se relacionar com empresas que têm a diversidade como valor”

Na edição desta semana da Revista Algomais, em que tratamos sobre como a diversidade é um tema estratégico para várias empresas, ouvimos a consultora Luciana Almeida. Hoje publicamos na coluna Gente & Negócios a entrevista na íntegra. Ela relaciona a diversidade a melhor imagem das corporações e maior capacidade de inovação, além de qualificar a atração de talentos e reduzir a rotatividade das equipes. O que tem motivado empresas de vários segmentos a se preocuparem com a diversidade das suas equipes? Por que é importante para as empresas formarem equipes com diversidade de gênero e raça, por exemplo? Primeiro é importante reforçar o conceito de diversidade e inclusão nas empresas. Isso significa considerar que suas equipes profissionais possuem diferentes características, seja de gênero, raça, religião, etnia, região, geração, cultura etc. De uma forma geral esse passou a ser um tema mais discutido na atualidade, em função do crescimento de discussões sobre políticas públicas e sociais, além da pressão da sociedade pelo reconhecimento e tratamento de preconceitos estruturais (como no caso de raça, por exemplo). A discussão é muito mais presente sobre gênero e suas diferenças, inclusive no mundo corporativo. Enfim, são muitos os exemplos que a sociedade traz a luz com mais força e que passa a fazer parte do cotidiano. Além disso, é cada vez mais frequente a convivência com profissionais de culturas diferentes, inclusive de outros países – sejam como fornecedores ou como colaboradores mesmo. No cenário de pandemia estamos vivendo isso de forma acelerada com realidades virtuais e globais que permitem que sejamos contratados e que contratemos pessoas de qualquer lugar do mundo! As empresas, por sua vez, não poderiam se abster desses movimentos. Grande parte dos stakeholders passaram a cobrar um posicionamento institucional em relação a muitos desses temas. O publico interno quer fazer parte de uma empresa inclusive e que sabe tratar a diversidade, o publico alvo, o consumidor, também quer optar por se relacionar com empresas que tem a diversidade como valor e que possuem práticas inclusivas. E a cadeia só aumenta. Qual o impacto da montagem de equipes mais diversas com a reputação das marcas e até com a sua capacidade de inovação? Hoje em dia, levantar a bandeira da diversidade e inclusão passa a ser fundamental para a manutenção de uma boa imagem, reputação e reforço da marca. Reforça os vínculos entre empresa e colaboradores, promove maior engajamento e reduz a rotatividade. Isso facilita na captação de talentos, já que cada vez mais as pessoas querem estar perto e fazer parte de ambientes com essas características. A diversidade também permite mais facilmente a inovação, ou seja, que ideias diferentes surjam a partir de discussão estruturadas a luz de diferentes perspectivas e pontos de vista. Tem um ganho importante em relação ao clima organizacional, pois as pessoas se sentem valorizadas e mais felizes. E, além de tudo, conseguem atingir melhores resultados. O que é preciso fazer para que a diversidade não seja apenas um discurso nas empresas? Como começar? Primeiro de tudo: essa questão precisa ser de fato um valor organizacional. Não adianta só discurso. É preciso ter políticas inclusivas e próprias para facilitar e promover a convivência com as diferenças. Quando a diversidade é tratada como valor, a empresa busca alternativas de praticá-la efetivamente no dia a dia. Algumas alternativas são criando comitês com determinados fins e com participação diversa, promovendo discussão sobre temáticas correlacionadas em fóruns, por exemplo, colocando as questões no mesmo patamar que outras tão importantes quanto, fazendo pesquisas que levantem interesses e busquem comunicação com diferentes públicos, por exemplo. Do ponto de vista prático, é importante ter ambientes também inclusivos, ou seja, adaptados para comportar necessidades específicas. É importante saber conviver com diferentes culturas, buscar conhecimento sobre cada uma delas e conhecer os colegas de outras origens. É importante olhar para dentro e analisar a composição de suas equipes, a ocupação de seus cargos de liderança, as oportunidades de crescimento e de remuneração e buscar, sempre, a equidade de tratamentos. Além das questões de gênero e raça, que outros tipos de diversidade são valorizados nas empresas?  Não sei se “valorização” é a forma mais adequada de tratar. Mas em função da exigência legal de compor as equipes com pessoas de necessidades específicas, isso tem sido mais comum nas empresas, apesar de apenas ter as pessoas como parte das equipes não faz da empresa uma organização que cuida da diversidade. Também tem sido frequente a diversidade em função da região e cultura. Mais pessoas estão convivendo com profissionais de diferentes lugares e as empresas tem se preocupado em ter políticas que acolham as demandas de mudança, expatriação etc. O que mudou e o que permanece no cenário das empresas pernambucanas em relação a esta pesquisa realizada pela Agilis RH e hoje? Eu acho difícil responder isso…. vejo muitas empresas de âmbito nacional ou global investindo, como as grandes farmacêuticas, varejistas como Magazine Luiza, geralmente muito influenciadas por suas lideranças, como é o caso de Luiza Trajano. A liderança é fundamental para que a diversidade exista para além do discurso e até mesmo de práticas frágeis e pouco efetivas. Por este motivo é que ainda não vejo na cena local muita evolução, infelizmente. Mas, não tenho como dizer isso sem pesquisa. As empresas estão colocando isso em pauta seja por motivo genuíno ou não, mas está posto pra todo mundo. Porém, ainda tem muito espaço para avançar. Muito da nossa história e cultura que precisamos descontruir para avançar. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Com vacinação lenta, projeção econômica tem queda

Com o descontrole da pandemia no País e o ritmo ainda lento de vacinação, a projeção do crescimento do PIB em 2021 caiu levemente, de 3,18% para 3,17%, de acordo com o Banco Central. O indicador parece sutil, mas se trata da quinta semana seguida em que o mercado reduz sua perspectiva de retomada do País, após a forte queda em 2020. Algumas consultorias já falam em um crescimento do PIB 2021 apenas de 2,3% em 2021 e de alguns trimestres em recessão, devido ao agravamento da pandemia. É importante lembrar que os percentuais de crescimento vem após uma base muito baixa de 2020, quando a taxa do PIB foi negativa em 4,1%, em relação ao ano de 2019. Para 2022 as expectativas do Banco Central são ainda menores que as de 2021. Os analistas estimaram um PIB de 2,33%. Nos anos seguintes, 2023 e 2024, a projeção é de 2,5%. Vacinação acelerada soluciona problemas na saúde e economia Diante do agravamento da pandemia no Brasil, com a falta de leitos de UTI em vários estados e a vacinação andando a passos curtos, a saúde passa por um momento crítico. Por conta disso, diversas medidas restritivas estão sendo adotadas por estados e munícipios para conter a transmissão descontrolada do novo coronavírus. Mas tais medidas, enquanto ajudam a salvar vidas, desafogando a demanda por leitos nos hospitais, trazem um impacto à economia porque as pessoas ficam em casa e consomem menos. Frente a esse dilema entre saúde e economia enfrentado pelos governos, Paulo Alencar, economista e professor do Centro Universitário UniFBV, entende a vacinação acelerada da população contra a covid-19 como solução para os dois problemas. “Se você vacina mais rápido, as pessoas vão se sentir mais confortáveis para voltar a trabalhar; vão se sentir mais seguras para ir para o shopping, e aí vão começar a consumir”, explica o economista. No entanto, projeções apontam que se a vacinação continuar nesse ritmo, a maior parte dos brasileiros só estará imune por volta de dois anos. O professor de economia também chama a atenção para as consequências dessa lentidão, já que com pouca segurança quanto à própria saúde as pessoas consomem menos. Com o baixo consumo as indústrias e setor de serviços também produzem e vendem menos, reduzindo o quadro de funcionários. A solução para essa questão acaba sendo a união de esforços para acelerar a imunização dos brasileiros: “vacinando, as pessoas vão se sentir mais seguras, vão voltar a abrir os estabelecimentos, vão voltar a consumir, e o governo também vai se sentir mais seguro porque o número de pessoas em leitos de UTI pelo coronavírus também vai diminuir”, projeta o economista. O auxílio emergencial em 2020 também contribuiu para dar ânimo à economia e aumentar a demanda por serviços e produtos. Neste ano, o auxílio, que já foi de 600 reais, será de 250 reais. O economista Paulo Alencar atribui a queda no valor às baixas reservas financeiras do governo brasileiro, e reforça que a população deve continuar com os cuidados e ficar em casa para evitar o prolongamento da pandemia. “Se a gente precisar de um terceiro auxílio, vai ser muito menos. A solução está na vacina, sem dúvidas”, explica.  

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Posso empreender durante a crise? Confira a entrevista com Tiago Siqueira

Momentos de crise são ocasiões interessantes para empreender? Essa pergunta não tem uma resposta fácil. Ao mesmo tempo que em um período como o atual muitas oportunidades se abrem diante de novas demandas dos consumidores, diversos riscos também se acentuam com o elevado índice de desemprego, a redução do poder de consumo das pessoas e com a instabilidade do cenário socioeconômico. Para tratar sobre empreendedorismo durante a crise, conversamos com o consultor e sócio da TGI Tiago Siqueira. Ele trata também sobre o que o empreendedor deve fazer para organizar os negócios que nasceram diante da pressa de gerar renda. Muitas pessoas empreendem por necessidades em momentos de crise, como a atual. O que um empreendedor que iniciou os negócios às pressas deve fazer para amadurecer sua pequena empresa e garantir uma maior longevidade?  Num momento de crise, como essa de proporções abissais que estamos vivendo atualmente, alguma pessoa que tenha decidido empreender “às pressas”, possivelmente, deve ter sido afetada por essa crise, como por exemplo, ter ficado desempregada. E, por razões óbvias de sobrevivência, acabou levando-a a abrir algum negócio no mercado. Da mesma forma, por conta do momento atual de crise, empresas já existentes no mercado também podem ter sentido a necessidade de se reposicionarem urgentemente (ou seja, “às pressas”), para poder se manter no mercado, forçando o empresário (que é um empreendedor) a reavaliar o seu produto ou serviço e, com isso, precisar reposicionar o seu negócio (empreendendo novas ideias) para também garantir a sua sobrevivência no mercado. Em qualquer uma dessas duas experiências (que tenho certeza de que foram bastante recorrentes ao longo de todo esse período de pandemia), é preciso amadurecer o negócio (ou uma nova ideia) para potencializar a sua longevidade. E para isso, o fator emoção, muito movido pela situação em que o empreendedor (ou a empresa) se encontrava no momento da decisão de iniciar um negócio (ou reposicioná-lo), deve ser diminuído para que o empreendimento não seja puxado por uma reação à crise, mas sim por uma oportunidade de negócio identificada diante dela. Uma vez investido na viabilização desse negócio, há questões fundamentais para serem consideradas: a primeira é ter clareza do que se quer para poder iniciar o negócio (onde vai atuar, que clientes vai buscar e de que forma vai atrai-lo, quais serão os seus diferenciais competitivos, com que qualidade vai entregar o seu produto ou serviço etc.). Além disso, faz-se fundamental construir a estratégia empresarial (para dar visibilidade sobre o futuro a conquistar) e formular um planejamento financeiro adequado para a realidade da empresa, sobretudo considerando esse momento de crise, em que a economia está bastante afetada. Muitas pessoas tiraram alguns planos antigos de empreender do papel nesse período de crise. Quais as vantagens e desvantagens de iniciar um negócio em um período como o atual? E muitas pessoas também engavetaram novamente planos e ideias que estavam programando empreender, mas que por conta da crise foram forçadas a guardar novamente para investir mais para frente. Entender a situação que todos estão vivendo é fundamental. É essencial também compreender que fazemos parte de um sistema e que há a interdependência na cadeia produtiva e de fornecimento. Então, por exemplo, se desconsideramos o nosso fornecedor ou se apertamos o nosso cliente, possivelmente não teremos sucesso no nosso empreendimento. É preciso que todos se deem as mãos em momentos como esse para poder sair bem dessa crise. Vantagens e desvantagens vão depender de cada realidade. Penso que esses atributos não serão comuns a todos os segmentos de negócio. Há singularidades em cada negócio que precisam ser consideradas. Mas, no geral, sobressairá aquele empreendedor que conseguir entregar o seu produto ou serviço com competência para o seu cliente a preços competitivos, considerando o momento de dificuldade atual. E entrará em desvantagem aquele que, exatamente por conta da pandemia, for afetado de alguma forma impactando na relação com o seu cliente (exemplos: falta de insumos na cadeia de fornecimento ocasionando em atrasos na entrega, preço não conseguindo ser compatível com a realidade atual, entre outros). Algumas empresas ou empreendedores criaram negócios a partir de oportunidades que nasceram nas necessidades do período atual. Algumas empresas criaram suportes para dispênseres de álcool 70, como tótens, e muitas costureiras desempregadas passaram a fazer máscaras, por exemplo. Que dica você daria para que os empreendedores enxerguem oportunidades como essas, que nascem das necessidades da população? Ficar atento à dinâmica do mercado. Observar o que as pessoas estão precisando ou mesmo provocar uma nova necessidade de consumo nas pessoas. Pensar fora da caixa. Ser provocado a ver coisas e experiências diferentes para criar ideias inovadoras. Conversar com pessoas. Pesquisar. Estudar. Grandes oportunidades aparecem muitas vezes a partir de ideias ou de conversas aparentemente simples. Então, assim como essas experiências bem sucedidas na crise que foi citada na pergunta, uma infinidade de outras podem aparecer no dia a dia. Por exemplo, eu assisti uma reportagem que apresentava a criação de um empreendimento inovador, cuja ideia apareceu a partir da observação do que estava acontecendo no mercado local. Foi o seguinte: por conta da crise e do alto índice de desemprego, em determinado conjunto habitacional no Recife, vários moradores começaram a vender produtos e serviços que sabiam fazer para a própria comunidade (bolo, salgadinho, quentinhas; serviços de encanamento, elétrica, reforma, faxina etc. Cada morador fazendo alguma coisa diferente). Aí veio outro morador, observando essa nova forma de relacionamento comercial na vizinhança, e teve a brilhante ideia de construir um aplicativo para que todas essas pessoas anunciassem seus produtos ou serviços por ele. Isso fez com que várias dessas pessoas ganhassem mais visibilidade e espaço e, com isso, passaram a profissionalizar os seus pequenos negócios. O fechamento de várias empresas na atual crise deixa um “vácuo” de oportunidades para empreendedores interessados em investir? Sim. Várias empresas fecharam muito por conta da dificuldade financeira para continuar sobrevivendo ou mesmo pelas dificuldades de gestão que, por conta da crise, algumas questões ganharam mais força e acabaram inviabilizando essas empresas. Mas isso não significa necessariamente

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Pesquisa revela que maioria dos pernambucanos vai presentear na Páscoa

Mesmo provocando muitas mudanças nos comportamentos dos consumidores, a pandemia não quebrou a tradição dos pernambucanos de presentear nesta Páscoa. O hábito será preservado entre 61% dos entrevistados da pesquisa feita entre clientes da TIM, por meio da plataforma TIM Ads. Os ovos de chocolate continuam como a opção mais popular – é a escolha de 57%, enquanto 6% optam por outros itens variados do doce, como bombons. Uma parcela pequena, de apenas 4% dos participantes do levantamento, gostaria de comprar algo, mas não o fará. Outros 21% disseram não ter o costume de gastar na Páscoa e 13% vão presentear somente crianças. Entre aqueles que vão às compras, somente 4% pretendem superar a barreira dos R$ 300. Para 33% o limite de gasto é de R$ 50, e outros 29% querem investir entre R$ 51 e R$ 100 reais. A pesquisa foi realizada entre 08 e 14 de março com clientes da operadora, que recebem bônus de dados e recargas ao responder as enquetes. . Gustavo Melo é reconduzido à presidência da ABRACEN O presidente do Ceasa-PE, Gustavo Melo, foi reconduzido, por unanimidade, à presidência da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (ABRACEN) para comandar por mais dois anos a entidade nacional. Ao todo, 23 centrais fazem parte da associação a qual representa os principais entrepostos do Brasil. O presidente do Ceasa-PR, Eder Eduardo Bublitz, assumirá a vice presidência. . Aumento do IGPM preocupa o mercado O índice Geral de Preços – Mercado (IGPM) teve alta de 1,95% em março. O resultado demonstra elevação de 7,21% no ano e 29,83% nos últimos 12 meses. De acordo com o advogado André Portela, especialista em direito imobiliário, o número sofre pressão do dólar e do aumento dos combustíveis, refletindo na correção de valores de contratos de aluguel de imóveis. . Horário de funcionamento do Home Center Ferreira Costa na Semana Santa e do novo Decreto O Home Center estará funcionando de Segunda à Sexta das 10h às 20h, Sábado e Domingo das 09h às 17h, nas lojas da Imbiribeira e Tamarineira. Já em Garanhuns, o funcionamento acontecerá da Segunda à Sexta das 10h às 18h e no Sábado das 08h às 14h. Na Quinta (01/04) véspera da Semana Santa, a loja funcionará das 08h às 17h. Sendo no dia 02 de Abril (Sexta-Feira Santa) e 04 de Abril (Domingo de Páscoa), as lojas tanto da Imbiribeira, quanto da Tamarineira e Garanhuns estarão fechadas. . Vivo incorpora mais um smartphone 5G no portfólio A Vivo iniciou as vendas em suas lojas físicas e e-commerce dos lançamentos da Motorola, o moto g10, moto g30 e moto g100, este último já vem pronto para a tecnologia de quinta geração e com oferta exclusiva na operadora, que garante desconto de até R$ 1.400 ao fazer o Vivo Renova e ainda até 10% de cashback ao adquirir os aparelhos pagando com o cartão Vivo Itaucard. . BRK Ambiental oferece vagas para Programa Jovem Aprendiz 2021 A seleção para Programa Jovem Aprendiz 2021 da BRK Ambiental está aberta. Além da experiência prática na BRK Ambiental, os jovens selecionados farão curso teórico no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). As inscrições estarão abertas até 04 de abril, pelo site: www.brkambiental.com.br/trabalhe-conosco na aba Recrutamento externo. O programa é direcionado para jovens entre 18 e 23 anos, que concluiram ou ainda estão cursando o ensino médio.

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PremiaPão consolida negócio em meio à crise e conquista 113 novos franqueados

Diante de todas as incertezas do mercado, uma delas não atormenta o brasileiro. O consumo do pão, principalmente o francês, é quase obrigatório. Na mais populosa cidade do Brasil, por exemplo, o consumo durante a pandemia pulou de 18 para 20 milhões de unidades ao dia, segundo dados do Sindicato dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo, o Sampapão. Aproveitar essa paixão e atrelá-la a um modelo de negócio fez com que a PremiaPão, franquia que comercializa espaços publicitários em saquinhos de pães, conseguisse manter confortável o crescimento em 2020, mesmo diante do cenário desfavorável que se descortinou ao longo do ano, e vendesse 113 franquias no período, arrecadando um montante de R$ 3 milhões. O negócio começou como um movimento de Raphael Mattos, atual CEO, sair da multinacional em que atuava para tornar-se dono do seu próprio negócio em 2015. Impulsionado pela gestação da esposa, que o fez ter mais vontade de vencer, e com R$ 10 mil no bolso, convidou dois amigos, formatou o negócio e adaptando o quarto do futuro bebê no backoffice, fez da ideia um negócio que em poucos meses já estava apta a se transformar numa rede de franquias de baixo investimento e rapidamente rentável. A proposta era disponibilizar espaços para anúncios em sacos de pão e oferecê-los às padarias gratuitamente. Natural de Recife, logo a PremiaPão provou que era mesmo um negócio lucrativo e conquistou todo o Brasil. O crescimento foi rápido e expressivo: em quatro meses de operação, a rede já operava com quatro franquias e, um ano depois, 100. Hoje, são 113. A rentabilidade elevada tem a ver com dois fatores: em cada saquinho é possível negociar até 34 anúncios, que são comercializados a partir de R$ 500,00 para uma tiragem de 30 mil unidades. E mais: para se tornar atrativo ao consumidor final, os executivos tiveram uma ideia: atrelar a publicidade à prêmios. Cada embalagem acompanha um código, que pode ser cadastrado no site da rede para concorrer a diversos produtos, que vão desde um iPhone e notebook, até um carro zero km sorteado em 2019, por exemplo. Se é um negócio bastante vantajoso para duas das pontas – o consumidor, que concorre a prêmios, e o lojista, que recebe gratuitamente a tiragem, -, também o é para o franqueado. Formatado para atuação home office, toda a operação não depende de uma estrutura física, o que barateia o valor do investimento inicial, que começa a partir de R$ 10 mil dependendo da localidade de atuação. Além do suporte com a diagramação e edição dos anúncios, o franqueado ainda conta com um processo de incubadora, onde ele será acompanhado por 60 dias e receberá todos os treinamentos para melhor gestão e marketing de seu negócio – entre dinâmicas de vendas e treinamento online-, além de contar com o todo apoio da franqueadora após esse período.

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Unimed Recife no ranking dos melhores hospitais do mundo

A revista norte-americana Newsweek, em parceria com a empresa global de pesquisa Statista Inc, publicou o mais recente ranking dos melhores hospitais do mundo. O Hospital Unimed III aparece como o melhor de Pernambuco, o segundo melhor do Nordeste e o 34º do Brasil. O ranking da Newsweek é um dos mais respeitados no mundo e avalia vários pontos, entre os quais equipes médica e de enfermagem e o uso de tecnologia de ponta. A lista aponta hospitais de 25 países, como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Brasil e Canadá. O Hospital Unimed Recife III é ainda o primeiro hospital da América Latina 100% digital com certificação internacional da HIMSS Analytics. Este ano, a Unimed Recife completa 50 anos de atuação no estado.

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Martorelli Advogados se destaca em pesquisa da Latin American Lawyer

Com o objetivo de entender e visualizar a presença das mulheres no âmbito jurídico, a The Latin American Lawyer fez um estudo a partir de informações coletadas com escritórios brasileiros de advocacia com atuação nacional e internacional. Martorelli Advogados se destacou na pesquisa, ficando em segundo lugar, na categoria de maior porte, em relação à quantidade de mulheres sócias, com a porcentagem de 59%. A Revista destacou o Comitê de Diversidade, Inclusão e Compromisso Social, de Martorelli, coordenado por Ana Vasconcelos Negrelli, que aborda não apenas a questão da política de gênero, mas também políticas sociais, de raça, idade e de pessoas com deficiência. A área de Direito ainda é vista como um campo masculino, mas as mulheres estão conquistando espaço. É o que comprova os dados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que demonstram que as mulheres representam 50% do total de profissionais do país. No começo de março, no quadro de advogados registrados constava 606.220 advogadas e 607.714 advogados. Apesar disso, as mulheres ainda estão em desvantagem na comparação com os cargos e departamentos.

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Especialista faz faz live sobre inflação x investimentos

A taxa Selic subiu para 2,75% e a inflação, em 12 meses, foi de 5,20%, a maior variação desde janeiro de 2017. Mas o que isso significa para quem investe? João Scognamiglio, planejador de investimentos e sócio da empresa Múltiplos, realizará live hoje (quinta, dia 25, às 17h) sobre o tema. A transmissão será através do instagram da empresa @multiplosinvestimentos.

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Valexfruit cresceu 25% na pandemia e enviou primeiras exportações

O dólar alto e maior preocupação dos consumidores brasileiros e de todo mundo com a saúde impulsionaram o consumo de frutas e, consecutivamente, o mercado para os produtores do Vale do São Francisco. A região, que é a principal exportadora do País de mangas e uvas, viveu um 2020 aquecido e tem boas perspectivas para 2021, como é o caso da cooperativa Valexfruit. Na reportagem publicada neste mês sobre as oportunidades na cidade de Petrolina, conversamos com o presidente da Valexfruit, Givaldo Macedo Soares. Sendo fundada apenas em 2018, a cooperativa reúne 13 fazendas, emprega cerca de 600 funcioários e produz aproximadamente 200 mil kg de uvas finas de mesa por mês. “Nossa cooperativa começou com as conversas de três pessoas, que já sabiam as vantagens do cooperativismo. Tínhamos o desejo de participar, ms a união demorou mais de um ano para ser concretizada e reuniu 21 cooperados, que juntos produzem em 190 hectares.” No ano passado, em plena pandemia, a cooperativa realizou a sua primeira exportação, levando as uvas do Vale do São Francisco para o porto de Roterdã, na Holanda. De lá os produtos foram distribuídos para os países da União Europeia. Com o aumento do consumo e o cenário positivo para exportações, a receita da Valexfruit subiu de 16 milhões em 2019 para 20 milhões em 2020. “O crescimento de consumo foi uma surpresa, pois acreditávamos que com a pandemia e o fechamento dos restaurantes haveria uma redução. Mas aumentamos a nossa produção devido à busca das pessoas por mais saúde e consequentemente mais frutas in natura. Isso aconteceu tanto no mercado interno, quanto no externo. Como alguns países fecharam os postos de trabalho, houve uma retração da produção e aumento de importações”, explica Givaldo Soares.

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“A balança comercial de Petrolina fechou com superávit de 2020 maior que em 2019”

Pesquisas recentes sobre a qualidade de vida da cidade de Petrolina, destaque do Nordeste, e do potencial de atração de investimentos, sendo apontado como segundo melhor destino nacional para a agropecuária, motivaram a Revista Algomais a publicar uma matéria de capa sobre o município do Vale do São Francisco. Uma das entrevistadas foi a economista Liliane Caraciolo, que é professora da Univasf. Publicamos hoje a entrevista na íntegra. Confira abaixo.   Há um conhecimento amplo sobre o potencial do agronegócio no município. Qual o peso do agronegócio na economia de Petrolina atualmente?  O Produto Interno Bruto (PIB) ou Valor adicionado Bruto a preço de mercado, conforme a metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é composto por três setores, Agropecuária, Indústria e Serviços – Exclusive administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social. A participação de cada um dos setores na formação econômica de Petrolina é distribuída respectivamente na proporção de 19,59%, 16,47% e 63,94%. (IBGECidades@, 2018) A partir do ponto de vista anterior, a maior participação na formação da riqueza do município é do setor de serviço. Vale ressaltar que serviço tem por dinamismo o resultado dos setores agropecuário e indústria. Logo, o setor com maior dinamismo na formação de riqueza do município de Petrolina é o setor agropecuário. E o Agronegócio? Agronegócio é um conceito moderno que entre outras variáveis acrescenta o dinamismo dos serviços que são gerados pelos produtos agropecuários “Agrosserviços”. Difere do conceito de agropecuária que não visualiza a cadeia de produção em sua totalidade. Em outras palavras, não agrega o que é produzido (para) e consumido (pelo) setor agropecuário, o “antes da porteira” e o “depois da porteira”. (CEPEA/USP, 2020) É no conceito de agronegócio que se estuda e analisa o impacto do dinamismo do setor agropecuário na formação de riqueza de uma região. Quais as demais atividades econômicas em destaque? Saúde, Educação e Tecnologia são os setores que mais se destacam na região tendo em vista a extensão do ciclo de desenvolvimento econômico instituído por uma política governamental de longo prazo. Na sua avaliação, quais os principais fatores tem posicionado Petrolina em destaque nesses estudos relacionados ao potencial econômico e à melhoria da qualidade de vida? Houve alguma mudança substancial nos últimos anos? O principal fator que posiciona destaca Petrolina é a participação do município no polo de fruticultura irrigada voltada à exportação. É o maior polo de fruticultura irrigada do Brasil. (IBGENoticias,2017). A qualidade de vida de um município pode ser analisada pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM), “uma medida resumida de progresso de longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: saúde, educação e renda”. O IDHM é baixo quando menor que 0,500, médio entre 0,500 e 0,799; alto entre 0,800 e 0,899 e muito alto a partir de 0,900. (PNUD, 2010) O IDHM de Petrolina é médio, 0,697. Desagregando por dimensões, o maior resultado fica com a saúde, 0,799; seguido da renda, 0,695 e da educação 0,611. É pouco maior que o IDH estadual; Pernambuco, IDH 0,673. (Banco de Dados de Estado – BDE,2010) Como a pandemia afetou o município e a sua economia?  Não há números confiáveis para essa resposta. É preciso tempo para que os órgãos de pesquisa e a academia levantem os dados. Tudo é novo. Há consenso em uma nova Economia. A alta do dólar contribuiu para aumento das exportações e redução dos impactos econômicos na cidade? A balança comercial brasileira fecha 2020 com superávit maior que 2019. O saldo comercial, diferença entre exportação e importação, ficou com valor positivo de US$ 50,9 bilhões (Gov.br Economia, 2021). A balança comercial de Petrolina também fecha com superávit 2020 maior que 2019. Em Valor FOB US$, exportou US$ 185.176.311 e importou US$ 20.567.113, saldo comercial de US$ 164.609.198. Em 2019, o saldo comercial foi de US$ 159.491.477 (US$ 181.690.408 – US$ 22.198.931) (MDIC/COMEX,2021) Para a teoria econômica, o aumento do dólar estimula as exportações e desestimula as importações. A realidade empírica confirma a teoria, mas a análise requer um olhar mais profundo porque rendimento é composto de duas variáveis, receita e custos de produção. Levando em conta a crise econômica, a injeção de capital externo é ponto positivo para Petrolina e a Economia Brasileira. Como a consolidação da universidade e demais instituições de pesquisa e formação de mão-de-obra contribuíram e contribuem ainda para a robustez da economia da cidade e da geração de novos negócios? Desenvolvimento econômico é resultado de política de longo prazo. Embrapa, CODEVASF, UNIVASF, enfim, as instituições atendem a um plano de desenvolvimento regional de um longo período. As demandas sociais surgem nesse processo e precisam ser atendidas para que o ciclo virtuoso do desenvolvimento econômico permaneça. Quais os desafios que a Sra. apontaria para o crescimento econômico e desenvolvimento municipal de Petrolina nos próximos anos? As variáveis conjunturais sempre desafiam a realidade a ser enfrentada. A pandemia é o maior desafio a ser enfrentado por todos. Uma nova realidade se impõe. A resposta está no desenvolvimento da ciência, nos órgãos de pesquisa e na academia.

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