Arquivos Rafael Dantas - Página 127 De 196 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Rafael Dantas

Queiroz Cavalcanti Advocacia lança guia prático de mediação para recuperação judicial

Em tempos de retomada da economia e organização das contas entre devedores e credores, o Queiroz Cavalcanti Advocacia preparou, com a Câmara de Mediação e Arbitragem Empresarial (Camarb), um guia de boas práticas para mediação de conflitos, surgidos em cenário de recuperação judicial. O material – com supervisão dos advogados Camila Oliveira e Lucas Cavalcanti – orienta sobre o que pode ser mediado, como mediar, diretrizes e posturas do mediador, além de despesas com a mediação empresarial, de maneira rápida barata e eficaz. Sem falar que a prática evita judicialização, o que tende a alongar o tempo de se resolver situações nos tribunais, e busca a preservação das boas relações entre as partes, com autonomia e segurança. A eficácia desta atividade tem sido cada vez mais utilizada nas relações negociais, trazendo garantias e resultados à recuperanda, fornecedores, credores, sócios e eventuais terceiros que tenham interesse no processo. Tudo para evitar que a empresa, em recuperação judicial, venha pedir falência e se recupere, consiga pagar suas dívidas, continue e mantenha seus empregos. Projeto tramitando Inclusive, um projeto de lei – de nº 1397/20 e que tramita no Senado – autoriza o devedor a apresentar novo plano de recuperação, com direito a mais 120 dias de suspensão das execuções judiciais da dívida e de garantias de bens essenciais ao funcionamento da devedora. Guia de boas práticas para mediação em Recuperação Judicial – CAMARB

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UNIFG lança o Giro do Conhecimento, evento digital com mais de 800 horas

Acontece a partir de hoje (3) até o dia 14 de agosto, uma maratona de aprendizado composta por mais de 500 lives educacionais de inúmeras áreas, permitindo a oportunidade – aos estudantes do ensino superior e ao público interessado em geral –, em qualquer região do país (ou do mundo), de participar de uma série de sessões abertas gratuitas, com duração de até 1h30 cada. O evento Giro de Conhecimento da UNIFG nasceu a partir do propósito de transformar vidas promovendo o saber e a empregabilidade. O programa inclui palestras exclusivas sobre temas contemporâneos, com profissionais reconhecidos da academia e do mercado, reunidos para democratizar e potencializar ainda mais a formação e o desenvolvimento por meio de conteúdos de qualidade. São 800 horas ao vivo do Giro de Conhecimento, praticamente um ano letivo em apenas duas semanas. Todos os participantes, matriculados ou não na UNIFG, receberão um certificado para incluir no seu portfólio profissional. O conteúdo está dividido em oito grupos temáticos: Artes, Design e Moda; Ciências da Saúde; Comunicação; Direito; Educação; Arquitetura, Engenharia e Tecnologia; Negócios; Turismo e Hospitalidade. Assim, os interessados optarão pelo tema de sua preferência. As lives acontecerão em três turnos (matutino, vespertino e noturno) e a programação completa está disponível direto no site do evento. Giro de Conhecimento Lives abertas e gratuitas de 3 a 14 de agosto Para mais informações, acesse: www.girodeconhecimento.com.br/unifg

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Golar assina contrato de fornecimento de GNL para gasoduto em Petrolina

A Golar Power assinou contrato de fornecimento de Gás Natural Liquefeito (GNL) com Copergás para a implantação da primeira Rede Estruturante de Gasoduto do Nordeste, em Petrolina (PE). O projeto terá o investimento da Golar de US$ 2 milhões. Em março deste ano, a empresa assinou um protocolo de intenções com o Governo de Pernambuco para a implantação de um Terminal de  GNL no Complexo Industrial Portuário de Suape, que deverá entrar em operação no primeiro trimestre de 2021. Em Petrolina, a Copergás vai implantar um gasoduto de 40 km para fazer a distribuição do gás a partir de uma grande unidade de regaseificação que será construída pela Golar. A estrutura terá capacidade de receber um volume de 40 mil m³/dia de GN transportados em iso-conteinêres que serão abastecidos pelo Terminal de GNL de Suape. GNL em Pernambuco Ontem (30), recebeu no Porto de Suape o primeiro lote de dez iso-contêineres da Golar, que foram importados para viabilizar o projeto, de um total de 70 que chegarão até o fim do ano. Para o CEO da Golar Power, Eduardo Antonello, a parceria com as companhias de gás para viabilizar as redes estruturantes é o caminho para promover a oferta do gás, criando demanda para o volume de gás disponível no Brasil. “Acreditamos que esta estratégia é a mais eficiente para aproveitarmos a abertura do mercado de gás, pois assim conseguimos disponibilizar o gás natural em cidades que estão afastadas da malha de gasodutos, e que, de outra forma, não teriam acesso a esta fonte. Vamos ajudar também numa transição para uma matriz energética de baixo carbono, substituindo o carvão, óleo diesel e GLP, nas indústrias, e o diesel, como combustível de veículos pesados.A implementação de caminhões movidos a GNL, por exemplo, poderia reduzir o preço do frete no país, permitindo um melhor rendimento aos caminhoneiros”, afirmou. Segundo levantamento da Golar, cerca de 170 municípios com mais de 100 mil habitantes não contam com gasodutos. No total, 95% das cidades brasileiras estão desprovidas de gás natural. Para o vice-presidente da Golar, Marcelo Rodrigues, este cenário atesta a relevância do projeto de distribuição do GNL em pequena escala (small scale) da Golar, ao viabilizar uma estrutura de distribuição do gás sem a necessidade de construir gasodutos muito extensos. “Petrolina está a 750 quilômetros de Recife. O gás dificilmente chegaria em Petrolina se não fosse pela estrutura de transporte do GNL e regaseificação que vamos implementar com a Copergás. O gás que chegará a Petrolina vai abastecer indústrias, comércio, postos de GNV e residências”, explicou.

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Petrobras anuncia redução de preço da gasolina nas refinarias

Da Agência Brasil A Petrobras anunciou que a gasolina terá uma redução de 4%, a partir de hoje (31), nas distribuidoras. De acordo com a companhia, “com a redução de 4% (ou R$ -0,07 por litro), o preço médio da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passou a ser de R$ 1,65 por litro”. No acumulado do ano, a redução do preço é de 13,8%. A companhia informou também que o preço do diesel (S10 e S500) não sofrerá alteração no preço nas distribuidoras. O diesel, no acumulado do ano, teve uma redução do preço de 21,5%. O último reajuste da Petrobras ocorreu no dia 17 de julho, quando a empresa aumentou em 6%, na média, o preço do litro do diesel e da gasolina em 4%. Os preços são referentes ao valor vendido para as distribuidoras a partir das refinarias. O valor final ao motorista depende do mercado, já que cada posto tem sua própria política de preços, sobre os quais incidem impostos, custos operacionais e de mão de obra. Reajustes Desde o início do ano, a gasolina já teve 23 reajustes, sendo que 10 foram aumentos e 13 deles, reduções nos preços para as distribuidoras. No caso do diesel, foram 17 reajustes, sem que seis deles aumentos de preço e 11 deles redução no preço nas distribuidoras.

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Assaí Atacadista faz parceria com PicPay para programa de cashback

O Assaí Atacadista, rede de atacado de autosserviço, firmou parceria com o PicPay para um programa de cashback, inédito no segmento. Pelo acordo, os clientes que optarem por pagar suas compras em uma das 169 lojas da rede via aplicativo do PicPay receberão de volta 10% do valor total da transação. A novidade amplia a parceria firmada entre as duas empresas no mês passado, quando os checkouts das unidades da bandeira foram habilitados para pagamento com QR Code. O valor do cashback será creditado automaticamente no app da carteira digital PicPay do usuário e poderá ser transferido para uma conta bancária ou usado como saldo na carteira para outras atividades (compras, recarga de celular, pagamento de boletos etc.). A parceria oferecerá 10% de cashback até R$ 15,00 por mês, por CPF. Não há prazo para a utilização do saldo. “A novidade possibilita aos clientes receberem de volta parte do dinheiro gasto em nossas lojas, o que pode fazer a diferença em uma próxima compra. Estamos sempre trabalhando para oferecer novos benefícios e o cashback é, hoje, um diferencial valorizado pelos nossos clientes por ser uma recompensa que significa aumento do poder de compra”, explica Daniela Sabbag, Diretora Financeira do Assaí. “O PicPay tem como objetivo ser um parceiro da empresa. Não somente como meio de pagamento, mas como uma tecnologia que o ajuda a atrair mais consumidores e a gerar fidelização”, afima Elvis Tinti, Diretor Comercial do PicPay.

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20 respiradores importados por Santander Brasil e Vivo serão doados para PE

Os respiradores importados pelo Santander Brasil e Vivo para doação à rede pública de saúde, acabam de chegar ao Brasil e serão doados para oito estados. Com apoio técnico e logístico do programa Todos pela Saúde, serão doados 50 equipamentos para São Paulo e Rio de Janeiro, 20 para Pernambuco, Roraima, Amapá e Ceará, 15 para o Espírito Santo e 5 para o Acre. A iniciativa reforça a rede de solidariedade entre empresas de diferentes setores, mas que têm em comum uma atuação sustentável na área de responsabilidade social. O destino dos respiradores foi definido em parceria com as secretarias de saúde dos estados, de modo que os aparelhos atendam as regiões mais afetadas pela Covid-19. A importação dos respiradores se junta à doação de mais R$16,3 milhões já doados pela Vivo desde o início da pandemia. Por meio da Fundação Telefônica Vivo, a empresa já investiu R$ 13 milhões na compra de outros insumos e equipamentos hospitalares e R$ 3,3 milhões para auxiliar na alimentação de famílias em vulnerabilidade social e crianças em extrema pobreza e que estão sem merenda escolar em virtude do isolamento social. Nos últimos meses, o Santander também implementou iniciativas como a doação de 5 milhões de testes rápidos e 15 milhões de máscaras, além de respiradores e equipamentos de saúde, em parceria com os bancos Bradesco e Itaú, e uma edição extraordinária de seu programa Amigo de Valor, que direcionou cerca de R$ 7 milhões em doações de funcionários e da própria instituição para cinco hospitais que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus.

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MRV aumentou em 60% credenciamento de corretores em PE

Durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), momento de crise na saúde e na economia, e com as taxas de desemprego subindo substancialmente, a MRV percebeu um crescimento recorde no número de credenciamento de corretores de imóveis autônomos. Em 60 dias, a empresa capacitou mais de 800 novos corretores de forma virtual. Só em Pernambuco, o aumento foi de aproximadamente 60%, passando de 80 para 130 profissionais. Especialistas de diversas modalidades de ensino do ramo imobiliário se conectam com os profissionais por 30 dias para ensinar a teoria e a prática da venda de imóveis; o novo treinamento online foi projetado de acordo com a necessidade de distanciamento social. Toda semana, cerca de cinco novas turmas de 20 a 25 corretores são formadas para o curso de capacitação. Desses novos profissionais que a MRV capacitou recentemente, quase 80% não tinham experiência no mercado imobiliário e agora estão preparados para atuar no ramo. “Estamos muito satisfeitos por podermos dar uma oportunidade de trabalho e renda para muitas pessoas nessa crise. Conseguimos abraçar inclusive profissionais que não têm experiência no negócio, mas que com o treinamento e a nossa ajuda estarão prontos para vender”, conta Árion Pedro de Souza, gestor da área de Desenvolvimento Humano. “A construção civil continua gerando empregos, uma vez que a moradia segura é extremamente necessária nesse momento”, ressalta. Esses novos corretores, que estão aprendendo e fechando negócio de forma online, também estão mais ágeis. “Antes, o corretor demorava cerca de 45 dias para conseguir realizar sua primeira venda. Agora, esse tempo diminuiu basicamente pela metade. Para o corretor ter seu primeiro negócio fechado, está levando cerca de 24 dias”, diz Árion. Esses profissionais são autônomos e precisam preencher alguns critérios para serem parceiros, como ingressar no processo de certificação junto ao órgão que garante o registro profissional – CRECI.

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Serra Talhada inaugura primeiro shopping do Sertão do Pajeú

Hoje (30) o Shopping Serra Talhada abre suas portas oficialmente para atender todo o Sertão do Pajeú. Com a abertura, a cidade passa a contar com grandes nomes do varejo nacional. O mall contará com as Lojas Americanas e Le Biscuit, e grandes marcas, como Burger King e O Boticário. O empreendimento tem capacidade para 75 lojas – 85% já comercializadas -, praça de alimentação, três salas de cinema e estacionamento para mais de 600 veículos, incluindo área coberta. Cem por cento das obras foram concluídas. Com a abertura, a expectativa é injetar aproximadamente R$ 40 milhões/ano na economia local, considerando-se o alcance de mais de 500 mil pessoas, em um raio de 75km. “Fizemos esse investimento por considerarmos a maturidade econômica da cidade e apostarmos na ampliação desse cenário”, explica Murilo Duque, integrante do pool responsável pelo empreendimento, formado por 3 empresários da região, e capitaneado pelo Grupo JD – há 75 anos em atividade em Serra Talhada. “O shopping foi construído para a população, gerando emprego e aquecendo, não só a economia do município, mas de toda região do Pajeú”, completou o presidente do Grupo JD, João Duque. O centro comercial, junto com um edifício empresarial ainda a ser levantado, teve investimento inicial fixado em R$ 30 milhões e já movimenta a economia da cidade desde o início da empreitada, em julho de 2016. São 22 mil metros quadrados de área construída em uma região estratégica – 78% da frota de veículos da cidade passa pela vizinhança e mais de 8 mil pessoas em circulação diariamente. O acesso também é facilitado pela disponibilidade de transporte público alternativo nas áreas de influência principal e estendida. Há uma estimativa de que o shopping tenha capacidade de gerar mais de mil empregos diretos e indiretos. “Um empreendimento dessa magnitude coloca Serra Talhada em um novo patamar, impulsionando outros setores, atraindo agentes financeiros e equipamentos imobiliários, gerando mais empregos e renda para o município”, analisa o diretor da Fecomércio, Francisco Mourato. “Se grande parte dos empregados do Shopping tiver residência em Serra Talhada, haverá ganho duplo, com a renda da população reinvestida no comércio e no setor de serviços da cidade”, acrescenta. Mix de Lojas Além das lojas âncora, nomes tradicionais da cidade também inauguram operação no Shopping, nas mais diversas áreas: varejo, serviços, gastronomia, lazer e um centro médico de ponta. Em um segundo momento, o centro comercial abrigará a sede da Uninassau na cidade. Para o administrador do Shopping, João Graciliano, os impactos socioeconômicos são significativos. “Os shoppings se tornam vitrines para as comunidades em que estão instalados, fomentando negócios, atraindo investimentos e trazendo um impacto socioeconômico bastante significativo para a região”. Protocolos de Biossegurança O shopping está sendo bastante cauteloso e rigoroso a fim de cumprir os protocolos de biossegurança. “Antes do período de isolamento social, o shopping havia planejado um grande evento de inauguração com uma campanha de publicidade bastante robusta. Todavia, diante do cenário atual de retomada da economia, estamos sendo muito cautelosos a fim de não criarmos uma situação que venha colocar as pessoas em risco”, conta João Graciliano. Apesar deste cenário, que por si só limita a quantidade de pessoas no centro de compras, é grande a expectativa em torno da abertura. “Estamos fazendo uma abertura gradual, chegando aos poucos para matar o desejo de quem já esperou tanto tempo pelo primeiro shopping da cidade e região. Abriremos seguindo todos os protocolos de biossegurança recomendados pelos órgãos competentes e pela Abrasce Associação Brasileira de shopping centers. Devemos ter consumidores de toda região do Pajeú circulando pelo shopping ”, prevê João Graciliano. Foi desenhado um forte esquema de monitoramento e controle de acesso às instalações do Shopping. Logo na entrada, será medida a temperatura dos visitantes e verificado o uso de máscara. A todo momento, a equipe treinada pelo Shopping promoverá a desinfecção das áreas comuns, banheiros e estacionamento. Em respeito às determinações das autoridades sanitárias do estado, a praça de alimentação e o cinema não entrarão em atividade nesta primeira fase.

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“Se nada for feito para socorrer o transporte coletivo haverá a quebra dos sistemas”

De acordo com o presidente-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Ubanos (NTU), Otávio Cunha, a pandemia provocou um prejuízo acumulado de R$ 3,72 bilhões até 30 de junho. Os sistemas perderam passageiros e agora têm a pressão de ter um número reduzido de usuários, devido os riscos de infecção do novo coronavírus. Conversamos com ele sobre os desafios desse setor e sobre as possíveis alternativas para solucioná-los. . Qual o tamanho do impacto da Pandemia no setor de transporte público?  A edição Semanal do relatório Impactos do coronavírus no transporte público por ônibus revela que ainda é forte o impacto da pandemia no setor. De 13 a 17 de julho, tivemos ao todo 169 sistemas com redução de oferta ou suspensão total do serviço e 163 sistemas com redução de demanda de passageiros. Nesse caso, a redução varia de 25% a quase 100%. Na média nacional a redução neste momento é de 60%, mas chegou a 80% no início da pandemia. O transporte público perdeu em média cerca de 30 milhões de passageiros ao dia em todo o país. Até 17 de junho o setor contabiliza 2.708 demissões, 9.235 suspensões de contratos trabalhistas. Os prejuízos acumulados foram da ordem de R$ 3,72 bilhões até 30 de junho. Há algum dado de Pernambuco que poderia destacar? No Recife, tanto no transporte municipal quanto no intermunicipal metropolitano, a redução de demanda chega a 60% e oferta do serviço é de 30%, com passageiros transportados somente sentados. . A aglomeração, principalmente no horário de pico, contribui para a sustentabilidade econômica do setor. Como o setor poderia atender a necessidade de distanciamento social tanto do aspecto operacional, como no aspecto econômico? Que alternativas de financiamento do setor estão em discussão? Essa é uma decisão do poder público local, que define os parâmetros da prestação dos serviços e quanto deve ser a tarifa correspondente. Um modelo baseado na aglomeração para atender a sustentabilidade econômica do setor não é mais viável hoje, com as regras sanitárias e os protocolos de prevenção do coronavírus. Mas é preciso definir quem paga a conta, porque uma oferta maior significa custo maior para as empresas operadoras. A única saída é contar com o auxílio financeiro do governo, que o setor está pleiteando desde o início da pandemia, sem resultado. Com o prejuízo acumulado de R$ 3,72 bilhões até 30/06/20, não há tarifa que resolva essa situação. Aliás, a ideia é que esse modelo de financiamento amparado somente pelo valor da passagem paga seja extinto, como tem sido proposto por várias entidades ligadas ao transporte público no país. Temos bons exemplos de modelos sustentáveis onde o usuário banca uma parte do custo do serviço, através da tarifa, e toda a sociedade, representada pelo poder público, entra com a outra metade. Nossa principal proposta de resgate do setor, formulada até o momento, é o projeto elaborado com base na proposta levada por entidades ligadas ao transporte público para o Governo Federal, ainda no início da pandemia. A sugestão é criar um programa que consiste na aquisição mensal de créditos eletrônicos de passagens, enquanto perdurar a crise do COVID-19, em volume suficiente para cobrir a diferença entre receita e despesa das empresas. O transporte público é atividade essencial e precisa continuar rodado mesmo com baixa demanda. Segundo a proposta, cada crédito eletrônico de passagem corresponde a uma tarifa pública vigente no sistema de transporte coletivo por ônibus de cada localidade. Assim, o Governo Federal poderia usar os créditos do programa Transporte Social como um estoque a ser empregado agora de depois da crise do coronavírus, para distribuir entre os beneficiários dos seus próprios programas sociais. A proposta é assinada pelo Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana, Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e NTU. Desde que foi proposto, o programa já serviu de subsídio para a criação de projetos de lei no Congresso. Infelizmente, ainda não teve o desfecho que o setor espera, porque não foi acatada pelo Governo Federal. Pelo medo (e desconforto) da aglomeração muitas pessoas tem deixado o transporte público para o individual mesmo antes da pandemia. Quais os impactos sociais e econômicos da fuga das pessoas do transporte público para os carros e motos? Em recente “Manifesto por um Transporte Público Digno, Econômico e Ambientalmente Sustentável”, a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) traz dados que ilustram bem essa questão. Informa que se nada for feito para socorrer o transporte coletivo urbano haverá a quebra dos sistemas organizados de transporte público, com perdas para a sociedade da ordem de R$ 320 bilhões por ano. Esse seria o custo da substituição do sistema público coletivo por opções individuais de transporte. Para se ter uma ideia do que isso significa, apenas 10% deste valor já permitiria reduzir a tarifa do transporte em 50% para todos os brasileiros. Também é importante ressaltar que a migração para o transporte individual vai promover um retrocesso, do ponto de vista urbano, social e ambiental, com aumento da poluição, dos congestionamentos. E mais, deixará desassistida a camada da população que hoje depende do transporte coletivo para se deslocar ao trabalho, por exemplo. Como vocês observam o surgimento dos serviços de aplicativo para atender o transporte coletivo sob demanda? Se os serviços sob demanda por aplicativos estiverem integrados à rede de transporte coletivo, como é o caso do CityBus 2.0, em Goiânia; do Ubus, em São Paulo; e do TopBus+, em Fortaleza (CE), que são serviços complementares à rede convencional de ônibus coletivo urbano da cidade, entendemos que são extremamente positivos, por serem um extensão do serviço público que podem atender gargalos de demanda específica que o ônibus convencional não está atendendo. Isso não vale para os aplicativos de transporte individual que oferecem serviços compartilhados, que não dão o mesmo atendimento e na verdade atuam de forma predatória, buscando apenas atender trechos de alta demanda e ignorando as premissas do verdadeiro transporte público, que é um serviço essencial e também um direito social do cidadão.

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Desemprego desacelera pelo segundo mês consecutivo em Pernambuco

Do Governo de Pernambuco No mês de junho passado, de acordo com dados do Caged, 17.387 pernambucanos foram admitidos no mercado de trabalho com carteira assinada e 20.651 desligados. O saldo entre admissões e demissões é – 3.264 postos de trabalho nesse último mês, o que reflete ainda o cenário da pandemia provocada pelo novo coronaravírus. O número ainda é alto, porém é inferior se comparado ao mês de maio (-6.952) e ao de abril (-24.965), no pico da pandemia. Em junho de 2019, o saldo foi de -253 empregos. “Tivemos um saldo positivo de empregos na área de agricultura, na indústria, de modo geral, na construção, na saúde e nos serviços sociais. Mas continuamos com perdas no comércio. Um exemplo é o Polo de Confecções do Agreste do Estado e a área de serviços, que inclui o setor de alojamento e hotelaria. Temos a esperança que todos os profissionais e empresas estão dando o seu melhor para ter segurança na retomada do seu trabalho para que possamos recuperar os empregos e a vida com a normalidade possível. O governador Paulo Câmara e toda equipe dele estão empenhados nesse objetivo todos os dias”, disse Alberes Lopes. Ainda de acordo com os números do Caged, no acumulado do ano, 146.248 pessoas foram contratadas em Pernambuco e 214.144 demitidas, gerando um saldo de -67.896. O maior impacto engloba os meses de março e abril, os de maior isolamento social, quando 55.630 pessoas ficaram desempregadas, no auge do contágio provocado pela Covid-19, associado à sazonalidade negativa da agroindústria canavieira. No Brasil, em junho passado, houve 895.460 contratações e 906.444 desligamentos, gerando um saldo negativo de 10.984 empregos, uma variação de -0,03%. No acumulado do ano, houve 6.718.276 admissões e 7.916.639 demissões, resultando um total de 1.198.363 empregos perdidos. Os setores de maiores perdas foram serviços (-507.708), comércio (-474.511), indústria em geral (-246.593), construção (-32.092). Em relação ao mês de junho de 2019, o País sofreu perdas. Naquele ano, o saldo foi positivo de 48.436 empregos formais gerados.

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