Arquivos Colunistas - Página 109 De 304 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Colunistas

Marcello Bressan

Marcello Bressan, fellow do Iperid, palestra sobre metaverso e diplomacia

Na próxima terça-feira (31), a Faculdade Nova Roma promove, com apoio do Iperid, da Aliança Consular do Nordeste e da Comissão de Relações Internacionais da OAB-PE, uma palestra sobre "Metaverso e a Diplomacia Internacional: limites e oportunidades". O evento é gratuito e contará com a ministração de Marcello Bressan, que é fellow do Iperid e Head de Inovação da Stefanini. O evento é presencial e tem a proposta de promover uma noite de reflexão sobre o tema e oportunidade de networking. A palestra é aberta ao público em geral, mas tem vagas limitadas. As inscrições devem ser feitas pelo link: https://forms.gle/59T8azd937yM8raN8 "Assim como a Internet potencializou as relações diplomáticas em escala global, os primeiros passos do Metaverso têm o potencial de suspender barreiras geográficas e gerar cooperações e movimentos sinérgicos. Embora a tecnologia para tanto ainda esteja distante de se materializar, os modelos que vão definir como irão operar sistemas inteiros de relacionamento entre pessoas, organizações e governos já estão sendo desenhados e precisam ser discutidos para que possamos entender os limites e as oportunidades concretas que o Metaverso traz em uma perspectiva global", afirmou Marcello Bressan. Serviço: DATA: 31/05, às 19hLOCAL: FACULDADE NOVA ROMA - RUA PADRE CARAPUCEIRO, 590 - BOA VIAGEM Mais informações: @fnovaroma no Instagram.

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Joao Canto

"Presença de uma comunidade consular tão diversa torna a paradiplomacia uma atividade alcançável e importante em PE"

João Canto, recém aprovado para o cargo de diretor-executivo do Iperid, fala nesta entrevista ao jornalista Rafael Dantas sobre a sua trajetória no campo das relações internacionais, sobre os planos do instituto e destaca as possibilidades da paradiplomacia em Pernambuco e nos municípios locais. Como você avalia a atuação do Iperid nesses primeiros anos de funcionamento como um think tank de relações internacionais e diplomacia? O IPERID nasceu com o propósito de ser o primeiro think tank de relações internacionais e diplomacia do Nordeste, promovendo, incentivando e articulando a temática com diversos setores da sociedade tais como a comunidade consular, academia, empresarial e política, conforme estabelece seus pilares centrais. A atuação do IPERID durantes seus primeiros anos tem sido, basicamente, de estabelecer o Instituto de forma a ser reconhecido pelos segmentos citados e disponibilizar o nosso conhecimento ao mercado, seja público ou privado, gerando massa crítica e soluções em nosso core business. Você foi apresentado recentemente como diretor executivo do Iperid. Quais as suas atribuições neste cargo e quais os seus planos nessa gestão em 2022? Fui alçado e aprovado pelos fundadores do IPERID ao cargo de diretor-executivo recentemente. O objetivo, além de apoiar a presidência nos projetos que estamos desenvolvendo, é conduzir a organização interna da pessoa jurídica do Instituito, a fim de possamos adaptar melhor a natureza juridica e tributária do think tank aos projetos que temos desenvolvido com diferentes entes e parceiros. Além disso, também tenho a função de conduzir nossos fellows a desenvolver projetos, artigos, e conhecimento acerca de de nosso core de forma acessível ao público geral. O propósito final permanece o de estabelecer o IPERID como top of mind no assunto através de sua atuação diversificada. Como começou a sua trajetória nesse campo das relações internacionais? Sou formado em relações internacionais em 2010, e atuo na área de negócios internacionais desde 2008. Sempre foi algo que busquei profissionalmente, de promover o comércio com diferentes países e culturas, aproximado Pernambuco do restante do mundo sem termos que passar pelo eixo Rio-SP, como é o habitual no Brasil. Por sorte, tive o privilégio de experimentar experiencias profissionais na iniciativa privada e pública, compreendendo diferentes formas de abordar e atuar na área das relações internacionais, desde o comércio exterior, passando por negociações internacionais, até o relacionamento com consulados focados em aproximar Pernambuco do restante do mundo. Até hoje tem sido uma experiência ímpar! Neste percurso, conheci e abracei a iniciativa do IPERID através de Rainier Michel, atual presidente e Cônsul da Eslovênia, onde venho colaborando até os dias de hoje! Na sua opinião, quais as vantagens para o Estado de Pernambuco o fato do Recife abrigar tantos consulados e como tem amadurecido a paradiplomacia? Historicamente, Pernambuco tem uma atuação internacional muito importante, desde os primórdios do Brasil. Há mais de 200 anos recebemos a nossa primeira representação consular, em 1815, dos Estados Unidos, que colaborou com a Revolução Pernambucana de 1817, marco da história do nosso povo e Estado. Ainda , devido a nossa importância histórica, econômica e a proximidade geográfica com os continentes europeu, norte americano e africano, isso colaborou, sem sombra de dúvidas, a nos tornamos o centro diplomático do Nordeste atualmente. Para Pernambuco, possuindo esta comunidade consular tão diversa, torna a Paradiplomacia uma atividade possível, alcançável e, sobretudo, importante de ser efetuada, tanto pela esfera municipal quanto pela estadual. Além disso, o nosso setor produtivo pode, de forma autônoma e independente, acessar esta comunidade consular para fins comerciais, econômicos e culturais com as representações. Inclusive, justamente pela própria natureza da paradiplomacia, o IPERID pode ser um canalizador ou promotor de ações e iniciativas para diferentes interessados, seja no fluxo de demandas locais para o estrangeiro como também demandas internacionais, para acessar soluções locais, sempre através da nossa comunidade consular local. Importante frisar que o IPERID possui e mantém excelente relação institucional com a representação dos consulados estabelecidos em Pernambuco.

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Tramontina Moreno

Tramontina inaugura fábrica em Pernambuco e cria 300 empregos diretos

Novo empreendimento abre mais 300 vagas de emprego. ((Fotos: Heudes Regis/SEI)) A nova fábrica de porcelana da Tramontina foi inaugurada ontem (17), em Moreno. A indústria produzirá porcelanas de mesa (pratos, travessas, xícaras e pires). A planta pernambucana cria 300 novos postos de trabalho. O terreno que abriga a planta da Tramontina foi doado pelo Governo do Estado. Serão mais de 200 novos produtos entre pratos, xícaras, pires, canecas, saladeiras e travessas, somados ao portfólio de mais de 22 mil itens da indústria centenária. “Fico muito feliz em saber que estamos inaugurando, aqui, mais uma fábrica da Tramontina. Ninguém faz o maior investimento da história do grupo empresarial em uma região se não confiar no Estado e nas instituições que funcionam no Estado. A gente vê que essa confiança existe e confirma que investir em Pernambuco vale a pena”, afirmou o governador Paulo Câmara, que esteve presente no evento de abertura. Participaram da inauguração o presidente da Tramontina, Clovis Tramontina; o diretor do conselho da empresa, Ildo Paludo; o presidente da Ferreira Costa, Guilherme Ferreira Costa; os prefeitos João Campos (Recife) e Edmilson Cupertino (Moreno); a vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão; além do secretário de Desenvolvimento Econômico do Recife, Rafael Dubeux, e do presidente da Câmara dos Vereadores do Recife, Romerinho Jatobá. O diretor-executivo da Tramontina, Rui Baldasso, enfatizou os motivos pelos quais a empresa optou por Pernambuco para instalar sua nova unidade. “Nós gostamos muito da região e já percebemos, em outros projetos, que temos mão de obra especializada, além de um porto aqui ao lado, que facilita muito a exportação, e nós exportamos para uns 120 países”, disse Baldasso. A partir das palavras do executivo, foi revelado que a empresa atuará para atender demandas do mercado nacional e internacional. A unidade possui capacidade de produção de 46 mil peças por dia e tem uma operação apoiada por inteligência artificial e robotização. As máquinas da fase de conformação determinam o melhor arranjo das peças nos fornos, cujo carregamento e o descarregamento é feito com base em uma lógica pré-estabelecida, preservando a estabilidade térmica do equipamento. O sistema de abastecimento para fase de esmaltação é pré-dimensionado em função das características de cada produto. Além disso, a utilização de energia, ar comprimido, gás e água é monitorada remotamente e também pode ser regulada a distância. A nova fábrica ocupa uma em área de 54.318,51 m².

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Lula é personagem central em novo documentário

“A partir do momento que a gente decidiu pensar com a nossa cabeça, olhar e ver as coisas com os nossos próprios olhos, nós começamos a incomodar.” Izaltina, líder quilombola de Sergipe, incorpora bem em seu discurso a alma do documentário "O Povo Pode?", dirigido por Max Alvim. O documentarista encarou o desafio de propor algo novo em meio a tantos outros filmes já produzidos sobre o ex-presidente Lula. Ainda que em essência o longa trate de política, nomes comuns ao cenário político brasileiro ficaram de fora da lista de entrevistados. Como o próprio título sugere, o povo é protagonista. Personagens corriqueiramente tratados como coadjuvantes, aqui ganham destaque, com vez e voz para refletir sobre um Brasil que deixou de ser,  nostálgicos de um passado não tão apartado no horizonte. Além de Izaltina, assumem protagonismo o baiano João Pires, integrante do MST, a jovem camponesa Vani, do sertão pernambucano e a freira Aurieta, da comunidade Brasília Teimosa, em Recife. Lula é personagem central do doc, porém Alvim optou por focar nas imagens de arquivo e na construção da imagem do petista conforme o olhar particular dos quatro entrevistados. A figura do ex-presidente parece encarnar a representação do povo em mesma essência. É o que conclama a sertaneja Vani ao afirmar que "Lula é o povo". Alvim entrega no segundo ato uma restrospectiva que abarca desde a controversa prisão de Lula até o atual governo. Com imagens de arquivo e manchetes dos principais jornais do país, vai costurando fatos como a, no mínimo, estranha relação de Sérgio Moro com o governo Bolsonaro, rompida logo depois. Mostra a saída de Lula da cadeia, como também as ações do ministério do meio ambiente e a missão de "passar a boiada". Se por um lado a retrospectiva mostra-se rica em conteúdo, por outro parece desviar da proposta inicial que, acredito, seria focar no discurso dos quatro protagonistas. "O Povo Pode?" teve lançamento nacional no último dia 4. Já foi exibido em cidades como Recife e São Paulo. Max Alvim pretende promover exibições públicas e gratuitas, passando por sindicatos, universidades, cineclubes e praças públicas.

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Suape anuncia serviço para viabilizar conexão com a Transertaneja

Um novo passo está sendo dado para viabilização da ferrovia que cortará todo o Estado até o Porto de Suape. O Complexo de Suape anunciou que será assinado nos próximos dias uma ordem de serviços para que sejam feitos os estudos para adequação e atualização do projeto executivo do acesso ferroviário do atracadouro pernambucano à futura Transertaneja em um trecho de quase 10 quilômetros que liga o entroncamento da BR-101 com a Rota do Atlântico e a porção leste da Ilha de Tatuoca. O ramal viabilizará a instalação de um terminal de minério na Ilha de Cocaia, para escoamento da produção de jazidas localizadas em Curral Novo, no Piauí, a 703 quilômetros do porto. O consórcio formado pelas empresas TPF Engenharia e B & C Engenheiros Consultores Ltda foi o vencedor da licitação e a ordem de serviço para o início dos trabalhos será assinada. O prazo de execução do contrato é de 300 dias. O investimento neste projeto executivo, para viabilização desta importante etapa de implantação da ferrovia no território de Suape, é de R$ 5.270.000,00. “É um passo muito importante de preparação da infraestrutura do porto para a chegada deste grande projeto ferroviário, que terá impactos positivos não só para Suape, mas para toda a cadeia produtiva de Pernambuco e dos Estados vizinhos. Há uma infinidade de novas possibilidades de negócios para diversas cargas, como grãos e veículos, por exemplo ”, enfatiza o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão. “Com esse e outros investimentos em curso, Suape, sem dúvida alguma, se consolidará como um dos mais importantes portos públicos do país em poucos anos”, complementa. A Ferrovia Transertaneja é uma alternativa à Transnordestina, iniciada em 2006 e que permanece inacabada por causa de sucessivos atrasos na obra, a cargo da TLSA, empresa responsável pela concessão do serviço. A obra será tocada pela iniciativa privada e tem custo estimado de R$ 5,7 bilhões.

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Cesar Cavalcanti

"A pandemia afetou de forma significativa, quase terminal, a sustentabilidade do sistema de transporte público"

Cesar Cavalcanti, professor Aposentado da UFPE, membro das Academias Pernambucana e Nacional de Engenharia e Diretor da Regional Nordeste da ANTP (Associação Nacional de Transporte Público) fala para a Algomais sobre como a pandemia aprofundou a crise econômica do setor de transporte de passageiros e aponta algumas alternativas para virar esse quadro, que é crítico para a sustentabilidade das cidades. Quais os principais desafios para a qualificação dos sistemas de transporte público das metrópoles brasileiras, como do Grande Recife? O momento em que vivemos é extremamente desafiador e os sistemas de transporte não ficaram imunes a esta condição. Pelo contrário, os chamados Sistemas de Transporte Público de Passageiros em áreas urbanas, conhecidos pela sigla STPP, já vinham sofrendo muitas dificuldades desde antes o surgimento da pandemia de Covid-19 e, durante a eclosão do vírus, viram sua demanda, já decadente, decrescer a níveis alarmantes. Junte-se a isto, as mazelas provocadas pelo uso crescente dos veículos individuais, que contribuem para obstruir o escasso espaço viário disponível, contribuindo para tornar, ainda menos atrativo, o transporte coletivo. Outro fator de pressão sobre os STPPs, reside no reconhecimento da necessidade de descarbonização do setor, de forma a reduzir a emissão de gases de efeito estufa (a mobilidade urbana, da forma como hoje é realizada, é a principal responsável pela emissão desses gases) e assim, proteger o meio ambiente urbano e a saúde das pessoas que nele habitam. No âmbito econômico, destaca-se a premência de desconectar a histórica vinculação entre o preço do serviço ou “passagem” cobrado ao passageiro e o valor pago ao prestador daquele serviço, por razões a serem abordadas logo abaixo. Por fim, destaca-se a necessidade de conceber e efetivar novas formas de contratação dos serviços, que viabilizem a implantação de sistemas verdadeiramente integrados, nos aspectos operacional/modal, físico e tarifário. Embora outros desafios existam, acreditamos que esses se incluem entre aqueles de maior relevância. Como a pandemia afetou a sustentabilidade dos sistemas de ônibus ou metrô? Ao difundir o sistema de home office, limitar o número de passageiros por veículo de transporte, acometer parte do pessoal de operação pela doença e fechar ou reduzir a operação de diversas categorias econômicas, entre comerciais, esportivas, de lazer e culturais, a pandemia de Covid-19 afetou, de forma significativa (outros dizem, que, de forma quase terminal…) essa sustentabilidade: reduziu a demanda, suprimiu a disponibilidade do pessoal de operação, elevou os custos de operação por passageiro transportado, restringiu as alternativas de investimento e, de quebra, ainda contribuiu para denegrir a imagem dos STPPs, sob a controversa hipótese de que o transporte coletivo era, necessariamente, o maior disseminador do vírus. Como a recente alta dos preços no País está afetando o setor de transporte público? Os itens de custo mais importantes para o setor são a mão de obra, com participação de cerca de 50%, e combustíveis, com aproximadamente 30% dos custos totais. Como a mão de obra teve sua remuneração congelada, desde o começo de 2020, é de se esperar o recrudescimento das reivindicações salariais dos trabalhadores nos STPPs, como, de fato, tem se verificado em todo país, através de greves, operações padrão e outros expedientes prejudiciais à plena operação dos serviços. Já no caso do combustível, verifica-se um significativa ampliação do custo do combustível no conjunto dos custos do transporte, conforme pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, que aponta para o crescimento de 70% do preço do óleo diesel, desde 2020. Sem esquecer que outros integrantes do custo do transporte também passam por uma substancial pressão inflacionária, verifica-se que, de acordo com estudo da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro – FETRANSPOR, publicado na Revista ÔNIBUS, de março p.p.,o custo por quilômetro do serviço metropolitano de transporte de passageiros na RMRJ, entre Janeiro de 2020 e Janeiro de 2022, passou de R$5,2805 para R$6,4829, um aumento de 22,8%. Hoje, quais as principais discussões para se encontrar uma solução para o financiamento do sistema de transporte público no Brasil? Sem dúvida, esta é uma questão vital para garantir a continuidade dos serviços e ela se desenvolve em duas vertentes muito importantes: novas formas de licitação dos serviços, associadas a ideias inovadoras sobre sua gestão e a questão do financiamento dos serviços, propriamente dito. Na primeira vertente, argumenta-se pelo aumento da transparência do processo licitatório, com a realização de audiências públicas e/ou a criação de Comitês Gestores que possam aferir, com seriedade e competência as vantagens, deficiências e limitações das novas ideias que estão sendo adotadas nos países desenvolvidos, tais como, entre outras, a compra ou leasing, pelo setor público, dos veículos de transporte, com a operação entregue à iniciativa privada, por licitação. No que toca à gestão, vislumbra-se a amplificação da oferta de alternativas de transporte (patinetes, bicicletas, sistemas estruturados de carona, veículos por aplicativo, ônibus, people movers (do qual dispomos um notável exemplo, o AEROMOVEL de Porto Alegre, idealizado por Oskar Coester), VLTs, Metrôs e, no futuro, veículos aéreos), todas convenientemente interligadas e integradas, física, operacional e tarifariamente. A vertente do financiamento toca numa chaga antiga do STPP brasileiro: sua absoluta dependência, até poucos anos atrás, das tarifas pagas pelos seus usuários, para custear a operação dos serviços e prover os recursos necessários para sua modernização/aprimoramento e expansão. Atualmente, são reconhecidos dois inviabilizadores desta opção: 1) o transporte coletivo regular urbano é um serviço caro, quando se pretende que ele apresente elevados níveis de segurança, rapidez, conforto e confiabilidade e essa carestia se reflete, naturalmente, na planilha tarifária, na razão direta da frequência e extensão territorial e temporal dos serviços oferecidos, e na razão inversa da diminuição da demanda que o utiliza 2) o cerne da demanda do STPP é constituído pelos segmentos de menor poder aquisitivo da população e, a esta dificuldade acresce o fato de que, esses usuários tendem a utilizar o transporte, pelo menos duas vezes por dia, em 5 ou 6 dias da semana (imagine-se 45 viagens/mês, a um custo médio de R$5,00/viagem, representando 225,00/mês, ou 18,6% do salário mínimo, para apenas

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Marcas próprias de supermercados crescem no Nordeste

A busca por economia tem levado os brasileiros a consumirem mais produtos de marcas próprias dos supermercados. Um levantamento da GS Ciência do Consumo realizado no início deste mês mostrou que os consumidores gastaram, em média, 22,5% a mais na compra destes itens em janeiro de 2021 em relação a janeiro de 2019 (antes da pandemia). Durante o ano inteiro de 2021, os brasileiros gastaram 6,5% a mais com estes produtos, quando comparado com o ano anterior. No Nordeste, por exemplo, foi possível perceber um crescimento nas vendas do mercado de 21,3% em relação a 2021, segundo uma pesquisa da Nielsen. No GPA, grupo varejista pioneiro no desenvolvimento destes itens, as marcas próprias chegam a representar até 40% de participação em algumas categorias. Em 2021, a participação desses itens no resultado da companhia foi de 21,1%, o que representa R$ 4,5 bilhões de reais. Nas redes do GPA, alguns itens apresentaram um avanço em vendas em 2021 em relação a 2020, acompanhando esse comportamento do consumidor. Ainda impactados pelas restrições sociais impostas pela pandemia e pela alta da inflação, mais clientes compraram das seguintes categorias de marcas exclusivas: chocolates (46,8%), água de coco (28,6%), óleos (26,7%), escova dental (22%), guardanapo (23%) e açúcar (15%). Outro comportamento impulsionado pelo distanciamento social foi a adoção de animais de estimação e isso também influenciou para um aumento nas vendas de alimentos para gatos e cães, de 54,2% e 48,7%, respectivamente. Em 2021, pelo menos um produto de marcas Qualitá, Taeq, Cheftime, Casino, Club des Sommeliers ou Finlandek fez parte da lista de compras dos consumidores fiéis às marcas Pão de Açúcar e Mercado Extra, que fazem parte do GPA.

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Isabella Roldao

Vice-prefeita Isabella de Roldão representa o Recife em Congresso Mundial do ICLEI na Suécia

Evento reúne gestoras e gestores públicos de diversas partes do mundo para promover a troca de informações e experiências, além de estabelecer parcerias estratégicas (Da Prefeitura do Recife) Como coordenadora das relações internacionais da Prefeitura do Recife e embaixadora para a América do Sul da Cities Climate Finance Leadership Alliance, a vice-prefeita Isabella de Roldão representa a cidade no Congresso Mundial do ICLEI Governos Locais pela Sustentabilidade, que ocorre esta semana em Malmö, na Suécia. O evento reúne gestoras e gestores públicos de várias partes do mundo para promover a troca de informações e experiências, além de estabelecer parcerias estratégicas. O Recife integra a rede do ICLEI desde 2013, quando a cidade foi incluída no Projeto Urban-LEDS I, para elaboração de estratégias de desenvolvimento urbano sustentável de baixo carbono. De lá para cá, a cidade tem avançado firmemente, com uma agenda climática ativa e ambiciosa, que está sendo compartilhada em Malmö. "Fomos a primeira capital do País a declarar, via decreto municipal, reconhecimento à emergência climática global que ameaça a Humanidade e também incorporamos a disciplina de sustentabilidade na grade curricular das nossas escolas municipais. Junto com o ICLEI, elaboramos o nosso Plano Local de Ação Climática (PLAC), tendo como norte a neutralização de emissões de gases do efeito estufa até 2050, a partir de quatro eixos: mobilidade, saneamento, energia e resiliência", diz Isabella de Roldão, que viajou a Malmö a convite do ICLEI, com todas as despesas custeadas pelo evento. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do ICLEI América do Sul, Geraldo Julio, também participa do Congresso. Ontem (11), Isabella de Roldão palestrou em painel sobre o projeto ProUrbano – Seguro de Infraestrutura Urbana. Recife foi a primeira cidade da América Latina escolhida para participar da iniciativa de criação de um seguro contra desastres climáticos, projeto liderado pelo ICLEI e financiado pelo governo alemão, por meio do KfW – Banco de Desenvolvimento em nome do Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento. A adesão à iniciativa ocorreu durante o Congresso Internacional de Resíduos Sólidos (Cirsol) e o I Encontro Nacional do ICLEI Brasil, sediados no Recife em março. "O nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável tem se traduzido em ações como a implantação de iluminação de LED em toda a cidade e a instalação de uma usina fotovoltaica no Hospital da Mulher, assim como a ampliação contínua da nossa malha cicloviária e o lançamento do programa Eco Recife, para zerar o consumo de material plástico descartável no serviço público municipal. Recentemente, nos tornamos Nó de Resiliência da iniciativa internacional Construindo Cidades Resilientes (MCR 2030), pela maturidade de projetos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, como o Mais Vida nos Morros, o Reciclamais, o Parceria e o Parque Capibaribe", completa a vice-prefeita. Isabella de Roldão é uma das convidadas de honra de jantar que ocorre nesta quarta-feira na Prefeitura de Malmö, a convite da primeira prefeita eleita na cidade, Katrin Jammeh. "A pauta de gênero tem toda a relação com as mudanças climáticas, afinal são principalmente as mulheres que sofrem com as suas consequências, uma vez que 70% das pessoas que vivem em condições de pobreza no mundo são mulheres. Quantas mais de nós estivermos em espaços de poder e decisão, mais temos a chance de trabalhar por igualdade e justiça social e climática", pontua. Entre outras atividades, a vice-prefeita tem participação confirmada nos próximos dias nos painéis "Juntos para agir: Cidades, vilas e comunidades por todos" e "Aprendendo com os hubs de resiliência MCR2030". Mais detalhes sobre a programação podem ser obtidos no site https://worldcongress.iclei.org.

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Inspirado em colivings europeus, Yolo anuncia investimento de R$ 55 milhões no Recife Antigo

As obras começam no 2º semestre deste ano  O Yolo Coliving, primeiro empreendimento do Nordeste inspirado nos colivings europeus, traz para Pernambuco um modelo inovador de moradia com espaços compartilhados. A unidade de estreia da rede ficará no Recife Antigo, mas a empresa prevê expansão para Salvador, Fortaleza e Florianópolis. O empreendimento de estreia receberá um aporte de R$ 55 milhões e será construído no Bairro do Recife, na Avenida Cais do Apolo. O modelo de negócio foi inspirado nos principais equipamentos em funcionamento em países como Inglaterra, Holanda e França e conta com um funding de investidores e plataforma tecnológica própria. A solução foi idealizada pelos sócios e founders do YOLO, Yves Nogueira, Italo Nogueira e Diogo Nogueira, empreendedores seriais e investidores-anjo em mais de 60 startups no país. “Especialmente para os Millenials e as gerações mais novas, o mais importante não é ser dono do imóvel, mas colecionar boas experiências e nutrir o sentimento de pertencimento a uma comunidade com valores similares aos seus. É exatamente isso que queremos oferecer no Yolo, um empreendimento que nascerá baseado em construir relações humanas e oferecer facilidade de serviços aos seus hóspedes.”, destaca Yves Nogueira, co-founder e Relações com Investidores  (R.I) do YOLO.  A unidade pernambucana oferecerá área privativa de mais de 7 mil metros quadrados, dividida em 225 unidades habitacionais, e cerca de 4 mil metros quadrados de área comum, que contará com 14 lojas. O prazo estimado em projeto para construção é de 24 meses, com início das obras previsto para o segundo semestre de 2022.   Os sócios Italo, Diogo e Yves Nogueira: know-how em TIC e planos de expansão 

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Grupo Rota do Mar lança duas novas marcas no mercado de confecções

A empresa pernambucana Rota do Mar lança neste mês dois novos empreendimentos. Enquanto a marca Rota do Mar foca em roupas casuais e no varejo, o grupo empresarial investe agora também na Hausport, voltada para produção de roupas para a prática de exercícios físicos, e na Billboard, voltada para roupas masculinas no estilo surf e streetwear. Segundo Arnaldo Xavier, diretor-presidente do Grupo Rota do Mar, as duas novas marcas foram criadas para segmentar os produtos que a indústria já tinha experiência na produção e para atender a novas demandas do segmento esportivo, em expansão no mercado. “As duas marcas já nascem com o DNA herdado da nossa primeira marca, mas com um mix específico voltado para públicos específicos”, explica. Para operacionalizar essas duas novidades, foram contratados mais 50 colaboradores para trabalhar em áreas como a comercial, indústria e vendas. A Hausport é focada nas pessoas que praticam esportes e atividades físicas ligadas à saúde e ao bem-estar, como caminhada, crossfit, corrida, futmesa e beach tennis. Serão cerca de 50 mil peças por mês, com valores que variam de R$ 25 a R$ 50, entre Tops, shorts, calças e camisetas. A expectativa é que o investimento de R$ 700 mil tenha retorno em um ano. A primeira loja da Hausport será inaugurada no dia 13 de maio, no Rota do Mar Complex, em Santa Cruz do Capibaribe. Em Junho, a marca esportiva inaugura a segunda loja no Moda Center. A Billboard chega ao mercado para oferecer para o público masculino shorts, board shorts, camisetas básicas e regatas de malha com estilo, qualidade e preço acessível. As peças serão comercializadas dentro de quatro das seis lojas da Rota do Mar. Os valores serão a partir de R$ 24. O grupo fez um investimento inicial de R$ 300 mil e a perspectiva é que o retorno do investimento aconteça em um ano.

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