Arquivos Colunistas - Página 114 De 305 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Nova montadora desembarca em Pernambuco, com investimento de R$ 260 milhões

Araripina, no Sertão do Estado, é o destino da montadora do Grupo Novo Brasil (NBR). As obras estão previstas para iniciar ainda neste semestre. O empreendimento contará com investimentos de R$ 260 milhões e fabricará automóveis a partir de uma plataforma modular. A indústria será construída em uma área de 29 hectares, sendo 30 mil metros quadrados de área construída. O novo empreendimento contratará 240 pessoas para a construção da fábrica. Na operação serão gerados 450 empregos diretos. A empresa tem a estimativa de que sejam empregados mais 3 mil profissionais indiretamente. Na nova fábrica serão montados, inicialmente, dois modelos bases em uma única plataforma. O primeiro carro será um compacto fechado para até cinco pessoas e porta-malas, que pode ser convertido em um buggy aberto para atingir esse nicho de mercado. “Nossa montadora ocupa uma lacuna em que não há concorrente em nenhum país do mundo. Grandes marcas apresentaram protótipos de buggies que ainda não chegaram ao mercado. Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento do nosso estado, levando outras oportunidades à região conhecida por ser o polo gesseiro pernambucano”, comentou o diretor-presidente do Grupo NBR, Evandro Lira. No país, apenas empresas artesanais realizam a adaptação de carros pré-existentes para atender à demanda do mercado brasileiro de buggies. “Também queremos renovar e reacender a paixão dos brasileiros pelo buggy”, complementa Evandro. A capacidade instalada da fábrica é de 1600 carros por mês. A produção será iniciada com 1200 unidades e, em três anos, a capacidade instalada poderá ser dobrada. No primeiro momento, o motor será à combustão Flex, disponível para os combustíveis gasolina e álcool, além de contar com a possibilidade de conversão a gás natural veicular (GNV) de fábrica. O valor de partida é estimado é de R$ 66 mil. Confira abaixo o vídeo de apresentação da montadora.

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Startup Beep Saúde começa a atender o público do Recife

A Beep Saúde chega ao Nordeste e começa a operar em Recife, capital de Pernambuco. A partir da segunda semana de março, os moradores da cidade terão acesso aos serviços da startup e poderão solicitar vacinas e exames laboratoriais. A empresa, que completou seis anos, faturou 100 milhões em 2021, aponta para dobrar o valor em 2022 e, hoje, visita mais de 30 mil famílias por mês. Vander Corteze, CEO e fundador da empresa, sempre apostou no conceito de saúde à palma da mão e, por isso, criou o aplicativo no qual é possível agendar os serviços em poucos cliques. O pagamento pode ser efetuado no cartão, com possibilidade de parcelamento, ou via planos de saúde credenciados. Após o agendamento, o cliente recebe a visita de profissionais altamente capacitados em casa, sem taxa adicional. “Entrar no Nordeste era prioridade e Recife, além de ser uma das cidades mais populosas do país, é uma das principais capitais da região, com polos de startups, apresentando ambiente perfeito para esse pontapé inicial”, explica Vander. Atualmente, a companhia atende mais de 100 cidades nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Paraná e Espírito Santo. Todas as técnicas e enfermeiras são capacitadas regularmente na universidade corporativa, a Unibeep. E não foi diferente com as contratações de Recife, que passaram por treinamento intensivo na sede da Beep Saúde, no Rio de Janeiro. “Além do aperfeiçoamento técnico, focamos muito no fator encantamento, que chamamos de “jeitinho Beep”. É de extrema importância que, além da técnica, elas adquiram a nossa cultura e excelência de atendimento - nosso grande diferencial”, afirma Alessandra Teixeira, Gerente da Unibeep. “A Beep é um super app de saúde e queremos oferecer os mais diversos serviços, como infusões e entregas de medicamentos. Até hoje, quando se pensava em serviço domiciliar, imaginava-se algo VIP e custoso. No entanto, devido ao nosso modelo de negócio e toda a tecnologia nos bastidores, oferecemos atendimento de alta qualidade sem aumentar o preço”, conta Corteze.

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"Uma das principais transformações da pandemia foi o aumento da preferência pelo ar livre"

Para falar sobre as transformações da pandemia nas cidades nos últimos dois anos, conversamos na edição da semana passada com o Francisco Cunha. A coluna Gente & Negócios publica hoje na íntegra as percepções do consultor e arquiteto sobre o que esperar dessas mudanças no pós-pandemia e quais os caminhos para resolver os principais desafios. Qual a principal transformação da pandemia no urbanismo? Penso que uma das principais transformações da pandemia no urbanismo foi o aumento da preferência pelo ar livre. Tenho visto muito mais pessoas nas ruas andando a pé, de bicicletas e até e de motos. Além disso, verificou-se, por conta da queda geral de demanda e da mudança acelerada de hábitos de consumo (de presencial para o digital), uma mudança de usos do solo em diversas regiões das cidades, sobretudo em áreas de comércio. Muitos negócios fecharam ou mudaram de ramo. E, finalmente, mas não menos importante e dramático, o aumento da pauperização de grandes contingentes da população e o consequente aumento acentuado da quantidade de pessoas em situação de rua. Isso podemos verificar com uma simples circulada por diversos locais das nossas cidades, o que sinaliza com grandes desafios que teremos à frente. Qual a principal mudança esperada nas cidades no pós-pandemia? O ideal seria que as pessoas entendessem, sobretudo os decisores urbanos, que a pandemia foi um grande alerta acerca do que podemos enfrentar daqui para a frente. Com o aumento da degradação do meio ambiente e destruição das florestas, estamos indo em direção aos agentes patógenos mais escondidos, existentes nos redutos mais recônditos. Uma vez alçados, esses agentes, pulando de hospedeiro para hospedeiro, chegam às cidades mais próximas e, dependendo do seu potencial patogênico, espalham-se velozmente até alcançar literalmente o mundo todo como foi o caso do vírus SARS-CoV-2. As mudanças que deveríamos começar a promover nas cidades deveriam ser aquelas que aumentassem a vida mais saudável, reduzindo as concentrações de pobreza, ampliando o saneamento básico e as áreas verdes, tornando a mobilidade mais sustentável (a pé, de bicicleta e de transporte público) e se preparando para o enfrentamento das mudanças climáticas, seja de modo preventivo (com a redução de gases de efeito estufa, por exemplo), seja corretivo com tentativas melhorar as condições de enfrentamento dos eventos extremos do clima. Quais os caminhos para resolver os principais problemas urbanos no cenário pós-pandemia? Acredito que para além das questões objetivas em termos de obras ou intervenções físicas, o fundamental é a educação urbanística. O arquiteto paulista, recém-falecido, Paulo Mendes da Rocha disse o seguinte: “Não sei como um menino não tem aulas de urbanismo na escola. A cidade é tão importante quanto a língua”. Se isso já era importante antes da pandemia, o que dizer agora? Portanto, precisamos ampliar a consciência urbanística. Afinal, como disse o filósofo grego Aristóteles, há mais de dois mil anos: “Os homens ajuntam-se na cidade para viver e ali permanecem para viver a boa vida”. Não podemos esquecer isso.

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Propostas eleitoreiras para combater desemprego é busca do futuro no passado

As propostas dos principais candidatos à Presidência na eleição de 2022 para combater o desemprego são apenas retórica eleitoreira para iludir o trabalhador. Desconsiderando fatores como a inteligência artificial no mercado de trabalho, representantes da esquerda, do centro e da direita focam apenas em medidas econômicas e jurídicas, que são insuficientes e não produzem mais os mesmos resultados práticos do passado. Se nas décadas de 1970 e 2000 promover o crescimento econômico foi suficiente para gerar novos empregos, mudanças no mercado de trabalho atual indicam que apenas esse tipo de medida não surtirá o efeito esperado. O processo de digitalização, a adoção da inteligência artificial e dos robôs nas empresas, por exemplo, proporcionam redução de custo, aumento de produtividade e menor necessidade de mão de obra intensiva. De forma isolada, o crescimento econômico, portanto, não vai gerar nova vaga de porteiro para o porteiro que foi substituído pela tecnologia. O mesmo vale para o torneiro mecânico que perdeu o trabalho para o braço robótico. Para a atendente de telemarketing que foi trocada pela assistente digital. Essa lógica se aplica também ao vendedor que perderá seu posto para o comércio eletrônico. E até para o médico radiologista que terá sua função feita pela inteligência artificial embarcada nas máquinas de tomografia. Também não é revogando a reforma trabalhista de 2016 ou reduzindo direitos básicos para alguns tipos de trabalhador, como propõem alguns candidatos, que se vai garantir empregabilidade ou promover criação de novas vagas. Medidas corporativistas para profissões é outra estratégia que não funciona. Isso atrasa o avanço tecnológico e coloca o Brasil em posição crítica na qualidade e nos preços dos produtos no competitivo comércio internacional. O problema do desemprego é mais complexo do que os candidatos estão conseguindo enxergar. Em seu centro está o descompasso entre a formação técnica e a demanda atual do mercado de trabalho. Enquanto o sistema educacional forma trabalhadores para profissões que deixarão de existir, as empresas possuem vagas abertas para trabalhadores com novas habilidades que não existem. Já se pode notar essa defasagem atualmente em vários setores da economia, incluindo o Porto Digital, aqui no Recife. Reinserir no mercado de trabalho o porteiro, o torneiro, a atendente, o vendedor e o médico — e profissionais de outras atividades que a tecnologia pode fazer melhor, mais rápido e mais barato — exige treinamento em novas competências para as demandas do futuro. Não apenas as competências técnicas para encarar problemas mais complexos, mas também as emocionais para lidar com o desenvolvimento humano, já que os softwares e as máquinas poderão fazer o trabalho pesado por nós. A “economia do cuidado”, por exemplo, que dará conta do envelhecimento da população brasileira nas duas próximas décadas, será um dos pilares do mercado de trabalho que se projeta no horizonte. Isso vai exigir mais profissionais treinados e especializados em pessoas, tais como cuidadores, enfermeiros, educadores físicos, fisioterapeutas. A “economia verde” é outra área que vai exigir dos trabalhadores do futuro o aprendizado de novas competências. Mas não basta apenas treinamento. É preciso pensar também em políticas públicas de proteção social, pois nem todos os trabalhadores conseguiram fazer a transição para o futuro. Programas de auxílio temporários — e até mesmo permanentes — serão necessários. Contudo, não se deve confundir a profissão com o trabalhador. As profissões deixarão de existir, como já vimos. Por isso, o foco deve ser na transição das pessoas para outras atividades. Por todos esses fatores, buscar no passado soluções para o futuro não vai trazer os empregos de volta. Os candidatos precisam sair do discurso eleitoreiro, que promete o que não será cumprido, e se aprofundar nas soluções que farão a diferença. Precisam também parar de considerar que o eleitor não entende questões complexas. Trazê-los para o debate, com apoio dos empresários e governo, é a única forma de fazer a transição sem grandes percalços para o futuro. (Foto: Matheus Britto/Prefeitura Municipal do Jaboatão dos Guararapes)

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Mistura regional na Budega Carne e Queijo São João

Delson Pacheco comercializa iguarias da terra, como carne de sol, cachaça e linguiça e ensina receitas de dar água na boca. Próximo ao aprazível Mercado da Madalena, onde a gastronomia regional de mercado tem um dos seus pontos mais altos, encontra- -se a bodega Carne Queijo São Bento. É um empório com uma excelente diversidade de cortes de carnes dos mais variados gostos. Contando também com linguiças, queijos, ovos e mel de engenho e muitas outras iguarias típicas de nossa região. Cachaças regionais também fazem parte dos produtos comercializados. A carne de sol pode ser escolhida em cortes embalados em fartas ou pequenas porções para a escolha do cliente mais exigente. A casa tem um ano de funcionamento e o proprietário Delson Pacheco, natural de São Bento do Una, ainda dá dicas de como preparar alguns pratos regionais, como por exemplo, a carne de sol à nata, feita por ele para os amigos que frequentam o empório e que tive a oportunidade de provar e aprovar “com louvor”. Para matar a sede alguns freezers com cervejas para todos os gostos, “estupidamente” geladas, para que os clientes façam um pitstop, abram o apetite e se inspirem nos pratos que irão preparar com tanta diversidade de sabores. Serviço: Rua Real da Torre, 538 - Madalena

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BlackRocks Startups abre inscrições para programa de aceleração

O primeiro semestre de 2022 começa com uma excelente notícia: estão abertas as inscrições para a terceira edição do Grow Startups – Cresça seu negócio, um programa de aceleração de startups que foca no crescimento econômico e escalável de negócios liderados por empreendedores negros. Ao todo serão selecionadas até oito startups em fase de pré-operação ou operação. Os interessados devem se inscrever até o dia 27 de março no site: http://www.blackrocks.com.br/growstartups/. Esta é a terceira edição do programa, idealizado pela BlackRocks Startups – aceleradora dedicada a promover negócios tecnológicos liderados por pessoas negras -, que mantém a parceria com o banco BTG Pactual. “Aprendemos muito com as duas edições anteriores e nessa edição estamos mais alinhados com os parceiros e desenvolvendo ações mais escaláveis. As startups possuem agora maior oportunidade de aprendizado já que 18 outras startups participaram das nossas edições anteriores. Agora é potencializar mais ainda empreendedoras e empreendedores e ampliar o ecossistema de startups negro no Brasil”, afirma Maitê Lourenço, CEO da BlackRocks Startups. “Nosso objetivo é somar esforços ao BlackRocks para construir um ecossistema financeiro mais inclusivo, além de contribuir para potencializar negócios criados por empreendedores negros”, afirma Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual. Além de elevar a performance desses negócios, a iniciativa estimula uma nova dinâmica no ecossistema de startups no Brasil, rompendo padrões como os apontados no estudo Blackout – Mapa das Startups Negras (http://www.blackrocks.com.br/estudos/) mostra que apenas 32% dos negócios de inovação tecnológica liderados por pessoas negras tiveram acesso a capital para apoiar seus negócios e apenas 49% receberam suporte de aceleradoras e outros agentes de fomento – para não-negros foi de 57%. Regras do Jogo – Na mira da BlackRocks Startups estão negócios tecnológicos e inovadores, focados no B2B ou B2B2C, atuantes em qualquer setor. Sobre o programa – O Grow Startups é gratuito e vai colocar os participantes em contato com o ecossistema de startups no Brasil. O programa terá duração de quatro meses, com uma dedicação média de 15 horas semanais, quando serão realizadas reuniões tanto em conjunto com as demais startups participantes do programa, quanto de forma individual – sempre online. É necessário, ainda, que os fundadores estejam sempre presentes nesses encontros. “O Grow Startup vai preparar esses empreendedores e suas equipes para elevarem seu negócio a um novo patamar, os capacitando para lidar com os desafios do mercado, além de agregar conhecimento através de mentorias, workshops, contato com possíveis clientes e muito networking”, pontua Maitê. Além disso, as selecionadas para o Grow Startups vão contar com uma série de suportes adicionais como workshops  com membros do time do TikTok, créditos de US$ 5mil por dois anos em ferramentas e recursos da AWS e acesso ao programa de conexão das startups com grandes empresas. Tudo isso com o objetivo de fortalecer a rede de networking desses empreendedores, bem como criar oportunidades de negócios e acesso a fundos de investimentos. Todos os encontros serão online e para participar é necessário que ao menos um dos fundadores seja negro. “Queremos que negócios inovadores estejam no radar do ecossistema de startups no Brasil e que estes negócios tenham oportunidades de acesso e principalmente que mostrem seus diferenciais em um mercado que pouco valoriza nossa inteligência”, explica Maitê Lourenço. Experiência de quem passou pelo programa – Entre as startups aceleradas nas edições anteriores está a DiamondLog (www.diamondlog.com.br), startup especializada em soluções em transportes rodoviários de carga, de Pável Lelis. Para o empreendedor, o Grow Startups o propiciou lições de empreendedorismo que nunca aprenderia na academia, além de fortalecer laços e parcerias que impactaram no desenvolvimento do seu negócio. “Para mim, além das oportunidades oferecidas pela aceleração, como os créditos de infraestrutura e serviços de nuvem, e o contato com possíveis investidores, esse programa foi especial porque pude ver gente que tem uma história de vida parecida com a minha. Gente que não costumo ver em posições de liderança, que assim como eu, lutam pesado para tornarem seus sonhos realidade”,  contou Lelis, que ocupa o cargo de CEO. O empresário também aponta que após essa experiência sua forma de empreender mudou e impactou positivamente toda a infraestrutura do negócio. “Durante o programa, tive insights valiosos vindo de outros profissionais e de mentores competentes sobre a minha empresa. Com isso, após a aceleração, fechamos novos contratos com parceiros que não estavam no nosso radar mas que complementavam nosso produto, uma lição importante aprendida durante as mentorias. Sem falar que aumentamos nosso quadro de funcionário em 50%”, explica Pável que está focado em transformar a DiamondLog em referência em automação de planejamentos através de Inteligência Artificial e assim aumentar a receita esse ano em 100% em relação a  2021.

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Multinacional japonesa chega ao Recife e cria 230 vagas no Porto Digital

O Porto Digital, principal pólo de tecnologia e da economia criativa de Pernambuco, anunciou hoje a chegada de mais uma gigante. A japonesa NTT Data decidiu abrir uma unidade na capital pernambucana, que já nasce com a criação de 230 vagas de trabalho. A corporação é a sexta maior do mundo no setor de TI. O atual CEO da empresa no Brasil, Ricardo Neves, afirmou que, desde que entrou na NTT, a chegada ao mercado do Recife era um dos planos no mapa de expansão da multinacional. “Um ecossistema forte como o existente aqui faz com que a busca pelo estudo e especialização em Tecnologia cresça à medida em que o mercado se mostra cada vez mais aquecido e ramificado”, analisa Ricardo Neves. "Recife estava nos planos da NTT há um tempo e o nosso compromisso é de muito longo prazo. Buscamos explorar tudo o que o ecossistema nos permite trazer, através da inovação e formação de mão de obra. Há um potencial de uso dessa empresa global a partir dos investimentos em inovação e pesquisa & desenvolvimento, que são bilionários no mundo". Durante o evento de apresentação, o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, destacou que o Recife já é cidade que possui mais alunos per capita na área de tecnologia no País e que com o programa Embarque Digital, que é realizado em parceria com a Prefeitura do Recife, o volume de formandos irá dobrar em dois anos. A oferta de oportunidades de formação deve crescer com a chegada da corporação japonesa. "Podemos fazer formações conjuntas com a NTT Data, inclusive com possibilidade de empregabilidade imediata. Inclusive capacitar pessoas que não são da área de tecnologia, mas que já podem entrar com capacitações mais curtas do que a do Embarque Digital, que é um curso superior. Mas a ideia é que seja voltada para todo mundo que queira participar", destacou Lucena. Ricardo Neves afirmou em mais de uma oportunidade que a NTT Data é uma "Empresa de pessoas, focada em pessoas e no desenvolvimento de pessoas". Ele ressaltou que a corporação tem um programa robusto de formação. "Estamos investindo de forma muito consistente em programas de formação. Investimos em 60 mil bolsas de estudos nos últimos dois anos, em 7 programas diferentes, desde a formação básica até testagem e qualidade de software. Nessas formações, cerca de 4 mil ganharam certificações e centenas foram contratadas pela NTT Data no Brasil, pessoas inclusive que estavam em processos de transição de carreira". No Recife, a empresa busca programadores, cientistas de dados, designer de user experience, cybersecurity, entre outros profissionais. Cerca de 120 profissionais já estão contratados pela NTT no Estado. Estiveram presentes no evento o prefeito do Recife João Campos e o fundador do Porto Digital Silvio Meira, que indicou que há expectativas da instalação de outra empresa japonesa na capital pernambucana em breve. Atualmente quase 15 mil pessoas já trabalham no Porto Digital, em mais de 350 empresas.

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FG Services amplia atuação no Nordeste

A FG Services, empresa especializada em terceirização de mão de obra qualificada, localizada em Igarassu, na Região Metropoitana do Recife (RMR) prevê a inauguração de filiais da marca, na Bahia e no Ceará até o mês de abril. Com os investimentos serão gerados mais de 500 novas oportunidades de trabalho. Com uma carteira de 12 clientes e mais de cem contratos com atuação em 10 estados, a empresa emprega hoje quase mil funcionários diretos que trabalham na área de conservação e limpeza, serviços de jardinagem, portaria, entre outros. De acordo com o empresário Felipe Guimarães, a empresa sentiu o reflexo da pandemia, mas agora com a retomada das atividades, em 2022, a meta é ampliar a atuação. "Investimos em gestão de pessoas e treinamentos para que nossos funcionários prestem um serviço de qualidade, de forma motivada e eficiente, oferecendo um serviço moderno em soluções nas áreas de conservação, limpeza, jardinagem, recepção, portaria, entre outras. Vamos inaugurar primeiro a filial da Bahia, montar a sede, investir em aquisição de pessoal, máquinas e equipamentos necessários para o funcionamento da empresa", destacou Felipe. Comemorando Isabela Lessa, Leizenery Lins e Alessandra Bahia comemoram os três anos do escritório Bahia, Lins e Lessa Sociedade de Advogados. Instalados no Empresarial The Plaza, na Ilha do Leite, elas já são referências nas áreas do direito preventivo trabalhista, contratual e compliance, previdenciário empresarial e pessoa física, além da área de família. BRK lança Programa de Estágio 2022 O setor de saneamento está em constante expansão, com novas concessões, obras de ampliação das redes de água e esgoto e, consequentemente, oferece inúmeras oportunidades de trabalho, inclusive para quem está no início da carreira profissional. A BRK, empresa privada de saneamento presente em mais de 100 municípios brasileiros, acaba de lançar o Programa de Estágio 2022. Com 100 vagas para atuar nas operações da companhia de todo o país, o programa tem como objetivo contribuir com a transformação do saneamento no Brasil e tornar também a empresa mais diversa e inclusiva. Para a operação da BRK em Pernambuco, serão destinadas 18 vagas. Todas as fases da seleção são focadas na escolha de pessoas com tradições e vivências distintas, para que sejam agregados diversos pontos de vista em um mesmo ambiente.

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Felipe Mancano Grow Group

Grow Group compra startups e expande atuação na América Latina

A startup Grow Group, focada em seleção e recrutamentos, inicia 2022 com novos desafios. Após sete anos de operações, a empresa recifense está presente fisicamente em 11 cidades de cinco países e vai lançar a plataforma digital Let’s Grow, direcionadas para públicos e propostas distintas. O grupo acaba de adquirir também a Startup Experience Brasil, empresa detentora dos projetos Ciclo For Startups e Startups Maps NE, e anunciou a chegada do head de Inovação Marcelo Valença na equipe. “Nossa prerrogativa é romper com o modelo de recrutamento tal como existe, humanizando todo o processo, desde a entrevista, transformando-a num ambiente de confiança que entenda os desejos das pessoas”, explica Felipe Mançano, um dos sócios da empresa. A startup tem a direção do CEO argentino Alan Karzovnik e está presente no Recife, em Ribeirão Preto e em São Paulo, além de escritórios na Argentina, Peru, Chile e Estados Unidos. Cedepe realiza live sobre carreiras Nesta quarta-feira (16), O CEDEPE Business School realiza livre “Como identificar em que fase de carreira você se encontra?". O webinar acontece a partir das 20h pelo perfil do Instagram da instituição. Participam do encontro o consultor de carreiras e Headhunter, Bruno Cunha, a Coach Executivo, Larissa Araújo Lins e o diretor do Cedepe, Tiago Monteiro. A mediação será de Carol Maia, jornalista e empreendedora. Serviço: Live - “Como identificar em que fase de carreira você se encontra?" Data: 16/03/2022, às 20h Transmissão: www.instagram.com/cedepeoficial Vivo traz time de influenciadores do Nordeste em ação de conteúdo A Vivo dá continuidade à campanha “Tô Bem de Vivo” com uma série de vídeos nas redes sociais liderados pela influenciadora pernambucana Ademara, que apresentam um tour diferente pelo Nordeste brasileiro. O projeto de conteúdo conta com influenciadores de origem nordestina, como Max Petterson, do Ceará; Gabô Pantaleão, de Alagoas; e O Cleidson, da Bahia. Os vídeos serão postados durante os meses de março e abril, no perfil do Instagram e YouTube da Vivo. “Tô Bem de Vivo” é a campanha da empresa exclusiva para a região Nordeste e possui como objetivo o fortalecimento da imagem da marca por meio de um movimento de aproximação com o público nordestino. Além disso, é uma oportunidade de reforçar a qualidade da cobertura da Vivo na região, capaz de manter as pessoas sempre conectados e produzindo conteúdo. Além do filme já veiculado na TV, com locução de Ivete Sangalo, a marca aposta em ações que reforçam a pluralidade de cenários, que deixam evidente que a Vivo tem a maior cobertura móvel do Nordeste para conectar as pessoas seja na capital, no agreste ou no sertão.

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Sergio Buarque economia

Sérgio Buarque: "A pandemia provocou mudanças estruturais na economia que devem permanecer"

No marco dos dois anos da chegada da Covid-19 em Pernambuco, no último dia 12 de março, a Algomais discutiu quais as principais mudanças e tendências que a pandemia trouxe para a economia, o urbanismo, a saúde e a cultura. Para tratar sobre o cenário econômico, que teve impactos abruptos, conversamos com o economista Sérgio Buarque, que apontou as fragilidades que ficaram mais visíveis do Estado e do País e traçou alguns desafios atravessarmos em direção ao mundo pós-pandemia. Confira abaixo a entrevista. Qual a principal transformação da pandemia na economia? De imediato, a pandemia de Covid-19 escancarou as fragilidades da economia de Pernambuco, principalmente o enorme peso dos serviços na estrutura produtiva e, ligado a este, a predominância do trabalho informal. Os serviços vinculados ao turismo sofreram um golpe significativo, embora o segmento de restaurantes tenha conseguido inovar com o sistema de delivery. As medidas de distanciamento social definidas para conter a propagação do vírus teriam levado a um desastre econômico e social de grandes proporções se não fossem os programas de compensação do governo federal. No nível internacional, a pandemia denunciou a existência preocupante de uma enorme concentração territorial da produção de insumos e medicamentos estratégicos, com grande dependência da China e da Índia, os dois principais produtores globais. Ao mesmo tempo, o mundo experimentou uma desestruturação da rede de suprimentos de bens e insumos, provocando escassez de alguns componentes e, como consequência, pressão inflacionária. Na medida em que for sendo superado a propagação do vírus, os fatores de desequilíbrio vão moderando. Entretanto, a pandemia provocou mudanças estruturais que devem permanecer no futuro, mesmo após a superação da enfermidade. O principal deles foi a aceleração da transformação digital, tendência que já vinha maturando e ganhou força como resposta ao distanciamento social: ampliação em larga escala do teletrabalho, das aulas remotas, do comércio eletrônico (ecommerce) e dos serviços de entrega através das plataformas digitais, favorecendo o crescimento das atividades econômicas que podem operar sem contato físico entre produtores e consumidores. Como consequência da pandemia e destas mudanças estruturais, a economia registrou uma clara expansão dos sistemas de saúde e do complexo médico-hospitalar e o crescimento da indústria farmoquímica. Qual a principal mudança esperada na economia no pós-pandemia? O Brasil e, Pernambuco em particular, vai ter que conviver com uma herança negativa da pandemia de grande consequência na economia futura: o déficit de aprendizagem das crianças e jovens decorrente da suspensão das aulas por um longo período, apenas parcialmente compensada pelas aulas remotas. A perda de quase dois anos de estudo por conta do isolamento social para prevenir a pandemia vai criar enormes dificuldades para aumento da qualificação profissional e a produtividade do trabalho, com impacto negativo na economia. Este passivo vai entrar em choque com a tendência de aceleração da transformação digital que vai elevar a demanda por mão de obra altamente qualificada para atender às atividades econômicas que incorporam novas tecnologias e a substituição de trabalho rotineiro por sistemas digitais. O que já está ocorrendo, por exemplo, com cobradores de ônibus, deve se acentuar no futuro. O resultado mais provável será uma enorme fragmentação do mercado de trabalho: carência de pessoal qualificado e excesso de oferta de mão de obra com baixa qualificação profissional. Qual os caminhos para resolver os principais problemas econômicos no cenário pós-pandemia? Diante dos desafios futuros identificados acima, será necessária uma atuação concentrada dos governos e das empresas em duas áreas complementares. O mais importante de tudo, um investimento de peso na educação para recuperar o passivo do aprendizado acumulado durante a pandemia. Recuperar as perdas recente ainda é muito pouco, considerando os baixos níveis de proficiência em português e matemática dos jovens que concluem o ensino médio em Pernambuco. Os dirigentes e gestores públicos da área sabem da importância deste esforço concentrado na educação. A sociedade e os empresários devem entender que, sem isto, o futuro de Pernambuco estará comprometido.Ao mesmo tempo, é fundamental um pacto pela qualificação profissional da população em idade ativa de trabalho, preparando para as novas e crescentes exigências do mercado de trabalho. Sem isso, vai haver um estrangulamento nas atividades produtivas e uma estagnação da produtividade do trabalho, acompanhada de marginalização de parcela da população que não tem a qualificação mínima para a nova economia.

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