Arquivos Colunistas - Página 139 De 298 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Olinda, de onde se vê...

Com a sua paisagem tecida de sonho e claridade, impregnando pelas diversas tonalidades de verde, nas águas do seu mar, e de azul e outras cores no crepúsculo do seu céu, Olinda vem fascinando a todos que a conhecem desde os primórdios de sua colonização. A sua paisagem litorânea, povoada de jangadas e outros tipos de embarcações, foi uma sedução para esses viajantes ao longo dos séculos sendo hoje fonte de deleite e de paz para o visitante e mesmo os próprios olindenses. Para Joaquim Nabuco, esta paisagem tem seus fascínios quando vista do alto, de onde “o olhar não precisa mover-se para apanhar a totalidade do cenário que se prolonga à beira do mar, salpicado das velas brancas das jangadas, penas destacadas das grandes asas da coragem, do sacrifício e também da necessidade humanas!” Em passeio por Olinda e seus arredores, como cicerone do escritor português Ramalho Ortigão, em 1887, Joaquim Nabuco assim descreve a paisagem, quando vista do terraço da Sé de Olinda: O que faz a grande beleza deste nosso torrão pernambucano é em primeiro lugar o seu céu, que muda a cada instante, leve, puro, suave, onde as nuvens parecem ter asas, e que não é o mesmo em um minuto; é depois o nosso mar, verde, vibrátil e luminoso, as nossas areias tépidas e cobertas de relva, os nossos coqueiros, que vergam desde o soco até ao espanador de um brilho metálico e dourado, com que parecem ao longe sacudir as nuvens brancas, as jaqueiras e mangueiras cuja sombra rendada é um oásis de frescura e abundância... Em sua descrição, publicada no jornal O Paiz (Rio de Janeiro), em sua edição de 30 de novembro de 1887, Joaquim Nabuco, pinta, com a mão de um mestre, as belezas do seu torrão natal, utilizando-se das mais contagiantes cores de sua palheta. ... não é uma dessas vistas de altura, das quais o mar fica tão abaixo aos pés do espectador, que perde o movimento e a vida, parecendo uma tela diáfana estendida sobre o fundo vazio do ar, vistas em profundidade, que dão vertigem e nas quais a perspectiva é tão longínqua como se víssemos por um óculo virado. A vista de Olinda é outra; é uma vista em comprimento, em que os planos sucedem-se uns aos outros como o desenvolvimento da mesma sensação visual, em que desde Olinda até ao  Recife, e mais longe até o Cabo de Santo Agostinho, o olhar não precisa mover-se para apanhar a totalidade do cenário que se prolonga à beira do mar, salpicado das velas brancas das jangadas, penas destacadas das grandes asas da coragem, do sacrifício e também da necessidade humanas! O que mais impressionava o visitante e seu cicerone era a limpeza da cidade: “O que primeiro fere a vista [...] é a limpeza da cidade, a brancura de toda ela. Vê-se bem a cidade de um povo de rio, que vive n’água, como o pernambucano. É um reflexo da Holanda, que brilha aqui!”. Possuído do orgulho de ser pernambucano, enfatiza Joaquim Nabuco, com o seu poder de observador:  Para conhecer uma paisagem não basta vê-la, é preciso muito mais, é preciso que as duas almas, a do contemplador e a do lugar, cheguem a entender-se, quantas vezes elas nem mesmo se falam! Não é a todos que a natureza conta os seus segredos e inspira o seu amor, mas mesmo com os poucos de quem ela tem prazer em fazer pulsar o coração é preciso que eles se aproximem dela sem pressa de a deixar, com tempo para ouvi-la. Os viajantes nunca estão nessa disposição de espírito em que é possível estabelecer-se o magnetismo da paisagem sobre os sentidos, de fato sobre o coração. Felizmente Ramalho Ortigão é uma máquina fotográfica instantânea, que apanha num segundo o seu objetivo todo, e acontece que hoje as boas máquinas percebem e notam sombras na pele, que não se veem a olho nu, e que servem para conhecer a enfermidade latente. Ele não terá sentido os eflúvios desta nossa terra, os quais talvez seja preciso ser pernambucano para sentir e que podem não ter realidade e magia senão para nós mesmos, mas a impressão que lhe causou a nossa Veneza há-de render-nos uma pintura que durará como as gravuras holandesas do Século XVII. Por Leonardo Dantas Silva *Publicado originalmente em 16 de abril de 2018

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Tintas MegaÓ iniciam operação em São Paulo

A marca pernambucana MegaÓ chega neste mês ao mercado do Sudeste do país. O início das operações foi no Estado de São Paulo, mas até o fim de 2021 estão previstas unidades no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. O Centro de Distribuição paulista fica localizado no município de Sorocaba, interior de São Paulo, e conta com capacidade inicial para atingir todo o Estado de São Paulo. "Estamos muito felizes em estar cumprindo esta meta ainda no primeiro semestre do ano. Levar a MegaÓ até o mercado paulista, além de fortalecer a nossa marca no país, vai gerar cerca de 100 empregos diretos e indiretos nos primeiros anos. Em 2020, investimos nas áreas de produção, comercial e logística da empresa com o objetivo de chegarmos neste momento. Ainda no decorrer do ano passado, conquistamos mais espaço nos Estados do Nordeste. Estamos muito próximos de entrarmos na Região Norte, consolidando assim nossa participação neste importante mercado. Já no Sudeste, o nosso objetivo é aumentar a força de venda no maior Estado do país e fortalecer a operação na Região", afirmou o diretor da MegaÓ, Antônio Brito. Todos os produtos do mix da MegaÓ estão disponíveis para venda em São Paulo. A empresa possui uma equipe comercial experiente e uma logística de distribuição arrojada, o que permite oferecer um atendimento aos lojistas da região. Para suprir a demanda do mercado, principalmente durante o período da pandemia, e como parte do seu plano de expansão, a MegaÓ ampliou a quantidade de funcionários das fábricas de tintas e de cal.

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Petrolina é destaque no País pelo saneamento e pelo atendimento pré-escolar

O consultor Éber Gonçalves, um dos coordenadores do Desafios da Gestão Municipal (DGM) e responsável pela área de Analytics na Macroplan, foi um dos entrevistados desta semana da Revista Algomais sobre a cidade de Petrolina. O município foi apontado como o de melhor em qualidade de vida na região Nordeste, de acordo com estudo publicado pela Macroplan. Conversamos com o especialista sobre os motivos que levaram a cidade do Vale do São Francisco a obter esse posto e quais os caminhos que Petrolina deve seguir para avançar mais nos indicadores de qualidade de vida. Quais as principais características da cidade de Petrolina que mais contribuíram para que fosse apontada como a de melhor qualidade de vida da região Nordeste? Petrolina é a melhor cidade dentre as 20 da região Nordeste que fazem parte do DGM. No ranking das 100 cidades, Petrolina ocupa a posição 48ª. Os resultados em Educação e Saneamento contribuíram para que a cidade ocupasse a posição de destaque na região. Em Educação, destaca-se a universalização do atendimento da pré-escola. A cidade alcançou número de matrículas suficiente para atender 100% das crianças de 4 e 5 anos e, por isso, ocupa a 1ª posição no ranking geral desse indicador. A cidade também tem 100% de atendimento de serviço de água. Esse é o indicador de destaque em Saneamento. Petrolina também ocupa a 1ª posição entre as 100 maiores cidades do país nesse indicador. Esses seriam os dois grandes destaques de Petrolina. A partir dos dados que vocês levantaram o que conseguiu avançar mais em relação à pesquisa anterior? Vocês têm alguma informação no que ocasionou essa melhoria de desempenho? Petrolina avançou mais significativamente em Educação e em Segurança em comparação ao último ano. Nas duas áreas, Petrolina melhorou seus índices e ganhou posições frente a outras cidades entre as 100 maiores. Em Educação, ganhou quatro posições, saindo da 37ª para a 33ª. E ganhou seis posições em Segurança, saindo da 87ª para a 81ª. Em Educação, destacam-se as melhorias nas notas do IDEB do Ensino Fundamental. A nota dos alunos da rede pública do Ensino Fundamental I subiu de 5,8 para 6,2, fazendo com que a cidade ganhasse 14 posições no ranking do indicador. A cidade também ganhou cinco posições no ranking do IDEB do Ensino Fundamental II, passando a ocupar 30ª no último ano. A nota dos alunos da rede pública nessa faixa de ensino subiu de 4,7 para 5,0. A redução da Taxa de homicídios é o destaque na área da Segurança. A taxa caiu de 40,1 para 26,9 mortes por 100 mil habitantes. O município ganhou quatro posições no ranking desse indicador. Quais os principais desafios que a cidade tem para seguir numa trajetória de qualificar a vida da sua população? Por exemplo, hoje os líderes do país têm que características que mesmo Petrolina e as cidades mais bem classificadas em Pernambuco ainda não possuem? Petrolina tem muito desafios a enfrentar. Como mencionamos anteriormente, embora seja a melhor cidade do nordeste nesse grupo, ocupa a 48ª posição entre as 100. Os maiores desafios de Petrolina estão na área da Saúde. A cidade ocupa a 78ª posição nessa área. A taxa de mortalidade infantil do município é a terceira maior dentre as 100 cidades do DGM: 18,1 mortes para cada 1000 nascidos vivos. Foram registrados 116 óbitos infantis no município em 2019. A cidade também tem o desafio de melhor o atendimento pré-natal e reduzir a taxa de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis. E embora tenha melhorado em Segurança, por conta da redução da taxa de homicídios, a cidade tem a 2º maior taxa de óbitos no trânsito. Reduzir os óbitos no trânsito também é um grande desafio para a cidade. Em 2019, 87 pessoas foram vítimas fatais de acidades de trânsito na cidade, resultando numa taxa de 24,9 mortes para cada 100 mil habitantes, maior do que o dobro da média das 100 maiores cidades brasileiras. Como esses avanços na qualidade de vida da população local contribuem para o fomento da economia da cidade? Qualidade de vida é algo cada vez mais valorizado pelas pessoas e, também, por empresas e investidores. A qualidade de vida contribui para o bem estar e para a produtividade dos trabalhadores. É um dos critérios analisados por empresários antes de decidirem pela realização de investimentos. Então, as cidades com maior qualidade de vida conseguem atrair mais talentos e investimentos o que, por sua vez, estimula a economia da cidade.

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Viva às mulheres digitais e reais do universo dos games

Eita que hoje é o dia delas, das Mulheres, e você deve estar pensando, mas o que tem haver jogo com o Dia das Mulheres? 'Mai teco'!! Tu és um ‘abestado’ mesmo ‘meu véi’, pois saiba que no mundo dos jogos temos personagens, guerreiras e heroínas da ‘gota serena’. Quase sempre nos lembramos só de algumas, como Lara Croft da franquia Tomb Raider, que até filme virou. Tem também a nossa lutadora Chun-Li de Street Fighter, pense que as pernadas dela dava um ‘caldo’ nos adversários, ela até apareceu recentemente no jogo Fortnite, da Epic Games. Não podemos nos esquecer de duas personagens de títulos mais recentes, falo de Aloy de Horizon Zero Dawn, pense numa ‘Cabra da Peste’, e também a queridinha dos Prêmios de jogos de todos os tempos, a Ellie da franquia The Last of Us, que abocanhou mais prêmios do que The Witcher 3: Wild Hunt, totalizando, somente 259 prêmios, tais vendo só! Está achando que as duas novinhas de rostinho bonito têm medo de qualquer um, vai encarar uma delas para você ver o ‘baculejo’ que tu vai levar ‘meu véi'. Durante um ‘dedo de prosa’ com meu compadre Thiago Fraportti, pensamos em algumas guerreiras da ‘gota serena’ do mundo dos jogos que precisam ser lembradas não apenas no Dia Internacional das Mulheres, mas também por toda nossa saga de gamers e nerds. Então repare na lista abaixo, e se faltar alguma, deixe nos comentários. Para você não se meter a besta, a lista já começa com a Sarah Louise Kerrigan, a autointitulada Rainha das Lâminas que virou a monarca e controladora do enxame Zergs, uma raça alienígena de insetóides brabos que só a gota da franquia de StarCraft II, da Blizzard Entertainment. Meu véi, se meta com ela não que você ‘se lasca’ todinho!   Se você gosta das heroínas, lembramos de Chell, a protagonista silenciosa da série Portal I e II da Valve Corporation. A personagem tem que usar todo o tutano e o molejo para escapar das garras da ‘fela da gaita’ GLaDOS (Genetic Lifeform and Disk Operating System), uma espécie de núcleo central projetada para controlar e supervisionar a companhia Aperture Science.     Pensando em tecnologia, lembramos da inteligência artificial Cortana, da franquia de ficção científica Halo, exclusiva da Microsoft. No game a personagem é responsável para ajudar John-117, mais conhecido por ‘Master Chief’.     Os cabras, que dão valor às mulheres porretas, escolhem a versão feminina da personagem Commander Shepard, soldada veterana da Systems Alliance Navy, graduada pelo N7 do programa militar Interplanetary Combatives Training (ICT) da franquia Mass Effect da BioWare. No game o jogador pode escolher a opção masculina ou feminina para iniciar sua jornada. A tristeza é que a BioWare usou em todo material promocional da franquia a versão barbada, é um vacilo danado!   Falando ainda de games com atmosfera militar, temos a virada na gota serena, a The Boss, uma veterana da Segunda Grande Guerra, nada mais nada menos que a mentora do soldado de um olho só, o Big Boss, mais conhecido por Snake Eater, do título Metal Gear Solid 3 da Konami. Rapaz, o Snake só é um danado por causa dela, ‘tais vendo só’!   Lembramos também de Faith Connors, mais conhecida por seu apelido Phoenix Carpenter, a protagonista do jogo Mirror's Edge, da EA Digital Illusions CE. Ela é como um ‘corredor’, pessoas que transportam itens para grupos revolucionários que se escondem do governo totalitário. Além de correr, ela dá uns saltos, meu véi, de cair o queixo. Lembra muito aqueles movimentos chamados de Parkour.     Uma das poucas personagens negra no universo dos games é Dandara, do game com o mesmo nome, desenvolvido pelo estúdio mineiro Long Hat House e publicado pela Raw Fury. A personagem principal do jogo é inspirada na guerreira negra Dandara dos Palmares, escrava fugitiva e esposa de Zumbi dos Palmares, que lutou contra o sistema escravista. Pense numa mulher da gota!     Sei que ela é personagem dos quadrinhos da Marvel, mas ela tira muita onda no game Avengers, desenvolvido pela Crystal Dynamics e Eidos Montréal e publicado pela Square Enix. Estou falando da garota fã de gibis, a Kamala Khan, também conhecida por Miss Marvel. No game ela dá uns solavancos, umas lapadas no pé do ouvido dos inimigos, que chega dá dó!!. Neste jogo temos outras duas heroínas, a Viúva Negra e a Kate Bishop, a Gaviã Arqueira. Mas no universo dos games não só temos as heroínas digitais, pois meu véi, o que tem de mulheres porretas atuando neste mercado, oxe, elas são game designers, produtoras, artistas 2D, 3D, programadoras, gerentes de marketing, o que você pensar elas fazem, ‘mai menino’.     Só para te dar uma dica, sabe quem projetou um jogo de nave arretado que só a gota, o River Raid da Activision, em 1982, foi Carol Shaw, que revolucionou na época por criar um shooter com rolamento vertical, permitindo o jogador controlar a velocidade de um avião, além de atirar nos inimigos. Oxe, e a onda de sair desembestado quando ficava faltando gasolina, era bom demais! Existem tantas outras mulheres no mercado de jogos internacionais, mas quero homenagear também as nossas guerreiras do mercado local, por isso irei citar o nome de algumas destas profissionais arretadas, em especial à Débora Aranha, pelo pioneirismo de criar a empresa de games Art Voodoo, nos anos de 1997 no Recife. Então vai minha homenagem para a galera da Manifesto Games, a Erica Ferrer, Luiza Albuquerque, Natália Barreto, Aline Cesário, Catarina Macena (Cacá), Paloma Silva, Érica Ferreira, Alessandra Souza, Eduarda Gomes, Ramony Evan, Sheley Felix, Fernanda Menoli, Malú Miranda, Laís Costa, Natália Lima e Fernanda Menoli. Para as minas da PUGA Studios, minha amiga Giulia Cavalcanti, além de Meela dos Anjos, Marília Afonso, Carolina Cunha, Roberta Paz, Thamyres Carvalho, Thayná Stvanini, Andreza Pipolo, Lysa da Silva, Vanessa Nery, Isabela Zolik, Ana Claudia Coelho, Penélope Dominicali, Bruna Nóbrega e Daniela Rolim. Para as minas da Kokku Studio, Maria

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Porto Digital cresceu 21,7% em 2020 e prevê 3 mil contratações em 2021

No ano mais desafiador da economia brasileira, o parque tecnológico do Porto Digital comemorou um crescimento de 21,7% no faturamento. No balanço, apresentado pelo presidente Pierre Lucena, o conjunto de empresas embarcadas na região atingiu R$ 2,86 bilhões, mais de meio bilhão acima do desempenho de 2019. . Faturamento do Porto Digital 2020: R$ 2,86 bilhões 2019: R$2,35 bilhões Crescimento entre 2019 para 2020: 21,7%  2020: R$ 2,86 bilhões 2018: R$ 1,89 bilhão Crescimento entre 2018 para 2020:  50,8% . “No começo de 2020, o conjunto de empresas do Porto Digital já apontavam para um crescimento significativo dos negócios realizados no parque - mas aí veio a pandemia e todas as empresas tiveram que reavaliar seus planejamentos. Ainda assim, apesar da pandemia, as organizações conseguiram superar os desafios e manter o ritmo do ano anterior”, informou Pierre Lucena. As empresas do Porto Digital que mais cresceram em 2020 foram a Speedmais, Insole e a Consenso. No ranking das que mais faturaram em 2020 estão a Accenture, Acqio, Avanade, Avantia, CESAR, Insole, Neurotech, Rede Globo, Sertell e Tempest. O balanço apontou também o conjunto de empresas mais empregadoras do parque tecnológico, resultando na seguinte lista: Accenture, Avanade, Avantia, CESAR, EAD Nassau, Emprel, Pitang, Serttel, Speedmais e Tempest. Ao todo, o parque terminou o ano de 2020 com 13.378 profissionais empregados - alta de 14,7% - e 349 empresas. Em 2020 foram contratados 1.719 colaboradores. Para o ano de 2021, as projeções do Porto Digital são de contratações de 3.140 colaboradores. O plano do Núcleo Gestor do Porto Digital para o parque tecnológico até 2025 é de alcançar 20 mil colaboradores distribuídos entre 500 a 600 empresas. A projeção de faturamento para 2025 é de R$ 3,5 bilhões. O novo secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, o ex-prefeito do Recife Geraldo Julio, participou do balanço e reafirmou parceria entre o Governo do Estado e o Porto Digital. “Um resultado como esse não acontece por acaso. Vem dentro de uma estratégia de um parque tecnológico maduro, que gosta de avanços ousados e sólidos. Tive a alegria como secretário lá atrás e depois por oito anos como prefeito do Recife de criar parcerias com o Porto Digital para somar, juntar esforços e, agora, como secretário de Desenvolvimento Econômico, quero reafirmar esse compromisso. Sei que a Prefeitura com João Campos vai avançar no que vinha sendo feito, mas quero repactuar as ações conjuntas com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, inclusive nas políticas de atração de novos negócios, novos empreendimentos para consolidar o nosso Polo e fortalecer quem já está por aqui”, destacou Geraldo Julio. No link abaixo a íntegra da reunião com o balanço dos números do Porto Digital em 2020. . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Cachaça, limão e saúde

A nossa tão celebrada branquinha, purinha, ‘água que passarinho não bebe’, integra os melhores momentos de comensalidade enquanto abrideira de refeições, e ao mesmo tampo abre as relações sociais, aproxima as pessoas, e possibilita momentos para serem disfrutados nos rituais da alimentação. Refiro-me a nossa cachaça, que certamente faz parte de um dos hábitos mais brasileiros à mesa, seja em casa, no balcão de bar ou de botequim, numa banca de feira ou de mercado, quando se vive a tão gostosa ‘talagada’, aquele gole inteiro e único dessa bebida que nasce da cana-de-açúcar. A cachaça, quase sempre, é servida pura, em copos pequenos, dose simples ou dupla, de opções de cachaças novas e brancas; ou envelhecidas em barris, quando ganham um buquê especial que revela um amplo universo de cores, sabores e perfumes, que proporcionam um encontro com o bem beber. Pura, com um pedaço de limão, com uma colher de mel, ou na mistura com vermute, um tipo de traçado, o popular ‘rabo de galo’, são algumas das muitas opções de se relacionar com a cachaça. É uma bebida que aproxima as pessoas e as aproxima dos sentimentos sagrados. Porque as bebidas fortes, em mutas tradições religiosas, têm a propriedade de criar alianças com os deuses e os ancestrais. Por exemplo, Exu, para os Ioruba, é o orixá inaugurador do mundo, aquele que tudo come, e que tem preferência pelas bebidas alcóolicas. No nosso caso brasileiro, é a cachaça; no caso nigeriano, é o gin; e em Cuba, é o rum. Também, essa relação da bebida com a religiosidade é comum nos sistemas de fé por marcar um sentido masculino e sexual, que estão representados nessas bebidas fortes, além das suas muitas conexões com a vida. Ainda, nas tradições populares, a cachaça é uma boa amiga, porque funciona para celebrar, cultuar; e manter hábitos terapêuticos, como: para passar nas picadas de insetos; para prevenir e curar resfriados adiciona-se sumo de limão e uma colher de mel à cachaça. Há muitos outros usos considerados funcionais no cotidiano e integrados aos momentos de sociabilidades. Nesses cenários tão amplos, e de permanências culturais, outro uso social da cachaça é de uma mistura consagrada nacionalmente como caipirinha. Uma mistura clássica que nasceu, provavelmente, das receitas do uso da cachaça para curar os resfriados, nesse caso, substituiu-se o mel por açúcar. Assim, a partir do hábito cotidiano de misturar cachaça e limão surge a nossa patrimonializada caipirinha. Um verdadeiro símbolo de bebida nacional. Entretanto, a glamorização da caipirinha faz com que seja preciso estabelecer uma data, o dia e a hora do certificado de nascimento. É mais uma busca por apropriação do mercado de consumo. E trazer, neste atual momento da pandemia, a caipirinha como a recuperação de uma invenção de cura para a gripe espanhola, início do Século 20, é mais um casuísmo, visto que a tradição de utilizar a cachaça com limão para  constipações já está arraigada no imaginário popular. E com tantas qualidades dessa bebida nativa, a nossa cachaça tem mostrado novos estilos, marcas, técnicas e assinaturas de fabricação; e entrou no mercado globalizado. Esse vinho de borras, vinho da terra, a cachaça brasileira é o resultado da cana sacarina oriunda do sudoeste asiático que vem marcar uma verdadeira ‘Civilização do Açúcar’ no Brasil. É uma busca pelo espírito da cana-de-açúcar. Ela não necessita de defesa e sim de compreensão da gastronomia, pois ela já está integrada à vida e aos símbolos da cultura há muito tempo. A cachaça é uma bebida que está acima do bem e do mal.

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Trinity cresce 50% e amplia sua presença internacional

Uma das empresas pernambucanas de destaque da matéria que publicamos recentemente sobre o avanço do setor de logística foi a Trinity. O principal produto logístico da marca é o FastDelivery, que é uma plataforma tecnológica de gestão de entrega, roteirização e central de controle. Essa tecnologia já atende aproximadamente 22 mil empresas usuárias e com de movimentação de 1,5 milhões de entregas mês. Originada no Recife, no Porto Digital, mas com espírito global, a Trinity está presente em diversos Ecossistemas Digitais Inovadores e atualmente já possui escritórios em Recife, São Paulo, Lisboa e Londres. Um dos próximos alvos é colocar os pés nos Estados Unidos, levando para a terra do Tio Sam as soluções made in PE voltadas para o ambiente mobile e de logística. "Nossa perspectiva para este ano é intensificar a nossa presença internacional e ampliar nossa atuação nacional onde somos responsáveis pela gestão de aproximadamente 1,5 milhões de entrega mês através de nossa solução FastDelivery. Dentro deste contexto, pretendemos investir US$ 1 milhão neste objetivo, visando suprir contratações para o time tecnológico cada vez mais qualificadas, ampliar nosso posicionamento digital, bem como nossa presença internacional", afirma José Godoy, CEO da Trinity. Para reforçar esse foco para atuar no mercado internacional, os produtos da Trinity foram selecionados e apresentados nos últimos dois anos de um dos maiores eventos de inovação do mundo, o WebSummit. A sede por novos investimentos e por chegar no mercado maior tem sua justificativa: o avanço do setor logístico com as transformações tecnológicas em andamento. "O setor de logística é um dos que mais crescem no mundo, quer seja com suas ações de mobilidade, mas principalmente de tecnologia em suas diversas formas. Estudo feito e divulgado nos EUA mostram, por exemplo, que de todos os investimentos em tecnologia ocorridos no ano passado, mais de 50% foram associados ao setor. Também em 2020, pela primeira vez na história do Reino Unido, local onde também atuamos, foram entregues mais pacotes do que documentos. Na pandemia, o comércio digital cresceu significativamente, pessoas antes receosas com estas vivências, passaram a consumir cada vez mais produtos e serviços neste modelo", destaca Godoy. Ele avalia que os ambientes de comércio serão cada vez mais virtuais, as vivências com as marcas serão cada vez menos físicas e mais digitais. "As lojas físicas serão de experiências e eventuais showrooms, mas as transações financeiras online e entregas remotas. Estudos já apontam que em 2024 o comércio físico será menor no mundo do que o digital. Sendo assim, esforços de otimização de logística em suas diversas dimensões serão fundamentais já que a cobrança e a percepção das marcas será muita associada a jornada de entrega de seus produtos". Diante desse fenômeno, ele afirma que as marcas passam estão sendo avaliadas pelos seus clientes também por sua capacidade de entregas das mercadorias. "Esse fato desperta a necessidade por uma jornada perfeita, desde o pedido até a compra. Tal comportamento é irreversível e será intensificado cada vez mais, quer seja em uma visão B2B, B2C ou B2B2C". O FastDelivery, principal produto da marca pernambucana, de acordo com Godoy,  foi moldado para ser simples, desde sua aquisição até o uso. "O produto conta com um modelo de compra por assinatura (Saas), um ambiente de uso intuitivo extremamente UserFriendly e sem custos prévios de instalação. Todo o processo de confirmação das entregas é realizado nos smartphones de acordo com as particularidades das empresas, roteirizações otimizadas por rotas de risco atenuando aspectos de segurança, módulos de treinamento para procedimentos e educação dos motoristas, sistema de acompanhamento em mensageria para inclusive partes envolvidas sem necessidade de instalação do aplicativo, entre outros aspectos". A empresa pernambucana, que possui atualmente 60 profissionais e que viu sua receita crescer em mais 50% em 2020, prevê neste ano ao menor empatar esse desempenho. "Além disso, queremos fortalecer bastante nossa presença internacional através de nossos clientes e parceiros internacionais a partir dos escritórios de Lisboa e Londres, mas também ampliando nossa presença nos Estados Unidos, Alemanha e países próximos, bem como Leste Europeu. . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Isabella de Roldão articula parcerias com consulados no Recife

Desde o início do mandato como vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão tem realizado encontros com cônsules-gerais e honorários que atuam na capital pernambucana. Uma das atividades da vice-prefeitura é justamente fazer a  coordenação estratégica das Relações Internacionais do poder público municipal, com o objetivo de promover a cooperação socioeconômica, cultural e tecnológica entre o Recife e os países com representações diplomáticas locais. Atualmente o Recife conta com nove consulados gerais e 34 honorários, sendo o principal hub diplomático do Nordeste. As primeiras ações da vice-prefeita nesse campo diplomático foram com os consulados da China, da Argentina e da França. Ela também recebeu o cônsul honorário de Malta, o vice-presidente do Iperid, Thales Castro. Estão na agenda de Isabella interações com os consulados do Reino Unido, da Itália, do Japão, da Alemanha, dos Estados Unidos e de Portugal. Nessa agenda, está prevista ainda um evento híbrido (com participações presenciais e online) no dia 18 de março e encontros com os cônsules honorários. "Vamos estreitar nossos laços, trazendo benefícios para a nossa cidade com projetos concretos que permitam transferência tecnológica em áreas diversas, como educação, saúde, infraestrutura e sustentabilidade, entre outras ”, destaca Isabella de Roldão. CHINA O encontro com a Cônsul Geral da República Popular da China no Recife, Yan Yuqing aconteceu de forma virtual. Participou da reunião também o Cônsul-Comercial Shao Weitong. O objetivo desse contato foi sobre a inclusão do Recife nos investimentos do Cinturão e Rota, um dos maiores projetos globais de investimento em infraestrutura do País asiático que é inspirado na antiga Rota da Seda. Estiveram na pauta ainda projetos relacionados à economia verde e sustentabilidade, como a implantação de iniciativas de descarbonização/emissão zero de carbono e a despoluição e navegabilidade do Rio Capibaribe. No setor de tecnologia, o trabalho é pela aproximação entre o Recife e o Porto Digital com a cidade portuária de Shenzhen, localizada na província de Guangdong, considerada o Vale do Silício chinês. Na cultura, o objetivo será de atrair para o Recife, no pós-pandemia, a primeira edição no Brasil do Dragon Boat, um tradicional festival náutico que celebra o espírito humanista chinês. ARGENTINA Na reunião  om o Cônsul da República Federal Argentina, o Sr. Alejandro Funes Lastra, foi sinalizada a intenção de promover uma parceria para colaborar com projetos sociais e esportivos na Escola Municipal General San Martin, que leva o nome do militar argentino considerado um herói nacional. "A ideia é envolver a fundação mantida pelo ex-jogador de futebol argentino Darío Sivinski, que hoje mora em João Pessoa e já tem expertise nesse tipo de iniciativa", diz Alejandro Funes. Também está avançado o projeto de instalação de um busto do general San Martín - obra é do artista argentino Sérgio Esteban - no Primeiro Jardim do bairro de Boa Viagem, que tem inauguração prevista entre março e abril deste ano, com a presença do embaixador argentino no Brasil, Daniel Osvaldo Scioli. Alejandro Funes ainda sugeriu o irmanamento do Recife com uma cidade argentina de características similares para ampliar o intercâmbio comercial e cultural. FRANÇA O aprofundamento das relações entre cidades-irmãs também é o tema principal da agenda com o cônsul francês Hugues Fantou. A parceria é com a cidade de Nantes, à qual Recife está conectada desde 2003. O objetivo agora é estabelecer diretrizes que permitam captar recursos junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para executar projetos nas áreas de transformação urbana sustentável e economia criativa. "Recife e Nantes têm muitas semelhanças geográficas e culturais. Ambas são entrecortadas por rios, expandiram-se em torno de estruturas portuárias e recuperaram suas áreas antigas com polos inovadores de tecnologia. Vamos unir vocações para crescermos juntas", pontua Isabella de Roldão, reafirmando a sua disposição para internacionalizar a capital pernambucana. No ano passado, logo após os resultados da eleição de João Campos na capital pernambucana, o Iperid enviou uma Carta Aberta ao prefeito eleito defendendo a necessidade de ter um olhar estratégico para a paradiplomacia na gestão do poder municipal nos próximos anos.

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O que é estratégico para Pernambuco nos próximos 15 anos?

A reportagem de capa desta semana da Algomais traz como provocação a seguinte pergunta: O que é estratégico para o desenvolvimento econômico de Pernambuco nos próximos 15 anos? Não se trata de uma projeção de como será o Estado em 2036 (até porque em um tempo de pandemia é quase impossível prever até o final deste ano), mas de quais questões são importantes serem resolvidas neste horizonte para que alcancemos um maior desenvolvimento. Ao ouvir empresários, economistas, pesquisadores, consultores e representantes de classe, um aspecto perceptível foi para o fato de que alguns desses eixos estratégicos já são defendidos há muito tempo. Infraestrutura para o interior, com destaque para a Transnordestina e para o Arco Metropolitano, por exemplo, já foi alvo de máterias da Algomais há anos. Enquanto o Arco Metropolitano parece dar seus primeiros passos para sair do papel, com o recente edital para elaboração do seu projeto básico, a Transnordestina é uma realidade ainda mais distante. A desburocratização é outro fator sempre presente neste debate. Diferente da questão da infraestrutura, que exige muitos investimentos, a desburocratização depende mais de vontade política. No entanto, teve poucos avanços nos últimos anos. Os investimentos em educação, defendidos pelos entrevistados, não são uma novidade nesse debate sobre o futuro do desenvolvimento econômico. Entretanto, o efeito da pandemia criou mudanças no pensamento empresarial e econômico em todos os aspectos sociais. Se antes a preocupação estava centrada numa formação mais técnica, a demanda que ficou evidente nas entrevistas foi de uma nova estrutura de educação a partir do básico. As menções acerca da importância do sistema de saúde também são outro destaque que praticamente não aparecia e que agora passa a ser também prioridade. E, em um contexto de extrema instabilidade ainda pandêmica, a sustentação socioeconômica dos próximos anos depende também de programas robustos de suporte social às famílias mais carentes, na análise dos entrevistados. Outra grata novidade é a percepção da bioeconomia como uma peça importante para o futuro do desenvolvimento econômico de Pernambuco. Em um contexto em que a sustentabilidade ambiental ganha uma relevância internacional nunca antes vista, não é possível mais desconsiderar a preservação e o uso consciente da nossa biodiversidade como um fator importante para o Estado e para o País. Leia a reportagem na edição 180.4 da Algomais.   ASSINE.ALGOMAIS.COM

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Insole avança no mercado de energia solar e cresce 155% em um ano

O crescimento das fontes de energias renováveis é uma tendência que o País e o Nordeste já observam há alguns anos. Em Pernambuco, uma empresa que tem os pés do Porto Digital e o olhar para a energia que vem do sol é a Insole, que se apresenta como uma clean fintech. A startup oferece soluções financeiras através da conta de energia. “A empresa é a primeira do país, cuja moeda é a conta de energia. Um dos diferenciais da Insole é oferecer não somente o financiamento de placas solares, mas apresentar uma proposta de relacionamento de longo prazo. Durante o financiamento, a empresa oferece outros serviços e produtos financeiros, sem qualquer custo ou investimento por parte do cliente, mediante a portabilidade da conta de luz dele para a Insole”, afirma o CEO Ananias Gomes. A empresa foi apontada como umas das 7 mais promissoras do Porto Digital em 2021, de acordo com sondagem elaborada pela Revista Algomais. A startup pernambucana tem 7 anos no mercado, tendo atingido a marca de 5 mil projetos instalados no Brasil. Em 2020, mesmo com a pandemia, o faturamento da empresa saltou 155% em relação ao ano de 2019. Para este ano, o alvo da empresa é alcançar 7 mil novos clientes por meio do modelo pioneiro de portabilidade em que são oferecidos descontos na conta de energia ou créditos financeiros a serem utilizados pelo cliente na aquisição de bens e serviços. Ele aponta que outro fator importante para a Insole neste ano é a perspectiva de iniciar o modelo de aluguel de sistemas para clientes residenciais. Entre os destaques da empresa no ano passado, Ananias aponta que o cliente mais simbólico é o próprio Parque Tecnológico Porto Digital, no Recife. "A Insole está sendo responsável pela geração de energia dos seis prédios que abrangem o núcleo de gestão do Porto Digital, executando a portabilidade de seu consumo. O consumo atendido no Porto Digital através das usinas da Insole irá retirar do meio ambiente o correspondente a 165 Toneladas de Co2 por ano, o equivalente ao trabalho realizado por 200 mil árvores em 10 anos". Ananias considera que um dos principais desafios da empresa para os próximos anos é dar continuidade ao novo modelo de negócio, apostando em formatos inovadores de vendas e agregando tecnologia para os clientes novos e antigos. "A intenção é a utilização da inteligência artificial e da internet das coisas para estimular cada vez mais uma forma diferenciada de consumir energia no Brasil e, com isso, consolidar uma relação de parceria e transparência com o cliente. Ao fazer a portabilidade da conta de energia para a Insole, transformando seu consumo em energia solar, a empresa investe no conceito de transformar a conta de energia em uma nova moeda", afirma o CEO da startup. . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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