Arquivos Colunistas - Página 226 De 299 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Um Brew Pub pra chamar de seu

Se é uma coisa que eu gosto é o conceito de Brew Pub. E ainda mais quando a gente percebe que o local é diferenciado pelo atendimento que recebe. Foi assim que me senti na Brejarte. Que atua como um bar, dá cursos, faz sua própria cerveja, que é o conceito de Brew Pub que citei acima e a ainda vende insumos para os que se aventuram no inebriante mundo da fabricação de cervejas, comercializando lúpulos dos mais variados, leveduras específicas e toda uma variedade de equipamentos para quem vai entrar de vez no mundo das cervejas artesanais, seja por lazer, hobby ou fins profissionais. . Localizado na zona sul da cidade o espaço caiu como uma luva, fora isso o local promove eventos para degustações guiadas com harmonização. O processo de fabricação de cerveja que chamamos de brassagem é aberta ao público que queira se aprofundar mais nos processos de produção até o produto final. Esse objetivo é alcançado com louvor e ações assim fortalecem o mercado local, mais especificamente o público pernambucano. .   Algumas cervejas exclusivas fazem parte do cardápio do estabelecimento como a Dorada Pampeana, muito apreciada em Buenos Aires e trazida por Juan Gomes um dos sócios do local e ainda o novíssimo estilo aprovado pelo BJCP – Beer Judge Certification Program – a IPA Argenta. E tudo isso podendo ser acompanhado com uma desenvolta inspiração baseado na gastronomia argentina, a Brejarte conta em seu menu com hambúrgueres artesanais sensacionais, tudo fresquinho, feitos na hora e deliciosas empanadas argentinas. Vale demais a ida e não vejo a hora de voltar lá. . Serviço Brejarte: Rua João Dias, Martins, 227 – Boa Viagem. Funciona de segunda a quinta das 09h as 18h e sexta e sábado das 10h as 24h – Fone e whatsapp 81. 9 92480712 Instagram: @Brejarte . . Ekäut Lab comemora primeiro ano de funcionamento . Este sábado (27) será um dia festivo no Ekäut Lab. É que há um ano as portas do Experience Pub se abriram pela primeira vez, e para comemorar a data, o Lab segue com uma programação especial repleta de cerveja artesanal, música ao vivo e promoções para o público, das 12h à 01h. Durante esse primeiro ano o Lab abraçou seu propósito de disseminar a cultura da cerveja artesanal e realizou diversas programações entre harmonizações, lançamento de novas cervejas e degustações, para apresentar as particularidades das artesanais. E não foi à toa que o Ekäut Lab foi agraciado com a única premiação nacional de cartas cervejeiras, numa decisão tomada por uma comissão formada por profissionais do mercado, sommeliers e chefs. O Lab consolidou-se no Recife como um ponto de encontro diferente de qualquer outro. Semanalmente o pub promove experiências sensoriais com o “Lab Experience”, degustação de cervejas apresentando as características de cada cerveja (cor, aroma e sabor) e harmonização com diversos alimentos, como os queijos Campo da Serra, chocolates e os embutidos Yaguara. O “Lab Convida”, outro projeto de sucesso, convida grandes nomes da culinária pernambucana para criar um menu que harmonize com os chopes da Ekäut. Já passaram pela cozinha do Lab nomes como Mirna Gomes, Luciana Sultanum e Valter Santos. “É muito satisfatório ver como o Lab se consolidou e foi bem aceito, tornando-se referência quando se trata de cerveja artesanal. Sempre buscamos estar atualizados com as tendências, inovar, trazer experiências que chamem atenção do público”, comenta o sócio da Ekäut e gerente do Lab, Bruno Paes. Desde sua inauguração, já circularam pelo Lab e vivenciaram suas experiências, mais de 12 mil pessoas, que consumiram mais de 15 mil litros de chope nesse período. A programação de aniversário contará com shows da banda Clave de Fá, das 19h às 21h, e a apresentação do DJ Gabrielmago, das 17h às 19h e 21h às 23h. Serviço Ekäut Lab : Galeria Corta Java, nº 3572, em Boa Viagem. . . Mercado da Torre recebe Primeiro Festival de Cerveja Cigana . Entre os dias 26 a 28 deste mês, ocorrerá na Portus Delicatessen, localizada no Mercado da Torre, o primeiro Festival de Cerveja Cigana, que contará com seis marcas pernambucanas de cervejas artesanais e mais de 10 estilos diferentes da bebida. O conceito de cervejaria cigana consiste em não contar com fábrica própria, terceirizando, assim, sua produção. Suas receitas tendem a ser diferentes e incrementadas, como usar gengibre, Carvalho e até goiabada, buscando inovar e agradar os mais diversos paladares. No evento, o público poderá conferir os rótulos das cervejarias Estrada, FriedaHaus, Hellcife, Manguezal, Malakoff, e Riffen, que oferecerão diversos estilos da bebida, como a White American Pale Ale (White APA), Black India Pale Ale (Black IPA), Russian Imperial Stout (RIS), entre outros. Os responsáveis pelas cervejarias lançaram o evento como forma de difundir aos consumidores a ideia da produção da cerveja em menor escala industrial, visando, assim, dar mais foco à qualidade, a fim de oferecer um produto de nível superior aos entusiastas e amantes da bebida. O Festival também contará com as apresentações das bandas Lady Newton (26), Malakoff (27) e Samba de Mesa (28). Além disso, haverá um cardápio oferecido pela Delicatessen com comidas de boteco para harmonizar com as bebidas. “O foco do evento é fazer com que as pessoas conheçam as cervejas ciganas e o espaço do Mercado da Torre, que é um novo local, bem agradável e que conta com padrões internacionais”, destacaram os organizadores do evento, André Gallindo e Filipe Cabral. Serviço Festival de Cerveja Cigana Dias 26, 27 e 28 de julho Sexta a partir das 17h Sábado e domingo a partir das 15h Portus Delicatessen – Mercado da Torre (R. José Bonifácio, nº 747) Entrada franca

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MV adquire controle acionário da Intersolution e da Blue Solutions

A MV adquiriu o controle acionário das empresas Intersolution e Blue Solutions. Com mais de 300 clientes, ambas são especializadas em suporte a infraestrutura de servidores, sistemas operacionais, além de análise e administração de bancos de dados de Hospital Information System (HIS) e Radiology Information System (RIS). O objetivo do investimento foi de reforçar a infraestrutura de TI e apoiar mais as instituições de Saúde a atender obrigatoriedades da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A aquisição complementa o que a MV já proporciona em termos de governança e proteção de dados a clientes que utilizam suas soluções. Em fevereiro deste ano, a MV formalizou investimento de capital na Indyxa, que também é especializada em infraestrutura de TI e atende outros segmentos além da Saúde. Com as novas aquisições, as empresas atuarão em conjunto tendo em vista que a LGPD trata sobre princípios de privacidade para informações pessoais e o setor Saúde é um dos mais impactados. “Diante da necessidade de proteger dados classificados pela legislação como sensíveis, buscamos prover recursos adequados para impedir vazamentos”, comenta Paulo Magnus, presidente da MV. Para o executivo, atender a LGPD é muito mais do que estar em compliance com a lei que envolve utilização de dados pessoais. Significa garantir, a partir de controle de acesso e ambiente digitalmente seguro, privacidade e proteção aos cidadãos atendidos em serviços de Saúde públicos ou privados. “Pode parecer improvável que um hospital, por exemplo, esteja sujeito a problemas relacionados a dados dos pacientes, mas casos de vulnerabilidade já ocorreram em alguns países.” A negociação fortalece a atuação das empresas e, principalmente, o mercado da Saúde a partir da possibilidade de maior incorporação tecnológica e competência técnica para atender demandas de infraestrutura.

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Crítica| Sequestrando Stella (Netflix)

Após o retorno da série Dark, chega ao catálogo da Netflix mais uma produção alemã, o thriller Sequestrando Stella. Com direção e roteiro de Thomas Sieben, o longa tem uma premissa bem simples: dupla sequestra filha de ricaço em busca de recompensa. Max von der Groeben e Clemens Schick encarnam a dupla de sequestradores, Tom e Vic, respectivamente, e Jella Haase interpreta Stella. Os personagens são mal apresentados, planos, o que atrapalha na identificação do espectador com eles. O foco maior, a princípio, está no planejamento e execução do sequestro. O primeiro ato (geralmente o de apresentação) logo termina e pouco sabemos sobre os personagens.     No segundo ato descobrimos que a ligação entre Tom e Stella vai além da relação sequestrador/sequestrada. A trama segue, a princípio, numa crescente tensão psicológica, que mais adiante vai esvanecendo a cada tentativa frustrada de fuga de Stella. A coisa é tão clichê que, no início, até nos faz desconfiar que em algum momento a história sofrerá uma grande reviravolta. Mas o resultado fica aquém do esperado. Sequestrando Stella é um remake do filme britânico O Desaparecimento de Alice Creed, escrito e dirigido por J Blakeson (A 5ª Onda). Este bem melhor classificado no IMDb, com nota 6,7. A produção alemã alcançou ínfimos 4,9.  

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A grande mudança da mobilidade urbana (por Francisco Cunha)

Outro dia, após um comentário que fiz na coluna CBN Mobilidade, um amigo ouvinte me apontou o que, segundo ele, seria uma “grande contradição”. Eu disse que a mobilidade está, no mundo todo, no início de uma enorme mudança que, à semelhança daquela acontecida na primeira metade do Século 20, responsável pela introdução do automóvel em todas as cidades do planeta, vai promover a completa revolução na nossa locomoção cotidiana. As tendências de peso dessa mudança são as seguintes: (1) os aplicativos de geolocalização e navegação de trânsito tipo Waze, Google Maps e Apple Maps; (2) os aplicativos de locomoção compartilhada tipo Uber, 99, Easy, Cabify; (3) a micromobilidade da “última milha”, aquela feita com bicicletas e patinetes, elétricos ou não; (4) o carro elétrico; (5) o carro autônomo (sem motorista); e (6) o carro “voador” que está sendo desenvolvido pela Uber em parceria com a Embraer. Foi essa minha argumentação que o amigo ouvinte citou como contradição fazendo a seguinte pergunta: como esta mudança pode estar em curso de forma tão intensa se os engarrafamentos e congestionamentos de trânsito estão aumentando no mundo todo? Respondi dizendo que em 1898, quando foi realizada a primeira conferência internacional de planejamento urbano na cidade de Nova York, o principal problema apontado em relação às grandes cidades foi, nada mais nada menos, do que as fezes dos cavalos puxadores de carroças que em Londres atingiam a casa dos 50 mil e em Nova York chegaram a 100 mil. Se cada cavalo era responsável por 10 kg de fezes por dia, Nova York estava tendo de lidar com o destino de 1.000 toneladas de esterco cada dia, sem falar da urina e dos cavalos mortos (cada um pesando em média 600 kg). A título de curiosidade, naquela época o Recife tinha três locais de corrida de cavalos (nos atuais bairros do Hipódromo, do Derby e do Prado). Todavia, já em 1912, o número de carros ultrapassava o número de carroças em Nova York e, a partir daí, tivemos o predomínio absoluto, de mais de um século, dos veículos individuais motorizados em todas as cidades do mundo. Minha hipótese é a de que algo do gênero está sendo gestado e, quando acontecer a virada, os carros, tal qual os conhecemos hoje, serão como os cavalos do passado. Hoje, o pesadelo dos engarrafamentos; no futuro, peças de museu.

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Sem ressaca da crise, Pitú cresce no Brasil e no exterior

A crise afetou o bolso dos brasileiros, reduziu a venda de cachaça no Brasil por seis anos consecutivos, mas não o consumo da Pitú. A tradicional empresa de Vitória de Santo Antão, mesmo no pior ano da recente recessão brasileira, em 2016, cresceu 5%. A marca atravessou essa tempestade da economia sem uma demissão. Em 2018, quando o cenário do País era ainda de estagnação, a empresa cresceu 18% em faturamento e 5% em volume em comparação a 2017. Desempenho acompanhado por investimentos no parque industrial e por avanços também nas exportações. A principal estratégia da empresa para seguir crescendo, mesmo com a crise econômica, foi fortalecer a comunicação para ser lembrada pelos consumidores na hora da compra. Com as restrições de inserções em TV e rádio ao produto, o principal canal são as redes sociais e o patrocínio de eventos. “Hoje a maior despesa da Pitú é com propaganda e publicidade”, relata a diretora de exportações e relações institucionais da empresa, Maria das Vitórias Cavalcanti. O crescimento recente nas vendas também é fruto da chegada mais forte no Sul e Sudeste do País, além dos Estados do Maranhão, Piauí e Pará, antes atendidos por uma empresa parceira. “Aumentamos o leque de mercado, cujo atendimento passou a ser feito pela fábrica local. Há menos de um ano, houve essa expansão em São Paulo, Rio de Janeiro e outros Estados", informou a empresária. "Além disso, seguimos nos consolidando no Norte e Nordeste. Hoje nossa participação no mercado nacional é de 13% e no Nordeste, 45%”, informa o diretor Alexandre Férrer. O executivo afirma que a fábrica produz 91 milhões de litros por ano. O aumento de volume de vendas levou a Pitú a fazer investimentos também no seu parque industrial. Só em 2018 foram aportados R$ 24 milhões na compra de três novos tanques de líquidos e as suas respectivas bacias de contenção e R$ 2,8 milhões na aquisição de uma nova caldeira. Tanto no mercado estrangeiro como no nacional, a diferença entre os valores e volumes sinaliza que a marca tem conseguido agregar valor ao produto. Enquanto a cachaça é uma bebida de baixo custo no Brasil, a Pitú entra na Europa com preços equivalentes ao uísque Johnnie Walker ou à vodka Smirnoff. “Nos últimos três anos fizemos algumas mudanças na política de preços e tabelas, um reposicionamento”, explica Vitória. E foi nas vendas ao mercado externo que aconteceu outro salto da empresa. O faturamento com as exportações cresceu 55%, enquanto o volume avançou em 39%. O principal cliente estrangeiro das cachaças Pitú é o mercado alemão, responsável por 90% das exportações. No País conhecido pela cerveja, o produto pernambucano é exportado a granel e é engarrafado na cidade de Wilthen. De lá, circula no mercado do Velho Mundo. Além da Alemanha, a cachaça é enviada para 15 países, com destaques para os Estados Unidos, México e Canadá. Para os norte-americanos foi criada uma campanha recentemente que destacava os valores da sustentabilidade ambiental aplicados na operação da Pitú. O uso de garrafas retornáveis, uma prática da empresa desde a década de 60, e o reúso de 80% da água captada do Rio Tapacurá, que acontece desde os anos 90, são alguns dos destaques. Os projetos de sustentabilidade da Pitú receberam em maio deste ano o selo verde da Organização Socioambiental Ecolmeia, na categoria ouro. Como a sustentabilidade é um valor cada vez mais forte entre os consumidores, a marca tem feito investimentos contínuos para garantir maior preservação ambiental. Maria das Vitórias ressaltou que nos últimos anos a Pitú investiu mais de R$ 3 milhões num plano estratégico de sustentabilidade ancorado em cinco pilares: gerenciamento da água, reciclagem, reflorestamento, educação ambiental e preservação cultural e histórica. Somente na equalização do tratamento dos efluentes foram investidos R$ 1,6 milhão, com a aquisição de equipamentos que proporcionam mais eficiência na reciclagem de resíduos líquidos e sólidos. Mais recentemente, a empresa passou a apoiar também o Projeto Golfinho Rotador, em Fernando de Noronha. A ilha é considerada, historicamente, o berço da cana-de-açúcar no Brasil. Para o ano de 2019, a estimativa inicial da empresa era de um crescimento em volume na ordem de 10% e em faturamento de 15%. Mas os indicadores do primeiro quadrimestre do ano já apontaram aumento de 21% no volume e 22% no faturamento. Um sinal de que o desempenho pode superar as expectativas. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Crônica: De volta à escola (por Joca Souza Leão)

Por Joca Souza Leão Faço muito isso: ligo a televisão pra fazer zuada, enquanto faço outra coisa. E parece que não há nada de original nisso, pois muita gente que mora só faz o mesmo. (Acho que foi Saramago quem disse que a chatice do silêncio é a repetição – vai ver que é por isso que barulho de chuva, porque interrompe o silêncio, é tão apreciado.) Dessa vez, eu tava escrevendo. E o que me chamou à atenção foi o sotaque familiar. Levantei a vista. E reconheci logo o fardamento escolar da menina que estava sendo entrevistada. Aumentei o som e fui ver: um documentário sobre educação pública, boa parte aqui, em Pernambuco. Estudei o primário (básico, hoje) em escola pública: Governador Barbosa Lima. Minha turma tinha uns 30 alunos, acho. Alguns de classe média, como eu, mas a maioria pobre. Meus pais iam à escola. Participavam das reuniões de avaliação com professores e das festas escolares. Eu também participei das reuniões e festas das escolas dos meus filhos. Mas eram escolas particulares. Ou seja, não boto (ou botava) os pés numa escola pública desde menino. Eu só, não. Ninguém que não precisa. Fala de ouvir dizer. E do que vê nos noticiários de televisão. Tudo, quase sempre, muito ruim; por vezes, trágico. No documentário, a adolescente, cujo sotaque familiar me chamou a atenção, falava e falava com eloquência e intimidade sobre arte e literatura: Frida Kahlo, García Márquez, Machado e João Cabral. “Quero me formar e fazer mestrado no México.” (Depois da aula, a câmera a acompanhou no caminho de casa. Jornada longa, quase uma hora a pé. Casa pobre, muito pobre, chão de terra batida. No que deveria ser a sala, três camas, quatro cadeiras e um televisor velho. Na parede, a reprodução de um quadro de Frida Kahlo). Os outros meninos e meninas entrevistados no documentário também se expressavam com conteúdo e clareza. Falas fluentes, corretas e bom vocabulário. Todos tinham planos para o futuro. E todos falavam bem – e com carinho – da escola. Anotei o nome: Escola de Referência Professor Trajano de Mendonça. Dia seguinte, descobri o telefone da escola e o nome do diretor: Prof. Carlos Eduardo Gomes da Silva. Liguei. E fui lá, em Jardim São Paulo. A escola não é nova, mas pintadinha e bem conservada. Limpa e arrumada. Organizada. Salas de aula bem mobiliadas, laboratório de informática e quadra esportiva; banheiros limpíssimos, refeitório, cozinha, biblioteca e tudo o mais. Além da merenda, refeição (boa e variada), pois é escola de tempo integral. E o mais importante de tudo: professores e alunos animados e motivados. O diretor reuniu as duas turmas do último ano numa sala ampla. Eu me apresentei e fui apresentado a cada um deles. Perguntei e fui perguntado. No final, deixei meus livros e propus: “Se toparem ler algumas crônicas, volto daqui a um mês pra gente conversar sobre elas e sobre o ofício de escrever.” Eles toparam. E eu voltei.

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O “emprego padrão” ficou no passado

Sabe aquele emprego de oito horas por dia na mesma função e no mesmo local? Não é somente a crise que está impactando a sua oferta. O avanço da tecnologia está mudando rapidamente a configuração considerada como “emprego padrão” pelos especialistas. Nesse sentido, de acordo com um estudo da Sinovation Ventures, os empregos menos ameaçados pela tecnologia são aqueles que possuem, no mínimo, uma dessas características: criatividade (pesquisa e trabalhos acadêmicos), complexidade (estratégia e planejamento), destreza (engenheiros e cirurgiões) e empatia/compaixão (cuidados pessoais e professores). Do ponto de vista dos trabalhadores com essas habilidades, de acordo com pesquisa da consultoria ADP, realizada em 12 países incluindo o Brasil, as empresas vão precisar oferecer novas condições: Flexibilidade – A liberdade de escolha sobre onde e em que horário trabalhar é um dos aspectos mais importantes reportados na pesquisa. Dos entrevistados brasileiros, 77% querem ter controle e flexibilidade sobre local e modo de trabalho. Segundo outra pesquisa, da consultoria Robert Half, na lista dos itens mais importantes para se decidir sobre um trabalho nos EUA, horário flexível é o segundo ponto mais importante e trabalho remoto ficou na quarta posição. Autonomia – Redefinição da relação de trabalho entre superiores e subordinados, que aponta cada vez mais para as estruturas menos hierarquizadas e mais colaborativas. Apesar disso, o Brasil é um dos países mais resistentes. Apenas 39% dos entrevistados, acreditam que as empresas locais irão investir em sistemas de autogestão nos próximos anos. Por outro lado, as empresas também começaram a exigir desse tipo de trabalhador novas habilidades para se candidatar e permanecer no emprego: Autodidatismo – É a capacidade de aprender sozinho. Por causa das rápidas mudanças impostas pela tecnologia, o conhecimento técnico tende a deixar de ser formal e linear, como acontece atualmente nas escolas e universidades, e passará a ser verticalizado e descentralizado. Portanto, mais do que um diploma, as empresas vão dar relevância ao conhecimento, que deve estar sempre atualizado. Responsividade – É a capacidade de responder de maneira rápida e adequada a novas situações. Como a mudança dos mercados será uma constante daqui por diante, também por causa dos avanços tecnológicos, o profissional precisa estar pronto para se ajustar rapidamente às novas demandas dentro da empresa. Isso significa que o trabalhador precisa ter mais de uma habilidade técnica bem desenvolvida.

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Recife sedia evento de marketing digital

O empresário Robson Galvão é o nome à frente da realização do Zero to Hero Experience, que vai acontecer nos dias 16 e 17 de agosto no Centro de Convenções de Pernambuco. O evento é considerado o maior no segmento de marketing digital e empreendedorismo do Brasil. Entre os nomes já confirmados, Carlinhos Maia, Martha Gabriel, Lorena Improta e Fábio Prado. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas pelo: https://www.zerotoheroexperience.com.br/

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Organomix chega ao Recife com alameda gastronômica

Estreando a sua primeira operação do Nordeste no começo de setembro, no Shopping Recife, o Organomix trará entre os destaques uma alameda gastronômica com capacidade para 120 comensais. Nesse contexto, Augusto Amorim, sócio-Executivo do gigante do mercado saudável no Brasil, pontua a ampla presença de marcas locais na operação que abrirá as portas no começo deste segundo semestre. O mix gastronômico da loja de 1.000m² contará com o restaurante EQ Cozinha Equilibrada, trazendo pizzas de fermentação natural; a padaria Harina Café – com o mix de produtos da Galo Padeiro; o sushi bar Orenji (marca própria do Organomix) que ficará sob o comando do premiado sushiman Valter Santos (do japonês Akira); a peixaria Boutique do Mar e a casa de carnes Boutique BB, oferecendo cortes frescos e porcionamentos feitos na hora; e a enoteca Wine&Drinks, com serviço de drinques e vinhos especiais. Já nas prateleiras do mercado, todos os produtos são regidos por cinco princípios: maior variedade de orgânicos certificados, de naturais, de integrais, nada com gordura vegetal hidrogenada, margarina, corantes, aromas e adoçantes artificiais.

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Uber Eats fecha com empresa de coxinhas

A empresa Loucos por Coxinha firma parceria com a empresa Uber Eats para proporcionar mais comodidade aos seus clientes, que poderão receber os produtos no conforto de sua casa ou no local de sua preferência. A partir do dia 22 de julho, em todas as unidades do Loucos por Coxinha, o serviço estará disponível. O empresário Pablo Farias esteve em São Paulo juntamente com o diretor de marketing Fábio Azevedo e visitou a empresa Uber, para consolidar a parceria. A Loucos por Coxinha é uma empresa de Natal (RN) que tem seis unidades em Pernambuco (duas em Recife, duas em Caruaru, uma em Olinda e uma em Jaboatão).

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