Arquivos Colunistas - Página 260 De 299 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Colunistas

Gente & Negócios: inovação e investimentos na pauta empresarial

O diretor criativo da Grendene, Edson Matsuo, fará a palestra “Melissa Self-Hacking: do impulso à criação”, no Marco Pernambucano da Moda, dia 2 de agosto, às 19h. Integrando há mais de três décadas a equipe da empresa, ele vai debater com o público sobre a forma de conexão entre pessoas e processos dentro da Melissa, formando uma grande rede de criação. Os ingressos custam R$ 30. Inscrições pelo site https://www.eventbrite.com.br Os empreendedores que integram o programa de incubação do Marco Pernambucano da Moda terão a oportunidade de participar de workshop com Matsuo, no dia 3 de agosto, das 9h às 12h. Ele irá estimular o grupo a construir questionamentos para, a partir daí, elaborar seu próprio self-hacking.     Mostra pernambucana deve movimentar R$ 500 mil em negócios Paola Muniz comanda a Lovely15th. A mostra, que traz novidades para festas de debutante, preparou novidades para a quarta edição do evento, que acontece de 26 a 29 de julho, no Shopping Recife. Estarão presentes cerca de 60 fornecedores, de Pernambuco e de fora do estado, que atendem aos mais variados gostos, do tradicional ao mais criativo. Os serviços e produtos com representantes na mostra vão desde a assessoria e cerimonial, passam por beleza (dia de princesa, maquiagem e cabelo), bolos, doces, buffet, roupas, acessórios, decoração, filmagem e fotografia, papelaria, música, iluminação e som. Palestras e demonstrações de técnicas de maquiagens são algumas das experiências proporcionadas no evento, que neste ano terá como mote o respeito às diferenças. A expectativa é receber um público de 1,2 mil pessoas e que sejam fechados R$ 500 mil reais em negócios. Uma das novidades deste ano é o lançamento da revista Lovely Teen Magazine, voltada exclusivamente para os adolescentes. A publicação trará matérias sobre festas, moda, cinema e sustentabilidade Sempre na contramão da crise, o setor de eventos ainda tem expectativa de crescimento para este ano. Pesquisa da Abrafesta (Associação Brasileira de Eventos) mostrou que os gastos dos brasileiros com eventos somaram R$ 17 bilhões, em 2016. Conversamos com Fernando Castro, CEO da JoyPay, sobre a atuação da empresa e as expectativas para o segmento das Fintechs A JoyPay é uma fintech de máquinas de cartões que oferece aos pequenos e médios negócios soluções de pagamentos. A empresa aposta na relação próxima com os clientes para garantir agilidade no suporte e consultoria personalizada. Oferece também um relatório de gestão de recebíveis objetivo. Com um ano de operação, a empresa já conta com cerca de 2 mil clientes e atua em quatro estados do país - São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Hoje quais as vantagens que a JoyPay traz para as empresas que usam seus serviços em comparação com as empresas tradicionais do setor? Os principais diferenciais da JoyPay são atendimento humanizado, rapidez no atendimento e no suporte oferecido. Além de orientação oferecida por profissionais treinados e especializados em relação à dúvidas técnicas, operacionais e de gestão financeira, trazendo conforto aos clientes desde o primeiro momento em que inicia a sua parceria com a empresa. Como tem sido a receptividade do serviço no Recife e Pernambuco? A receptividade dos clientes abriram outras portas, hoje temos mais indicações que visitas no ponto a ponto. Temos grandes clientes no setor moveleiro, automotivo, materiais de construção, Pets, grandes academias, setor de beleza e de bares e restaurantes, que nos dão um excelente feedback em relação ao nosso suporte e ao portal do cliente. Quais as perspectivas que vocês tem para as Fintechs? A JoyPay acredita que as Fintechs vieram para solucionar problemas e simplificar os serviços já existentes dos grandes bancos. São praticamente os mesmos serviços como, por exemplo, meios de pagamento, consórcios, seguros, mas que ganham em agilidade, atendimento pessoalizado e desburocratização, e com isso conseguem atender uma interessante fatia do mercado.   HOPE dobra a capacidade de atendimentos na unidade do Shopping Recife O Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE) está inaugurando a expansão de sua unidade na Zona Sul da capital do Estado. Localizado no Shopping Recife, o centro diagnóstico tem uma área de aproximadamente 470m² com consultórios, setor de lentes de contato e realização de exames e tratamentos. A unidade iniciou neste mês as atividades. Com o novo espaço, a unidade duplicou a sua capacidade de atendimento.

Gente & Negócios: inovação e investimentos na pauta empresarial Read More »

O WhatsApp e o mito dos grupos autogeridos

  Muitos dos conceitos relacionados à gestão organizacional têm uma vida cíclica e entram e saem de moda, de épocas em épocas, geralmente com uma nomenclatura diferente ou ajustada a cada rodada. A ideia de que os grupos ou equipes de trabalho podem prescindir de gerenciamento ou coordenação é um desses conceitos que vão e voltam ao longo do tempo. Recentemente, por conta da ampla disponibilidade dos recursos eletrônicos e, em especial, pela emergência da chamada economia do compartilhamento (que alguns chamam de “uberização” da economia), a ideia da autogestão voltou com força. Justifica-se mais ou menos assim: pessoas competentes, responsáveis, geralmente trabalhando à distância, não precisam de ninguém para lhes dizer como proceder, podem se resolver sozinhas, usando a cooperação e o bom senso para isso. Embora cooperação e bom senso sejam indispensáveis ao trabalho em equipe, a experiência do dia a dia lidando com a questão (que, no meu caso, já vai pra lá de 30 anos), mostra que, infelizmente, não são suficientes para garantir o cumprimento dos objetivos a que os grupos e as equipes de trabalho se propõem, cada um de per si. Para que se tenha uma ideia disso, basta verificar o que acontece, guardadas as devidas proporções, com os onipresentes grupos de WhatsApp que são diferentes dos grupos de trabalho mas têm em comum um objetivo, uma razão de ser, ainda que uns mais, outros menos explícitos, geralmente menos. As experiências de autogestão dos grupos do aplicativo não raro são desastrosas... Postagens desfocadas, ofensivas, piegas, violentas... Amizades revisitadas e logo desfeitas... Relações familiares abaladas... Tudo por falta de objetivos e regras definidas, ainda que mínimas, e explicitadas. Além disso, carecem da imprescindível coordenação (que nos grupos de trabalho são comumente mais denominados de “gerenciamento”) para fazer valer as regras, realizar a mediação dos inevitáveis conflitos e, principalmente, colocar em prática o sistema de consequências pelo descumprimento dos acordos. Até, em último caso, desligando o recalcitrante do grupo para sustentar e manter a continuidade do propósito estabelecido. Pois é!, infelizmente, grupos de trabalho autogeridos, só existem como raríssimas exceções que apenas confirmam a regra.

O WhatsApp e o mito dos grupos autogeridos Read More »

Petrolina reúne especialistas para discutir mobilidade

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do Vale do São Francisco – Setranvasf promove neste mês de julho o encontro “Petrolina, Mobilidade e Cidadania Urbana”. O objetivo é discutir vários assuntos relacionados à mobilidade do município, que apesar de ostentar uma das melhores tecnologias embarcadas no sistema de transporte público – o MobiPetrolina –, ainda não tem seu plano de mobilidade (Planmob) implementado. O evento irá acontecer nesta quarta-feira (25), das 8h às 12h30, no Nobile Hotel. O encontro irá contar com palestra de Francisco Cunha (consultor da TGI, autor do livro Calçada - o Primeiro Degrau da Cidadania), Félix Araújo Neto (superintendente de transporte de Campina Grande) e de Cristiano Roberto, coordenador de Operações do Norte e Nordeste da Cittati Tecnologia em Desenvolvimento. Um dos temas abordados será a tecnologia para o transporte público, ressaltando a importância de soluções para o cliente através de celulares e tablets, que garantem mais segurança e velocidade. Petrolina está entre as melhores cidades do país em termos de tecnologia embarcada. Há bilhetagem eletrônica, gratuidade controlada por biometria facial, vídeo-monitoramento e controle total da frota por GPS. Além disso, o usuário tem à disposição um aplicativo com os horários dos ônibus, podendo planejar melhor suas viagens.  O sistema MobiPetrolina possui uma rede de vendas com mais de 50 postos de recarga, com aplicativo de venda por cartão de crédito. As empresas podem comprar vale-transporte pela internet e os estudantes também têm a opção de  fazer seu recadastramento de forma online. Poucos sabem, mas Petrolina tem uma das melhores malhas de ciclovia do Nordeste, mas é mal utilizada, com uma localização deficiente das estações de bicicletas e uma falta de integração aos demais modais de transporte. Felix Araújo irá falar do exemplo de Campina Grande, cidade que possui muitas similaridades com Petrolina. Ambas têm importância econômica nos seus estados e não são capitais. Segundo a gestora do Setranvasf, Flávia Cavalcanti, Campina Grande avançou bastante no que diz respeito ao transporte coletivo, pois houve um forte investimento em planejamento urbano, pavimentação e priorização do transporte coletivo. Flavia explica que melhorar o transporte coletivo não se resume a comprar ônibus novos, mas a dar ênfase a todo um planejamento urbano. Ela conta que hoje, um dos grandes problemas do serviço em Petrolina é a falta de investimento na infraestrutura viária e no mobiliário urbano. Uma considerável parte dos itinerários dos ônibus se dá em estradas de terra, que podem causar acidentes ou incômodos aos usuários e ainda danificar os veículos. “É fundamental que o município priorize a utilização do transporte público, com a adoção de faixas exclusivas, melhorias nas calçadas, nos abrigos e estruturas dos terminais”, exemplifica a gestora. A acessibilidade também será debatida. O Sistema MobiPetrolina está preparado para receber usuários com mobilidade reduzida, mas as calçadas estão danificadas, impedindo que os cadeirantes cheguem aos pontos de ônibus. Existe outro item sensível nas discussões. Não se pode pensar apenas em Petrolina, mas em todo o Vale do São Francisco, que é composto por cidades que se complementam. “Há pessoas que trabalham ou estudam em Petrolina e moram em Juazeiro. O contrário também acontece e, por isso, é inviável que o usuário precise ter mais de um cartão de acesso aos coletivos”, conta Flávia, ressaltando a necessidade de diminuir a burocracia para facilitar a vida do usuário.

Petrolina reúne especialistas para discutir mobilidade Read More »

Náutico faz o que dele se espera. Já o Santa...

 Por Houldine Nascimento No dia destinado às comemorações dos 50 anos do hexacampeonato pernambucano, maior sequência de títulos de um clube do estado, o Náutico completou a festa com uma vitória sobre a Juazeirense por 1 a 0, na Arena de Pernambuco. O gol foi marcado nos acréscimos pelo atacante Ortigoza, que vivia um jejum. Antes de o jogo começar, o ex-jogador Ramos, autor do gol do título conquistado em 21 de julho de 1968, foi a campo e saudou os torcedores com a taça mais importante da gloriosa trajetória do Náutico. O hexa também veio de forma dramática e o zero só saiu do placar no segundo tempo da prorrogação, o que fez o Alvirrubro levar a melhor sobre o Sport na histórica final. Dos últimos sete jogos na Série C, o Timbu venceu seis e empatou um. O excelente desempenho sob o comando de Márcio Goiano dá uma tranquilidade ao time na competição nacional: é o vice-líder do grupo A com 26 pontos. Os resultados mostram que a chegada do treinador foi benéfica. Das equipes que disputam a Terceira Divisão, o Náutico está entre as mais tradicionais e hoje faz o que dele se espera. O mesmo não pode ser dito do Santa Cruz, que perdeu para o Botafogo (PB) por 2 a 0, em João Pessoa. Apenas a torcida mandante pôde estar presente no duelo. Os fãs do Belo saíram felizes com o meia Marcos Aurélio, ex-Sport, que se credencia como carrasco Coral. Os dois gols do time paraibano saíram de seus pés, em cobranças de falta. O primeiro surgiu aos 39 minutos e o segundo aos 26 minutos da segunda etapa. A derrota empurra o Santa para fora do G-4, mas com mesma pontuação do Botafogo (21), o último da zona de classificação à próxima fase. No domingo (22), o Salgueiro foi a Natal e se deu mal contra o ABC. A derrota por 2 a 0 mantém a equipe sertaneja em nono lugar com 16 pontos, dentro da zona de rebaixamento. Ainda restam três jornadas aos clubes na primeira fase. O Náutico abre a próxima rodada, na sexta-feira (27), às 20h, quando visita o Globo no Rio Grande do Norte. No sábado (28), às 16h, é a vez de o Salgueiro ir à Bahia enfrentar a Juazeirense na luta contra a queda. No mesmo dia, mas às 20h30, o Santa Cruz encara o Confiança, no Arruda, em briga direta por uma vaga no grupo dos quatro primeiros.

Náutico faz o que dele se espera. Já o Santa... Read More »

Crítica| Próxima Parada: Apocalipse (Netflix)

A Netflix segue incessantemente em sua missão de encher o catálogo de produções originais. Às vezes acerta, outras erra feio. Sua mais nova aposta é o filme-catástrofe Próxima Parada: Apocalipse. Dirigido pelo desconhecido David M. Rosenthal, o longa traz no elenco o ganhador do Oscar, Forest Whitaker. E ainda que tenha acertado no bom nome para a composição do cast, a gigante mundial do streaming mais uma vez errou ao trazer uma história carregada de falhas. Após uma catástrofe ambiental de grandes proporções assolar o país, Will (Theo James) terá que cruzar os Estados Unidos com a ajuda do sogro Tom (Forest Whitaker) no intuito de resgatar a namorada grávida Samantha (Kat Graham). A difícil relação entre sogro e genro precisará ficar em segundo plano caso a dupla queira sobreviver aos desafios que surgirão no percurso. A proposta é até interessante e poderia abrir grandes possibilidades para um bom road movie apocalíptico. Mas não é o que acontece.     Próxima Parada: Apocalipse resume-se a um jogo de gato e rato, promovido por personagens que saem da trama tão rápido quanto entraram. Algumas vezes sem explicação, como no caso do suposto policial que passa a perseguir os protagonistas e, logo em seguida, morre sem entendermos muito bem suas verdadeiras intenções. O roteiro, escrito pelo estreante Brooks Mclaren, falha ao não apresentar uma conclusão convincente e nem explicar o que provocou a catástrofe. A escolha poderia funcionar para uma série ou alguma trilogia, pois haveria a possibilidade de solucionar tudo mais adiante em outro episódio ou longa. O caminho escolhido por Brooks resulta num filme incompleto. Mas nem tudo é ruim em Próxima Parada: Apocalipse. A fotografia, guiada aqui pelo finlandês Peter Flinckenberg, é um dos (poucos) pontos positivos. Chama também a atenção os bons efeitos visuais. Destaque para a última cena.

Crítica| Próxima Parada: Apocalipse (Netflix) Read More »

Música no ritmo dos negócios

Ciência, trilha sonora e business. Da equação desses três elementos nasceu o Projeto Musique, startup pernambucana que desenvolve um serviço de marketing sensorial por meio da música ambiente. Em apenas dois anos de atuação, ela conquistou mais de 100 clientes de todo o País, de vários segmentos. Após triplicar o faturamento em 2017, o CEO André Domingues projeta dobrar o desempenho em 2018. “É a primeira empresa do Brasil a usar ciência aplicada à música ambiente. Nosso objetivo é desenvolver uma programação musical capaz de influenciar comportamento e percepção do consumidor principalmente dentro de estabelecimentos comerciais”. Ao escolher uma playlist certeira, o serviço conseguiu aumentar em 10% o período de permanência dos clientes em algumas cafeterias. Outro objetivo atingido foi reduzir a percepção de 20% do tempo de espera dentro do setor de emergência de um dos maiores hospitais do País. Nas clínicas médicas e escritórios corporativos, houve um aumento de 300% na quantidade de elogios ao atendimento, após o uso do serviço. O produto principal da Musique é a construção de uma lista musical focada em atender aos interesses das empresas. Como o perfil do seu público alvo é muito variado – de concessionárias, hospitais até cafeterias, entre outros – as motivações para o uso da playlist são as mais diversas. Abrange desde colaborar na construção do recall da marca até diminuir a velocidade de caminhada dos clientes nos corredores de shoppings ou supermercados. “Não existe uma música para estimular o consumo, mas trilhas que vão trabalhar a experiência dos clientes. E a consequência disso pode gerar mais satisfação e compras”, esclarece Domingues. Para entregar a lista de músicas, a empresa utiliza uma metodologia científica própria. O estudo foi desenvolvido no período em que Domingues fez o MBA em Edimburgo, na Escócia, em 2015, onde ele se aprofundou em marketing sensorial. “O trabalho que a gente faz é 100% baseado em ciência. Temos uma metodologia com nove critérios que trabalham de forma independente e integrada para o atingir os objetivos”, afirma. O quadro técnico da Musique avalia os níveis de batida por minuto (bpm), a frequência sonora, o timbre das vozes, a popularidade e nacionalidade das canções, entre outros critérios. Além desse estudo, que é a primeira parte do trabalho, a Musique desenvolveu uma plataforma digital online. Nela os clientes precisam apenas fazer um login na internet para começar a tocar a playlist de 60h. O serviço é bastante apreciado pelas empresas de atuação nacional, que teriam dificuldades em monitorar a música ambiente de suas unidades espalhadas pelo País. Alguns dos cases de atuação nacional da Musique foram criados para concessionárias de grandes marcas de veículos, como a BMW, Volvo, Audi e Jeep Chrysler. Esses revendedores automotivos buscam qualificar a experiência do seu público na loja física e garantir que a sofisticação dessas empresas, já conhecida nos mobiliários e atendimento, chegue também no som ambiente. As músicas têm a hora certa para tocar. Uma canção selecionada para ser executada de manhã é diferente da que será veiculada no horário noturno, por exemplo. “Parte do nosso estudo é sobre a biologia do comportamento humano para entender qual a música certa para atingir a pessoa certa, no lugar certo e no horário certo. O corpo humano tem níveis de vibrações variáveis ao longo do dia. Um cliente que vai a um shopping às 9h tem um nível de vibração diferente quando visita o local às 17h30. Preciso trabalhar a música dentro desse nível de detalhe para conseguir potencializar essa influência sensorial”. Uma novidade do trabalho da empresa é a realização de uma pesquisa relacionando música e saúde, feita em parceria com a Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira). O estudo visa compreender como a música pode reduzir os níveis de ansiedade e tensão de pacientes em situações mais delicadas, como em hemodiálise, quimioterapia ou cuidados paliativos. “Outro viés é pesquisar também como os recursos sonoros, níveis de bpm e frequências específicas podem ativar determinadas regiões do cérebro que vão gerar mais foco e concentração para as pessoas. Essas informações ajudariam a usar a música de forma mais prática e não apenas emocional”, explica. Além de crescer de forma exponencial, o empresário e músico ressalta outra conquista da empresa. “Nossa taxa de desistência é zero. Fundamos a Musique no auge da crise. Mas nadamos contra ela e com os resultados do nosso trabalho nenhum cliente que fechou contrato conosco optou pelo cancelamento”. *Matéria publicada na seção Perfil Corporativo, da Revista Algomais, do mês de julho.

Música no ritmo dos negócios Read More »

Gente & Negócios: Refazenda inova ao lançar linha infantil e remodelar peças usadas

Em comemoração aos seus 29 anos, a Refazenda lançou um novo serviço dentro do seu perfil de sustentabilidade: a remodelação de peças antigas. Entre as novidades da marca estão também o lançamento de uma nova linha de produtos, a Chico e Bento, voltada para o público infantil. Conversamos com Magna Coeli sobre as inovações da empresa e sobre sua percepção da aceitação do público das marcas sustentáveis. Que novidades vocês estão trazendo para a comemoração dos 29 anos da Refazenda? A Refazenda está num novo momento. Lançamos uma nova marca, a Chico e Bento, para dar o devido espaço ao público infantil dentro do nosso mix de produtos. As peças terão o mesmo estilo do pai e da mãe. Com a proposta de trabalhar com materiais mais naturais, com um perfil vintage, retrô. Criança que se veste de fato como criança, de forma lúdica e alegre. Também estamos investindo numa coleção masculina, para seguir uma tendência de mercado da família se vestir de forma parecida, que é um conceito que foi deixado lá atrás, nos anos 70, e voltou com muita força. Já temos uma loja especificamente para o público infantil, no Casarão Toyolex, e em cada uma de nossas unidades da Refazenda há um corredor voltado para as crianças. Como funciona o novo serviço de remodelação de peças antigas da marca? Um dos nossos serviços novos é a remodelação de peças antigas da marca, que ganham novo layout. Fomos desafiados a fazer uma disrupção no processo de moda. Em geral, a moda é caracterizada por trabalhar com produtos que se acabam rápido. A moda convencional se retroalimenta por isso. Nossa proposta é slow. Mais lenta, calma e conservada. Nosso cliente tem um apaixonamento pelas peças e um comportamento de conservação. Uma forma de aumentar a durabilidade da peça é dando uma cara nova e renovando o guarda-roupa sem gastar tanto. O nome desse projeto é Realce, inspirado na música de Gilberto Gil. Ele tem o objetivo de fazer uma releitura e repaginação das peças. Engordou, emagreceu, quer usar de novo, mas precisa de uma renovação por quem fez. Aceitamos isso como desafio. Estamos lançando e será algo permanente. É como um serviço paralelo, uma oficina Refazenda dentro das lojas, adaptando peças antigas ao tempo atual. Percebemos que ao invés de diminuir a venda de novas peças, esse serviço aumenta o interesse dos consumidores. Quem consome essa moda sabe que pode ter um acompanhamento, não é um produto descartável. Esse setor de moda sustentável tem tendência de crescimento com o aumento do conhecimento das pessoas sobre os diretrizes da sustentabilidade? Quando lançamos a Refazenda, há quase três décadas, era como se falássemos sozinhos. Hoje diante da tomada de consciência e da reverberação do tema, tem se criado um ambiente mais confortável para as empresas que atuam nesse segmento. Enfim as pessoas estão querendo isso. Estamos prontos e com histórico de coerência. Diferente de quem está se adaptando ainda ao conceito da sustentabilidade agora. A conscientização da população representa um momento de chegada de novos clientes. Por outro lado, em momentos de crise econômica como o atual, esse é um público que também tem uma tendência de retração. Para o futuro a empresa tem novos planos? Vislumbramos ser mais agressivos na exportação em 2019. Fazemos vendas pontuais para Portugal, Itália e Espanha. Percentuais pequenos. Bruto de produção, hoje em torno de 20%. Queremos dobrar para 40%. Já temos mais de 20 anos com experiencia de exportação, mas com alguma dificuldade de crescer. Rainier Michael anuncia novo evento do Iperid no Recife O presidente do Iperid e cônsul da Eslovênia, Rainier Michael, anunciou para os dias 16 e 17 de outubro o seminário Global Trends 2018. O evento acontecerá em parceria e na UniFBV Wyden. Em breve será anunciado o país homenageado. O Iperid é o Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia. Em movimento, o Think Tank anunciou no mês passado João Canto, da AD Diper, como fellow e a diplomata Katia Gilaberte como senior fellow. Mais informações no site: www.iperid.org Isabella Jarocki em intercâmbio gastronômico nos Estados Unidos   Isabella Jarocki, coordenadora do curso de gastronomia do UniFBV, está nos Estados Unidos, a convite do Ministério da Agricultura americano participando do US Cuisine Immersion for Culinary Educators que acontece até o dia 9 de julho na Universidade Internacional da Florida e com visitas as cidades de Miami, Chicago e Nova Iorque. O evento, que tem como objetivo desmistificar a gastronomia americana, terá visita a escolas – como o Culinary Institute of America, em Nova Iorque; palestras com chefs e imersão nas tendências de negócios na área, inclusive o modelo de Food Halls, uma praça de alimentação fora de shopping já bem difundida nos EUA e Europa.     RM Express investe em cortes nobres de carne O mercado de cortes nobres está crescendo cada vez mais e com isso, aumenta a exigência do consumidor em adquirir produtos diferenciados e de qualidade. Pensando nisso, Marco Ferreira, sócio-presidente do Grupo RM, tem investido forte em cortes de primeira linha. Nas lojas RM Express os churrasqueiros de plantão podem encontrar novas linhas de linguiças gourmets, estilizadas com queijo coalho, pimenta biquinho e ervas. Além de carnes de carneiro, costela, pernil e filé mignon da linha angus. Segundo a Associação Brasileira de Angus (ABA), em 2015 o abate de animais da raça aumentou 21% em relação ao ano anterior, enquanto o abate total de gado caiu 9%.

Gente & Negócios: Refazenda inova ao lançar linha infantil e remodelar peças usadas Read More »

Seleção francesa vai da decepção à glória

*Por Houldine Nascimento Em certos casos, uma derrota ajuda a amadurecer. Em 10 de julho de 2016, a França decidiu com Portugal a Eurocopa, em Paris, e era favorita ao título. A atmosfera do Stade de France, com mais de 75 mil torcedores empurrando a seleção bleu-blanc-rouge, conspirava para tal. Um aditivo para a crença francesa no triunfo foi a saída precoce do principal nome português, Cristiano Ronaldo, lesionado aos 23 minutos de jogo. Naquele duelo, os franceses pressionaram muito, mas o goleiro Rui Patrício estava num dia inspirado. O tempo passava e a tensão aumentava. Portugal se segurava como podia. O cansaço abateu o time que mais atacou e a resistência lusitana foi premiada no segundo tempo da prorrogação, com o gol de Éder, que calou o estádio. O dolorido revés diante da torcida fez a seleção francesa crescer. Didier Deschamps, campeão mundial pelo país como jogador em 1998 (era o capitão), seguiu no comando técnico. Dos jogadores que atuaram naquela final, seis foram titulares durante a campanha na Copa do Mundo de 2018, conquistada nesse domingo (15): Lloris, Umtiti, Pogba, Matuidi, Griezmann e Giroud. Dois anos atrás não havia Varane, Hernandez, Pavard e Mbappé. O volante Kanté, um dos alicerces do bicampeonato, era reserva. No processo de ajustes até o Mundial, a Federação Francesa de Futebol deixou Karim Benzema fora da seleção por ter sido implicado em um escândalo, em que chegou a ser preso. O atacante do Real Madrid se envolveu numa chantagem ao jogador Mathieu Valbuena por conta de um suposto vídeo íntimo do colega. Sem Benzema, os franceses foram vice-campeões da Europa e terminaram na liderança do grupo A das Eliminatórias, com 23 pontos, assegurando vaga direta para a Copa. BICAMPEONATO NA RÚSSIA - Quis o destino que a nova conquista viesse na Rússia, em atrito diplomático com o governo francês. Numa final bastante movimentada, a França bateu a Croácia por 4 a 2, no estádio de Luzhniki, em Moscou. O primeiro gol da disputa nasceu de uma falta inexistente. Pivô do lance, Griezmann foi para a cobrança, aos 17 minutos, e Mandzucic desviou de cabeça para a meta do companheiro Subasic. Sim, o gol que abriu o placar na decisão foi contra. Os croatas demonstraram a valentia dos demais jogos e rapidamente chegaram ao empate com Perisic, aos 27. O autor do 1 a 1 cometeu pênalti ao interceptar um escanteio com a mão. Após mais de um minuto de paralisação para consultar o VAR, o árbitro argentino Néstor Pitana assinalou a infração. Aos 35 minutos, Griezmann deslocou Subasic e pôs a França de novo na frente. Apesar do desgaste das partidas anteriores, em que enfrentaram prorrogações, os croatas tinham a maior posse de bola e propunham o jogo. A primeira etapa terminou do jeito que os franceses queriam, com vantagem no marcador. No segundo tempo, a Croácia desmoronou com os gols de Pogba, aos 13, e Mbappé, aos 19 minutos. Virou goleada. A decisão ganhou contornos emotivos, aos 23, graças à falha do goleiro Lloris, que recebeu uma bola recuada de Varane e tentou driblar Mandzucic. Ligado, o centroavante croata interceptou a bola e deu um toque para o gol. Daí em diante, os franceses não correram riscos e administraram a vitória até o apito final. A CAMPANHA - Foi uma campanha convincente com seis vitórias e um empate. Na primeira fase, terminou na liderança do grupo C com sete pontos: 2 a 1 sobre a Austrália na estreia, 1 a 0 contra o Peru e empate sem gols contra a Dinamarca. Nas oitavas, eliminou a Argentina ao vencer por 4 a 3. Nas quartas, o adversário foi o Uruguai, mandado de volta para Montevidéu (2 a 0). Após despachar duas seleções bicampeãs mundiais, a França enfrentou a Bélgica e ganhou por 1 a 0. Os franceses se mantiveram focados até o título.

Seleção francesa vai da decepção à glória Read More »

A cadeirinha de seu Aldo (Por Joca Souza Leão)

Nunca tinha pensado nisso. Achava que era invenção de Fernando Sabino num conto. E que tudo tinha acontecido porque o personagem era um sujeito grandalhão e morava num edifício com elevador pequeno e escada estreita. Mas não. Nem tudo, no conto, era invenção de Sabino. O elevador do meu prédio, mesmo, era de bom tamanho e a escada bastante larga. E seu Aldo, meu vizinho, nem era tão grande assim. Eu tinha uma reunião às nove. Se o trânsito estivesse ruim, chegaria atrasado. “Parado para manutenção”, dizia a plaquinha na porta do elevador social. Fui para o de serviço. Toquei no botão várias vezes. Bati na porta com a chave do carro. E nada. O bicho não descia. Já ia interfonar pra portaria, quando a porta se abriu. Dois homens e seu Aldo, morador do 16º, estavam no elevador. Seu Aldo de pijama e cabeça baixa, como se estivesse dormindo, sentado numa cadeira. Os homens tinham suas mãos sobre os ombros de seu Aldo. “Está morto” – disse-me um deles. E a porta se fechou. Elevador e escada de edifício são só para gente viva. Caixão de defunto não cabe em elevador nenhum. E, pela escada, em pé bate no teto; deitado não faz as curvas entre os andares. “Daqui não saio, daqui ninguém me tira; daqui só saio sentado na cadeirinha de seu Aldo.” Disse eu no dia em que me mudei pra cá, há mais de 20 anos. Não há nada que perturbe mais o juízo do que mudança. Em casa nova, você é hóspede. Só vira sua com o tempo. E bota tempo nisso! Quer um conselho? Não pinte sua casa. Ela correria o sério risco de parecer nova. E, com a pintura, eles tirariam aquele prego que está na parede há um tempão, não pendura mais nada, mas já pendurou. E toda vez que você olha pra ele, pensa em pendurar alguma coisa. E seus livros, recortes e anotações? E os endereços e telefones que você ia (ia mesmo?) passar para a agenda? Nunca mais. E a tesourinha de unha? Adeus! A parede do meu corredor tem uma mancha que já foi várias coisas, elefante, urso e, agora, é Karl Marx (enquanto não virar Trump nem Temer, fica lá). Trocar a mobília? Nem pensar! Veja só que coincidência, caro leitor. Esta crônica já estava alinhavada, quando recebi um e-mail de Everardo Maciel com uma crônica de Machado de Assis que eu nunca tinha lido nem ouvido falar. Diz Machado num trecho: Eu guardei um exemplar da folha (jornal) para acudir às minhas melancolias, mas perdi-o numa das mudanças de casa. Oh! não mudeis de casa! Mudai de roupa, mudai de fortuna, de amigos, de opinião, de empregados, mudai de tudo, mas não mudeis de casa! Mudar de morada, Everardo, só sentado na cadeirinha de seu Aldo.

A cadeirinha de seu Aldo (Por Joca Souza Leão) Read More »

Banco Imobiliário

Visitei um cliente, produtor rural, que em pleno Sertão, às margens do São Francisco, dentro da sua fazenda, construiu um oásis de esperança. Uma escola para mais de 200 crianças, com biblioteca, quadra poliesportiva, piscina, playground, laboratório, refeitório e enfermaria. Ao receber o convite, imaginei um puxadinho. Algo construído ali no fundo da propriedade para “fazer a frente”, o “migué”, o “H”. Sabe como é, né? Tem muito projeto que finge caridade para postagens de fotos autopromocionais nas redes sociais, com o objetivo de angariar likes. Não é o caso. Estou me referindo a algo grandioso, radical, visível, e que verdadeiramente irá mudar, para sempre, a vida de milhares de meninos e meninas pobres, sem perspectivas, no Sertão pernambucano. Tudo feito do próprio bolso, sem qualquer tipo de ajuda governamental. O único pedido ao poder público foi o de asfaltar a esburacada estrada de barro que liga a rodovia à porta dessa fazenda que, com mais de mil hectares de mangas plantadas, abastece prateleiras de supermercados europeus, asiáticos e americanos. Como de se esperar, até agora, petição não atendida! As empresas existem para dar lucro, eu sei. Acionistas e investidores concordam. Lucro não é pecado. Mas é preciso pensar a empresa como ator social fundamental. Imperioso fortalecer a cultura da empresa cidadã. Não estou a pregar que se transformem em instituições de caridade. Elas, as empresas, não existem para garantir lugar no céu. Contudo, além dos lucros, objetivar a melhoria da comunidade onde estejam inseridas, parece-me coerente com a função social constitucionalmente exigida, além de ser simpático aos olhos de todos, incluindo aí, clientes. É preciso ter cuidado, no entanto, para que não recaia nos ombros dos empresários o fardo de preencher lacuna secular deixada pela omissão de governos desastrosos que se sucederam, ao longo dos anos. Mas fiquem ligados, amigos empreendedores, porque organizações exponenciais não são apenas as que estiverem dispostas a realizar algo radicalmente novo no âmbito tecnológico, por exemplo. Aquelas que realizarem algo radicalmente novo no âmbito social também colherão doces frutos, como aqueles carinhosamente plantados neste Sertão. Os ensinamentos do Banco Imobiliário, jogo que divertiu milhões de crianças e adolescentes ao longo dos anos, são aplicados no mundo dos negócios. Tornar-se o mais rico jogador, passando por cima dos outros, é o esporte preferido de muita gente. O objetivo do jogo é, implicitamente, falir o oponente. Isso nos é ensinado, desde cedo, ainda que sutilmente. E por isso algumas empresas, por exemplo, pagam o fornecedor com 120 dias. A quem interessa isso? O jogo não precisa ser sempre jogado do jeito que nos ensinaram. Vocês não vão acreditar no poder dos olhos esperançosos que meus olhos encontraram. Não dá para descrever a emoção em saber que algumas dessas crianças, aos sábados e domingos, choram porque não é dia de ir à escola que foi construída para eles. Imaginem! Não dá para relatar em palavras o que é presenciar aqueles pequenos sertanejos em êxtase pela chance que o semiárido nordestino não costuma dar. Nada é mais disruptivo do que mudar a realidade do entorno. Tudo isso sob a benção do São Francisco.

Banco Imobiliário Read More »