Arquivos Colunistas - Página 284 De 309 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Lançamento do Iperid discute a conjuntura internacional e de Pernambuco

O Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (IPERID) foi lançado ontem durante o evento “Pernambuco e o Mundo – Uma visão de longo prazo”, que foi realizado em parceria com a PwC Brasil. O encontro reuniu empresários, representantes do setor público e da sociedade consular pernambucana. Foram palestrantes o economista e cientista político Marcos Troyjo e o vice-governador e secretário de desenvolvimento econômico de Pernambuco, Raul Henry. O presidente do Iperid e cônsul da Eslovênia, Rainier Michael, explicou os objetivos da instituição e falou sobre o tamanho do polo consular instalado no Estado. "O Iperid nasce com a proposta de ser um grupo de pesquisas e um laboratório de ideias em torno das relações internacionais, unindo a academia, a classe empresarial e parlamentar e o hub diplomático do Recife, que conta com 38 representações", afirma. O Iperid é o primeiro think tank no Norte Nordeste do Brasil na área internacional. Em sua palestra, Marcos Troyjo, co-diretor do BricLab da Universidade Columbia, dos Estados Unidos, defendeu a importância do País ampliar a fatia do Produto Interno Bruto relacionada ao comércio internacional. Ele fez uma análise da conjuntura internacional baseada no Global Economy 2050, estudo da PwC que aponta que o Brasil será a 5ª maior economia do mundo em algumas décadas. "O grande diferencial que permeia por todos os países que se desenvolveram seu comércio exterior é que todos eles conseguiram desenhar e implantar uma estratégia de adaptação à globalização", afirmou. Troyjo falou no evento sobre as variáveis que poderão nortear o cenário internacional até 2050, destacando a mudança da liderança econômica mundial, que passará para a China, e o eclipse demográfico, que terá a Índia como o País mais populoso do mundo. O economista ressalta ainda a urgência de tratar dos impactos sociais da quarta revolução industrial, ou a chamada Economia 4.0.  "Será um mundo de oportunidades para poucos e poucas oportunidades para muitos. O grande desafio é saber como lidar com esse fenômeno de exclusão". O vice-governador Raul Henry falou sobre a recuperação econômica de Pernambuco e  do trabalho de captação dos investimentos que está sendo feito pelo Estado. "Pernambuco é um Estado de grande potencial econômico, mas não é uma ilha. É um Estado que vive todas as consequências dos ciclos econômicos que o Brasil atravessou ao longo dos últimos anos. Mas Pernambuco tem potencial para retomar o crescimento numa velocidade maior que a do Brasil", afirmou. Raul, que é também o secretário de Desenvolvimento Econômico, tratou das perspectivas de crescimento do Estado a partir de cada um dos polos de desenvolvimento que foram erguidos na última década. O evento, que foi patrocinado pela PwC Brasil e  apoio da Revista Algomais, contou ainda uma mesa com depoimentos do cônsul da Itália, Gabor de Zagon; o cônsul de Malta e vice-presidente do Iperid, Thales Castro; o economista da Thobias Silva, da Fiepe; e do sócio da TGI Ricardo Almeida. Também participou do encontro o sócio da PwC Brasil José Vital. Veja mais fotos do evento no nosso Instagram e Facebook. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais - rafael@algomais.com

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Série pernambucana de terror é destaque no Janela Internacional de Cinema do Recife

Na segunda (06), o público da décima edição do Janela Internacional de Cinema do Recife pôde assistir, com exclusividade, no Cine São Luiz, a "Mancupium", episódio-piloto da série de terror, Fãtásticos. A produção, que tem DNA puramente pernambucano, foi idealizada pela dupla André Pinto e Henrique Spencer. Eles também assinam a direção, montagem e efeitos especiais, estes, realizados em parceria com a empresa Portomídia. Fãtásticos mistura elementos de terror, fantasia e Sci-Fi. Ao todo, serão seis episódios com duração, em média, de 45 minutos. Ainda em fase de pós-produção, a primeira temporada será veiculada em 2018, a princípio, na TV Universitária (TVU), da UFPE. Em entrevista à Revista Algomais, André Pinto fala sobre o projeto e faz uma análise do mercado atual da produção de séries para a TV. Algomais - Como surgiu a ideia do projeto? André Pinto - Em 2006 conheci Henrique Spencer, produtor da Plano 9. Fizemos juntos um curso de efeitos especiais ministrado por Ricardo Spencer. Lá travamos contato com realizadores com interesses afins em torno do cinema de Gênero, e saímos com uma ideia de produzir alguma coisa de fantasia e Horror. Anos depois, entre 2013 e 2014, nas animadas conversas com os membros do coletivo Toca o Terror, surgiu a ideia de desenvolver uma série para a TV inspirada nas antologias fantásticas (Twilight Zone e Contos da Cripta são algumas inspirações). A partir daí foram plantadas as sementes de Fãtásticos. Qual a premissa da série? A série revela histórias fantásticas, conectadas por uma trama principal que conta como um grupo de amigos se reuniram para ajudar um escritor a criar material para um romance. O universo da série remete ao ancestral hábito de contação de histórias diante de uma fogueira. Por que a escolha pelo horror? Você já havia realizado outro trabalho relacionado ao gênero? Todo os meus trabalhos anteriores a Fãtásticos possuem um viés de fantasia. Dirigi e roteirizei um total de 11 curtas, a grande maioria explorando aspectos e convenções do cinema de Horror. Entre o cinema de sonhos e pesadelos, fico com o segundo. Como foi a recepção do público na primeira exibição? Foi bem positiva. O que mostramos do X Janela de Cinema do Recife foi uma "versão em construção" do primeiro episódio, que foi suficiente para despertar a curiosidade em torno da história, que está apenas começando. Ver o feedback do público ainda na fase de finalização do material foi importante.   Recentemente a série brasileira 3% ganhou bom destaque no serviço de streaming Netflix. Relacionando o fato à sua experiência com a microssérie Fâtásticos como você avalia o mercado atual de produções para a TV? Estamos passando por uma fase excitante na TV. Como as tevês por assinatura, e principalmente os serviços de streaming estão cada vez mais necessitando de conteúdo exclusivo para seus canais, surgem mais oportunidades de exibição para projetos como Fãtásticos. Aliado isso ao fato de que entre as séries de maior audiência no mercado estão as que exploram as temáticas de fantasia, horror e Sci-Fi.

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Multa para pedestres e ciclistas: um retrocesso na legislação do trânsito

Na semana seguinte da morte trágica do cicloativista pernambucano em Brasília, o jovem Raul Aragão, o Conselho Nacional de Trânsito anuncia uma nova resolução (706/2017) que regulamenta os procedimentos para multar ciclistas e, pasmem, pedestres. É lógico que ninguém seria contra regulação, já que todos fazem parte dos deslocamentos da cidade e precisam contribuir para a segurança nas vias. Mas em um momento em que há tantas vítimas das cidades “carrocratas”, sem uma política incisiva de defesa dos elos mais frágeis desse sistema, a nova resolução é uma demonstração da força da supremacia da cultura automotiva no espaço público. Não há qualquer garantia dos direitos dos pedestres e ciclistas já instituídos por lei. As calçadas esburacadas pela cidade, o desrespeito à prioridade do pedestre nas faixas e do espaço das bikes nas avenidas compõem um cenário caótico de insegurança para quem opta pela mobilidade ativa – que é aquela que não precisa de motor para se locomover. O que deveria ser incentivado, para evitar mais engarrafamentos e poluição urbana, além de estimular a prática da atividade física, recebe um balde de água fria com a nova legislação. Na prática, acredito que será mais uma “lei” que não vai pegar. Se bem que quando há instituição de multa contra o indivíduo, bem que isso pode funcionar. Mas mesmo que as multas não sejam concretizadas, a aprovação da resolução é simbolicamente uma afronta aos crescentes movimentos em defesa dos direitos dos ciclistas e pedestres. Para coibir os erros dos pedestres e ciclistas nas ruas e avenidas é preciso primeiramente de educação e de uma mínima infraestrutura. Antes de qualquer medida punitiva. A maioria deles sequer sabe dos seus direitos nas vias, quanto mais dos deveres. Os órgãos públicos precisam ser de mobilidade e não de trânsito. Sociedade Civil debate Plano Diretor do Recife em seminário aberto ao público Entre os dias 10 e 11 de novembro, das 9h às 17h, o Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH) e a ONG Habitat para a Humanidade Brasil realizam o seminário: “Cidades em disputa: sociedade civil engajada na revisão do Plano Diretor do Recife“. Na ocasião, especialistas em habitação de todo o Brasil participam de painéis para discussões e troca de experiências sobre participação popular na construção de planos diretores em diversos municípios do País. O seminário é o primeiro de um ciclo de eventos preparatórios para a revisão do Plano Diretor de Recife, que deve acontecer no ano de 2018. O evento é gratuito e aberto no dia 10 de novembro. Para o dia 11 de novembro, as inscrições devem ser feitas até (06/11), em http://bit.do/cidadesemdisputa.  

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Pesquisa aponta que 31,4% das rodovias pernambucanas são ruins ou péssimas

Pernambuco não obteve uma boa avaliação na 21ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias. O estudo avaliou 3.183 quilômetros de rodovias no Estado, entre as estaduais, federais e de concessão privada. O estudo revelou que 15,8% estão numa condição ruim e 15,6% foram classificadas como péssimas. Essas estradas reprovadas somam 31,4% do total do Estado, um número um pouco inferior ao percentual de 2016, quando 31,8% eram ruins ou péssimas. O estudo apontou que 24,7% das estradas estão em situação regular, 37,4% são boas e que apenas 6,5% estão em condições ótimas. Apesar dos motoristas sentirem mais a baixa qualidade das rodovias quando os problemas de pavimento são mais evidentes, a pesquisa indicou que nas estradas pernambucanas a situação mais complicada é quando a sinalização das vias. Nesse quesito 47,5% das estradas pernambucanas foram reprovadas (classificadas como ruins ou péssimas). Em 2017 houve uma piora na sinalização no Estado, visto que no ano passado um percentual de 39,6% dessas estradas foram reprovadas. Outro quesito avaliado pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes) que o Estado foi mal é a da geometria da via, com 49,8% das rodovias em condições ruins ou péssimas. No mapa das estradas pernambucanas, elaborado pela CNT, é possível identificar os trechos mais críticos. A maioria deles está no Sertão e Agreste, mas algumas rodovias classificadas como péssimas estão ainda na zona da mata.   Os indicadores foram compreendidos pelo presidente da CNT como resultado da falta de investimentos na manutenção das rodovias brasileiras, já que o desempenho ruim não é exclusividade pernambucana. A organização informou que em 2011 foram investidos R$ 11 bilhões na infraestrutura rodoviária no País. Nos seis primeiros meses de 2017 os investimentos foram de apenas R$ 3,01 bilhões.   NACIONAL  ​A 21ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias avaliou 105.814 km de rodovias, um acréscimo de 2.555 km (+2,5%) em relação a 2016. Foi percorrida toda a extensão pavimentada das rodovias federais e das principais rodovias estaduais do país. A pesquisa constatou uma queda na qualidade do estado geral das rodovias pesquisadas. A classificação regular, ruim ou péssima atingiu 61,8%, enquanto em 2016 esse índice era de 58,2%. Em 2017, 38,2% das rodovias foram consideradas em bom ou ótimo estado, enquanto um ano atrás esse percentual era de 41,8%.

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Divulgada programação do Festival Janela Internacional de Cinema (Por Wanderley Andrade)

Foi divulgada, na terça (31), a programação do Festival Janela Internacional de Cinema. Serão exibidos, ao todo, 120 filmes de 50 países. A mostra competitiva contará com dez longas de 11 países. O evento também fará uma homenagem à diretora argentina Lucrecia Martel, com uma retrospectiva de sua obra. O festival é realizado desde 2008 por Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux. “O Janela se pauta na ideia de diversidade em muitos níveis, por formas de olhar o mundo, formas de entender o que é cinema e manusear suas ferramentas, diferentes durações, épocas e origens também nos mais diversos sentidos da palavra. Ao mesmo tempo não nos esquivamos dos diálogos que têm sido feitos em torno dos filmes dentro e fora do Brasil, e naturalmente tomamos parte neles. É um caminho espontâneo, mas é também um dever das curadorias, já que o cinema se faz e se mostra em sociedade”, destaca Kleber Mendonça Filho. O tradicional circuito de cursos e oficinas do Janela será marcado pela presença da homenageada Lucrecia Martel e do vencedor da Palma de ouro o cineasta francês Laurent Cantet. Os convidados ministrarão as aulas nos dias 4 e 5 de novembro, respectivamente. A sessão Clássicos do Janela trará este ano o tema “Heroínas”. Serão 11 títulos com grandes personagens femininas. Entre as produções, destaque para Aliens, o Resgate (1986), Uma Canta, a Outra Não (1977) e Garota Negra/La Noire de...(2015) longa da África subsariana. Os ingressos para o festival terão vendas online para as sessões do Cinema São Luiz a partir de hoje através do endereço virtual: http://www.sympla.com.br/xjaneladecinema. Programação completa: http://www.janeladecinema.com.br/2017/programacao-dia-a-dia/

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Origem e curiosidades da Oktoberfest

O mês de outubro é esperado com ansiedade pelos cervejeiros no mundo todo. O motivo quem deu foi um rei bávaro e em comemoração ao seu casamento. Pois é, a Oktorberfest foi uma festa criada em 1810 para celebrar o casamento do rei bávaro Ludwig I com a Princesa Teresa de Saxe-Hildburghausen. O nome dá a característica. “Oktober” significa outubro e “fest”, festa, ou podemos também denominar festival. Em grosso modo “Festival de Outubro(o engraçado é que a festa começa em setembro). A Oktorberfest foi disseminada no mundo todo, mas tem sua origem em Munique. Anualmente cerca de 6 milhões de pessoas comemoram alegremente aos sábados, depois de uma cerimônia de abertura. Tal cerimônia é chamada de "O'zapft is, essa frase vem de um dialeto bávaro que significa: quem comecem as danças ou as festas. Quem dá o start na festa é o prefeito da cidade, que tem a honra de perfurar o primeiro barril de cerveja com um potente grito de "O'zapft is!" ("Es ist angezapft!"). Uma outra curiosidade em torno do começo da festa é que se cria uma grande expectativa para saber com quantos golpes o prefeito dará no barril até que o mesmo jorre, até apostas são feitas em torno disso. O prefeito detentor do melhor golpe precisou de apenas dois golpes, o pior de dezenove. Mas é bom que se diga que a Oktorberfest, ao contrário do que muita gente pensa não é um festival de cervejas. Aliás em 1810, não foi servida a bebida , apenas houve uma comemoração em praça pública. Foi apenas em 1819 que as corridas de cavalos foram substituídas por vendedores de cerveja. Outro ponto interessante é que não é vendida a cerveja propriamente dita no evento. O que se comercializa é chamada de ‘Oktoberfestbier’. A bebida é servida em 13 tendas enormes, e feita somente por seis cervejarias sediadas em Munique, essas bebidas especiais são únicas do evento e são consumidas 6,4 milhões de litros se formos tirar uma média recente, e chamá-las de qualquer outra coisa pode deixar você em uma “calça justa” com os cidadãos locais. Então quando for conhecer a maior festa Alemã, beba à sua saúde, ou ‘zum Wohl!’, como dizem os locais! MUNDO CERVEJEIRO Debron Bier promove jantar harmonizado no Empório 4 cantos Na próxima terça-feira (31), a partir das 20h, a cervejaria Debron Bier junto ao Empório 4 Elementos, localizado na Zona Sul, promovem harmonização de pratos com as cervejas da marca.  Na ocasião haverá um menu fechado harmonizado com a bebida que é preferência nacional.  O jantar será de 3 etapas, todas harmonizadas pelo Sommelier de Cerveja, Ângelo Nunes. Para a entrada, Bruschetta della casa e tábuas de frios acompanhados por Debron Lager. O prato principal será Panini com filé aos quatro queijos, harmonizado com Debron Golden Ale. Já a sobremesa ficará por conta da torta de mousse de chocolate,  e a bebida será a Debron Imperial Stout. Serviço: Jantar Harmonizado com Debron Bier Dia: 31 de outubro Local: Empório 4 Elemetos (Av Conselheiro Aguiar, 4635, Recife) Horário: 20h Preço: R$ 70,00 Quer curtir um réveillon inesquecível? Você que adora uma Corona, já pensou como seria aproveitar em uma só viagem Ilhabela, Paraty, Angra do Reis, Bonito, Chapada dos Veadeiros, e ainda começar 2018 em um destino paradisíaco a sua escolha, acompanhado de seus amigos e em uma festa inesquecível com tudo pago? A cerveja Corona vai transformar esse sonho em realidade. Isso porque a marca acaba de abrir uma seleção para escolher um sortudo que poderá viver toda essa experiência acompanhado de mais três amigos. A seleção para a Corona Summer Trip começa hoje, pelo site http://summertripcorona.com/ . Para participar basta responder a pergunta: “O que você faz para aproveitar mais a vida ao ar livre?”. O escolhido para viver a melhor viagem de Réveillon de 2018 será divulgado no início de dezembro. O vídeo feito pela agência Wieden Kennedy mostra o clima e os destinos da Corona Summer Trip. Assista aqui! Hoptorberfest 2017 Acontece nesse sábado, dia 28/10 a festa da Hoptoberfest da Acerva-Pe, no Casarão do Poço da Panela, trata-se da apoteose do evento que já acontece desde quinta-feita, dia 26/10, com palestras no Centro de Convenções de Pernambuco. Na festa serão disponibilizados 2 mil litros de cervejas, com muitas premiações e muita música. Mais informações no site: https://www.sympla.com.br/hoptoberfest-2017__192049    

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9 imagens das pontes do Recife no século passado

Conhecida como a Veneza Brasileira, o Recife tem muito da sua história e do seu charme escrito sobre as linhas das suas pontes. A Ponte Maurício de Nassau, por exemplo, teve sua construção inicial datada de 1643 (construída na época de madeira pelo Conde Maurício de Nassau), é considerada a primeira ponte de grande porte do País. A partir do acervo fotográfico da Fundação Joaquim Nabuco selecionamos 9 imagens que apresentam as pontes da cidade no século passado. Clique nas fotos para ampliar a imagem. 1. Ponte Santa Isabel (1900) A atual construção é de 1943, que substituiu a primeira ponte de ferro construída na cidade em 1863. 2. Pontes Sete de Setembro e Buarque de Macedo sobre o Rio Capibaribe (1908) 3. Construção da Ponte Duarte Coelho 4. Ponte Maurício de Nassau 5. Ponte de ferro do Trem da Caxangá, que ficava no local onde hoje fica a Ponte Duarte Coelho  (1905) 6. Ponte de passagem da Madalena (1905) Ponte da Capunga 7. Ponte metálica no bairro de Afogados 8. Ponte Nova (1917) Também conhecida como Ponte Velha e Ponte Seis de Março 9. Ponte Giratória Entre 1923 e 1970 essa ponte tinha um trecho móvel para permitir o tráfego marítimo pelo rio. Antigo mapa turístico das pontes Reprodução de desenho de mapa turístico de Hamilton Fernandes, intitulado Principais Pontes de Interesse turístico no Recife, Arredores e Interior do Estado, da Diretoria de Estatística, Propaganda e Turismo da Prefeitura do Recife.  

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Quais as 10 cidades pernambucanas com mais veículos?

A frota total de Pernambuco é de 2.897.781 veículos, sendo quase a metade de automóveis. O número de motos é de aproximadamente um milhão. Esses números são do Detran-PE e incluem desde carros, motos, caminhões e ônibus. Os dados apontam que o Estado praticamente dobrou a quantidade de motorizados nas ruas em uma década. A cidade com maior frota é a capital, com um total de 684,660  veículos. Caruaru, Petrolina e Garanhuns são os municípios com mais carros, motos, ônibus e caminhões. Além dos números absolutos, é importante considerar que uma grande parcelas desses carros transitam por cidades com características centrais de polos de serviços, como Recife e Caruaru. Como a frota de carros é de 1.305.883 e de motos é de 1.076.472, seria possível transportar 92,2% da população do Estado nesses veículos particulares atualmente (considerando um 5 pessoas em cada carro e duas pessoas em cada moto). Cidades com maiores frotas de veículos em Pernambuco Recife - 684,660 Jaboatão dos Guararapes - 186,708 Caruaru - 158,603 Olinda - 138,888 Petrolina - 135,467 Paulista - 92,628 Garanhuns - 52,907 Vitória de Santo Antão - 50.942 Cabo de Santo Agostinho - 48.272 Santa Cruz do Capibaribe - 46.357 Fonte: Detran-PE, elaborado pela Algomais Mesmo em ano de crise, foram praticamente 46 mil novos veículos que foram acrescentados às ruas e avenidas do Estado apenas em 2017. Um indicador que aponta para essa corrida desenfreada da população em busca do veículo individual, fugindo do transporte coletivo.

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Quem não lembra da Antárctica de Olinda?

Lembro de quando vi pela primeira vez um tipo de cerveja diferente das quais eu estava habituado a beber. As prateleiras eram restritas, poucos rótulos e uma ferrenha concorrência entre as cervejarias Antárctica e Brahma. Eram basicamente essas duas, pois aqui o mercado não era abastecido com variedades de rótulos. Vez por outro uma Cerpa (carinhosamente apelidada de “Cerpinha”, da cervejaria do Pará). Lembro quando a Brahma, em torno de 1985, lançou a Malt90. Eu e alguns amigos na época gostávamos dela, recordo que dizíamos que ela era “levinha”, em embalagens de 600ml e 300 ml, mas ela não foi bem aceita pelos consumidores e sua vida útil foi bem curta e logo foi retirada do mercado. Nos bares eram vendidas também garrafas de cerveja de 300ml, eram “buchudinhas”, chamadas de chopinho. Nos estádios de futebol eram comercializadas pelos gasoseiros (como era e ainda são chamados os vendedores de bebidas em isopor nos estádios). O ritual para por no copo era interessante, pois se abria a garrafa e mergulhava o gargalo no copo e, aos poucos, iam retirando até sair todo o líquido. Cervejas escuras basicamente apenas a Malzebier, que até hoje vemos no mercado, que é uma cerveja doce e caramelizada. Fazia parte do folclore dizer que fazia bem a mulheres grávidas, pois ajudava na amamentação. Um fato interessante é que na Alemanha ela não é considerada cerveja e sim um energético.   Mas voltando à “guerra” que existia entre Brahma e Antárctica, em que, pelos menos aqui em Pernambuco, a chamada “Antárctica de Olinda”, era disparadamente a mais apreciada. Era uma cerveja muito gostosa, uma pilsen que agradava muito o paladar de quem a bebia, se afirmava que o grande diferencial era a água que usava na sua produção, a água mineral Santa Mônica. Infelizmente, devido a uma questão fiscal, deixou de ser produzida aqui e por um tempo mudou a produção para a Paraíba. Quando isso ocorreu as últimas grades produzidas pela Cervejaria, sediada na Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, eram muito disputadas, tendo até preços diferenciados e, para se certificar da sua procedência, conferia-se a tampa. Entre meus amigos cervejeiros tinham os que gostavam da Brahma, lógico, mas a mais popular era mesmo a Antárctica de Olinda.   Então para dar uma mexida no mercado em mais uma capítulo do que foi essa disputa acirrada, a Brahma lançou a Brahma-Extra. Era uma cerveja opaca, que chegávamos a ver os insumos dela no copo. Lembrava apenas na tonalidade uma weiss, mas bem mais clara. Não era fácil de se encontrar, mas ela era mais apreciada que a sua irmã, Brahma Chopp. Do lado da Antárctica veio a pilsen Extra. Pela tonalidade era parecia uma cerveja Ale, não tão avermelhada, mas bem mais encorpada, forte e saborosa. Era a que tinha a maior graduação entre todas. Era uma verdadeira disputa conseguir grades nas antigas distribuidoras, pois se dava-se a preferência de vendas para bares e restaurantes. Aposto que muita gente que leu esse relato lembrou de muitas experiências que viveu. Talvez quem não bebesse na época, pode ter se recordado do seu pai no domingo ou em um estádio de futebol, curtindo uma cerveja gelada. A tradição de consumir cervejas em Pernambuco é muito intensa, faz parte de nossa cultura, das nossas praias e do nosso convívio familiar. O alicerce do desenho do Polo Cervejeiro que hoje vive o Estado talvez venha daquela velha “Antarctica de Olinda” que você bebeu. O futuro agradece!

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7 imagens para voltar ao tempo dos bondes nas ruas do Recife

Os bondes faziam parte da rotina do Recife até poucas décadas atrás. Quem só conhece a cidade que se move pelos automóveis, motos, ônibus e pelo metrô (e mais recentemente viu o crescimento das bikes) não imagina o tamanho do sistema de bondes na capital pernambucana. De acordo com informações da Fundação Joaquim Nabuco, o bondes de tração animal surgiram no Recife em 1871, como uma concorrente das maxambombas, que era uma espécie de trem urbano da época. "A empresa de bondes de burros, Pernambuco Street Railway Company. Eram veículos de tração animal que se deslocavam sobre trilhos. Suas atividades foram iniciadas no bairro do Recife, do Brum até a Madalena", descreve Virgínia Barbosa no artigo da Fundaj "Transporte Urbano do Recife". Em 1912 esse serviço possuía 81 km de linhas e 27 locomotivas. O serviço de bondes elétricos foi inaugurado em 1914, pelas mãos da companhia inglesa Tramways, de acordo com a bibliotecária da Fundaj Maria do Carmo Andrade. "O desaparecimento desses coletivos, que tantos e tão bons serviços prestaram aos recifenses, foi um processo lento e moroso. Enquanto foi possível manter o serviço, mesmo em condições precárias, o povo usou o bonde até sua extinção total nos anos de 1956 a 1957".   Confira abaixo uma seleção de imagens do Acervo da Villa Digital da Fundaj que selecionamos sobre os Bondes do Recife. Rua Nova, em 1910. Observe que o bonde era puxado por cavalos Praça Maciel Pinheiro. O bonde ainda com tração animal Rua do Imperador. Registro de 1915, já com o bonde elétrico Ponte Maurício de Nassau   Passando ao lado do Teatro Santa Isabel Ponte Santa Isabel. Perceba que o destino deste bonde era para o bairro de Beberibe, periferia da Zona Norte Ponte da Boa Vista *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais LEIA TAMBÉM 6 registros da rua da Aurora de antigamente 5 ruas que sumiram do Centro do Recife

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