Arquivos Colunistas - Página 290 De 310 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Colunistas

Mário Rodrigues vence na difícil arte do conto (por Paulo Caldas)

Do solo pernambucano, fértil no germinar talentos, brota novo fruto. Mário Rodrigues mal aparece no cenário e já “belisca” o SESC de Literatura - 2016, um prêmio em nível nacional com o seu “Receita para se fazer um monstro” (Editora Record). Rodrigues vem de Garanhuns, canteiro onde amadureceram Luiz Jardim, Souto Dourado, os irmãos Maia Leite e outro Rodrigues, o renomado José Mário, integrante da consagrada Geração 65 de poetas pernambucanos, membro da Academia Pernambucana de Letras, além dos frutos de safras mais recentes, Fernando Dourado Filho, Nivaldo Tenório, Helder Herik e João Gratuliano. O livro revela um escritor em ascensão, hábil na condução do texto com foco narrativo na primeira pessoa, artifício que seduz o leitor para dentro de cada cena. Rodrigues agrega ainda outros recursos técnicos bem encaixados, contudo sutilmente ocultos. O tom é áspero, pontiagudo, dentre os quais se lê o texto de número quatro, do capítulo DNA, concebido às ordens do real sentimento nutrido pelo protagonista. No âmago de cada capítulo, existe um naipe de vivências preso às memórias e conjugado à destreza na escrita.] Há ranhuras estéticas sim, contudo pouco significativas, despercebidas, desprezíveis no conteúdo da obra, sobretudo diante do elogiável parágrafo final do texto número nove, capítulo DNA, bem como nos textos um e dois também do mesmo capítulo, quando faz uso do cenário para que o personagem exercite autoreferência em busca de afirmar-se pessoa, num contraponto ao rigor opressivo materno, ao sublimar modestas conquistas, como ganhar um concurso de dança. Na fragmentação das lembranças, o protagonista transpassou pegas de rua, trelas na chácara, ousadia nas quermesses, encarou conflitos, rancores que flutuaram na sua vida em vários trechos, quando prevaleceu o lado sórdido do ser humano: a mãe detentora de prazer perverso, o irmão incitado aos resquícios de maldade. Na soma dos sumos, a receita que em doses perfeitas gerou este monstro, por certo concebe outros tantos se assim queira. Ao final, uma certeza: o livro desafia a crítica quando o quesito é criatividade.   *Paulo Caldas é escritor

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Dança comigo? (Por Joca Souza Leão)

Era uma luta. Travada em vários ringues e rounds. Esse negócio de dançar solto, que nem hoje, um fazendo moganga na frente do outro, é fácil. Quero ver dançar junto (agarradinho, então, nem se fala) como era naquele tempo. Um pro lado, dois pro outro e uma voltinha. Samba-canção e bolero. No ritmo. Conduzindo a dama. Sem lhe pisar o pé – o que seria uma tragédia. Mas, entre todas as tragédias, a da pisadela não era a maior. Maior, muito maior, era que a moça, ao ser tirada para dançar, estava sentada à mesa e se, ao levantar, fosse mais alta do que eu? Também era possível, e, por vezes, até, previsível, levar um golpe certeiro: o corte. “Dança comigo?” “Não, obrigada.” A turma da Rua Nicarágua (meu irmão Caio, Zé Fernando, Bel e Arlindinho) ia pras festas e eu ia na onda (melhor, ia à luta). Português, Internacional, América, Náutico e Iate, porque ficavam perto de casa. No Carnaval, também Atlético, Aeroclube e Cabanga. Ninguém era sócio de nenhum deles. Nem tinha grana para comprar ingresso. Mas a gente ia. “Não sei dançar”, confessou Manuel Bandeira num poema. “Uns tomam éter, outros cocaína.” A gente tomava conhaque Dreher e rebatia com chope, dois ou três, num bar dos Quatro Cantos, nas Graças, como preparação para enfrentar a entrada nos clubes – cada caso era um caso e só se sabia como resolver quando chegava lá, à porta – e coragem para tirar as meninas para dançar. Haja coragem! Lembro-me de duas vezes que a gente não conseguiu entrar. Melhor, entrou e teve que sair. Uma, no Aeroclube, pelo mangue. Sapatos na mão e calças arregaçadas. Mas era tanta lama nas pernas, sem ter onde lavar, que desistimos. Outra, no América. Quando pulamos o muro lateral, estávamos a poucos metros de uma guarnição da Rádio Patrulha. “Vocês vão sair por onde entraram” – disse o sargento. Ora, para entrar, a gente tinha pulado por cima do arame farpado que havia por toda a extensão do muro. “Voltar? Nem James Bond” – disse eu. O sargento riu. E nós saímos humildemente pela porta da frente. Mas o baixinho aqui tinha suas estratégias antes de tirar uma moça para dançar. Sentava numa cadeira à distância e tentava calcular a altura da dama pretendida. Devo, porém, confessar: não raro, meus um metro e 66 centímetros eram fragorosamente batidos por um reles salto 7¹/². Ou um cabelo armado com laquê. Verão de lascar. Terno de tropical azul-marinho ou preto, camisa social e gravata. Conhaque Dreher e chope. Tensão. “Será que ela é mais alta do que eu?” “E se me der um corte?” “E se eu pisar no pé dela?” “E se ela usar o para-choque (a mão esquerda na clavícula da gente para manter a distância)?” “E se...” “E se...” O resultado era uma suadeira danada. Suava tanto que, muitas vezes, era eu que pedia pra parar. Dançar coladinho hoje? Nem pensar! A gente pode ser processado por assédio. Segundo o cronista Mário Prata: “Se colar a parte de baixo, é baixaria.

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8 concursos e 1.259 vagas em disputa em Pernambuco

Os concurseiros que estão se preparando para buscar uma vaga no serviço público têm em Pernambuco 8 editais com inscrições abertas na capital e interior. As oportunidades vão desde as prefeituras e os mais concorridos tribunais. Ao todo são 1.259 vagas em disputa. Destaque para o recém lançado edital do Tribunal de Justiça de Pernambuco e para a extensão do prazo de inscrições para o concurso da UPE. Confira abaixo o quadro de vagas e as informações referentes às inscrições e salários de cada seleção. Universidade de Pernambuco Vagas: 338 Oportunidades: Médicos, assistentes técnicos e analistas técnicos em Gestão Universitária para serem ocupadas nas unidades de Arcoverde, Caruaru, Petrolina, Salgueiro, Serra Talhada, Garanhuns, Mata Norte, Mata Sul, Região Metropolitana do Recife e Complexo Hospitalar Inscrições:  Até o dia 16 de julho de 2017, pela internet, através do site do IAUPE (www.upenet.com.br/concursos/17_UPE_17/UPE_17.html) Salários: Até R$ 4.599,02 Baixe o edital: Concurso da UPE Tribunal de Justiça de Pernambuco Vagas: 109 Oportunidades: Para o preenchimento de cargos de cargos de técnico judiciário, analista judiciário e oficial de Justiça. Inscrições: Começam no dia 24 de julho e seguem até o dia 24 de agosto no site da organizadora (www.ibfc.org.br) Salários: Os vencimentos variam entre R$ 4.222,45 (médio/técnico) a R$ 5.502,12 (superior). Baixe o edital: TJPE Prefeitura de Betânia Vagas: 50 Oportunidades: Preenchimento de cargos de enfermeiro, odontólogo, médico, técnico de saúde bucal, técnico de enfermagem, técnico em radiologia, assistente social, psicólogo, nutricionista, bioquímico-farmacêutico, educador físico, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, professores de inglês, letras, matemática, história e pedagogo. Inscrições: Até o dia 18 de julho, na sede da Secretaria de Administração Geral  (Praça Anfilófio Feitosa n. 60, centro, Betânia). Salários: Entre R$ 937,00 e R$ 7.700,00 Baixe o edital: Prefeitura de Betânia Prefeitura de Cabrobó Oportunidades: São inúmeras vagas temporárias de nível básico, médio e superior nas secretarias de educação (242 vagas), saúde (92 vagas), infraestrutura (62), assistência social (69), finanças e gestão (24), Inscrições: Até o dia 17, exclusivamente na internet, pelo site www.cabrobo.pe.gov.br Salários: De R$ 937 até R$ 11 mil Baixe o edital: Editais da Prefeitura de Cabrobó Prefeitura de Vitória de Santo Antão Vagas: 173 Oportunidades: Profissionais de educação especial, intérprete professor, braillista, auxiliar de educação especial e profissional de apoio escolar (cuidadores para classes inclusivas de educação especial). Inscrições: Até o dia 18 de julho, na Secretaria Municipal de Educação (Rua Demócrito Cavalcanti, nº 144, Livramento). Baixe o edital: Prefeitura de Vitória de Santo Antão Tribunal de Contas do Estado Vagas: 36 Oportunidades: Os cargos são para auditores de controle externo (áreas de Auditoria de Contas Públicas e Auditoria de Obras Públicas), analista de controle externo (áreas de Auditoria de Contas Públicas e Analista de Gestão nas áreas de Administração e Julgamento). Inscrições: Acontecem virtualmente entre os dias 11 a 31 de julho, através do site: www.cespe.unb.br/concursos/tce_pe_17 Salários: Entre R$ 11.606,55 e R$ 18.477,13 Baixe o edital: Edital do Concurso do TCE Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco (Funape) Vagas: 52 Oportunidades:  10 vagas para analistas jurídicos previdenciários e 42 vagas para analista em gestão previdenciária Inscrições: Entre os dias 19 de junho e 20 de julho pelo site da FCC (http://www.concursosfcc.com.br/) Salários: R$ 3.678,05 (com vale-alimentação de R$ 246,40) Baixe o edital: Concurso para Funape Prefeitura de Ibimirim Vagas: 12 Oportunidades: Vagas para médicos generalistas Inscrições: Até o dia 28 de julho presencialmente na Prefeitura Municipal (Av. Castro Alves, nº 432) ou pelo e-mail: selecaoibimirim2017@gmail.com. Salários: R$ 6,3 mil ou R$ 7,7 mil Baixe o edital: Edital do concurso de Ibimirim

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A vez das Dark Lagers (por Rivaldo Neto)

As cervejas de baixa fermentação tomam conta da maior fatia do mercado de cervejas do Brasil. São mais leves e refrescantes e com um teor alcoólico menor do que as de alta fermentação. Em sua maioria tem uma tonalidade mais clara que suas irmãs Ales, que tendem a ter uma cor mais avermelhada no geral. Cervejas de baixa fermentação são fermentadas em baixas temperaturas entre 6ºC e 12ºC com tempo de fermentação maior, com base em um processo inventado no século 19. São um pouco mais leves com graduação alcoólica geralmente entre 4% e 5%. As vezes fazemos alguma confusão em torno de termos e se confunde o que é Pilsen e o que é Lager. Uma das melhores definições didáticas que vi descreveu desta forma: Toda cerveja Pilsen é uma Lager, porém nem toda Lagers é uma Pilsen, isso porque a Lager é uma família e a Pilsen é um estilo. Mas para que estou dando essa rápida introdução? Como falei acima, o mercado nacional é dominado por cervejas mais leves. As cervejas mais escuras passam uma falsa ideia de ser uma bebida bem mais forte, o que na realidade não é. E com isso uma cerveja que vem ganhando cada vez mais adeptos é a Dark Lager. Mas o que são Dark Lagers? Dark Lager é caracterizada por uma cor escura proveniente da junção de malte e por vezes de caramelo, sendo que, em princípio, as Dark Lagers podem ter a junção de outros cereais. São cervejas leves e com bastante gás, levemente doces aproximam-se mais das lagers mais claras do que dos estilos de lagers escuras. E com isso, faz com que essas cervejas comecem a cair nas graças do consumidor brasileiro. Fora do Brasil, principalmente nos EUA, ela já é popular. Então quando se deparar com uma Dark Lager, prove! Vale demais a pena, pois vai abrir um espaço cativo na sua cervejeira ou na sua geladeira. Esse é o “lado negro da força” que vale a pena experimentar, para o deleite para qualquer cervejeiro Jedi. MUNDO CERVEJEIRO Muma promove harmonização de queijos e cervejas artesanais com vagas limitadas A MUMA, loja online de design autoral que traz a assinatura de profissionais emergentes e consagrados do mundo todo, abre seu showroom no bairro das Graças para uma conversa sobre como harmonizar cervejas e queijos em parceria com duas marcas locais consagradas: a Cervejaria Ekäut e o Laticínio Campo da Serra. “Nossa ideia ao abrir a loja sempre foi promover encontros e estabelecer diálogos. Esse é um evento que fomenta relacionamento com outros segmentos que também atendemos aqui na MUMA. Afinal, temos uma linha de cozinha e mesa completas”, conta Matheus Ximenes Pinho – sócio fundador e curador da marca. Serviço: Oficina de Harmonização de Queijos e Cervejas acontecerá no dia 15/07, Às 10h | Showroom MUMA| Rua Amélia, 470 – Bairro das Graças | Recife. Link para inscrição: http://goo.gl/HZcEia *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@revistaalgomais.com.br)

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Origem da McDonald's na Netflix

Para quem curte cinebiografias, entrou no catálogo da Netflix, na terça (11), o longa Fome de Poder, que conta como surgiu a marca de fast-food mais valiosa do mundo: a McDonad’s. O filme narra a trajetória de Ray Kroc (Michael Keaton), o, digamos, “fundador” da empresa. Antes de assumir o império da famosa franquia, Kroc era apenas um fracassado vendedor de máquinas de fazer milk shakes. Sua vida toma novo rumo ao conhecer os irmãos Richard e Maurice McDonald. Eles são proprietários de uma famosa lanchonete no Sul da Califórnia, conhecida pelo bom atendimento dado aos clientes. Os irmãos criaram um sistema que otimizou a montagem dos hambúrgueres, tornando mais rápida a entrega dos pedidos. Empolgado com a ideia, Kroc propõe a Richard e Maurice montar uma franquia. Ao assinar o contrato de sociedade com Kroc, eles não sabiam, mas estavam oficializando um negócio que se tornaria um grande sucesso e também, ironicamente, a maior frustração de suas vidas. Ray Kroc é um personagem cheio de nuances. A princípio, ficamos comovidos com sua tristeza por não conseguir vender suas máquinas. Mas os seguidos insucessos servem apenas de prelúdio para o que virá logo adiante. Seu brio e perseverança demonstrados no trabalho de expandir a rede de fast food são ofuscados por sua ganancia no trato com os irmãos McDonald’s. Michael Keaton repete a boa atuação de Birdman, trabalho que lhe rendeu a indicação ao Oscar de Melhor Ator. Fome de Poder é dirigido por John Lee Hancock. Esta não é a primeira cinebiografia do seu currículo: dirigiu recentemente Walt Nos Bastidores de Mary Poppins, filme que narra a luta de Walt Disney para convencer Pamela Travers, autora do clássico infanto-juvenil "Mary Poppins", a autorizar a adaptação para o cinema de seu livro. Robert Siegel escreveu o roteiro. Seu trabalho de maior sucesso até agora foi o excelente O Lutador, filme que realavancou a carreira do ator Mickey Rourke. Fome de Poder não é uma cinebiografia água-com-açúcar que apenas se preocupa em exaltar seu protagonista. A trama é conduzida sem omitir as falhas e traições de Ray Kroc. Boa pedida para quem deseja conhecer um pouco da história da famosa rede de fast-foods. Assista ao trailer:

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A mãe de todas as reformas (por Francisco Cunha)

Confesso que sempre olhei com desconfiança a longa defesa que sempre fez o ex-governador, vice-presidente da República e senador Marco Maciel, da reforma política como a principal a ser feita no Brasil. Entendia eu que existia tanta coisa mais urgente para reformar no País que a política era de somenos importância. Continuei pensando assim, mesmo depois que, anos atrás, tive o insight de que ou o Brasil acabava com o modo de financiamento de campanhas políticas vigente ou ele acabaria com Brasil... Hoje, sou obrigado a reconhecer que Marco Maciel estava certo. Como antigo e profundo conhecedor da cena política nacional, ele percebeu, bem antes do senso comum, que manter o status quo de então não nos levaria a lugar muito bom como, de fato, não nos levou. Hoje, estamos atolados no pantanal político, num imbróglio que, pelo menos eu, nunca vi igual nos últimos 40 anos. Como sair da armadilha na qual entramos por falta de reforma no seu devido tempo? Depois de muito pensar no assunto, eu que não sou especialista mas que, por dever de ofício do planejamento empresarial, me vejo obrigado a especular sobre os desdobramentos futuros dos cenários nacionais, cheguei à conclusão de que pelo menos três medidas não podem deixar de ser adotadas: (1) cláusula de barreira; (2) voto distrital; (3) rígido disciplinamento do financiamento de campanha. A cláusula de barreira me parece imprescindível porque creio ser impossível administrar com mais de 30 partidos representados no Congresso Nacional, alguns deles com apenas um parlamentar. No que diz respeito ao voto distrital, além da melhor representação dos eleitores que possibilita, outro grande benefício de sua adoção está diretamente relacionado com os altos custos de campanha, já que os atuais distritos são os Estados inteiros, no caso das eleições de deputados. Em relação ao financiamento de campanha, a importância me parece óbvia: é fundamental que a clareza seja total ou, então, ficaremos eternamente reféns das delações premiadas... Trata-se, evidentemente, de um tema demasiado árido para quem não é do ramo mas, estou convencido, inescapável se tivermos a pretensão de desatar o nó atual. A reforma política é, sem dúvida hoje, a “mãe de todas as reformas” como nos queria fazer entender Marco Maciel e, infelizmente, não conseguiu. Sem ela, temo que as operações do tipo Lava Jato se perpetuem ad eternum. *Francisco Cunha é consultor e sócio da TGI

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Confira: 8 concursos e 548 vagas em Pernambuco

As seleções públicas e concursos públicos abertos em Pernambuco vão desde as prefeituras e fundações, até o concorrido TCE. Em breve será publicado também o edital do TJ-PE. Mas por enquanto são sete editais que já tem inscrições abertas, que juntos somam 548 vagas só em Pernambuco. As oportunidades são bem diversificadas, com seleções para profissionais do nível básico ao superior. Destacamos que hoje (10) é o último dia para inscrição no concurso do Conselho Nacional Técnico em Radiologia. Outras seleções estão também nos últimos dias para finalizar essa fase. Confira abaixo o quadro de vagas e as informações referentes às inscrições e salários de cada seleção. Tribunal de Contas do Estado Vagas: 36 Oportunidades: Os cargos são para auditores de controle externo (áreas de Auditoria de Contas Públicas e Auditoria de Obras Públicas), analista de controle externo (áreas de Auditoria de Contas Públicas e Analista de Gestão nas áreas de Administração e Julgamento). Inscrições: Acontecem virtualmente entre os dias 11 a 31 de julho, através do site: www.cespe.unb.br/concursos/tce_pe_17 Salários: Entre R$ 11.606,55 e R$ 18.477,13 Baixe o edital: Edital do Concurso do TCE Universidade de Pernambuco Vagas: 338 Oportunidades: Médicos, assistentes técnicos e analistas técnicos em Gestão Universitária para serem ocupadas nas unidades de Arcoverde, Caruaru, Petrolina, Salgueiro, Serra Talhada, Garanhuns, Mata Norte, Mata Sul, Região Metropolitana do Recife e Complexo Hospitalar Inscrições:  Até o dia 31 de julho de 2017, pela internet, através do site do IAUPE (www.upenet.com.br/concursos/17_UPE_17/UPE_17.html) Salários: Até R$ 4.599,02 Baixe o edital: Concurso da UPE   Conselho Nacional de Técnico em Radiologia - Regional Pernambuco Vagas: 3 vagas (mais 75 para o cadastro de reserva) Oportunidades: Uma vaga para gente fiscal, uma para auxiliar administrativo e uma para técnico em contabilidade. Inscrições: Até o dia 10 de julho, exclusivamente via site www.quadrix.org.br. Salários: R$ 1.069,20 (para auxiliar e técnico) e R$ 2.057,15 (para agente). Os profissionais terão direito ao valor de R$ 330 de vale refeição. Baixe o edital: Concurso do CONTER   Câmara de Itaíba Vagas: 7 Oportunidades: Vagas de auxiliar de serviços gerais, assistente administrativo, auxiliar de controle interno, técnico em Contabilidade e coordenador de Controle Interno. Inscrições: Devem ser realizadas até o dia 14 de agosto de 2017, pela web: www.contemaxconsultoria.com.br. Salários: Entre R$ 937 e R$ 2,5 mil Baixe o edital: PoderExecutivo(20170622)   Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco (Funape) Vagas: 52 Oportunidades:  10 vagas para analistas jurídicos previdenciários e 42 vagas para analista em gestão previdenciária Inscrições: Entre os dias 19 de junho e 20 de julho pelo site da FCC (http://www.concursosfcc.com.br/) Salários: R$ 3.678,05 (com vale-alimentação de R$ 246,40) Baixe o edital: Concurso para Funape Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) Vagas: 100 Oportunidades: Para agentes socioeducativos (nível médio) nos municípios de Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns, Petrolina e Arcoverde. Inscrições: De 7 de junho a 14 de julho de 2017, via internet: www.institutodarwin.org Salários: R$ 1.320 Baixe o edital: Seleção para Funase Prefeitura de Ibimirim Vagas: 12 Oportunidades: Vagas para médicos generalistas Inscrições: Até o dia 28 de julho presencialmente na Prefeitura Municipal (Av. Castro Alves, nº 432) ou pelo e-mail: selecaoibimirim2017@gmail.com. Salários: R$ 6,3 mil ou R$ 7,7 mil Baixe o edital: Edital do concurso de Ibimirim  

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Novo filme do Homem-Aranha chega aos cinemas (por Wanderley Andrade)

  O cartaz de Homem-Aranha: De Volta Ao Lar divulgado em maio passado provocou a ira de alguns fãs e estimulou a criatividade de internautas, que encheram as redes sociais de memes. O que chamou a atenção no material, além da qualidade ruim, fora o destaque dado ao Homem de Ferro, personagem interpretado por Robert Downey Jr., que dividiu as atenções com o protagonista do filme. Seria um filme do Homem-Aranha ou de uma possível dupla de heróis? Mas não é a primeira vez que isso acontece em produções da Marvel. Quem não lembra do último longa do Capitão América, o Guerra Civil, que está mais para filme dos Vingadores? Seguindo a mesma cartilha de universos compartilhados, estreia hoje nos cinemas o mais novo filme do herói aracnídeo. Homem-Aranha: De Volta Ao Lar começa logo após os acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil. Após lutar ao lado do Homem de Ferro contra a equipe liderada pelo Capitão América, Parker volta à sua rotina: estudos durante o dia e, à noite, caça a criminosos trajando o famoso uniforme vermelho. Este longa agradará principalmente ao público adolescente. Peter Parker, ainda com 15 anos, divide o tempo salvando velhinhas de assaltantes e enfrentando problemas comuns à idade. O roteiro explora, sem cerimônia, todos os clichês característicos aos filmes de temática adolescente, como bullying, primeira namorada e a ida ao baile da escola. A escalação do ator Tom Holland para o papel do protagonista foi bem acertada. O jovem, além de ser muito talentoso, tem o perfil ideal para essa nova proposta. Em entrevista recente, o diretor e roteirista Jon Watts declarou ter buscado inspiração nos filmes de John Hugues, diretor de grandes clássicos adolescentes do cinema. Homem-Aranha: De Volta Ao Lar, terá, inclusive, uma das cenas inspiradas em Curtindo a Vida Adoidado. A trama é dividida em duas partes: na primeira, Parker tenta provar a Tony Stark que tem condições de integrar a equipe dos Vingadores. Stark o considera muito jovem e ainda imaturo para tamanha responsabilidade. Na segunda parte, Parker segue para o embate final contra o vilão da história, o Abutre. Interpretado pelo ator Michael Keaton, considero este um dos melhores vilões de todos os seis filmes já produzidos, ao lado, claro, do Dr. Octopus, interpretado pelo excelente Alfred Molina no segundo filme da primeira trilogia. O longa tem cenas hilárias. O roteiro brinca a todo momento com a imagem séria do Capitão América, que aparece em vídeos educativos exibidos para os alunos “rebeldes” da escola. Também faz piada com a famosa cena do beijo da primeira trilogia, aquela em que o Homem-Aranha, de cabeça para baixo, beija Mary Jane. Homem-Aranha: De Volta Ao Lar prova que o amigo da vizinhança ainda tem fôlego para uma nova trilogia de sucesso. E como acontece em todo filme da Marvel, este também tem cenas pós-créditos. Mas quer um conselho? Não vale muito a pena ficar para ver. Confira o trailer. *Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema

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Navegando com o poeta João Cabral (por Leonardo Dantas)

Arruando pelo Recife, iremos ao Parque da Jaqueira a fim de sentir todo o bucolismo do Rio Capibaribe, recordando os tempos dos velhos engenhos de açúcar neste curioso passeio, embalado pelos versos do poeta João Cabral de Melo Neto (1920-1999). Tomando-se um barco a remo, na passagem de Ponte D’Uchoa, na Avenida Rui Barbosa, poderemos nos transportar para outra margem, em terras do antigo Engenho da Torre, ou, dependendo de um acerto com o barqueiro, subir o rio em direção ao Poço da Panela e outros “portos” existentes ao longo do seu leito: Porto dos Cavalos, do Vintém, do Cemitério, de Sant’Ana, do Bom Gosto, do Poço da Panela, do Caldeireiro, do Monteiro, da Porta d’Água e tantos que se perderam na memória do tempo. Neste singular passeio, logo teremos a memória aguçada para os versos do poeta que manteve esta paisagem nas retinas da memória. Agora vou entrando no Recife pitoresco, sentimental, histórico, de Apipucos e do Monteiro: do Poço da Panela, da Casa Forte e do Caldeireiro, onde há poças de tempo estagnadas sob as mangueiras; de Sant’Ana de Dentro, das muitas olarias, rasas, se agachando do vento. E mais sentimental, histórico e pitoresco vai ficando o caminho a caminho da Madalena. A navegação no Rio Capibaribe continua presente em nossos dias, não somente a utilizada por pescadores e batelões areeiros, mas também pelos que cultuam os prazeres do rio. Neste nosso itinerário sentiremos de perto a poesia de João Cabral que, nascido em Sant’Ana de Dentro, hoje Rua Leonardo Cavalcanti, tão bem soube descrever a paisagem e os tipos ribeirinhos do seu tempo de menino – A roda dos expostos da Jaqueira; O jardim de minha avó; Lembrança do Porto dos Cavalos; O Capibaribe e a leitura; Sinhá Maria boca de flor, dentre outros poemas. O Capibaribe é uma eterna presença em sua obra, como demonstra as estrofes do seu poema O Rio: Um velho cais roído e uma fila de oitizeiros há na curva mais lenta do caminho pela Jaqueira, onde (não mais está) um menino bastante guenzo de tarde olhava o rio como se filme de cinema; via-me, rio, passar com meu variado cortejo de coisas vivas, mortas, coisas de lixo e de despejo; vi o mesmo boi morto que Manuel viu numa cheia, viu ilhas navegando

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O monge que tomou banho de cuia (por Bruno Moury)

Alguns gastam rios de dinheiro para estudar em Harvard, MIT ou Stanford. Claro, é importante. Estão atrás de mais conhecimento. Querem aprimorar o que sabem nas universidades de ponta desse mundo de meu Deus. São, na maioria, profissionais bem sucedidos com sede de mais aprendizado. Procuram esses centros do saber para estudarem técnicas de gestão. O intuito, quase sempre, é aplicar aos seus negócios. O custo é alto. Mas os ensinamentos, muitas vezes, estão próximos. E de forma gratuita. Não é preciso ir para far far away. A vida é nossa melhor professora. Na última semana, fiz algo que há muito não necessitava. Faltou energia e o boiler elétrico não funcionou. Banho gelado nem pensar! O Recife anda frio que só a poxa. Enchi um balde d’água quente e tomei o velho banho de cuia. Me dei conta que ali está uma verdadeira aula de administração. Extraí pelo menos 10 ensinamentos. Harvard deveria estudar o banho de cuia e fazer um paralelo com o mundo dos negócios. Como ainda não o fez, faço eu: Ali se aprende na marra o que é (1) controle de estoque, por exemplo. A água, sua matéria-prima, está num único balde que deverá servir para toda a jornada. Você precisa dividi-la racionalmente entre todos os departamentos: cabeça, tronco, membros e partes íntimas. Presente também ensinamentos sobre (2) otimização de tempo. À medida que o tempo passa, a água vai esfriando, razão pela qual é preciso celeridade. Se bobear e cantarolar durante o expediente, ao final do turno, a água estará gelada e você terá que interromper o processo produtivo no meio do caminho, tendo prejuízos. É preciso (3) eficiência e produtividade. Fazer mais com menos. Claro, (4) precisão nem se fala, pois o sabonete não poderá cair no chão. Não poderá haver desperdício de água para lavá-lo. Necessário, outrossim, (5) liderança. Ordens são dadas para que ninguém adentre ao recinto. Não pode haver distração. A palavra é (6) foco! Tem que focar nos detalhes, pessoal! Só assim você atingirá o sucesso. O objetivo final é o (7) lucro: aquele resto d’água que sobra no fundo do balde e que lhe permite dispensar a cuia para que o derrame final seja triunfal. Para que tudo isso seja alcançado, não esqueça: (8) planejamento! Enquanto a água esquenta na chaleira, no fogão, todo o passo-a-passo deve ser planejado, afinal, não há execução sem planejamento. Há quem queira trabalhar o (9) marketing, convidando a esposa para assistir aquela cena linda de nu frontal. Por fim, é preciso pensar na (10) sucessão e passar para as próximas gerações todo o aprendizado. Quem sabe não escrevo um livro sobre isso? Desses que vendem em aeroporto. Se já existe O monge e o executivo e O monge que vendeu sua Ferrari, que tal O monge que tomou banho de cuia? Posso ficar rico que só a moléstia dos cachorros. A literatura de aeroporto é o futuro do meu futuro. Que se exploda Machado, Bandeira, Drummond, Oswald, Meireles, Xico, Prata, Sabino, Joca, Rubem e afins. Eu quero é ficar rico para estudar em Harvard e poder apresentar a tese da cuia ao Tio Sam. *Bruno Moury é cronista

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