2021 - Página 103 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Semas lança plano de ação para combater o coral-sol

Da Semas A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas) anunciou uma série de ações para conter o avanço do coral-sol, uma espécie exótica-invasora que ameaça a biodiversidade nativa aonde chega. O animal marinho foi identificado, no ano passado, em navios naufragados no Recife. Com investimento inicial de cerca de R$ 530 mil, o plano de combate prevê a realização de 59 campanhas de mergulho para remover a espécie e monitorar a costa do estado, Fernando de Noronha e áreas portuárias. A iniciativa foi detalhada durante o webinário Coral-sol e Naufrágios, que integra a programação da Semana do Meio Ambiente. O secretário da pasta ambiental do estado, José Bertotti, ressaltou que a espécie chegou ao Brasil há muito tempo, mas só agora em Pernambuco. A presença dela é um alerta por sua capacidade de comprometer a vida marinha nativa. “Temos um chamado pela restauração dos ecossistemas e isso inclui o bioma Marinho-costeiro. O coral-sol nos desperta preocupações. Mas, estamos prontos para agir e tomar as medidas necessárias em tempo para conter a disseminação dele. Essa é uma ação conjunta do governo, academia e sociedade civil, e acreditamos que ela é um motor importante para garantir a conservação dos nossos ambientes recifais”, afirmou. Segundo o levantamento feito pela Semas com o apoio de instituições não governamentais, até o momento, foi identificada a presença de indivíduos dessa espécie em cinco pontos de naufrágios. Trata-se das embarcações Walsa, Bellatrix, São José, Phoenix e Virgo, localizadas na costa do Recife. Também foi observada a existência do animal em estruturas do Porto de Suape. Para enfrentar o desafio de erradicar o coral, o plano prevê cinco etapas: Diagnóstico; Remoção; Monitoramento; Comunicação e Normas. Essas etapas serão realizadas simultaneamente como forma de garantir um controle mais efetivo do animal. Para o diagnóstico, serão realizados 28 mergulhos em pontos de naufrágios e também de ambientes naturais distribuídos na costa pernambucana, sendo três deles no Arquipélago de Fernando de Noronha. A ideia é ter uma visão do status da contaminação dos ambientes marinhos consolidado num relatório com mapa e medidas mitigadoras a serem adotadas. “Na nossa costa, existem mais de 100 naufrágios. Contudo, escolhemos os pontos a partir da análise de especialistas que indicaram os locais com maior probabilidade de aparecimento do coral-sol frente ao cenário hoje já posto”, explicou Sidney Vieira, analista da Semas/PE. Já a etapa de remoção deve começar ainda este mês, quando está prevista a primeira atividade de retirada de colônias localizadas no barco “Virgo”. A embarcação está em 16% de sua superfície contaminada, de acordo com o Projeto de Conservação Recifal. Além dessa, é certa a extração de indivíduos nos outros quatro naufrágios que abrigam o animal. Parte do material coletado será encaminhado às universidades e aos pesquisadores parceiros. O restante seguirá para destinação adequada. Após as ações de retirada, a Semas seguirá fazendo o monitoramento tanto de áreas já afetadas como de outros pontos estratégicos da costa. O plano contempla a realização de outras 25 campanhas de mergulho, além de um reforço na comunicação com as autoridades portuárias, mergulhadores profissionais, pescadores e instituições que atuam em ambientes recifais. A ideia é que esse acompanhamento gere dados para compor linhas de ações efetivas tanto no que diz respeito a melhor forma de erradicação da espécie, como no controle de uma eventual dispersão. O professor e pesquisador da UPE, Múcio Banja, que participou do debate, reconheceu a efetividade do decreto estadual sobre ações de prevenção e erradicação de espécies marinhas invasoras. Publicada este ano, a legislação foi construída a partir dos debates do plano de combate ao coral-sol, juntamente com a sociedade. “Já fui procurado por empresas devido à necessidade de se cumprir exigências previstas no decreto. Então, já estamos vendo medidas importantes se configurando nos portos, sendo respeitado o que foi definido em prol da preservação do ecossistema marinho. Esperamos que todas as iniciativas levem em conta o definido no decreto e nosso plano de ação”, disse. O diálogo online contou ainda com a presença de Pedro Pereira, coordenador do Projeto Conservação Recifal; Ninha Santhiago, mergulhadora tech; e do superintendente de Conservação da Biodiversidade, Maurício Guerra. O evento faz parte da programação comemorativa da Semana do Meio Ambiente, realizada conjuntamente pela Semas, Agência CPRH e Parque de Dois Irmãos. Coral-sol – Espécie exótica-invasora, originária do Oceano Pacífico Sul, o coral-sol é encontrado principalmente no Arquipélago de Fiji. Os vetores de introdução dele estão relacionados à plataforma e outras estruturas da exploração de petróleo, contudo, os navios também são tidos como vetores, através, principalmente, da incrustação da espécie em seu casco. Os indivíduos se fixam ao encontrar costão rochoso ou materiais artificiais como cimento, granito, aço e cerâmica, podendo ocupar áreas até onde não há incidência de luz. São capazes de se reproduzir em alta velocidade, ocupando o espaço da fauna nativa e provocando um efeito devastador na biodiversidade marinha brasileira.

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Moinho Recife Business & Life inicia obras da segunda etapa

As obras do projeto Moinho Recife Business & Life, que fica em frente ao Porto do Recife, entraram na segunda etapa. A partir de uma parceria entre a Revitalis Incorporações e a construtora Moura Dubeux, os antigos silos do moinho de trigo, que foram erguidos em 1914, serão transformados em dois edifícios residenciais. O Comitê Executivo da Revitalis, formado pelo Grupo Moura e membros das famílias Tavares de Melo, Petribú e Paes Mendonça, está investindo R$ 80 milhões na primeira parte do projeto, já em andamento. As obras tiveram início em agosto de 2020 e a previsão é de que a inauguração das áreas voltadas para os espaços corporativos, de lazer e o edifício garagem, aconteça no segundo semestre de 2022. Durante esse período, serão gerados entre 400 e 450 empregos diretos. “Nosso desafio era encontrar alguém com a mesma sinergia do projeto, com capacidade de trazer um conceito inovador seguindo o modelo de retrofitagem, para agregar valor e atender a uma demanda local por moradias”, afirma Renata Moura, que integra o comitê. O projeto arquitetônico é de Bruno Ferraz e Roberto Montezuma e segue o conceito retrofit, baseado na modernização de áreas antigas com a preservação de características da construção original. Parte do maquinário, a beleza, memória e história do lugar seguirão preservados. Será assim com os residenciais Silo 240 e Silo 215, que acabam de ser lançados pela Moura Dubeux, para atender a urgência e a demanda crescente por moradia dos profissionais que trabalham no Bairro do Recife, além daquelas pessoas que queiram viver a experiência única de morar no charmoso e histórico Recife Antigo. “Conversamos com vários atores econômicos e culturais e percebemos que é cada vez maior a vontade de as pessoas estarem perto de seus trabalhos, evitando longos deslocamentos, e estarem cercadas de opções de serviços, lazer, gastronomia. Além da beleza do lugar”, explica Victor Tavares de Melo, também membro do Comitê Executivo da Revitalis. O Silo 215 e o Silo 240 terão 253 unidades, sendo 2 lojas e 251 unidades residenciais tipo studio, de 1 quarto e 2 quartos, com metragens que variam de 19,9 m² a 68 m². “O projeto remete a um conceito de transformação, será uma releitura do bairro central da Ilha do Recife e certamente um indutor de uma total mudança para o Recife Antigo”, afirma Diego Villar, CEO da Moura Dubeux. As obras dos residenciais serão iniciadas ainda em 2021 – período que deve gerar 120 empregos diretos e indiretos – e entrega prevista após três anos. Com o empreendimento, que têm a formação de um grupo no regime de condomínio fechado, Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 70 milhões e valor médio de R$ 7 mil por metro quadrado.

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Liberdade de expressão nas redes sociais: entre o remédio e o veneno, a diferença está na dosagem

*Por Gabriel Vasconcelos da Costa Filho e Daniela Pinheiro Ramos Vasconcelos Recentemente tem sido comum nos depararmos com a mensagem em qualquer das redes sociais de que determinada postagem fora excluída por violar as diretrizes da comunidade e/ou por desrespeitar as regras da plataforma. Perfis banidos, contas bloqueadas, posts apagados. Muitas tem sido as medidas adotadas pelas empresas responsáveis pelas redes sociais para, de alguma forma, exercer um controle sobre as informações expostas pelos usuários, a fim de aplicar fielmente as suas diretrizes de conteúdo. Tal medida visa coibir o uso de tais plataformas para propagação de conteúdos notadamente falsos, desvirtuados, preconceituosos, discriminatórios, dentre outros tipos nocivos. Ocorre que o governo federal prepara decreto para limitar a exclusão de conteúdo das redes sociais e engessar decisões de empresas como Youtube, Twitter, Facebook e Instagram. O texto – contido no Ofício Circular nº 88/2021/GM escrito pela Secretaria de Cultura, parte integrante do Ministério do Turismo – tem por objetivo impedir que as companhias retirem informações do ar, somente por julgarem que as próprias políticas foram violadas pelos usuários, sem a existência de ordem judicial para tanto. Em síntese, o ofício – base do decreto ainda não publicado e que alterará o Marco Civil da Internet (lei 12.965/14) – dispõe que, para apagar conteúdo ou remover usuários, as redes sociais se embasem em decisões judiciais específicas e não apenas em suas políticas e regras de uso, salvo algumas hipóteses elencadas no texto do decreto, bem como a pedido do usuário ou de terceiros, quando a publicação for nociva à imagem e privacidade. Além disso, o decreto dá a Secretaria de Cultura o poder para fiscalizar o cumprimento da normativa e determina sanções por seu descumprimento. O Ministério do Turismo baseou-se na Constituição Federal e na Lei nº 12.965, de 2014 (Marco Civil da Internet), bem como na Lei nº 8.078, de 1990 (Código de Defesa do Consumidor) e na Lei nº 13.709, de 2018 (Lei Geral de Proteção de Dados) para formular o decreto, alegando que a política interna de uma empresa, muitas vezes baseadas em leis estrangeiras, não podem embasar sua decisão de exclusão de conteúdo ou de remoção de usuários. Exclusão e remoção De fato, o debate sobre a exclusão de conteúdo e remoção de usuários das redes sociais se faz necessário. Entretanto, é extremamente importante que se tenha em mente que, por mais que a liberdade de expressão deva, a todo custo ser preservada, esta unicamente não possui o poder de alçar o cidadão a figura de inatingível e nem tão pouco apaga a função social da Internet e a importância da manutenção da ordem social e o benefício da coletividade. Tendo surgido com o objetivo de interligar computadores e fornecer acesso ao usuário a diversas informações, a Internet, dinâmica como é, tem passado por extensas e profundas transformações no seu uso, as quais impactaram profundamente no comportamento da nossa sociedade, tendo, inclusive, papel vital na formação das novas gerações. Produção de conteúdo Antes, um instrumento tecnológico capaz apenas de nos conectar aos grandes portais da WEB, proporcionando acesso a diversos conteúdos. Hoje, com o surgimento das redes sociais, a internet passou a ser não somente uma ferramenta de consumo, mas também de produção de conteúdo. Tal situação possui impactos extremos em nossa sociedade, uma vez que, no cenário atual, as informações de propagam em velocidade e alcance inestimáveis, onde um simples post em redes sociais pode “viralizar” a ponto de ser mundialmente conhecido. Transformação social Sem dúvidas que essa transformação social tem agregado bastante valia ao nosso cotidiano. Entretanto, há se observar os efeitos colaterais dessa mudança de panorama, posto que, hoje, o nosso acesso à informação é irrestrito e, muitas vezes, sem qualquer tipo de filtro, curadoria ou até mesmo credibilidade. Mas, quem é o responsável pelo impacto dessas informações? O Governo? As grandes corporações que controlam as redes sociais? O autor das postagens? A pergunta não encontra resposta óbvia, uma vez que, ainda que as redes sociais proporcionem esse ambiente livre e democrático, o usuário é quem revela através dos códigos binários a sua manifestação de vontade, a sua opinião… Ah, e como falar de opinião sem mencionar a liberdade de expressão? Nesse contexto, caberia as redes sociais o controle sobre o conteúdo das postagens do usuários? Ou caberia ao governo ou ao judiciário limitá-las? Tal medida poderia ser considerada censura? Liberdade, segundo a filosofia, “[…] é o conjunto de direitos de cada indivíduo, seja ele considerado isoladamente ou em grupo, perante o governo do país em que reside; é o poder que qualquer cidadão tem de exercer a sua vontade dentro dos limites da lei.” (SÉRGIO, 2017, online). Direito à privacidade É interessante analisarmos a maneira que atualmente as pessoas expressam suas opiniões, e ainda, como isto tem afetado o restante dos usuários. A conscientização do que pode ser dito ou não se mostra extremamente relativa, surgindo brevemente o conflito entre o que pode ser considerado liberdade de expressão ou discurso de ódio e passando ainda pelo debate sobre o direito à privacidade de cada um. Entre o veneno e o remédio, a única diferença é a dose… Não deve ser interpretado de maneira diversa o conceito de Liberdade de Expressão. Sob o pretexto de garantia de liberdade ao cidadão, o decreto governamental visa proibir que as redes sociais exerçam o seu papel fundamental de curadoria sobre o conteúdo ali presente e fortaleça aqueles que utilizam a rede social de forma diversa ao que se espera dela: o uso em prol do bem comum, da sociedade. Critérios Evidentemente que os critérios utilizados para tais exclusões e bloqueios de perfis necessariamente devem ser claros, objetivos e sobretudo razoáveis. De modo que a liberdade de expressão do usuário seja sim, bem como o seu direito a privacidade e o direito de terceiros sejam de fato preservados. Entretanto, não se pode confundir a liberdade com o ato de expor discursos de ódios e informações notadamente falsas, postagens socialmente perigosas, desrespeitosas e, sobretudo, incitando um estado de convulsão social. É

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Cinema de horror found footage é tema de livro escrito por pernambucano

Em 1999, a história do desaparecimento de três estudantes de cinema enquanto filmavam um documentário em uma floresta viralizou na internet. Segundo relatos, uma jovem encontrou o material produzido e o entregou à polícia. Nele, o registro do suposto encontro dos estudantes com uma bruxa. O lançamento de “A Bruxa de Blair” é considerado importante marco para o found footage. Desde então, grande número de produções do gênero chegou ao mercado. Fenômeno de grande importância do audiovisual contemporâneo, essas obras serviram de material de estudo para Rodrigo Carreiro, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do Bacharelado em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pernambuco. Ao longo de dez anos de pesquisa, o professor catalogou mais de 1.000 títulos (todos em longa-metragem), participou de congressos científicos e orientou pesquisas sobre o tema. Fruto da pesquisa, Carreiro lançou este mês, pela editora Estronho, o livro O Found Footage de Horror. Em entrevista à coluna Cinema e Conversa, o escritor conta detalhes do projeto. O livro é fruto de pesquisa de um programa de pós-graduação desenvolvido na UFPE. O que te motivou a iniciar o projeto? Comecei a pesquisa fazendo um levantamento dos filmes de found footage que existiam. Percebi, imediatamente, que o fenômeno era muito maior do que eu imaginava no início, que não se tratava de uma dúzia, ou quinze ou vinte filmes, mas de centenas. Comecei a catalogá-los e vi que o fenômeno estava espalhado globalmente. Isso me permitiu, ao longo de dez anos de pesquisa, produzir uma lista de aproximadamente 900 filmes catalogados. Lista que vai muito além disso, pois muitos desses filmes são postados diretamente nas redes sociais, em particular no YouTube e no Vimeo, sem nenhum tipo de procedimento de catalogação, por exemplo, no IMDB, em base de dados. Posso dizer, seguramente, que existem mais de 1000 longas-metragens nesse formato. No início, a falta de recursos resultou na produção de filmes do gênero, como “A Bruxa de Blair”. Com o passar do tempo, produtoras maiores lançaram, com mais dinheiro, longas como ‘Cloverfield: Monstro”. O maior investimento melhorou ou piorou o gênero? A partir do momento em que os grandes estúdios começaram a perceber a amplitude do fenômeno, realmente começaram a injetar dinheiro, porém não tanto dinheiro assim. Acho que “Cloverfield”, que custou 25 milhões de dólares, foi o filme de found footage mais caro feito até hoje, é um filme de exceção. A maior parte dos found footage, mesmo os caros, são feitos com cinco, seis milhões de dólares, que para o padrão brasileiro é pouco. Além disso, existem centenas de filmes que são realizados sem orçamento ou com orçamento microscópico, especialmente fora dos EUA. Então, do ponto de vista técnico foi importante o investimento financeiro nesses filmes, mas do ponto de vista estético não tem grande diferença.   O mercado brasileiro tem bons exemplos de filmes found footage? Poderia citar alguns? No Brasil existe a produção de found footage, mas é residual. Até porque o gênero horror, no Brasil, só agora nos últimos dez anos, tem produzido bons filmes de longa-metragem, mas, em geral, que tratam de problemas sociais, não é aquele horror puro que a gente costuma ver em filmes de Hollywood. Eu destacaria dois filmes nacionais: “Os Desaparecidos”, de David Schurmann, realizado em 2001, e “O Matadouro”, de Carlos Júnior, que teve uma repercussão bem razoável nas redes sociais, produzido com apenas R$ 300,00, chegando a ter duas sequências. Esses são os filmes mais conhecidos e importantes do Brasil. O found footage já pode ser considerado ultrapassado ou é possível observar uma renovação do gênero? Eu não diria que o fenômeno do found footage já pode ser considerado ultrapassado. Eu acho que o gênero faz parte de um fenômeno maior que é a incorporação na linguagem do audiovisual cinematográfico do erro técnico, da imperfeição. Aquela coisa da câmera tremida, fora de foco, que perde o áudio em alguns momentos, que tem pouca iluminação, passou a ser naturalizada pelo espectador, principalmente porque o consumo audiovisual de hoje não é mais concentrado na televisão e nos filmes de Hollywood, mas sobretudo nas redes sociais, no YouTube, no Facebook, onde a produção caseira, familiar, casual é muito grande. As pessoas naturalizaram esse fenômeno que foi incorporado ao longa-metragem através do found footage. Isso posto, eu diria que sim, o gênero vem passando por uma renovação, o quinto capítulo do livro trata disso, que são aqueles filmes que constituem uma espécie de subgênero do found footage, filmes que passam todos em telas de computador, com personagens conversando entre sim através de aplicativos como Skype, como o Zoom e outros. Já existem várias produções nesse formato como “Host”, realizado durante a pandemia, e “Searching”, filme que teve uma boa bilheteria em 2018, e o mais conhecido deles, “Amizade Desfeita”, de 2014, que conseguiu arrecadar quase 70 milhões de dólares em bilheteria nos EUA.

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Prefeitura do Recife apresenta projeto Parque Capibaribe ao corpo consular da cidade

Da Prefeitura do Recife Com o objetivo de estreitar parcerias para promover o desenvolvimento urbano sustentável da cidade, a Prefeitura do Recife apresentou o Parque Capibaribe aos cônsules gerais e honorários de países que possuem representação no município. O projeto pretende transformar a forma como as pessoas convivem com a cidade, ao conectá-las com as águas do Rio Capibaribe, resgatando a bacia hidrográfica como a espinha dorsal do Recife através de áreas de lazer, descanso e bem-estar. A reunião foi articulada pela vice-prefeita Isabella de Roldão, responsável pela área de relações internacionais da Prefeitura do Recife e contou com a participação do prefeito João Campos. O prefeito destacou que a apresentação trouxe a oportunidade de solidificar um projeto que revoluciona a relação dos recifenses com o rio e o espaço urbano. “É muito importante esse momento, em que a gente pode apresentar um projeto que, sem sombra de dúvidas, é o projeto mais estruturante da nossa cidade enquanto território e enquanto integração das pessoas com o espaço urbano. É uma ação que verdadeiramente possibilita que um patrimônio imenso que nós temos, que é o rio Capibaribe, possa ser acessado, utilizado, conhecido e explorado pelos recifenses. Queremos fazer o fortalecimento dos espaços de convívio na nossa cidade e poder consolidar o Recife como uma cidade parque, um lugar cada vez mais para as pessoas”, afirmou na abertura do encontro, que ocorreu de maneira remota. O gestor fez uma saudação ao corpo consular e foi, em seguida, representado pela vice-prefeita, Isabella de Roldão, que também exerce a função de Coordenadora Estratégica das Relações Internacionais do município. A vice-prefeita pontuou a importância de compartilhar com o corpo consular as políticas ambientais da cidade. “Não há como a gente tratar nenhuma pauta no Recife hoje sem passar pela sustentabilidade. Então, um dos nossos objetivos ao apresentar o projeto foi prover os consulados de informações sobre as nossas ações ambientais, para identificarmos possíveis parcerias com o foco no desenvolvimento sustentável e numa cidade construída com as pessoas e para as pessoas”, disse. A apresentação do Parque Capibaribe foi dividida em dois momentos. O primeiro, mais conceitual, ficou a cargo do sócio consultor da TGI, Francisco Cunha. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Dubeux, detalhou as etapas do projeto. O secretário destacou a capacidade que o Parque Capibaribe tem para integrar a cidade através do rio. “É uma iniciativa que tem potencial de costurar os bairros do Recife. A ideia é que ao longo de toda a margem, as pessoas possam fazer o percurso caminhando ou de bicicleta. Para isso, estamos criando espaços que interligam as margens através de passarelas e lugares de convivência como mirantes. É um projeto muito sensível às pessoas e à natureza”, declarou. O secretário de Meio Ambiente, Carlos Ribeiro, também valorizou a ação e enfatizou o caráter ambiental dela em sua totalidade. “Toda grande cidade tem um rio como elemento emblemático utilizado pela população. Podemos classificar esse projeto com o viés ambiental em sua plenitude pelo resgate social que traz ao nosso principal rio, que tem uma rica história envolvida.” Entre as potenciais parcerias identificadas, a cônsul-geral da China, Yan Yuqing, citou o interesse em áreas como energia limpa, infraestrutura e finanças. “Na minha concepção, uma cidade parque é uma cidade moderna com desenvolvimento complexo. Gostaria de colaborar com a construção dessa cidade verde, inteligente e saudável. Estou ansiosa para realizar uma edição do Dragon Boat (tradicional festival chinês de corrida de barcos) no Rio Capibaribe”, enfatizou Yan Yuqing. Outro que se colocou à disposição para estabelecer sinergias foi o cônsul-honorário da Eslovênia, Rainier Michael, que também preside a Aliança Consular, entidade formada por representantes consulares de 25 países. “Realmente é um orgulho estar reunido para essa conquista, que tem trazido inovação para a cidade. Agradeço a oportunidade e parabenizo o prefeito João Campos e a vice-prefeita Isabella de Roldão. Fico contente que temos uma agenda pública e política aliada ao corpo consular da cidade”, afirmou.

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“O Brasil sempre foi um exportador de soluções e produtos”

Clímaco Feitosa é empreendedor de tecnologia e inovação e CTIO do iLand Group. Nesta entrevista concedida ao repórter Rafael Dantas para a coluna do Iperid, ele fala sobre as oportunidades das empresas pernambucanas participarem do mercado internacional e analisa o momento do setor de tecnologia durante a pandemia. Você é um empreendedor na área de tecnologia e inovação. Como foi o desempenho desse amplo setor durante a pandemia? Historicamente, sempre houve gatilhos para promover a inovação. Desde que o mundo é mundo, não minimizando o momento, há aqueles que choram e há os que vendem lenços. Nesta pandemia, não foi diferente; o principal C-level tomador de decisão, não foi o CIO, CEO, CTO – Foi a Covid-19. Joseph Schumpeter (1883-1950) , economista e cientista político austríaco, por considerar as inovações como motores do crescimento econômico, defendia que a concorrência aguça o desejo do empreendedor de buscar novas formas de incrementar a tecnologia, novas maneiras de fazer negócios e outros tipos de vantagens competitivas que podem incrementar as margens de lucros e foi da necessidade gerada pela pandemia, que o setor cresceu exponencialmente. Mesmo antes da pandemia, houve negócios que simplesmente “morreram” por não terem se atentado às mudanças impostas pelo mercado. O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) liberou um relatório preocupante sobre o percentual de sobrevivência de empresas no Brasil: de cada 4 (quatro) empresas abertas, 1 (uma) fecha antes de completar 2(dois) anos de existência no mercado; sem citar os motivos óbvios que geram esta alta mortalidade, o modo como alguns empresários conduzem seus negócios, aceleram a ida para o limbo empresarial, ou seja, falta a vontade de mudar, de inovar. Quem faz as mesmas coisas, sempre terá os mesmos resultados. A inovação distingue um líder de um seguidor! Há muitos anos falamos do potencial e do crescimento da área de TI. E temos em Pernambuco a experiência do Porto Digital. Frente à aceleração da transformação digital, na sua opinião, qual o espaço que esse setor deve ocupar na economia pernambucana nos próximos anos? O Porto Digital é uma região geográfica que abriga um Parque Tecnológico que surgiu a partir da necessidade de criar uma nova agenda para a economia do Estado de Pernambuco. Se analisarmos bem, estamos vivendo novamente um momento como o que gerou o PD. Há uma necessidade urgente de Transformação Digital nos negócios e essa necessidade passa, especificamente, por empresas de base tecnológica. Muitas empresas e pessoas se viram em uma realidade totalmente alheia ao seu controle e, literalmente, quem não havia se preparado (ao menos o mínimo), passou ou está passando (e fatalmente passará) por maus momentos. A transformação Digital, surgiu à Forceps! A tecnologia, quando bem aplicada, transforma negócios e é dessa transformação que estamos falando. A ideia de Trazer o futuro para o presente para construir o futuro do futuro faz cada vez mais sentido. Ou seja, a produtividade aliada a tecnologia, aumenta a amplitude dos negócios. E é sob esta égide que devemos erguer nossa estratégia. Ainda há tempo de reagir! O mundo que entregamos, não será o mesmo que receberemos quando tudo isto passar. Portanto, repensem suas estratégias, refaçam seus planejamentos, ajustem em tempo de execução e lembrem-se: Situações extremas, requerem medidas extremas. “Não é a mais forte das espécies que sobrevive, nem a mais inteligente, mas a que melhor responde às mudanças” – Charles Darwin Você é atualmente curador da Coalizão Digital Regional de Pernambuco. Qual a atuação desta organização? Quais os objetivos dela? Pernambuco sempre teve uma verve inovadora. A frase Pernambuco falando para o mundo, não surgiu por acaso – há mais de 100 anos, a primeira transmissão de Rádio do Brasil, era feita aqui! E foi a partir dessa máxima, que construímos os alicerces para que nosso Estado, tivesse destaque nas áreas de tecnologia e inovação, sempre. A Coalizão Digital Regional Pernambuco, faz parte do ecossistema Brasil 5.0 que se constitui em um projeto de interesse Nacional suprapartidário, acima dos interesses dos partidos políticos; e pro bono, caracterizado como uma atividade não remunerada, voluntária e principalmente solidária, que tem como propósito, consolidar os fundamentos que habilitem o Brasil a exercer a Inovação e Protagonismo na Transformação Digital Global, juntamente com os países líderes no tema, através de uma jornada que potencialize o ciclo virtuoso do empoderamento e da produtividade da Pessoa 5.0, competitividade do Negócio 5.0, efetividade do Governo 5.0, o fomento da Economia 5.0, e a construção da Sociedade 5.0 com Qualidade de Vida, Inclusão e Sustentabilidade: Econômica, Social e Ambiental. Neste âmbito, foram criadas as Coalizões Digitais Regionais, que são regidas pelo SinCDR – Sistema Nacional de Coalizões Digitais Regionais, com o propósito de operacionalizar os 23 Fundamentos do Brasil 5.0, aprimorar e monitorar a implantação da E-Digital: Estratégia Brasileira para a Transformação Digital, priorizando a Educação e Capacitação Profissional. Para tal, três objetivos permanentes foram definidos: Promover a capacitação e o empoderamento das Pessoas, para atuarem em projetos de Inovação e Transformação Digital de Processos e Modelos de Negócio, Promover ações para o desenvolvimento da Economia Digital privilegiando a Qualidade de Vida das Pessoas de forma Inclusiva e Sustentável, Aprimorar e monitorar a implantação da E-Digital: Estratégia Brasileira para a Transformação Digital: Ciclo 2018-2021: Identificar os ajustes necessários a serem contemplados na revisão da E-Digital para o período de 2022 a 2025, contemplando a EGD – Estratégia de Governo Digital, os requisitos da OCDE, e Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil, decreto 10.531 de 26/10/2020. Para maiores informações, o site http://www.brasil50.org.br está à disposição de todos. Você é hoje o CTIO da iLand. Quais são os principais serviços ou produtos oferecidos atualmente pela iLand? A iLand é uma empresa Pernambucana com 20 anos de existência, com sede em Recife e uma filial em Maceió, além de ter duas operações internacionais, uma em Madrid, Espanha e outra em Tampa, Flórida. Atendemos o mercado corporativo, com soluções em TI customizadas para as necessidades de cada cliente, sempre buscando soluções inovadoras com a expertise dos melhores provedores de tecnologia

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Governo de Pernambuco descarta realização da Copa América no Estado

Do Governo de Pernambuco O Governo de Pernambuco descartou a possibilidade da realização da Copa América no Estado. Mesmo sem solicitação formal, o Estado já se adiantou e informou o posicionamento baseado no atual cenário epidemiológico da Covid-19, não apenas em Pernambuco, mas no Brasil e em diversos países participantes do campeonato. “É preciso compreender que a América do Sul vive um momento epidemiológico complicado, tanto é que não foi possível realizar o campeonato na Argentina e na Colômbia. E, nesse sentido, receber delegações estrangeiras seria um risco desnecessário, sem contar com a possibilidade de um evento desse porte que pode suscitar a aglomeração de pessoas”, disse o secretário estadual de Saúde, André Longo. O gestor lembra, ainda, que a Copa América reúne 10 países, com jogadores que atuam em diversas localidades. “Em um cenário com variantes do coronavírus, até mesmo ainda desconhecidas, não é razoável trazer essa competição para o Brasil, muito menos para Pernambuco, que também vive um momento difícil”, frisou o gestor, reforçando que este é um momento de cuidado. “O curso da pandemia está em nossas mãos, porque nossas atitudes serão determinantes para o futuro e controle da pandemia”. O epidemiologista da SES-PE, George Dimech, também ressalta que a população ainda não atingiu os níveis ideais de vacinação. “É preciso lembrar que temos muito a avançar nas ações de imunização. O momento em que ocorre a Copa América, que tem início em junho, é um período de sazonalidade favorável para a introdução e maior circulação dos vírus respiratórios na nossa região. Ou seja, muito propício à propagação desses vírus, incluindo a Covid-19. Como os países participantes e seus jogadores vêm de cenários epidemiológicos com diferentes variantes não seria interessante dar chance a esse intercâmbio de agentes infecciosos”, afirma.

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Endividamento das famílias pernambucanas chega a nível mais elevado em 10 anos

Da Fecomércio-PE No mês de maio de 2021, 80,1% das famílias pernambucanas se declararam endividadas, segundo os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC/CNC). Esse é o nível mais elevado de famílias endividadas observado no estado de Pernambuco, após julho de 2011. Desde que começou a ser medida, em janeiro de 2010, a série histórica da PEIC havia registrado cinco vezes um patamar acima de 80%: maio de 2010 (81,3%); agosto de 2010 (92,5%); março de 2011 (81,4%); maio de 2011 (80,7%); julho de 2011 (81,3%). O percentual de famílias com contas em atraso também continuou subindo em maio de 2021 e alcançou 31,9% – contra 28,0% em dezembro de 2020 –, assim como o percentual de famílias que se declaram sem condições de pagar dívidas em atraso, que chegou a 13,2% em maio – face aos 11,3% registrados no final de 2020. Nestes casos, os percentuais não se encontram tão mais elevados quanto os observados no segundo semestre do ano passado, mas é importante ressaltar que o papel do auxílio emergencial, durante nove meses, foi essencial para os resultados em 2020, por prover uma fonte de renda com a qual as famílias conseguiram quitar parte de suas dívidas. Segundo estimativas da CNC, o auxílio emergencial teve impacto positivo sobre o varejo no ano passado, sendo muito relevante em meio à pandemia, mas também foi importante para o pagamento de dívidas atrasadas. Em 2021, o aporte do auxílio será menor e por menos tempo, consequentemente, com impacto inferior sobre a renda disponível. Só para o varejo, a entidade estima que o impacto do auxílio emergencial em 2021 será oito vezes menor que o observado no ano anterior. Cabe ressaltar também que a conjuntura econômica observada entre 2010 e 2011 e que levou ao alto percentual de famílias com dívidas era bem diferente da atual. Naqueles anos, a expansão de políticas de crédito e de investimento, como medidas de mitigação da crise financeira internacional, fomentava o aquecimento do mercado interno, favorecia a geração de emprego e renda e impulsionava o consumo das famílias. Na crise atual, causada pela pandemia do novo coronavírus, a expansão do endividamento está relacionada às dificuldades no mercado de trabalho – devido às paralizações, redução das jornadas e demissões –, bem como ao aumento de preços, sobretudo de alimentos e energia elétrica, que pesam principalmente sobre o orçamento das famílias de renda mais baixa. Sobre o perfil do endividamento, ressalta-se que entre as famílias endividadas 5,6% têm dívidas que comprometem o orçamento por até 3 meses, 41,4% delas têm dívidas que perdurarão entre 3 e 6 meses, 23,1% delas têm dívidas que deverão comprometer a renda por 6 meses a 1 ano e quase ¼ (24,2%) delas têm dívidas que se prolongam por mais de 1 ano – outros 5,6% não souberam responder. O tempo médio de comprometimento da renda com as dívidas, ficou em 7,3 meses, ou seja, um prazo que se estende até o final de 2021. No que se refere ao grau de comprometimento da renda, 55,4% das famílias endividadas se encontram com percentuais entre 11% e 50% da sua renda comprometida com dívidas. O levantamento da CNC estima que a parcela média da renda familiar comprometida, em maio, foi de 28,6%. Ou seja, quase um terço da renda das famílias pernambucanas. Esse valor, entretanto, é menor que o registrado pelo Brasil, segundo a mesma pesquisa, o qual alcançou 30,1% em maio. Entre os tipos de dívidas mencionadas, destaca-se novamente o avanço do endividamento por cartão de crédito, citado por 96,1% das famílias endividadas em abril e por 96,7% em maio. O carnê, é o segundo tipo mais citado, e apresentou um avanço significativo, de 22,8% em abril para 26,6% em maio. A participação do crédito pessoal entre as famílias endividadas também evolui em maio com relação a abril, saindo de 5,8% para 6,4%. Movimento contrário foi observado com relação ao financiamento de veículos, que foi citado por 6,3% das famílias endividadas em abril e caiu para 5,6% e maio. Pernambuco: Tipo de dívidas declaradas (valores em % do total de famílias endividadas) – Abril/2021 e Maio/2021 Fonte: CNC. Elaboração Fecomércio-PE. O somatório das categorias excede 100%, pois a pergunta permite múltipla resposta.

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Prefeitura do Recife abre inscrições do CredPop hoje (1º) com mais mil vagas

Da Prefeitura do Recife Sabe aquele momento em que parece que você não tem saída e surge um apoio? É assim que muitos beneficiados do programa Crédito Popular do Recife (CredPop Recife) estão enxergando a iniciativa da Prefeitura do Recife, que abre hoje (1º), ao meio-dia, novo lote de pré-cadastro. As inscrições podem ser feitas na plataforma do Conecta Recife e serão disponibilizadas mais mil novas vagas. O programa oferece crédito de até R$ 3 mil para pequenos empreendedores com negócios instalados na capital pernambucana. As prioridades do programa CredPop Recife são as mulheres, os jovens, os negros e as pessoas com deficiência. Para se inscrever, esses grupos devem informar um documento de identificação e comprovante de endereço do negócio, que ateste ser instalado no Recife. As pessoas com deficiência ainda devem apresentar um laudo médico que ateste a condição. Desde o lançamento, em março desse ano, quase 4 mil pessoas se inscreveram no CredPop Recife em busca de linhas de créditos de até R$ 3 mil, com condições facilitadas para pagamento. Do total inscrito, 2.224 pessoas são mulheres (56,88%) e 1.668 são homens (42,66%). A maioria dos solicitantes (2.733 pessoas) estão na faixa etária de 30 e 59 anos, seguida por 931 jovens de 18 a 29 anos e 216 idosos. Os bairros que mais solicitaram empréstimos são: Ibura (139), Iputinga (120), Cohab/Ibura de Cima (111), Várzea (111), Boa Viagem (95), Vasco da Gama (91), Santo Amaro (87), Cordeiro (83), Imbiribeira (77) e Casa Amarela (75). O Crédito Popular do Recife foi um dos compromissos assumidos pelo prefeito João Campos e é um instrumento de promoção e inclusão produtiva, incentivando a geração de emprego e renda para empreendedores individuais, formais ou informais, microempresas, empresas de pequeno porte e cooperativas, através da concessão de microcrédito de até R$ 3 mil. A meta da Prefeitura do Recife é realizar uma média de 10 mil operações de crédito por ano, totalizando 40 mil ao longo dos próximos quatro anos. Para 2021, o município destinará um orçamento de cerca de 16 milhões para o programa, com recursos oriundos do Tesouro Municipal. CONDIÇÕES FACILITADAS – Os beneficiários do CredPop Recife poderão contrair empréstimos de até R$ 3 mil e quitar os débitos em até 12 parcelas, com uma taxa de juros simbólica de 0,99% ao mês. O diferencial é que, quem pagar em dia todas as 11 primeiras parcelas, a 12ª ficará por conta da Prefeitura. Outro diferencial é que o programa não tem restrições a quem esteja negativado em serviços de proteção ao crédito. Após o recebimento do empréstimo, o favorecido terá quatro meses de carência para iniciar o pagamento das prestações.

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