2021 - Página 121 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

A Operação Mãos Limpas e a Lava Jato: iguais do início ao fim?

*Por Amanda Ribeiro, especial para a Algomais A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de que o ex-juiz Sergio Moro não teve imparcialidade no julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá ocorreu no dia 23 de março, reacendendo debates antigos sobre a Operação Lava Jato, inclusive relembrando as suas semelhanças com a famosa operação italiana intitulada Mãos Limpas. As semelhanças passam por fatores como a grande atenção midiática, enormes escândalos de corrupção, políticos famosos investigados e grandes volumes financeiros. Como se não fossem suficientes todas as similitudes relacionadas ao processo das Operações, o ex-juiz Sérgio Moro e a Operação Mãos Limpas têm uma conexão antiga. Em 2004, quando ainda iniciava a sua carreira, o ex-juiz inclusive publicou um artigo intitulado Considerações sobre a Operação Mani Pulite, no qual a define como “uma das mais impressionantes cruzadas judiciárias contra a corrupção política e administrativa”. A Operação que desvendou um gigantesco esquema de corrupção na Milão da década de 90 foi um dos temas mais estudados por Sérgio Moro. Mas afinal, como aconteceu a Mãos Limpas, inspiração para a enorme investigação que mexeu com a política no Brasil? A grande Operação italiana Mani Pulite A Operação Mãos Limpas iniciou em 1992 e, até a sua época, foi a maior Operação que investigava um esquema de corrupção sistêmica já vista. O seu marco inicial ocorreu com a prisão de Mário Chiesa, membro do Partido Socialista Italiano e administrador de hospital público, com propinas de sete mil libras nos bolsos (cerca de US $5.000,00 com o câmbio atual). Supostamente, o dinheiro teria vindo de uma companhia de limpeza. Depois da sua prisão, mais de quinze bilhões de libras foram apreendidas em contas bancárias, imóveis e títulos públicos. Mário Chiesa confessou que exigia o pagamento de propina em cada contrato da instituição filantrópica no intuito de financiar ações do seu Partido e manter o cargo que ocupava no hospital. Ele expôs relações de corrupção sistemática em Milão que levou a novas investigações e prisões. Na prática, o sistema de propina estava tão generalizado que a expressão Tangentopoli ou Bribesville (em tradução livre: “cidade da propina”) passou a definir a situação. Ao final da Operação, 1.300 pessoas foram condenadas por corrupção, desvios de verbas, lavagem de dinheiro, etc. Foram revelados também esquemas de desvio de dinheiro para campanhas políticas. O que há de tão semelhante entre a Operação Mãos Limpas e a Lava Jato? As duas operações tiveram um sucesso estrondoso inicialmente, tanto da opinião pública quanto da mídia. Políticos poderosos e outros expoentes da sociedade foram investigados, julgados e condenados. A Operação Lava Jato também tem números que surpreendem: cerca de 80 fases e 550 pessoas denunciadas com 12 bilhões de reais que retornaram aos cofres públicos. Para que fiquem melhor esclarecidas as similitudes entre as operações, o advogado Leandro Felix*, especialista em Direito Público e membro do Centro de Estudos em Direito Eleitoral da ESA/PE, pontua alguns dos tópicos que expõem essa relação entre a Mãos Limpas e a Lava Jato: “Apesar das duas operações terem sido criadas em momentos e distintos da história, é possível concluir que as semelhanças mais evidentes entre elas são: combate a corrupção, grande exposição midiática, excesso na condução dos processos, inclusive na revisão de algumas penas condenatórias aplicadas e utilização da operação para fins políticos”. Uma das semelhanças mais interessantes é a trajetória de dois expoentes das investigações que foram do direito para a política: Antonio Di Pietro e Sérgio Moro. O primeiro, ex-promotor italiano, foi símbolo da Mani Pulite e grande protagonista da investigação. Sobre os fins políticos das operações, Leandro Felix acrescenta: “Antônio di Pietro alçou voos políticos, se tornando membro do parlamento italiano, assim como o ex-juiz Sérgio Moro largou a toga para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que é um cargo político. O mais interessante deste exemplo que trago é que Moro é um entusiasta do trabalho de Di Pietro, na Operação Mãos Limpas, e isso acabou com que ele tomasse o mesmo caminho que o de seu “mentor”. Devido a repercussão de seus trabalhos ambos acreditaram possuir uma força quase irrestrita para levar adiante suas pautas políticas”. O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), chegou a dizer que a suspeição do ex-juiz Sergio Moro podia significar que a Lava Jato teria o mesmo fim que a Operação Mãos Limpas: “em que o sistema impregnado pela corrupção venceu o sistema de apuração de investigação e de condenação dos delitos ligados à corrupção”. É uma preocupação no cenário atual que a Lava Jato acabe terminando como a Mãos Limpas, que chegou a ter um representante da Organização das Nações Unidas (ONU) para atestar a independência do Poder Judiciário italiano. Os investigadores foram até mesmo ameaçados de morte, enquanto a Operação perdia o apoio popular e tinha a sua condução investigada por órgãos de controle. Sobre o caso da suspeição de Moro, o advogado Leandro Felix acrescenta que “tanto Moro quanto Di Pietro acabaram fracassando no caminho político trilhado, sendo aos poucos esvaziados politicamente”. Mas o que a suspeição de Moro realmente significa para a carreira do ex-juiz? O que significa a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro? A suspeição do ex-juiz Sérgio Moro significou afirmar a sua parcialidade no julgamento do ex-presidente Lula. Leandro Felix afirma que a suspeição é uma “cicatriz” na carreira do ex-juiz, e relembra que “a mesma 2ª Turma do STF” já havia se manifestado sobre a quebra de imparcialidade de Moro no Caso Banestado, “anulando a sentença condenatória de Paulo Roberto Krug, por ter tomado, na fase de assinatura do acordo de colaboração premiada, depoimentos de delatores, participando da produção de provas durante a fase de investigação”. O especialista em Direito Público Leandro Felix define que, durante o processo da Lava Jato, foi possível constatar um embate “quase que romano” entre a defesa do ex-presidente Lula e o até então juiz Sérgio Moro e, para explicar em quais momentos o ex-Ministro da Justiça teria sido parcial, cita o “caso

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Porto do Recife perto de acordo de cooperação com porto chinês

Em reunião, os presidentes do Porto do Recife, Marconi Muzzio, e o presidente da Câmara de Comércio do Cantão no Brasil, Daniel Su, avançaram nas discussões para criar de um convênio de cooperação técnica e financeira entre o terminal recifense e o Porto de Nansha, no Cantão. O termo tem como objetivo estimular negócios e inovação na área de software. As negociações avançam para tornar o ancoradouro no Polo Internacional de Informática do Recife, com potencial inclusive de atrair duas feiras internacionais de tecnologia para o Porto recifense. Cantão (também chamada de Guangzhou), que é “cidade irmã” do Recife a partir de um acordo de cooperação e intercâmbio entre ambas, hoje é a terceira maior cidade da China, atrás apenas de Pequim e Xangai. A comunidade de cantoneses no Recife é bem expressiva, só no entorno do ancoradouro existem cerca de 300 empresários daquela cidade atuando. . Geraldo Julio é indicado a premiação global em sustentabilidade O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade) na América do Sul, Geraldo Julio, foi indicado ao Prêmio The Earthshot Prize, concedido pela The Royal Foundation of the Duke and Duchess of Cambridge, instituição social da realeza britânica comandada pelo príncipe William e a duquesa de Cambridge, Kate Middleton. O título é dado a lideranças relevantes na missão de restaurar e transformar o planeta na próxima década. O nome de Geraldo Julio foi indicado pelo ICLEI América do Sul, pelas ações e políticas públicas implantadas na área de sustentabilidade e mudanças climáticas. O anúncio acontecerá em cerimônia a ser realizada em Londres (Inglaterra), em outubro de 2021, e os vencedores receberão um milhão de libras (quase R$ 8 milhões) a serem aplicadas em projetos ambientais e de conservação. .. Empreendendo na advocacia O advogado e palestrante Almir Reis – que cumpre agenda no Sertão, visitando escritórios de advocacia de Petrolina e de Afrânio – fará a palestra de encerramento do 1º Seminário Online IBDP Jovem, que acontece nesta quarta (07). No evento jurídico, realizado pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), o professor vai falar para mais de mil advogados sobre como empreender na advocacia, em tempos de pandemia. O evento virtual será transmitido ao vivo, às 21h, pela plataforma Zoom. Almir Reis é pré-candidato às eleições à presidência da Ordem dos Advogados (OAB-PE), em novembro, e líder do Movimento a ‘Ordem é Renovar’. . Ferreira Costa passará a funcionar em novo horário, em Abril Em Abril, a Ferreira Costa passará a funcionar em horário especial. O Home Center estará funcionando de segunda à Sexta das 10h às 20h e nos finais de semana das 09h às 17h, tanto na loja da Imbiribeira quanto na  Tamarineira. O serviço de vendas online da loja (www.ferreiracosta.com) também segue em operação no período. . Fones de qualidade para aulas on line das crianças Nas lojas da Vivo no Nordeste, a venda de fones e headphones cresceu 49,6%, nas primeiras três semanas de março, em comparação ao mesmo período do ano passado. A alta de vendas coincide com o novo fechamento de cidades em todo o território nacional e a volta das aulas para o formato remoto. Pais e responsáveis têm investido em equipamentos de melhor qualidade que possibilitem um melhor aproveitamento do aprendizado. A marca tem opções, nas lojas físicas e online, voltadas para o público infantil, respeitando o controle de decibéis recomendado para crianças e adolescentes, até o adulto.. . Grande leilão da Justiça Federal do Estado de Pernambuco disponibiliza mais de 150 bens A Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) está realizando a venda, mediante leilão na modalidade online, de mais de 150 lotes. Imóveis, grandes engenhos (que totalizam mais de 6000 hectares de terra), grandes propriedades, prédios, galpões, terrenos, casas, apartamentos, salas comerciais, veículos, aeronaves e um estádio estão entre as diversas propriedades, localizadas em Pernambuco. A realização é do leiloeiro oficial Renato Gracie, Jucepe nº 366, através do site www.gracieleiloes.com.br.

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O que o mercado de cloud e inteligência artificial reserva para 2021?

*Por Diego Santos O ano começou acelerando as inovações tecnológicas e, ainda assim, temos muito o que evoluir neste ponto. As mudanças seguem em alto ritmo devido à pandemia, já que, com isso, muitas empresas tiveram que adotar novos métodos rapidamente para seguir atuando – e aqui vale uma reflexão: a vida mudou e o mundo corporativo virou de pernas para o ar, fazendo com que empresários mais conservadores tomassem decisões paliativas pensando apenas em um curto período de tempo. Essa “maquiagem digital”, após um ano, começa a mostrar que não é efetiva e torna obrigatória a adoção de tecnologias que auxiliem no crescimento e dia a dia das equipes. Em parceria com o IDC, levantamos algumas tendências que merecem atenção. Nesta pesquisa, podemos notar, por exemplo, que para 2021 as empresas tendem a olhar mais para atração e retenção de clientes, bem como equilibrar o universo digital com o físico na experiência do consumidor. Já pontos como introduzir novos serviços e reduzir custos da organização devem registrar queda. Assim, ao falarmos de inovação, cada dia mais, poderemos observar termos como segurança, inteligência artificial, cloud computing, 5G e experiência do cliente conquistando espaço. Vamos abordar cada um deles? Inteligência artificial e segurança Conectividade é o termo da vez. Dispositivos móveis, smart homes, assistente virtual etc. O leque de opções é enorme e as facilidades que prometem e proporcionam, são maiores ainda. O uso crescente da IA gera maior conectividade, automação de processos e aceleram o processo de DX (a famosa transformação digital). Tudo isso propicia um modelo híbrido de trabalho, criando novas oportunidades às corporações que passam a olhar com mais atenção para os serviços de rede, permitindo uma conectividade que pode se estender a qualquer usuário e localização. Quanto mais conectados estamos, mais expostos estamos também, certo? Depende! Do ponto de vista do usuário, ao clicar em “aceitar e continuar”, você oferece informações para que o aparelho reconheça suas preferências e faça indicações a partir disso. É fundamental saber o que está aceitando, uma vez que tudo isso passa a te moldar. Já do ponto de vista das empresas, é preciso planejar e analisar muito bem o serviço que se contrata para garantir que todo o processo seja seguro do começo ao fim. Cada dia que passa vemos mais casos de vazamentos de dados e, até mesmo, empresas realizando pesquisas de crédito solicitando informações confidenciais, como a senha do banco. Por questões assim, esperamos com grandes expectativas pela LGDP – Lei Geral de Proteção de Dados – que gera duas ações complementares: impacto nas empresas que precisam se adaptar às normas e garantia dos direitos dos consumidores. Cloud computing e infraestrutura em TI Pelo avanço da IA e conectividade, já podemos notar porque cloud computing será umas das grandes tendências de 2021, não? Os investimentos neste ponto podem ser determinantes ao pensar em direções de novas tecnologias para infraestrutura e segurança. Com as necessidades mostradas pela pandemia, a nuvem é um caminho rápido para empresas que precisam ampliar resiliência operacional, revelando uma necessidade de evolução em ambientes híbridos e multicloud. De acordo com pesquisa do IDC, cerca de 90% das organizações de grande porte dizem contar com Data Centers tradicionais, sejam eles próprios ou terceirizados. Destas, 49% afirmam utilizar também algum modelo de Cloud como parte da sua infraestrutura de TI. Ainda de acordo com o IDC, somando os gastos com infraestrutura (IaaS) e plataforma (PaaS) em nuvem pública, o Brasil deve atingir US﹩ 3,0B, o que representa um crescimento de 46,5% em relação a 2020. O modelo de nuvem privada também cresce em bom ritmo, totalizando US ﹩614M em 2021. O maior crescimento vem de nuvens privadas como serviço (DCaaS), que podem avançar 15,5% se comparado com 2020. 5G Este é o ano da massificação do 5G no Brasil e, com uma conexão mais rápida, podemos esperar portas abertas para a adoção de novas tecnologias. Isso porque o uso dos smartphones no B2B rompe barreiras para adoção de outros serviços. Outros fatores que colaboram para o sucesso são as questões regulatórias, econômicas, geopolíticas e do ecossistema de tecnologia, tanto do lado da oferta como da demanda. O IDC estima que nos anos 2021-2022, o 5G proporcionará a geração de US ﹩2,7B de novos negócios envolvendo AI, IoT, Cloud, Segurança e Robotics etc. Experiência do cliente Observando todos os tópicos deste artigo, podemos concluir que o cliente é o foco. Cada tecnologia que aponta como tendência proporciona melhor experiência para o usuário. Ou seja, não importa o seu segmento de atuação, se você oferecer um serviço de qualidade e que proporcione conforto, agilidade e segurança ao cliente, você está no caminho certo. Aqui, a dica é: ouça sempre o seu cliente para adaptar rotas e fique ligado nas novas tecnologias para otimizar pontos fortes, melhorar pontos fracos e seguir conquistando mercado. A inovação é uma chave importante quando se pensa em sucesso. Como um integrante do Ambassador Program da Amazon Web Services (AWS) no Brasil – uma comunidade de especialistas técnicos da comunidade de parceiros de consultoria da AWS, e apaixonado por compartilhar conhecimentos técnicos da AWS e do universo de cloud – reforço: o melhor caminho para uma empresa mergulhar na transformação digital começa com um bom parceiro que vai desenvolver um plano robusto, desde a estratégia mais adequada até a escolha das tecnologias adotadas, para juntos construírem e manterem uma boa gestão na jornada. Tendo conhecimento de tudo isso, te pergunto: o que você fará pela sua empresa neste ano? *Diego Santos é gerente de tecnologia e inovação da Nextios, unidade de negócios corporativa do grupo Locaweb, dedicada a soluções de negócio e serviços gerenciados para nuvens públicas, privada e híbridas.

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“O grande desafio é superar o vício histórico do lucro a todo custo”

Qual o impacto da pandemia no enfrentamento à fome no Brasil? Fizemos esta e outras perguntas relativas à segurança alimentar a Malaquias Batista Filho, que é docente e pesquisador do IMIP e professor emérito da UFPE e da UFBA. PhD em Saúde Pública pela USP, ele foi membro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) entre 2003 e 2011. Quais os efeitos da pandemia no cenário do enfrentamento à fome no Brasil? Difícil avaliar seguramente, porque não temos sistemas informativos ágeis e específicos para registros consistentes, como sistemas de vigilância alimentar e nutricional. Mas a taxa de 14% de desempregados e o fechamento de parte da rede de comércio varejista é, sem dúvida, a face exposta da insegurança alimentar no Brasil de hoje e de amanhã. Qual a relação entre o agravamento da fome e as ações do atual Governo Federal de desmobilização de algumas estruturas que tratavam do enfrentamento à fome? O Governo Federal extinguiu o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA) e seus vários programas que colaboraram para retirar o Brasil do Mapa Mundial da Fome. Pelo agravamento do desemprego, desativação de programas de apoio alimentar, elevação dos preços de alimentos, transporte, moradia, custos e crise nas escolas públicas e privadas estamos caminhando para a volta ao mapa da fome. Um retrocesso neste ano em que se completa 75 anos da Geografia da Fome, de Josué de Castro. Quais os caminhos de curto e longo prazo para enfrentar o agravamento da fome no Brasil e construir uma situação mais sustentável de segurança alimentar? A curto prazo: reativar programas de efeito mais imediato, como a Bolsa Família (que tem funcionado precariamente), as cestas básicas de alimentos, as frentes de trabalho em obras públicas e privadas e até o novíssimo (mas já decadente) auxílio emergencial do atual governo. A médio prazo é preciso estimular as atividades que demandam mão de obra intensiva, por ciclos reprodutivos curtos e impacto na desaceleração de preços no mercado alimentar, massificar o ensino atendendo as demandas imediatas e potenciais do mercado de ocupações. Há muitas ações populares para socorrer as famílias em maior situação de vulnerabilidade social neste momento. Mas como a iniciativa privada pode colaborar de maneira mais assertiva neste momento? O grande desafio é superar o vício histórico do lucro a todo custo, como princípio meio e fim do homem e da sociedade. O lucro não deve ser necessariamente um logro. Os objetivos e metas do milênio para os próximos 20, 30 ou 40 anos já devem ser gradualmente implementados desde agora. Ou melhor, desde o começo do milênio, porque são obrigações e compromissos assumidos por todas as nações para referendar os princípios e estratégias para refundar um novo mundo. Isto está valendo, evidentemente, para o Brasil, que infelizmente, vive a maior crise sanitária de sua história com centenas de milhares de casos de covid-19. São vários os desdobramentos: agravamento da pobreza e da indigência, da insegurança alimentar, dos princípios e práticas éticas, incluindo a permissividade política em vários níveis do poder e das instituições. O mundo todo, inclusive os países membros das Nações Unidas, sabem o que fazer e o que pedir com a segurança de compromissos multilaterais. Basta aplicar as anotações claras que compõem os direitos e deveres de cidadania e do milênio. Gostaria de destacar algo mais nessa agenda pela insegurança alimentar? Sim, os efeitos tardios da fome desde a gestação, como o baixo peso ao nascer, o retardo mental, o aumento da mortalidade infantil e outras sequelas orgânicas e sociais.

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7 fotos do Bairro de Santo Antônio antigamente

Um dos bairros centrais e mais tradicionais do Recife, Santo Antônio foi algo de uma reportagem recente da Algomais, sobre a revitalização do Edifício Douro. Repleto de história, ele guarda alguns lugares simbólicos do desenvolvimento da capital pernambucana, como a Avenida Guararapes, as igrejas de Santo Antônio e de São Pedro dos Clérigos e o conjunto de grandes edificações ao redor da Praça da República, que contempla o Palácio do Campo das Princesas. Avenida Guararapes . Matriz de Santo Antônio e um olhar da mesma Avenida Guararapes por outro ângulo . Vista aérea do Bairro no início dos anos 50 . Igreja do Paraíso, destruída em 1944 . Praça da República . Palácio do Governo ou Palácio do Campo das Princesas . Igreja de São Pedro dos Clérigos *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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“O consumidor quer se relacionar com empresas que têm a diversidade como valor”

Na edição desta semana da Revista Algomais, em que tratamos sobre como a diversidade é um tema estratégico para várias empresas, ouvimos a consultora Luciana Almeida. Hoje publicamos na coluna Gente & Negócios a entrevista na íntegra. Ela relaciona a diversidade a melhor imagem das corporações e maior capacidade de inovação, além de qualificar a atração de talentos e reduzir a rotatividade das equipes. O que tem motivado empresas de vários segmentos a se preocuparem com a diversidade das suas equipes? Por que é importante para as empresas formarem equipes com diversidade de gênero e raça, por exemplo? Primeiro é importante reforçar o conceito de diversidade e inclusão nas empresas. Isso significa considerar que suas equipes profissionais possuem diferentes características, seja de gênero, raça, religião, etnia, região, geração, cultura etc. De uma forma geral esse passou a ser um tema mais discutido na atualidade, em função do crescimento de discussões sobre políticas públicas e sociais, além da pressão da sociedade pelo reconhecimento e tratamento de preconceitos estruturais (como no caso de raça, por exemplo). A discussão é muito mais presente sobre gênero e suas diferenças, inclusive no mundo corporativo. Enfim, são muitos os exemplos que a sociedade traz a luz com mais força e que passa a fazer parte do cotidiano. Além disso, é cada vez mais frequente a convivência com profissionais de culturas diferentes, inclusive de outros países – sejam como fornecedores ou como colaboradores mesmo. No cenário de pandemia estamos vivendo isso de forma acelerada com realidades virtuais e globais que permitem que sejamos contratados e que contratemos pessoas de qualquer lugar do mundo! As empresas, por sua vez, não poderiam se abster desses movimentos. Grande parte dos stakeholders passaram a cobrar um posicionamento institucional em relação a muitos desses temas. O publico interno quer fazer parte de uma empresa inclusive e que sabe tratar a diversidade, o publico alvo, o consumidor, também quer optar por se relacionar com empresas que tem a diversidade como valor e que possuem práticas inclusivas. E a cadeia só aumenta. Qual o impacto da montagem de equipes mais diversas com a reputação das marcas e até com a sua capacidade de inovação? Hoje em dia, levantar a bandeira da diversidade e inclusão passa a ser fundamental para a manutenção de uma boa imagem, reputação e reforço da marca. Reforça os vínculos entre empresa e colaboradores, promove maior engajamento e reduz a rotatividade. Isso facilita na captação de talentos, já que cada vez mais as pessoas querem estar perto e fazer parte de ambientes com essas características. A diversidade também permite mais facilmente a inovação, ou seja, que ideias diferentes surjam a partir de discussão estruturadas a luz de diferentes perspectivas e pontos de vista. Tem um ganho importante em relação ao clima organizacional, pois as pessoas se sentem valorizadas e mais felizes. E, além de tudo, conseguem atingir melhores resultados. O que é preciso fazer para que a diversidade não seja apenas um discurso nas empresas? Como começar? Primeiro de tudo: essa questão precisa ser de fato um valor organizacional. Não adianta só discurso. É preciso ter políticas inclusivas e próprias para facilitar e promover a convivência com as diferenças. Quando a diversidade é tratada como valor, a empresa busca alternativas de praticá-la efetivamente no dia a dia. Algumas alternativas são criando comitês com determinados fins e com participação diversa, promovendo discussão sobre temáticas correlacionadas em fóruns, por exemplo, colocando as questões no mesmo patamar que outras tão importantes quanto, fazendo pesquisas que levantem interesses e busquem comunicação com diferentes públicos, por exemplo. Do ponto de vista prático, é importante ter ambientes também inclusivos, ou seja, adaptados para comportar necessidades específicas. É importante saber conviver com diferentes culturas, buscar conhecimento sobre cada uma delas e conhecer os colegas de outras origens. É importante olhar para dentro e analisar a composição de suas equipes, a ocupação de seus cargos de liderança, as oportunidades de crescimento e de remuneração e buscar, sempre, a equidade de tratamentos. Além das questões de gênero e raça, que outros tipos de diversidade são valorizados nas empresas?  Não sei se “valorização” é a forma mais adequada de tratar. Mas em função da exigência legal de compor as equipes com pessoas de necessidades específicas, isso tem sido mais comum nas empresas, apesar de apenas ter as pessoas como parte das equipes não faz da empresa uma organização que cuida da diversidade. Também tem sido frequente a diversidade em função da região e cultura. Mais pessoas estão convivendo com profissionais de diferentes lugares e as empresas tem se preocupado em ter políticas que acolham as demandas de mudança, expatriação etc. O que mudou e o que permanece no cenário das empresas pernambucanas em relação a esta pesquisa realizada pela Agilis RH e hoje? Eu acho difícil responder isso…. vejo muitas empresas de âmbito nacional ou global investindo, como as grandes farmacêuticas, varejistas como Magazine Luiza, geralmente muito influenciadas por suas lideranças, como é o caso de Luiza Trajano. A liderança é fundamental para que a diversidade exista para além do discurso e até mesmo de práticas frágeis e pouco efetivas. Por este motivo é que ainda não vejo na cena local muita evolução, infelizmente. Mas, não tenho como dizer isso sem pesquisa. As empresas estão colocando isso em pauta seja por motivo genuíno ou não, mas está posto pra todo mundo. Porém, ainda tem muito espaço para avançar. Muito da nossa história e cultura que precisamos descontruir para avançar. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Com vacinação lenta, projeção econômica tem queda

Com o descontrole da pandemia no País e o ritmo ainda lento de vacinação, a projeção do crescimento do PIB em 2021 caiu levemente, de 3,18% para 3,17%, de acordo com o Banco Central. O indicador parece sutil, mas se trata da quinta semana seguida em que o mercado reduz sua perspectiva de retomada do País, após a forte queda em 2020. Algumas consultorias já falam em um crescimento do PIB 2021 apenas de 2,3% em 2021 e de alguns trimestres em recessão, devido ao agravamento da pandemia. É importante lembrar que os percentuais de crescimento vem após uma base muito baixa de 2020, quando a taxa do PIB foi negativa em 4,1%, em relação ao ano de 2019. Para 2022 as expectativas do Banco Central são ainda menores que as de 2021. Os analistas estimaram um PIB de 2,33%. Nos anos seguintes, 2023 e 2024, a projeção é de 2,5%. Vacinação acelerada soluciona problemas na saúde e economia Diante do agravamento da pandemia no Brasil, com a falta de leitos de UTI em vários estados e a vacinação andando a passos curtos, a saúde passa por um momento crítico. Por conta disso, diversas medidas restritivas estão sendo adotadas por estados e munícipios para conter a transmissão descontrolada do novo coronavírus. Mas tais medidas, enquanto ajudam a salvar vidas, desafogando a demanda por leitos nos hospitais, trazem um impacto à economia porque as pessoas ficam em casa e consomem menos. Frente a esse dilema entre saúde e economia enfrentado pelos governos, Paulo Alencar, economista e professor do Centro Universitário UniFBV, entende a vacinação acelerada da população contra a covid-19 como solução para os dois problemas. “Se você vacina mais rápido, as pessoas vão se sentir mais confortáveis para voltar a trabalhar; vão se sentir mais seguras para ir para o shopping, e aí vão começar a consumir”, explica o economista. No entanto, projeções apontam que se a vacinação continuar nesse ritmo, a maior parte dos brasileiros só estará imune por volta de dois anos. O professor de economia também chama a atenção para as consequências dessa lentidão, já que com pouca segurança quanto à própria saúde as pessoas consomem menos. Com o baixo consumo as indústrias e setor de serviços também produzem e vendem menos, reduzindo o quadro de funcionários. A solução para essa questão acaba sendo a união de esforços para acelerar a imunização dos brasileiros: “vacinando, as pessoas vão se sentir mais seguras, vão voltar a abrir os estabelecimentos, vão voltar a consumir, e o governo também vai se sentir mais seguro porque o número de pessoas em leitos de UTI pelo coronavírus também vai diminuir”, projeta o economista. O auxílio emergencial em 2020 também contribuiu para dar ânimo à economia e aumentar a demanda por serviços e produtos. Neste ano, o auxílio, que já foi de 600 reais, será de 250 reais. O economista Paulo Alencar atribui a queda no valor às baixas reservas financeiras do governo brasileiro, e reforça que a população deve continuar com os cuidados e ficar em casa para evitar o prolongamento da pandemia. “Se a gente precisar de um terceiro auxílio, vai ser muito menos. A solução está na vacina, sem dúvidas”, explica.  

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Para Marion e Lóri (por Paulo Caldas)

Concebido de missivas trocadas entre as escritoras Joana Cavalcanti e Márcia Basto, gêmeas em dizeres e afetos, “Cara amiga” veio à luz sob o brilho de textos lapidados com palavras prenhes de ternura. É um livro daqueles que a gente pega amizade e teme o vazio que sentirá ao fim na última página. Dentro das cartas trechos cravejados, coisas de ourives, e foi penoso, porém cheio de prazeres, o trabalho de garimpar frases para aqui citá-las, dada quantidade de joias de extremo bom gosto, em estojos de veludo guardadas. O prefácio, assinado pela professora Virginia Leal, senhora de saberes incontáveis, tesouros feitos de letras, abre as cortinas na medida que dirige os holofotes para Marion e Lóri, pseudônimos dessas damas vestidas de metáforas de fino trato, que sublimam a prosa poética: “Não quero te cansar com meus pequenos pensamentos sobre a chuva. Ao olhar para a janela no Jardim, onde habitam orquídeas e pássaros, floresceu mais uma orquídea singela, amarela como o sol, soltou para meus olhos e transformou o dia. Era de chuva. Agora é de sol”. Noutro momento, sobre a morte do livro, o leitor encontra: “a imaginação me conduz às palavras perdidas migrando à procura de uma pátria, de uma acolhida. Onde poderiam se refugiar? seriam aceitas em outros espaços ou não seriam bem-vindas, tais emigrantes rejeitados?” “Da varanda olho a infinitude do mar derramando o azul na minha saudade. Releio sua carta escrita com palavras de chuva enquanto a explicitude do sol encandeia sensações trancafiadas dentro de mim. A luz solar invade o recato violeta clariceana, ‘que se esconde para captar o próprio segredo’. Ah! Como como eu gostaria de dizer as levezas que não cabem nas palavras”. “O livro e o leitor se alimentam de algo como a paixão. O leitor rende-se ao convite de descoberta e das sensações despertadas pelo folhear, rende-se aos sons das folhas que ao serem passadas, sussurram os segredos de uma história e até gritam as dores vividas. Outras vezes, do livro, saltam lágrimas de tristeza, outros sorrisos escancarados”. Com projeto visual discreto, editoração de Janinne Rosa, diagramação de Ronald Monteiro e capa de Matheus Ramos, “Cara amiga” traz o selo da Helvétia Editora. Os exemplares podem ser adquiridos pelo WhatsApp 99108.1540. *Paulo Caldas é escritor

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“Pessoas influentes devem propagar informações sobre a prevenção da Covid-19”

Por que, em plena pandemia, as pessoas não usam máscaras e descumprem o isolamento social? A resposta parece não ser simples. De acordo com a psicóloga Suzana Konstantinos Livadias, existem questões de cunho econômico e social, que levam indivíduos a questionarem por que podem se aglomerar no transporte público para trabalhar e não podem se unir a uma multidão para se divertir. Suzana, que coordena o Espaço Trans – voltado à população transexual e travesti no Hospital das Clínicas/UFPE – também critica o comportamento do presidente Jair Bolsonaro e de celebridades que não adotam as medidas preventivas e influenciam um grande número de pessoas. Nesta entrevista a Cláudia Santos, a psicóloga analisa essas questões e faz um apelo para que a mídia e as pessoas influentes sejam responsáveis e estimulem a sociedade a se proteger contra o coronavírus. Você considera que muitas pessoas acreditam que não serão contaminadas e por isso não seguem as medidas de prevenção à Covid-19? Acho que tem esse fator. Não posso dizer que essa é a questão que motiva as pessoas a não seguirem as medidas, mas acho que, na medida em que não temos a concretude do vírus, porque ele é algo invisível, talvez as pessoas, de fato, tenham a dificuldade de entender a necessidade de prevenção e até por terem um repertório reduzido de informações e de compreensão da ciência. Mas acho que tem outra questão sobre pessoas representativas que, simbolicamente, têm uma importância. Elas poderiam ser esse intermediador de propagação de informações sobre a prevenção da Covid-19, na medida em que muita gente acreditaria naquilo que alguém importante está dizendo. Quando vemos, por exemplo, o presidente Jair Bolsonaro não usando a máscara, contrário ao isolamento social e ao lockdown, é compreensível o sujeito comum também dizer: “se o presidente, que é o presidente, não está usando, por que eu vou usar?” Ele ocupa um lugar simbólico de representatividade, é o cargo de poder máximo do nosso País. Ele exerce uma influência muito grande na medida em que os comportamentos dele serão divulgados, têm visibilidade, então isso impacta sim, e de uma forma negativa. Há um texto teórico chamado Pacto edípico e pacto social (do psicanalista e escritor Hélio Pelegrino?), é uma análise psicanalítica que vai trazer essa questão de que se essas regras de prevenção não são cumpridas na macroestrutura, por alguém que é responsável por cuidar das pessoas, na sua microesfera, as pessoas também não vão cumprir suas regras. Se os pactos sociais não são cumpridos, os pactos mais individualizados também não serão. Há uma autorização implícita, tácita, que as pessoas acabam também reproduzindo. Existe um desconhecimento das pessoas de que, ao não adotar as medidas de prevenção da Covid, pode impactar na saúde das outras pessoas, inclusive de familiares? Pessoas que têm um repertório mais restrito de informações podem ter dificuldades de entender que sua atitude pode prejudicar os demais. Mas acho que há também um pouco de ausência do senso de coletividade, de uma falta, talvez, de compreensão de que a minha atitude vai refletir num cuidado mais coletivo, de cuidar do outro. As pessoas estão mais voltadas para si, num certo egoísmo, num certo hedonismo, até porque, se a gestão pública, que cuida de todo mundo, informa que você tem que trabalhar, porque senão vai ficar com fome, isso sugere que você é o responsável pela sua sobrevivência. Então, se não há um cuidado de uma gestão pública para se responsabilizar por esse aspecto coletivo, o sujeito, por si, só também acha que não deve se cuidar. Mais uma vez eu volto à questão do pacto social. A população assiste a pessoas significativas, como Gabigol e Elba Ramalho (ambos foram flagrados pela polícia ao organizarem festas para muitas pessoas) fazendo grandes comemorações e podendo curtir, e passa a pensar: “se eles podem, por que que a gente não pode, né?” O fato de as pessoas terem que se expor para trabalhar e pegar transporte público lotado, as levam a pensar que também têm direito de se expor para se divertir? Eu acho que isso é uma relação muito direta. Divertir-se também está sendo colocado um pouco como álibi para sair, porque traria benefícios para a saúde mental. De fato, a saúde mental fica prejudicada se a gente não tem laços no convívio social. Mas é preciso ponderar. Diante das circunstâncias, o que a gente prioriza: a vida, o cuidado, o altruísmo no sentido de cuidar do outro ou aglomerar? Mas, essa relação de poder aglomerar para trabalhar e não poder para se divertir pode não ter sentido para muita gente. Outra questão é que em muitas comunidades vulneráveis, falar em isolamento social é até risível. Muitas pessoas trazem para nós o seguinte pensamento: “como fazer isolamento social se na minha casa moram 13 pessoas e só existem dois cômodos?”. Precisávamos dar alternativas para aqueles que não têm condições de fazer o isolamento social. Então, só os privilegiados, só aqueles que residem num espaço maior vão poder fazer? Leia a entrevista completa na edição 181.1 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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9 seleções públicas abertas em Pernambuco

Indicamos abaixo 8 seleções públicas com inscrições abertas no Estado de Pernambuco. As oportunidades são para profissionais de diversas áreas de formação em municípios. Há destaques dessa semana são para o Conselho Regional de Corretores de Imóveis, para o Hemope e para a Secretaria de Esporte.   Conselho Regional de Corretores de Imóveis Vagas: 9 imediatas e 220 cadastro de reserva Oportunidades: Profissionais com nível médio e ensino superior. Salários: R$ 1.576,74 para profissionais de suporte técnico, R$ 2.831,60 para Profissional Analista Superior, na função de Agente Fiscal, R$ 3.441,83 para profissionais de TI e R$ 3.441,83 para advogados. Inscrições: Até 12 de Abril de 2021, nos links do site da organizadora IDIB (01 e 02) Editais: Edital 01 e Edital 02 Secretaria de Educação e Esportes Vagas: 98 Oportunidades: 60 vagas serão para profissionais da área de Alimentação Escolar e 38 para a área de Arquitetura e Engenharia. Inscrições: Até o dia 11 de abril Salários: Até 4.590 Edital: http://www.idib.org.br/Concurso.aspx?ID=207 SAD/Hemope Vagas: 8 Oportunidades: Advogados, contador e técnico em contabilidade Inscrições: até 05 de abril no site: https://ead.saude.pe.gov.br/mod/page/view.php?id=15052 Salários: Entre R$ 1.100 e R$ 2.179,78 Edital: No site: https://ead.saude.pe.gov.br/mod/page/view.php?id=15052 Prefeitura de Camaragibe Vagas: 51 Oportunidades: Professores de diversas áreas e motorista Inscrições: Até o dia 06 de abril de 2021, pelo e-mail selecaosimplificada2021@camaragibe.pe.gov.br Salários: Até R$ 3.376,89 Edital: https://www.camaragibe.pe.gov.br/processo-seletivo-seced-2021/ Prefeitura de Casinhas Vagas: 4 Oportunidades: Médicos Inscrições: Até 5 de abril, hoje, enviando documentação exigida no edital para selecaosaudecasinhas@gmail.com Salários: Até R$ 5 mil Edital: No Diário Oficial dos Municípios de Pernambuco (http://www.diariomunicipal.com.br/amupe/), através do código identificador: 1241DC77. Prefeitura de Lagoa Grande Vagas: 296 Oportunidades: Professores de diversas áreas, instrutor brailista, intérprete de libras e motorista. Salários: De R$ 1.100,00 a R$ 1.443,08 Inscrições: 07 de abril de 2021, diretamente no site da prefeitura, no link abaixo. Edital: https://www.lagoagrande.pe.gov.br/processo-seletivo-simplificado-0001-2021/   Prefeitura de Paulista Vagas: 25 Oportunidades: Médicos de diversas especialidades Salários: Até R$ 12.183,29 Inscrições: Até o dia 4 de junho, pelo site: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScTUjLO-8m44PNta7giUnd6EDKy21ODbl0MLIRivltQmngcKg/viewform Edital: http://www.paulista.pe.gov.br/site/noticias/detalhes/8498 . Prefeitura de Toritama Vagas: Cadastro de Reserva Oportunidades: Quadro temporário da Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo Inscrições: Até 15 de abril, na Secretaria de Obras e Urbanismo, Avenida Dorival José Pereira, 1370, Parque das Feiras, em Toritama. Salário:R$ 1.100,00 e R$ 1.437,00 Edital: No Diário Oficial dos Municípios do Estado de Pernambuco, em 31 de março de 2021, com o código: 853009B9. . Prefeitura de Verdejante Vagas: 126 Oportunidades: Diversas oportunidades de nível fundamental ao nível superior Inscrições: Até 10 de maio, no site: http://www.idib.org.br/Concurso.aspx?ID=213 Salário: Até 15 mil Edital: http://www.idib.org.br/Concurso.aspx?ID=213  

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