2021 - Página 124 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Sistema Hapvida doa estruturas modulares transformadas em 20 leitos de UTI

O governador Paulo Câmara anunciou, em pronunciamento ontem (28), que Pernambuco ultrapassou a marca de 500 leitos abertos em 28 dias para o enfrentamento à Covid-19. O anúncio aconteceu após uma visita ao Hospital de Referência à Covid-19 – unidade Olinda, localizado na maternidade Brites de Albuquerque. A unidade teve sua capacidade ampliada, com mais 20 leitos de UTI. A expansão foi instalada, na área externa do serviço de saúde, em 15 estruturas modulares doadas ao Estado pelo Sistema Hapvida. As estruturas modulares, com investimento em torno de R$ 1 milhão, têm 250m² de área total, contam também com camas doadas pelo Hapvida e receberam do governo do estado os equipamentos para transformação em leitos de UTI. Com as novas vagas, a unidade passará a contar com 120 leitos, sendo 70 de UTI. “Estamos satisfeitos de podermos fazer parceria, buscando melhorar a vida do povo, cuidar das pessoas. É uma estrutura de qualidade e o atendimento vai ajudar muito aqui à estrutura que já existe na Brites de Albuquerque. O Hapvida nos mostrou uma alternativa, que foi a construção dessa estrutura com contêineres que eles já tinham montado no Rio Grande do Norte e agora disponibilizam para Pernambuco, que vai nos ajudar num momento difícil. Está tudo pronto, com equipamentos de alta qualidade, estrutura física também está montada, então é só as equipes chegarem, a partir desta segunda-feira, e nós já vamos contar com mais 20 leitos de UTIs para nossa rede pública, e com certeza vai nos ajudar a salvar vidas nesse momento tão difícil que passa o nosso estado, que passa o nosso país”, afirmou o governador Paulo Câmara. O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, destacou a importância da parceria privada. “ É uma grande satisfação para o estado de Pernambuco, receber esse tipo de colaboração. Temos feito, ao longo do enfrentamento à covid-19, a maior operação sanitária, logística de mobilização de equipamentos, insumos, recursos humanos, de sua história. Essa unidade marca uma parceria entre o setor público e a iniciativa privada da empresa Hapvida, que se dispôs a nos ajudar com esse módulo aqui. São mais 20 leitos de UTI que a gente vai colocar à disposição do Sistema Único de Saúde. Para se ter ideia do tamanho desse esforço, nunca antes visto na história, nós estamos chegando com essa unidade aqui, a mais de 500 leitos de UTI abertos apenas neste mês de março, nesses 28 dias”, destacou. O Sistema Hapvida não mede esforços para salvar vidas, principalmente nesse atual momento da pandemia. A partir de experiências que deram bons resultados em Wuhan, cidade na China, epicentro do surto do novo coronavírus, o Sistema Hapvida também utilizou contêineres no tratamento de pacientes no estado do Rio Grande do Norte, contribuindo para a reabilitação de pacientes que foram infectados. “Essa iniciativa extrapola os limites das nossas fronteiras, Pernambuco é a nossa segunda principal praça do Sistema Hapvida e dessa forma a gente estende à toda a população do estado a nossa ajuda nesse momento de crise da saúde mundial.Essa estrutura tem uma grande virtude, que é a versatilidade na montagem. Ela serve tanto para leitos de enfermaria como para leitos de UTI. E, aqui em Pernambuco, foi definido um padrão de leitos de UTI. Uma outra grande virtude é a velocidade com que se consegue viabilizar o equipamento. Para essa estrutura, entre a chegada e a entrega de hoje, estamos falando em torno de 10 dias”, explicou o vice-presidente administrativo da Hapvida, André Melo.

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Atendimento gratuito tira dúvidas sobre o Imposto de Renda 2021 pela internet

O prazo para entrega da declaração de Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) segue até 30 de abril de 2021. Nesta reta final, é importante que o contribuinte fique atento às novidades deste ano e organize seus documentos para não deixar de declarar ou cair na malha fina. E para ajudar quem ainda tem dúvidas ou nunca fez a declaração, professores e alunos da Estácio Recife vão oferecer orientações gratuitas e auxiliar na entrega do IR para pessoas físicas pela plataforma Teams ou por e-mail a partir da próxima segunda-feira (29). Por meio do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), voluntários do curso de Ciências Contábeis da Estácio estarão disponíveis nas segundas e terças-feiras, até o final de abril, sempre das 9h às 13h, em uma sala virtual na plataforma Teams. Para acessar, basta entrar no link https://bit.ly/2Pu7y1z. Também é possível tirar dúvidas e enviar os documentos para realização do Imposto de Renda pelo e-mail naf.recife@estacio.br. De acordo com Iara Marchioretto, gestora nacional do curso de Ciências Contábeis e Gestão Financeira da Estácio, este serviço é de grande importância para o corpo discente, pois os alunos desenvolvem suas competências e a atividade aproxima o acadêmico do mercado e da sociedade por meio das orientações sobre o Imposto de Renda, orientações sobre preenchimento e entrega das declarações. E a instituição de ensino superior também cumpre seu papel social, oferecendo serviços de utilidade pública e gratuitos. “Durante este período, nossos alunos vivenciam a profissão que escolheram, colocam em prática os conceitos e normas contábeis e financeiras e realizam o atendimento ao público, de forma organizada, individual e humanizada. Com essa experiência eles levarão para a sua carreira profissional o olhar profissional e desenvolvem o papel do voluntariado cidadão. Por meio destes serviços gratuitos conseguimos desenvolver a cidadania fiscal e mediar o conhecimento dos nossos egressos”, afirma Iara. Na Estácio Recife, o NAF foi criado em 2017 e desde então realiza centenas de atendimentos anualmente.

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Butantan desenvolve a primeira vacina nacional contra covid-19

O Instituto Butantan anunciou hoje (26) que começou a desenvolver a produção-piloto da primeira vacina brasileira contra o novo coronavírus. A expectativa é que os ensaios clínicos de fases 1 e 2 em humanos comecem em abril, o que ainda precisa de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Chamada de ButanVac, essa seria uma vacina desenvolvida e produzida integralmente no Butantan, sem necessidade de importação do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA). Segundo o governo, os resultados dos testes pré-clínicos realizados com animais se mostraram “promissores”, o que permitiria evoluir para estudos clínicos em humanos. A produção-piloto do composto já foi finalizada para aplicação em voluntários humanos durante os testes. Os resultados da pesquisa clínica em humanos vão determinar se a vacina é segura e tem resposta imune capaz de prevenir a covid-19. “Este é um anúncio histórico para o Brasil e para o mundo. A ButanVac é a primeira vacina 100% nacional, integralmente desenvolvida e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, que é um orgulho do Brasil. São 120 anos de existência, o maior produtor de vacinas do Hemisfério Sul, do Brasil e da América Latina e agora se colocando internacionalmente como um produtor de vacina contra a covid-19”, disse o governador de São Paulo, João Doria. Para a produção da vacina, o instituto deverá usar tecnologia já disponível em sua fábrica de vacinas contra a gripe, a partir do cultivo de cepas em ovos de galinha, que gera doses de vacinas inativadas, feitas com fragmentos de vírus mortos. A iniciativa do novo imunizante faz parte de um consórcio internacional do qual o Instituto Butantan é o principal produtor, responsável por 85% da capacidade total, de acordo com o governo do estado, e tem o compromisso de fornecer a vacina ao Brasil e aos países de baixa e média renda. Diretor-presidente do Butantan, Dimas Covas, avaliou que a tecnologia utilizada na ButanVac é uma forma de aproveitar o conhecimento adquirido no desenvolvimento da CoronaVac, vacina desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac, já disponível para a população brasileira. “Entendemos a necessidade de ampliar a capacidade de produção de vacinas contra o coronavírus e da urgência do Brasil e de outros países em desenvolvimento de receberem o produto de uma instituição com a credibilidade do Butantan. Em razão do panorama global, abrimos o leque de opções para oferecer aos governos mais uma forma de contribuir no controle da pandemia no país e no mundo”, disse Covas. Segundo ele, a parceria com a Sinovac será mantida e não haverá nenhuma alteração no cronograma dos insumos vindos da China. A previsão do diretor-presidente do Butantan é que será possível entregar a vacina brasileira ainda este ano. “Após o final da produção da vacina contra Influenza, em maio, poderemos iniciar imediatamente a produção da Butanvac. Atualmente, nossa fábrica envasa a Influenza e a CoronaVac. Estamos em pleno vapor”, disse. Tecnologia A tecnologia da ButanVac utiliza um vetor viral que contém a proteína Spike do coronavírus de forma íntegra. O vírus utilizado como vetor nesta vacina é o da Doença de Newcastle, uma infecção que afeta aves. Por isso, o vírus se desenvolve bem em ovos embrionados, o que permite eficiência produtiva em um processo similar ao utilizado na vacina de influenza, conforme divulgou o Butantan e o governo estadual. “O vírus da doença de Newcastle não causa sintomas em seres humanos, constituindo-se como alternativa muito segura na produção. O vírus é inativado para a formulação da vacina, facilitando sua estabilidade e deixando o imunizante ainda mais seguro”, diz Butantan.

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“Observamos, cada vez mais, pacientes jovens chegando ao hospital.”

Essa segunda onda da Covid-19 tem requerido muito das energias e até da capacidade de convencimento dos profissionais de saúde. Além de cuidarem de pacientes que agora estão em estados mais graves do que no início da pandemia e de conviverem com o aumento de óbitos, eles agora precisam convencer muitas pessoas que chegam aos hospitais de que não existe tratamento precoce eficaz para a doença. “Muitos vêm com informação já construída na sua cabeça de que vão tomar um coquetel de medicações e na verdade não é isso que acontece. Temos sempre que estar nesse convencimento com os pacientes e isso realmente demanda muito tempo”, lamenta a infectologista Millena Pinheiro, supervisora médica da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Português. Nesta entrevista a Cláudia Santos, a médica comenta o atual estágio da pandemia, observa que a Covid-19 tem acometido mais os jovens, lastima a lentidão do processo de vacinação e analisa as possibilidades de mutação do novo coronavírus. Millena também fornece dicas importantes sobre o uso de máscaras e faz um apelo à população para cumprir o isolamento social. Como tem sido a rotina de trabalho dos profissionais no tratamento aos pacientes com Covid-19 nos serviços médicos onde a senhora trabalha? Tem sido uma rotina muito cansativa, primeiro porque o número de pacientes aumentou bastante nessas últimas quatro a seis semanas. Observamos, cada vez mais, pacientes jovens chegando aos hospitais, os pacientes têm chegado um pouco mais tardiamente na evolução da sua doença. Muitas vezes já chegam bem inflamados, com quadro respiratório mais ou menos estabelecido, demandando oxigênio, muitos deles demandando UTI. Portanto, são pacientes mais complicados que chegam ao hospital atualmente. E há o cansaço de todo esse período. É um atendimento que demora muito, precisamos no paramentar e nos desparamentar com bastante cuidado. Em razão de tantas fake news, os pacientes têm muitas perguntas, principalmente sobre tratamentos que, na verdade, não são liberados como tratamento precoce. Sabemos que não existe, do ponto de vista científico, uma evidência de que se previna com tal tratamento. Temos que, realmente, justificar bastante, porque que não vamos usar a medicação X, Y ou Z. Enfim, hoje em dia é um momento muito delicado, porque os pacientes estão muito complexos, não só do ponto de vista de doença mas, também, do ponto de vista de exigência de informação. Muitos vêm com informação, já construída na sua cabeça, de que vão chegar no hospital, vão tomar um coquetel de medicações e na verdade não é isso que acontece. Temos sempre que estar nesse convencimento com os pacientes e isso realmente demanda muito tempo. Então, fora o tempo da paramentação, tem o tempo dessa conversa para explicar tudo direitinho, o paciente se convencer e ficar seguro. Muitas vezes, acaba até nem acontecendo, porque o paciente quer porque quer tomar a medicação X, por exemplo. E, aí, chama a segunda opinião, terceira opinião. Enfim, é um momento delicado, o que torna cansativo esse atendimento. Na sua opinião, quais as expectativas da evolução da pandemia em Pernambuco e no Brasil? Estamos em plena segunda onda, com um número elevado de casos, um número elevado de mortes, inclusive muito mais elevado do que na primeira onda e vemos que as medidas que podem melhorar a aceleração desse vírus não estão sendo efetivamente tomadas. Muitas vezes por parte da população que está cansada e que precisa trabalhar, se movimentar, cansada de ficar isolada em casa. Essas pessoas têm saído. E também por  causa do poder público que não quer mais tomar medidas que não são simpáticas, eles não querem mais fazer lockdown. Eu entendo que existe a balança entre a economia e a saúde e que é preciso ter muito equilíbrio para não esgotar um lado nem o outro. Existem essas questões de fechamento de muitos comércios por falta de público. Existe também a questão das escolas, que é um local que muitas pessoas defendem que se mantenha aberto. Em muitos países da Europa, são consideradas essenciais, foram as últimas a serem fechadas, ficaram abertas durante boa parte da pandemia. Já aqui existem duas situações bem diferentes: as escolas públicas, que ainda não abriram na sua grande maioria; e as escolas particulares, que abriram em sistema híbrido. Mas que, ainda assim, em algumas, houve impacto na transmissão, em outras não, dependendo muito da forma como cada escola aplica os seus protocolos de segurança. A relação da família com a escola também tem que ser muito próxima. Da forma como estamos acelerando os casos e estão sendo conduzidas as medidas que podem efetivamente conter esse avanço da pandemia, vejo que teremos ainda muitos óbitos. Isto porque não se está restringindo circulação de pessoas de uma forma adequada apenas nesse horário das 20h às 5h da manhã. Por que essa restrição nesse horário não é efetiva? Porque esse não é o período de maior aglomeração. E, muitas vezes, as pessoas que querem fazer algum encontro, vão antecipar e vão terminar nesse horário e, às vezes, até há uma aglomeração antes das 20h, em alguns locais, porque as pessoas vão ter menos tempo para se encontrar e resolver seus problemas. Acredito que esse tipo de medida é insuficiente para impactar os números. Neste nível que está a pandemia qual a melhor maneira de usar máscara: a de pano, a PFF2 ou usar duas máscaras? Bom, o mais importante é a máscara se adaptar bem ao seu rosto. Não pode ter frestas laterais, frestas na região do nariz e, se for a de pano, você tem que fazer aquele teste da vela, que é você tentar soprar a vela, estando de máscara, e não conseguir apagá-la. Neste caso, é uma máscara segura para você usar. A PFF2 é a máscara também chamada de N95, sua indicação maior é para pacientes que estejam gerando aerosol, ou seja, pacientes entubados, que usam algum tipo de terapia respiratória, que estejam usando nebulização (o que é muito raro, na verdade, que a gente não orienta nebulizar esses pacientes). Ela é usada principalmente quando se

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PremiaPão consolida negócio em meio à crise e conquista 113 novos franqueados

Diante de todas as incertezas do mercado, uma delas não atormenta o brasileiro. O consumo do pão, principalmente o francês, é quase obrigatório. Na mais populosa cidade do Brasil, por exemplo, o consumo durante a pandemia pulou de 18 para 20 milhões de unidades ao dia, segundo dados do Sindicato dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo, o Sampapão. Aproveitar essa paixão e atrelá-la a um modelo de negócio fez com que a PremiaPão, franquia que comercializa espaços publicitários em saquinhos de pães, conseguisse manter confortável o crescimento em 2020, mesmo diante do cenário desfavorável que se descortinou ao longo do ano, e vendesse 113 franquias no período, arrecadando um montante de R$ 3 milhões. O negócio começou como um movimento de Raphael Mattos, atual CEO, sair da multinacional em que atuava para tornar-se dono do seu próprio negócio em 2015. Impulsionado pela gestação da esposa, que o fez ter mais vontade de vencer, e com R$ 10 mil no bolso, convidou dois amigos, formatou o negócio e adaptando o quarto do futuro bebê no backoffice, fez da ideia um negócio que em poucos meses já estava apta a se transformar numa rede de franquias de baixo investimento e rapidamente rentável. A proposta era disponibilizar espaços para anúncios em sacos de pão e oferecê-los às padarias gratuitamente. Natural de Recife, logo a PremiaPão provou que era mesmo um negócio lucrativo e conquistou todo o Brasil. O crescimento foi rápido e expressivo: em quatro meses de operação, a rede já operava com quatro franquias e, um ano depois, 100. Hoje, são 113. A rentabilidade elevada tem a ver com dois fatores: em cada saquinho é possível negociar até 34 anúncios, que são comercializados a partir de R$ 500,00 para uma tiragem de 30 mil unidades. E mais: para se tornar atrativo ao consumidor final, os executivos tiveram uma ideia: atrelar a publicidade à prêmios. Cada embalagem acompanha um código, que pode ser cadastrado no site da rede para concorrer a diversos produtos, que vão desde um iPhone e notebook, até um carro zero km sorteado em 2019, por exemplo. Se é um negócio bastante vantajoso para duas das pontas – o consumidor, que concorre a prêmios, e o lojista, que recebe gratuitamente a tiragem, -, também o é para o franqueado. Formatado para atuação home office, toda a operação não depende de uma estrutura física, o que barateia o valor do investimento inicial, que começa a partir de R$ 10 mil dependendo da localidade de atuação. Além do suporte com a diagramação e edição dos anúncios, o franqueado ainda conta com um processo de incubadora, onde ele será acompanhado por 60 dias e receberá todos os treinamentos para melhor gestão e marketing de seu negócio – entre dinâmicas de vendas e treinamento online-, além de contar com o todo apoio da franqueadora após esse período.

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Pochyua Andrade lança EP com canções inéditas e série de vídeos

O compositor e escritor Pochyua Andrade lança neste mês o EP “Pochyua – Semicult”, com quatro canções inéditas em alguns dos principais ritmos da cena cultural pernambucana. Além desse projeto, ele apresenta ao público a série de vídeos “Canções Isoladas”, sobre as referências da produção musical do Estado em sua obra autoral. Os registros são contrapartidas da Lei Aldir Blanc. Após dedicar os últimos anos ao teatro, a literatura e a música para crianças, Pochyua Andrade volta à cena musical independente em um lançamento em que destaca o frevo, o xote, a ciranda e o brega. Produzido em Home Studio, o fonograma será lançado em formato digital, com arranjos próprios. Ele assina o projeto como multi-instrumentista (violão, teclado, baixo, guitarra, percussão e voz). “As canções brincam com sonoridades eletrônicas e propõem um ar de usualidade aos momentos menos convencionais das harmonias e melodias”. Com exceção da música “desengonçada”, xote que homenageia a musicalidade nordestina e nomes como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos, as demais canções trazem perspectivas diferentes para o amor, passando por discussões sobre gênero, idade e receio da morte eminente. Um dos destaques do projeto é para a canção “O teu começo”, que tem participação especial da cantora Isadora Melo. SÉRIE CANÇÕES ISOLADAS Junto ao EP, o artista lança uma série com registros em vídeo produzidos durante o isolamento social. O projeto traz um olhar mais intimista para seu cancioneiro, relembrando as principais faixas de seus álbuns e apresentado canções inéditas. Intitulada “Canções Isoladas”, a série tem direção de Viviana Borchardt e procura imprimir um caráter didático a fala de Pochyua, frisando os aspectos regionais de sua música e contextualizando ritmos pernambucanos. Além do público em geral, os vídeos são direcionados a alunos de ensino médio. No dia 30 de março os estudantes poderão bater um papo com o cantor através do seu canal no youtube. Ele fará duas transmissões ao vivo (às 15h30 e às 20h), respondendo a perguntas feitas através do chat da plataforma. Serviço Lançamento do EP “Pochyua – Semicult” – 27/03 em todas as plataformas digitais Lançamento da web-série “Canções Isoladas” – 27/03 no canal do artista no Youtube Lives com Pochyua Andrade – 30/03, seções 15h30 e 20h, no canal do artista no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCo7JffJApXsxN9U7dcPtCVg/featured QUEM É POCHYUA ANDRADE Natural de Recife, Pochyua Andrade iniciou sua trajetória artística em Santa Catarina, onde morou por mais de 10 anos e teve destaques e premiações em festivais durante o período que cursava graduação em música. Com o repertório de seu primeiro álbum, “Pochyua e Cambaçu”, lançado em 2007, o artista participou de mostras importantes como o festival Psicodália e o Panorama Sesc de Música. Em 2013 lançou seu segundo registro autoral, “Pochyua” produzido por Raul Misturada, com grande formação instrumental, e arranjos do próprio autor, interpretados por músicos reconhecidos da cena instrumental no Brasil. Suas canções já foram gravadas por nomes como o carioca Marcos Sacramento e as catarinense Ive Luna, Mareike Valentim e Giana Cervi; e também estão nas trilhas sonoras do documentário “Brasileirando” (2015) e do filme “A menina que construía barcos” (2019). Paralelo à sua carreira no cenário da música independente, Pochyua realizou produções na literatura, no teatro e na música infantil. Ele é integrante e fundador do Cutia Coletivo e tem no currículo dois CDs, dois livros e uma peça de teatro para a garotada.

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Governo de Pernambuco estende quarentena até 31 de março

Do Governo de Pernambuco O governador Paulo Câmara anunciou, em um pronunciamento nesta quinta-feira (25.03), que o Estado vai estender a quarentena mais rígida até o próximo dia 31 de março. Com isso, Pernambuco completará 14 dias seguidos de medidas restritivas em todo o território. O governador comunicou ainda que já a partir do dia 1º será colocado em prática um novo plano de convivência com a pandemia da Covid-19, com regras válidas até o dia 25 de abril. “As atividades econômicas poderão reabrir das 10h às 20h nos dias de semana, e das 9h às 17h aos sábados, domingos e feriados. As praias voltarão a ter atividades físicas individuais permitidas, e a volta às aulas estará liberada a partir do próximo dia 5 de abril, para a rede privada e para o ensino médio da rede estadual”, detalhou Paulo Câmara sobre as novas medidas, esclarecendo também que as celebrações religiosas poderão voltar a acontecer, desde que obedecendo aos protocolos e horários pré-estabelecidos. Segundo o governador, a flexibilização das restrições não significa que a pandemia foi superada em Pernambuco. “Pelo contrário, temos um caminho longo pela frente até a superação total desse flagelo. Todos já sabemos quais são as atitudes que permitem conviver com a doença. Faça a sua parte, use máscara e oriente as pessoas que estejam relaxando nos cuidados básicos”, advertiu Paulo Câmara, acrescentando que considera o atual momento decisivo na luta contra a doença, que já dura mais de um ano.

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Cepe lidera ranking da Lei das Estatais

Da Cepe Pelo segundo ano consecutivo, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) atingiu o primeiro lugar no ranking do Índice de Adequação das Estatais (IAE). A liderança foi compartilhada ainda por Suape, Compesa e AD Diper. Em segundo e terceiro lugares ficaram a Perpart e a Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (Age), respectivamente. A avaliação do desempenho é de responsabilidade da Diretoria de Monitoramento, Avaliação e Controle da Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (DMAC/SCGE), que divulgou o resultado nesta terça-feira (24). “Muito nos orgulha o fato da Cepe liderar uma iniciativa que expressa o esforço de levar ao conhecimento da sociedade suas realizações, com a transparência que temos a obrigação de fazer. Em nome da diretoria parabenizo a equipe de funcionários que realiza esse trabalho, na certeza de que continuará a ser feito com o mesmo cuidado este ano. Desta forma contribuímos para a transparência do próprio Governo Paulo Câmara”, enfatizou o diretor presidente da Cepe, jornalista Ricardo Leitão. De acordo com o responsável adjunto pelo controle interno da Cepe, Igor Burgos, a marca relativa ao desempenho de 2020 é alcançada em um período marcado por grandes dificuldades impostas pela pandemia. “Pernambuco possui 15 estatais, dentre todas, juntamente com outras três, atingimos 100% dos pontos que a controladoria enumera para controle em relação à adequação da Lei das Estatais nº 13.303/2016”, comemora. Dois dos mais importantes marcadores do IAE estão atributos como a governança corporativa e a transparência. Burgos ressalta que no site da Cepe encontram-se todos os procedimentos e atos da empresa, como atas do Conselho de Administração, atas do Conselho Fiscal, estatuto, balanços financeiros e até o plano de negócios. A iniciativa revela o compromisso com um dos mais valiosos requisitos da Lei das Estatais.

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Unimed Recife no ranking dos melhores hospitais do mundo

A revista norte-americana Newsweek, em parceria com a empresa global de pesquisa Statista Inc, publicou o mais recente ranking dos melhores hospitais do mundo. O Hospital Unimed III aparece como o melhor de Pernambuco, o segundo melhor do Nordeste e o 34º do Brasil. O ranking da Newsweek é um dos mais respeitados no mundo e avalia vários pontos, entre os quais equipes médica e de enfermagem e o uso de tecnologia de ponta. A lista aponta hospitais de 25 países, como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Brasil e Canadá. O Hospital Unimed Recife III é ainda o primeiro hospital da América Latina 100% digital com certificação internacional da HIMSS Analytics. Este ano, a Unimed Recife completa 50 anos de atuação no estado.

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Ciclo de debates da Fundaj discute impactos na pesca ocasionados por sucessivos desastres

Da Fundaj Pesquisadores ao redor do planeta observam a ocorrência, muitas vezes simultaneamente, de desastres naturais e tecnoindustriais com repercussões no meio ambiente e nas atividades socioeconômicas. Devido à magnitude cada vez maior dos impactos relacionados aos desastres, sobretudo nas populações em situação de alta vulnerabilidade social, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), por meio da sua Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), do Centro de Estudos em Dinâmicas Sociais e Territoriais (Cedist) e do Centro de Estudos de Cultura, Identidade e Memória (Cecim), realizará o “Ciclo de Debates Virtuais de Frente Pra Costa 2021″, com o tema geral “Impactos recentes na pesca: o pescado em evidência”. O evento está sob coordenação da pesquisadora da Fundaj Lígia Albuquerque de Melo. “Os webinários serão espaços de reflexão sobre temas atuais relacionados às problemáticas ambientais que afetam os indivíduos. Esses debates trarão a discussão de temas de pesquisas que interessam ao poder público, principalmente por reunir outras instâncias, sujeitos sociais, entidades, ONGs, gestores públicos etc”, destacou Lígia Albuquerque. Com 19 anos de existência, o “De Frente Pra Costa” é um espaço de reflexão e divulgação das produções científicas da Fundaj, onde os sujeitos sociais da pesca, entre outros, participam de debates. A programação do evento contará com três webinários, todos com transmissão no canal da Fundaj no YouTube. O primeiro deles está marcado para o dia 26 deste mês, das 10h às 12h, trazendo a discussão sobre a Síndrome de Haff. O encontro virtual de estreia será mediado pela pesquisadora da Fundaj Beatriz Mesquita, que receberá o médico, professor titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutor pela EHESS – Paris, Pós-doutorado pela ENSP/FIOCRUZ, Paulo Pena, o gerente geral da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), farmacêutico e especialista em Vigilância Sanitária – Escola Nacional de Saúde Pública, Josemaryson Bezerra, além do educador social e membro do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP) – Regional Nordeste 02, Severino Antônio dos Santos (Biu) “A importância dos debatedores convidados é ampliar o debate técnico e científico sobre a doença de Haff e a relação com a pesca artesanal”, resumiu Beatriz Mesquita. “O que sabemos e o que não sabemos sobre a doença da urina preta?” é o questionamento principal da estreia do “Ciclo de Debates Virtuais de Frente Pra Costa 2021”. “A minha participação será focada no caso recente do Recife, envolvendo a pesquisa do surto que chegou com a suspeita da ingestão do peixe como causadora dos sintomas e a confirmação da doença de Haff, além da rastreabilidade do peixe consumido. Essas são ações de competência da Apevisa”, comentou Josemaryson Bezerra. Diante da necessidade de estudos, a discussão parte dos esforços para esclarecer as causas da Síndrome de Haff (doença da urina preta), que surpreende com surtos e desinformações decorrentes. “É de extrema importância um esclarecimento para a sociedade, de forma geral, do que de fato ocasionou essa contaminação do pescado, quais os riscos ele pode trazer a saúde e também deixar claro que nem todos os pescados estão sujeitos a esse tipo de contaminação”, alertou Paulo Pena. Ele conhece as comunidades pesqueiras e realiza trabalhos na área de saúde com pescadores e pescadoras. Nos anos de 2019 e 2020, alguns casos da Síndrome de Haff foram registrados no estado da Bahia, todos associadas ao consumo de peixe, especificamente do peixe ‘Olho de Boi’. Em Pernambuco, no mês de fevereiro deste ano, também houve a existência de infecção associada ao consumo de peixe, chamado de ‘Arabaiana’. Mesmo com nomes diferentes entre Pernambuco e Bahia, trata-se da mesma espécie (Seriola spp.). Esse tipo de pescado tem bastante ocorrência na região Nordeste por ser bem apreciado na culinária regional, sendo considerado de fácil consumo por conter pouca espinha. “Foi divulgado pelas instituições sanitárias que o pescado contaminado veio de um lote importado do estado do Pará, na região Norte, e que os pescados do litoral de Pernambuco estão aptos ao consumo. Essa resposta dos agentes responsáveis é a mesma dos agentes da Bahia, logo fica uma pergunta: qual o controle sanitário que temos no estado de Pernambuco para os produtos importados de outros estados? Se na Bahia, em 2020, já havia sido diagnosticado que o pescado específico vindo do Pará, o Seriola spp, apresentava risco a saúde porque não houve um cuidado maior com o pescado trazido do Pará e comercializado livremente em Pernambuco?”, questionou Severino Antônio (Biu), que atua no acompanhamento de comunidades de pescadores e pescadoras artesanais no litoral de Pernambuco e Alagoas. A Dipes tinha por tradição promover o “De Frente Pra Costa”, que reunia pescadores artesanais para debater sobre temas inerentes à sua atividade com pesquisadores da área. Em 2020, em virtude da pandemia, o encontro não aconteceu. Para este ano, o Cedist teve a iniciativa de transformar o evento em debates virtuais. “O ‘De Frente Pra Costa” abordará três temáticas que afetaram profundamente a pesca artesanal. Pesquisadores e pescadores serão convidados para uma reflexão sobre políticas públicas possíveis para atender populações vulneráveis ou fortemente atingidas por desastres como o derramamento do petróleo e a pandemia”, afirmou o diretor da Dipes, Luís Henrique Romani. O coordenador geral do Centro de Estudos em Dinâmicas Sociais e Territoriais (Cedist) da Fundaj, Neison Freire, afirma que é necessário cumprir o papel da pesquisa social, mostrando o que se conhece e o que ainda se tem dúvidas em relação às ciências ambientais e naturais, mas também das ciências exatas. “O derramamento de petróleo que ocorreu no litoral do Nordeste brasileiro em 2019 fez com que porções de petróleo cru chegassem à praia. Mas, de fato, ainda não sabemos o tamanho desse desastre nos ecossistemas marinhos e costeiros e para as populações tradicionais que vivem da pesca artesanal, pois são as mais afetadas”, recordou. “Também temos a pandemia da Covid-19, que está em curso, e a doença da Síndrome de Haff, que são simultâneas neste momento. Tais desastres implicam na multiplicação de impactos graves e profundos. Interessa às ciências sociais investigar a situação dessas populações para, assim, poder subsidiar políticas públicas que possam auxiliar essas populações que

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