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2021

Feira da Literatura Infantil acontece até domingo

  Depois de quase dois anos de um hiato causado pela pandemia de Covid-19, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) retoma a realização de suas feiras presenciais e a primeira já começou e segue até domingo (5 de dezembro). É a 3ª Feira da Literatura Infantil (Flitin), que acontecerá nos jardins da Academia Pernambucana de Letras, bairro das Graças, oferecendo para a criançada uma programação totalmente gratuita com mais de trinta atrações, entre lançamentos de livros, oficinas artesanais, contações de histórias, cineminha, atividades recreativas, espetáculos teatrais e shows musicais. A Flitin funcionará das 9h às 20h, obedecendo a todos os protocolos sanitários estabelecidos pelo Governo do Estado. "A Flitin marca o início das feiras literárias presenciais da Cepe, dentro do Circuito Literário de Pernambuco, sempre caracterizando a ação de fomento do livro e da leitura que a empresa executa há sete anos. No ano passado, em decorrência da pandemia, as feiras presenciais foram suspensas, até que a melhoria das condições sanitárias permitisse o retorno dos eventos presenciais. A Flitin terá programação semelhante a de 2019, mas obedecendo a todas as medidas de precaução necessárias contra a transmissão da Covid-19", enfatiza o diretor-presidente da Cepe, jornalista Ricardo Leitão. Entre as atrações da Flitin, destaque para os quatro lançamentos literários programados pela Cepe Editora: Xicaré contra o monstro do vaso, de Marcela e Artur Pandolfi; Contos com gigantes, de Carolina Becker; A biblioteca da Bia, de Viviane Ferreira Santiago – ambos vencedores do II Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil -, e Os pés nos quintais e os olhos no mundo: um menino chamado Paulo Freire, de Targelia de Souza Albuquerque, que apresenta para o público juvenil a história e o legado deixado pelo educador pernambucano, falecido aos 75 anos, em 1997. Com a ideia de desmistificar o desfralde, um dos grandes tormentos de pais e mães, a nefrologista pediátrica pernambucana Marcela Pandolfi decidiu escrever Xicaré, que aborda de maneira lúdica o momento certo para abandonar as fraldas. O livro conta com ilustrações da designer Deirdre Holanda. "Artur, meu filho mais novo, foi um grande incentivador do Xicaré. Ele estava terminando o seu desfralde noturno (aos 6 anos) quando começamos o projeto do livro. Ele ficou encantado com os personagens e se divertiu muito com os vídeos e brincadeiras que criamos", conta a autora, que assina a obra em parceria do filho. Voltado para os mais graúdos, o livro Contos com Gigantes apresenta uma instigante viagem à cultura e mitologia de diversos países reunindo histórias protagonizadas por gigantes. O livro conta com ilustrações do premiado artista gráfico mineiro Cau Gomes. Para a autora, Carolina Becker, o título foi uma rica experiência que a levou a lugares inimagináveis e que resultou em oito contos sobre dez personagens. "Todos eles muito conectados entre si e ao meu imaginário. Espero que a profundidade com que vivi essa experiência chegue também aos leitores", afirma. O terceiro desses quatro lançamentos é A Biblioteca da Bia, um livro sobre sonhos e amizades, que gira em torno de um tema tabu, a morte. Um assunto sempre muito melindroso para ser conversado com as crianças e que através da literatura torna essa tarefa menos difícil. Na história de Viviane Ferreira e ilustrações de Luísa Vasconcelos, Bia tem o sonho de ser dona de uma biblioteca e esse desejo costura a narrativa repleta de lições. "A Biblioteca da Bia é um sonho, mas também é a vida da gente", ressalta a escritora. Os pés nos quintais e os olhos no mundo: um menino chamado Paulo Freire, livro da escritora e educadora Targélia de Souza Albuquerque, tem formato, conteúdo e projeto editorial pensado com carinho para jovens que mal imaginavam nascer quando o patrono da educação brasileira, cujo centenário de nascimento é comemorado este ano, já ensinava que “não se pode falar em educação sem amor”. Targelia teve a formação profissional e humana influenciada por Paulo Freire, sendo uma importante pesquisadora do patrimônio intelectual e de vida deixado por ele. Em seu livro revela o educador na mais tenra idade, a fome, as muitas dificuldades enfrentadas e de que forma as intempéries da vida o tornam um dos mais importantes pensadores de todo o mundo. Todos os livros lançados ganharão contações de histórias durante a Flitin. ATIVIDADES - Oficinas e shows também merecem destaque na programação. A educadora do Museu do Homem do Nordeste, Tayane Ferreira, conduzirá a oficina “Memória ao Pé da Letra”, para confecção de cartas de jogo de memória inspiradas nos livros A Menina que Engoliu um Céu Estrelado (Cepe, 2020), de Gael Rodrigues e A Domadora de Palíndromos (Cepe, 2020), de Fred Bellintani. Na oficina “Metademetade”, o artista visual Emerson Pontes utilizará papelão e tinta para ajudar a garotada a criar figuras mitológicas híbridas. Leandro Roberto coordenará as oficinas “Estamparia com Folhas: Imprimindo Texturas Botânicas” e “A Arte de Frottage: Revelando Texturas das Superfícies”. Na primeira, os alunos vão trabalhar a transferência de formas e texturas de folhas de plantas no papel e tecido, com a técnica da impressão. E na segunda, os jovens aprenderão a revelar texturas de folhas de plantas no papel e/ou tecido pela fricção com lápis ou giz. Com mais de uma década de estrada, Rodrigo Lima promete para a Flitin o que sabe fazer de melhor: mágica e ventriloquia com muita diversão. A Fada Magrinha, outra atração de quem tem lugar cativo no coração da garotada, apresentará o seu “Natal Encantado” com muita dança, brincadeira e canções tradicionais. A vocalista Cacau e sua Banda Mini Rock também se inspiram no momento natalino para colocar todo mundo para dançar na feira literária. Formada por músicos, dançarinos e cantora, a banda musical pernambucana Bandalelê promete revisitar em seu show os grandes clássicos  infantis.Além da Cepe Editora, a 3ª Flitin contará com estandes e atividades da Grão Livraria, Zeppelin, Cia Pilar de Leitura, Bakamoon, Além da Lenda, Saber Publicações, Casa de Artesanato, Fundação Gilberto Freyre e Editora Coqueiro. a 3ª Feira da Literatura Infantil tem a curadoria da Fundação Gilberto Freyre.Acompanhe a programação da 3ª Feira da Literatura Infantil (Flitin)Quando: 02 a 05 de dezembroOnde: Academia Pernambucana de LetrasEndereço: Avenida Rui Barbosa, 1596, GraçasEntrada francaDia 02 de dezembro, quinta-feira9h –

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Estreia hoje ópera pernambucana "Il Maledetto" no Teatro de Santa Isabel

Chegou o tão esperado dia da volta aos palcos das produções operísticas de Pernambuco depois de quase dois anos de distanciamento social por causa da Covid-19. Esta tarde, a partir das 16h, cantores, músicos, bailarinos, produtores, figurinistas e toda a produção da Gárgula Produções e da Academia de Ópera e Repertório e Sinfonieta da UFPE e toda sua energia e alegria estreiam ao Teatro de Santa Isabel a obra “Il Maledetto” (O maldito), do pernambucano Euclides Fonseca (1853-1929), numa grande, inédita e histórica montagem que ficará em cartaz até domingo, 5/12. A primeira apresentação será para estudantes de escolas recifenses e, em seguida, às 18h30, será a vez do público em geral conhecer uma das mais antigas obras do repertório operístico pernambucano, composta em 1902. As apresentações terão o aspecto histórico como tônica, já que o espetáculo só foi possível graças a um árduo trabalho de restauração das partituras coordenado pelo maestro Wendell Kettle. O espetáculo começará com um prólogo, “A Descoberta do Brasil”, que será seguido pelo drama bíblico em um ato “Il Maledetto”, também composto por Fonseca, em 1906, e que conta a história dos irmãos Caim e Abel. Participam ainda desta segunda peça bailarinos, coro, cantores e, como convidado, o ator Arilson Lopes, que faz um curto monólogo de abertura da peça. Como Caim, o tenor Lucas Melo, o contratenor Franz Ribeiro como Abel, a soprano Jéssica Soares como Adah, e o baixo-barítono Rodrigo Cruz como Adão. A versão apresentada desta passagem do Livro do Gênesis será bastante diferente do que o público pode esperar, pois a concepção dos espaços e dos figurinos não seguem o imaginário do antigo, explica o diretor de Artes Visuais, Marcondes Lima. “O cenário não é aquele que remete a construções que geralmente vemos de passagens da Bíblia. O cenário é uma espécie de limbo, onde cantores, atores e bailarinos se deparam com referências da cultura judaico-cristã em inúmeros detalhes que vão do figurino à maquiagem, passando pelos elementos cênicos”. Resgate histórico Euclides Fonseca (1854-1929), foi o primeiro pernambucano a compor ópera no Estado. Il Maledetto é a segunda peça dele resgatada, restaurada, orquestrada e montada pela Academia de Ópera e Repertório, Sinfonieta UFPE e a Gárgula Produções, através de um trabalho minucioso e dedicado do maestro Wendell Kettle. A primeira foi Leonor, exibida em março de 2019 no Teatro de Santa Isabel. Os manuscritos foram cedidos pela biblioteca do Instituto Ricardo Brennand e, em cima deles, foram criadas as orquestrações. “É com muita alegria e empenho e que estamos nos dedicando ao resgate histórico do repertório operístico pernambucano, tanto no que diz respeito à restauração das partituras das obras quanto ao fato de trazer suas montagens para o público atual", diz Kettle.   Serviço: De 02 a 05 e dezembro de 2021. Horários: 02 a 04 de dezembro - sessões: 18:30 & 20h 05 de dezembro – sessões 17h & 18:30h Ingressos: R$ 60,00 (inteira) R$ 30,00 (meia) Os ingressos serão vendidos na bilheteria e via PIX. Informações pelo WhatsApp: 81 8534-9068   Equipe de Direção Direção Cênica, Musical e Regência: Wendell Kettle Direção de Artes Visuais: Marcondes Lima Direção Executiva: Jéssica Soares   Personagens Caim: Lucas Melo - tenor Abel: Franz Ribeiro - contratenor Adah: Jéssica Soares - soprano Adão: Rodrigo Cruz – baixo-barítono   Coro da Academia de Ópera e Repertório Soprano: Abiquelia Vieira | Natália Duarte | Patrícia Calado | Vanessa de Melo Mezzo-Soprano Débora Barros | Karla Karolla | Luciana Gama | Mariane Mariz Tenores Elias Marques | Jaedson Araújo Baixos-Barítonos Adriano Soares | Anderson Rodrigues   Sinfonieta UFPE Violinos I Gilson Filho (spalla) | João Vitor Azevedo | Victor Oliveira Violinos II Eduardo Silva | Singrid Sousa | André Ruan Violas Alan Denis Silva | Cícero Bezerra Jr. | Sávio Santoro Violoncelos Miqueias Santana | Jônatas Câmara Contrabaixo Stive Lima Flautas Eltony Nascimento | Ewerton Cândido Oboés Artur Ortenblad | Junielson Nascimento Clarinetes Gueber Santos | José Carlos Silva Fagotes Jamesson Batista | Dayvison Gabriel Trompetes Augusto França | Hian Caic Trombones Fabrício Vieira | Thomas Barros Eufônio Fabiano André Tímpanos Adalberto Ferreira Convidados Ator: Arilson Lopes Bailarinos: Victor Marinho & Jonas Alves  

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Mais um passo para viabilização da Transnordestina

Em reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, o governador Paulo Câmara assegurou o compromisso de iniciar uma consulta pública para a retirada da Ilha de Cocaia dos limites do Porto de Suape. Essa pesquisa terá início na próxima terça-feira (7). Quando retirada da chamada Poligonal do Porto Organizado de Suape, a Ilha se torna viável para instalação de um terminal privado de minério de ferro. O empreendimento é fundamental para tornar atrativo a construção da ferrovia em território pernambucano, ligando as jazidas de ferro no interior do Piauí e ao Porto de Suape. A mudança consolida o empreendimento da Mineradora Bemisa, cuja outorga também deve ser assinada na próxima semana pelo ministro. A Bemisa é o investidor privado captado pelo Governo de Pernambuco para construir a ferrovia, por contrato de concessão. “Concretizar a ligação ferroviária entre o Piauí e o Porto de Suape é uma prioridade para nós. Captamos um investidor privado para fazer a obra e estamos trabalhando para tornar o negócio viável, com a instalação do terminal de minério na Ilha de Cocaia. A ferrovia vai cortar o Estado de ponta a ponta, e será mais uma grande vantagem logística para Pernambuco”, avaliou Paulo Câmara. A da ferrovia entre Curral Novo, no Piauí, e o Porto de Suape corresponde a um percurso de 717 quilômetros.

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Recife assume a liderança na geração de empregos formais no Nordeste

Da Prefeitura do Recife O novo levantamento divulgado esta semana pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) aponta o Recife em primeiro lugar no ranking de geração de empregos entre as capitais do Nordeste no último mês de outubro. Foram registradas 16.728 admissões e 12.277 desligamentos, deixando um saldo positivo de 4.451 novos trabalhadores empregados, uma variação de 0,91%. O segundo lugar ficou com Fortaleza, que teve um saldo de 3.900 mil postos de trabalho, seguido por Salvador, com 3.393. Os setores que mais contribuíram para elevar a capital pernambucana à liderança em outubro foram os de serviços (2.798 admissões), comércio (1.094) e construção civil (285). No acumulado do ano – de janeiro a outubro – Recife ficou na segunda posição, com um saldo de 23.396 contratações, enquanto Fortaleza obteve 30.746. No mesmo levantamento do Novo Caged, o Estado de Pernambuco aparece em segundo lugar no ranking de outubro, com 44.388 admissões e 33.236 desligamentos, gerando um saldo positivo de 11.152 novos postos de trabalho, uma variação de 0,87%. Em termos quantitativos, a Bahia ficou em primeiro lugar, com um saldo de 12.462, mas com uma variação relativa de 0,70%. No acumulado do ano, foram registradas 429.076 contratações e 347.569 demissões, gerando um saldo positivo de 81.507 empregos, uma variação de 6,72%, posicionando Pernambuco também em segundo lugar no Nordeste no período de janeiro a outubro. “Os resultados do levantamento do Novo Caged refletem claramente o esforço que temos feito em Pernambuco desde quando lançamos o Plano Retomada, no início de agosto passado, buscando reaquecer a economia do nosso Estado, a geração de empregos e renda para a população neste período de redução dos índices da pandemia do novo coronavírus, com o avanço da vacinação. Isso reflete também no crescimento do Recife. Os números nos deixam muito satisfeitos e, acima de tudo, reforçam a nossa confiança de que estamos no caminho certo”, afirmou o governador Paulo Câmara. O secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, reitera que os dados mostram a eficácia do Plano Retomada, com a abertura de novos empreendimentos no Recife e no Estado, além do início do verão e o reaquecimento dos setores de serviços e turismo. Segundo Lopes, ao longo do próximo ano, Pernambuco estabelecerá a maior rede de apoio aos trabalhadores formais e informais, com a abertura de várias unidades da Central de Oportunidades, em parceria com os municípios. Oito delas já foram inauguradas.  

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Cinema da Fundação/Museu reabre suas portas hoje com programação especial

O Cinema da Fundação/Museu, em Casa Forte, reabre ao público a partir de hoje, 2 de dezembro. Nesta primeira semana, a sala dará continuidade ao Festival Varilux de Cinema Francês, além de outras exibições exclusivas. O espaço estava fechado desde janeiro deste ano, devido a pandemia da Covid-19. Para o curador e programador do Cinema do Muhne, Ernesto Barros, a volta do cinema traz ânimo em meio a um ano tão atípico. “Recomeçamos nesta quinta feira, a antepenúltima semana do ano, mas nossa primeira e, por isso, estamos muito felizes”, afirma. A programação de abertura, nesta quinta-feira, contará com três sessões à tarde. O drama Um Intruso no Porão, que integra a programação da Varilux, é o primeiro, às 14h30. Em seguida, Deserto Particular, longa nacional que tenta vaga à estatueta do Oscar em 2022, será exibido às 16h50. Por fim, às 19h10, o filme Marighella, dirigido por Wagner Moura, ocupa a tela do cinema do Museu. Seguindo os protocolos sanitários, o Cinema da Fundação/Museu retorna com 80% de sua ocupação, com distanciamento entre cadeiras, com exceção das cadeiras para casais, além da obrigatoriedade do uso da máscara. Serviço: Um Intruso no Porão - 14h30 Festival Varilux Ficção. De Philippe Le Guay. Com François Cluzet, Jérémie Renier, Bérénice Bejo. Sinopse: Em Paris, Simon e Helen decidem vender um porão no imóvel onde vivem. Um homem com um passado conturbado o compra e instala-se lá sem aviso prévio. Pouco a pouco, a sua presença vai mudar a vida do casal. 110 min | 14 anos Deserto Particular - 16h50 Estreia (Brasil, 2021) Ficção. De Aly Muritiba. Com Antonio Saboia, Pedro Fasanaro Sinopse: Daniel é um policial exemplar, mas acaba cometendo um erro que coloca sua carreira em risco. Sem enxergar um horizonte em Curitiba, ele parte em uma jornada à procura de Sara, a mulher com quem ele se relaciona virtualmente e por quem está apaixonado. Este encontro o transformará inteiramente e mudará o seu próprio destino. 120 min | 16 anos Marighella Ficção. De Wagner Moura. Com Seu Jorge, Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcelos, Adriana Esteves, Humberto Carrão. Sinopse: Cinebiografia de Carlos Marighella, político, escritor e guerrilheiro que lutou contra a ditadura militar brasileira. 155 min | 16 anos

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Patrícia Palumbo é a convidada do Sonora Coletiva de hoje

Da Fundaj Ainda estudante, Patrícia Palumbo acompanhava uma jornalista profissional que entrevistava o seu ídolo Cazuza, quando fez uma pergunta ao cantor e compositor acerca da presença de Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues e Dalva de Oliveira em suas composições. O que parecia uma pergunta disparatada a um roqueiro recebeu uma resposta que confirmava as suas suspeitas. Segundo Patrícia Palumbo, foi ali mesmo que ela decidiu o que faria na vida: “descobrir com essas pessoas, que tanto admiro, se minhas ideias mais malucas sobre as canções por acaso têm alguma conexão com a verdade”. Desde então, a convidada do próximo Sonora Coletiva nunca mais parou de entrevistar alguns dos principais nomes da nossa MPB. Essa experiência, vivenciada nos últimos trinta anos no programa de rádio Vozes do Brasil e, mais recentemente, no podcast, disponível em vários streamings, e no Canal Vozes do Brasil, no YouTube, será o tema do bate-papo com a jornalista, curadora, coordenadora de programação, apresentadora e diretora de rádio e TV Patrícia Palumbo na nova edição do Sonora Coletiva, transmitido pelo Canal multiHlab no YouTube, no dia 2 de dezembro, às 19h. O Sonora Coletiva é uma atividade da Revista Coletiva, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), e o novo episódio terá a participarão dos editores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto. Patrícia Palumbo foi premiada três vezes pela Associação Paulista de Críticos de Arte por seu trabalho em rádio com o Vozes do Brasil, transmitido por 11 emissoras do país. Mas não parou por aí. Sua vivência no rádio permitiu realizar o projeto inovador da Rádio Vozes e entrevistar pessoas com grande bagagem cultural. Além deles, Patrícia Palumbo apresenta o Instrumental Sesc Brasil há 20 anos e faz curadoria e consultoria musical para a TV Cultura, a Casa Brasileira e o Itaú Cultural. Seu envolvimento com tais projetos terminou por gerar três livros de entrevistas: Vozes do Brasil (vols.1 e 2), pela DBA, e a edição mais recente pela Edições Sesc, com entrevistas de 33 artistas da música brasileira, de Elza Soares e Itamar Assumpção a Criolo e Arnaldo Antunes, passando por Naná Vasconcelos e Cássia Eller. SAIBA MAIS SONORA COLETIVA​ é o canal experimental da revista eletrônica de divulgação científica COLETIVA, publicada pela Fundaj. Sediada no Recife, a revista disponibiliza dossiês temáticos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o ProfSocio, o Canal multiHlab e a Villa Digital, envolvendo ainda as diversas diretorias da Fundaj. SERVIÇO LIVE – A MPB E SUAS VOZES SONORA COLETIVA conversa com PATRÍCIA PALUMBO Jornalista, apresentadora do Programa Vozes do Brasil e autora de livro homônimo 2 DEZEMBRO (quinta-feira) - 19h - Canal multiHlab no YouTube Participações de Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto (Fundaj)

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Rede Arco-Mix inaugura terceira unidade de atacarejo em Pernambuco

A rede Arco-Mix inaugura hoje (2) a terceira e maior unidade do Grupo Arco-Vita. A nova loja fica na rodovia PE-009, em Nossa Senhora do Ó, no município de Ipojuca. O empreendimento gera mais 200 vagas de emprego direto e cerca de 80 empregos indiretos. O espaço tem 5.758 m² de área construída e 2.911 m² de área útil (salão de vendas). O estacionamento tem capacidade de vagas para 222 carros, 50 motos e 52 bicicletas. “Será uma loja de muito bom gosto para atender Ipojuca e toda esta região do nosso belo litoral sul de Pernambuco, com a peculiaridade de ser um atacarejo. Ou seja, que vai vender produtos tanto em atacado quanto no varejo. Estamos dando o nosso melhor para atender os nossos clientes de Ipojuca e arredores de uma maneira muito especial. Que eles tenham acesso a uma ampla variedade de produtos por um preço justo e acessível. Vamos fazer o máximo para que os clientes encontrem os melhores preços de Ipojuca e arredores aqui nesta nossa nova unidade do Arco-Vita”, destaca o presidente Edivaldo Guilherme. Além das três lojas atacadistas, o Arco-Mix conta ainda com 17 lojas exclusivas de varejo, loja virtual e centro de distribuição. São cerca de dois mil colaboradores  e mais de 300 fornecedores. O braço de atacado da marca foi criado há 12 anos e as outras unidades ficam no shopping Costa Dourada e na Ceasa.

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Endividamento das famílias permanece estável em Pernambuco

Da Fecomércio-PE De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela CNC e recortada localmente pela Fecomércio-PE, o percentual de famílias que declaram estar endividadas no estado de Pernambuco ficou praticamente estável em novembro, saindo de 78,2% para 78,8%. Na comparação com novembro de 2020, por outro lado, o indicador avançou 1,4 pontos percentuais. A perspectiva de inadimplência, por sua vez, registrou uma leve piora em novembro: segundo a pesquisa, o percentual de famílias com contas atrasadas subiu 1,1 pontos e ficou em 31,4% em novembro. “Com esse movimento, a série interrompeu uma trajetória de 4 meses em queda, após passar de 33,2% em junho para 30,3% em outubro. Na comparação com novembro do ano anterior, o indicador subiu 2,4 pontos”, explica o assessor econômico da Fecomércio-PE, Ademilson Saraiva. Já o percentual de famílias que se dizem sem condições de pagar as contas atrasadas seguiu em trajetória de elevação e encerrou novembro em 16,8%. Na passagem de outubro para novembro, o indicador subiu 1,1 pontos e já se encontra 4,2 pontos percentuais acima do patamar observado em novembro do ano de 2020, quando era de 12,6%. Pernambuco: percentual de famílias, segundo as situações de endividamento (valores em % do total de famílias) - novembro/2020 a novembro/2021 Fonte: CNC. Elaboração Fecomércio-PE. . DIMENSÃO DO ENDIVIDAMENTO Em novembro de 2020, 13,5% das famílias se diziam “muito endividadas” e, agora em 2021, essa proporção chegou a 21,8%. A proporção das que se dizem “mais ou menos endividadas” caiu 3,1 pontos em relação ao mesmo mês de 2020, mas teve elação de 3,5 pontos em relação ao mês imediatamente anterior. “Verifica-se que embora a proporção de famílias endividadas não tenha sofrido alteração substancial na comparação com novembro do ano passado, a composição do indicador aponta mudança relevante sobre a percepção desse endividamento”, comenta Saraiva. Já a proporção de famílias que declaram não ter dívidas – como cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa – caiu levemente, de 22,6% em novembro de 2020 e de 21,8% em outubro imediatamente anterior, para 21,2% em novembro de 2021. O demonstrativo por tipo de dívidas aponta que o cartão de crédito elevou levemente sua participação entre os débitos declarados pelas famílias endividadas no mês de novembro, na comparação com o mês anterior. O cheque especial, por sua vez, cresce entre os tipos de dívidas mencionadas pelas famílias como componentes do endividamento recente: estavam 7,9% em novembro de 2020, chegou a 11,6% em outubro recente e avançou para 14,1% em novembro. Esse avanço do cheque especial entre os componentes das dívidas corrobora a perspectiva apontada pelas famílias em novembro, em que cresce a percepção de que estão muito endividadas bem como aumenta a proporção de famílias que se dizem sem condições de pagar as dívidas em atraso. “Nesse sentido, o pouco espaço para busca de crédito ou para refinanciamento das dívidas já existentes, devido à situação ainda frágil no mercado de trabalho, pode estar forçando o atraso de contas e levando as famílias a contrair dívidas em conta corrente para saldar outros débitos e potencializando o endividamento no curto prazo”, ressalta o assessor econômico da Fecomércio-PE. Cabe destacar que o cheque especial tem a terceira maior taxa média de juros entre as modalidades de crédito livre às pessoas físicas – em torno de 129%, atrás apenas do parcelamento do cartão de crédito (169%) e do crédito no rotativo (aproximadamente 340%).

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George Barbosa leva sua arte para a Christal Galeria

Ao longo de suas mais de quatro décadas de trabalho, o pintor recifense, George Barbosa, emblemático artista plástico e pintor,foi o artista escolhido pela Christal Galeria para encerrar o calendário de exposições de 2021. A mostra Libertar do Gesto entra em cartaz hoje (02) e ocupará todos os espaços da galeria com as obras de cores e tons pastel e traços fortes desse premiado artista, que se destaca pela habilidade no desenho e pintura de imagens que retratam desde uma campina a uma praia; ou de uma vila a cidade de Paris; e da área suburbana dos Estados Unidos às ladeiras de Olinda e alamedas paulistanas. “Os caminhos trilhados por George Barbosa para compor a exposição Libertar do Gesto nascem da sua pintura espontaneamente gestual, executada como uma dança onde a parceria entre a mão e o pincel se expressam em um ritmo frenético e apaixonado”, resume o curador da exposição Laurindo Pontes. Dentro desse trabalho, o artista apresenta um conjunto de pinturas, fotografias e cerâmicas que revelam suas qualidades únicas como artista maduro em contínuo crescimento, resultando numa exposição individual, segundo a curadoria, de zeloso valor estético apesar da variedade surpreendente e notável de obras. Na exposição, o visitante mergulha em cada fase e percorre todos os espaços da galeria preenchidos por fortes referências históricas. “O início deste encontro é com as pinturas dos painéis Atlântico I e II que remetem ao deslumbramento da infância quando o indivíduo se depara frente a imensidão do oceano, num misto constante de temor e encanto, entrega e apreensão, brincadeira e medo”, explica o curador. Outro painel do artista agrupa pratos de barro desenhados em homenagem a natureza onde habitam capivaras, tatus, caranguejos, cabras, peixes, todos numa mesma arca e sobrevivendo sob o canto dos pássaros. Em seguida, são retratadas sob sua perspectiva, uma série de aulas de danças, onde aparece Degas a orientar os alunos bailarinos, com um traçado que chama a atenção para a precisão dos gestos e expressões. Um dos pontos altos da exposição é a tela que traz uma homenagem ao grande mentor Van Gogh, com pintura forte, perturbadora e de um impulso impetuoso como uma azulada noite estrelada. Desafiando o tempo linear, o artista George Barbosa exterioriza em seu trabalho os gestos, os movimentos do corpo pleno, em momentos que se alternam dos traços largos aos delicados, passando do pontilhismo, ao fauvismo, ao impressionismo e tantos outros ismos aos quais sua arte recorre. Arte e gestos livremente pintados e entrelaçados em figurativos recortes humanos impregnados de sentimento e vida. George Barbosa - Nasceu em Recife em 1956 e iniciou sua vida na pintura em 1979 com o professor Fernando Lúcio e depois em 1980 em São Paulo com Ionaldo Cavalcanti. Em Recife obteve diversos prêmios em Salões e participou em inúmeras exposições coletivas. A primeira individual foi na Galeria Officina, em Recife, tendo a apresentação de Francisco Brennand. Destaque também para a mostra "Un regard sur Paris" sobre a qual o também pintor Zé Cláudio escreveu: "Paris até que se esforçou, se vestiu de Paris, céu de chumbo, transeuntes de roupa pesada...mas, o verão chegou, vermelho como um timão e as moças ficaram nuas..." Serviço Exposição Libertar do Gesto Quando: De 02 de dezembro de 2021 a 28 de janeiro de 2022 Onde: Christal Galeria, Rua Estudante Jeremias Bastos, 266 – Pina, Recife – PE. Horário: Abertura da exposição no dia 02 de dezembro será às 16h. Depois o horário da Galeria é de terça a sábado, das 12h às 21h. Gratuito

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"Empresas podem e devem contribuir para minimizar a síndrome de burnout."

Além de enfrentarem as angústias e os medos provocados pela pandemia, de terem que se adaptar inesperadamente ao home office, com uma grande sobrecarga de trabalho, muitos profissionais recebem uma dose extra de estresse com a chegada o final do ano. É quando o cotidiano fica ainda mais corrido e há um aumento de expectativas para o início de um ciclo e a necessidade de finalizar projetos pessoais e profissionais. Um quadro estressante que pode resultar num aumento de casos da síndrome de burnout. Nesta entrevista a Cláudia Santos, a psicóloga e consultora da TGI Luciana Almeida, explica o que é essa doença ocupacional, como a pandemia impactou a sua disseminação e como pode ser tratada. Luciana também dá dicas de prevenção para os profissionais e defende medidas adotadas no ambiente de trabalho para evitar que os funcionários sejam acometidos pela síndrome. “Ações institucionais e o apoio das lideranças no dia a dia podem fazer muita diferença na qualidade de vida dos profissionais”, alerta a psicóloga. O que é a síndrome de burnout? A síndrome de burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento, é uma doença ocupacional caracterizada pela fadiga extrema e absoluta falta de energia e capacidade laboral. Esse termo foi criado em 1974 por um psicanalista norte-americano para descrever o próprio adoecimento. Também pode-se descrever como um estado de adoecimento do indivíduo devido à exaustão e ao cansaço extremos quando relacionados ao trabalho. É um distúrbio emocional que vem sendo cada vez mais comum entre profissionais que assumem uma alta carga de atividades e responsabilidades, trabalham intensamente e em ambientes de muita pressão por resultados e produtividade. Ao mesmo tempo, é comum que, diante de um cenário mais exigente de trabalho, profissionais acabem reduzindo o investimento em atividades que podem fazer o contraponto com o trabalho. Ou seja, reduz o tempo de lazer, os momentos em família, a prática de atividades físicas, o tempo para uma alimentação mais regular e saudável, etc... Essa é uma doença bastante comum entre os profissionais de saúde ou outros que lidam com o sofrimento humano. Porém, cada vez mais, vem se alastrando dentro das empresas também. Uma pesquisa realizada pelo Isma (International Stress Management Association) com pessoas entre 20 e 60 anos apontou que no Brasil 30% dos profissionais sofrem com a doença. Mas atenção: é importante compreender que burnout é um desequilíbrio entre fatores profissionais, pessoais e sociais. Pode- -se dizer que é a soma do excesso de demandas e exigências profissionais, aliada a um perfil também de muita exigência pessoal, e junto com a diminuição do cuidado com a saúde, do tempo para atividades prazerosas que resultam nesse estado de adoecimento e passa a ser bastante preocupante. Quais são os sintomas? Normalmente os sintomas são percebidos pelo indivíduo ou pela família, mas também é comum que no próprio ambiente de trabalho fique fácil de identificar o adoecimento do profissional, afinal, alguns dos primeiros sinais do burnout são a queda de produtividade e a incapacidade de trabalhar. Junto a isso, o profissional também pode apresentar um quadro de aumento da ansiedade, impaciência, mudança no apetite gerando emagrecimento ou sobrepeso, cansaço extremo e falta de vigor físico, dores de cabeça, insônia e tensão muscular. Também é comum que o pensamento fique mais negativo, confusão mental, medo e insegurança, tristeza e, às vezes, pode até chegar ao quadro de depressão profunda. É por isso que há necessidade de buscar ajuda diante dos primeiros sinais de adoecimento. É fundamental que esse quadro seja avaliado por um profissional de saúde capaz de identificar a presença da doença e sugerir o tratamento adequado. A síndrome é mais presente em homens ou mulheres? Por quê? Pesquisas têm mostrado que as mulheres são mais suscetíveis ao burnout. A explicação mais comum está na reunião de atividades e no acúmulo de funções normalmente mais presente na população feminina. Ou seja, além da dedicação ao trabalho, as mulheres também tomam a frente das atividades domésticas e do cuidado com a família, marido e filhos, gerando uma sobrecarga física e mental. Existem ainda pesquisas que apontam que é comum o direcionamento às mulheres de algumas atividades “extracurriculares”, como por exemplo, a organização do ambiente de trabalho e as atividades de convivência social como festas, lanchinhos, etc. Outra questão, já muito discutida em pesquisas, trata da diferença salarial que existe entre homens e mulheres. Esse é um dado real que também dialoga com a falta de reconhecimento das profissionais no ambiente de trabalho, a necessidade de maior engajamento e o esforço para atender expectativas, maior risco de vivenciar situações de assédio moral e sexual, entre tantos outros desafios de gênero que aumentam o nível de estresse que acomete as mulheres no trabalho. Qual a sua orientação para evitar o burnout? Investir em autoconhecimento é muito importante. Dessa forma será possível entender melhor os gatilhos para a crise e como evitá-la. Buscar alternativas que possibilitem o maior equilíbrio entre o trabalho e o prazer também contribui. Avaliar se o estresse causado pela atividade profissional pode estar associado ao desinteresse ou à falta de gosto pelo que se faz. Essa falta de associação de prazer e trabalho geralmente é muito prejudicial. É mais saudável quando conseguimos encontrar propósito no que fazemos, por exemplo. Buscar uma rotina mais equilibrada também ajuda a não esticar tanto a corda do estresse e não deixar que ela se rompa ou perca a elasticidade. Nesse contexto é importante praticar atividade física, ter uma boa rotina de sono, investir em uma boa alimentação e buscar momentos de descanso com a família e amigos. De toda forma, conseguir identificar o quanto antes os primeiros sinais de desconforto e buscar ajuda logo no primeiro momento é o grande passo para não adoecer de forma grave. LEIA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA NA EDIÇÃO 188.4 DA REVISTA ALGOMAIS: assine.algomais.com

"Empresas podem e devem contribuir para minimizar a síndrome de burnout." Read More »