2021 - Página 135 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Venenosos e peçonhentos

*Por Paulo Caldas Neste espaço concebido para disseminar o talento de escritores pernambucanos, que serve de passarela para o desfile de criações ficcionais, estende-se o tapete vermelho para um texto que lida com a profilaxia contra ataques de animais venenosos e peçonhentos. O livro “300 perguntas e respostas sobre animais peçonhentos e venenosos”, do renomado veterinário Doralécio Fortes Lins e Silva, assume real importância na medida que uma espécie de êxodo urbano leva famílias em busca da qualidade de vida encontradas em condomínios ou imóveis no litoral e no interior. Desse modo, as recomendações e providências, resultantes dos 40 anos de vivência profissional de Lins e Silva, narradas em linguagem simples e direta, tornam-se tipo de breviário para o cotidiano dessa nova alternativa de viver. *Paulo Caldas é escritor

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Pernambuco recebe 79 respiradores para ampliar vagas de UTI

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) recebeu, na tarde desta segunda-feira (08/03), mais 79 respiradores comprados pelo Governo de Pernambuco, em um investimento de R$ 3,5 milhões. Os novos equipamentos recebidos hoje serão enviados, nos próximos dias, para unidades de saúde da Região Metropolitana do Recife e interior, possibilitando a abertura de novos leitos de terapia intensiva em todo o Estado. Nas próximas semanas, a SES-PE ainda vai receber outros 150 ventiladores já comprados pelo Governo do Estado. No ano passado, para enfrentar a crise do novo coronavírus, o Governo já havia adquirido outros 365 respiradores mecânicos. Além disso, levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no final de 2019, apontou que Pernambuco já tinha, antes da pandemia, a 8ª melhor proporção de respiradores por habitantes do país e mais de 75% destes aparelhos estavam em funcionamento na rede pública. MAIS UTIS – Começaram a funcionar nesta segunda (08/03) mais 10 leitos de terapia intensiva no Hospital Memorial Guararapes, no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. As vagas estão sendo disponibilizadas a partir de contratualização com o serviço, que já tinha aberto, na última sexta (05/03), outras 10 UTIs. Com isso, a rede estadual já conta com 2.074 leitos, sendo 1.068 de terapia intensiva. A expectativa é que, ainda hoje, o Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa também transforme 10 leitos de enfermaria em 10 vagas de UTI. Nos próximos dias, ainda estão previstos mais 30 leitos de UTI nos hospitais do Tricentenário (20 vagas), em Olinda, e Santa Maria, em Araripina (10), no Sertão do Araripe. Além disso, até o final da semana, mais vagas de terapia intensiva Alfa devem ser colocadas em operação. Em relação aos leitos de enfermaria, entraram em funcionamento nos últimos dias 14 leitos no Hospital Agamenon Magalhães (HAM), no Recife, e 20 no Hospital Santa Maria, em Araripina. A secretaria estadual de Saúde ainda está com chamamento público aberto para contratação de leitos dedicados à Covid-19 junto aos hospitais privados. “Estamos ampliando permanentemente as vagas para terapia intensiva no Estado, seja em serviços próprios ou conveniados e também contratualizando com a rede privada. O esforço para ofertar essas vagas em todas as regiões pernambucanas têm sido constante, mas ratifico que cada um precisa fazer a sua parte para aliviar essa pressão que nosso sistema de saúde têm sentido nos últimos dias. Precisamos respeitar as regras sanitárias, o distanciamento social e a higienização das mãos para diminuir os adoecimentos e, consequentemente, os internamentos, além de mais mortes que poderiam ser evitadas”, afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo.

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Como investir em 2021? Confira dicas de especialista

Mesmo diante do atual momento de incertezas no mercado, é possível ter um bom investimento. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os fundos de investimento devem voltar ao radar do investidor em 2021 e a poupança e a renda fixa, por exemplo, ainda são o foco do investidor brasileiro. Mas quais as melhores opções do mercado para investir em 2021? “É possível começar a investir, independentemente do capital inicial disponível. Existem diversas opções no mercado, cada uma com o seu grau de risco. Ativos populares, como poupança e renda fixa, continuam sendo uma boa alternativa, pois oferecem liquidez imediata e são considerados produtos de entrada para novos investidores, sem falar que são uma excelente alternativa para reserva de emergência”, explica a Gerente de Captação da Sicredi Recife, Sandra Bradley, que completa: “Existem três perfis de investidores: o Arrojado, o Moderado e o Conservador – do mais arriscado, que busca muita rentabilidade, ao que prefere ousar menos. Para cada um deles, há uma opção” – avalia. Atualmente o que mais se destaca é o Conservador, ou seja, aquele que não está disposto a correr muitos riscos, mesmo abrindo mão de uma maior rentabilidade. “Com os efeitos da pandemia, o investidor está bem mais cauteloso. E, para quem tem dúvidas sobre qual perfil se encaixa melhor, a dica é realizar o nosso teste e descobrir qual tipo de investimento ideal ao momento. O teste é rápido e bem fácil, podendo ser feito pelo site ou em qualquer agência da Sicredi Recife”, comenta a Gerente de Captação. A MELHOR ESTRATÉGIA – Segundo a especialista, o ideal é diversificar a carteira de investimentos. “Os investimentos de renda fixa, como SicredInvest, são os mais indicados para investidores de perfil Conservador. Para quem pode deixar seus recursos aplicados por mais tempo, a indicação é optar por um investimento em renda fixa com carência, ou então com trava de resgate, mecanismo que impossibilita a liquidez durante o período aplicado, porém oferece taxas mais atrativas ao investidor”. Seguro, estável e com liquidez, o SicredInvest tem como diferencial sua rentabilidade de 171,01% em relação ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI). “Sem dúvida, é a melhor opção do mercado financeiro e é o único produto de renda fixa com ganho real sobre a inflação de 2020”, afirma Sandra. Voltado para quem busca investir com baixo risco e mais rentabilidade, o SicredInvest é uma opção de investimento com remuneração pós-fixada e liquidez diária a partir do cumprimento do prazo de carência. A rentabilidade é calculada por um percentual do CDI, definido no momento da aplicação e mantido durante todo o período da operação. “Em relação aos produtos mais complexos, que atuam como instrumentos da diversificação de portfólio e são alternativa para redução de riscos dentro de uma carteira, a Sicredi Recife disponibiliza os Fundos de Investimento, sendo os de Renda Fixa aqueles que investem em ativos ligados à inflação, crédito privado e ativos bancários, com baixo valor de entrada, custos competitivos e boa liquidez”, finaliza a especialista.

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Leucemia: pacientes são mais suscetíveis à Covid-19

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a leucemia é o 9º câncer mais comum no sexo masculino e o 11º no feminino. Ele ataca os glóbulos brancos e se inicia pela infiltração das células leucêmicas na medula óssea, caracterizando-se pela quebra do equilíbrio da produção dos elementos do sangue, causada pela proliferação descontrolada de célula malignas. É um dos tipos de câncer que teve mais pacientes em 2019, com cerca de 3.116 casos. Em 2020, foram 2.632 casos contabilizados, de acordo com o portal Radar do Câncer. “Para o diagnóstico, é necessário fazer uma análise do paciente, verificando se está pálido, se há a presença de manchas roxas pelo corpo, aumento dos linfonodos e do baço, febre sem explicação e dor óssea, por exemplo. Um hemograma poderá detectar essas alterações. Depois é feito o exame de medula óssea e de outros testes que comprovarão o diagnóstico. O tratamento para essa doença geralmente consiste em quimioterapia. Em certos tipos de leucemia, e em casos com mau prognóstico, pode ser indicado um transplante de medula óssea”, explica o hematologista Aderson Araújo, da Multihemo Oncoclínicas. Pesquisa de médicos brasileiros da Oncoclínicas, publicada pelo Journal of Clinical Oncology (JCO), mostra que pacientes com leucemia e outros tumores hematológicos se mostram mais suscetíveis à infecção pelo coronavírus, principalmente os transplantados, porque a imunossupressão é mais intensa. Por isso, os pacientes que fazem quimioterapia ou que estão na fase pós-tratamento precisam aumentar os cuidados habituais (lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel), além de usar máscaras e evitar aglomerações. Como se tornar um doador de medula óssea? Para se tornar doador, é necessário realizar um cadastro no órgão que busca doadores no Brasil e nos registros estrangeiros, o chamado Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Também é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade, estar com a saúde em bom estado geral, não ter doença infecciosa ou incapacitante, não possuir diagnóstico oncológico, doenças hematológicas ou do sistema imunológico.

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“Lugar de mulher é onde ela quiser”

Você já ouviu falar em empoderar-se, empoderamento e empoderada? Esses e outros sinônimos fazem parte do dia-a-dia de todo mundo e principalmente da autoestima de uma mulher, ou quando uma amiga fala para a outra “Aceite seu corpo, ele é lindo”, “Você pode viajar sozinha sim, isso vai contribuir para a sua carreira” ou a expressão “Lugar de mulher é onde ela quiser”. Afinal o que é Empoderamento Feminino? Este é um ótimo momento para debater e discutir o tema, já que neste mês, celebramos o Dia Internacional da Mulher em (08) de março. Para que não haja equívoco ou comparação entre Empoderamento Feminino e Feminismo, aqui vai a diferença. Feminismo é um movimento que prega a ideologia da igualdade social, política e econômica entre os gêneros. Já o Empoderamento Feminino é a consciência coletiva, expressa por ações que visam fortalecer as mulheres e desenvolver a equidade de gênero. O primeiro termo é uma consequência do movimento feminista, mas ambos os temas diferem, mesmo estando interligados. Empoderar-se é o ato de adquirir poder sobre si, embora a mulher ainda lute bastante para conquistar o seu espaço nas organizações e provar serem capazes de fazer parte do crescimento destas empresas, muitas mulheres também precisam reconhecer que elas são capazes de chegar longe em carreiras profissionais e objetivos, para então poder começar as mudanças. Em 2010, a ONU lançou os princípios de empoderamento das mulheres, no intuito de colocar em prática um posicionamento positivo da mulher no mundo. Estes princípios são: • Estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto nível. • Tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não-discriminação. • Garantir a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa. • Promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres. • Apoiar empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de suprimentos e “marketing”. • Promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social. • Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero. De lá para cá, estes princípios ainda precisam ser massificados e aplicados. O empoderamento está presente em grandes ações, como, por exemplo, quando empresas decidem seguir uma política interna de equidade entre gêneros e quebra de preconceitos contra as mulheres. Um exemplo a ser citado é o Grupo Alpha, um grupo educacional do Recife, idealizado por duas mulheres, as CEOs Luciana Vitor e Suelandre Gonsalves. O Grupo iniciou suas operações em 2012, e hoje detém de 90% da sua gestão liderada por mulheres, onde é coordenado com apenas 10% do público masculino. O Grupo empresarial vem dando certo, sob ótica feminina da qual é perceptiva e persistente, além de outros atributos, galgando dia a dia seu crescimento e conquistando resultados positivos no quesito educação de qualidade. Os cargos são estratégicos que vão desde diretores, gestores acadêmicos e gestores administrativos. Para Priscila Santana, Diretora de Marketing do Grupo Alpha, é muito gratificante fazer parte do quadro funcional da empresa. “Assumir um cargo de gestão tão importante no Grupo Alpha, é uma realização desafiadora, por isso, me sinto grata e realizada pelo trabalho que exerço com tanto afinco. É um orgulho saber que além de mim, temos na instituição outras gestoras empoderadas compondo o quadro da empresa, que ‘Case de sucesso’. A prova disso é o nosso crescimento gradual.” Ressaltou a gestora. Você mulher! Pode aplicar o empoderamento em sua vida, trabalhe a sua confiança, se fortaleça e busque com garra de dedicação os seus sonhos. Assim que se sentir empoderada, poderá encorajar outras mulheres: amigas parceiras e familiares com seu exemplo. Como surgiu o Dia Internacional da Mulher: Conta-se uma história que no dia 25 de março de 1911, um incêndio atingiu uma fábrica têxtil em Nova York. Neste incidente cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Por isso, foi criada a data “Dia internacional da mulher”, para lembrar e homenagear aquele dia que marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século XX, durante a Segunda Guerra Mundial. Bem antes do incêndio, durante a Segunda Guerra Mundial, houve lutas que também propiciaram na criação da data, no final do século XIX, grupos femininos de operárias protestavam em países da Europa e nos Estados Unidos por melhores condições de trabalho, redução na jornada de trabalho e salários justos além, do fim da exploração infantil. Desde 1960, a comemoração do dia 8 de março já era tradicional, mas só em 1975, o Dia Internacional da Mulher, foi oficializado pela ONU, declarando o Ano Internacional das Mulheres, para atuar no combate as desigualdades e discriminação de gênero em todo mundo.

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Viva às mulheres digitais e reais do universo dos games

Eita que hoje é o dia delas, das Mulheres, e você deve estar pensando, mas o que tem haver jogo com o Dia das Mulheres? ‘Mai teco’!! Tu és um ‘abestado’ mesmo ‘meu véi’, pois saiba que no mundo dos jogos temos personagens, guerreiras e heroínas da ‘gota serena’. Quase sempre nos lembramos só de algumas, como Lara Croft da franquia Tomb Raider, que até filme virou. Tem também a nossa lutadora Chun-Li de Street Fighter, pense que as pernadas dela dava um ‘caldo’ nos adversários, ela até apareceu recentemente no jogo Fortnite, da Epic Games. Não podemos nos esquecer de duas personagens de títulos mais recentes, falo de Aloy de Horizon Zero Dawn, pense numa ‘Cabra da Peste’, e também a queridinha dos Prêmios de jogos de todos os tempos, a Ellie da franquia The Last of Us, que abocanhou mais prêmios do que The Witcher 3: Wild Hunt, totalizando, somente 259 prêmios, tais vendo só! Está achando que as duas novinhas de rostinho bonito têm medo de qualquer um, vai encarar uma delas para você ver o ‘baculejo’ que tu vai levar ‘meu véi’. Durante um ‘dedo de prosa’ com meu compadre Thiago Fraportti, pensamos em algumas guerreiras da ‘gota serena’ do mundo dos jogos que precisam ser lembradas não apenas no Dia Internacional das Mulheres, mas também por toda nossa saga de gamers e nerds. Então repare na lista abaixo, e se faltar alguma, deixe nos comentários. Para você não se meter a besta, a lista já começa com a Sarah Louise Kerrigan, a autointitulada Rainha das Lâminas que virou a monarca e controladora do enxame Zergs, uma raça alienígena de insetóides brabos que só a gota da franquia de StarCraft II, da Blizzard Entertainment. Meu véi, se meta com ela não que você ‘se lasca’ todinho!   Se você gosta das heroínas, lembramos de Chell, a protagonista silenciosa da série Portal I e II da Valve Corporation. A personagem tem que usar todo o tutano e o molejo para escapar das garras da ‘fela da gaita’ GLaDOS (Genetic Lifeform and Disk Operating System), uma espécie de núcleo central projetada para controlar e supervisionar a companhia Aperture Science.     Pensando em tecnologia, lembramos da inteligência artificial Cortana, da franquia de ficção científica Halo, exclusiva da Microsoft. No game a personagem é responsável para ajudar John-117, mais conhecido por ‘Master Chief’.     Os cabras, que dão valor às mulheres porretas, escolhem a versão feminina da personagem Commander Shepard, soldada veterana da Systems Alliance Navy, graduada pelo N7 do programa militar Interplanetary Combatives Training (ICT) da franquia Mass Effect da BioWare. No game o jogador pode escolher a opção masculina ou feminina para iniciar sua jornada. A tristeza é que a BioWare usou em todo material promocional da franquia a versão barbada, é um vacilo danado!   Falando ainda de games com atmosfera militar, temos a virada na gota serena, a The Boss, uma veterana da Segunda Grande Guerra, nada mais nada menos que a mentora do soldado de um olho só, o Big Boss, mais conhecido por Snake Eater, do título Metal Gear Solid 3 da Konami. Rapaz, o Snake só é um danado por causa dela, ‘tais vendo só’!   Lembramos também de Faith Connors, mais conhecida por seu apelido Phoenix Carpenter, a protagonista do jogo Mirror’s Edge, da EA Digital Illusions CE. Ela é como um ‘corredor’, pessoas que transportam itens para grupos revolucionários que se escondem do governo totalitário. Além de correr, ela dá uns saltos, meu véi, de cair o queixo. Lembra muito aqueles movimentos chamados de Parkour.     Uma das poucas personagens negra no universo dos games é Dandara, do game com o mesmo nome, desenvolvido pelo estúdio mineiro Long Hat House e publicado pela Raw Fury. A personagem principal do jogo é inspirada na guerreira negra Dandara dos Palmares, escrava fugitiva e esposa de Zumbi dos Palmares, que lutou contra o sistema escravista. Pense numa mulher da gota!     Sei que ela é personagem dos quadrinhos da Marvel, mas ela tira muita onda no game Avengers, desenvolvido pela Crystal Dynamics e Eidos Montréal e publicado pela Square Enix. Estou falando da garota fã de gibis, a Kamala Khan, também conhecida por Miss Marvel. No game ela dá uns solavancos, umas lapadas no pé do ouvido dos inimigos, que chega dá dó!!. Neste jogo temos outras duas heroínas, a Viúva Negra e a Kate Bishop, a Gaviã Arqueira. Mas no universo dos games não só temos as heroínas digitais, pois meu véi, o que tem de mulheres porretas atuando neste mercado, oxe, elas são game designers, produtoras, artistas 2D, 3D, programadoras, gerentes de marketing, o que você pensar elas fazem, ‘mai menino’.     Só para te dar uma dica, sabe quem projetou um jogo de nave arretado que só a gota, o River Raid da Activision, em 1982, foi Carol Shaw, que revolucionou na época por criar um shooter com rolamento vertical, permitindo o jogador controlar a velocidade de um avião, além de atirar nos inimigos. Oxe, e a onda de sair desembestado quando ficava faltando gasolina, era bom demais! Existem tantas outras mulheres no mercado de jogos internacionais, mas quero homenagear também as nossas guerreiras do mercado local, por isso irei citar o nome de algumas destas profissionais arretadas, em especial à Débora Aranha, pelo pioneirismo de criar a empresa de games Art Voodoo, nos anos de 1997 no Recife. Então vai minha homenagem para a galera da Manifesto Games, a Erica Ferrer, Luiza Albuquerque, Natália Barreto, Aline Cesário, Catarina Macena (Cacá), Paloma Silva, Érica Ferreira, Alessandra Souza, Eduarda Gomes, Ramony Evan, Sheley Felix, Fernanda Menoli, Malú Miranda, Laís Costa, Natália Lima e Fernanda Menoli. Para as minas da PUGA Studios, minha amiga Giulia Cavalcanti, além de Meela dos Anjos, Marília Afonso, Carolina Cunha, Roberta Paz, Thamyres Carvalho, Thayná Stvanini, Andreza Pipolo, Lysa da Silva, Vanessa Nery, Isabela Zolik, Ana Claudia Coelho, Penélope Dominicali, Bruna Nóbrega e Daniela Rolim. Para as minas da Kokku Studio, Maria

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SBPC e as mulheres nos seus espaços de poder e decisão

*Por Maria do Rosário Andrade Leitão e Maria do Carmo F. Soares A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) foi fundada em 8 de julho de 1948, na sede da Associação Paulista de Medicina, com aprovação do seu primeiro estatuto. A primeira Reunião Anual da SBPC, sob a presidência dos Professores Jorge Americano e Henrique da Rocha Lima, realizou-se em Campinas, SP, de 11 a 15 de outubro de 1948, no formato de Conferências e Simpósios, sendo um dos instrumentos de fortalecimento da sociedade pelo seu aspecto de contemplar trabalhos acadêmicos de todas as áreas do conhecimento. O objetivo da reunião foi o de tentar, pela primeira vez no Brasil e, talvez na América do Sul, a integração de todas as atividades científicas, em conjunto homogêneo, de maneira a facilitar troca de visitas, discussões e sugestões entre cientistas. A partir de então, a Reunião Anual, foi sendo construída de forma coletiva e se tornou o maior evento da SBPC, realizada de forma ininterrupta, desde 1949 a 2021, embora a 72a edição tenha sido realizada de forma virtual e remota, devido a Covid-19, mas prestando e trazendo muitos esclarecimentos científicos em todas as áreas do conhecimento científico. A trajetória da SBPC, uma instituição sólida, conhecida e respeitada no âmbito científico, vai ser aqui abordada a partir da inserção das mulheres, enquanto Presidentes e Secretárias, e mais particularmente sua participação na Regional de Pernambuco rumo aos seus 70 anos de existência. Para entender o processo de inserção e visibilidade das mulheres, na educação e na ciência, é necessário debruçar-se sobre a literatura fundamentada na epistemologia feminista, que vem sendo elaborada e publicada há algumas décadas, na qual as autoras vêm teorizando sobre o lugar das mulheres, nas ciências, nas profissões, nos espaços de poder e decisão, temas que tem sido objeto de pesquisa no Núcleo de Pesquisa-Ação Mulher e Ciência – NPAMC/UFRPE desde 2014, do qual as autoras são membros. Núcleo que se propôs a contribuir no resgate da história das mulheres, relacionar a educação superior às relações de gênero, aportar dados a um campo temático no qual a literatura ainda é insuficiente sobre as mulheres na academia, na ciência e nas sociedades científicas. Neste contexto, vale pontuar dados sobre o espaço ocupado pelas mulheres no prêmio Nobel: Física – total 216, sendo 212 homens e 4 mulheres; Química – total 186, sendo 180 homens e 6 mulheres; Fisiologia total 222, sendo 210 homens e 12 mulheres; Literatura – total 117, sendo 101 homens e 16 mulheres; Paz – total 135, sendo 121 homens e 14 mulheres. É importante também explicitar que há ações afirmativas desenvolvidas no Brasil, para visibilizar as mulheres na ciência, entre elas: 1) O Programa Mulher e Ciência, uma política pública criada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -CNPq para “estimular a produção científica e a reflexão acerca das relações de gênero, mulheres e feminismos no País; promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas e, 2) O Prêmio Carolina Bori Ciência e Mulher, criado em 2015 com os objetivos de fomentar a inclusão das mulheres na ciência e contribuir no aumento da participação das novas gerações de cientistas. Essas ações afirmativas, foram historicamente reivindicadas em pautas de inclusão das mulheres em todo o tecido social, um exemplo é o movimento sufragista, explicitado pela historiadora, Mônica Karawejczyk em sua tese de doutorado “A Igreja Católica e o voto feminino no Rio Grande do Sul (1891-1935)”; foi em 25 de outubro de 1927, que o movimento sufragista no Brasil alcançou sua primeira vitória: o reconhecimento do alistamento eleitoral feminino no estado do Rio Grande do Norte e tal vitória contou com a participação ativa da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF). Portanto, o voto feminino no Brasil tardou, mas veio com luta e pressão, que deram resultado, uma vez que as restrições ao voto feminino foram retiradas, quando da publicação do código eleitoral em 24 de fevereiro de 1932 e, foram então instituídos o voto secreto e o voto feminino eleitoral. O movimento sufragista surgiu como uma resposta à exclusão das mulheres na política. Portanto, muitas desigualdades legais, econômicas, educacionais e cientificas precisaram ir sendo vencidas paulatinamente e de forma contínua numa construção coletiva. Assim, ao longo da segunda metade do século XX foram configuradas outras pautas de lutas, nas quais a sociedade é questionada sobre papeis sociais dos homens e mulheres, é sobre este período que trata o texto escrito por Hildete Melo e Ligia Rodrigues (2006) e publicado inicialmente pela SBPC, o qual dá visibilidade a participação das mulheres na ciência, por meio da publicação “Pioneiras da Ciência no Brasil”. Posteriormente, foi divulgado no site do CNPq, cuja apresentação da obra chama a atenção sobre a legitimação das cientistas brasileiras, o reconhecimento de suas contribuições para o avanço da ciência, realizado por estas pioneiras que visibilizaram em suas contribuições à sociedade as conquistas das mulheres no que concerne ao acesso ao saber e ao poder Nesse contexto, baseando-se no Projeto Memória da SBPC e nas Estatísticas da Base de Currículos da Plataforma Lattes, o texto “As Relações de Gênero na presidência e diretorias da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência”, de autoria das docentes/pesquisadoras Maria do Carmo F. Soares, Juliana S. Lima e Mª do Rosário de F. Andrade Leitão, publicado em 2016 nos anais do 19º Encontro da Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher e Relações de Gênero – REDOR, buscou apresentar subsídios para uma reflexão, a partir do conceito de relações sociais de gênero, na trajetória histórica dessa sociedade científica e no painel de doutores/as do país. Constatou-se a sub-representação das mulheres nos espaços de ciências, no caso, na SBPC, foi identificado nos dados que explicitaram num total de 34 gestões da SBPC, 6 (seis) foram presididas por um quantitativo de 3 (três) mulheres que ocuparam o cargo de presidente da SBPC. E dentre elas, uma reconduziu o mandato por mais uma gestão e, a última mulher presidente, por 3 (três) gestões consecutivas. A

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“Ter mulheres ocupando posições de liderança não é uma opção, é uma necessidade.”

Empresas que planejam o futuro dos seus negócios devem pensar seriamente na posição que as mulheres ocupam no seu time de funcionários. Estudo da McKinsey & Company apontou que dos nove traços identificados como essenciais para as lideranças enfrentarem os desafios que estão por vir, elas se saem melhor em cinco e empatam com os homens em dois – estímulo intelectual e comunicação eficiente. “A favor das mulheres estão a capacidade de inspirar e servir como modelo de conduta, a participação ativa nas decisões, o equilíbrio entre expectativas e recompensas e o desenvolvimento de pessoas”, especifica Pollyanna Cavalcanti, diretora de pessoas, cultura e performance da empresa Avantia. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Pollyanna analisa por que, mesmo com todas essas vantagens, mulheres em cargos de liderança ainda são exceções no Brasil e no mundo. Entretanto, existem saídas. Pollyanna aponta algumas delas, como implantar políticas afirmativas nas empresas que estimulem uma cultura inclusiva. Ela também ressalta a importância dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU – que inclui a igualdade de gênero – do papel do RH nesse processo e do entendimento de que a maternidade não seja vista como uma pausa ou uma perda no período produtivo da mulher. Quais as vantagens que as empresas podem ter ao contarem com mulheres no seu time e em cargos de liderança? Melinda Gates disse recentemente que “se você quer elevar a humanidade, empodere as mulheres. É o investimento mais amplo, universal e com maior potencial de alavancagem que podemos fazer pelo bem do ser humano”. Eu acredito que esse empoderamento se faz necessário para que as organizações possam, de fato, exercitar a diversidade de pensamentos e ideias e, consequentemente, promover ambientes mais inovadores e sustentáveis. Em um estudo da McKinsey & Company, dos nove traços identificados como essenciais para as lideranças enfrentarem os desafios futuros, as mulheres se saem melhor em cinco e empatam com os homens em dois – estímulo intelectual e comunicação eficiente. A favor das mulheres estão a capacidade de inspirar e servir como modelo de conduta, a participação ativa nas decisões, o equilíbrio entre expectativas e recompensas e o desenvolvimento de pessoas. Logo, na minha opinião, ter mulheres ocupando posições de liderança não é uma opção. É uma necessidade. Por que as mulheres no Brasil ocupam hoje apenas 34% dos cargos de liderança sênior nas empresas, segundo mostram alguns estudos? Corroborando sua pergunta, a Mckinsey publicou um estudo em 2020 que trazia uma fotografia semelhante: a cada 100 homens promovidos para posições de gestão, apenas 85 mulheres eram promovidas. Esse gap aumenta ainda mais quando falamos de mulheres negras. Quando paramos para avaliar as justificativas, vemos inúmeros fatores, tais como: processos seletivos que não garantem amostras equivalentes de candidatos (internos/externos) para as vagas em questão; ausência de políticas afirmativas nas organizações que estimulem uma cultura mais inclusiva e apoiem as mulheres em novas posições; ausência de programas de capacitação e mentorias para mulheres em posições de liderança. Além desses pontos, os desafios gerados pela crise da Covid-19 também trazem um grande alerta: muitas mulheres foram desligadas ou consideram deixar seus empregos por não conseguir conciliar suas atividades do trabalho com os cuidados do lar e criação dos filhos. Ou seja, com essa baixa de mulheres no mercado, a tendência é ter cada vez menos mulheres em posições de liderança atuais e futuras. . Pesquisas também mostram que mulheres em posição de liderança ganham em média 25% a menos que os homens. Como alcançar a igualdade? Nenhuma empresa declaradamente remunera homens e mulheres de maneira diferente. Porém, vários estudos comprovam que a diferença existe, sim. Então, para se alcançar a igualdade, várias medidas precisam ser adotadas em ambos os lados. Nas empresas, considero importante que: o espaço para negociação de remuneração (tanto nas contratações, quanto nas promoções) seja ampliado, tanto pela área de RH quanto pelos próprios líderes; a maternidade não seja vista como uma pausa ou uma perda no período produtivo da mulher; contratações, promoções ou indicações para assumir novas posições não sejam repensadas pelo fato da mulher ser mãe. As mulheres por sua vez, precisam aprender a negociar melhor suas condições de remuneração, buscar seu espaço de fala e, também, a dizer não para cenários que não sejam favoráveis. O caminho é longo, mas não impossível. As escolhas que fizermos hoje, certamente irão nortear o ritmo das mudanças e alcance da igualdade em nossos ambientes de trabalho. O que você acha da iniciativa da ONU de incluir entre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas? Importantíssima. Na Avantia, nós aderimos ao WEPS (Women’s Empowerment Principles) em março de 2019. Fomos a primeira empresa de tecnologia do Porto Digital a fazer parte do movimento. Na época, poucas empresas locais estavam trabalhando esta pauta de maneira mais ativa. Em dezembro de 2019, tínhamos 18% de mulheres em nossa área de desenvolvimento. Hoje, esse número aumentou para 27%. Resolvemos todas as nossas questões relacionadas ao assunto? Não, mas consideramos que cada passo já é um avanço. Ter assumido o compromisso nos fez parar para planejar nossa atuação, sensibilizar e capacitar nossas lideranças para a temática, implementar políticas mais atrativas para as mulheres, envolver os homens na pauta e mensurar números que antes não eram vistos. Leia a entrevista completa na edição 180.1 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Mulheres ampliam crescimento do cooperativismo de crédito no Vale do São Francisco

A efetiva participação da mulher, ocupando cargos de liderança nas mais diversas funções e espaços de decisão, vem crescendo bastante no Brasil, com destaque para o segmento do cooperativismo de crédito em municípios como Petrolina – PE, Juazeiro e Senhor do Bonfim, na Bahia. Atuando com uma equipe onde mais de 50% dos colaboradores são do sexo feminino, e tendo à frente três mulheres nos principais cargos de gestão e cinco em postos de chefia, a cooperativa de crédito Sicredi Vale do São Francisco, é hoje, um dos modelos de negócio que mais crescem na região, regida pela equidade de gênero e valorização das competências femininas. Consciência, inspiração, motivação e conteúdo prático. Estes são os traços principais do perfil de atuação da gerente de Desenvolvimento de Negócios, Edna Burgos. Ela está na cooperativa há 18 anos, onde ingressou em 2003, na função de caixa. Depois de crescer profissionalmente, atuando nos cargos de gerente de Relacionamento e gerente de Negócios, Edna atualmente estimula projetos produtivos, colabora com a inclusão econômica global dos associados e orienta uma equipe de 11 gerentes e assistentes à atingir as metas do planejamento estratégico anual em meio a um mercado financeiro sempre em mudança. Outro exemplo do empoderamento feminino no Sicredi Vale do São Francisco, Islayne Coelho trabalha na cooperativa há 13 anos. Começou em março de 2008, como assistente administrativo, em fevereiro de 2012 foi promovida à supervisora Operacional e, em maio desse mesmo ano, Islayne Coelho já ocupava o cargo de gerente de Controladoria. Hoje na função de gerente de Controles Internos, ela tem sob sua responsabilidade um conjunto de procedimentos que envolve planejamento e processos operacionais eficácia/eficiência, cumprimento de normas, validação de dados contábeis, assegurar proteção dos ativos, analisar e mitigar riscos, proteger o patrimônio e garantir o Compliance com as leis e regulações aplicáveis. De acordo com a gerente de Operações Administrativas, Edyvania Carvalho, o Sistema Sicredi valoriza os potenciais femininos, eliminando barreiras para que as mulheres tenham cada vez mais voz e vez, liderança e protagonismo. Ela iniciou na cooperativa em 2005, na função de estagiária, passou por diversos setores (caixa, administrativo, tesouraria, TI e recuperação de crédito), e hoje se orgulha de uma trajetória de desafios e conquistas. Segundo dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB), atualmente cerca de 52% dos associados são mulheres. No Sicredi Vale do São Francisco este percentual é de um pouco mais de 25%, mas para Edyvania Carvalho, a perspectiva é de pleno crescimento tendo em vista a presença cada vez maior do público feminino em estratégias de poder e decisão. Questionadas acerca das comemorações do Dia Internacional da Mulher (8 de março), as três representantes do Sicredi Vale do São Francisco responderam em uníssono e afirmativamente: “As mulheres devem confiar em si mesmas, buscar inspiração interior e o empoderamento, manter a autoestima e dedicação ao trabalho, objetivando a realização profissional e como ser humano”. O ponto alto das comemorações do Dia Internacional da Mulher será a palestra online ‘Economia também é coisa de mulher: desempenho da economia brasileira e perspectivas para 2021’. Promovida pelo Sistema Sicredi em parceria com o Icatu Seguros, a palestra será ministrada pela economista e chefe da Icatu Seguros, Victória Werneck na segunda-feira (8) às 20h. As inscrições podem ser feitas através do endereço: bit.Ly/economianodiadamulher.

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Mostra Cinema do Presente reúne curtas sobre questões sociais e políticas

A primeira edição da Mostra Cinema do Presente reúne curtas-metragens brasileiros que abordam questões sociais, políticas e crises do mundo contemporâneo. Após etapas de inscrições e curadoria, a Mostra apresenta 20 filmes selecionados. Todos os curtas são disponibilizados por streaming de 10 a 13 de março através do site www.cinemadopresente.com no qual é possível conferir as sinopses de cada filme. A programação audiovisual tem acesso gratuito. A mostra também promove a Oficina de Críticas Urgentes, ministrada por Carol Almeida. Ao longo da oficina, os participantes produzirão críticas sobre filmes da mostra. Os textos serão publicados no site ao final da mostra. As inscrições para a oficina já foram encerradas, 23 participantes foram selecionados. A Mostra Cinema do Presente é uma produção da Gatopardo Filmes com incentivo da Lei Aldir Blanc / Governo Federal, através de edital lançado pelo Governo de Pernambuco, Secretaria de Cultura e Fundarpe. A curadoria foi realizada por Juliana Soares, Enock Carvalho e Matheus Farias. A Mostra Cinema do Presente pretende possibilitar ao público reflexões e debates sobre o passado, futuro e presente. “A seleção orientou-se pelo desejo de trazer filmes que – a partir de diferentes gêneros e linguagens – trazem à tona tanto inquietações com o cenário atual do país e do mundo, quanto vislumbres sobre um futuro possível”, explica Juliana Soares. Os títulos da mostra foram selecionados entre 428 filmes inscritos. São obras de várias partes do Brasil e uma coprodução com Portugal. A programação inclui filmes de realizadores da Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte, Paraná, Distrito Federal, Minas Gerais, Amazonas e Ceará. “São filmes que questionam, tensionam, problematizam olhares e situações. Alguns deles conseguem subverter a própria arte do fazer cinematográfico, propondo narrativas e linguagens muito particulares de seus realizadores”, destaca Enock Carvalho. “Apresentamos algumas obras realizadas durante este período de isolamento social e caos devido à pandemia do Coronavírus. É o caso de “Um Filme de Quarentena”, de Jessica Linhares e Miguel Chaves (RJ), e “Célio’s Circle”, de Diego Lisboa (BA), filmes provocadores que nos fazem enxergar a pandemia pelos olhos de outras pessoas”, detalha Carvalho. A Mostra Cinema do Presente também traz diversidade temática, de gêneros e linguagens. A pauta indígena e questões LGBTQIA+, por exemplo, estão presentes nos curtas selecionados. “A causa indígena é abordada nos filmes “O Jardim Fantástico”, de Fábio Baldo e Tico Dias (SP), e “A Tradicional Família Brasileira Katu”, de Rodrigo Sena (RN)”, destaca Juliana Soares. “Os corpos e questões LGBTQIA+ estão na seleção da Mostra. Essas pautas fazem parte das discussões do hoje e do agora, e os filmes contemplam uma grande diversidade de representações, corpos, cores e vozes. Como exemplo, destaco as performances das personagens de “Perifericu”, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP), a denúncia da homofobia em “Bicha-bomba”, de Renan de Cillo (PR), e a reconstrução das memórias de infância em “Valdira”, de Filipe Marcena (PE)”, aponta Matheus Farias. Farias também pontua que vários filmes da mostra trazem o gênero cinematográfico como parte fundamental da narrativa. “Curtas como “Os Últimos Românticos do Mundo”, de Henrique Arruda (PE), e “Preces precipitadas de um lugar sagrado que não existe mais”, de Rafael Luan e Mike Dutra (CE), se utilizam dos instrumentos da ficção-científica para imaginar o fim do mundo ou resolver questões do passado, por exemplo. Há uma certa tendência na produção de curtas-metragens brasileiros de se utilizarem cada vez mais desses signos para fortalecer suas histórias”, explica. SERVIÇO Mostra Cinema do Presente De 10 a 13 de março 20 filmes por streaming no site www.cinemadopresente.com Acesso gratuito Acompanhe no Instagram @cinemadopresente Filmes “À beira do planeta mainha soprou a gente”, dirigido por Bruna Barros e Bruna Castro (BA) “A destruição do planeta live”, dirigido por Marcus Curvelo (RJ) “A Mordida”, dirigido por Pedro Neves Marques (SP/Portugal) “A Tradicional Família Brasileira Katu”, dirigido por Rodrigo Sena (RN) “Aonde vão os pés”, dirigido por Débora Zanatta (PR) “Bicha-bomba”, dirigido por Renan de Cillo (PR) “Celio’s Circle”, dirigido por Diego Lisboa (BA) “Colmeia”, dirigido por Maurício Chades (DF) “De vez em quando eu ardo”, dirigido por Carlos Segundo (MG) “Medo da Chuva em Noite de Frio”, dirigido por Victor Hugo Fiuza (RJ) “Meninos Rimam”, dirigido por Lucas Nunes (SP) “O Jardim Fantástico”, dirigido por Fábio Baldo e Tico Dias (SP) “Os últimos românticos do mundo”, dirigido por Henrique Arruda (PE) “O Barco e o Rio”, dirigido por Bernardo Abinader (AM) “Pausa para o café”, dirigido por Tamiris Tertuliano (PR) “Perifericu”, dirigido por Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP) “Preces precipitadas de um lugar sagrado que não existe mais”, dirigido por Rafael Luan e Mike Dutra (CE) “Um Filme de Quarentena”, dirigido por Jessica Linhares e Miguel Chaves (RJ) “Valdira”, dirigido por Filipe Marcena (PE) “Você já tentou olhar nos meus olhos?”, dirigido por Tiago Felipe (PR)

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