2021 - Página 137 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Cinemateca Pernambucana lança mostra Infantojuvenil online

A Cinemateca Pernambucana lança a Mostra Infantojuvenil on-line. Foram selecionados 15 filmes, sendo um longa-metragem e 14 curtas, todos com classificação indicativa de até os 14 anos. A programação também dá destaque para a acessibilidade: quatro filmes da mostra podem ser assistidos com recursos de Audiodescrição para pessoas cegas ou com baixa visão, Libras para pessoas surdas, e Legenda para Surdos e Ensurdecidos (LSE). Na lista de filmes, são nove animações que apresentam um panorama diverso da produção no estado, desde abordagens com literatura de cordel, uso de símbolos da cultura pernambucana, trabalhos com stop-motion e o pioneirismo de Lula Gonzaga, Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco. Além dos desenhos, a Mostra Infantojuvenil dispõe de uma seleção variada de ficções, que contemplam a produção local de obras inventivas voltadas para o público jovem. Confira a programação completa: Para a criançada! Classificação: Livre Salu e o Cavalo Marinho Categoria: Animação Direção: Cecília da Fonte Alves Ano: 2014 Duração: 13 min Sinopse: Curta metragem em animação que mostra parte da infância do Mestre Salustiano, quando ainda morava na cidade de Aliança, no interior de Pernambuco. Acesse aqui Versão acessível aqui A Árvore do Dinheiro Categoria: Animação Direção: Marcos Buccini, Diego Credidio Ano: 2002 Duração: 7 min Sinopse: Um homem que queria se casar com uma bela moça recebe a ajuda de um desconhecido e tem a sua vida mudada. Uma animação toda em Literatura de Cordel, uma arte popular da cultura do Nordeste. Acesse aqui Versão acessível aqui O Macaco e o Rabo Categoria: Animação Direção: Filme desenvolvido pelos alunos do Projeto Animando Histórias da UFPE/CAA e da disciplina de Animação 2D do Núcleo de Design/CAA – Caruaru – PE Ano: 2011 Duração: 11 min Sinopse: Um macaco tem seu rabo arrancado após um momento de descuido e segue em busca de recuperá-lo, prestando favores a vários personagens. Acesse aqui Astúcia de Cabôco Categoria: Animação Direção: Marcos Buccini, Ricardo Bicudo, Fábio Caparica Ano: 2011 Duração: 3 min Sinopse: Um homem que tem medo de ir lutar na guerra é convocado para o exército. Acesse aqui Na Corda Bamba Categoria: Animação Direção: Marcos Buccini Ano: 2006 Duração: 5 min Sinopse: Um palhaço precisa atravessar uma corda bamba para melhorar o dia das pessoas. Acesse aqui   Para os jovens! Classificação: Livre, 12 anos, 14 anos. Clandestina Felicidade Categoria: Ficção Direção: Beto Normal, Marcelo Gomes Ano: 1998 Duração: 14 min Sinopse: Fragmentos da infância da escritora Clarice Lispector, em Recife, 1929. Sua paixão pela leitura, seu olhar curioso e perplexo, a descoberta do mundo. Acesse aqui Versão acessível aqui Nº 27 Categoria: Ficção Direção: Marcelo Lordello Ano: 2008 Duração: 20 min Sinopse: Um embarque no cotidiano frenético da juventude nas escolas. Acesse aqui Versão acessível   Sexta Série Categoria: Ficção Direção: Cecília da Fonte Ano: 2013 Duração: 18 min Sinopse: Um dia na vida de Clarice e Ana, duas amigas da sexta série. Acesse aqui Guenzo Categoria: Ficção Direção: Renata Pinheiro Ano: 2005 Duração: 4 min Sinopse: Um cachorro de brinquedo, uma cidade aos seus pés. Acesse aqui   A Saga da Asa Branca Categoria: Animação Direção: Lula Gonzaga Ano: 1979 Duração: 7 min Sinopse: Asa branca é um pássaro de arribação que voa do sertão quando percebe que a seca vai chegar. O filme é um “semidocumentário” em desenho animado, que retrata o pássaro e o sertanejo com sua mulher, Bernardino e Rosa, partindo da sua terra com a chegada da estiagem. Acesse aqui Morte e Vida Severina Categoria: Animação Direção: Afonso Serpa Ano: 2010 Duração: 52 min Sinopse: Adaptada da obra prima de João Cabral de Melo Neto. A animação 3D dá vida e movimento aos personagens do auto de natal pernambucano. A animação narra a caminhada do retirante Severino que migra do sertão pernambucano à capital, Recife. Acesse aqui   O Cangaceiro Categoria: Animação Direção: Marcos Buccini Ano: 2012 Duração: 5 min Sinopse: O filme conta a história de Lampião, um homem violento cuja vida foi cercada de tragédia, e após ver sua família morrer, tornou-se cangaceiro e matador profissional. Acesse aqui A Morte do Rei do Barro Categoria: Animação Direção: Marcos Buccini, Plinio Uchôa Ano: 2005 Duração: 4 min Sinopse: Utilizando um dos principais símbolos da cultura nordestina, os bonecos de barro, animados com a técnica de stop-motion, o filme conta a história de uma luta entre dois bandos rivais de cangaceiros. Acesse aqui   Contratempo Categoria: Ficção Direção: Daniel Bandeira Ano: 2004 Duração: 10 min Sinopse: Há dias em que o mundo funciona ao contrário do que você pensa. Acesse aqui   La Vie en Rose Categoria: Ficção Direção: Camilo Soares Ano: 2004 Duração: 12 min Sinopse: Em uma distopia pós-industrial, um cientista tenta desesperadamente encontrar a fórmula capaz de proporcionar a uma rosa a capacidade de sobreviver a céu aberto.

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O calcanhar de Aquiles da economia em 2021

*Por Edgard Leonardo Com a necessária prescrição de isolamento social, fruto da pandemia iniciada em 2020 e que infelizmente ainda se encontra em franca aceleração no país, ocorreu um natural processo de retração da atividade econômica com repercussões sobre a arrecadação tributária. Os desafios sanitários impostos pela pandemia, levaram os governos estaduais e o governo federal a uma série de gastos não programados, todavia repasses do governo federal apoiaram a receita estadual e, na média, os estados obtiveram ganhos reais da receita corrente líquida e da receita primária, possibilitando superavit primário em diversas unidades da federação. O governo federal por sua vez, incorreu em um déficit primário recorde em 2020, R$ 743,1 bilhões, contra um déficit de R$ 95 bilhões em 2019, a quase totalidade do aumento é explicada pelo impacto direto da pandemia no orçamento federal. Sem contar os efeitos indiretos, uma vez que a queda da arrecadação e o desemprego gerados pelo evento serão sentidos no médio prazo. A dívida bruta do governo cresceu para atingir cerca de 90% do PIB em dezembro de 2020, o problema desse panorama é que não saímos de uma economia saneada, com alto nível de emprego para uma crise global. Pegamos pela proa uma crise, e optamos por enfrenta-la com o maior aumento da dívida pública da América Latina. E o fato é que quanto mais altos os níveis de endividamento, maior o risco de inadimplência e com isso menor a confiança dos credores. O aumento dos gastos, aqui no Brasil, certamente reduziu a queda projetada para o PIB e atenuou a crise econômica que se apresentava no horizonte, todavia é preciso lembrar que a conta chegará. O gasto público brasileiro em resposta a epidemia foi de cerca de 12% do PIB, enquanto a média da América Latina foi de 4%, no Brasil gastamos quase o dobro da média mundial (6,3% do PIB). Isso tudo, em um governo criticado exatamente por ser liberal em demasia. Em 2021, é imprescindível reduzir o endividamento brasileiro, e isso, só ocorrerá com a geração de superávits. Porém, vale lembrar que 2022 é um ano eleitoral e é pouco provável que o congresso e o governo federal estejam dispostos a apoiar medidas impopulares. Aquiles, o herói grego celebrado por Homero e que segundo o mito era: belo, forte e corajoso. Considerado um dos maiores guerreiros mitológicos da Grécia Antiga, e que se tornou invulnerável quando sua mãe o mergulhou ainda criança no rio Estige, para que se tornasse imortal. Esquecendo-se, contudo, que durante a imersão o segurava pelos calcanhares, deixando-o vulnerável exatamente nesse local. Lembrem, exatamente essa fraqueza, aparentemente pequena diante da fortaleza do grande guerreiro, levou Aquiles a tombar ante Páris, na guerra de Troia. Temos apenas 2021 para proteger nosso calcanhar de Aquiles. *Edgard Leonardo é economista, mestre em administração e professor da Unit-PE

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Cachaça, limão e saúde

A nossa tão celebrada branquinha, purinha, ‘água que passarinho não bebe’, integra os melhores momentos de comensalidade enquanto abrideira de refeições, e ao mesmo tampo abre as relações sociais, aproxima as pessoas, e possibilita momentos para serem disfrutados nos rituais da alimentação. Refiro-me a nossa cachaça, que certamente faz parte de um dos hábitos mais brasileiros à mesa, seja em casa, no balcão de bar ou de botequim, numa banca de feira ou de mercado, quando se vive a tão gostosa ‘talagada’, aquele gole inteiro e único dessa bebida que nasce da cana-de-açúcar. A cachaça, quase sempre, é servida pura, em copos pequenos, dose simples ou dupla, de opções de cachaças novas e brancas; ou envelhecidas em barris, quando ganham um buquê especial que revela um amplo universo de cores, sabores e perfumes, que proporcionam um encontro com o bem beber. Pura, com um pedaço de limão, com uma colher de mel, ou na mistura com vermute, um tipo de traçado, o popular ‘rabo de galo’, são algumas das muitas opções de se relacionar com a cachaça. É uma bebida que aproxima as pessoas e as aproxima dos sentimentos sagrados. Porque as bebidas fortes, em mutas tradições religiosas, têm a propriedade de criar alianças com os deuses e os ancestrais. Por exemplo, Exu, para os Ioruba, é o orixá inaugurador do mundo, aquele que tudo come, e que tem preferência pelas bebidas alcóolicas. No nosso caso brasileiro, é a cachaça; no caso nigeriano, é o gin; e em Cuba, é o rum. Também, essa relação da bebida com a religiosidade é comum nos sistemas de fé por marcar um sentido masculino e sexual, que estão representados nessas bebidas fortes, além das suas muitas conexões com a vida. Ainda, nas tradições populares, a cachaça é uma boa amiga, porque funciona para celebrar, cultuar; e manter hábitos terapêuticos, como: para passar nas picadas de insetos; para prevenir e curar resfriados adiciona-se sumo de limão e uma colher de mel à cachaça. Há muitos outros usos considerados funcionais no cotidiano e integrados aos momentos de sociabilidades. Nesses cenários tão amplos, e de permanências culturais, outro uso social da cachaça é de uma mistura consagrada nacionalmente como caipirinha. Uma mistura clássica que nasceu, provavelmente, das receitas do uso da cachaça para curar os resfriados, nesse caso, substituiu-se o mel por açúcar. Assim, a partir do hábito cotidiano de misturar cachaça e limão surge a nossa patrimonializada caipirinha. Um verdadeiro símbolo de bebida nacional. Entretanto, a glamorização da caipirinha faz com que seja preciso estabelecer uma data, o dia e a hora do certificado de nascimento. É mais uma busca por apropriação do mercado de consumo. E trazer, neste atual momento da pandemia, a caipirinha como a recuperação de uma invenção de cura para a gripe espanhola, início do Século 20, é mais um casuísmo, visto que a tradição de utilizar a cachaça com limão para  constipações já está arraigada no imaginário popular. E com tantas qualidades dessa bebida nativa, a nossa cachaça tem mostrado novos estilos, marcas, técnicas e assinaturas de fabricação; e entrou no mercado globalizado. Esse vinho de borras, vinho da terra, a cachaça brasileira é o resultado da cana sacarina oriunda do sudoeste asiático que vem marcar uma verdadeira ‘Civilização do Açúcar’ no Brasil. É uma busca pelo espírito da cana-de-açúcar. Ela não necessita de defesa e sim de compreensão da gastronomia, pois ela já está integrada à vida e aos símbolos da cultura há muito tempo. A cachaça é uma bebida que está acima do bem e do mal.

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Ferreira Costa funcionará em horário especial

Em virtude do decreto nº 50.346, o Home Center Ferreira Costa funcionará em horário especial até o dia 17/03. Durante esse período, o mesmo funcionará de Segunda a Sexta das 08h às 20h nas lojas da Tamarineira e Imbiribeira, já na loja de Garanhuns, o funcionamento será das 08h às 18h. Nos sábados e domingos, as lojas estarão fechadas. A loja online www.ferreiracosta.com, está funcionando normalmente e em carácter emergencial o canal de televendas que está disponível para pessoas físicas e jurídicas. Para quem buscar o televendas, o serviço acontece através do número (81) 3338-8388 para a loja Imbiribeira e (81) 3267-1080 para a loja da Tamarineira. Esse atendimento é realizado por um vendedor de plantão.

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Reino Unido: Isolamento e vacinação derrubam infecções e mortes por Covid-19

Desde o dia 10 de janeiro, praticamente um mês após a primeira imunização no Reino Unido, o número de registro de novos casos de Covid-19 despenca em queda livre no País. Com o marco de 21,3 milhões de vacinas aplicadas, que seria proporcional a 30% da população, se cada habitante tivesse recebido apenas uma dose, a terra da rainha é um dos Países que mais vacinou no mundo, segundo dados do Our World in Data. O número de novos óbitos pela Covid-19 também está em queda no Reino Unido. A redução, porém, começou 15 dias após o início da baixa de novos casos. Desde o dia 26 de janeiro, os indicadores semanais são continuamente menores, conforme o gráfico abaixo. Há de se destacar que esse desempenho de melhoria do quadro da pandemia não acontece apenas pela vacinação, mas também pelo lockdown imposto no País. Com o maior controle do quadro pandêmico, o Reino Unido já tem um plano de reabertura das atividades econômicas e sociais, mas ainda para o mês de abril. Apenas as escolas, que estão sendo tratadas como prioridade, voltam já na proxima segunda feira (08/03). Quem recebeu ontem a vacina da AstraZeneca/Oxford - a mesma usada pelos idosos no Recife - em Londres foi o empresário pernambucano Luiz Cláudio Guimarães. Ele foi vacinado por uma equipe de saúde da Inglaterra em um estadio de crícket, em Londres. “Sou grato ao Governo Britânico pelo excepcional trabalho científico e de logística, com foco na proteção à vida e à retomada da economia”, afirmou. Ele contou que da sua chegada ao local de vacinação até a aplicação da primeira dose do imunizante não demorou mais que 5 minutos. Em comunicado que chegou ao seu celular, ele foi informado que a segunda dose deverá acontecer em 12 semanas. LEIA TAMBÉM http://revista.algomais.com/bem-estar/pioneiro-na-vacinacao-como-esta-campanha-no-reino-unido http://revista.algomais.com/noticias/confira-os-10-paises-que-mais-vacinaram-no-mundo http://revista.algomais.com/bem-estar/algomais-saude/oxford-afirma-que-sua-vacina-e-76-eficaz-por-tres-meses-apos-uma-dose   *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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9 imagens e a história do Bonde Elétrico no Recife

As ruas e avenidas da capital pernambucana já foram recortadas por Bondes Elétricos. O modal de transporte foi alvo de um recente trabalho acadêmico intitulado Bonde Elétrico e transformações urbanas no Recife, produzido por Mariana Zerbone Alves de Albuquerque e Tales de Lima Pedrosa para a Revista Temporalidades, do Programa de Pós-Graduação em História da UFMG.   Você pode conferir o artigo no link a seguir: Bonde Elétrico e transformações urbanas no Recife . Bonde Elétrico na Rua do Imperador (Acervo Benício Dias/Villa Digital/Fundaj)   De acordo com os pesquisadores, a chegada dos bondes elétricos no País está conectada a uma série de transformações urbanísticas que ocorreram entre o final do século 19 e início do século 20. Essas mudanças no tecido urbano recifense são fruto da "introdução de novas técnicas e planos urbanísticos em busca de se aproximar à modernidade europeia que havia sido instaurada em cidades como Paris", apontaram os pesquisadores no artigo. De acordo com a pesquisa, a implantação dos bondes elétricos no sistema de transporte da capital pernambucana ocorreu em 1914. "O Jornal de Recife na sua edição do dia 12 de maio de 1913 trouxe em sua capa comentários sobre o discurso do então governador de Pernambuco, Dantas Barreto, ao Congresso. Naquele enunciado, os serviços de bondesde burro eram apontados como “péssimo e arcaico”, algo que envergonhava os cidadãos do Recife “pelo atraso de civilização”, sendo então apresentado um contrato para a exploração da tração elétrica. Para o periódico, nesse momento o estado se integrava ao “movimento de progresso” e, a partir daí, a The Pernambuco Tramways & Power Companypode começar seus trabalhos no ano de 1913. A ideia da eletrificação do sistema já era discutida desde o ano de 1899, mas os elétricos circularam pela primeira vez 13 de maio de 1914 com uma inauguração que movimentou toda a cidade", afirmaram Mariana Zerbone e Tales Pedrosa (2020, p. 585). . Postal com imagem da Avenida Marques de Olinda, com uma sequência de três bondes elétricos. (Acervo Josebias Bandeira/Villa Diital/Fundaj) . A pesquisa destaca que os jornais da época apresentaram o Bonde Elétrico como um avanço em substituição dos bondes de tração animal. A modernização foi comemorada diante dos criticados serviços do antigo modal de transporte, apontado como ineficiente e sem a qualidade que a população almejava. A imagem abaixo é de uma publicidade, que está inserida na pesquisa, que foi publicada na Revista do Nordeste. Ano II. Número 22. Janeiro/1920 . As demais imagens dessa postagem são da Fundaj, publicadas na Villa Digital, nos Acervos de Benício Dias e de Josebias Bandeira. . Rua Nova (Acervo Benício Dias/Villa Digital/Fundaj) . Bonde Elétrico passando em frente à Matriz da Boa Vista (Acervo Josebias Bandeira/Villa Digital/Fundaj) . Bonde elétrico atravessando a Ponte Buarque de Macedo, em 1940 (Benício Dias/Villa Digital/Fundaj) . Bonde Elétrico passando ao lado do Teatro Santa Isabel (Acervo Josebia Bandeira/Villa Digital/Fundaj) . Praça de Boa Viagem e Obelisco (Acervo Josebia Bandeira/Villa Digital/Fundaj) Bonde elétrico, com destino ao bairro de Beberibe, atravessando a Ponte Santa Isabel, em 1930 (Acervo Benício Dias/Villa Digital/Fundaj)   .   . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)     . VEJA TAMBÉM NO NOSSO SITE . 7 imagens para voltar ao tempo dos bondes nas ruas do Recife . 10 fotos do Recife no tempo dos bondes

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Sob pressão, Ministério da Saúde avança para compra de outras vacinas

Da Agência Brasil O Ministério da Saúde informou ontem que “já possui contratos alinhados” para a compra da vacina russa Sputnik V e que a aprovação do Projeto de Lei nº 534 de 2021 pela Câmara dos Deputados “facilitou as negociações” para a compra de doses das vacinas da Pfizer e da Janssen - farmacêuticas dos Estados Unidos. O projeto de lei facilitou a compra de vacinas com autorização para uso em caráter emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por estados, municípios e por empresas. O projeto também autorizou o governo federal, estados e municípios a assumirem riscos de indenização de cidadãos em caso de efeitos adversos das vacinas, uma das exigências impostas pela Pfizer e que vinha sendo objeto de resistência por parte do Ministério da Saúde. A declaração do MS foi dada pelo titular da pasta, Eduardo Pazuello, em reunião com a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Pazuello acrescentou que serão disponibilizadas em março mais 4 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford já produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a partir do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado. Novos lotes Ao longo de março, segundo o Ministério da Saúde, devem chegar novos lotes de vacinas. Além de remessas do Butantan, mais doses da AstraZeneca/Oxford, já produzidas no Brasil pela Fiocruz (3,8 milhões). Do mesmo laboratório, o Brasil também deve receber ao longo do mês mais 2 milhões de doses importadas da Índia e outras por meio do consórcio Covax Facility. A pasta informou que assinou o contrato com o laboratório Precisa Medicamentos/Bharat Biotech, responsável pela vacina indiana Covaxin. Das 20 milhões de doses acordadas, 8 milhões já devem estar disponíveis para o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ainda este mês.

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Festival Internacional de Mágica traz a alegria da magia para 2021

O ano de 2021 chegou dando as cartas: não é hora de ganhar a rua – ainda. Permanece o tempo de cuidar da saúde, priorizando a permanência em casa. Mas nem de longe isso significa que o lazer e a diversão proporcionados pela arte, além da troca de experiências, devem ser deixados de lado. A mensagem é reforçada com o anúncio da terceira edição do Festival Internacional de Mágica – FIM. De 5 a 14 de março, o evento promete muitas performances gratuitas com atrações nacionais e internacionais, além de oito conferências e uma mesa-redonda para os profissionais da área, tudo online. Idealizado e realizado pelo mágico pernambucano Rapha Santacruz, nesta edição em parceria com a produtora e pesquisadora Christianne Galdino e a também produtora cultural Carla Navarro, o FIM conta com o apoio da Lei Aldir Blanc (LAB) e da Secretaria de Cultura e da Fundarpe. Sem perder a essência das duas versões anteriores e mantendo o compromisso de realizar uma edição unindo festival e congresso, mesmo no formato digital, o FIM segue buscando fortalecer o cenário nacional da mágica. Serão três dias, totalizando 15 apresentações diferentes à disposição do público, exibidas via YouTube do evento e mais três dias de conferências para os profissionais da magia em todo o mundo (dois fins de semana, de sexta a domingo). “Realizar o FIM é sempre um desafio e este ano, mais ainda, pela pandemia, que exigiu dos artistas e dos produtores culturais muita criatividade, reinvenção, mesmo. Conseguir realizar o FIM é um motivo de muito orgulho. Contamos com o apoio da LAB e vamos promover bons momentos de entretenimento e discussões online. Vai ser muito especial”, declara Rapha Santacruz, que também vai atuar como mestre de cerimônia. Participam do festival artistas circenses, atores e ilusionistas com trajetórias variadas, a exemplo do madrilenho Miguel Muñoz, atual campeão do mundo em mágica de palco e que atuou no filme “Dumbo”, do cineasta Tim Burton. Outro destaque é a magicista peruana Maga Gisell, referência e inspiração mundial no segmento. As mulheres, aliás, ganham protagonismo na mostra bienal. Além de contar com Christianne Galdino dividindo a curadoria com Rapha Santacruz, o evento terá mais seis (6) profissionais mulheres. “O FIM quer inspirar mais mulheres a desbravar o universo ainda tão masculino e machista da mágica. Há excelentes profissionais no mercado internacional e nacional fazendo arte circense e ilusionismo com muita competência. Vai ser possível conferir isso na nossa programação”, diz Christianne. Além de Maga Gisell, considerada uma artista muito original, que cresce no palco como poucas, e foi agraciada com o Prêmio Nacional da Espanha, o FIM já tem confirmada a presença da atriz circense e também magicista Dani Rocha-Rosa. Atuando ainda como diretora e preparadora de elenco, Dani se dedica a construir uma linguagem e estética autoral, mesclando técnicas de mágica, faquirismo e comicidade nas apresentações. Ela fará uma apresentação aberta ao público, com a participação mais que especial do seu companheiro Marcelo Lujan. Outra função cumprida pelo festival é a de revelar novos talentos. Quem pensa que a magia, a arte circense e o ilusionismo são só para adultos vai se surpreender com o talento das irmãs Violeta e Helena Nunes, 13 e 11 anos, respectivamente. As duas artistas mirins trazem para o FIM as palhaças Viola e Gerimum, que estrelam o espetáculo “Nós Sem Nossa Mãe”. Em cena, elas misturam teatro, palhaçaria e magia. CONGRESSO O segundo fim de semana do FIM será exclusivo para a classe artística. Serão oito conferências e uma mesa-redonda nos três dias, por meio da plataforma Zoom. Assim como nas edições anteriores, a proposta é capacitar os profissionais brasileiros, permitindo a troca de experiências e o aprendizado, com os convidados internacionais e brasileiros, a exemplo de Ricardo Harada. Artista premiado, Harada é um pesquisador respeitado no Brasil, sendo ainda o único doutor em magia no País. Ele fará a conferência de abertura, na sexta, 12 de março, às 17h. Para inscrever-se para o evento, basta acessar o link direto na bio do perfil do FIM no Instagram: @fimfestival. Até o próximo dia 28, é possível garantir o acesso a todas as conferências e à mesa-redonda pelo valor de R$ 200. SERVIÇO: Festival Internacional de Mágica – FIM 2021 – De 5 a 14/3 no Youtube Fim Festival. Estreias: dia 5, às 19h; dias 6 e 7, às 17h. Conferências: dia 12, às 17h; dias 13 e 14, a partir das 19h. Mais informações e inscrições no Instagram @fimfestival

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Anticorpos contra o SARS-CoV-2 são seis vezes menos eficazes contra variante P.1

Por Karina Toledo | Agência FAPESP – Experimentos laboratoriais conduzidos na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) indicam que anticorpos presentes no plasma sanguíneo de pessoas que já tiveram COVID-19 e se recuperaram são cerca de seis vezes menos eficientes para neutralizar a variante brasileira do SARS-CoV-2, denominada P.1., do que a chamada linhagem B, que circulou no país nos primeiros meses da pandemia. O estudo mostra ainda que o plasma coletado de indivíduos que receberam a segunda dose da CoronaVac há cerca de cinco meses apresenta baixa quantidade de anticorpos capazes de neutralizar o novo coronavírus – tanto a linhagem B quanto a variante P.1. Os dados foram divulgados na plataforma Preprints with The Lancet e ainda estão em processo de revisão por pares. “O que esses resultados preliminares sugerem é que tanto as pessoas que já tiveram COVID-19 como aquelas que foram vacinadas podem ser infectadas pela nova variante P.1. e, portanto, não devem se descuidar”, alerta José Luiz Proença Módena, professor do Instituto de Biologia (IB-Unicamp) e coordenador da investigação. Segundo o pesquisador, esse fenômeno é comum e ocorre também com outras vacinas, fazendo com que alguns vírus continuem circulando mesmo após uma população ser imunizada. “Em hipótese alguma ele sugere que a vacina não funciona”, afirma. Os experimentos descritos no artigo foram realizados com apoio da FAPESP (projetos 16/00194-8 e 20/04558-0) no Laboratório de Estudos de Vírus Emergentes (Leve) do IB-Unicamp, que tem nível 3 de biossegurança (NB3) e é administrado por Módena. O grupo recebeu de colaboradores do Centro Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE) 20 amostras de secreção nasofaríngea de pacientes infectados pela variante brasileira, que foram inoculadas em culturas celulares suscetíveis ao SARS-CoV-2. A presença da P.1. nas amostras dos pacientes foi confirmada por sequenciamento do genoma viral. Dois isolados da variante P.1. obtidos a partir das culturas infectadas in vitro foram usados nos testes de neutralização feitos tanto com o plasma de convalescentes quanto de vacinados. “Nós já tínhamos uma coleção de plasma doado por pessoas que se recuperaram da COVID-19 – todas as amostras com altas quantidades de anticorpos neutralizantes. Esse material foi originalmente colhido e analisado para o tratamento de pacientes em estado grave [método conhecido como transfusão passiva de imunidade ou terapia com plasma convalescente]”, conta Módena à Agência FAPESP. As amostras de plasma convalescente – coletadas entre dois e três meses após a infecção – foram testadas paralelamente contra a linhagem B e a variante P.1. Os resultados indicam que o potencial de neutralização frente à nova cepa foi em média seis vezes menor. “Esse é um valor que chama a atenção”, diz Módena. “No caso do vírus influenza [causador da gripe], por exemplo, quando de um ano para outro surge uma nova variante que é seis vezes menos neutralizada pelos anticorpos, já se considera que há escape imune e que é necessário atualizar a vacina.” Mais estudos são necessários Os experimentos de neutralização com o plasma de vacinados foram feitos com amostras coletadas de oito voluntários que participaram do ensaio clínico de fase 3 da CoronaVac – imunizante desenvolvido pela empresa chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan. A imunização ocorreu entre os meses de agosto e setembro de 2020. Como os testes clínicos de fase 2 já haviam indicado, a quantidade de anticorpos neutralizantes no sangue dos vacinados cai fortemente após aproximadamente seis meses. Desse modo, nos testes in vitro feitos na Unicamp, o efeito de neutralização do plasma sanguíneo foi pequeno tanto contra a P.1. quanto contra a linhagem B. No entanto, os pesquisadores destacam que esses resultados precisam ser interpretados com cautela, pois anticorpos neutralizantes são apenas um dos componentes do sistema imunológico. “Outros elementos de proteção que podem ser fortemente induzidos pela vacina, como a imunidade celular, provavelmente ainda são capazes de evitar que os imunizados desenvolvam a doença – principalmente as formas mais graves. No entanto, tudo indica que os vacinados não estão livres de se infectarem e de transmitirem o vírus”, avalia Módena. Segundo o pesquisador, o número de indivíduos avaliados no estudo é pequeno e os resultados não são robustos o suficiente para concluir algo relacionado à eficácia da CoronaVac contra a variante brasileira do novo coronavírus. “São necessários estudos mais aprofundados para avaliar tanto a eficácia da CoronaVac como de outras vacinas contra a P.1.”, diz. Os autores ressaltam ainda que medidas de higiene e distanciamento social continuam essenciais para controlar a disseminação do vírus, mesmo entre pessoas previamente infectadas ou já vacinadas. “Essas medidas são importantes para evitar possíveis casos de reinfecção, especialmente pelas novas linhagens emergentes”, afirmam. Participaram dos testes o bolsista William Marciel de Souza, a mestranda Karina Bispo dos Santos, a bolsista de iniciação científica Camila Lopes Simeoni e a doutoranda Pierina Lorencini Parise. Ao todo, a pesquisa contou com cientistas de dez universidades, entre elas Unicamp, Universidade de São Paulo (USP), University of Oxford (Reino Unido) e Washington University in St. Louis (Estados Unidos). Além da FAPESP, o grupo recebeu recursos de Medical Research Council (Reino Unido), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Faepex), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e National Institutes of Health (Estados Unidos). O trabalho Levels of SARS-CoV-2 lineage P.1 neutralization by antibodies 2 elicited after natural infection and vaccination pode ser lido em https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3793486.

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Prefeitura do Recife discute parcerias com os Estados Unidos

Da Prefeitura do Recife Com o objetivo de fortalecer as relações diplomáticas e firmar parcerias que possam trazer investimentos e melhorias para a vida dos recifenses, o prefeito João Campos e a vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão, participaram de uma reunião virtual com a cônsul-geral dos Estados Unidos no Recife, Jessica Simon, ontem (3). Na pauta do encontro estavam parcerias para áreas prioritárias da gestão municipal, que também estão alinhadas com as prioridades do governo americano, como educação, meio ambiente e empreendedorismo feminino. “A gente tem hoje uma satisfação de poder falar com o Consulado Americano e poder continuar essa relação estreita que já existe entre o consulado e a cidade do Recife, sendo um polo para a região Nordeste. É muito importante para a gente isso. E tentar, de fato, aproximar ainda mais as parcerias, sobretudo nesse momento da pandemia do coronavírus e como a gente pode olhar para um nível de parceria que possa estimular não só a atratividade e o crescimento econômico, mas também as políticas sociais no nosso território”, destacou João Campos. O prefeito do Recife citou a educação como uma área de interesse para parcerias com os Estados Unidos, a exemplo do que já acontece em outros Estados do Nordeste. "No governo do Estado de Pernambuco, temos o programa Ganhe o Mundo, de intercâmbio de pessoas que estudam na rede pública. A gente tem o interesse de fazer um movimento mais ousado e trazer a língua inglesa também na rede municipal de educação, tanto para alunos como para professores”, pontuou o gestor. Outra prioridade da Prefeitura do Recife discutida na reunião desta quarta-feira, a área de sustentabilidade e enfrentamento da crise climática, também deve ser alvo de parcerias entre a capital pernambucana e os Estados Unidos. “Temos uma ação muito efetiva na área do meio ambiente. O Recife faz parte do ICLEI, inclusive o ex-prefeito Geraldo Julio era o coordenador para a América do Sul. A gente tem uma série de ações específicas para o meio ambiente, desde um Plano Local de Ação Climática e o início em um futuro próximo de novas ações do Parque Capibaribe, de áreas verdes da cidade”, apontou João Campos. “O Recife assinou o protocolo de intenções para zerar carbono até 2050 e o prefeito João Campos vem fazendo um esforço e chamando todo o secretariado para implementar ações efetivas de enfrentamento a uma situação climática que é urgente no mundo todo”, completou Isabella de Roldão. MULHERES EMPREENDEDORAS - O empreendedorismo de mulheres esteve ainda entre os assuntos discutidos pela gestão e o Consulado. “É uma agenda que faz muito sentido para a gente. Estamos lançando o Crédito Popular do Recife e ele tem priorização na concessão para mulheres. O que pudermos construir de agenda nesse sentido é de nosso interesse”, frisou João Campos. A cônsul destacou que esse também é um ponto importante para o Governo norte-americano. “O empreendedorismo da mulher é um foco do Departamento do Estado a nível global. Estamos apoiando programas patrocinados por Washington no Brasil e temos interesse em saber como podemos colaborar nessa área. É muito importante apoiar mulheres que estejam começando a entrar nesse campo de negócios”, argumentou Jessica Simon. O Crédito Popular do Recife, um compromisso assumido ainda durante a campanha eleitoral, foi aprovado por unanimidade na última segunda-feira (1º) pela Câmara de Vereadores do Recife. O programa deverá ser sancionado ainda em março e irá oferecer operações de crédito a empreendedores, priorizando mulheres, jovens, pessoas negras e pessoas com deficiência. RELAÇÕES INTERNACIONAIS - Além dos Estados Unidos, a Prefeitura do Recife também têm buscado interlocução com representantes de outros Consulados localizados na cidade. As reuniões têm o propósito de fomentar iniciativas de cooperação socioeconômica, cultural e tecnológica entre o Recife e os respectivos países. Já foram realizadas interações com os cônsules da China, Argentina e França. Depois, virão Reino Unido, Itália, Japão, Alemanha e Portugal. Ao final da rodada de visitas individuais, no dia 18 de março, a Vice-Prefeita, Isabella de Roldão, responsável pela área de relações internacionais na Prefeitura do Recife, promoverá um evento híbrido (com participações presenciais e online) para reunir o corpo consular e tratar de pautas comuns. Recife conta com um hub de nove consulados gerais e 34 honorários, liderando a conexão internacional com potenciais parceiros comerciais de algumas das regiões economicamente mais dinâmicas do mundo.

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