2021 - Página 142 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Zro Bank projeta dobrar equipe e atingir 1 milhão de downloads em 2021

Em pouco tempo de operação, o banco pernambucano Zro Bank já acumula uma série de premiações e de marcos importantes para sua consolidação, como ter batido a meta de 100 mil dowloads em menos de 3 meses de inauguração. Dirigida pelo empresário Edísio Pereira Neto, a fintech é o primeiro banco digital multimoedas, com tecnologia em Blockchain. “Unimos dentro do mesmo aplicativo um banco com moedas tradicionais e criptomoedas, quebrando a barreira que existia entre os dois mundos”, explicou. Neste mês, o Zro Bank foi apontado na lista dos 7 players que irão deslanchar neste ano, de acordo com a Sondagem das Empresas mais promissoras do Porto Digital em 2021, realizada pela Revista Algomais. . Confira a Sondagem das Empresas Mais Promissoras do Porto Digital em 2021 . Em 2020 a empresa faturou uma série de premiações: Top 10 Fintechs no ranking 100 Open Startups, Top 10 Startups no BID ao Cubo do Itaú, Top 10 Fintechs no HSM Accenture Bravers, Top 10 Fintechs no Scale-Up Endeavor, Top 10 Fintechs no Visa Initiative Miami e Top 100 Startups no ranking Innovation Awards Latam. Além dessas distinções, o lançamento do primeiro cartão com cashback em Bitcoins do Brasil impulsionou o aumento de novas solicitações d ecartões do banco em 220%. Para 2021 as metas são ousadas, uma delas é no crescimento do time que faz o banco funcionar e criar novos produtos. “Nossa equipe conta hoje com 70 pessoas e estamos planejando fechar este ano com 150".  Edísio promete também apresentar ao mercado uma conta internacional multimoedas com cartão de débito para que o cliente não precise ir mais numa casa de câmbio trocar o dinheiro. Entre as inovações esperadas para o app do Zro Bank neste ano estão os serviços de remessas internacionais, a disponibilização de conta para menores de 18 anos e o cashback em moedas de games. "Esperamos fechar o ano com mais de 1 milhão de downloads". Para os próximos anos, Edísio aponta alguns desafios para o concorrido mercado das fintechs. "O Banco Central vem abrindo diversas oportunidades com movimentos como PIX e Open Banking. Ao mesmo tempo que isso gera diversas oportunidades, gera também um desafio tecnológico para aumentar a equipe de tecnologia e conseguir integrar diversos serviços no Banco. É uma corrida contra o tempo e nós estamos nos estruturando para isso. Acreditamos que no mercado de tecnologia você não pode relaxar, quando você acha que está ganhando é porque você está começando a perder". . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Verão exige cuidados redobrados com os olhos, alerta oftalmologista

O verão tem muito sol, claridade, calor e alguns hábitos que comuns à estação, mas que devem ser feitos reforçando os cuidados com os olhos, como em passeios ao ar livre – como praias e parques, ou ainda em idas a ambientes fechados, como e o caso dos shopping centers. De acordo com o médico oftalmologista José de Barros, do Instituto de Olhos Clóvis Paiva, além do período de pandemia, exigindo cuidados adicionais com a saúde, a higiene é um fator muito importante para que não haja transmissão de vírus e bactérias que podem causar a conjuntivite e outras doenças. “Evitar aglomerações é outra dica. O fato de não ter Carnaval este ano certamente vai reduzir a quantidade de casos de conjuntivite. Um detalhe importante: se coçar o olho for inevitável, lave bem as mãos antes. Além disso, não se deve compartilhar maquiagem como lápis, sombra ou rímel, pois, dessa forma, a transmissão de doenças fica mais fácil”, afirma Dr. José. Outro cuidado essencial para proteger os olhos é usar óculos de sol com proteção contra raios ultravioletas. Segundo Dr. José de Barros, os óculos vendidos fora das lojas especializadas, como é o caso dos ambulantes, sem essa proteção, não são tão inofensivos como parecem e recomenda-se não usá-los, pois a lente facilita a ação dos raios solares, uma vez que ocorre a dilatação da pupila no escuro, por onde entra a radiação. Lentes coloridas também devem ter a proteção. Lentes na cor cinza devem ser utilizadas nas atividades diárias; as verdes, na prática de esportes e na praia; as amarelas, para dirigir, porque aumentam o contraste. Não se recomenda o uso das lentes vermelhas ou roxas por facilitar a entrada de raios solares que podem, em alguns casos, causar danos à córnea. Crianças também devem fazer uso de óculos de sol.

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Cepe promove Live sobre história das milícias

As relações do Estado com organizações paramilitares, conteúdo central do livro Um espião silenciado (Cepe 2020) será tema de estreia da série de lives Passeando pelas páginas. O lançamento do conceito desenvolvido pela Cepe para promover o debate em torno de autores e obras do seu catálogo será no dia 26, às 20h, no canal da Editora no YouTube. Nesse encontro, o autor do título, o historiador Raphael Alberti, e o pesquisador titular da Casa Oswaldo Cruz Ricardo Santos, conversarão sobre a atuação das milícias ao longo da história. Em Um espião, Alberti narra a misteriosa morte de um personagem real, agente duplo no pré-1964, focado no ambiente da década. Já Ricardo Santos pesquisa essas entidades do século 20 até a atualidade. Os pesquisadores analisarão como essas organizações podem estar inseridas dentro do governo e de que forma podem interferir nas nossas vidas. A grande conexão do tema da live com o livro é compreender semelhanças e diferenças de organizações paramilitares nos anos 60 e na atualidade. Outro aspecto desse encontro é entender as relações desses grupos com o Estado, formas de atuação e combates a personalidades progressistas nas diferentes épocas citadas. “Fala-se muito em milícia. A época que pesquisei esses grupos ainda não eram denominadas de milícias, mas organizações terroristas anticomunistas, que tinham elos com o Governo da Guanabara. Se tivéssemos estudado, valorizado o passado, talvez não estivéssemos vivendo hoje situações semelhantes”, alerta Raphael. De acordo com as pesquisas do escritor, as organizações paramilitares não estão fora do Estado, “elas são o Estado”, diz. Para o autor, a versão oficial tende passar a ideia de que há um combate contra essas instituições, mas na verdade estão sendo fortalecidas pelo sistema político. Raphael Alberti alerta para os perigos de o governo utilizar a máquina estatal para coibir, perseguir movimentos e militantes, ativistas de direitos humanos, progressistas a favor da comunidade LGBTQ+, antirracistas ou qualquer outra pessoa que vá contra os interesses desses institutos. “Nesta situação quem denuncia práticas ilegais, pode se sujeitar a sofrer retaliações, assim como no passado. A realidade é que a própria população, a sociedade civil residente nos locais onde as milícias atuam, sofrem com o abuso na cobrança extorsiva no preço do gás, água e com a falta de liberdade de expressão”, completa Raphael Alberti. Um espião silenciado está com a primeira tiragem quase esgotada, com boa aceitação em outros Estados, especialmente Rio de Janeiro e São Paulo. Em Caruaru, onde reside o autor, o título está à venda na livraria Imperatriz. O escritor é finalista em duas categorias do II Prêmio Book Brasil: Autor revelação e E-book crônica, com o título lançado pela Cepe Editora. Os vencedores serão escolhidos mediante voto online e popular, que começou no dia 1º e segue até o dia 27 deste mês. Para votar basta entrar no link: https://www.premiobookbrasil.com/vote-aqui Um espião silenciado é resultado de um trabalho de 10 anos de pesquisa, que ganhará versão para o cinema. O autor já roteirizou 60% do filme em parceria com o roteirista carioca Vitor Garcia. SOBRE O AUTOR Raphael Alberti nasceu no Rio de Janeiro e é mestre em história, política e bens culturais pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas. Atualmente é professor de História no município de Caruaru, em Pernambuco.

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Cine PE debate empreendedorismo cultural na pandemia

Como os artistas das regiões Norte e Nordeste estão se reinventando durante a pandemia? Como fazer girar a economia criativa neste momento de crise sanitária nos estados dessas regiões? Essas são algumas questões que serão discutidas hoje (25), às 19h, ao vivo, no programa Quintas do Cine PE, no YouTube do festival. A curadoria e a mediação dessas conversas, que contam com o apoio da Lei Aldir Blanc, são de Alfredo Bertini, diretor do Cine PE. Nessa edição, o debate vai trazer especificidades das linguagens do audiovisual, da música e do teatro. “A nossa intenção é que seja uma conversa leve, descontraída, tentando entender na prática como é possível empreender na área da cultura nessas regiões, que muitas vezes têm suas produções culturais tão estereotipadas no cenário nacional”, diz Bertini. O primeiro convidado da conversa é Almir Rouche, cantor e compositor com 34 anos de carreira. Com a pandemia, o artista vem promovendo lives no estilo voz e violão e tem se engajado em causas que considera fundamentais, como a solidariedade àqueles profissionais que compõem o mercado da cultura. Já Emanoel Freitas, artista, diretor, gestor e produtor cultural, atuante na cidade de Belém, deve falar a partir da sua experiência no teatro. Freitas possui MBA em Gestão Empresarial pela Universidade da Amazônia. É também coach certificado pela SBCoaching, e especialista em Gerontologia pelo Instituto Albert Einstein. E, para completar o papo, Bertini vai conversar também com Vânia Lima, sócia-fundadora do grupo Têm Dendê Produções, que atua na área de criação e produção audiovisual. Com um trabalho sediado na Bahia, o grupo possui 21 anos de atividades e uma cartela de obras produzidas e coproduzidas no Brasil, Estados Unidos, Panamá, Costa Rica e Dinamarca. Na próxima semana, dia 4, o tema será “Produzir conteúdo televisivos ou investir em modelos prontos?”, com André Sady, do Canal Brasil, e Gustavo Almeida, da EPC/TVPE. Serviço: Quintas do Cine PE – Os novos desafios de empreender na área da cultura no Norte e Nordeste Quando: Quinta-feira (25/2), às 19h Convidados: Almir Rouche (Música/PE), Emanuel Freitas (Teatro/PA) e Vânia (Audiovisual/BA) Mediador: Alfredo Bertini Onde: YouTube do festival Quanto: Gratuito, com patrocínio da Lei Aldir Blanc

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R$ 72 milhões: Facepe terá orçamento recorde para investir em Ciência, Tecnologia & Inovação

Do Governo de Pernambuco A Fundação de Amparo à Ciência e a Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), órgão ligado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), executou, em 2020, o maior orçamento da sua história. O valor, com maior participação de repasses feitos pelo Tesouro do Estado, alcançou R$ 66 milhões. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (23), durante a primeira reunião do Conselho Gestor da instituição de 2021, na sede do órgão, no bairro da Madalena, no Recife. Para este ano, o valor aprovado no Orçamento Geral do Estado é de R$ 72 milhões a serem destinados para Facepe. “Nunca se investiu tanto na Facepe. Com isso, Pernambuco passa a ter uma melhor classificação no ranking de estados que aportam mais recursos em pesquisa científica no Brasil. A gente deixa de ser o quinto lugar e passa a ocupar a quarta posição em investimentos proporcionais em pesquisas científicas. E isso tudo graças a sensibilidade do governador Paulo Câmara em perceber que a ciência é fundamental para que a gente possa promover o desenvolvimento do Estado, especialmente nesse momento de pandemia”, destacou o secretário de CT&I, Lucas Ramos, que também é presidente do Conselho Gestor da Facepe. “Nosso esforço é para trazer para perto os setores produtivos e, juntos, pensar em soluções para os problemas. Estamos em constante diálogo com a Fiepe, Sebrae, Fecomércio e outras entidades representativas para que, a cada dia, a gente possa aproximar as instituições”, complementou Ramos. “Se a gente for comparar 2020 em relação a outros anos, por exemplo, chegaremos à conclusão de que tivermos um aumento de R$ 13 milhões no nosso orçamento anual”, explicou o presidente da Facepe, Fernando Jucá, ao destacar que quando o secretário Lucas Ramos assumiu a Secti priorizou o aumento nos repasses para que fosse possível equilibrar o caixa - com o Governo do Estado liquidando todo o passivo da instituição - e avançar no trabalho de apoio a projetos, pesquisas e pagamentos de bolsas. “Este ano, estamos com as contas em dia e, ainda assim, temos uma perspectiva de investimento maior, na ordem de R$ 72 milhões, em 2021. Tudo isso só mostra o compromisso do Governo do Estado e, também, do nosso secretário de CT&I, Lucas Ramos, em relação à pesquisa e a ciência”, destacou Jucá. Para 2021, conforme discutido na reunião do Conselho Gestor, foi definido um cronograma robusto de atividades que, além das ações emergenciais em apoio ao Governo do Estado, preveem a contratação do projeto de melhorias estruturais na sede da Facepe, conclusão da digitalização do acervo da instituição, o desenvolvimento de editais regulares e a conclusão das ações relativas ao mapeamento de competências de pesquisadores e laboratórios em Pernambuco. “Neste ano desafiador, a Facepe terá um papel ainda mais importante no apoio ao Governo de Pernambuco na tomada de decisões estratégicas e fortalecimento de um ambiente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no Estado”, destacou o secretário Lucas Ramos. “Diante dos sucessivos cortes da União nas instituições de ciências no Brasil, encarados com muita tristeza por parte da Academia e dos setores produtivos, temos que destacar o esforço e participação maior do Tesouro do Estado na formatação do orçamento da Facepe”, disse ele. Ao fim da reunião, o secretário Lucas Ramos também fez um apelo para que se pense em pautas ousadas e intensas para 2021. “Temas interessantes a exemplo de eficiência energética, novas fontes de energia, energia renovável em substituição ao combustível fóssil e atender as demandas trazidas por veículos elétricos e veículos movidos ao biocombustível”, concluiu.

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Secretaria da Controladoria Geral do Estado abre processo seletivo

A Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE) abriu processo seletivo para o cargo de chefe do Núcleo de Desenvolvimento de Sistemas (símbolo CAA-3), da Diretoria de Tecnologia da Informação do Controle Interno (DTCI). Com remuneração bruta de R$ 2.159,44, o profissional selecionado terá como principal atribuição, o desenvolvimento Full Stack. Como pré-requisitos, o candidato deve ter experiência em JAVA Web e Banco de Dados/SQL; e como conhecimentos adicionais desejáveis, Python, Ruby on Rails e inglês. Os interessados devem encaminhar o currículo para o e-mail nilo.martins@cge.pe.gov.br, até o dia 05 de março.

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ICMS: Combustíveis e Alice no Pais das Maravilhas - Por Luiz José de França

O ICMS é um tributo fundamental nas receitas públicas dos Estados, possuindo cobrança de forma objetiva. Se compro algo, se alguém vende isso de forma profissional ou habitual, há o destaque do tributo e, portanto, pago na aquisição do bem. A alíquota, o seu percentual, vai do critério do essencial para o seletivo, considerando o seu uso e hábito. Atualmente, o presidente da República, ou melhor desde o começo da pandemia (janeiro, fevereiro e março de 2020) vem defendendo mudanças no ICMS sobre o preço dos combustíveis, visando uma cobrança uniforme, ou seja, um valor fixo para cada litro de gasolina, diesel ou álcool consumido, conforme Projeto de Lei encaminhado ao Congresso Nacional este mês. O ICMS dos combustíveis, quando o produto chega na bomba do posto, já está com a cadeia paga ou pelo fabricante ou pelo distribuidor, na condição de substituto fiscal, na lógica de apuração do ICMS – ST, em que o fornecedor antecipa o imposto a ser pago pela cadeia. Desta maneira, o preço dos combustíveis na bomba não muda no varejo, salvo se houver política de preços considerando o sistema de precificação a ser adotado. O ICMS, num quadro de estagnação econômica é a sobrevivência para os Estados e Municípios e a “cereja” do bolo para quem quer fazer populismo fiscal. Há, em diversos áudios, lives, twitters do presidente da República, dois eixos de uma mudança. Por Lei Complementar (que é o que foi encaminhado para o Congresso na semana passada) e por isenção via decreto (?) ou Projeto de Lei. Analisemos um a um. Para que o atual PLC (Projeto de Lei Complementar) seja aprovado, faz-se mister a maioria absoluta de votos na Câmara e no Senado. Resta claro que – por força da Constitucionalidade do tema – inclusive quanto à essencialidade e seletividade dispostas na própria Constituição Federal que governador algum terá ou teria competência legal para interferir na alteração da alíquota de ICMS. Olhando, prima facie, sobre o texto encaminhado e noticiado pela imprensa, há o aspecto da duvidosa legalidade de uma alíquota baseada em valor percentual fixo, desprezando inclusive oscilações negativas de preços, que repercutem ou deveriam repercutir nas bombas de combustível, atropelando ainda mais no contexto de discussão da reforma tributária, o debate e a necessária alteração sobre a lógica do ICMS, unindo-se ou não ao ISS, num improvável IVA. Quanto à isenção, a regra do Art. 155 da Constituição da República veda a União criar tributos cuja competência seja dos Estados. Em resumo: nem a União pode isentar o ICMS e nem pode fazê-lo por qualquer meio – seja por decreto, seja por PL, por expressa vedação constitucional, salvo o Projeto de Lei Complementar a que nos referimos antes. Sobra (o que a imprensa noticia nos últimos 10 dias) ao Governo da União praticar a isenção seletiva em tributos sobre consumo, com reduções de alíquota federais que, ressalte-se, sem demonstrar a fonte de compensação, levará o atual mandatário a se ver tête-a-tête com o Tribunal de Contas da União em face do que determina o Art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal e o Art. 113 das Disposições Constitucionais Transitórias. Há, por fim, a necessária discussão sobre o tributo sobre consumo. Fazer políticas públicas e intervenções no sistema de preços não é prudencial considerando tudo o que dissemos acima. Impostos sobre o consumo devem ser neutros. O mundo anda neste sentido. Que se fusionem tributos! Que se criem novas categorias tendo por fundamento a racionalização do sistema e o financiamento justo e solidário dos encargos da União e dos demais entes federados! Mas fatiar ainda mais, setorizar ainda mais um segmento essencial, em um país que desprezou outras formas de escoar a sua produção econômica, dada a sua dimensão continental, é simplesmente querer justificar o improvável, o delírio. O fato da base única sobre o consumo ter sido inteiramente fatiada de acordo com diversos setores da economia – já há muitos anos - e contra os quais se insurgiu o presidente atual em sua campanha de 2018, prometendo reconstruir o Pacto Federativo - fez com que a tributação sobre o consumo no Brasil tenha se tornado setorial, o que é um retrocesso total, pois não comporta a realidade econômica atual, especialmente diante da era digital, onde as diferenciações setoriais são contrárias à ideia de neutralidade, indispensável à tributação do consumo. E é nisto em que deveria concentrar-se o Governo Federal. Reformar os tributos sobre o consumo. Mas onde está a reforma? Quem é o seu protagonista? Até a reforma chegar e ante a penúria e falência dos Municípios e Estados, não faz sentido – sobretudo nos Estados do Norte e Nordeste - fazer política fiscal com os resíduos constitucionais dados na esfera do ICMS, sobretudo em tempos de incerteza econômica, agravados pela COVID-19. E o pior: nem empréstimos internacionais estes entes podem contrair para alinhar as contas publicas, em face das vedações expressas no tocante à legislação para perseguir saídas de autofinanciamento fora do País, posto que a União é necessariamente – por força de Lei – fiadora destes empréstimos. É uma espiral que não se resolve com uma batalha de cartas e com condenações antecipadas, frutos de delírios e de absurdos. O atual estágio da esquizofrenia fiscal adotada pelo Governo Federal nos lembra o conto de Alice no Pais das Maravilhas. Alice, uma menina curiosa, segue um Coelho Branco de colete e relógio, mergulhando sem pensar na sua toca. A protagonista é projetada para um novo mundo, repleto de animais e objetos antropomórficos, que falam e se comportam como seres humanos. No País das Maravilhas, Alice se transforma, vive aventuras e é confrontada com o absurdo, o impossível, questionando tudo o que aprendeu até ali. A menina acaba fazendo parte de um julgamento sem sentido e sendo condenada à morte pela Rainha de Copas, tirana que mandava cortar a cabeça de todos que a incomodavam. Quando é atacada pelos soldados da Rainha, Alice acorda, descobrindo que toda a viagem se tratou de um sonho. A disfuncionalidade do sistema tributário, baseado

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Anvisa concede registro definitivo para a vacina da Pfizer

Da Agência Brasil A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o registro definitivo à vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNtech. A concessão do registro foi anunciada pelo diretor-presidente da agência reguladora, Antônio Barra Torres, que destacou que a análise para a liberação do imunizante levou 17 dias. “O imunizante do Laboratório Pfizer/Biontech teve sua segurança, qualidade e eficácia aferidas e atestadas pela equipe técnica de servidores da Anvisa, que prossegue no seu trabalho de proteger a saúde do cidadão brasileiro”, disse Barra Torres ao anunciar o registro. “Esperamos que outras vacinas estejam, em breve, sendo avaliadas e aprovadas”, acrescentou. A vacina é a primeira a obter o registro definitivo no Brasil. O imunizante se chama Cominarty. A empresa entrou no dia 6 de fevereiro com o pedido de registro definitivo da vacina contra a covid-19. O imunizante, entretanto, ainda não está disponível no país. Em dezembro, a Pfizer já havia anunciado que não faria pedido para uso emergencial da sua vacina no Brasil, e que seguiria o processo de submissão diretamente para um registro definitivo. À época, a empresa disse considerar o procedimento “mais célere”, além de mais amplo. Segundo a Pfizer, 2,9 mil voluntários participaram dos testes clínicos de sua vacina no Brasil. No mundo todo, foram 44 mil participantes em 150 centros de seis países, incluindo África do Sul, Alemanha, Argentina, Estados Unidos e Turquia. Os resultados da terceira e última fase de testes do imunizante, divulgados em novembro, apontaram eficácia de 95% contra o novo coronavírus (covid-19). De acordo com a Anvisa, o registro “abre caminho para a introdução no mercado de uma vacina com todas as salvaguardas, controles e obrigações resultantes dessa concessão”. Até então, as vacinas aprovadas no Brasil são para uso emergencial: a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a vacina produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório inglês AstraZeneca. De acordo com a Anvisa, entre as autoridades referendadas pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a agência reguladora brasileira é a primeira a conceder o registro de uma vacina contra a covid-19. O pedido de registro definitivo é o segundo que a Anvisa recebe para uma vacina contra a covid-19. O primeiro foi feito em 29 de janeiro e é relativo à vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, que já tem autorização para uso emergencial no país.

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Novas doses da vacina da Índia já estão na Fiocruz

A remessa de 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra covid-19 já está no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). A previsão é que as doses estejam prontas ainda na madrugada desta quarta-feira (24). Após esse processo, elas serão entregues ao Ministério da Saúde. O avião com o imunizante vindo do Instituto Serum, na Índia, aterrizou nesta manhã no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O material já veio pronto para ser aplicado e será apenas rotulado na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A importação de doses prontas é uma estratégia paralela à produção de imunizantes a partir da chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), para acelerar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19. Mais 8 milhões de doses estão previstas pelo acordo com os parceiros AstraZeneca e Instituto Serum, mas ainda não há data prevista para o recebimento. Em janeiro deste ano, a Fiocruz já havia recebido 2 milhões de doses da vacina.

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Villa Naro monta o novo escritório da Apple no Porto Digital

Sob o comando dos sócios e irmãos Romero e Celso Ribeiro, é a recifense Villa Naro o projeto quem assina a montagem do mobiliário do novo escritório da Apple no Porto Digital do Recife. Atuando há mais de 20 anos no nicho, a loja destaca o alto investimento da empresa em cadeiras e mesas de altura ajustável da portentosa Herman Miller, sob o prisma do zelo ergonômico para a saúde do trabalhador. “Além das mudanças de gestão de pessoas nas empresas, mais horizontais, as lógicas do espaço e do conforto já são compreendidas como componentes de boa produtividade. A busca pelo detalhamento de funcionalidade e um maior investimento em cadeiras e suportes articulados de monitores nas mesas é um exemplo desse movimento. As mesas com variação de altura para individualizam o conforto do corpo de cada um ao tempo que são funcionais para breves reuniões em pé, outra tendência nos escritórios”, pontua Celso Ribeiro, diretor da Villa Naro.

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