2021 - Página 165 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Cólicas renais aumentam em 30% no verão

No verão, as pessoas transpiram mais e nem sempre costumam repor o líquido perdido. Essa hidratação comprometida pode resultar em crises de cólicas renais, já que no período mais quente do ano o número de casos cresce em 30%. Especialista dá dicas de como aproveitar o calor de forma saudável, minimizando riscos que possam interferir no bom funcionamento corporal. Fica sob a responsabilidade do rim a manutenção hídrica do corpo, com um trabalho árduo, pois existe apenas uma via de hidratação, a boca, e muitas saídas de água: urina, transpiração e fala, por exemplo. O urologista Dimas Antunes explica que no calor essas perdas são maiores e se a hidratação fica defasada, o rim passa a trabalhar menos, dando chance ao surgimento dos cálculos. Em relação ao tipo de bebida, ele dá a dica: “como líquido, entendemos não só água, mas também isotônicos, água de coco, sucos cítricos, que, além de hidratar, possuem citrato, importante para evitar a formação do cálcio na urina”, explica e ressalta que o ideal é ingerir o suficiente para urinar 30 ml por kg de peso. O médico reforça ainda que alimentar-se mal, com muito sódio, embutidos e excesso de carne vermelha, também colabora para a formação dos cálculos. “Uma alimentação equilibrada, reduzindo o consumo de gorduras e industrializados, é sempre aconselhada para o período”, pontua. E para quem tem o mau hábito de prender a urina por muito tempo, Dimas esclarece que comete um grande erro. “A urina acumulada na bexiga pode agravar disfunções miccionais, aumentar a recorrência de infecções urinárias, além de causar refluxo no rim, que o impede de trabalhar de forma correta, levando à formação de pedras.

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Saccaro volta a contar com loja no Recife

Depois de dois anos sem operar na capital pernambucana, a fabricante de móveis Saccaro volta a ter loja no Recife. Recém-inaugurada em formato soft opening, franquia é comandada pelos irmãos Romero e Celso Ribeiro, nomes também à frente da Villa Naro. Com investimento de sete dígitos, o showroom está instalado em Boa Viagem, ocupando um espaço de 500m², dividido em três pisos, e que reúne mais de 200 itens das mais recentes coleções da empresa gaúcha que atua há 75 anos no mercado e é líder de design autoral no País. . . Quinta edição do Moda Nordeste acontece em fevereiro A 5ª edição da Feira Moda Nordeste - Calçados e Acessórios, que acontece duas vezes ao ano, no Polo Comercial de Caruaru, será realizada, nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro e, este ano, será marcada pelo padrão de segurança e de higiene com tecnologia de ponta. Entre as medidas estão o video-monitoramento de temperatura com detecção de máscaras e o uso do descontaminador de ambiente Desinfect que desinfecta os ambientes. "A Moda Nordeste é uma feira tradicional que acontece semestralmente, em Caruaru, quando representantes de Pernambuco e de outros estados vizinhos terão a oportunidade de mostrar suas coleções, e de fazer grandes negócios, movimentando a economia da região", destacou Silvia Furtado, produtora do evento. Durante, o evento que reunirá cerca de 100 expositores e mais de duzentas marcas nacionais e internacionais, contará com um público circulante de trezentos lojistas convidados, do setor calçadista. . . Juiz Federal convida advogado de PE para live nesta quinta Nesta quinta-feira (dia 21, às 19h), o advogado pernambucano Elizeu Leite é o convidado da live do ICDS Instituto Jurídico. Quem irá conduzir a conversa sobre “Passos básicos de um planejamento previdenciário” será o juiz federal e doutor em direito para UFRJ, Fábio Souza. . . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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Juliana Notari: “A arte tem que criar perguntas e reflexões.”

A imagem de uma grande vulva, em tom vermelho intenso, encravada no terreno do Parque Artístico Botânico da Usina de Arte foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais do País este mês e reverberou até na mídia internacional. A obra Diva, da artista plástica recifense Juliana Notari, causou controvérsia num amplo espectro ideológico de pessoas: desde conservadores, até militantes que lutam contra a transfobia, além do movimento negro. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Juliana analisa essas críticas, defende a força da obra, que segundo ela vai além da representação de uma vulva, mas expõe as feridas que as mulheres e a natureza sofrem na sociedade patriarcal. A artista comenta também a sua trajetória e a sua concepção de que a arte deve provocar as pessoas a refletirem. Por que a obra Diva causa tantas controvérsias nas redes sociais, provenientes de pessoas da direita e da esquerda? Eu acho que é porque o que está colocado na obra é a representação de uma parte do corpo da mulher que, ao longo da história, nestes dois mil anos de patriarcado, sempre foi um tabu, sempre foi reprimida. A vulva é o lugar onde a mulher sente prazer, não tem uma função reprodutiva, como a vagina, o canal vaginal, onde passa o espermatozoide.A repressão começa pela linguagem, até o nome vulva foi deixado de ser falado, porque chamar uma vulva de vagina, é a mesma coisa que chamar pênis de uretra. Há um silenciamento do corpo da mulher, que vem ao longo dos séculos, e a mulher precisa ser vista como a recatada e do lar, a que está em casa, fazendo o trabalho da reprodução, cuidando dos filhos, que não tem o trabalho reconhecido. Grande parte desses ataques que, se partiram da direita, é proveniente de pessoas que pensam dessa forma. Eu sabia a todo momento que a obra iria provocar críticas, mas não dessa envergadura que foi. Mas antes de tudo, é preciso estabelecer que Diva não pode ser reduzida a uma vulva. Diva é uma grande ferida. Caso ela fosse apenas uma vulva, eu teria feito os grandes lábios, o clitóris. Essa dimensão traumática, expressa em sua forma de ferida aberta, é a mais importante para mim, fica mais agressiva esteticamente na minha obra. A obra não centra o discurso na questão genital, mas abre feridas históricas, coloniais, que estão para além das questões de gênero. Há também uma discussão e questionamentos das feminilidades, da violência contra os corpos, incluindo o da Terra, na nossa sociedade patriarcal e capitalista. As críticas da esquerda que foram em torno da questão racial e de classe social surgiram a partir de uma foto, postada por mim no Facebook e no Instagram, em que é mostrado o processo de construção da obra. Nela, eu, a artista, uma mulher branca, apareço em primeiro plano e os trabalhadores – na maioria negros – trabalham na obra ao fundo. A foto é um retrato da nossa sociedade brasileira. A arte não está apartada da sociedade, ela reflete a sociedade e a arte também é um lugar muito elitizado. Mesmo entendendo que, enquanto imagem, ela possa endossar o racismo estrutural que molda o Brasil desde sua colonização, ela  também denuncia as feridas coloniais que persistem e nos traumatizam até os dias atuais. Esses sintomas históricos não são causados apenas por mim, mas são responsabilidade de todos nós que deixamos essas feridas históricas inflamarem. Feridas como a escravidão, sexismo, o extermínio dos povos indígenas e a ditadura militar não foram tratadas e, por isso, o Brasil segue doente. Os trabalhadores da construção civil contratados pelo engenheiro para construir Diva são sintomas dessas feridas, são descendentes de escravizados negros, de indígenas, como a grande maioria dos trabalhadores urbanos e rurais do Brasil. Então, é uma questão estrutural. Como a gente sabe, os escravos não tiveram acesso à terra, à reparação, à educação, ou seja, não tiveram acesso à sociedade. Foram apartados; foram para as periferias, os subúrbios, as favelas. A outra crítica partiu de mulheres trans que acham que uma vulva reforça o binarismo, a ideia de que só existem dois sexos. Na verdade, não é nada disso, acho que existem várias sexualidades, vários femininos e que todo mundo pode falar. A questão é que elas também têm que ocupar espaço de fala, de colocar a arte delas nos espaços de arte. Aí, são necessárias políticas públicas de inclusão. A todo momento eu não quero anular, eu quero abranger e também quero defender meu direito de falar. Eu sou uma mulher que acha que eu posso falar de uma parte do meu corpo. Eu sou artista, eu sou livre para falar, isso não quer dizer que eu vou anular outras formas de viver a sexualidade, muito pelo contrário, acho que tem que ser multi. Você explicou que a obra busca questionar a relação entre a natureza e a cultura numa sociedade falocêntrica e antropocêntrica. Você poderia detalhar essa ideia? Falocêntrica é essa questão do patriarcado. Vivemos dois milênios de patriarcado, que é justamente essa questão de o homem ter o protagonismo, que ocupa o poder, de usar os corpos dos negros, das mulheres, dos indígenas, reprimindo-os para transformá-los em subalternos a esse poder. É, principalmente, o macho, hétero, branco, que é esse homem, símbolo desse patriarcado, que acha que está no topo do poder e se acha superior e que os outros, todos os diferentes, precisam ser seus serviçais. O sentido antropocêntrico está relacionado à espécie humana em geral (homens e mulheres), que se acha acima de todas as espécies, que tem o direito de desmatar, de matar os animais, de remover montanhas e “comer” a terra, por meio do extrativismo de que o consumismo necessita para poder mover a máquina. A espécie humana se acha o centro da Terra e está acabando com tudo. Então, essa separação, natureza e cultura, em que o homem que se coloca acima da natureza com sua cultura, é que faz com que o antropocentrismo seja uma praga que está nos levando

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SBPC e sua capilarização: Regional de Pernambuco rumo aos 70 anos

*Maria do Carmo F. Soares e Maria do Rosário Andrade Leitão (Secretária Regional e Secretária adjunta da SBPC-PE) A SBPC fundada em 8/7/1948 tem berço paulista, quando o seu estatuto e a eleição de sua primeira diretoria aconteceram na associação Paulista de Medicina, mas logo capilarizou-se para os demais estados do país para cumprir o que se encontrava preconizado em seus princípios descritos na ata de sua fundação. Entre seus objetivos encontra-se “apoiar e estimular o trabalho científico”, e, este objetivo não encontra barreiras sejam regionais, nacionais ou internacionais. Neste contexto no ano seguinte,1949, foi criada em Curitiba sua primeira representação regional, seguida neste mesmo ano, da representação do Rio de Janeiro. Em 1950, surgia a terceira representação em Belo Horizonte. E no ano de 1951 surgiram, concomitantemente as representações regionais de Recife e de Salvador, conforme consta na ata de reunião do Conselho e da Diretoria de 10/07/1951. Para organizá-las o próprio secretário geral, da primeira diretoria da SBPC, prof. Paulo Sawaya, viajou às duas capitais. No Recife instalou a comissão de organização, composta por: Newton da Silva Maia (professor da Escola de Engenharia); Nelson Ferreira de Castro Chaves (professor da Faculdade de Medicina); Luiz Siqueira Netto (professor da Escola de Engenharia), Aluízio Bezerra Coutinho (professor da Faculdade de Medicina), Luiz Siqueira Carneiro (professor da Escola de Veterinária) e Bento Magalhães Neto (assistente da Faculdade de Medicina e professor do Ginásio do Estado, conforme consta na Ciência e Cultura, v.3, n. 2, 1951. Foi eleito seu primeiro secretário, em 1951, o Prof. Newton da Silva Maia. Neste sentido, as regionais da SBPC dos estados de Pernambuco e da Bahia completarão neste ano de 2021, uma trajetória de 70 anos, desde a sua fundação. Portanto, desde seu início a SBPC proporcionou a abrangência de sua representatividade e o seu caráter nacional que se fortaleceu ao longo do tempo. Hoje a entidade se faz presente com 20 secretarias regionais em diversos estados brasileiros, além de uma representação oficial na Paraíba. Já chegou a possuir mais de 37 representações regionais espalhadas pelo Brasil. Uma nova forma de representatividade surgida na trajetória da entidade foi também, a afiliação das entidades científicas, atualmente somando 144 sociedades e ao todo uma média de 5 mil sócios ativos. As reuniões anuais da SBPC se constituem noutro mecanismo previsto no seu estatuto inicial, que vem ao longo do tempo acontecendo nas diversas capitais brasileiras. Não se encontrou bem delimitado o tempo que o primeiro secretário da Divisão Regional do Recife, Prof. Newton da Silva Maia, permaneceu a frente da secretaria, entretanto, quando da realização da VII Reunião Anual da SBPC, no ano de 1955, em Recife, o Prof. Nelson Chaves, encontrava-se como Conselheiro da SBPC. As reuniões anuais da SBPC, desde o início, vêm ocorrendo de forma descentralizada, em várias partes do Brasil. Com uma estruturação composta originalmente de conferências, simpósios, mesas redondas e apresentação de trabalhos. Mas, a cada reunião que foi acontecendo, de forma multidisciplinar, novas atividades surgiram e foram incorporadas na sua grande estrutura, o que tornou essa reunião no maior evento científico do país. Com o apoio da regional de Pernambuco já aconteceram 5 (cinco) reuniões anuais da SBPC na capital recifense, que foram sempre muito prestigiadas e marcadas pela receptividade e criatividade de sua gente. Desde o primeiro e bem sucedido convite, feito pelo Prof. Nelson Chaves, para que a 7ª reunião anual da SBPC acontecesse no Recife em 1955, na então Universidade do Recife, sendo a primeira do Norte/Nordeste. Foi nessa reunião onde se definiu o mês de julho para a sua realização, enquanto uma homenagem ao mês da criação da SBPC e passou a ser padrão para as demais nos anos seguintes, pois também, se aproveitava o período de férias nas universidades tornando-se mais fácil de se estruturar as reuniões dentro dos campi universitários. Essa reunião mereceu uma nota de destaque na prestigiada revista britânica Nature, mencionando a presença de cientistas britânicos no evento e a mensagem de saudações fraternais enviada pela Associação Britânica para o Progresso da Ciência, uma congênere da nossa SBPC; a presença nas principais sessões de Gilberto Freyre, conhecido sociólogo das américas e a conferência proferida pelo físico pernambucano, Mário Schenberg, em memória a Albert Einstein, falecido em abril daquele ano (Nature, n.4481, p.545-6, 17 set 1955). Assim, uma das marcas registradas das reuniões realizadas nesta capital foi a busca para incorporar algumas novidades/inovações, fomentando diálogos e incluindo o contexto da internacionalização. A segunda vez, que o Recife sediou a realização, na 26ª reunião anual, a iniciativa partiu do reitor na época, o Prof. Marcionilo de Barros Lins. Naquela ocasião, uma das novidades anunciadas foi a introdução de seminários e mesas redondas de caráter interdisciplinar. Uma chamada de capa da edição de 10/07/1974, do Jornal do Commercio anunciava a magnitude do evento: “Cientistas apresentam no Recife 1.800 trabalhos”. O programa oficial desta reunião foi publicado na íntegra na contracapa desta edição, ocupando toda a página com a chamada “Conclave da SBPC tem início a partir de hoje”. Um outro destaque desta reunião em 1974, cujo tema foi: A situação das ciências no Brasil e trouxe, como convidado, o economista Celso Furtado que se encontrava no exilio e voltava ao país, pela primeira vez, para proferir a conferência sobre o desenvolvimento brasileiro. Ele atraiu a participação e atenção dos mais jovens e da imprensa, sendo ovacionado de pé numa plateia lotada. Mais uma vez, a SBPC se posiciona como um grande palco de debates e na vanguarda do momento político. A 45ª RA no Recife em 1993 foi a terceira realizada na cidade. Foi a maior reunião, em termos de número de participantes, até então organizada pela sociedade. O Jornal do Commercio (11/07/1993) trouxe em sua matéria de capa, a imagem do campus da UFPE, anunciando que 12 mil pessoas participavam da reunião da SBPC, e se discutiria ciência e qualidade de vida. Os eventos paralelos, como a SBPC Jovem e a Expociência (mais tarde denominada, a partir da 58ª RA, com o novo nome ExpoT&C)

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Museu do Trem reabre nesta terça-feira (19) com fachada revitalizada

O Museu do Trem, equipamento gerenciado pela Secult-PE/Fundarpe, localizado na Estação Central do Recife, reabre hoje (19) com a fachada totalmente revitalizada. A pintura faz parte de uma série de intervenções na aparência e estrutura do imóvel histórico. Entre as ações de manutenção predial, estão a poda de árvores, serviços na cobertura, com substituição de telhas danificadas, limpeza de calhas e impermeabilização, além de revestimento de paredes, cuidados com o piso e reparos nas instalações elétricas e hidrossanitárias. A execução dos serviços começou em novembro do ano passado e o museu precisou ficar fechado na última semana por causa da reforma.

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Prefeitura do Recife inicia vacinação de grupos prioritários contra covid-19

Da Prefeitura do Recife A manhã desta terça-feira (19) já é considerada um marco para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Desde cedo, equipes itinerantes da Secretaria Municipal de Saúde começaram a imunizar as pessoas dos grupos prioritários contemplados nesta etapa do Recife Vacina, o plano montado pela Prefeitura. A capital pernambucana recebeu, do Ministério da Saúde, 66,2 mil doses, o que garante o esquema vacinal completo para 33,1 mil pessoas. Estão sendo vacinados os trabalhadores de saúde da linha de frente; idosos acima de 60 anos que vivem nas Instituições de Longa Permanência e os trabalhadores desses locais; e pessoas com mais de 18 anos com deficiência severa que moram em residências inclusivas. Ao longo dos próximos dias, 13 equipes itinerantes seguirão um cronograma para vacinar o público-alvo. Por volta das 6h, uma das equipes chegou ao Hospital Provisório Recife 1, onde atuam quase mil profissionais aptos para receberem a vacina CoronaVac, produzido em parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac. A técnica de enfermagem Maria José da Silva, de 32 anos, estava de plantão e foi a primeira a ser imunizada. Ela dedicou o momento para todos os colegas da enfermagem. “Ontem, recebi a notícia de que a vacina ia chegar hoje, e hoje recebi a notícia de que eu seria a primeira. Por tudo que a gente vive no dia a dia, no hospital, dá medo, muitas vezes, mas agora estou mais aliviada. A gente esperava há muito tempo por esse momento. A vacina é para o bem de todos, para tudo voltar ao normal”, declarou a profissional, que mora na comunidade do Detran, na Iputinga. De acordo com a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque, a previsão é concluir a primeira etapa em até três semanas. “Pela característica do público desse primeiro momento, vamos até essas pessoas, para dar melhor acesso aos idosos e as pessoas com deficiência, e para evitar que os profissionais saiam dos postos de trabalho. É um passo importante no enfrentamento à pandemia, e uma alegria saber que começamos a proteger nossa população, mas também é fundamental que as pessoas continuem seguindo as recomendações como distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos”, disse a secretária. Ainda de acordo com ela, a segunda dose para quem começou a ser imunizado, hoje, está garantida e começará a ser aplicada a partir de 15 dias da administração da primeira dose. Já o início da próxima fase da campanha dependerá do envio de novas doses pelo Ministério da Saúde. PRÓXIMA FASE - Com a chegada de mais doses e a possibilidade de ampliar o público, a Prefeitura do Recife passará a dispor de 65 salas de vacinação em nove pontos espalhados pela cidade. Os pontos de vacinação estarão localizados no Compaz Dom Helder Câmara, Coque; Escola Mário Melo, no bairro de Campo Grande; Escola Nilo Pereira, em Casa Amarela; Compaz Miguel Arraes, na Caxangá; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Escola Miguel Arraes de Alencar, na Estância; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Escola Nadir Colaço, na Macaxeira; e UPA-E Fernando Figueira, no Ibura. Os pontos do drive-thru serão no Parque da Macaxeira, Geraldão e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Com o aumento das doses enviadas pelo Ministério da Saúde, o Plano tem a capacidade de estender a quantidade de salas para mais de 200 em um total de 26 pontos. Esse formato permite a manutenção do funcionamento da Saúde Básica, com as 114 Unidades de Saúde da Família servindo de retaguarda para a vacinação. A Prefeitura do Recife já dispõe de toda a estrutura disponível para a vacinação de toda a população prevista para a primeira fase, estimada em 165 mil pessoas. Tanto nos insumos, como as seringas, como na capacidade de armazenamento e refrigeração.

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Prefeitura lança Plano Recife Vacina

Da Prefeitura do Recife “O Recife fez o dever casa e está pronto para começar a vacinar hoje”. Com essas palavras, que trazem esperança na virada contra o coronavírus, o prefeito João Campos lançou, em cerimônia transmitida pela internet, o Plano Recife Vacina, com as ações de infraestrutura, logística e segurança necessárias para a vacinação da covid-19. Com a chegada prevista de 67 mil doses para a cidade, hoje, o suficiente para vacinar 33,5 mil pessoas, a Prefeitura do Recife iniciará a vacinação pelos profissionais de saúde da linha de frente da covid-19, além de idosos que residem em Instituições de Longa Permanência e os trabalhadores destas instituições. “Neste primeiro momento, serão vacinadas as pessoas que trabalham com a saúde e estão na linha de frente de combate a pandemia e os idosos que estão nas instituições de longa permanência e pessoas com deficiências severas que também estão em instituições específicas. Após esse momento, a gente aguarda que o Ministério mande mais vacinas, para que o segundo módulo do Recife seja ativado com nove centros de vacinação, 65 salas, três drive-thrus em pontos diferentes da cidade para que a gente possa vacinar o quanto antes toda a nossa população. No Recife, ninguém vai furar fila, não vai haver privilégio, vamos seguir as recomendações dos grupos prioritários com cadastro 100% digital através do Conecta Recife, quem não puder fazer esse cadastro de maneira digital, haverá pontos em toda a cidade para cadastro nas instituições, farão o cadastramento e vão garantir que todos e todas terão acesso a vacinação”, disse o prefeito. A secretária de Saúde do Recife Luciana Albuquerque participou do lançamento e detalhou o processo de imunização no Recife. “Nós recebemos as vacinas Coronavac, 67 mil doses, que já são as duas doses da vacina, então imunizaremos 33,5 mil pessoas. A segunda dose será realizada a partir dos 14 dias da administração da primeira dose. Iniciaremos a primeira etapa, o módulo 1, com treze equipes volantes, pelas características de quem vai ser vacinado, para que as pessoas não precisem sair do local onde trabalham ou onde vivem”, disse. Com a chegada de mais doses e a possibilidade de ampliar o público, para a 1ª fase do Governo Federal, aberto para os idosos acima de 75 anos, a Prefeitura do Recife passará a dispor de 65 salas de vacinação em nove pontos espalhados pela cidade. Os pontos de vacinação estarão localizados no Compaz Dom Helder Câmara, Coque; Escola Mário Melo, no bairro de Campo Grande; Escola Nilo Pereira, em Casa Amarela; Compaz Miguel Arraes, na Caxangá; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Escola Miguel Arraes de Alencar, na Estância; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Escola Nadir Colaço, na Macaxeira; e UPA-E Fernando Figueira, no Ibura. Os pontos do drive-thru serão no Parque da Macaxeira, Geraldão e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Com o aumento das doses enviadas pelo Ministério da Saúde, o Plano tem a capacidade de estender a quantidade de salas para mais de 200 em um total de 26 pontos. Esse formato permite a manutenção do funcionamento da Saúde Básica, com as 114 Unidades de Saúde da Família servindo de retaguarda para a vacinação. A Prefeitura do Recife já dispõe de toda a estrutura disponível para a vacinação de toda a população prevista para a primeira fase, estimada em 165 mil pessoas. Tanto nos insumos, como as seringas, como na capacidade de armazenamento e refrigeração. “É importante desde o princípio a gente destacar que desde o primeiro dia do mandato, o prefeito João Campos colocou para a gente essa prioridade, que a gente tinha que superar essa etapa, e aí com o governo e todas as secretarias e toda a Prefeitura mobilizada, a gente iniciou o processo de coleta de opiniões, de ideias, de recursos. Até que, a medida que as determinações do Ministério da Saúde foram avançando, num processo de intensificação, a gente abriu a Sala de Situação cujo principal objetivo é exatamente facilitar a comunicação e agilidade entre todas as equipes. Desde o princípio, a gente focou em prover soluções adequadas para todos os seguimentos da população” AGENDAMENTO – A vacina será aplicada via agendamento prévio, com a confirmação do enquadramento nos critérios para a vacinação. O agendamento estará disponível em formato digital e também em pontos físicos que serão divulgados ainda está semana. Para realizar o cadastramento, será necessários documento com foto e comprovante de residência, uma vez que a vacina disponibilizada pelo Recife Vacina está disponível para os moradores da cidade. SEGURANÇA - A Prefeitura do Recife montou um esquema de segurança para o armazenamento, transporte e centros de vacinação, que envolverá a presença de cerca de 70 agentes de segurança, da Guarda Municipal, CTTU e Polícia Militar.

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8 sinais que indicam uma possível depressão

Um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) apontou um aumento de 90,5% nos casos de depressão entre os brasileiros, desde o início da quarentena. A doença, tida como uma das mais incapacitantes do mundo pela OMS (Organização Mundial de Saúde), é a principal causa de suicídio, seguida pelo transtorno bipolar e abuso de substâncias. A depressão pode ser resultado de alterações nos neurotransmissores do cérebro (como a serotonina, a noradrenalina e a dopamina, responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar) ou de fatores como genética, problemas pessoais graves, traumas, abuso de substâncias lícitas e ilícitas, entre outros, gerando um quadro debilitante e difícil de lidar sem ajuda. “Reconhecer que está com depressão é desafiador, especialmente no momento atual, em que muitos sintomas gerados pela pandemia podem se confundir com os de uma doença real”, alerta Elaine Di Sarno, psicóloga, mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP, especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental e Neuropsicologia pelo IPq (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP). Abaixo, a psicóloga lista 8 sinais que podem indicar uma possível depressão: Perda de interesse pelas atividades habituais “É difícil ter motivação com uma rotina cheia de eventos estressantes como os atuais. No entanto, se a pessoa chega ao ponto de deixar de lado as atividades que sempre gostou de fazer, é um sinal perigoso”. Segundo Elaine, neste período de isolamento, a inatividade e a solidão se tornam um alívio. Sensação contínua de tristeza O que difere a tristeza habitual da depressão são a frequência e a intensidade do sintoma. “Se o sentimento persistir por mais de 15 dias seguidos, é possível que o quadro esteja além de uma breve melancolia”, afirma Elaine Di Sarno. Alterações bruscas de humor Irritação constante por motivos banais, mudanças súbitas de humor e até reações agressivas merecem atenção. “O indivíduo com depressão se aborrece à toa e sempre encontra motivos para se irritar e reclamar”. Alterações no apetite e no sono Dormir demais (ou quase nada) e comer muito (ou perder o apetite) são quadros sintomáticos comuns na pessoa com depressão. “As oscilações são muito grandes. O indivíduo pode passar várias noites em claro ou chegar a dormir 12 horas seguidas e, mesmo quando acorda, não tem a menor disposição para levantar. Na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve, está usando a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite, chegando a ter enjoos só de sentir o cheiro de comida”, pontua a psicóloga. Falta de vaidade e higiene Uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida (chegando a ficar uma semana sem tomar banho); roupas sujas, rasgadas ou desalinhadas; mau cheiro; cabelos despenteados, sujos e visivelmente maltratados; barba por fazer (em homens) ou falta de depilação (em mulheres); dentes estragados ou unhas sujas e compridas. Dores no corpo Além dos sinais psicológicos, a depressão ataca, indiretamente, o corpo, que reflete a angústia generalizada em dores ou disfunções como tensão acumulada nos músculos, ombros e pescoço; cólica, diarreia ou azia; pressão no peito ou dores de cabeça. Segundo Elaine Di Sarno, por ter relação indireta com a doença, muitos ignoram os sintomas físicos, quando, na verdade, eles podem ajudar no diagnóstico. Dificuldade de realizar tarefas cotidianas A sensação de cabeça vazia e a dificuldade de se concentrar são típicos de uma pessoa com depressão. Muitas vezes, os pensamentos se tornam tão confusos que dificultam a tomada de decisões, mesmo aquelas mais simples e cotidianas. “Como consequência, tudo se torna um esforço imenso, e a pessoa acaba postergando suas tarefas e responsabilidades, deixando-a ainda mais angustiada”. Baixa autoestima Outro sinal de alerta da depressão é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. De acordo com Elaine, é comum a pessoa se sentir menos importante, achar que ninguém se importa com ela e que tudo que acontece de ruim é sua culpa. “A vida começa a ficar chata, cansativa e até sem sentido. Quando chega a este ponto, pode começar a vir os pensamentos suicidas”. Vale lembrar que a depressão é, sim, uma doença grave, que deve ser tratada antes que se torne crônica. “Portanto, antes de fazer um julgamento sem conhecimento de causa, busque informação e esclareça as dúvidas com um especialista. Perceber estas mudanças no próprio comportamento é um processo importante para identificar rapidamente se você está entrando em depressão”, alerta Elaine Di Sarno.

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Vacina, vacina, vacina! (por Francisco Cunha)

Na situação em que a pandemia chegou, de escalada de casos e mortes, só há uma alternativa para enfrentá-la com possibilidade de êxito, tanto do ponto de vista sanitário quanto econômico: cobertura vacinal ampla da população. Ou seja, “imunização de rebanho” com a vacina (e ainda bem que as vacinas foram desenvolvidas com a eficiência necessária, numa corrida científica notável, menos de um ano depois do aparecimento do vírus). Pelo fato de várias dessas vacinas, felizmente, terem mostrado, pelo mundo afora, níveis de eficiência adequados, embora com diferenças entre eles, muita gente está, no momento, fazendo a pergunta: qual a melhor vacina a tomar? A resposta, infelizmente, é uma só: a melhor vacina é a que podemos ter! Ou seja, como diz o médico Marcio Bittencourt, pesquisador da USP: “A melhor vacina é a que eu possa tomar logo, a pior é a que demore para chegar. A melhor estratégia é tomar o quanto antes a primeira vacina a que a gente tiver acesso, desde que aprovada pela agência reguladora”. E, aí, temos que considerar dois condicionantes muito importantes. O primeiro deles, desfavorável, é que as vacinas mais avançadas do mundo, as que acusam eficiência acima de 90%  (feitas com o chamado RNA mensageiro, da BioNTech e da Moderna) são inalcançáveis para nós (tecnologia nova, temperatura de armazenamento muito baixa, pouca capacidade de fabricação, produção já vendida aos países desenvolvidos). O segundo condicionante, favorável, é que o Brasil tem duas instituições públicas de excelência na produção vacinal (Fiocruz e Butantan) que fizeram parcerias com organizações de pesquisa, duas inglesas (Oxford/AstraZeneca) e outra chinesa (Sinovac), e conseguiram desenvolver duas vacinas eficazes para produção local em escala. Moral da história: não podemos sonhar com as vacinas que não temos e temos que usar aquelas que estão à mão, o mais rápido possível, sem atrasos desnecessários! Portanto, a nossa prioridade, seja como pessoas físicas seja como pessoas jurídicas, deve ser só uma: vacina, vacina, vacina! Sem elas, só nos resta esperar pelo pior na saúde e na economia. *Francisco Cunha é sócio da TGI e da Revista Algomais. Esse artigo foi publicado na coluna Última Página, da Revista Algomais, publicada no dia 15 de janeiro de 2021.

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Enem teve recorde de abstenção

Da Agência Brasil O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 tem abstenção de 51,5% dos candidatos inscritos, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Do total de 5.523.029 inscritos para a versão impressa do Enem, que começou a ser aplicada hoje (17), 2.842.332 faltaram às provas. Segundo o ministro da Educação, Milton Ribeiro, a abstenção recorde se deve principalmente ao medo da pandemia e a campanhas contrárias à realização do exame. Apesar disso, considera a aplicação vitoriosa. No ano passado, a abstenção no primeiro dia do Enem foi 23%. “Fico satisfeito com o que fizemos no meio de uma pandemia”, diz, “[Quero] qualificar o Enem no meio de uma pandemia como algo vitorioso para não atrasar mais a vida de milhões de estudantes”. Em 2009, o segundo ano de aplicação do Enem com a maior abstenção, a porcentagem de inscritos que não compareceram foi de 37%. Foram eliminados do exame 2.967 candidatos por não respeitarem as regras do Enem, entre elas, não cumprirem as medidas de segurança para evitar o contágio pelo novo coronavírus, como usar máscara cobrindo a boca e o nariz durante toda a aplicação. Ao todo, 69 participantes foram afetados por questões logísticas, como emergências médicas, falta de energia elétrica, entre outros. Os dados tanto de presença, quanto das eliminações, segundo o presidente do Inep, são preliminares.

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