2021 - Página 90 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

“É positivo para o PSB de Pernambuco a entrada de Dino e Freixo no partido.”

S emanas atrás, dois políticos que tinham forte identificação com seus partidos – Marcelo Freixo que era do PSOL e Flávio Dino, do PCdoB – surpreenderam ao declararem sua filiação ao PSB. Nesta conversa com Cláudia Santos, a cientista política, professora da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Nara Pavão, analisa como essas duas figuras, de atuação reconhecida nacionalmente, podem beneficiar a legenda socialista, em especial em Pernambuco. Nara comenta também as perspectivas para as próximas eleições e afirma que o presidente Jair Bolsonaro tem chances de se reeleger. Segundo a cientista política, ele conta com uma base de eleitores incondicionalmente fiel e pode trabalhar os resultados da vacinação e da recuperação econômica (que deve acontecer no ano que vem) a seu favor. Mas caso seja rejeitado nas urnas, ela acredita que tentará um golpe, porém não contará com o apoio de setores da sociedade e, provavelmente, não terá sucesso. Autora de uma pesquisa sobre fake news nas eleições de 2018, ela assegura que as notícias falsas não têm a capacidade de mudar o voto das pessoas, mas é munição para acirrar ainda mais a polarização. Como a senhora analisa a filiação de Marcelo Freixo e Flávio Dino ao PSB? Acho que há dois efeitos. O primeiro deles é sobre a fragmentação partidária. Esses dois políticos estão saindo de partidos menores para um partido um pouco mais estruturado. Então, isso é visto positivamente porque o sistema partidário brasileiro é muito fragmentado e a ida desses dois políticos para um partido um pouco mais forte sinaliza na direção da redução da fragmentação. Claro que o PSOL e o e o PCdoB não deixam de existir porque esses dois políticos saíram desses partidos. Mas, essa saída é boa porque diminui um pouco essa fragmentação. São políticos de peso que vão para o mesmo partido e para um partido que já era um pouco mais forte do que aqueles que eles estão deixando para trás. Outro efeito é que tanto o Dino quanto o Freixo são políticos claramente associados com à esquerda. Não são ambíguos em relação a isso. Já o PSB é um partido um pouco amorfo, principalmente no nível nacional. Ele não tinha uma marca ideológica muito forte. Com a ida desses dois políticos claramente de esquerda, o PSB assume mais o seu perfil de esquerda mesmo. E isso fica mais claro, sinaliza para população que o PSB é um partido de esquerda. Então, eu acho que os dois efeitos são bons. Existe a possibilidade do PCdoB se fundir ao PSB? É possível ter sucesso uma frente da esquerda e centro-esquerda? Em relação à primeira parte da pergunta, eu não saberia dizer quais são as reais intenções do PCdoB e se de fato quer se fundir ao PSB. Agora, é possível, sim, ter uma frente de esquerda e de centro-esquerda. A de centro-esquerda é a que estão querendo costurar. Na verdade, quem conseguir ganhar o centro, seja a esquerda, seja a direita, vai ter uma vantagem muito grande em 2022. E no atual momento, a esquerda está sendo mais capaz de flertar com centro do que a direita, e muito devido à moderação dos atores de esquerda, que entendem que o momento requer essa união e essa moderação. Ou seja, em razão dessa aproximação da esquerda com o centro, como também pelas ações deliberadas de Lula de tentar costurar uma aliança que envolva forças mais moderadoras, é muito possível que se forme uma coalizão de centro-esquerda. Quais as repercussões que essa situação traz para o cenário político de Pernambuco? Isso é muito positivo para o PSB. Pernambuco é um Estado muito petista, a força do PT e do lulismo é muito forte no Estado e no Recife. Então, é muito positiva para o PSB essa identificação mais forte com as forças de esquerda, com partidos de esquerda e com líderes claramente de esquerda. E não me refiro apenas a essa aproximação do PSB com Flávio Dino e com Freixo mas, também, à aproximação de Lula com PSB. Inclusive ele está combinando uma vinda a Pernambuco para, exatamente, costurar essas alianças. Então, eu acho que isso tende a fortalecer o PSB no nível estadual e no nível nacional, ao se apresentar mais claramente como um partido de esquerda ou de centro-esquerda. Huck e Amoêdo desistiram de se candidatar para a Presidência da República. Por que candidaturas encaradas como “terceira via” continuam inviáveis na conjuntura atual? A polarização é muito forte. O PT, Lula e as forças de esquerda estão se unindo mais, se identificando e se assumindo mais enquanto forças de esquerda e, principalmente, enquanto forças de oposição ao Bolsonaro. E tem também o lado bolsonarista que é bastante forte, bastante coeso e que representa, sim, um peso importante para 2022. Se você perguntar para a população, grande parte dela não gostaria de votar em Lula e em Bolsonaro. Existe essa demanda por uma terceira via. O que não existe é consenso a respeito do formato, da cara dessa terceira via. Não é fácil preencher e criar uma terceira via viável e com apelo que inspire consenso na população num momento de alta polarização. Não é um trabalho trivial. Amoêdo não seria um consenso, eu não o vejo como uma terceira via. Huck seria, porque ele, inclusive, tem se apresentando como a terceira via, como alguém que está muito no centro e que teria capacidade de diálogo e que seria um outsider. Por isso avaliava a candidatura dele como sendo a que poderia ter maior sucesso nesse sentido. Amoêdo não acho que conseguiria se apresentar como uma terceira via viável, acho que ele já é muito associado a forças da centro-direita. Ele é um centro-direita diferente da direita tradicional, acho que a demanda para esse tipo de político é muito baixa no sistema atual. LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NA EDIÇÃO 183.4 DA REVISTA ALGOMAIS: assine.algomais.com

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Jornalista pernambucano lança “Diário de um gordo (em dieta)”

Há quem culpe o signo, o metabolismo e até traumas do passado, mas os prazeres do paladar estão entre os mais difíceis de ignorar. E só quem sempre brigou com a balança sabe o quanto comer pode mudar o seu dia. Justamente por isso, o livro “Diário de um gordo (em dieta)”, lançado na semana passadan no Dia de São João, promete promover muita identificação e uma boa dose de risadas aos leitores. Escrito pelo jornalista pernambucano Ed Wanderley, o título reúne 50 crônicas que retratam desde os perrengues sofridos pelo protagonista ao fazer feira de mês, de ônibus, na Avenida Norte até o seu encontro com colegas de trabalho na primeira vez em que experimenta ir a uma praia de naturismo, em Tambaba, na Paraíba. E é entre desventuras, sabores, relacionamentos íntimos com o Recife e boas doses de reflexão que a obra se comunica com qualquer público, através de doses significativas de ironia e um “mau humor” peculiar na narrativa. VIDEO ENTREVISTA “Em nenhum momento há uma defesa da obesidade enquanto bandeira; ela é uma doença, isso é claro. Mas há o posicionamento de encontrar alegria e aceitação da gente, achar beleza e modos de ser feliz; há condições que as pessoas repelem que não se pode mudar, o peso é possível mudar, mas o que está ali é que, não importa o seu desafio ou sua luta, que é possível buscar o resultado e lutar sem perder o senso de humor e sendo feliz enquanto se vive”, explica o escritor. Repórter premiado com passagem pelo Sistema Jornal do Commercio e pelo Diario de Pernambuco, o jornalista, hoje residente em São Paulo, recuperou e atualizou o projeto, que já teve outras versões e também pode ser encontrado nas plataformas de podcast, para os dias atuais e finalmente o transformou em livro. O “Diário de um gordo (em dieta)” está disponível na versão e-book, no site da amazon.com.br e na versão física no site próprio do autor (linktr.ee/edwanderley). VIDEO OS 10 MANDAMENTOS DO PALADAR  

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Procura por serviços de saúde mental aumentou 80% por empresas da indústria

Como as empresas estão lidando com o quadro acentuado de estresse e ansiedade das suas equipes? Ao menos no setor industrial, o Sesi informa que em um ano houve um aumento de 80% da procura por serviços de saúde mental. Na análise de Lívia Rabelo, que é analista de qualidade de vida do Sesi em Pernambuco, esse movimento revela a preocupação das corporações com seus trabalhadores. “Esse é o principal desafio para as empresas. São as pessoas que geram renda e resultados. Se elas não estiverem saudáveis física e mentalmente haverá um grande impacto social e na economia. É essencial esse olhar para os trabalhadores”, afirma. Livia afirma que há uma percepção do aumento das ações no setor da indústria no cuidado com a saúde física dos seus trabalhadores, mas essa procura é maior sobre a saúde mental, que vem trazendo impactos para a produtividade do setor. “O cenário que temos vivido desde o ano passado é totalmente novo. As indústrias estão tendo também que se adaptar a todas as mudanças. E o momento que estamos estamos vivendo da pandemia, segundo a OMS, é marcado pelo aumento dos transtornos mentais e traumas psicológicos”. Ela lembra que uma pesquisa recente da IPSOS, encomendada pelo Fórum Econômico Global, revelou que a saúde mental de 53% dos brasileiros piorou no último ano. “Muitos desses são profissionais da indústria e trabalhadores ativos. Isso vem trazendo impacto grande nesse ambiente de trabalho”. Além do próprio medo da doença, as mudanças bruscas nas rotinas de trabalho que foram impostas pela pandemia, seja para um serviço remoto, híbrido ou mesmo presencial, contribuíram para o aumento do estresse laboral.  “O home office trouxe grandes dificuldades, pois as casas em geral não tem estrutura adequada para as reuniões virtuais. É preciso compartilhar espaços com companheiros e filhos. Isso traz tensão e desgaste. Para quem segue no trabalho presencial há um medo constante da contaminação e transmissão com seus familiares, muitos convivem com pessoas dos grupos de risco. Tudo isso gera impactos na saúde mental, além do estresse normal do trabalho”. Livia relata que de acordo com dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, houve um aumento de 33,7% das concessões de auxílio doença por causa de transtornos mentais em 2020. Todo o cenário de medo, ansiedade e estresse que temos vivido tem resultado no aumento do número de afastamentos do trabalho, a partir de questões relacionadas aos transtornos mentais, e também do presenteísmo. “Isso tem relação com a perda de produtividade. Absenteismo é ausencia. Mas tem profissionais que estão presentes, mas a carga emocional é tão forte que eles não conseguem produzir bem. Presenteísmo está relacionado aos profissionais que estão presentes, mas não produzem o que poderiam produzir”. A analista do Sesi Pernambuco conta que os programas com foco na saúde mental oferecem serviços como consultas com psicólogos, lives, roda de conversa (que podem ser ser presenciais, seguindo os protocolos de segurança, ou também virtuais), aconselhamento individual, escuta ativa para o trabalhador, além da circulação de pequenos vídeos com dicas. Ações que trazem retornos reais para as empresas e para a vida produtivas dos profissionais. “De acordo com a OMS, cada euro investido em tratamento para depressão e ansiedade traz o retorno de 4 euros para saúde e capacidade de trabalho. Existe um retorno para os investimentos relacionados aos programas de saúde mental dos trabalhadores”.

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Pernambucano é um dos vencedores do Prêmio Sesc de Literatura

O Prêmio Sesc de Literatura, um dos mais importantes do país na distinção de escritores inéditos, acaba de anunciar os vencedores da edição 2021, nas categorias Romance e Conto. Os selecionados foram o paraense Fábio Horácio-Castro, com o romance O réptil melancólico, e o pernambucano Diogo Monteiro, com a coletânea de contos O que a casa criou. A origem dos autores reafirma o estímulo à diversidade por parte do Prêmio e sua capacidade de projetar escritores das mais distintas regiões do país. Os livros dos dois vencedores serão publicados em outubro pela editora Record, parceira do Prêmio Sesc desde a sua criação. O réptil melancólico trata de colonialidade, colonialismo e colonização, das alegorias sobre a Amazônia e da Amazônia como alegoria. A narrativa parte do retorno de Felipe para sua cidade, após longa estadia fora do país. Ele seguira para o exílio na primeira infância, levado por sua mãe, militante política perseguida e torturada pelo regime militar brasileiro. Nesse processo de retorno, restabelece contato com a família paterna, particularmente com seu primo Miguel, que está fazendo o caminho oposto: o de partir da cidade. O que a casa criou é um livro sobre o espanto. Todos os seus 16 contos, inclusive o que dá nome ao volume, tratam de alguma forma sobre a possibilidade de encontrar o inusitado a qualquer momento, na virada de uma esquina ou no abrir de uma porta. São histórias sobre a fragilidade do real e do nosso confortável conceito de realidade, e sobre como a quebra dessa normalidade age sobre pessoas, lugares e coisas. Neste ano, o Prêmio recebeu a inscrição de 1688 livros, sendo 850 em Romance e 838 em Conto. O cronograma não foi afetado pela pandemia, porque foi todo executado por trabalho remoto. Dessa forma, o resultado pôde ser divulgado no prazo previsto. Sobre os autores: O pernambucano Diogo Monteiro, de 43 anos, também é jornalista e atua com pesquisa de opinião e estratégia. Ele conquistou a premiação com o livro O que a casa criou. “Sempre escrevi e participava de algumas coletâneas, mas nunca tinha pensado no Prêmio Sesc. Este ano, tive um livro infantojuvenil publicado pela primeira vez, o Relógio de Sol. Agora, será a segunda vez que coloco uma obra para o público, na categoria conto”, destaca. Fábio Horácio-Castro, paraense e jornalista de formação, tem 52 anos, é professor universitário e venceu com o romance O réptil melancólico. “É a minha primeira participação no Prêmio Sesc e não esperava vencer na categoria. Escrevo mais sobre pesquisas relacionadas à Amazonia. Como eu tinha um projeto deste livro, aproveitei o isolamento da pandemia, finalizei a obra e me inscrevi. Fiquei muito contente com o retorno”, comemora. Ao oferecer oportunidades aos novos escritores, o Prêmio Sesc de Literatura impulsiona a renovação no panorama literário brasileiro e enriquece a cultura nacional. Em sua 18ª edição, se tornou uma das mais importantes premiações do país, sendo hoje considerado referência por críticos literários, escritores brasileiros e visto como grande porta de entrada para o mercado editorial no Brasil. “A premiação foi criada em 2003 e se consolidou como a principal do país para autores iniciantes. Nesse ano, os vencedores foram das regiões Norte e Nordeste e consideramos essa diversidade excelente para a cena literária nacional”, explica o analista de Literatura do Departamento Nacional do Sesc, Henrique Rodrigues. Os vencedores têm suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, o que contribui para a credibilidade e a visibilidade do projeto, pois insere os livros na cadeia produtiva do mercado livreiro. Os livros têm lançamento no final do ano com tiragem inicial de 2 mil exemplares. Desde a sua criação em 2003, mais de 16 mil livros foram inscritos e 31 novos autores foram revelados. O processo de curadoria e seleção das obras é criterioso e democrático. Os livros são inscritos pela internet, gratuitamente, protegidos por anonimato. Isso impede que os avaliadores reconheçam os reais autores, evitando qualquer favorecimento. Os romances e contos são avaliados por escritores profissionais renomados, que selecionam as obras vencedoras pelo critério da qualidade literária. A relevância do projeto também pode ser medida por meio do sucesso dos seus vencedores, que costumam vencer ou ser finalistas de outros grandes prêmios literários como o Jabuti, Biblioteca Nacional e São Paulo de Literatura. Eles também vêm sendo convidados para outros importantes eventos internacionais, como a Primavera Literária Brasileira, realizada em Paris, o Festival Literário Internacional de Óbidos, em Portugal, e a Feira do Livro de Guadalajara, no México.

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Crise hídrica e aumento na conta de luz elevam em 117% procura por projetos de energia solar

O aumento na conta de luz dos brasileiros, com a vigência da bandeira vermelha tipo 2, a mais alta no País, durante o mês de junho, tem levado muitos consumidores a buscar meios alternativos para aliviar os custos com a eletricidade. A crise, que se dá por conta da escassez hídrica no setor elétrico e o uso em massa das termelétricas fósseis, caras e poluentes, já eleva os gastos em todos os setores, tanto comercial quanto residencial. Segundo levantamento do Portal Solar, holding de energia solar no País, o interesse em projetos fotovoltaicos em telhados e pequenos terrenos cresceu 117% de janeiro a maio deste ano, período em que o País entrou na crise de abastecimento energético. Os dados foram analisados com base nos mais de 2,5 milhões de acessos no Portal Solar no período entre janeiro e maio de 2021. A plataforma conecta consumidores com cerca de 20 mil empresas de energia fotovoltaica no País, entre distribuidores, revendedores, instaladores, projetistas e outras. Para Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar, o uso de energia solar é atualmente uma das melhores alternativas para o consumidor ter segurança de abastecimento e fugir dos constantes aumentos na tarifa de energia. “Certamente, o avanço da energia solar nos telhados e pequenos terrenos é parte da solução para a crise hídrica e para o risco de racionamento no Brasil, além de ser uma fonte limpa e barata”, explica. Com o aumento da procura por projetos fotovoltaicos, o Portal Solar projeta um acréscimo este ano de 5,4 mil novas companhias neste segmento no País, que vai corresponder a um crescimento de 27% no volume atual de organizações no mercado. Atualmente, a plataforma cadastra uma média de 450 novas empresas por mês na área. Estimativas do setor dão conta de que as companhias de geração solar distribuída empregam atualmente cerca de 174 mil profissionais, com investimentos acumulados que ultrapassam R$ 29 bilhões em pequenas usinas de autogeração de energia em residências, comércios e indústrias. O País possui hoje mais de 500 mil sistemas fotovoltaicos instalados em telhados e pequenos terrenos, num total de 5,9 gigawatts (GW) em operação. Em pesquisa realizada em 2020 com mais de 1,5 mil empresas do setor, o Portal Solar constatou que 41,2% das companhias trabalham com energia solar fotovoltaica há menos de um ano, 27,1% de um a dois anos, 19,5% de dois a três anos, e apenas 12,3% atuam há mais de quatro anos no setor. Outro dado é que apenas 6% ultrapassaram a marca de 50 sistemas instados, 57,9% instalaram de 10 a 50 sistemas e 36,4% ainda não completaram três instalações.

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Pernambuco tem o segundo voo mais procurado do País e aumenta em 20% a movimentação

Da Secretaria de Turismo de Pernambuco Pernambuco dá passos importantes para uma retomada segura e exitosa na atividade turística. Duas boas notícias chegam como presente neste fim de junho: além de ampliar em 20% a movimentação de passageiros no mês de maio com relação a abril, no mesmo período, o Estado foi responsável pela operação do segundo voo mais procurado do País. Pesquisa divulgada pelo Portal Aeroin analisou dados da Agência Nacional de Aviação (Anac) e listou as dez ligações mais movimentadas do Brasil no mês de maio. De acordo com a análise, a rota Guarulhos-Recife-Guarulhos foi a segunda mais procurada, contabilizando 108.403 passageiros no último mês. “Os números apresentados pela Anac e analisados pelo Aeroin e pela Unidade de Pesquisas da Empetur apontam que estamos no caminho certo da retomada gradual do nosso turismo. Já temos o segundo voo mais procurado do País e ficamos ainda mais felizes pelas companhias aéreas anunciarem o incremento das rotas agora para julho. Isso só nos incentiva a seguirmos fortalecendo nosso turismo, com todos os cuidados, reforçando os protocolos sanitários e capacitando os trabalhadores do setor por meio do Bora Pernambucar”, comenta o Secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. Além da boa colocação da frequência Recife-Guarulhos, Pernambuco também conta o quarto terminal mais movimentado do País: o Aeroporto Internacional dos Guararapes – Gilberto Freyre. O ranking da Anac nos coloca atrás apenas de Guarulhos (SP), Viracopos (Campinhas, SP) e Brasília. Só em maio, o Aeroporto do Recife registrou 481.918 embarques e desembarques. No ranking do Nordeste, Salvador segue na 2ª colocação, contabilizando 268.573 visitantes no mês passado Além do Recife, o Aeroporto Senador Nilo Coelho, em Petrolina, também dá sinais positivos para a retomada segura. Em maio, foi registrado um aumento de 26,97% na movimentação de passageiros comparado com abril. Foram 17.390 pessoas embarcando ou desembarcando pelo terminal sertanejo.

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Mortalidade materna por covid-19 é 2,5 vezes maior que taxa nacional

Da Agência Brasil A taxa de mortalidade da covid-19 entre mulheres grávidas e puérperas é de 7,2% no Brasil. Trata-se de um percentual é 2,5 vezes maior que a taxa nacional de 2,8%. O dado consta no novo boletim editado pelo Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo o relatório assinado por pesquisadores e epidemiologistas da instituição científica, o Brasil é o país com o maior número de mortes maternas causadas pela covid-19. O boletim coloca as gestantes e puérperas como um grupo de preocupação que deve ser priorizado na vacinação, diante da evolução da morte materna a níveis extremamente elevados. Em 2020, o país relatou 560 óbitos pela covid-19 entre esse público. Em 2021, já são 1.156, mais do que o dobro do ano anterior. No mês passado, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) já havia divulgado um estudo no qual se constatou um aumento nas mortes de gestantes e puérperas em 12 países desde o início da pandemia. “Partimos do pressuposto de que este cenário está relacionado às alterações morfológicas da gestante, quando ocorre uma alteração das estruturas circulatórias para atender à demanda de crescimento fetal”, registra o boletim. Em uma edição anterior, os epidemiologistas da Fiocruz já haviam alertado para os riscos de gestantes, sobretudo aquelas que estão em torno de 32 ou 33 semanas de gravidez, evoluírem para formas graves da covid-19 com descompensação respiratória. A vacinação prioritária das grávidas e puérperas havia sido orientada pelo Ministério da Saúde no final de abril. No entanto, a pasta voltou atrás no início de maio, quando foi notificada de um caso suspeito de reações adversas: uma gestante desenvolveu um grave acidente vascular cerebral e morreu depois de receber a vacina desenvolvida pela Astrazeneca/Oxford. O Ministério da Saúde abriu investigação sobre o caso e determinou preventivamente a suspensão da vacinação de grávidas sem comorbidades. Manteve-se assim apenas o atendimento às gestantes e puérperas com doenças preexistentes listadas no Plano Nacional de Imunização (PNI). Nesses casos, só deveriam ser usadas outras duas vacinas aprovadas: Coronavac e Pfizer. Em muitas cidades e estados, no entanto, a imunização para gestantes e puérperas sem comorbidades foi retomada posteriormente por decisão das autoridades locais. Em São Paulo, por exemplo, esse público voltou a ser atendido no dia 7 de junho. Já no Rio de Janeiro, isso ocorreu apenas no início dessa semana. Em Manaus, a vacinação foi retomada no fim do mês passado por ordem judicial em uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF). No cenário atual, não há um tratamento homogêneo no país e cada estado tem lidado com a situação de uma forma diferente. O atendimento de gestantes e puérperas no PNI foi pauta de uma reunião da Câmara Técnica Assessora em Imunizações realizada na última sexta-feira (18), segundo informou o Ministério da Saúde ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 846. A pasta, no entanto, ainda não divulgou nenhuma nova recomendação. Para os pesquisadores e epidemiologistas da Fiocruz, as grávidas e puérperas devem ser consideradas como um grupo de risco independente de comorbidades. Eles sugerem medidas variadas para frear a evolução dos óbitos, como qualificação das consultas de pré-natal, incentivando medidas de distância física, e realização de testes para admissão nas maternidades. “Consideramos fundamental acelerar a vacinação de todas as gestantes e puérperas no estágio atual da pandemia”, reitera o boletim. Panorama O boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz oferece um panorama geral do cenário epidemiológico reunindo indicadores-chave para o monitoramento da pandemia nos estados e no Distrito Federal. Além dos dados da mortalidade materna, a nova edição agrega informações sobre transmissão comunitária, perfil demográfico dos casos internações e óbitos, ocupação de leitos, avanço da vacinação, entre outros. O atual relatório é o primeiro após o Brasil superar a marca de 500 mil mortes pela covid-19 e reúne informações do período entre 13 e 19 de junho de 2021. Os dados mostraram que a transmissão comunitária permanece em níveis extremamente elevados em quase todos os estados. As únicas exceções são Espírito Santo e Maranhão, cujos níveis estão classificados como muito altos. Por outro lado, as taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivas para a covid-19 apresentaram melhora em boa parte do país. É o melhor quadro desde o fim de fevereiro, embora ainda estejam na zona de alerta crítico o Distrito Federal e 14 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Amapá, Maranhão, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Ceará. Perfil Nas últimas semanas, tem havido uma mudança no perfil dos pacientes que demandam leitos, com um percentual maior de faixas etárias mais jovens. Segundo a análise, trata-se de um reflexo da redução da contaminação entre os idosos em decorrência do efeito da vacinação. O Brasil possui uma taxa de 2.364 mortes por milhão, 4,7 vezes mais que a média global. “O resultado brasileiro foi o pior dentro do grupo de países grandes em termos populacionais. Com cerca de 2,7% da população do mundo, o Brasil contabiliza desde junho cerca de 10% do total de casos registrados no mundo, atingindo em alguns períodos mais de 15% dos casos da doença”, registra o boletim. Os pesquisadores apontam que o enfrentamento à pandemia demanda uma combinação de medidas não-farmacológicas, ações relacionadas ao sistema de saúde e políticas sociais. Eles recomendam distribuição de máscaras, aprimoramento de gestão para evitar desabastecimento de medicamentos e insumos, manutenção de auxílio financeiros às populações mais vulneráveis. Além disso, indicam maior rigor na restrição das atividades não essenciais, principalmente onde a ocupação de leitos se encontra acima de 85%. Esses medidas envolveriam a proibição de eventos e de atividades presenciais de educação, o fechamentos das praias e bares, a adoção de trabalho remoto sempre que possível, a instituição de barreiras sanitárias em aeroportos e rodoviárias, a ampliação da testagem, entre outras.

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Domingo é Dia de Axé, Cantoria e Capoeira

No próximo domingo (27), acontece live com músicas autorais de capoeira a partir das 15h. A apresentação será simultânea nas redes sociais do Valmir Martins (Contramestre Escorpião) e Carlos Alberto Lima (Monitor Teco). Este último foi finalista em 2020 no concurso do International Capoeira Association (ICA) na categoria musical. Carlos Alberto Lima e Valmir Martins são do Grupo Viver Capoeira – Garanhuns e lançaram cd em 2015 de músicas de autoria dos próprios participantes do conjunto, no qual foi intitulado “Viver Capoeira vol.1”. Na transmissão ao vivo vai ter canções deste disco e outras que são inéditas. “Antigamente a música era utilizada para avisos, todas as músicas continham uma mensagem. Assim é a música na Capoeira. A arte da cantoria nos aproxima de nossos antepassados, expressar todos os nossos sentimentos, também é um alerta aos capoeiristas e para toda a sociedade. Vamos transformar tudo em Axé”, ressalta Monitor Teco a importância da música na Capoeira e conteúdo que é refletido em suas canções. Carlos Lima e Valmir Martins já levaram suas canções para várias competições que representaram Pernambuco, Brasil e o Mundo. O Contramestre Escorpião, foi até as oitavas no Mundial Axé Capoeira 2015 (participação), campeão Brasileiro no Torneio do grupo Moriá Brasil – AL – 2018, campeão do Canta e Me Encanta, Torneio musical Viver Capoeira Garanhuns-PE – 2019, 3° colocado em 2018 neste mesmo torneio e também teve Participação do torneio Internacional Musical da ICA em 2020 músicas autorais com a canção “A Escravidão”. Já o Monitor Teco, foi campeão no Torneio Musical autoral canta e me encanta de 2016,2° Lugar em 2018 e 2019 neste mesmo evento, em 2017 foi campeão Regional no Torneio Viver Capoeira categoria graduado, e 4° Lugar absoluto (de Graduado a Professor) e em 2020 foi 6° lugar, chegando às finais do International Capoeira Association, na categoria de músicas autorais com a canção “Negro Chorou”. O Grupo Viver Capoeira existe há 15 anos e foi fundado pelo Mestre Índio, Ernesto Cavalcante, em Fortaleza, Ceará. No entanto, está espalhado por diversos estados do Brasil como: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Pernambuco. Garanhuns liderada pelo Contramestre Escrpião, Valmir Martins, e Arcoverde pelo Mestre Canguru, Tarcísio Leite, no qual são duas cidades-sedes do Viver Capoeira aqui no Estado. Serviço: O que? Live com Músicas Autorais de Capoeira Quando? Domingo, 27 a partir das 15h Onde? @calos_monitorteco no Instagram e Valmir Martins GVC, Facebook Fotos: Acervo do Viver Capoeira

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Pernambuco ultrapassa aplicação de 4 milhões de doses de vacina

Pernambuco já aplicou mais de 4 milhões de doses de vacina contra a Covid-19, desde o início da imunização no Estado, no dia 18 de janeiro. Ontem (24/06), Pernambuco registrou exatas 4.003.664 aplicações, sendo que 1.056.024 pernambucanos já completaram seu esquema vacinal e 2.947.640 foram imunizados com a primeira dose. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 304.776 trabalhadores de saúde; 26.073 povos indígenas aldeados; 43.367 em comunidades quilombolas; 7.700 idosos em Instituições de Longa Permanência; 665.715 idosos de 60 a 69 anos; 399.662 idosos de 70 a 79 anos; 203.295 idosos de 80 anos e mais; 1.554 pessoas com deficiência institucionalizadas; 17.967 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; 377.974 pessoas com comorbidades; 28.348 pessoas com deficiência permanente; 53.220 gestantes e puérperas; 169.932 pessoas de 40 a 49 anos; 381.830 pessoas de 50 a 59 anos; 966 pessoas em situação de rua, 885 pessoas privadas de liberdade; além de 264.376 trabalhadores de serviços essenciais. Em relação à segunda dose, já foram beneficiados 219.221 trabalhadores de saúde; 25.702 povos indígenas aldeados; 5.845 em comunidades quilombolas; 5.771 idosos institucionalizados; 303.566 idosos de 60 a 69 anos; 328.524 idosos de 70 a 79 anos; 160.743 idosos de 80 anos e mais; 1.181 pessoas com deficiência institucionalizadas e 5.471 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; totalizando 1.056.024 que já finalizaram o esquema vacinal.

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