2021 - Página 96 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

“Quando retornarmos à normalidade, a universidade vai voltar diferente”

E m maio do ano passado, ainda na primeira onda da Covid-19, Marcelo Carneiro Leão foi eleito reitor da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco). De lá pra cá, tem enfrentado muitas dificuldades. A principal delas originada do corte de 21% no orçamento da instituição e sobre esse valor cortado há ainda 13,8% bloqueado pelo MEC. Neste período, o reitor tem presenciado também aceleradas transformações no ambiente acadêmico provocadas pela introdução repentina do ensino remoto. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o reitor da UFRPE fala sobre as mobilizações que as universidades públicas têm realizado junto ao Congresso Nacional e à sociedade para a recomposição orçamentária das instituições. Conhecido por sua grande interatividade nas mídias sociais, Marcelo Carneiro Leão também comenta os desafios para implantar o blended learning, ou ensino híbrido de qualidade no País. Esse é um caminho sem volta, segundo Carneiro Leão, que é pós-doutor no uso das tecnologias da informação e comunicação no ensino de ciências pela Universitat de Barcelona. “Quem esteve no dia 15 de março de 2020 aqui na Rural, vivenciou um dia histórico: o último dia em que a Universidade Federal Rural de Pernambuco funcionou naquele formato. Isso serve para todas as instituições superior de ensino. Teremos uma nova universidade, o impacto que a pandemia causou não permite retornar da mesma forma que antes”, vaticina o reitor. Quais as consequências desses cortes no orçamento da universidade? Já vínhamos sofrendo, desde 2015, um decréscimo orçamentário que se agravou nos últimos dois anos e, principalmente, neste ano. Comparativamente – vou informar os números específicos da Rural – tivemos um corte de 21% no orçamento em relação ao ano anterior e sobre esse orçamento cortado ainda tem 13,8% bloqueado pelo MEC. Nosso orçamento é dividido em duas grandes áreas: investimento e custeio. No investimento, estamos zerados, tínhamos R$ 16,6 milhões, hoje temos um recurso de R$ 42 mil que é para a acessibilidade, já vem carimbado, e duas emendas, uma para o Instituto Menino Miguel, R$ 250 mil, e R$ 150 mil para Parnamirim (Estação de Agricultura Irrigada de Parnamirim, um campus avançado). Ou seja, não tenho nada para fazer de investimento este ano se não for recomposto o orçamento. Isso é grave, mas ainda mais grave é a situação do custeio que inclui pagamentos de água, luz, bolsa, terceirizados etc. Tivemos que cortar vários postos de terceirizados nas áreas de limpeza, transporte, recepção, só não cortamos em segurança. Fizemos um corte grande. Mantivemos as bolsas dos alunos e vamos reavaliar daqui a dois meses porque esperamos que alguma coisa seja recomposta desses 21%, caso contrário, ficaremos sem condição. Com toda certeza, se hoje estivéssemos com aulas presenciais, talvez não chegássemos no próximo mês com condições de manter a universidade funcionando, com o restaurante universitário aberto, aumento de energia etc. Sem isso, ganhamos um fôlego de dois a três meses. Mas, se não houver recomposição, vai ser bem problemático. Que ações as universidades públicas têm feito para reverter essa situação? A única forma de reversão é no Congresso Nacional na forma de um projeto de lei. A Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) está mobilizada. Estamos mobilizando nossos senadores e deputados, conversando com eles sobre a possibilidade de uma recomposição orçamentaria por meio de um projeto de lei. Já fizemos o que preventivamente como gestor teríamos que fazer que são esses cortes para ganhar um certo fôlego. Estamos fazendo ações também junto à sociedade. Estamos participando de divulgações, de entrevistas, de mobilizações, para que a própria sociedade perceba a importância das universidades no seu cotidiano, no enfrentamento da pandemia e pressione os parlamentares para a recomposição orçamentária. Qual tem sido a receptividade dos deputados e senadores? Os parlamentares independentes e oposicionistas absorvem a ideia e estão participando e colaborando. Infelizmente, existe uma base negacionista muito complexa mas acreditamos que possa haver algum movimento favorável numa parte dessa base. É aquela base de políticos que, ao perceber que a sociedade está se mobilizando para um lado, eles vão junto. Então, estamos mobilizando a sociedade e as entidades para ver se eles se sentem pressionados e, como vai ter uma eleição ano que vem, talvez isso mude um pouco o pensamento deles sobre essa questão orçamentária. O senhor acha que as universidades deveriam estar mais próximas da população, inclusive para ela entender a importância dessas instituições? Com certeza. Essa é uma das questões que a gente tem sempre que pensar e as universidades têm que fazer um mea culpa. Nós passamos muito tempo sem nos comunicarmos bem com a sociedade e parte dela acha que a universidade é algo isolado, uma ilha, não percebe a importância da formação dos profissionais, da pesquisa que é desenvolvida e da extensão. E isso permitiu que pessoas inescrupulosas começassem a passar a visão de que aqui na universidade só havia balbúrdia, sexo, drogas, e que aqui ninguém fazia nada. Uma parte da sociedade se apropriou dessa informação de forma equivocada por culpa também da universidade. Hoje, temos trabalhado a necessidade de melhorar o nosso diálogo, nossa comunicação com a sociedade. Há uma cultura que precisa ser vencida nas universidades – que existe até pela questão de financiamento – que é se preocupar em publicar papers etc. e não ir, por exemplo, para as periferias. O que é que as periferias das cidades sabem da universidade? Como os projetos de extensão podem impactá-las? Então, isso está servindo como um subproduto bom da pandemia, dessa crise orçamentária, que é a necessidade de repensarmos essa relação sociedade/universidade. Leia a entrevista completa na edição 183.2 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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MRV&Co amplia em Pernambuco programa para compra de terrenos

Para atrair olhares do mercado imobiliário de terrenos para incorporação, a MRV&CO lançou o Terra Verde, um programa de bonificação e suporte inédito aos profissionais dessa área, com o objetivo de se tornar a preferida dos corretores de captação de terrenos. Primeiramente implementado nas cidades piloto Belo Horizonte, Campinas, Recife e São Paulo, o Terra Verde recebe agora nova expansão em 61 municípios, abrangendo 138 das 165 cidades em que a empresa está presente, como Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista. A MRV&CO busca aumentar seu raio de atuação e, para isso, planeja estar mais próxima dos corretores de terrenos do Brasil afora. “A plataforma habitacional da MRV&CO já está se preparando para intensificar suas operações e alcançar o patamar de 80 mil unidades vendidas anualmente, dentro dos próximos anos, com terrenos para cada uma das empresas do grupo”, conta o diretor regional de desenvolvimento imobiliário da MRV, Rafael Albuquerque. “Para alcançar essa meta tão arrojada, o grupo precisa contar com corretores e imobiliárias de terrenos que consigam auxiliar a companhia em compras muito assertivas, ou seja, no lugar certo, para o produto certo e no tempo certo”, destaca o diretor. O Programa Terra Verde consiste em oferecer vantagens aos profissionais que se cadastrarem no site da MRV para intermediarem vendas de novos terrenos ao grupo, que oferece benefícios como bônus, adiantamento de comissão, conteúdo e experiência personalizada. “Nossa intenção é que o Terra Verde se intensifique e perdure por muitos anos e que já em 2022 tenhamos cerca de 5 mil novos corretores e imobiliárias parceiros”, conta Rafael Albuquerque. “Com a ajuda desses profissionais, temos a ambição de adquirir mais de 600 terrenos nos próximos três anos”, ressalta Rafael Albuquerque. Os terrenos que o grupo busca são de, no mínimo, 3 mil m². A intenção da companhia é estender o Programa Terra Verde para todos os municípios do Brasil ainda em 2021. Para se cadastrar no programa, basta entrar no www.mrv.com.br/terrenos#terraverde

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Como está o mercado dos vinis fonográficos do Brasil?

O próximo SONORA COLETIVA recebe João Noronha, do selo EAEO e do clube de vinil Três Selos, e Rafael Rocha, do Noize Record Club, primeiro clube de vinis da América Latina, para um bate-papo sobre os clubes e o mercado de vinis no Brasil, mídia física de difusão de música que retornou com força total nos últimos anos. Para que se tenha uma ideia de como anda esse mercado, as vendas de vinis superaram as vendas de CDs pela primeira vez em 34 anos nos Estados Unidos, segundo relatórios do setor de mídias de música. Mas esse não é um fenômeno localizado naquele país. O aumento de discos de vinis vem crescendo em todo mundo desde 2005. E no Brasil esse fenômeno não tem sido diferente. Os vinis têm conquistado e reconquistados antigos e novos ouvintes interessados em desfrutar do som analógico proporcionado pelos LPs e compactos, além de fomentar a febre de colecionadores. O bate-papo acontecerá na quinta-feira (dia 17), às 19h, com transmissão pelo Canal multiHlab, no YouTube, como parte das atividades do SONORA, vinculado à revista eletrônica Coletiva, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), de difusão científica e cultural. Os dois convidados conversarão com os pesquisadores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto, que vêm desenvolvendo atividades no Núcleo de Imagem, Memória e História Oral (NIMHO), do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), coordenado por pesquisadores da Fundaj, entre eles Sylvia Couceiro e Cristiano Borba, registrando depoimentos de pessoas que trabalharam com música em Pernambuco no período de 1970 e 2000. SAIBA MAIS SONORA COLETIVA é o canal da revista eletrônica de divulgação científica COLETIVA, publicada pela Fundaj. A revista disponibiliza dossiês temáticos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o ProfSocio, o multiHlab e a Villa Digital, envolvendo ainda as diversas diretorias da Fundaj.

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Estudantes de Engenharia desenvolvem usina que gera energia sustentável

A preocupação com o meio ambiente vem levantando diversas questões de como preservar a natureza e seus recursos. Com a pandemia, houve uma diminuição de 5% na emissão de carbono, em comparação ao ano de 2019. Porém, a ONU afirmou no fim do ano passado que, para evitar desastres ambientais, seria necessária uma redução anual de 7,6% nos níveis de emissão pelos próximos 10 anos. No Brasil, aproximadamente 57% da matriz energética utiliza recursos hídricos para geração de energia elétrica. Um recurso natural cada vez mais escasso em função do efeito estufa e do aquecimento global. Com intuito de contribuir para a geração de energia sustentável, estudantes do 7º período do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário dos Guararapes, sob orientação do coordenador do curso Sidney Cunha, desenvolveram uma usina de células fotovoltaicas, que transformam raios solares em energia. O projeto durou três meses e está alocado no estacionamento dos funcionários do campus Piedade da UNIFG, em Jaboatão dos Guararapes, e é capaz de alimentar o laboratório de Instalações Elétricas do Campus. “Uma das principais vantagens de construir uma usina solar é o fato de poder ser utilizada para a geração de eletricidade em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais, utilizando fontes de energia provenientes da natureza, sem degradá-la, sendo uma ótima fonte de energia renovável”, explica o professor Sidney Cunha. O projeto mostra como é possível integrar a prática à tecnologia incrementando o processo de ensino e aprendizagem com conhecimento específico proveniente das várias áreas da Engenharia.

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Prefeitura apresenta políticas públicas para modernização do Bairro do Recife

Da Prefeitura do Recife Buscando construir um ambiente que propicie a atração de negócios, aliando preservação do patrimônio histórico, cultural e turístico, com respeito à vocação tecnológica e de inovação. Seguindo essas premissas, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife apresentou, durante audiência pública virtual promovida pela Câmara Municipal de Vereadores, nesta terça-feira (15), o projeto de modernização do Bairro do Recife. No encontro, que contou com a presença do secretário Rafael Dubeux e teve as participações de representantes de setores produtivos, como Porto Digital, CDL Recife, Sesc-PE e vereadores, também foram discutidos temas ligados à mobilidade urbana, descarbonização, conectividade e para a região. Durante a audiência pública, o secretário municipal Rafael Dubeux apresentou algumas ações previstas dentro do Projeto de Modernização do Bairro do Recife, a exemplo do o embutimento de fios da rede elétrica e de telecomunicações, projeto-piloto que está em fase de elaboração. Segundo o secretário, a proposta abrange a requalificação e alargamento de calçadas, iluminação inteligente – que pode ser alterada de acordo com a necessidade de um evento -, a implantação de novas rotas de ciclovias, arborização dos espaços, ampliação da pedestrianização de ruas do bairro, a exemplo do que ocorreu na Rua do Bom Jesus, além da elevação do leito das ruas, permitindo uma melhor acessibilidade para a população. “Os postes e a fiação escondem a beleza de prédios históricos e queremos tornar a cidade mais atrativa. Esse é um projeto que tem potencial transformador para o bairro, que beneficiará o recifense, atrairá turistas e novas atividades econômicas para a região”, disse Rafael Dubeux, durante o encontro. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, a Prefeitura do Recife pretende implantar no bairro abrigos de ônibus conectados, que disponham de carregadores de USB e painéis. Esses equipamentos vão exibir informações sobre os percursos dos ônibus e horários de chegada em tempo real. Ainda dentro da proposta de modernização do bairro do Recife, a gestão municipal pretende implantar relógios inteligentes com sensores atmosféricos, ampliar conexões de telecomunicações, através de redes de cabos submarinos para atração de datacenters e infraestrutura de conexão de qualidade 5G, entre outras iniciativas. A audiência pública foi presidida pelo vereador Marco Aurélio Filho e participaram o presidente do Sindlojas e CDL Recife, Fred Leal; o presidente do Sistema Fecomércio, Bernardo Peixoto; o presidente da Abrasel-PE, André Araújo; o superintendente do Porto Digital, Gustavo Rocha; o professor e urbanista Francisco Cunha; o diretor do Museu Militar do Forte do Brum, coronel André Monteiro; o presidente da Associação Comercial de Pernambuco, Thiago Carneiro; o gerente de Desenvolvimento Turístico do Recife Antigo; Tota Faria; representante do empreendimento Moinho Recife, Fabian Bezerra; e os vereadores Zé Neto e Alcides Cardoso.

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Como a alimentação pode ajudar a melhorar sua imunidade

A alimentação tem papel fundamental no funcionamento do organismo, exercendo funções primordiais para promoção de qualidade de vida e bem estar, como o fortalecimento do sistema imunológico, a redução do estresse, melhoria do sono, dentre tantas outras funções benéficas ao organismo. Para garantir uma boa imunidade, a nutricionista do Centro Universitário UniFBV, Márcia Rodrigues, dá algumas dicas de como melhorá-la por meio da alimentação. “Sempre que for possível é importante consumir uma variedade de alimentos, principalmente o consumo diário de três a cinco porções de frutas e hortaliças, cereais integrais, oleaginosas, leguminosas e proteínas de boa qualidade”, informa. “Uma dica é incluir alimentos da época/safra, já que são alimentos mais baratos e nutritivos, além de ter menos agrotóxicos. Outra estratégia é aproveitar todo alimento, como sobras do almoço, além de cascas e talos, que também são ricos em nutrientes’’, ressalta a nutricionista. Sempre é tempo para implementar uma dieta saudável no seu dia a dia. A nutricionista dá uma dica importante a ser cumprida. “Descascar mais e desembalar menos. Procurar incluir alimentos naturais na sua rotina e reduzir aos poucos os alimentos prontos e industrializados. Outra opção é tentar preparar a própria refeição, promovendo a prática culinária e um momento com os familiares em casa. Dessa forma dá para economizar e ainda ter esse momento em família.” Quem já segue um plano alimentar de restrição calórica e, ou, déficit de nutrientes também deve ficar atento: eles podem comprometer a função imunológica já que o sistema imune depende também da ingestão equilibrada e diária de nutrientes importantes para um bom funcionamento. Por isso, é necessário garantir que as principais substâncias estejam sendo consumidas “Nutrientes como os carboidratos, proteínas e gorduras boas, as vitaminas, principalmente A, C e D e minerais como zinco e selênio são os mais indicados para manutenção da imunidade, minimizando o risco de doenças”, explica Márcia. Para a melhoria da imunidade, ainda fazendo com que a dieta seja saudável e emagreça, Márcia explica como o prato ideal deve ser construído. “Variar no almoço, sendo pelo menos a metade do prato composto por vegetais e outra metade alguma leguminosa como feijão e algum grão com o arroz, uma proteína de boa qualidade como frango ou peixe, além de associar alguma fruta cítrica”, ressalta. Uma opção de lanche saudável, a nutricionista recomenda uma porção de fruta prática como banana ou maçã ou uvas + uma porção protéica como iogurtes, ovos ou queijo. Segue uma pequena lista de produtos que ajudam a melhorar nossa imunidade: Frutas fontes de vitamina C como kiwi, maracujá, limão e acerola; Oleaginosas como nozes e castanhas; Grãos integrais como arroz e aveia; Peixes e azeite extra virgem fontes de ômega-3; Vegetais verde escuro como brócolis e couve; Leguminosas como feijão e lentilha, fontes de zinco.

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Nova fase do Bora Pernambucar incentiva a retomada do turismo

A Secretaria de Turismo e Lazer e a Empetur anunciaram novidades do Bora Pernambucar, o programa de interiorização do Turismo do Estado. Com foco na preparação de municípios para a retomada do setor no segundo semestre, foram apresentados o projeto Pernambulando, o novo design no site Bora Pernambucar e a programação de divulgação online do destino Pernambuco. “É com muita expectativa que apresentamos essa nova etapa do Bora Pernambucar, uma iniciativa que muito nos orgulha, por ter conseguido de fato despertar o interesse dos pernambucanos por viajar pelo Estado. Durante todo este tempo de pandemia, seguimos trabalhando para uma retomada gradual e segura neste segundo semestre. E agora apresentamos nosso novo site, a campanha de mídia focada em redes sociais e em revistas de turismo, ação nos voos da Azul e o Pernambulando, que vai estruturar as cidades que ainda não possuem CAT”, detalha o secretário Rodrigo Novaes. Nova menina dos olhos do Bora Pernambucar, o Pernambulando vai funcionar como um ponto móvel de divulgação das atrações turísticas dos municípios. Em formato de carroça, ele tem estrutura móvel, podendo ser facilmente levado a eventos, espaços diversos, possibilitando que a cidade utilize-o da melhor forma que desejar. O nome deste “centro de atendimento volante” traduz a ideia do caminhar, andar por diferentes locais, sem rumo, e ao mesmo tempo, tendo Pernambuco como destino certo. Inicialmente, 23 municípios das três regiões receberão o novo equipamento: Arcoverde, Águas Belas, Bonito, Buíque, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Garanhuns, Gravatá, Goiana, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Itapissuma, Ipojuca (Porto de Galinhas), Lagoa Grande, Palmares, Pesqueira, Petrolândia, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande, Serra Talhada, Sirinhaém, Tamandaré e Triunfo. Além de um lote do Passaporte Pernambuco, carimbos das cidades e seus atrativos, o Pernambulando terá folheteria atualizada sobre os destinos, o Guia Bora Pernambucar e um tablet acoplado para que os visitantes possam navegar pelo site do programa. O site do Bora Pernambucar também foi renovado. Agora, 50 municípios são contemplados. Uma das principais novidades é a possibilidade do usuário acessar roteiros integrados, com programação de um a oito dias, por várias cidades. É possível fazer o download da programação da viagem. A Empetur também deu início a uma nova campanha de mídia digital para divulgar Pernambuco como um destino seguro, dando destaque ao Selo Turismo Seguro, criado pelo Governo do Estado e à certificação internacional, Safe Travels. “A ideia é apresentar Pernambuco como um local seguro para os turistas que estão pesquisando destinos para viajar. Escolhemos trabalhar com mídias especializadas, redes sociais, além de ação com a Azul, que possui o hub no Aeroporto do Recife. Acreditamos que a campanha ajudará bastante a impulsionar a retomada do turismo local”, pontua o presidente da Empetur, Antonio Neves Baptista. As peças serão publicadas nas redes oficiais do Turismo do Estado e em sites e revistas especializadas. Um novo vídeo institucional também foi apresentado, além de ações para divulgação da Azul Linhas Aéreas. Ao longo dos meses de junho e julho, serão feitos speech temáticos (fala do comissário) a bordo de aeronaves, anúncio no site da companhia e no Tapete Azul – tecnologia de realidade aumentada usada para indicar ao passageiro o momento certo de embarcar. Essa última ação foi realizada em 16 portões do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.

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Novo presidente do Porto do Recife toma posse

Foi empossado pelo Conselho de Administração do Porto do Recife o novo diretor-presidente do ancoradouro recifense, José Lindoso de Albuquerque Filho. O engenheiro civil ocupa a vaga deixada por Marconi Muzzio, que saiu para assumir a Secretaria da Controladoria Geral do Estado. José Lindoso é aposentado da Caixa Econômica Federal e chegou a ocupar o cargo de diretor comercial da instituição, durante todo o mandato do presidente Itamar Franco. Também foi Secretário Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos, em 2019. No currículo, o técnico carrega uma vasta experiência em gestão pública, reestruturação de empresas e em transições de empresas públicas para privadas, função que desempenhou quando foi diretor-presidente do extinto BANDEPE, da CILPE (Companhia Industrial de Leite de Pernambuco) e da FERROBAN (Ferrovias Bandeirantes S.A.).

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Saúde mental: empresas devem ficar atentas ao adoecimento de suas equipes

Que as incertezas da pandemia aumentaram o nosso nível de estresse não é novidade para ninguém. Mas o que as corporações e pesquisadores têm identificado é que os impactos na saúde mental tem efeitos diretos também na produtividade no trabalho e, consecutivamente, no desempenho das empresas. Conversamos com Luciana de Almeida, consultora e sócia da TGI, sobre esse cenário da vida profissional. Ela analisa esse impacto e dá dicas de como as lideranças devem agir. Em um período que tantas pessoas enfrentam problemas relacionados a ansiedade e tem dificuldades de manter a saúde mental devido à pandemia, que cuidados as empresas devem ter com sua equipe de profissionais? Estamos vivendo uma época em que a saúde mental das pessoas está sendo muito afetada. O Brasil é um dos países campeões em adoecimento por ansiedade e depressão, e isso é muito sério. É preciso desmistificar a doença psíquica para que ela possa ser tratada e acolhida pela comunidade em que o indivíduo faz parte. Existe um comportamento mais comum quando nos deparamos com pessoas com comprometimento psicológico que é o afastamento. Muitas vezes motivado pelo preconceito, outras pelo sentimento de não saber como lidar com a situação. Mas o fato é que a pandemia trouxe esse assunto para a vida de todos nós. Pesquisas mostram que um terço ou até a metade da população pode vir a ter alguma doença psíquica decorrente da situação atual. Isso é muito grave e afeta a todos de um modo geral. As empresas tem um papel importante nos cuidados com suas equipes e devem ficar atentas aos sinais de adoecimento e, além disso, promover ações que possam favorecer a saúde e bem estar dos colaboradores, seja pela ação do RH seja pela atuação das lideranças. Entre os quatro pilares da gestão de pessoas, que são respeito, cuidado, estimulo e reconhecimento, nesse momento de pandemia, a atenção deve se voltar especialmente para o respeito – especialmente às diferenças, compreendendo que as pessoas reagem de forma diferente às situações, e cuidado – e neste caso tem espaço demais para desenvolver ações de acolhimento aos que adoeceram e de prevenção para evitar mais sofrimento. Diálogo, escuta, interesse pela vida das pessoas e seus familiares, apoio, disponibilidade… são ações simples que as lideranças devem ficar atentas em desenvolver nesse momento. Do ponto de vista prático, as empresas pode estabelecer momento de conversas sobre o tema, favorecendo o maior esclarecimento sobre o assunto, compartilhando histórias de pessoas que venceram a doença mental, por exemplo, momento de convivência entre as equipes, mesmo que virtual, favorecendo a troca e a manutenção dos vínculos entre as pessoas e diminuindo a sensação de isolamento imposta pela pandemia; implantar rotinas de acompanhamento das equipes em homeoffice focando a atenção ao provimento de necessidades básicas que podem impactar diretamente na saúde (alimentação,hidratação, qualidade de sono etc), incentivar a prática de exercícios físicos e de autocuidado, compartilhar informações sobre o negócio e o futuro também ajuda a diminuir o grau de incerteza e insegurança, incentivar ações solidárias e engajamento social também pode ser uma boa alternativa. Como uma situação de desequilíbrio mental e emocional afeta a produtividade de um profissional e pode afetar o desempenho de uma empresa? É importante entender que saúde não é ausência de doença. Saúde é um estado de bem estar físico, mental e social. Portanto, esse equilíbrio é fundamental para as nossas vidas. Quando não estamos bem em algum dos aspectos, qualquer um deles, sofremos e corremos o risco de perder produtividade. Focando na saúde mental, situações de desanimo, falta de energia, tristeza, depressão, ansiedade entre outras, podem causar perda de foco, insegurança na realização das tarefas, medo, isolamento, afastamento da atividade de trabalho, entre tantas outras coisas. Todos esses exemplos tem um impacto direto no desempenho, na qualidade da tarefa e no clima no ambiente profissional. Sem contar que muitas vezes esses comportamentos demoram a ser diagnosticados como doença e essas pessoas ainda sofrem o preconceito dos colegas e medo de perder o emprego, impactando ainda mais nos resultados e entregas. Qual deve ser o papel do líder ou gestor ao identificar esse tipo de problema nas pessoas da sua equipe de profissionais? Deve haver uma parceria grande na atuação entre as lideranças e o RH. A identificação dos sintomas de adoecimento é fundamental para o início de qualquer tratamento. Neste momento é importante atenção redobrada, mais acolhimento e menos julgamento, diálogo para além dos processos e do resultado, entendendo o que está por trás das entregas que estão sendo feitas. Ao constatar algum desequilíbrio importante, é valido facilitar o acesso à profissionais especializados que possam encaminhar o tratamento e acompanhar a evolução junto a família. É muito importante envolver os familiares nesse processo.

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78% dos brasileiros se sentem mais produtivos no trabalho remoto

Se a pandemia assustou o mercado de trabalho quando começou, agora a adaptação ao trabalho remoto já é visto com bons olhos, 78% dos brasileiros se sentem mais produtivos trabalhando remotamente e 94% das empresas passaram a utilizar algum tipo de atividade em Home Office durante a pandemia de acordo com pesquisa da Cyrela; – Em novembro de 2020, 7,3 milhões de pessoas estavam trabalhando remotamente no Brasil, sendo que destes 84,4% eram trabalhadores formais. Lembando que 71% dos profissionais em Home Office se dizem mais felizes. No mundo, 37% da força de trabalho já é mobile, conforme a IDCResearch. “A tendência é que, no Brasil, o Home Office, cresça 30% após a pandemia. Assim, como no trabalho remoto, esta realidade já está incorporada nas empresas” explica Renato Pádua, Gerente Comercial da CWBem. Trabalho Remoto x Home Office Para separar bem como é cada modelo de negócio, o trabalho remoto engloba todo trabalho desenvolvido à distância. Também chamado de teletrabalho, a característica principal é a independência da presença física do trabalhador em um escritório formal, podendo ser realizado de casa, de um coworking ou até mesmo em trânsito. Já o Home Office se caracteriza no desenvolvimento das atividades de trabalho a partir da sua própria residência. Por conceito é um modelo híbrido dividido por alternância entre trabalho em casa e trabalho na empresa: “Este modelo necessita de ajustes na ergonomia e custeio de infraestrutura e comunicação, ou seja, precisa de um projeto especial. Só desta maneira, com um apoio profissional para a mudança, é possível evoluir para um formato de Home Based, quando o trabalho passa a ser 100% em uma estrutura fora da empresa com suporte adequado” lembra Renato. Mobilidade Corporativa A condição de realizar as tarefas de trabalho de qualquer lugar, com acesso virtual a sistemas, ferramentas sem prejuízo do resultado, traz benefícios para todos os lados e, é por este motivo que os números mencionados são tão elevados, como reforça Renato: “Há impacto positivo nas relações corporativas, com a obrigatoriedade de ajuste rápido das empresas à aplicação do novo formato. Mas o lado positivo só acontece com a adequação de estruturas dos colaboradores para realização das atividades, com modelagem e controles. A tendência é que este modelo se torne permanente”. Já nas pessoas, o impacto é igualmente positivo. Envolve mudança na rotina com as pessoas mais tempo em casa, convivendo com o restante da família em um ambiente que mescla trabalho e atividades domésticas. A gestão da empresa precisa se fazer presente: “Os colaboradores são obrigados a desenvolverem autogestão e cuidarem isoladamente de tarefas e prazos a que não estavam acostumadas. A gestão dos colaboradores faz parte do projeto de trabalho remoto, com diversos desafios” completa o especialista.

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