2022 - Página 106 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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"Subfinanciamento da saúde pública levou hospitais filantrópicos a um endividamento de R$ 20 bilhões"

Hospitais filantrópicos e Santas Casas do País enfrentam séria crise financeira porque os recursos repassados pelo SUS são insuficientes para manter esses centros hospitalares. Tereza Campos, a presidente do Fehospe que congrega essas instituições no Estado, fala sobre o problema. A pandemia evidenciou para os brasileiros a importância do SUS (Sistema Único de Saúde). Sem ele, certamente a tragédia provocada pela Covid-19 teria uma dimensão ainda maior no Brasil. O que talvez algumas pessoas não saibam é que os hospitais filantrópicos e as Santas Casas têm um papel estratégico para o sistema. Só para se ter uma ideia, em 824 municípios do Brasil, essas instituições são o único equipamento de acesso ao cuidado e à assistência em saúde, com uma representatividade no SUS de 70% do volume assistencial da alta complexidade e 51% da média complexidade. Apesar de toda essa importância para a saúde pública do País, os hospitais filantrópicos e as Santas Casas passam por uma situação muito difícil. Os recursos que o SUS destina a essas instituições são insuficientes para financiar as suas atividades, um descompasso que perdura há décadas, levando os hospitais a acumularem um endividamento de R$ 20 bilhões, sucateamento das suas estruturas físicas e tecnológicas. Nesta entrevista a Cláudia Santos, a presidente da Fehospe (Federação dos Hospitais Filantrópicos de Pernambuco) e superintendente-geral do Imip, Tereza Campos detalha o problema e fala das reivindicações do movimento Chega de Silêncio encampado pela CMB (Confederação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas) com adesão da Fehospe. Qual é a situação hoje dos hospitais filantrópicos e das Santas Casas? Os hospitais filantrópicos e Santas Casas, que têm participação efetiva no atendimento e na contribuição de formulação de políticas públicas de saúde, são essenciais para o sistema público, nas esferas públicas e privadas. No entanto, enfrentam um descompasso gigantesco que representa R$ 10,9 bilhões por ano de desequilíbrio econômico e financeiro na prestação de serviço ao SUS, de todo o segmento. O que levou os hospitais a essa situação? O subfinanciamento crônico do sistema público de saúde levou as instituições a um alto endividamento, com o acúmulo de valores na ordem de R$ 20 bilhões, sucateamento das suas estruturas físicas e tecnológicas. Esta situação foi agravada durante a pandemia da Covid-19, principalmente no abastecimento de materiais, medicamentos e insumos com preços elevadíssimos, além da inflação que atinge os custos dos nossos hospitais. Qual a importância desses hospitais no atendimento à população que utiliza o SUS e qual o tamanho da sua estrutura? O setor hospitalar filantrópico tem papel estratégico para o SUS. Nos serviços oferecidos pelo SUS, muitas vezes são únicos prestadores em municípios do interior do Brasil e, também, nos serviços de maior complexidade hospitalar em capitais e cidades de maior porte. A CMB (Confederação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas) representa 1.824 hospitais filantrópicos brasileiros, são 169 mil leitos hospitalares e 26 mil leitos de UTI. Em 824 municípios do Brasil, a Santa Casa ou hospital filantrópico é o único equipamento de acesso ao cuidado e à assistência em saúde, com uma representatividade no SUS de 70% do volume assistencial da alta complexidade e 51% da média complexidade. Anualmente faz mais de 5 milhões de internações, 1,7 milhão de cirurgias e mais de 280 milhões de atendimentos ambulatoriais. Dependem economicamente destas instituições mais de 3 milhões de trabalhadores, com vínculo direto e/ou indireto. Em Pernambuco, os hospitais filantrópicos têm atuação igualmente relevante, em consonância com a sua condição na história nacional. Composto por estrutura assistencial de 35 unidades hospitalares que estão presentes em todas as regiões, do Sertão do Pajeú à capital, essa rede filantrópica representa uma atividade imprescindível e exitosa, assegurando uma cobertura na atenção à saúde eficaz, possuindo, inclusive, uma grande representatividade na assistência em alta complexidade. A Fehospe (Federação dos Hospitais Filantrópicos de Pernambuco) é uma instituição com sede no município de Recife, que congrega 24 Santas Casas e hospitais filantrópicos, que ofertam quase 4 mil leitos de internação e 705 leitos de UTI em assistência à nossa população, protagonizando o SUS em todo o Estado de Pernambuco. É evidente o patrimônio histórico e compromisso social dos hospitais filantrópicos no Brasil, que têm uma expressiva capilaridade e interiorização no território nacional. Qual é a reivindicação dos hospitais e das Santas Casas? Alocação de recursos na ordem de R$ 17,2 bilhões, anualmente, em caráter de urgência, em simultaneidade à aprovação do PL nº 2.564/20, como única alternativa de assunção das obrigações trabalhistas decorrentes do PL, assim como para a imprescindível adequação do equilíbrio econômico e financeiro da relação das instituições filantrópicas com o SUS. O que determina o Projeto de Lei 2564/20? A Fehospe está na defesa para a aprovação do relevante Projeto de Lei 2564/20 que altera a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, para instituir o piso salarial nacional do enfermeiro, do técnico de enfermagem, do auxiliar de enfermagem e da parteira. A proposta, o valor mínimo inicial para os enfermeiros será de R$ 4.750, a ser pago nacionalmente pelos serviços de saúde públicos e privados. Nos demais casos, haverá proporcionalidade: 70% do piso dos enfermeiros para os técnicos de enfermagem; e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras. O PL 2564/20 originário e aprovado no Senado, tramita na Câmara Federal e está com regime de urgência aprovado. O impacto deste PL para os hospitais filantrópicos que prestam serviços ao SUS é estimado em R$ 6,3 bilhões por ano. *Leia a entrevista completa na edição 193.4 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Matanza Ritual anuncia show no Recife

Em sua 1ª turnê, Jimmy London e estrelas do rock nacional trarão clássicos do Matanza e inéditas ao Armazém 14, dia 30 de abril Uma das mais respeitadas bandas de rock pesado do Brasil, Matanza chegou ao fim em 2018 após 22 anos, oito discos na lista dos melhores álbuns de rock e uma legião de fãs. Como forma de reviver o ritual insano que acontecia naqueles shows, surge em 2022 o Matanza Ritual, formado por um time de estrelas do rock nacional: Jimmy London, que esteve à frente do Matanza por toda sua trajetória, nos vocais; Felipe Andreoli (Angra), no baixo; Amilcar Christófaro (Torture Squad), na bateria; e Antônio Araújo (Korzus), na guitarra. O Matanza Ritual sai em sua primeira turnê, de março a maio, e chega ao Recife para única apresentação no Armazém 14, no Bairro do Recife, dia 30 de abril, em show com participação especial da banda recifense de heavy metal Dune Hill. Os ingressos, a partir de R$ 80, já estão à venda (serviço abaixo). A tour é produzida pela Top Link Music, do empresário e apresentador Paulo Baron. O vocalista Jimmy London é enfático: “O Ritual nasceu porque a necessidade de expurgar nossos demônios nunca morre. Cada show é um exorcismo das merdas que passamos no dia a dia, e a gente usa a arte para vomitar tudo de ruim e sair suado, feliz e cansado. Nossa ideia não é formar uma banda, nem mesmo um projeto. Queremos criar uma celebração, reviver aquele ‘ritual insano’ que acontecia nos shows do Matanza e, para isso, convocamos os melhores dentre os melhores músicos do país para serem os monges da loucura toda”, diz Jimmy, que também é ator e ex-apresentador do Pimp My Ride, da MTV. O Ritual já chega aos palcos com sua primeira música inédita, “Sujeito Amargo”, escrita por Jimmy London e Antônio Araújo e lançada mês passado (assista aqui: https://youtu.be/vajLdsIWq08). Ela se junta a clássicos do Matanza, como “Tempo Ruim”, “Clube dos Canalhas” e “Eu Não Gosto de Ninguém”. SERVIÇOMatanza RitualArmazém 14: Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do RecifeDia 30 de abril (sábado), às 21hInformações: (81) 3182-8020 Ingressos:R$ 160 e R$ 80 (meia)Ingresso social: R$ 90 + 1 kg de alimento não perecívelÀ venda nas lojas Disco de Ouro, Vinil Alternativo, na bilheteria do Teatro Guararapes e no site Ingresso Digital.

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Energia solar: 2022 é o melhor ano para adesão à fonte de energia renovável

Especialista comenta o marco regulamentário e dá dicas para consumidores que pensam em fazer a mudança para o sistema mais sustentável A energia fotovoltaica cresce exponencialmente no Brasil. Em 2022, o país ultrapassou a marca de 14 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, quase o dobro de potência em comparação a 2020, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Atualmente os geradores dessa fonte não pagam tarifas pelo custo de distribuição, com a aprovação do marco legal de 2022 para quem gera sua própria energia em 2022, mas a realidade será diferente para os próximos anos. A Geração Distribuída (GD) tem evoluído nos últimos anos no país. Desde 2012, a população brasileira tem a possibilidade de gerar a sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis, como a luz solar. "Hoje, quem já faz a própria geração de energia não paga tarifas pelo custo de distribuição. De forma geral, o custo é pela energia consumida, transmissão e investimentos do sistema. E a geração própria de energia se dá, dentre outras formas, com o uso de painéis fotovoltaicos para energia solar", explica Luiz Wanderley, gerente de Negócios da Sicredi Recife. Com a aprovação do marco, esse esquema continua até 2045, mas só para os beneficiários atuais ou quem solicitar o serviço até 7 de janeiro 2023. O marco estabelece uma transição para a cobrança de encargos e tarifas de uso dos sistemas de distribuição, valor fixado cobrado pela ANEEL pela utilização do sistema, por parte dos micro e minigeradores de energia elétrica. "Na prática, tudo que o consumidor usar não será pago nenhum acréscimo, mas as 'sobras' de energia que são injetadas na rede passará a ter uma cobrança. Antes quem injetava energia na rede ganhava um crédito e podia utilizar esse crédito de forma integral. Com a nova regulamentação, o usuário que aderir depois de 7 de janeiro de 2023 vai pagar as tarifas de distribuição, como todos os usuários.", diz Wanderley. Segundo dados da Aneel, mantidas as regras antes do marco, a GD implicaria em subsídios que resultariam na transferência de R$ 55 bilhões em custos aos demais consumidores em 15 anos. A escolha da energia fotovoltaica é vantajosa para pessoas físicas e jurídicas. "O retorno do investimento com a energia solar acontece de 5 a 8 anos e os imóveis que possuem a energia alternativa recebem valorização do mercado", comenta o gerente de Negócios​. Em 2021, Sicredi Recife apresentou um crescimento de 275% na procura pelo financiamento de energia solar fotovoltaica em comparação ao ano de 2020.

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Prefeitura do Recife realiza melhorias no Mercado de Casa Amarela

Intervenção visa tornar mais dinâmico e acessível um dos mais tradicionais pontos de comércio popular do Recife. Prefeito João Campos visitou o equipamento na manhã desta sexta-feira (22). Fotos: Rodolfo Loepert/PCR (Da Prefeitura do Recife) Um dos pontos de comércio popular mais antigos da cidade do Recife, o Mercado de Casa Amarela está, desde março, passando por reformas a fim de tornar o equipamento mais acessível e funcional para comerciantes e usuários. No valor de R$ 237 mil, as obras estão sendo executadas pela Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (CSURB) e incluem as reformas de sanitários, depósito, e fachadas dos boxes, além da instalação de uma faixa de pedestre elevada, acessível e com piso tátil entre o Mercado Velho e o Anexo I. Nesta sexta-feira (22), a Prefeitura anuncia uma nova etapa dos serviços: um chamamento público para a requalificação e manutenção do mobiliário da área de alimentação externa, além da instalação de sinalização e de toldos retráteis para o estabelecimento. A parceria será com a iniciativa privada, a quem caberá todos os custos envolvidos na operação. O prefeito do Recife João Campos esteve no mercado na manhã desta sexta-feira para conferir de perto o andamento dos trabalhos. “A gente começou a fazer a ligação entre o mercado e o anexo. Essa obra é resultado de uma emenda do deputado Tadeu Alencar, a CSURB está executando. A gente vai fazer a travessia entre os mercados, requalificação, pintura externa, vamos colocar os toldos novos também. Quero agradecer a Tadeu Alencar pela emenda e a Gabriel, que preside a CSURB, que está executando”, esclareceu João Campos. “Vamos em frente cuidar desse grande símbolo nosso. A gente também publicou uma licitação para fazer a requalificação completa do Mercado de São José, o maior deles, uma obra de R$ 20 milhões. Vamos cuidar dos mercados recifenses”, acrescentou ele. O objetivo das intervenções é adequar o equipamento à atual dinâmica econômica dos mercados, articulando-o ao desenvolvimento social, cultural e tecnológico e à promoção da acessibilidade. A reforma dos sanitários e depósito prevê intervenção total, com troca de todas as louças, metais, luminárias, portas e revestimento de piso e parede, revisão na instalação elétrica e hidrossanitária, além da pintura do teto existente. Para a requalificação das fachadas dos boxes internos está prevista a substituição das bancadas de granito, que encontram-se danificados devido ao tempo, pintura das portas metálicas, recuperação das paredes dos boxes e a construção de complemento vertical para facilitar a limpeza da laje, que atualmente é dificultada pela falta de barreira física para a água. Como forma de priorizar os pedestres, está sendo implantada uma faixa exclusiva elevada interligando o mercado e o Anexo I, seguindo orientações da Resolução CONTRAN nº 738/18, que se refere à acessibilidade de piso tátil, além da validação do projeto pela Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife - CTTU. Para incentivar a mobilidade ativa, estão sendo implantados paraciclos localizados na entrada principal, contando com cinco barras metálicas galvanizadas, num total de 10 vagas para bicicletas. O projeto da coberta visa recuperar em torno de 30% das telhas francesas existentes. Inaugurado em 9 de novembro de 1930, o mercado é um dos mais simbólicos da capital, com uma área construída original de 817 metros quadrados. Fica em um importante eixo de circulação diária de pessoas e veículos, devido ao comércio existente no entorno, e por estar próximo à maior feira livre do Recife, de esquina com a Rua Padre Lemos com a Estrada do Arraial. Em sua parte externa, há compartimentos que servem alimentação (bares e restaurantes populares) que são as principais atrações. Na área interna, a oferta de produtos é diversificada, com a venda de carnes e queijos vindos do interior, além de frios, peixes, crustáceos, itens de armarinho, ervas, flores e artesanato em palha e barro.

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Qual o cenário atual da vacinação contra a Covid-19 em Pernambuco?

Diante da liberação do uso de máscaras mesmo em locais fechados, com algumas exceções como nos veículos do transporte coletivo e nos hospitais, levantamos abaixo os principais números da vacinação em Pernambuco, a partir dos dados oficiais da Secretaria de Saúde do Estado. Sete a cada 10 pernambucanos já recebeu pelo menos duas doses de vacina contra a Covid-19 ou a dose única da Janssen. A taxa em Pernambuco é um pouco inferior a média nacional, que atualmente é de 76,28% da população com o ciclo vacinal completo. Se considerarmos a população elegível para o recebimento dos imunizantes, a taxa pernambucana saltaria para 80,57%. Quando comparado com outros países, a cobertura vacinal no Estado (73,91%) estaria no ranking entre a Suécia (75,08%) e a Noruega (73,75%). Além do ciclo inicial da vacinação, quase metade do público elegível da população Pernambucana (49,33%, que representa 34% da população em geral) já recebeu uma dose de reforço da vacina e 1,33% já recebeu a segunda dose de reforço (que representa 18,2% do público elegível).

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Do forró à música armorial: multiartista Gus sobe ao palco do Teatro de Santa Isabel

O lançamento de seu projeto musical acontece na noite de sexta, dia 29 de abril O Teatro de Santa Isabel, berço da cultura pernambucana, recebe em seu palco um novo rosto na música, Gus Arruda Lins, o Gus, que embora já tenha percorrido uma longa jornada fixando seu nome nos bastidores de produções artísticas, se lança agora como músico para chancelar o título de multiartista. Recifense, radialista de formação, ator e diretor audiovisual, Gus desenvolveu sua carreira em diversas funções do meio artístico. Dirigiu videoclipes para nomes fortes como os grandes Geraldo Azevedo e Nando Cordel e dirigiu a miniwebsérie “Recife é um ovo”, que teve grande repercussão de público e na mídia, rendendo a Gus prêmios e indicações no Rio WebFest, die Seriale (Alemanha) e DC WebFest (USA). Como extensão deste projeto, também realizou a miniwebsérie "A Maior História de Amor em Linha Reta do Mundo", em parceria com a Secretaria de Turismo e Lazer do Recife. Compositor desde a adolescência, Gus decidiu que este é o momento ideal para soltar a voz e apresentar seu trabalho ao público. Em seu espetáculo autoral o que se pode esperar é uma apresentação de total entrega e paixão, íntima, na voz suave de um artista essencialmente pernambucano, que bebeu na fonte de mestres como Dominguinhos, Accioly Neto e Geraldo Azevedo. O ritmo cantado por Gus é, por convergência, xote: das primeiras 5 músicas da setlist do show, 3 são ritmos de forró. O primeiro single de lançamento, chamado “Primavera”, já pode ser ouvido nas plataformas de streaming. No dia do evento, será a vez de "Então Pronto", música que canta a inquietude do artista com sua cidade, Recife, fazendo com que ele rume para São Paulo e precise lidar com tantas idas e vindas. “Eu iniciei minha carreira em cima do palco, há mais de 10 anos. Por conta das poucas oportunidades, deixei o ofício de ator para me dedicar à direção, e também me apaixonei. De certa forma, acabei “arrudeando” e voltando aospalcos através do meu trabalho como diretor. Mas tudo bem! Ser artista tem a ver com sensibilidade, não apenas ofício. Sobre o espetáculo, confesso que a ansiedade está imensa. Vou retomar algo que amo, já no Teatro de Santa Isabel. Que responsabilidade! Estamos preparando o show com muito carinho, para que as pessoas me conheçam também como artista dos palcos e da música.” A apresentação "Gus - Show de Lançamento" é um projeto aprovado pelo edital "Recife Virado na Cultura", que premiou artistas e projetos culturais em 2021, para serem realizados este ano. Serviço: Gus (Show de Lançamento); Dia 29 de Abril no Teatro de Santa Isabel Estilo Musical: Forró / MPB Ingressos: https://www.guicheweb.com.br/gus-show-de-lancamento_16587 Ouça o Single Primavera em:

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19.04.2022 Escavações arqueológicas no Bairro do Recife Foto Inaldo Menezes PCR

Pesquisadores encontram primeira ossada de bebê no parque arqueológico do Pilar

(Da Prefeitura do Recife) A ossada foi encontrada esta semana e é o primeiro dos esqueletos humanos a ser achado dentro de um caixão. A descoberta trará novas informações sobre a formação do povo que viveu naquela área. Estudos foram encomendados pela Prefeitura do Recife, que constrói habitacionais no local Os estudos no parque arqueológico da comunidade do Pilar, no Bairro do Recife, continuam e, esta semana, as pesquisadoras da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) anunciaram mais uma descoberta intrigante. Está sendo realizada a escavação do primeiro esqueleto de um bebê encontrado na área. A criança, que apresenta indícios de ter falecido entre os quatro e seis meses de vida, também traz outro diferencial: foi o único esqueleto encontrado em um caixão. Além de estar em bom estado de preservação, o achado inclui a estrutura de ferro que servia como base do caixão e cravos utilizados na sua confecção. A atual área de estudo está sendo escavada desde o dia 10 de fevereiro e já resultou na descoberta de mais de dez esqueletos. “Aqui, provavelmente, seria um cemitério natural, onde membros da comunidade eram enterrados. O fato de termos esqueletos sobrepostos e com diferentes sexos e idades indica isso”, explica a bioarqueóloga da Universidade Federal do Piauí, Claudia Cunha. Ela integra a equipe do Núcleo de Ensinos e Pesquisas Arqueológicas da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que foi contratado pela Prefeitura do Recife para realizar as pesquisas no local. A professora destaca a importância dos achados. “Esse cemitério é uma biblioteca que começou com o início da cidade e onde as informações estão escritas nos ossos. Os esqueletos explicam como eram as pessoas: peso, doenças, alimentação, expectativa média de vida. Com a análise minuciosa de todos eles, podemos reconstruir a história de um povo", explica. Depois de limpos, os achados são enviados para o Núcleo de Ensinos e Pesquisas da UFRPE. Lá passam por uma série de estudos e começam a integrar uma biblioteca de informações sobre as pessoas que viveram no Recife. Além disso, pequenas amostras seguem para os Estados Unidos para testes de datação com carbono, por exemplo. Claudia Cunha lembra que as escavações ainda devem render muitas surpresas. “Nesse novo trecho, só chegamos aos 90 centímetros abaixo do nível do mar. Quanto mais nos aprofundarmos mais achados teremos”, comenta. MAIS NOVIDADES – A equipe que realiza os estudos no Pilar também acaba de divulgar o resultado dos testes de datação das primeiras ossadas encontradas na comunidade. Estudos apontam que os mais de 120 indivíduos encontrados na quadra 55 faleceram entre o final do século XVI e início do XVII, período da ocupação holandesa. “A maioria era composta de homens com idades entre 17 e 30 anos. Alguns apresentavam indícios de violência, como tiro de mosquete. Essas evidências apontam para a ideia de que essa primeira área escavada possa ter sido um cemitério militar”, explicou Claudia Cunha. PARQUE ARQUEOLÓGICO - Com o início das construções de um conjunto habitacional dedicado à moradia popular na comunidade do Pilar, passaram a ser descobertas verdadeiras relíquias que, após análises minuciosas da UFRPE, alçaram a descoberta ao posto de um dos maiores achados arqueológicos urbanos do país. Com a medida, a Prefeitura do Recife estuda transformar o local em um parque arqueológico, onde a população e turistas possam reconectar-se ao passado de olho no futuro da cidade. Agora, a gestão municipal está formando um grupo de estudos que inclui o Instituto Pelópidas Silveira, a URB e a secretaria de Infraestrutura para definir quais serão os próximos passos. A ideia é preservar o material e a área e construir novas alternativas para a execução dos habitacionais planejados, conciliando a preservação do patrimônio e histórico com necessidade de criação de moradias.

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CESAR School abre inscrições gratuitas para CRIA evento de criatividade

No mês que se celebra o Dia Mundial da Criatividade, comemorado ontem (21 de abril), a CESAR School, escola de inovação do CESAR, realiza a segunda edição do CRIA - Semana da Criatividade, com a participação dos alunos na organização do evento. A programação inclui palestras, oficinas, hacklabs, nos formatos presencial e online, e tudo gratuito. As inscrições já podem ser feitas e o evento acontecerá nos dias 27, 28 e 29 deste mês, na própria School, no Bairro do Recife. “Esta edição vai contar com atividades remotas e presenciais, de oficina de storyboard a bate-papo sobre tecnodiversidade passando por hackton até competição de League of Legends”, comenta a professora à frente da organização, Yvana Alencastro. Essa proposta participativa vem desde o início da organização do CRIA e a programação é resultado de um interesse coletivo pelo formato. Depois de uma edição totalmente remota, a expectativa deste ano é proporcionar uma experiência mais imersiva nos processos criativos, com uma programação 70% presencial. “As atividades remotas ficaram no turno da noite. Já no turno da tarde, a CESAR School abrirá as portas para os inscritos. E sempre buscando cuidar da melhor forma de todos, será obrigatório a apresentação da carteira comprovando o ciclo vacinal completo para a Covid-19 para entrar nas instalações”, completa Yvana. O CRIA vai oferecer atividades livres, abertas para todos os públicos, atividades direto com escolas e atividades internas, fechadas para estudantes e colaboradores. As inscrições podem ser feitas no Sympla https://www.sympla.com.br/produtor/cesarschool.

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Feira da Economia Criativa do Litoral Norte começa hoje (22)

A primeira edição da Feira de Economia Criativa do Litoral Norte de Pernambuco (I Feconorte) chega com a proposta de conscientizar o poder público para as possibilidades de geração de renda e postos de trabalho da região a partir da cadeia da cultura.A feira será realizada de 22 a 24 de abril, no Paulista North Way Shopping, reunindo artesãos, artistas populares e outros atores do segmento em 12 barracas que serão compartilhadas por pelo menos duas pessoas das cidades de Paulista, promotora do evento, e também de Igarassu e Itamaracá, que confirmaram participação. Para o organizador da I Feconorte, o historiador Ricardo Andrade, o retorno das atividades graças à vacinação contra a covid-19, favorece as vendas, beneficiando muita gente que ficou sem trabalhar durante a pandemia. Porém, ele ressalta a importância do evento para chamar a atenção do poder público sobre a economia criativa que, em Pernambuco, tem como grande vitrine a Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte).“Estamos criando uma oportunidade para as autoridades lembrarem que por trás de cada artista existe uma cadeia da economia que precisa ser desenvolvida na região e agregada ao Turismo do LItoral Norte”, afirma Andrade, que trará o Mestre Zuza, artesão do barro, Nascido em Tracunhaém, para incentivar os artesãos da I Feconorte. Cidade da Zona da Mata Norte de Pernambuco, Tracunhaém é um celeiro de artesãos que vivem do barro e são consagrados em várias partes do mundo pela sua arte.Presidente do Movimento Pró-Museu, criado em Paulista, em 2005, Ricardo Andrade vem mobilizando os institutos históricos e geográficos dos municípios para promoverem o patrimônio cultural como indutor do turismo - tema discutido no último sábado, na Ilha de Itamaracá, no Litoral Norte pernambucano. Capitania hereditária mais antiga do que a de Pernambuco, Itamaracá é um destino de história e belezas naturais com grande potencial para atrair investimentos turísticos.

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