2022 - Página 141 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

PE: Setor de serviços cresceu 10,4% em 2021

O volume de serviços em Pernambuco teve queda de 1,3% em dezembro de 2021, na comparação com o mês anterior, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem (10) pelo IBGE. É o sexto pior índice do Brasil, atrás do Pará, Amazonas, Roraima, Sergipe e Rio de Janeiro. No Brasil, por outro lado, o índice registrou alta de 1,4%. Já na comparação entre dezembro de 2021 e o mesmo mês de 2020, o estado teve avanço de 7,7%, abaixo da média nacional, de 10,4%. Mesmo com o índice negativo no mês de dezembro, o setor de serviços no estado teve desempenho positivo, de 10,4%, no acumulado de 2021, também inferior à média brasileira (10,9%). Em 2020, por outro lado, o volume de serviços em Pernambuco havia amargado um recuo de 12,5%. Um fator importante para influenciar essa recuperação no ano passado foi a flexibilização das medidas de distanciamento social por conta da pandemia de Covid-19 e o avanço da vacinação. Serviços prestados às famílias são as atividades de serviços que mais crescem pelo oitavo mês seguido Entre as cinco atividades de serviços abrangidas pela PMS, os serviços prestados às famílias ficaram na dianteira, com alta de 15,1% em dezembro de 2021 na comparação com o mesmo mês de 2020. Este segmento é o que acumula maiores altas na pesquisa desde abril de 2021 e inclui hotéis, bares, academias, salões de beleza e atividades de lazer em geral. “Tais setores foram os que mais sofreram com as medidas de combate à pandemia e ao isolamento social, por serem atividades que, em geral, necessitam da interação física entre o consumidor e o prestador de serviços”, pontua Fernanda Estelita, gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco. O segmento Outros serviços, que engloba a compra, venda e aluguel de imóveis, atividades de apoio à agricultura, à pecuária e gestão de resíduos sólidos, subiu 11,7% e ficou na segunda posição. Na sequência, estão os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (9,8%), serviços profissionais, administrativos e complementares (4,5%) e serviços de informação e comunicação (3,5%). Na variação acumulada do ano, o volume de serviços prestados às famílias aumentou 40,2%, ficando mais uma vez na primeira posição, seguidos pelos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (10,3%), serviços profissionais, administrativos e complementares (9,4%), serviços de informação e comunicação (3,2%) e outros serviços (1,9%). Volume de atividades turísticas aumenta 1,3% em dezembro de 2021 e alcança 40,9% no acumulado do ano passado O índice de volume de atividades turísticas em Pernambuco aumentou 1,3% em dezembro de 2021, frente a novembro. Esse foi o sexto menor percentual entre os 12 estados pesquisados. Os outros dois estados nordestinos que fazem parte da amostra, Bahia e Ceará, tiveram resultados negativos, com queda de 2,2% e 3,9%, respectivamente. O Brasil, por sua vez, registrou alta de 3,5%. Quando se compara dezembro de 2021 com o mesmo mês do ano anterior, Pernambuco está em oitavo lugar entre os estados pesquisados, com aumento de 25,4% no volume de atividades turísticas. O resultado é inferior ao nacional, que subiu 30,7% no período. Bahia e Ceará avançaram 33,1% e 21,8%, respectivamente. No entanto, na variação acumulada de 2021, o crescimento de Pernambuco, de 40,9%, foi o segundo maior entre as localidades pesquisadas, atrás apenas da Bahia (47,3%). O índice do Brasil, por sua vez, subiu 22,1%. A situação é bem diferente do acumulado de 2020, quando o índice de atividades turísticas teve queda de 39,2% no estado.

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Produção industrial de Pernambuco caiu em dezembro, revelam os dados do IBGE

Da Fiepe A indústria pernambucana encerrou o ano de 2021 com uma queda na sua produção, de 0,4%, no acumulado de janeiro a dezembro. É o que revela a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), compilada e analisada hoje pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE). O desempenho estadual ficou abaixo da média nacional, que cresceu 3,9%, e acima do resultado regional, que retraiu 6,2%. Na análise do economista da FIEPE, Cézar Andrade, vários fatores podem explicar esse desempenho desfavorável da indústria pernambucana. “O primeiro deles pode estar associado às dificuldades que os empresários estão enfrentando para conseguir matéria-prima para sua produção e o alto preço delas”, disse. Ele destacou ainda que questões como o alto custo de energia, a elevada taxa de câmbio e a alta carga tributária também contribuíram para que esse cenário acontecesse. Por isso que os setores de fabricação de produtos têxteis (- 9,1%), fabricação de outros produtos químicos (-6,2%) e fabricação de bebidas (-5,5%) registraram quedas tão representativas no mesmo período. Outros, que chegaram a apresentar bons resultados em 2020 – no início da pandemia, também despencaram em 2021. Foi o caso de setores tidos como essenciais, como o de alimentos (o que tem mais peso na indústria local). Em 2020, chegou a crescer 9,7%, gerando estoques. Ano passado, decresceu 2,0%. O caso se repetiu com os segmentos de material de higiene e borracha e plástico. Na passagem mensal, de novembro a dezembro, Pernambuco não apresentou qualquer variação, com crescimento equivalente a zero, ficando abaixo do desempenho médio nacional e da região Nordeste, que cresceram nesse período 2,9% e 1,0%, respectivamente. Esse resultado deixa o Estado na 10ª posição dentre as 14 federações pesquisadas e com o segundo melhor desempenho dentro os estados do Nordeste contemplados na pesquisa. Sistema FIEPE - Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além da FIEPE – que realiza a defesa de interesse do setor produtivo – conta ainda com o SESI, o SENAI e o IEL. Pelo SESI-PE, são oferecidos serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral. O SENAI-PE, além de formação profissional, atua em metrologia e ensaios, consultorias e inovação. O IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.  

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Copergás atinge marco histórico de mil quilômetros de rede

Da Copergás A Copergás iniciou 2022 atingindo a marca histórica de 1 mil km de rede de gasodutos, ampliando a capacidade de distribuição do gás natural na Região Metropolitana do Recife e no interior de Pernambuco. A meta da Companhia é construir mais 117,7 km até o final do ano. Segundo o diretor técnico-comercial da Copergás, Fabrício Bomtempo, o resultado é fruto da decisão estratégica de interiorização da empresa e do fortalecimento de atuação no segmento de varejo. “Em virtude dessa diretriz de expansão, tivemos um grande crescimento da rede nos últimos três anos, de 2019 a 2021. Colocamos o gás natural ao alcance de mais pernambucanos, conquistando mais clientes, sobretudo residenciais e comerciais, mas também de indústrias de pequeno porte”, disse Fabrício. Dos 1 mil km da rede da Companhia, 20% foram finalizados entre 2019 e 2021, período de maior aceleração da construção. Hoje, a malha principal de gasodutos da empresa vai do Recife até Belo Jardim, no Agreste. Além disso, a Copergás tem em execução dois projetos pioneiros de Rede Local: um em Petrolina, no Sertão do São Francisco, e o outro em Garanhuns, no Agreste Meridional. Nesse modelo, os gasodutos são construídos apenas dentro do próprio município. O gás natural chega até lá como GNL (Gás Natural Liquefeito), via modal rodoviário. É regaseificado, odorizado e, daí, distribuído para os clientes. A chegada do gás natural aos municípios amplia as condições de atração de investimentos (favorecendo a instalação de empreendimentos industriais e comerciais), atende ao público cada vez maior de motoristas que buscam um combustível com melhores preços (com o GNV) e oferta à população em geral uma fonte de energia que proporciona conforto, segurança e praticidade. No caso do uso residencial e comercial, por exemplo, o gás natural elimina a necessidade de botijões ou cilindros – os espaços que antes serviam para este fim, em prédios ou estabelecimentos comerciais, podem ser destinados para outra ocupação. Um exemplo da relação direta entre a chegada do gás e a aceitação do público está em um dos principais destinos turísticos do país – Porto de Galinhas, no município de Ipojuca. Em abril de 2020, as obras da rede no local foram concluídas. Ao final do ano passado, Porto de Galinhas já contava com quatro hotéis, quatro pousadas, dois restaurantes e um condomínio residencial com abastecimento de gás natural, além de um posto com GNV. “Estamos cada vez mais próximos da vida dos cidadãos pernambucanos, massificando o nosso atendimento. E quanto mais aumentamos a nossa rede, mais próximos ficamos. Agora em 2022 e nos próximos anos, nossa meta é de ampliar cada vez mais”, destacou Fabrício. Para este ano, contratos já estão firmados para expandir projetos em andamento, como os de Camaragibe-Carpina, Gravatá, Caruaru, Garanhuns e Petrolina, entre outros. A previsão de investimentos da Copergás para 2022 é de R$ 68,4 milhões. A Companhia tem hoje mais de 60 mil clientes, nos segmentos em que atua – residencial, comercial, industrial, veicular e de geração e cogeração de energia.   Participação – A Copergás é uma empresa de Pernambuco, com sede no Recife. Foi criada em 1992, e funciona sob um sistema de economia mista. O Governo do Estado é seu sócio majoritário, com 51% das ações ordinárias. Os outros sócios são a Gaspetro (subsidiária da Petrobras) e a Mitsui Gás e Energia do Brasil Ltda., cada um com 24,5% das ações.  

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A inovação necessária (por Fátima Guimarães)

Este tempo de pandemia tem exigido de cada um de nós enfrentar um conjunto de desafios completamente inéditos, seja na vida pessoal, ou nas empresas em que exercemos nossa atividade profissional. Passado o “susto” do primeiro momento (e que susto!), é chegada a hora de analisar os impactos das mudanças e refletir como pretendemos avançar. Nesta crise provocada pelo novo coronavírus, a expressão “reinventar-se” passou a estar na agenda de todos, como algo obrigatório à sobrevivência, no primeiro momento, e à permanência nesta nova ordem, nos tempos atuais. Nesses dois anos passados, temos sido obrigados a viver novas experiências e construir novas soluções. Praticamente tudo foi mudado no nosso modo de viver, de trabalhar, de comprar, de estudar, o que cria um excepcional espaço aberto para a inovação e que tem sido bastante explorado, especialmente no mundo do trabalho. Uma pesquisa citada pela revista Época Negócios, realizada pela consultoria Twilio, ao final do primeiro ano de pandemia, com aproximadamente 2.500 executivos acerca dos impactos da Covid-19 sobre a inovação em seus negócios, revela que cerca de 43% deles consideram que a aceleração observada foi equivalente a até quatro anos; outros 27% afirmaram ter conseguido avançar entre cinco e nove anos; para 23% dos respondentes, foram superiores a 10 anos. Embora quase sempre associada a avanços na área da tecnologia ou em negócios disruptivos, é preciso levar em conta que inovação não é restrita a essas questões. Alternativas criativas e inovadoras têm surgido em vários outros aspectos em resposta às condições desafiadoras presentes e que têm sido essenciais para a sobrevivência das empresas e das carreiras. Para isso, cabe à empresa incentivar e capacitar as pessoas a serem mais criativas e ao profissional desenvolver a habilidade de pensar diferente para buscar alternativas em seu modo de trabalhar e conquistar melhores resultados. Ou seja, criar um ambiente favorável à inovação. Alguns requisitos são indispensáveis para desenvolver na empresa uma cultura voltada para a inovação, entre eles: (a) ter uma liderança com disposição para formular novas soluções e mobilizar a equipe para pensar “fora da caixa”; (b) assegurar um ambiente onde o questionamento é incentivado e os erros provenientes de novas ideias e experimentações são tolerados; (c) ter informações confiáveis sobre tudo o que acontece, construindo uma visão atualizada e crítica do cenário em seu entorno; (d) investir na formação de uma equipe mobilizada para a descoberta de novas soluções, com diversidade de perfis para descobrir várias possibilidades. É importante lembrar que, ao longo da história da humanidade, sempre após uma crise global começa uma era de inovações. Neste momento, mesmo com ainda tantas incertezas à vista, é o momento de traçar novas rotas para o mundo em que queremos viver e trabalhar. *Fátima Guimarães é sócia-fundadora da TGI Consultoria.

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Jornalista promove oficinas de artes visuais em Nazaré da Mata

Aprovado no Prêmio Nacional Funarte Artes Visuais Periferias e Interiores - 2021/2022; idealizado e coordenado pelo jornalista e produtor cultural Salatiel Cícero, projeto propõe atuar como uma política pública de combate à desigualdade socioespacial e problemáticas urbanas. O projeto irá fornecer oficinas artísticas e co-criativas, com enfoque para o Maracatu Rural, brincadeira de cultura popular centenária, presente no carnaval, que também é Patrimônio Cultural do Brasil A partir do próximo dia 15 de fevereiro, crianças, adolescentes e jovens moradores do bairro do Alto da Santa e entorno, localizado em Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte do estado de Pernambuco terão a oportunidade de participar de várias oficinas artístico-culturais gratuitas. A iniciativa faz parte do Projeto Nossa História, Nossa Cultura - a arte visual que nos inspira, educa e transforma, aprovado no Prêmio Nacional Funarte Artes Visuais, Periferias e Interiores - 2021/2022, idealizado e coordenado pelo jornalista e produtor cultural, Salatiel Cícero. Inscrições: https://abre.ai/projetonossahistorianossacultura.

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Segmento de aventura e turismo criativo ganha impulso em Pernambuco

Pernambuco possui uma imagem turística consolidada no mercado nacional e, em meio à pandemia, segue como um dos mais bem-sucedidos na retomada turística. Com o objetivo de transformar o Estado num destino ainda mais representativo, oferecendo serviços e mão de obra qualificados, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer e da Empetur, anuncia o Plano Estratégico para o Turismo de Aventura e uma formação para o segmento de turismo criativo. Ambas ações são destinadas aos gestores municipais e ao trade das regiões. “O desenvolvimento do plano estratégico de turismo de aventura servirá para identificar as necessidades de organização, estruturação e requalificação das atividades em todo o Estado, a partir da análise profissional sobre o que já é oferecido e também do olhar sobre o que tem grande potencial e ainda não é trabalhado. Já com relação ao turismo criativo, estamos oferecendo uma capacitação para que novos produtos sejam criados, inovando a oferta turística das cidades”, comenta o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. O Plano Estratégico para o Turismo de Aventura é realizado em parceria com a Adventure Travel Trade Association – ATTA, entidade internacional especializada no gênero, e tem o objetivo de pensar o setor com foco nos mercados nacional e internacional, desenvolvendo atividades que visam alinhar e educar empresas públicas e privadas, permitindo a priorização de produtos com foco em tendências e demandas do mercado. Um dos produtos a serem oferecidos é um relatório estratégico para apoiar o futuro do destino no turismo sustentável. A ação está prevista para ser concluída em junho de 2022 e será dividida em três fases, contemplando 33 municípios. São eles: Alagoinha, Bezerros, Bonito, Buíque, Brejo da Madre de Deus, Carnaíba, Carnaubeira da Penha, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Fernando de Noronha, Gravatá, Goiana, Ibimirim, Igarassu, Ipojuca, Ilha de Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Macaparana, Pedra, Petrolândia, Recife, Salgueiro, Santa Cruz do Capibaribe, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande, São José do Egito, Serra Talhada, Sirinhaém, Venturosa, Vicência,Tamandaré, Taquaritinga do Norte, Triunfo. A iniciativa será iniciada com treinamento presencial, nesta quinta-feira, apresentando as principais tendências do setor. O treinamento inclui ainda workshop, quando serão desenvolvidos produtos e selecionados destinos com especial potencial para o turismo de aventura. Numa segunda etapa, será promovida visita técnica aos destinos para conhecer os produtos já ofertados. A última parte será a entrega do relatório final que deverá traçar o panorama do turismo de aventura no Estado.l. Com potencial imenso para o turismo de aventura, Pernambuco já oferece experiências como rapel, vôo-livre, mergulho, trilhas, arvorismo e tirolesa, em destinos como Bonito, Bezerros, Buíque, Gravatá, Recife, Fernando de Noronha, Petrolândia, Igarassu, Serra Talhada, Triunfo, Vicência, entre outros. Já na área de turismo criativo, será oferecido, em conjunto com o Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano (IADH), ao qual está ligado a Recria – Rede Nacional de Turismo Criativo, o curso de Formação para a Inovação da Oferta Turística do Interior de Pernambuco. Será em formato de uma capacitação técnica para incentivo à criação de novas iniciativas e da elaboração de rotas integradas entre destinos. A ideia é estimular empreendedores locais na criação de produtos e serviços. “O Recife é um dos destinos pernambucanos que já trabalham bem o turismo criativo, conta com várias iniciativas e roteiros neste segmento. Agora é a vez de despertar o interior do Estado para esta tendência, que é uma das que mais cresce em todo o mundo. Estamos muito felizes em iniciar o ano de 2022 com este projeto e também planejando o turismo de aventura no Estado”, comenta o presidente da Empetur, Antonio Neves Baptista. O IADH é uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), que tem como missão desenvolver capacidades de pessoas e organizações em estratégias e processos de desenvolvimento local sustentável, atuando desde 2003. A formação em turismo criativo será iniciada em 18 de fevereiro, de forma online, como preparação para a realização de jornadas criativas, visando o desenvolvimento de produtos e serviços com valor agregado. Serão contempladas 28 cidades, divididas em quatro grupos. São eles: Grupo 1 (Lagoa do Carro, Vicência, Tracunhaém, Nazaré da Mata, Macaparana, Timbaúba e São Vicente Férrer); Grupo 2 (Sairé, Barra de Guabiraba, Bonito, Gravatá, Agrestina, Panelas e São Joaquim do Monte); Grupo 3 (Santa Cruz do Capibaribe, Taquaritinga do Norte, Toritama, Riacho das Almas, Jataúba e Brejo da Madre de Deus) e Grupo 4 (São José do Belmonte, Serra Talhada, Triunfo, Santa Cruz da Baixa Verde, Floresta, Belém do São Francisco, Petrolândia e Ibimirim). Também serão realizadas reuniões online antes dos encontros presenciais.

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Além de perder peso: 6 razões para ir ao nutricionista

Frequentemente os profissionais de nutrição são erroneamente associados apenas com a perda e ganho de peso. Todavia, a atuação dos nutricionistas vai muito além do controle da massa corporal. Confira 5 motivos para ter consultar o nutricionista e garantir que a sua saúde esteja em dia. 1. Deficiências nutricionais A deficiência de nutrientes como a vitamina D, ferro e zinco, dentre outros, causa anemia - uma doença mais comum do que se imagina. Alguns dos sintomas são fraqueza, sonolência, tontura, palidez e cansaço generalizado. Muitas pessoas não têm o costume de realizar exames de rotina para consultar como estão seus nutrientes, que são como combustíveis para o corpo, todavia, isso é essencial para o funcionamento do organismo. De acordo com a nutricionista Dani Borges: “a anemia é quadro clínico muito comum e que pode causar danos severos ao corpo e qualidade de vida quando não tratada. Uma dieta desequilibrada, cirurgias, perda expressiva de sangue e também a predominância de consumo de alimentos processados, são fatores de risco que podem desencadear essa doença”, pontua a nutricionista. 2. Reeducação alimentar Que tal cuidar da sua dieta antes que ela custe um problema de saúde? Reeducação alimentar é o ato de modificar hábitos alimentares e comportamentos com relação à alimentação. Essa prática visa solucionar doenças, emagrecer ou até mesmo evitar o “efeito sanfona”, que consiste em perda e ganho de peso recorrente. 3. Plano alimentar personalizado Na consulta, você irá contar ao nutricionista como é a sua vida, para assim, obter um plano alimentar desenvolvido especialmente para você: “o mais importante de tudo, é que durante a consulta o nutricionista monte uma dieta especializada de acordo com as particularidades do paciente, considerando a sua rotina, disponibilidade e preferências alimentares. Assim, essa pessoa irá de fato seguir essa dieta”, informa a nutricionista Dani Borges. 4. Alteração brusca na dieta Se você optou por se tornar vegetariano, vegano ou deve adotar uma dieta restritiva por condições de saúde, como a doença celíaca que exige excluir o glúten da dieta, por exemplo, busque um nutricionista: “independente da razão, alterações radicais na dieta devem ser acompanhadas por um especialista em nutrição para evitar um déficit nutricional (anemia) e para elaborar um cardápio diário capaz de suprir de forma saudável as necessidades do corpo do paciente”, adverte a nutricionista Dani Borges. 5. Suplementação e treinos rigoroso Consumir suplementos por conta própria pode ser altamente prejudicial à saúde: “o uso inapropriado de suplementos pode desencadear uma série de problemas, como arritmia cardíaca, alteração da pressão arterial, insônia, sonolência e até mesmo ansiedade”, alerta Dani Borges. Antes de prescrever a suplementação, o nutricionista também irá consultar o histórico de saúde do indivíduo: “A maltodextrina, por exemplo, é muito utilizada. Entretanto, é contraindicada para quem tem diabetes”, afirma Dani Borges. Além disso, se você começou a treinar agora, pode ser que seja a hora de alterar a sua dieta. Para obter bom desempenho durante as atividades físicas e consequentemente alcançar os resultados esperados, é essencial adequar o seu prato de acordo com as calorias gastas no treino. 6. Consultas podem ser feitas de forma remota Agora que você já tem diversos motivos para ir ao nutricionista, saiba que isso pode ser mais fácil do que você imagina: é possível consultar um nutricionista de forma remota. A consulta remota é tão eficiente quanto a consulta presencial. O profissional de nutrição pode solicitar os exames necessários de forma remota e em seguida, é só agendar o seu exame e se dirigir ao laboratório com a guia feita pelo nutricionista.

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Viva Tereza Costa Rêgo: uma exposição necessária

Uma parcela significativa da obra de Tereza Costa Rêgo (1929-2020) está reunida no Museu do Estado de Pernambuco até o dia 27 de março. Considerada pela crítica como a principal expoente feminina do modernismo pernambucano, seus quadros são impactantes e provocam muitas reflexões sobre o lugar da mulher na sociedade, entre tantos outros temas que emergem em sua produção. Imensos, vermelhos, contando eventos históricos e com uma forte marca da presença feminina e do Recife, eles trazem o ponto de vista de uma artista que ousou na sua vida e na sua arte. A curadoria da mostra Viva Tereza, Tereza Viva é de Marcus Lontra e Bruno Albertim. Os principais quadros que compõem o acervo da pintora estão em exposição, como Pátria Nua ou Ceia Larga Brasileira (1999), que expõe em primeiro plano uma mulher na mesa diante de representações de lideranças de diferentes momentos políticos do País, e o gigantesco Apocalipse de Tereza, com 12 metros de largura, que misturam a ilustração bíblica, com textos do livro sagrado em segundo plano e uma série de pequenas representações dentro e fora da serpente. A sequência de quadros históricos da pintora merecem um olhar cuidadoso e atento aos pequenos detalhes marcados quase que escondidos nos cantos e segundos planos das pinturas. Zumbi dos Palmares ou Herdeiros da Noite e Batalha dos Guararapes ou árvore da liberdade e Mulheres de Tejucupapo são alguns dos destaques. A representação feminina, da mulher nua, os gatos e serpentes são quase que onipresentes em suas telas. Ela explicou para a Algomais, em 2015, como a história e a política aparecem em sua obra. "Minha pintura é política, mas não panfletária. Conheço as obras das repúblicas soviéticas, de Cuba, da China. E acho um horror. Os homens com as mãos levantadas é muito óbvio. Pinto com muita sutileza os fatos políticos. Faço um fundo histórico nos quadros". Uma marca importante da exposição foi ter conseguido reunir diferentes momentos da arte de Tereza e de forma didática introduzir os visitantes ao seu universo a partir dos textos que dialogam com os quadros. Há obras assinadas ainda com um nome falso, dos dias em que ela viveu na clandestinidade, por exemplo. No quadro A partida (abaixo), Tereza chora a morte do segundo marido, em 1981, o dirigente do partido comunista Diógenes de Arruda Sampaio. Em uma entrevista que ela concedeu a mim e a jornalista Camila Moura, ela contou como esse momento foi marcante para os próximos passos da sua obra. "Quando voltei do exílio Diógenes morreu. Já tinha sido a irmã dos meus irmãos, a filha do meu pai, a mulher do juiz, a mulher de Arruda, agora era eu sozinha. Quando ele morreu decidi ser eu mesma, não ser mais a mulher de ninguém. Nesse período vim para essa casa, que tem um símbolo muito grande. É o meu útero essa casa. Aqui comecei a pintar profissionalmente. Já fui Teresinha quando era rica. Fui Joana, quando era militante e comunista. E agora sou Teresa Costa Rego. Tenho assinatura de três qualidades na minha pintura. Picasso dizia que pintar é libertar-se. Quando vi que não tinha nenhuma amarra, ninguém mandava em mim, eu comecei a me soltar como pessoa e como artista". A homenagem à artista que faleceu em 2020 é absolutamente merecida e necessária para reafirmar a grandeza dessa artista que pintou o mundo a partir do seu ponto de vista libertário e ousado e ele começava em Pernambuco. Uma exposição que merecia ganhar o País. Há 7 anos, quando ela conversou com nossa equipe, Tereza revelou um plano que tinha, que envolvia o "pintar até morrer" e de levar sua obra nacionalmente. "Tenho um projeto de uma grande exposição missão, que seria com todos os meus quadros políticos, que passaria por Brasília, São Paulo e Recife. Mas o projeto para o futuro é pintar até morrer, se tiver força. Admiro muito pessoas como Portinari, Burle Marx, tem uma dignidade de não mudar de profissão. A curva da existência vai indo para baixo, na finitude, mas você continua com a cabeça erguida até a vida lhe dar um baque". Neste mês foi lançado também pela Cepe o livro “A liberdade em vermelho”, produzido pela jornalista e escritora Joana Rozowykwiat, que é neta da artista. Serviço: A Exposição sobre Tereza Costa Rêgo fica em cartaz até 27 de março no Museu do Estado de Pernambuco (Mepe) – Av. Rui Barbosa, 960, Graças

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Máscaras de outras terras no Carnaval do Recife

Nem sempre o Carnaval do Recife encontra-se povoado pelos “máscaras da terra”, como desejava o poeta Ascenso Ferreira: E somente ficaram os máscaras da terra: Parafusos, Mateus e Papangus... e as Bestas-Feras impertinentes, os Cabeções e as Burras-Calus... realizando, contentes, o Carnaval do Recife. Personagens para aqui trazidos pelas companhias teatrais europeias, logo ganharam às ruas a partir do final da primeira metade do Século 19, inserindo na paisagem carnavalesca o nossos coloridos palhaços, pierrôs, colombinas, dominós, arlequins e outros tantos personagens. Acontece que outros mascarados, originários da vida rural de remotas regiões da Península Ibérica, vieram integrar manifestações populares do nosso Carnaval, a exemplo do Urso do Carnaval e do nosso popularíssimo Caboclo de Lança. Assim, recebo da amiga Lavínia Maria Uva, que me envia notícias da realização em Lisboa, no mês de maio de 2019, do 14º Festival Internacional da Máscara Ibérica, com a participação de grupos de máscaras vindos de Portugal, Espanha, China (Macau), Colômbia, Hungria, Itália, País de Gales e Uruguai. Ao receber as fotos, algo que já desconfiava, que me fora revelado nas minhas leituras do livro de Júlio Caro Baroja, El Carnaval (1979), alguns dos nossos “máscaras da terra” do Carnaval do Recife têm sua origem na Península Ibérica. Assim lá estavam figuras semelhantes ao nosso caboclo de lança dos maracatus rurais, diabinhos, La Ursas e Caiporas de Triunfo, trasmudados na Máscara Gallega, nos Guirrios das Astúrias, nos mascarados da Trácia e no Kortilun gorria des Labour .... Como sempre afirmo nos meus escritos e no meu livro, recentemente publicado Carnaval do Recife (Cepe, 2019): nada de novo diante dos nossos olhos; tudo, de novo. *Por Leonardo Dantas Silva

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Inflação de janeiro de 2022 no Grande Recife é a segunda menor do país

Do IBGE O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) abriu o ano em forte desaceleração no Grande Recife e chegou a 0,41% em janeiro. Foi o segundo menor índice para o período entre as 16 localidades pesquisadas. A inflação na Região Metropolitana do Recife também foi inferior à média nacional, de 0,54%. Os dados foram divulgados ontem (9) pelo IBGE. Já no acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro de 2021 a janeiro de 2022), a RMR ficou em oitavo lugar entre as cidades e regiões metropolitanas com inflação medida pelo IPCA, ao registrar índice de 10,31%, logo abaixo da média brasileira (10,38%). Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, os Artigos de residência foram os que tiveram a maior inflação em janeiro (1,95%), puxada pelo aumento de 4,40% nos móveis para copa e cozinha, de 3,87% nos móveis para sala e de 3,64% nos fogões. O percentual alcançado pelos Artigos de residência marcou mais que o dobro da segunda posição, ocupada pelo setor de Vestuário (0,77%), e do terceiro lugar, que ficou com Comunicação (0,73%). Alimentação e bebidas, que costuma ter grande peso no orçamento familiar, ficou em quarto no ranking, com alta de 0,49%, seguido por Despesas pessoais (0,4%), Habitação (0,27%) e Educação (0,19%). Em janeiro de 2022, somente a categoria Transportes apresentou queda de 0,03% no Grande Recife, percentual próximo à estabilidade. O segmento não alcançava índices negativos desde novembro de 2020 e, ao longo de 2021, pressionou fortemente a inflação, tanto que esse foi o setor com maior alta no acumulado dos últimos 12 meses (21,62%). “O índice desse grupo em janeiro foi influenciado pelo recuo de 9,31% no preço do transporte por aplicativo, de 2,1% nas passagens aéreas e de 1,84% nos combustíveis. Isso compensou o aumento nas tarifas dos ônibus intermunicipais e interestaduais”, avalia a gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco, Fernanda Estelita. O produto ou serviço que teve aumento mais expressivo no IPCA da Região Metropolitana do Recife em janeiro de 2022 foi a cenoura (35,69%), seguida pelo tomate (15,80%), pelo ônibus intermunicipal (13,05%), pela cebola (12,20%) e pela uva (11,24%). Outros destaques entre os produtos em alta foram os tubérculos, raizes e legumes em geral, cujo reajuste foi de 9,56%, a hospedagem (6,04%) e o ônibus interestadual (5,78%). Já os produtos/serviços com maiores reduções no preço no mês passado foram a melancia (-12,83%), o coentro (-12,44%), o já citado transporte por aplicativo (-9,39%), o mamão (-8,11%) e a macaxeira (-8,06%). Na sequência, estão as hortaliças e verduras em geral (-6,64%), a maçã (6,48%), o arroz (-3,79%), a carne de sol (-3,71%) e o chã de dentro (-2,49%). CÁLCULO DO IPCA Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 29 de dezembro de 2021 e 28 de janeiro de 2022 (referência) com os preços vigentes entre 30 de novembro e 28 de dezembro de 2021 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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