2022 - Página 148 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

Paulo Câmara autoriza licitação para implantação de usina solar em Pernambuco

Do Governo de Pernambuco O governador Paulo Câmara autorizou o início do processo de licitação na Compesa que permitirá a contratação de uma parceria público-privada para construção de uma usina solar no Estado, com capacidade de geração de 135 MW. A iniciativa, inédita entre as empresas de saneamento do País, tira a Compesa do patamar de maior consumidora de energia elétrica de Pernambuco e a coloca como uma das maiores geradoras do Estado. No projeto, o investimento total do parceiro privado será de R$ 527 milhões, com prazo do contrato estipulado em 29 anos. “A energia produzida vai atender 65 unidades consumidoras, entre as estações de tratamento e estações elevatórias de alta e média tensão da Compesa, representando uma economia de 37% em relação ao valor pago à distribuidora do Estado”, afirmou Paulo Câmara. Nos quatro primeiros anos da concessão, o fornecimento será feito dentro do mercado livre de contratação, ambiente onde a energia é geralmente mais barata. “Após a assinatura do contrato, a parceira terá o prazo de seis meses para migração das unidades de consumo para o mercado livre de contratação e elaboração do projeto para construção da usina em até quatro anos”, explicou a presidente da Compesa, Manuela Marinho. Ela estima que, no total, durante o período de vigência do contrato, a economia real para a companhia será de R$ 1 bilhão. O gasto com energia elétrica é bastante significativo para as companhias de saneamento. No Brasil, cerca de 98% delas têm entre seus três maiores custos as despesas com esse insumo. Ainda de acordo com Manuela Marinho, em 2021 a Compesa foi responsável por 4% de toda a energia consumida em Pernambuco, número maior que os consumos individuais de 177 municípios do Estado. “Dessa forma, precisamos buscar fontes de energia renováveis e mais baratas para atender a nossa demanda e garantir que essa economia interna seja convertida em investimentos e em saneamento”, argumentou. No rol de investimentos para geração de energia renovável, a Compesa já licitou e assinou ordem de serviço para implantação de três usinas solares no município de Flores, no Sertão do Pajeú, que somam juntas uma potência de 1,1 MWp e vão produzir energia na modalidade de geração distribuída por autoconsumo remoto para 38 unidades consumidoras, como escritórios e lojas de atendimento da Compesa. Com a iniciativa, a expectativa é de uma economia de até R$ 2 milhões ao longo dos cinco anos de contrato. A companhia também está em vias de licitar a construção de três usinas solares flutuantes nas barragens de Duas Unas, Pirapama e Tapacurá, somando uma potência de 12 MWp para atender 630 unidades da Compesa. O projeto deve começar a operar em 18 meses, após a assinatura do contrato, e vai gerar uma economia de R$ 81 milhões ao longo dos 20 anos de vigência.

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Ministro do Turismo se reúne com empresários na FIEPE

Da Fiepe A diretoria executiva da FIEPE recebeu, na tarde desta segunda-feira (31), na Casa da Indústria, a visita do ministro do Turismo, Gilson Machado Neto. Na pauta do encontro, além de uma apresentação sobre a atuação da FIEPE, SESI, SENAI e IEL, foram discutidos os principais gargalos da indústria, investimentos estruturadores para o Estado – como a Escola de Sargento das Armas e a ferrovia Transnordestina – e algumas alternativas para a retomada do crescimento econômico local e nacional. Para o presidente, Ricardo Essinger, “esse tipo de encontro é fundamental, pois promove o diálogo do setor produtivo com o Governo Federal em prol da defesa do setor produtivo. Afinal, quando melhoramos a competitividade da indústria, assim como a dos demais setores, estamos fortalecendo a economia como um todo e teremos mais condições de gerar emprego e renda para a população do nosso estado e do país”, destacou. Temática que teve total convergência entre os empresários e o ministro foi a importância de proteger as indústrias de confecção do Agreste de uma concorrência internacional considerada desleal. Natural de Caruaru e conhecedor do polo de confecção do Agreste, Gilson Machado garantiu no encontro que o assunto já havia sido discutido com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e “está completamente abortada qualquer inciativa de estímulo à importação de produtos acabados de países como Coréia do Sul, Indonésia e Vietnã ou qualquer outro, tranquilizou. Outra preocupação apresentada pelos industriais está relacionada à falta de matéria-prima para a produção industrial local. “Essa sim merece uma atenção especial quanto à possibilidade da redução de alíquotas para a importação, ainda que temporária. Desde o início da pandemia estamos com dificuldades para encontrar certos insumos ou esbarramos em preços proibitivos. O setor de plástico ou papel, por exemplo, tem sofrido com aumentos de 100% até 160% nos seus principais insumos”, destacou Essinger. Segundo dados da Sondagem Industrial, elaborada pelo Núcleo de Economia da FIEPE, esse é um problema que tem atingido mais da metade dos empresários entrevistados, chegando a 53,7%. Pauta sempre defendida pela diretoria da FIEPE junto aos deputados federais e autoridades públicas, a sensibilização para aprovação das reformas Tributária e Administrativa foram temáticas abordadas também na oportunidade. “A indústria de transformação acabou ficando com a maior fatia no pagamento dos impostos. Atualmente, a nossa carga tributária chega a 44,8% e só a reforma pode equalizar isso”, destacou o diretor-financeiro da FIEPE, Felipe Coêlho. Na oportunidade, o ministro antecipou ainda alguns dos investimentos previstos para o Estado, como o complexo de lazer e turismo “Porto Novo Recife”, que contará com hotel-marina e centro de convenções e está sendo construído no Recife antigo por um grupo privado com financiamento do BNB. Também atualizou os empresários sobre obras como a duplicação da PE-408, a operacionalização do aeroporto de Caruaru e a adutora do Agreste. Entre as pautas tratadas junto ao Governo Federal e apresentadas na ocasião, estão: um programa de REFIS com condições especiais para micro e pequenas empresas, o maior acesso a crédito nos bancos oficiais, mais incentivos para tecnologia e inovação do parque industrial, além da preocupação com as sucessivas altas do dólar, da inflação e dos derivados de petróleo.  

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"A literatura é um grito de dor"

Cinco anos após ter sido acometido por um AVC, depois de dois anos de pandemia e completando 75 anos em 2022, Raimundo Carrero segue produzindo e respirando literatura. A escrita e a leitura estão na sua rotina na sala de sua casa. Vários livros nas mesinhas ao lado da poltrona onde ele mergulha no seu universo ficcional, ao lado de quadros e lembranças da sua longa carreira. Com uma caminhada profissional assumindo os papéis de jornalista, professor, gestor público, autor de peças, contos e romances, ele retoma nos próximos dias a sua oficina de literatura, que é reconhecida nacionalmente. Foi nesse período de preparação dos encontros literários e da produção de um novo livro que ele conversou com Rafael Dantas sobre o momento cultural do País, sua trajetória e os planos que ainda fazem seus olhos brilhar. Entusiasmo, aliás, foi a palavra que ele, que é vencedor de alguns dos maiores prêmios da literatura brasileira, mais repetiu ao longo deste bate-papo sobre sua carreira, sobre o momento atual da literatura e sobre o projeto do que poderá ser seu último livro. No início da entrevista, entregamos para Carrero uma reprodução da sua primeira reportagem, de 24 de dezembro de 1969, no Diario de Pernambuco. Você lembra da sua primeira matéria assinada no Diario de Pernambuco? De cabeça é difícil. A primeira reportagem assinada foi essa aqui. Rapaz, onde é que você arrumou isso? Isso é muito importante para mim. Foi esta matéria que me fez entrar no Diario de Pernambuco. Dezembro de 1969. Eu estava estagiando. Você está me causando uma emoção incrível agora. Evaldo Costa (diretor do Arquivo Público de Pernambuco) lutou para localizar isso e não conseguiu. Quando você pensou em começar a escrever? Um dia eu decidi ser escritor. Eu já escrevia, mas decidi ser escritor. Quando eu era ainda adolescente, pensei: vou escrever contos. Mas o que é um conto? Fui na Companhia Editora Nacional, era a maior do Recife na época, na Rua Imperatriz. E me venderam Antes do Baile Verde, de Lygia Fagundes Telles. Eu comprei, fui para casa, comecei a ler, me entusiasmar e aquilo foi muito bom. Então, eu sempre fui muito ousado, quando comecei a ler mais e escrever. Como foi o seu começo no jornalismo? Um dia pensei: eu preciso trabalhar. Aí eu fiz um concurso na Companhia Brasileira de Vidros, era uma vaga especializada para contador e eu fui reprovado. Na ansiedade de entrar no mercado de trabalho, descobri que o Banorte periodicamente realizava uns concursos para atrair funcionários para o banco. Eu fiz e passei, mas no psicotécnico terminei reprovado. Na prova oral, a moça disse: “o senhor não tem espírito nenhum para bancário. Se o senhor quiser tentar, eu aprovo e o senhor entra. Mas…” Eu respondi que não queria um emprego para o resto da vida, mas para entrar no mercado de trabalho. Ela me disse para procurar outra coisa, deixou em aberto e perguntou: “Vá tentar a sua área de atividade. Qual é a sua área de atividade?”. Eu disse que gostava de escrever. Ela disse para eu procurar Ariano Suassuna, Hermilo Borba Filho… Daí comecei a achar que poderia ser jornalista. Como foram os primeiros passos no jornalismo? Eu me candidatei ao estágio no Jornal do Commercio. Era um estágio até bem-feito. Mas o JC estava entrando na primeira grande crise financeira da empresa e quase quebrou. Ainda assim, fiquei uns três meses. Quando terminou o período, estava aprovado, mas não tinha emprego. Desci a escada e fui ao Diario de Pernambuco. Também disseram que não tinha estágio. Mas mesmo assim, todos os dias eu ia para lá e ficava de meio-dia até umas 3 da tarde, conversando, ouvindo, sabendo como se fazia o jornal. E o Dr. Antônio Camelo chamou o chefe de reportagem, Ivancil Constantino, e mandou me dar uma pauta. Comecei a entrar em crise porque não conseguia trabalho, fazer estágio, nem escrever. Só publicavam umas coisinhas, bobagens. Eu pensei que estava ficando velho e não tinha feito nada, mas só tinha 20 anos. Mas na minha cabeça já era muito. Então apareceu a Santinha, em Alagoa Nova, uma criança que dizia que estava vendo Nossa Senhora. Como de candidato a estagiário você mergulhou nessa história? Na época, o Diário da Noite, que fazia umas matérias espetaculares, disse na manchete: Fanáticos sequestram a Santinha de Alagoa Nova. Aí o jornal começou a entrar em crise: vamos mandar alguém. Começou a ouvir os repórteres e ninguém quis. Daí me convidaram: “Você quer ir acompanhar essa história da santa? Não paga nada, não. Mas você abre o caminho”. Quando cheguei lá disseram que a Santinha não falava com ninguém. Fui na feira, comprei uma boneca bem grande e levei para ela. O jornal achou isso extraordinário. E foi manchete. Passei uma semana lá, uma semana fazendo matérias. A partir daí, eu já estava contratado, comecei a ser jornalista do Diário de Pernambuco. Cheguei no jornal em junho de 1969. E eu aproveitava e escrevia críticas literárias. Eu lia muito, na época, lia excessivamente para um rapaz que não tinha uma formação acadêmica, eu escrevia quatro a cinco artigos por semana. Geralmente as pessoas falam com o Carreiro escritor. Mas antes de falarmos de literatura, quem foi o Carrero jornalista? O Diario de Pernambuco se entusiasmava muito comigo porque apresentei uma massa de trabalho grande. Tinha uma disposição para o trabalho imensa, o que é uma coisa natural na minha vida. Eu sou entusiasmado e trabalhador. Não tinha nenhuma experiência de redação jornalística. Eu comprava na banca o Jornal do Brasil e a Última Hora, que eram os melhores jornais da época, acordava cedo no domingo, colocava os dois jornais na mesa e ia treinar. Ler o jornal, copiar o que eles faziam e criar como seria a minha redação. O jornal me pedia para fazer reportagens do dia a dia, o que se chama hoje Vida Urbana. Até que comecei a cobrir os setores de trânsito e telecomunicação. Isso em 1970. Às

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Acervo RecorDança comemora 18 anos de criação com ações pedagógicas

No dia 3 de fevereiro (quinta-feira), às 19h, o coletivo pernambucano RecorDança realiza em seu perfil do Instagram @acervorecordanca o primeiro de quatro encontros on-line, que abordarão pedagogicamente a memória e a difusão da dança. As ações, que integram o projeto Reconectando a própria história – Acervo RecorDança, contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2019-2020, comemoram os 18 anos do grupo e abrem caminhos para o lançamento de um site com o acervo do coletivo no dia 23. Voltado à produção de conhecimento e à preservação e difusão da memória da dança em Pernambuco, o RecorDança é conduzido por sete pesquisadoras da área: Ailce Moreira, Elis Costa, Ju Brainer, Liana Gesteira, Roberta Ramos, Taína Veríssimo e Valéria Vicente. Neste primeiro contato virtual com o público em comemoração aos 18 anos do coletivo, as idealizadoras apresentam o projeto, as escolhas curatoriais descentradas, as metodologias de trabalho e a concepção de criação da plataforma virtual. Informações atualizadas sobre cada ação podem ser encontradas também nos perfis do Acervo RecorDança no Instagram (@acervorecordanca) e no Facebook (acervo.recordanca). Após a live de estreia do projeto, a próxima ação será realizada via Zoom. Intitulados como Residência artística Danças, memórias e pandemia: caminhos de curar, os encontros acontecem nos dias 9 e 10 (quarta e quinta-feira) convidando artistas e grupos interessados em curadorias que deem visibilidade a produções artísticas realizadas durante a pandemia. Serão disponibilizadas 15 vagas e as inscrições devem ser feitas gratuitamente na plataforma Sympla, a partir do dia 3. No dia 11, às 19h, acontece nova live no perfil do RecorDança no Instagram, agora com o tema Danças, memórias e pandemia: caminhos de curar. O foco é o resultado da residência abordada na etapa anterior. O encontro também conta com o anúncio do Ocupe RecorDança: Danças, memórias e pandemia, ação de ocupação das mídias sociais do Acervo RecorDança por artistas e grupos com curadoria coletiva feita durante a residência artística, programada para acontecer entre os dias 14 e 18 de fevereiro. Site Acervo RecorDança A conclusão do projeto acontece no dia 23 de fevereiro, às 18h, com o lançamento do novo site do Acervo RecorDança www.acervorecordanca.com. Ele conecta a fase inicial do coletivo, de catalogação, organização de documentos e dados históricos, com as etapas posteriores de produção de conteúdos e ações de difusão, como a realização de documentários, podcasts, exposições, publicações, seminários e mostras de videodanças. A plataforma foi desenvolvida a partir de um sistema rizomático, o qual conecta, por links, documentos, fotos, programas, vídeos, áudios, entrevistas, pesquisas, reflexões e informações das diferentes etapas do acervo. Assim, materiais mais antigos, que antes eram acessados de forma isolada, serão conectados aos novos conteúdos através de hipertextos que permitem uma navegação mais fluida e intuitiva, de acordo com o caminho traçado por cada visitante. O site também poderá ser acessado por celular, democratizando os canais de comunicação, além de oferecer ferramentas de acessibilidade para pessoas com baixa visão e daltonismo, através de recursos de alto contraste e dimensão das fontes. Para as pesquisadoras, o trabalho com a memória é, entre outras coisas, uma ação de construção de consciências: de si, do seu entorno, do seu tempo histórico, do seu fazer, de toda uma rede. Ailce Moreira, Elis Costa, Ju Brainer, Liana Gesteira, Roberta Ramos, Taína Veríssimo e Valéria Vicente observam que o trabalho do Acervo RecorDança agrega tanto fazedores de dança em Pernambuco quanto as pessoas envolvidas neste processo. Elas ressaltam, ainda, que a ação marca de forma positiva e contundente a posição das danças pernambucanas no cenário estadual e nacional, com todas as suas diversidades, divergências, complexidades e polifonias. Trajetória O Acervo RecorDança iniciou suas atividades em 2003, a partir de um projeto de pesquisa e documentação. O objetivo era de catalogar, difundir e entrelaçar as mais plurais narrativas de sujeitos diversos da dança pernambucana, coexistentes em um mesmo período de tempo, ao contrário da ideia tradicional de que a história deve ser contada com base em fatos cronológicos e únicos. Na época, o lançamento do acervo mobilizou vários artistas da dança do estado, na doação de materiais e concessão de entrevistas, bem como resultou em uma maior visibilidade para a classe artística. O projeto mais recente do coletivo foi o lançamento, em março de 2021, da terceira temporada do podcast Histórias ao pé do ouvido (HPO). O tema escolhido foi Narrativas Femininas e o produto foi inteiramente construído por mulheres da dança de Pernambuco. Nessa edição, o podcast contou com um grupo de estudos constituído a partir de um chamamento público, com entrevistas e criação de cinco episódios inéditos, além de um ensaio por escrito e a doação do material criado para instituições culturais e educativas de Recife. O projeto teve incentivo do Funcultura - Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura. SERVIÇO: Rumos Itaú Cultural 2019-2020 Reconectando a própria história – Acervo RecorDança   Live Reconectando a própria história Dia 3 de fevereiro (quinta-feira), às 19h Em: @acervorecordanca Encontro Residência artística Danças, memórias e pandemia: caminhos de curar Dias 9 e 10 de fevereiro (quarta e quinta-feira) Das 14h30 às 18h30 Em: Zoom Inscrições gratuitas pelo Sympla 15 vagas Live Danças, memórias e pandemia: caminhos de curar Dia 11 de fevereiro (sexta-feira), às 19h Em: @acervorecordanca OCUPE RecorDança: Danças, memórias e pandemia  De: 14 a 18 de fevereiro Lançamento do novo site do Acervo RecorDança Dia: 23 de fevereiro, às 18h Em www.acervorecordanca.com

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Porto do Recife recebe obras de dragagem

O Porto do Recife começou neste mês as obras de dragagem, serviço de desassoreamento e desobstrução dos berços de atracação, canais de acesso e bacias de evolução. Esse conjunto de ações irá facilitar a navegação e chegada de navios de maior tonelagem. A empresa responsável pelo serviço é a draga holandesa Lelystad. “O crescimento nas operações do Porto do Recife não é uma expectativa, é uma realidade. Hoje nós temos uma demanda que não podemos atender devido à profundidade do nosso cais não suportar navios de maior tonelagem. O açúcar que exportamos tem um crescimento previsto de cerca de 40%. Os fertilizantes que importamos, principalmente da Bélgica, tem uma expectativa de 20% de incremento. O milho que abastece a avicultura do Estado e da Paraíba também crescerá cerca de 40%. A barrilha, um dos principais produtos que movimentamos na capital pernambucana, tem previsão de 30% de crescimento. O material metalúrgico, que apresentou um crescimento de 172,53% em 2021, possui uma expectativa de incremento de 10%. Essa nova fase do Porto do Recife, que se inicia com a obra de dragagem, tornará o nosso terminal ainda mais atrativo para novos investidores”, afirma José Lindoso, presidente do ancoradouro.

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Gripe ou covid? Saiba mais sobre como diferenciar e se proteger das doenças

Nos últimos dias observa-se um aumento dos casos de gripe e covid-19, o que tem gerado uma grande preocupação na população, pois as doenças possuem sintomas parecidos. Com o avanço da vacinação contra covid-19, os sintomas causados pelo coronavírus são mais leves e podem ser facilmente confundidos com a gripe. Confira dicas de como se proteger e diferenciar as doenças.   Uma dúvida recorrente é como diferenciar as duas infecções já que os sintomas são parecidos. Para distinguir as doenças é necessário estar atento aos sintomas e a duração deles. “Geralmente, a gripe começa com febre repentina e alta, acompanhada de dor de garganta, tosse, dor no corpo e dor nas articulações. Este quadro dura de 3 a 7 dias. Já a covid-19 começa com febre mais baixa, garganta “arranhando”, falta de olfato e paladar, espirros, dor de cabeça, que pioram na segunda semana de doença que é quando pode surgir a dificuldade para respirar, nesse caso a ajuda médica é essencial”, explica a infectologista do Sistema Hapvida, Silvia Fonseca.   Para a infectologista, a telemedicina é uma importante aliada no combate às síndromes gripais, pois essa ferramenta evita a exposição ao ambiente hospitalar e a aglomeração. “ A telemedicina se tornou uma grande aliada neste cenário e está disponível em redes públicas e privadas de saúde. A população só deve procurar assistência médica presencial em casos de falta de ar, tonturas e febre que não cede. Em casos de idosos, crianças pequenas, pessoas com problemas de coração, pulmão e rins, pessoas em tratamento de câncer e que utilizam medicamentos que baixam a imunidade, a assistência médica presencial é indispensável. Esses pacientes podem ter um atendimento diferente em casos de gripe e apresentar pioras mais rápidas com a covid-19,”, explica a médica.   Com o número de pessoas infectadas pela gripe e covid-19 crescendo, as medidas protetivas voltaram à tona. As recomendações já são conhecidas por todos e é preciso reforçar ainda mais esses cuidados como o uso máscaras, lavar frequentemente as mãos, praticar o distanciamento social, não compartilhar objetos pessoais e evitar ambientes hospitalares em casos de sintomas leves. “Com o relaxamento no uso de máscaras e distanciamento social por conta das festas de fim de ano, observamos uma disseminação mais rápida da gripe e do coronavírus. É importante continuar reforçando as medidas preventivas contra essas doenças,” completa a infectologista.  

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Novo sequenciamento aponta aceleração da Ômicron em Pernambuco

Do Governo de Pernambuco A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) recebeu mais uma rodada de sequenciamentos genéticos de amostras biológicas de pacientes que tiveram a Covid-19. De acordo com a análise, realizada pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM - Fiocruz-PE), das 96 amostras estudadas, 94 (98%) tinham a presença da variante Ômicron, ratificando a sua forte aceleração no território pernambucano. As coletas são de pacientes de 9 municípios e foram realizadas entre os dias 05 e 13 deste mês de janeiro. Além disso, duas amostras (2%), de pacientes de Recife e Triunfo, foram identificadas com a linhagem Delta . Na última rodada, divulgada na sexta-feira passada (21.01), a Ômicron havia sido identificada em 91,8% dos genomas analisados. “Diante da forte aceleração da variante Ômicron, pedimos atenção especial à necessidade de respeito aos protocolos e de reforço nos cuidados, com o uso correto da máscara, a lavagem das mãos e o ato de evitar aglomerações. Estas são ações que ajudam a diminuir a aceleração viral e demonstram nosso respeito à vida. Destaco também a importância da vacinação, porque mesmo que a vacina não nos deixe livres da infecção, a doença em não vacinados tem um impacto muito pior, podendo significar hospitalização e morte. Os relatos dos profissionais que estão na linha de frente são de que a maior parte dos pacientes com quadros graves provocados pela variante Ômicron são pessoas que não estão em dia com a vacinação. Portanto, contra esta variante, não estar em dia com todas as doses é o mesmo de estar desprotegido e em risco.”, reforça o secretário estadual de Saúde, André Longo. O gestor ainda destaca que esse trabalho de sequenciamento vem sendo feito de forma permanente. "A partir do trabalho da Fiocruz PE, estamos conseguindo identificar as variantes da Covid-19 em circulação e a prevalência. Semanalmente, o Lacen-PE envia as amostras biológicas para análise pelo Instituto, que tem cumprido com êxito seu papel nesta parceria de suma importância para a sociedade pernambucana e para a gestão pública, que consegue entender melhor o cenário epidemiológico a partir desses achados", frisa Longo. Os casos da Ômicron foram registrados a partir da coleta de pacientes provenientes de todas as regiões do Estado, das cidades de Barreiros (1), Cabo de Santo Agostinho (1), Fernando de Noronha (14), Garanhuns (1), Igarassu (1), Itacuruba (1), Olinda (1), Recife (73), Santa Cruz do Capibaribe (1).

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Fisioterapeuta e ergonomista dá dicas de como escolher a melhor mochila escolar

É muito comum que a mochila, item fundamental do material escolar, acabe sendo escolhida pela beleza estética, pelo preço ou porque traz a imagem do personagem favorito da criança. No entanto, ao escolher a mochila com a qual, provavelmente, seu filho ou filha passará o ano letivo, a fisioterapeuta e ergonomista do SESI-PE Marília Menezes adverte sobre a importância de se preocupar com fatores como: o tipo de mochila, ergonomia e o peso transportado, para que a criança não desenvolva, ao longo do tempo, problemas de saúde, principalmente de coluna. “Existem dois tipos recomendados: as bolsas escolares de carrinho, opção para quem não quer carregar nas costas, e a mochila de costas. Para esta última, a grande preocupação é com relação ao peso e às alças, que devem ter regulagem para que se possa fazer o ajuste conforme a criança que vai utilizar. O ideal é que a bolsa preencha toda a coluna. Não tem uma altura padrão. Mas se a alça for ficar muito lá embaixo, a bolsa acaba não ficando encostada nas costas. É preciso que preencha todo o tronco”, explica Marília Menezes. Além disso, a fisioterapeuta do SESI-PE orienta que as alças sejam acolchoadas e largas, pois as muito finas acabam marcando a circulação, e devem ser apoiadas nos dois ombros. “Muita gente quer comprar bolsas assimétricas, que ficam cruzadas no corpo, apoiadas em apenas um ombro, mas elas não são recomendadas. Embora sejam bonitas, nem sempre a beleza é a principal recomendação. É preciso ser funcional”, complementa. A profissional explica ainda que existe um limite seguro para o peso da mochila. “O peso máximo para se carregar é de 10% do peso da pessoa. Se uma criança tem 40 quilos, o peso que ela deve carregar na mochila é de 4 quilos”, exemplifica. Sobre isso, ela faz um alerta aos pais e responsáveis sobre a real necessidade de levar uma grande quantidade de material dentro da bolsa. “Se hoje a criança só tem três matérias no dia, por que levar mais do que esses três livros? Até porque, sabemos, às vezes, temos que carregar um item extra, como um guarda-chuva, um tênis ou uma roupa. É importante estar atento a isso”. Se utilizar a mochila de modo errado virar padrão, Marília explica que a criança pode começar a sentir um desvio de coluna que acabará favorecendo a escoliose, característica bem intensa nesses casos, ou um aumento nas tensões musculares, uma vez que o músculo estará sobrecarregado. “Não podemos dizer que, a partir desses incômodos, há, necessariamente, uma doença como consequência, mas há uma probabilidade de desenvolver desvios posturais e, principalmente esse dolorimento por lesões musculares”, esclarece a fisioterapeuta. Sistema FIEPE - Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além do SESI – que proporciona serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral – conta ainda com a FIEPE, o SENAI e o IEL. A Federação realiza a defesa de interesse do setor produtivo e contribui com o processo de internacionalização das indústrias. Com o SENAI-PE, além de formação profissional, são oferecidos os serviços de metrologia e ensaios, consultorias e inovação. O IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.

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