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2022

Caboclinho 7 Flexas de Goiana

Pernambuco sedia o maior festival de cultura popular do Nordeste

O Festival Canavial - maior evento de música e cultura popular de tradição da Zona da Mata Norte de Pernambuco, realizado na região Nordeste, chega, em 2022, à sua 16ª edição, recheado de novidades. Este ano, a programação será no formato híbrido, com atrações culturais de Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia, Moçambique, Estados Unidos e Japão. Outra novidade é que, pela primeira vez, o festival terá suas atividades concentradas na cidade de Itambé, localizada na zona canavieira, entre os estados de Pernambuco e Paraíba. Durante o festival será realizada uma oficina para modelos e desfile de moda afro; seminário internacional; e uma roda de conversa. Iniciativa conta com incentivo do Governo de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura; Prefeitura de Itambé; Secretaria de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. O festival traz como tema: “Uma celebração de encontros históricos”. Dentro desta ideia, haverá uma série de interações musicais exclusivas, que vão do batuque do maracatu rural ao afoxé. Entre as atrações, Juliano Holanda e Sam Silva; Afonjah e Isaar; Maciel Salu e Lazir Sinval do Jongo da Serrinha; Orquestra Virtual e Charles Theone; Caboclinhos 7 Flexas de Goiana e Preciawá Porãngueté; Terezinha do Acordeon e Luzinete Show; Coco Raízes de Arcoverde e Biu do Coco, entre outros. A programação também reúne shows solos da banda baiana Manospreto, Quinteto Violado, João Paulo Rosa, Nádia Maia, Coco da Liberdade, Orquestra Iorubá, Orquestra Pedra Preta, Maracatu Estrela de Ouro de Aliança, Maracatu Pavão Misterioso de Upatininga e Maracatu Águia Formosa de Tracunhaém. Entre os municípios pernambucanos representados estão: Itambé, Carpina, Aliança, Goiana, Tracunhaém, Nazaré da Mata (Zona da Mata Norte), Inajá (Sertão);  Igarassu,Olinda e Recife ( Região Metropolitana).  Há, ainda, participação especial dos estados do Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Norte. São homenageados do evento, o rabequeiro, cantor, compositor, mestre de maracatu-rural e militante das tradições populares,  o mestre Maciel Salu;  a feminista, produtora cultural e ativista social do movimento de mulheres da Zona da Mata, Zita Barbosa;  e Berta Maia.  OFICINA DE MODELOS NEGRES E DESFILE Durante os dias do festival, a empresa pernambucana, Zarina Moda Afro, no Quilombo do Xambá, em Olinda, ministra, na cidade de Itambé, uma oficina, gratuita, para adolescentes e jovens que sonham em investir na carreira de modelo. Ao final da formação, a equipe vai promover um desfile, com acesso do público geral. No encontro, os participantes vão aprender dicas sobre estilos de roupas, cabelos e calçados, como tendência que podem embelezar ainda mais a sua imagem e favorecer a autoestima, de modo a contribuir para inserção no universo das passarelas. As aulas acontecem entre os dias 24 e 25 de novembro, sempre a partir das 10h. A oficina acontecerá no auditório da biblioteca e as inscrições devem ser feitas na Secretaria de Cultura de Itambé. Os participantes receberão certificado. COPA DO MUNDO  Para aproveitar o clima festivo da estreia do Brasil no Jogo da Copa do Mundo, contra a Sérvia, na quinta-feira, dia 24, o Festival Canavial vai instalar, na Praça da Biblioteca, um dos principais cartões-postais, localizados no centro da cidade de Itambé, um telão, com capacidade de 20 metros², no qual o público vai poder acompanhar toda emoção da competição. Logo após o jogo haverá apresentação em clima de muito forró pé de serra, com Terezinha do Acordeon e Luzinete Show. RODA DE CONVERSA No sábado, 26 de novembro, o festival realiza, das 14h às 17h, uma roda de conversa destinada ao público feminino. O encontro, que tem como tema “A produção cultural e as mulheres negras”, terá a participação da cantora, Isaar – Cantora, Compositora e Percussionista (Recife/PE); Lazir Sinval – Cantora e Compositora (Rio de Janeiro/RJ); Erlânia Nascimento – Cineasta (Recife/PE); Lívea Ribeiro – Produtora Cultural (Rio de Janeiro/RJ); Jéssica Zarina – Estilista e Dançarina (Olinda/PE); Raquel Araújo – Dançarina (Recife/PE); Jaqueline Ribeiro – Brincante e Presidenta do Índio Orubá (Goiana/PE) e Isa Trigo – Professora, Atriz e Pesquisadora (Salvador/BA) a coordenação fica a cargo de  Carlita Roberta – Dançarina e Pesquisadora (Recife/PE). A roda de conversa acontecerá no Plenário da Câmara dos Vereadores. FESTIVAL CANAVIAL ONLINE A edição online do Festival Canavial será realizada no sábado, dia 03 de dezembro. Para este dia, está previsto um seminário com participação de debatedores internacionais. A mobilização visa promover um encontro da relação da cultura popular, presentes no Canavial, e o contexto no Japão, EUA e Moçambique. Participam da live a Saquia Rachide do Tufo da Mafalala(Moçambique), Ivan Laranjeiras, Diretor da Associação Iverca e do Museu Mafalala (Moçambique), o produtor cultural e curador do festival, Afonso Oliveira (Brasil), do músico e produtor cultural Pablo Oliveira (EUA) e do músico e divulgador Kepel Kimura (Japão). Para além da roda de bate-papo virtual, o público confere aos shows de Kloro (Maputo/Moçambique), Rhodália Silvestre, Tufo da Mafalala (Maputo/Moçambique), Pablo Oliveira (Washignton/EUA), Kepel Kimura e Pífano Tóquio (Tóquio/Japão). A transmissão será pelo canal do Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCvENZ0s_NKWE0lhFzfnJsrg/videos

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Casacor 2022 fica mais uma senana no Chanteclair

Marcada para terminar a temporada 2022 no próximo dia 27 de novembro, a direção da CASACOR Pernambuco 2022 decidiu estender por mais uma semana o período de funcionamento da mostra e ela segue até 4 de dezembro. Instalada no Edf. Chanteclair desde o dia 15 de outubro, a CASACOR deste ano tem atraído grande público, ávido por conhecer os 25 ambientes desta edição e todos os serviços que a mostra oferece. A decisão de ficar com a mostra aberta mais dias, partiu da solicitação do público, patrocinadores e expositores. “A partir disso entendemos que essa é realmente uma edição especial da CASACOR, que ocupa um icônico prédio na região central do Recife e que a população precisa ter mais oportunidades para conhecer”, disse a direção Desta forma, a CASACOR 2022 vai funcionar até o dia 04 de dezembro, de terça a sábado, das 14h às 21h (visitação até 22h), domingos e feriados, das 12h às 19h (visitação até 20h). A parte de operações (restaurante, bistrô, bar e lojas) funciona de terça a sábado, das 12h às 22h, domingos e feriados, das 12h às 20h. O ingresso custa R$70,00 – Inteira R$55,00 – Entrada social (mediante doação de 1kg de alimento na entrada do evento) R$35,00 – Meia entrada estudante, meia entrada idoso, meia entrada PcD, meia entrada doadores de sangue ou medula óssea e meia entrada professor (mediante comprovações). Nos dias de jogo do Brasil na Copa do Mundo de 2022 a CASACOR não abre. REC‘N’PLAY - Para celebrar o começo das atividades do Rec ‘N’ Play no Recife Antigo, a CASACOR recebe hoje, na área externa, o projeto Som na Rural. A música vai rolar gratuitamente das 19h às 23h30.

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Sexteto GraVIs traz novo fôlego ao canto coral  

Grupo de cantores líricos realiza minitemporada em espaços culturais do Recife com quatro apresentações até dezembro, incentivadas pelo SIC, da Prefeitura do Recife. A estreia é dia 18 de novembro, no Conservatório Pernambucano de Música  Trilhar um caminho diferente de outros grupos vocais líricos, incentivando o novo na música, é o que mais interessa ao Sexteto GraVIs, conjunto de artistas pernambucanos que faz sua estreia em curta temporada de quatro apresentações gratuitas, entre os meses de novembro e dezembro, em espaços públicos do Recife. A ideia é valorizar o repertório local a cada concerto-aula, através das seis vozes masculinas, que mostram do frevo e maracatu a músicas sacras, sem acompanhamento instrumental (a cappella). A primeira apresentação será no dia 18 de novembro, no Conservatório Pernambucano de Música.   No repertório de oito músicas pinçadas do acervo de Henrique Albino, Dierson Torres e Lúcia Helena Cysneiros, além de Capiba e Clóvis Pereira, quatro composições são inéditas. O projeto foi aprovado pelo SIC – Sistema de Incentivo à Cultura / Fundação de Cultura Cidade do Recife / Secretaria de Cultura / Prefeitura da Cidade do Recife.   Eudes Naziazeno, Guilherme Jacobsen, Isaac Pedro, Marcelo Cabral de Mello, Osvaldo Pacheco e Rodrigo Lins, os integrantes do Sexteto GraVIs uniram seus talentos vocais como tenores e barítonos, naipes das vozes masculinas de um coral, ao lado criativo do diretor musical, maestro, arranjador e ensaiador Henrique Albino, que ajuda na condução das performances, além de ter criado duas das músicas do setlist e assinado seis dos oito arranjos mostrados em cena, com exceção das músicas de Lúcia e Dierson, que trazem arranjos originais dos próprios autores.    O formato das apresentações é semelhante ao de um concerto-aula, no qual os integrantes começam com uma introdução didática de 10 a 15 minutos, explicando quais estilos musicais farão parte do show. “A formação não é tão comum, então temos estes dois caminhos: fomentar obras e arrojá-las. É um concerto não-usual. Com o objetivo de formar plateias, fugindo da obviedade, aproximando o público da linguagem, para informar e fazer com que mais pessoas possam apreciar a música vocal”, afirma Eudes Naziazeno, que idealizou o projeto com Albino. Ele destaca também a questão social, pois, além de serem gratuitas, as performances ocorrem para o público em locais como o COMPAZ Miguel Arraes (na Avenida Caxangá).   Apesar de estar inserido no universo erudito, o GraVIs traz forte sotaque da cultura nordestina, pernambucana. Depois de se conhecerem no Departamento de Música na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), os artistas se reuniram e gravaram as primeiras músicas antes da pandemia, em 2019. Alguns integrantes já fizeram parte de outros grupos corais, regidos por Flávio Medeiros, a exemplo do Contracantos e Opus 2. “A formação de coral masculino é comum em outras culturas. Aqui é algo mais raro. Temos a influência dos aboios, com predominância maior dos homens cantando”, pontua Guilherme Jacobsen, que assina a coordenação pedagógica do Sexteto.  Para ele, a recepção da plateia ao trabalho do GraVIs costuma ser positiva. “Há um sentimento expresso de descoberta. Estamos em busca de dar um acesso gratuito e democrático à cultura”, observa.   FAIXA A FAIXA   O “Kyrie”, da “Grande Missa Armorial”, de Capiba, foi escolhido para fazer parte do show, assim como o “Glória”, de Clóvis Pereira, pela inserção dos sons, ritmos e melodias com forte ligação com o Movimento Armorial. Henrique Albino fez um grande esforço nos arranjos para trazer toda esta música só para a voz, levando a ela as nuances dos instrumentos. São usadas palmas com o corpo, assovios, outros elementos e sonoridades que não estão na música original. No Glória, o solista é Marcelo Cabral de Mello, que puxa a composição, mas mantém o coro assumindo gestos sonoros incorporados à interpretação.   Já “Maria”, faixa criada por Lúcia Helena Cysneiros, foi imaginada a partir de um poema de um livro escrito pelo pai da autora. Mostra uma criatura de alma ardente, enfrentando a frieza do mundo. A partir da música, chega aos ouvintes o momento de encanto que tal cena proporciona. A louca travessia de Maria é mostrada, a partir da perspectiva do poeta. A música tenta expressar simplicidade e uma energia surpreendente de vida.   A apresentação segue com a romântica “Amor de mi alma”, do norte-americano Zane Randall Stroope. É o momento da apresentação em que o grupo mostra algo de fora do Brasil, mas usando o arranjo de um compositor local, com experimentações em cima do original. Até pela sua origem, tem questões harmônicas e desenhos melódicos que permitem aproveitar a formação de sexteto para manter fraseados importantes. As diferentes modulações, tonalidades de vozes a cada repetição, fazem com que a parte do meio da música ecoe como um mantra, a exemplo de um órgão tendo o som de suas teclas apertadas reproduzido continuamente.   Em seguida, vem “Não quero saber, não (uma brincadeira bachiana)”, de Dierson Torres,  experimentando diversas vozes. Segundo Guilherme, é uma clara referência a Johann Sebastian Bach, suprassumo do contraponto musical, usando a linguagem contrapontística, brincando com a passagem de uma voz para outra, como na fuga (forma musical).    No “Stabat Mater” criado por Henrique Albino há desde uma polirritmia que remete à música medieval e aos impressionistas como Debussy, no século 19, até uma citação a Pergolesi, do período barroco. A sobreposição de tensões e dissonâncias, no trecho final, faz com que a música volte a ter um efeito mais sutil. No repertório sacro, o Stabat Mater fala da via-crúcis, descrevendo o sofrimento de Maria, a dor de ver o filho pendente na cruz.   No maracatu, também de autoria de Albino, ele brinca com a repetição insistente das vozes (ostinato), e inverte as sílabas da palavra, que se transforma em “Tumaracá”. Por fim, o show se encerra com a junção de dois frevos conhecidos do nosso Carnaval – o “Hino da Troça Ceroula” e “Cabelo de Fogo”, esta última do Maestro Nunes, desconstruídos através dos arranjos e vozes.   Serviço:   18/11, 19h, na Semana da Música do Conservatório Pernambucano de Música (Av. João de Barros, Boa Vista)   

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Bruno Bezerra CDL SCC

"É essencial melhorar a qualidade do urbanismo nas cidades do interior"

Infraestrutura viária, abastecimento de água e redução da violência urbana são alguns dos principais desafios elencados por Bruno Bezerra, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Cruz do Capibaribe, para o desenvolvimento do Agreste. Para além das questões econômicas, ele é uma das vozes que defende a melhoria da qualidade do urbanismo das cidades do interior. O crescimento econômico, sem o devido investimento em serviços e na organização dos municípios, é um filme recorrente em muitos pólos pelo País, como o de confecções. Integrande da ONG Bichos da Caatinga, ele destaca também a necessidade de cuidar do bioma e de promover a preservação ambiental na região. Quais os principais desafios para o desenvolvimento do agreste, na sua opinião? Quais as maiores demandas de infraestrutura da região? Nós temos problemas que precisam ser de fato tratados urgentemente como desafios estratégicos e não apenas como base para discursos eleitorais. Alguns desses problemas são básicos e se arrastam por décadas a fio, como é o caso do abastecimento d’água, um problema que é praticamente um ancião, desrespeitado por quase todos os governos na maior parte do tempo. Hoje um dos problemas mais graves de todo o interior de Pernambuco é a situação da nossa infraestrutura viária, que nos últimos anos foi negligenciada, provocando mortes, mutilações e ainda atrofiando o desenvolvimento do interior. Cada vez mais os negócios são digitais, mas o fluxo de produtos precisa de uma boa estrutura viária, tudo que nós não tempos em Pernambuco. A pauta deveria ser internet via fibra ótica, 5G e os avanços tecnológicos, mas seguimos travados com pautas miúdas, que discutem ações do tipo operação tapa-buracos. É muito atraso para um estado como Pernambuco, que sempre esteve na vanguarda. Outro desafio é a segurança, pois muitas cidades interioranas estão desprovidas de sossego em função dos altos índices de criminalidade. Existem desafios que não podemos esquecer como é o caso da capacitação profissional, além da desburocratização e simplificação do ambiente de negócios, especialmente da pequena empresa. Vale lembrar que 7 em cada 10 empregos no Brasil são gerados pela energia empreendedora dos pequenos negócios. Investir na pequena empresa é investir na geração de empregos, não tem mistério, mas tem muita omissão por parte dos governos. Sobre o polo de confecções, que é uma das grandes forças econômicas da região, quais as principais demandas empresariais para aumentar a competitividade? O grande desafio do pólo é seguir firme e forte popularizando a transformação digital. Costumo dizer que o problema não é o que a tecnologia pode fazer conosco, mas sim, o que podemos fazer com todo esse potencial tecnológico disponível hoje em dia. A transformação digital é uma mega oportunidade. Contudo, é uma transformação muito mais de pessoas do que de máquinas e sistemas de tecnologia da informação. É uma questão de mudança de atitude, de mentalidade, de fortalecer uma das nossas mais importantes habilidades: a capacidade de adaptação. Dito isso, é fundamental investir na capacitação das pessoas. É primordial criar políticas públicas para valorização das costureiras. E mais uma vez, é muito importante desburocratizar o ambiente de negócios. O Governo de Pernambuco precisa investir forte nas rodadas de negócios que existem hoje no Polo de Confecções, investir em eventos com o Estilo Moda Pernambuco (EMP) em Santa Cruz do Capibaribe e no Festival do Jeans de Toritama. Dinheiro para isso tem, o FUNTEC (Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Têxtil e de Confecções) é um tributo que tem uma boa arrecadação, sobretudo no agreste. Lamentavelmente, esse recurso não é reinvestido no Polo de Confecções como deveria. Mais uma vez precisamos citar as péssimas condições das estradas que tem atrapalhado muito o desenvolvimento do Pólo de Confecções, a falta d’água e os altos índices de violência, inclusive nas estradas, e de maneira alarmante em Santa Cruz do Capibaribe, a violência contra as mulheres. Nas duas últimas décadas, a região recebeu investimentos universitários, como a chegada de campus da UFPE e UFRPE. Essa contribuição da formação de mão de obra local já tem resultados no desenvolvimento regional? Os resultados já começam a impactar de maneira positiva nosso ambiente de negócios com a chegada de profissionais com melhor qualificação. Todavia, é necessário viabilizar uma maior interação da academia com o mercado, especialmente com a estrutura do Pólo de Confecções. Sendo o nosso principal desafio a capacitação de pessoas, o papel da universidade é estratégico nesse contexto. Isso sem falar na carência que temos de pesquisas do nosso ecossistema empreendedor. Nesse quesito a Universidade pode fazer a diferença. Para além da economia, quais as principais necessidades da região para promoção da qualidade de vida no agreste? Tenho dito que cuidar da cidade é a melhor forma de cuidar de si e de todos ao mesmo tempo. As cidades precisam ser boas para se viver, caso contrário, o desenvolvimento econômico não faz sentido algum. As cidades precisam ser pensadas e planejadas para potencializar o bem-estar das pessoas. É essencial melhorar a qualidade do urbanismo nas cidades do interior para que elas possam crescer promovendo a qualidade de vida na dinâmica urbana. É preciso melhorar e ampliar os serviços de saúde e, nesse contexto, temos a deficiência no saneamento básico, que é um problema gravíssimo. Melhorar cada vez mais a qualidade do ensino nas escolas públicas deve ser algo permanente. Investir em espaços de lazer e diversão para a população. Cuidar verdadeiramente do meio ambiente. Os dois principais rios do agreste, Capibaribe e Ipojuca, estão entre os mais poluídos do Brasil. O bioma Caatinga, que predomina no agreste, sofre impactos violentos em função do desmatamento e da ocupação desordenada e irregular das áreas rurais.

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Assinatura de PPP com a Enerfin

Enerfin fará investimento R$ 380 milhões no setor de energia solar, em Pernambuco

A partir da assinatura do contrato para Parceria Público-Privada (PPP) de geração de energia solar entre o Governo do Estado e Enerfín, a empresa, filial brasileira do grupo espanhol Elecnor, vencedora do leilão do projeto de PPP, investirá aproximadamente R$ 380 milhões em Pernambuco para a implantação de uma usina. A usina será instalada no município de Salgueiro e deve ficar pronta em até 36 meses. A empresa deverá construir, operar e manter a usina de geração de energia renovável fotovoltaica, além de gerir unidades consumidoras do Estado. Com o empreendimento, o Estado poderá ter uma economia de 20% no custo de energia ao longo dos 28 anos. “A PPP de energia renovável é um projeto inovador do Estado de Pernambuco, primeiro no Brasil desse tipo e que permite economizar na conta de energia e fomentar a produção de energia renovável no nosso Estado”, afirmou o governador Paulo Câmara. Será gerada energia destinada a 52 unidades consumidoras do Grupo A (alta tensão) da administração pública. Entre os órgãos que serão beneficiados, estão sedes das secretarias estaduais e unidades da administração indireta, como Detran, Hemope e Agência de Tecnologia da Informação (ATI). A expectativa é que sejam gerados cerca de 300 empregos. O diretor de novos negócios da Enerfín para América Latina, Marco Antonio Morales, foi o representante da empresa na assinatura do contrato.

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Tupan Shopping Costa Dourada

Tupan investe R$ 14 milhões e inaugura 10º loja

A Tupan Home Center chegou ao municpio do Cabo de Santo Agostinho. A marca irá inaugurar sua 10ª unidade no próximo dia 23, no Shopping Costa Dourada. A nova loja ocupa uma área de 4.500 m² e contou com um investimento de aproximadamente R$ 14 milhões e a geração de 90 empregos diretos e 40 indiretos. A 10ª loja da Tupan, no Cabo de Santo Agostinho, faz parte de um grande plano de expansão do Grupo Tupan, que atualmente possui duas unidades no Recife, uma em Olinda, duas em Caruaru, três em Serra Talhada e uma em Maceió. A unidade traz mais de 17 mil itens em seu sortimento, com as principais marcas do cenário nacional e regional, além de marcas próprias, além de uma festividade de inauguração. “Como acontece em toda inauguração da Tupan, vamos fazer uma grande festa para ficar na história do Cabo de Santo Agostinho, com muitas ofertas dos fornecedores parceiros”, afirma Carlos Aurélio de Carvalho Nunes, presidente do grupo Tupan.

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COP27: presidente eleito cita "combate sem trégua" a crimes ambientais

(Da Agência Brasil. Foto: Ricardo Stuckert) O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu “combater sem trégua” os crimes ambientais no país, ao discursar na Conferência das Partes (COP27). Para atingir esse objetivo, voltou a citar a criação do Ministério dos Povos Originários, além de fortalecer as organizações de fiscalização e sistemas de monitoramento ambientais. “Esses crimes afetam sobretudo os povos indígenas. Por isso vamos criar o Ministério dos Povos Originários, para que eles próprios apresentem propostas de governo que garantam, a eles, paz e sobrevivência. Serão eles os primeiros parceiros, agentes e beneficiários de um modelo de desenvolvimento local”, disse ao comentar a possibilidade de essas comunidades usarem riquezas naturais para produzirem medicamentos e outros produtos não danosos ao meio ambiente. Lula também citou investimentos na transição energética do país para fontes eólica, solar, biocombustíveis e, também, para a produção de hidrogênio verde, combustível 100% renovável que tem despertado cada vez mais o interesse de outros países. Cooperação internacionalO presidente eleito deu o tom de como será seu governo, a partir do ano que vem: “Quero dizer que o Brasil está de volta para reatar os laços com o mundo; para ajudar novamente a combater a fome no mundo; e para cooperar com os países mais pobres, sobretudo da África e da América Latina”, disse Lula. “A frase que mais tenho ouvido dos líderes mundiais com quem tenho encontrado é: ‘o mundo sente saudade do Brasil’”, disse o presidente eleito. “Voltamos para uma nova ordem pacífica de diálogo, multilateralismo e pluralidade. Para um comércio justo e pela paz entre os povos”, acrescentou. Lula então voltou a defender a necessidade urgente de mecanismos financeiros para remediar perdas e danos causados em função da mudança do clima. “Não podemos adiar esse debate. Não podemos continuar nessa corrida rumo ao abismo”. Ele reiterou a proposta feita mais cedo, de o Brasil, por meio de um estado amazônico, sediar a COP30, em 2025, e convidou os países sul-americanos a se reunirem para discutir “de forma soberana o desenvolvimento integrado da região com responsabilidade social e climática”. O presidente eleito também defendeu uma reforma da Organização das Nações Unidas (ONU), de forma a se adequar a um mundo já distante do contexto de sua criação. “Não é possível que a ONU seja dirigida sob a mesma lógica da geopolítica da Segunda Guerra Mundial”, disse. “O mundo e os países mudaram e querem participar mais, e precisamos de uma governança global, sobretudo na questão climática. Se tem algo que precisa de governança global é a questão ambiental. Precisamos de fórum mundial para isso. É com esse objetivo que eu voltei a me candidatar, e é por isso que falo que voltei não para fazer o mesmo, mas para fazer mais”. Emergência climáticaAo discursar na Blue Zone, área da Organização das Nações Unidas (ONU) na CO27, o presidente eleito comentou as consequências decorrentes das mudanças climáticas, que atingem todos os países. Entre os efeitos, citou os tornados e tempestades tropicais cada vez mais frequentes nos Estados Unidos; os incêndios e os fenômenos meteorológicos na Europa; e as secas e enchentes que têm afetado o Brasil. Citou também os prejuízos causados a países pobres. “Apesar de ser o continente com menor taxa de emissões, a África vem sofrendo efeitos climáticos extremos. A elevação dos níveis dos mares poderá ser catastrófica para os egípcios do Delta do Nilo”. “Países insulares estão ameaçados de desaparecer. A emergência climática afeta a todos, embora seus efeitos sejam mais percebidos entre os mais pobres”. Para corroborar a argumentação, Lula disse que 1% dos países – no caso, os mais ricos – emitem 30 vezes mais gás carbônico do que os menos desenvolvidos, e que isso contribuirá de forma significativa para fazer com que o aumento da temperatura se intensifique ainda mais, impossibilitando o cumprimento do que foi acordado em edições anteriores da COP. “Por isso, a luta contra o aquecimento é indissociável da luta contra a pobreza, e por um mundo menos desigual e mais justo”, acrescentou ao lembrar que a segurança climática está diretamente relacionada à proteção da Amazônia sul-americana – motivo pelo qual assumiu o compromisso de “não medir esforços” para zerar o desmatamento deste e de outros biomas brasileiros. Lula reiterou a importância de que todos os participantes da conferência das partes cumpra acordos feitos em edições anteriores do encontro: “não podemos ficar prometendo e não cumprindo porque seremos vítimas de nós mesmos”, acrescentou ao lembrar dos compromissos feitos na COP15, de Copenhague em 2009, na qual os países mais ricos se comprometeram a destinar, a partir de 2020, US$ 100 bilhões por ano para ajudar os menos desenvolvidos a enfrentarem a mudança climática. “A minha volta é também para cobrar o que foi prometido”, complementou. AgronegócioSobre a agricultura, Lula disse que a meta de seu governo será a de uma produção com equilíbrio, sequestrando carbono e protegendo a biodiversidade, com aumento de renda para agricultores e pecuaristas. “Estou certo de que o agronegócio será um aliado estratégico na busca de uma agricultura regenerativa e sustentável, com valorização da tecnologia no campo. Há vários exemplos exitosos de agroflorestas no Brasil. Temos conhecimento tecnológico para isso, de forma a não desmatarmos um metro sequer. Este é o desafio que se impõe aos brasileiros e demais países produtores de alimentos”, disse ao reiterar o propósito de reduzir a fome no Brasil e no mundo. Segundo ele, o resultado das eleições mostraram que os brasileiros fizeram uma escolha pela paz, pelo bem-estar, pela sobrevivência da Amazônia “e, portanto, pela sobrevivência do nosso planeta”. “A todo momento o planeta nos alerta de que precisamos uns dos outros para sobrevivermos e que, sozinhos, estamos vulneráveis à tragédia climática. Ignoramos esses alertas gastando trilhões em gueras que só trazem morte, enquanto 900 milhões de pessoas não têm o que comer”. “Entre 2030 e 2050, o aquecimento global poderá resultar em 250 mil mortes a mais ano por doenças decorrentes do calor excessivo, e o impacto econômico desse processo é estimado entre

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"Trazer a economia para a formalidade é um grande desafio do Agreste"

A edição da semana da Algomais tratou sobre os desafios do desenvolvimento para o Agreste. Monaliza Ferreira, que é Doutora em Economia, docente da Universidade Federal de Pernambuco - Campus do Agreste (UFPE-CAA) e Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Economia Sustentável e Economia Aplicada, destaca que um dos problemas crônicos da região é a informalidade. Ela defende também que o avanço de capacitação dos profissionais e empreendedores locais e que o pólo de confecções deve criar caminhos para que seus produtos cheguem ao mercado exterior. O que a Sra apontaria como os principais desafios ao desenvolvimento da região do Agreste? O Estado de Pernambuco apresenta uma taxa de informalidade no mercado de trabalho de 48,63% no segundo semestre de 2022, de acordo com dados da PNAD Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2022). O Estado constitui-se como um dos maiores centros de informalidade do Nordeste brasileiro, com valor bem acima da média nacional (39,5%). Esses dados dão conta das condições trabalhistas que se refletem no bem-estar desses indivíduos e da própria economia local. De um lado, a informalidade reduz os direitos trabalhistas, sendo uma das principais consequências a questão da previdência, visto que um estrato muito baixo desses trabalhadores contribui por conta própria para a previdência (15,22); de outro, o Estado deixa de arrecadar tributos em meio à informalidade. Isso porque a informalidade não aparece somente do lado do trabalhador, existe também a “firma” informal, os pequenos fabricos denominados no Agreste Pernambucano de “facções”, que representam um outro lado dessa informalidade. Trazer esta economia para a formalidade é um grande desafio do Estado para esta Região e que afeta principalmente o Arranjo Produtivo Local de Têxtil e Confecções. Ademais, atrelada a esta força produtiva, ainda subsistem gargalos ambientais que precisam ser equacionados, especialmente os voltados para a poluição dos rios, em virtude da lavagem de Jeans no Polo. São trade-offs (conflitos) que o setor público precisa equacionar, pois se de um lado a atividade industrial local gera emprego e renda, ainda que sob condições pouco favoráveis muitas vezes; por outro, causa danos ambientais que não podem ser ignorados, não quando o mundo clama pelo enfrentamento dessas questões. Outro desafio importante para o desenvolvimento da Região é a qualificação dessa força de trabalho, pois há uma relação direta entre informalidade e menor escolaridade, tal como apontam os estudos sobre informalidade das duas últimas décadas. E essa relação vai se refletir na dificuldade de absorção de novas tecnologias, tais como a indústria 4.0 que já se coloca como decisiva para a sobrevivência competitiva dessas firmas. O Agreste tem alguns arranjos produtivos importantes para o Estado de Pernambuco e o que gera mais empregos é justamente o Polo de Confecções, então pensar em desenvolvimento da Região passa pelo desenvolvimento sustentável e sustentado deste arranjo. A sustentabilidade ambiental perpassa por tecnologias que agridam menos o meio ambiente e a sustentabilidade econômica está relacionada com a criação de novos mercados, tais como o mercado externo. É difícil de compreender por que o Estado do Ceará, com um polo de confecções tão parecido com o pernambucano tem uma cultura de exportação (ainda que bem baixa relativamente à participação nacional, é contínua, segundo dados do Ministério de Comércio Exterior), enquanto o Estado de Pernambuco não consegue avançar nisso, apesar das tentativas realizadas através da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), que apenas tem conseguido experiências pontuais de comércio internacional na Região, sem continuidade e sem volume.  Quais as principais forças industriais da região? Quais os principais gargalos enfrentados pelo setor para o crescimento? Existem importantes arranjos produtivos na Região e todos precisam de investimento: o da fruticultura em Petrolina, que enfrenta novos mercados concorrentes, especialmente da América do Sul; o agropecuário, de cujas intempéries climáticas colocam sempre os agricultores em estado de alerta e necessitam muitas vezes de suporte de investimentos públicos para a entrega do produto final; o de tecnologia, que se configura como uma das principais potencialidades econômicas do Estado e outros. Mas como dito, pela quantidade de empregos gerados e a movimentação econômica decorrente dessa cadeia, é importante que se volte especial atenção para o Polo de Confecções. Nesse setor, os gargalos são conhecidos: a informalidade e consequente dificuldade das firmas em inserirem-se em cadeias de valor globais, a partir da internacionalização de seus negócios; a falta de capacitação e visão gerencial para a melhor absorção de tecnologias inovadoras com produtos que possam alcançar mercados mais longínquos; a dificuldade de interlocução entre Estado e setor produtivo, com projetos que tragam resultados menos pontuais e mais duradouros, que possam se refletir no melhor bem-estar desta Região, através do chamado “desenvolvimento sustentado”. Como a chegada das universidades contribui para o desenvolvimento e a competitividade da região? A Universidade pode justamente ser esta ponte entre o setor público e o setor privado. Já é possível verificar as mundanças que o processo de interiorização trouxe para Caruaru e cidades vizinhas. O Curso de Design revolucionou diversas firmas instaladas entre Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe; as Engenharias firmaram diversos projetos que beneficiaram essas localidades, tanto na questão ambiental e de recursos hídricos, como na questão do chão de fábrica. Os cursos de Economia e Administração injetaram profissionais qualificados tanto do lado das consultorias como da própria qualificação dos administradores dessas empresas. Outros cursos, naturalmente, levaram maior bem-estar à sociedade, tais como medicina, os da educação e de comunicação social. Contudo, este processo ainda é acanhado, pois não mudou a situação de informalidade na Região, a questão ambiental ainda é um problema e a inserção em mercados internacionais de maneira contínua ainda não se deu. A Universidade pública e as demais instituições de pesquisa da Região, junto com o Estado e o setor privado poderiam fazer uma força tarefa rumo a realização desses objetivos. Todavia, ainda que o setor privado seja indispensável neste processo, esta indução precisa vir pela via do Estado. Nesse sentido, alguns editais de pesquisa do Estado já tentam fazer esta ponte. Há que se investir mais

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Prefeitura do Recife e Governo Britânico ampliam parceria com foco na educação

(Da Prefeitura do Recife | Foto: Alessandro Potter) A Prefeitura do Recife e o Governo Britânico renovaram o Memorando de Entendimento (MoU) - assinado em 2019. Originalmente, o documento estabeleceu a cooperação e intercâmbio de experiências e informações sobre temas tais como Cidades do Futuro; Mobilidade Urbana e Transportes; Inovação e Tecnologia; Infraestrutura; Comércio e Investimentos. Agora, foram acrescidos - Equidade de Gênero e Diversidade; e Clima, Sustentabilidade e Meio Ambiente. A vice-prefeita, Isabella de Roldão, recebeu, na sede da Prefeitura,  o vice-chefe da Missão Diplomática do Reino Unido no Recife, Christopher Wright; a cônsul interina do Reino Unido no Recife, Larissa Bruscky, para realizar a renovação. Um termo de cooperação técnica também foi assinado para a distribuição de material didático e capacitações. “A pauta basilar da sustentabilidade começa pela igualdade de gênero, ela é base para tudo o que vai ser construído pela frente. A gente ter igualdade de gênero no secretariado é muito importante. Essa diversidade é que traz a possibilidade de entender esse mundo que é complexo demais. A gente precisa unir forças, ninguém se salva sozinho; em relação à pauta da sustentabilidade, não adianta fazer a tarefa de casa só. Precisamos socializar conhecimento e fazer com que esse conhecimento seja acessível para todo mundo. Que bom que a gente renova o memorando por mais três anos”, destacou Isabella de Roldão durante o encontro. Na ocasião, Christopher Wright lembrou que a parceria entre o Reino Unido e o Recife já é antiga. “Recife é um dos nossos principais parceiros aqui no Brasil. O consulado tem um time de peso aqui. Temos um longo histórico de cooperação em relação à inovação, clima e cidades inteligentes. Queremos continuar juntos e ajudar o Recife a atingir os seus objetivos. Somando esforços para promover sustentabilidade, Direitos Humanos, paz, empoderamento das mulheres e inclusão”, afirmou ele. A cônsul interina do Reino Unido no Recife, Larissa Bruscky, falou da importância da renovação do memorando e reforçou que sustentabilidade e crescimento econômico andam juntos. “Essa renovação do MoU é um marco muito importante assim como a inclusão de duas áreas que são importantes para o consulado e para o Recife. A capital pernambucana foi uma das primeiras a assinar o Race to Zero, então a gente quer estar junto nesse caminho pela descarbonização da cidade. E o Reino Unido é destaque e pioneiro na redução das emissões desde os anos 1990. Quando o Reino Unido reduziu em 42% as emissões de gases carbônicos foi quando a sua economia cresceu em ⅔”, disse. Também participou do encontro a head de Operações do UK-Brazil Tech Hub, Gabriela Figueiredo. Da Prefeitura do Recife, estiveram presentes a Secretária da Mulher do Recife, Glauce Medeiros, e o Secretário de Meio Ambiente do Recife, Carlos Ribeiro. SKILLS FOR PROSPERITY - Durante o encontro, também foi realizada a assinatura do termo de cooperação entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Educação do Recife, e o Governo Britânico para o Skills for Prosperity. O programa britânico tem alcance global e distribui gratuitamente materiais didáticos para ensino de inglês. Além disso, disponibiliza capacitações onlines da língua estrangeira para professores. No Recife, o material didático será distribuído para os anos finais na rede pública, alcançando aproximadamente 40 escolas.

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Restaurantes do Centro levam sabor e conceito de cozinha saudável ao festival REC'n'Play

O polo gastronômico funcionará nesta quinta (17) e sexta (18), das 10h às 20h, na Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio (Da CDL Recife) Seis restaurantes do Centro do Recife foram escolhidos pelo Recentro para participarem do Festival da Boa Comida, que acontecerá durante o REC’n’Play, no Bairro do Recife. O polo gastronômico funcionará nesta quinta (17) e sexta (18), das 10h às 20h, na Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio. Os estabelecimentos levarão, entre outros, pratos e iguarias da culinária regional, além de cardápios a partir de produtos agroecológicos e com o conceito de cozinha saudável. São eles: Boi Voador, Café do Mercado, Duque Café, O Buraquinho, Vapor e São Pedro. Segundo o diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife), Ivson Santos, além da importância na participação do maior festival de tecnologia e inovação do Nordeste, a presença dos estabelecimentos no evento também servirá de vitrine para mostrar diferenciais que a região central do Recife tem e está disponível a quem quer degustar sabores e se alimentar com opções de qualidades variadas. A programação do evento envolve ainda palestras, concurso de gastronomia onde o público escolherá por votação o melhor prato. O polo terá ainda um café e uma feira agroecológica, com produtos fornecidos diretamente de produtores familiares.

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