2022 - Página 37 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

Mamam Foto Andrea Rego Barros 2

MAMAM recebe seminário de formação de educadores sobre o modernismo pernambucano

O evento é voltado para professores de Artes, História e Literatura, bem como pesquisadores, artistas, produtores culturais e educadores não formais. O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães recebe nos dias 20 e 21 de outubro o Seminário de Sensibilização e Formação de Educadores: “Pernambuco Moderno: artes e histórias deslocadas”. O objetivo do evento, que é gratuito, é estimular a abordagem do modernismo pernambucano dentro da sala de aula. Segundo especialistas, como Paulo Herkenhoff, o movimento aqui no estado surgiu antes mesmo do modernismo paulistano, mas acabou sendo esquecido após a Semana de Arte Moderna de 22, que conferiu aos artistas paulistas uma hegemonia, quando o assunto era a disseminação das ideias modernistas no país. O seminário busca resgatar as singularidades estéticas e políticas do movimento pernambucano e sensibilizar os educadores para que o tema seja inserido no programa curricular dos cursos livres e escolas. O evento, que é voltado para professores de Artes, História e Literatura, bem como pesquisadores, artistas, produtores culturais e educadores não formais, terá intérprete de Libras. Durante a formação, haverá a troca de conhecimento entre os profissionais da educação e pesquisadores de artes visuais de Pernambuco e haverá orientações e sugestões de formas de abordagens multidisciplinares sobre o tema. O seminário é uma realização do Rec Cultura e do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape). Os participantes terão direito a certificado e para se inscrever, basta acessar o link: encurtador.com.br/hkpI5

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Uma década do polo automotivo de Goiana

Quais as mudanças e o que não mudou na cidade que recebeu um dos maiores investimentos industriais de Pernambuco no século? A Algomais inicia hoje a série de reportagens Uma década da chegada do polo automotivo. O projeto teve apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Meta Journalism Project, em parceria com o International Center for Journalists (ICFJ). *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com) Há 10 anos, o solo que por séculos foi destinado ao plantio da cana-de- -açúcar passou receber as obras de um conjunto de fábricas que em pouco tempo estariam produzindo veículos com tecnologia de última geração. Encabeçada pela Stellantis (fusão da Fiat Chrysler com a montadora PSA Group), o polo automotivo emprega mais de 13 mil pessoas, promovendo uma série de transformações em Goiana. Com um investimento bilionário, o empreendimento impactou também um cinturão de cidades vizinhas e mexeu até na balança comercial de Pernambuco. Os primeiros veículos só saíram da linha de produção há sete anos, mas as mudanças na economia e na rotina local começaram desde que os primeiros tijolos foram erguidos. A virada de chave da secular atividade agrícola praticada na região para dar lugar a um dos parques industriais mais avançados do mundo teve como um dos principais efeitos a mudança da perspectiva profissional dos jovens. Além da chegada de um grande player internacional, o município assistiu ao encerramento de duas grandes empregadoras do setor agro, as usinas Maravilha (no final de 2011) e Santa Tereza (2017), além da fábrica de Cimento Nassau (2017), essas duas últimas pertencentes ao Grupo João Santos. Uma mudança brusca de cenário que abriu caminho para a transição da matriz de empregos e da oferta de profissionais. Hoje, 85% dos trabalhadores que atuam na Stellantis são mão de obra local, de Goiana e de cidades vizinhas, como Igarassu e Itambé. Muitos filhos de pequenos comerciantes, agricultores ou pescadores passaram a integrar a linha de produção da empresa ou dos sistemistas, que fornecem peças e equipamentos. O polo emprega ainda profissionais das capitais do Recife e de João Pessoa. Weslley Vasconcelos (foto abaixo), 25 anos, é um dos jovens que aproveitou a oportunidade de ter uma multinacional na região para dar seus primeiros passos profissionais. Morador de Igarassu, município que fica a 30 quilômetros do polo, ele entrou aos 18 anos na fábrica. Em sete anos, foram sete promoções até sua posição atual de supervisão de logística. “Meu pai sempre trabalhou em indústrias, mas nunca teve formação. Minha mãe era camareira de um hotel. Eu saí do ensino médio direto para a planta e nesses anos eu só pude crescer. Fiz uma faculdade de administração. Sou a primeira pessoa da família com ensino superior. Hoje faço a gestão de 73 pessoas, sendo 80% delas daqui da região”, afirmou Weslley, que agora participa de um programa de desenvolvimento de jovens talentos da empresa para prepará-lo para os próximos passos na multinacional. Como morador da região, ele comenta que percebeu uma transformação forte principalmente em Goiana. “Tudo mudou na Mata Norte. Vemos hoje uma nova Goiana, com muito investimento em comércio, valorização das moradias, novos hotéis na região. Estamos num processo de transformação da capacitação também. Antigamente tudo era voltado para o setor agrícola, hoje está se voltando para a área industrial e automobilística. Há muito interesse dos jovens em investir neles mesmos, de se qualificarem para as oportunidades de emprego no polo”. Junia Morais, 21 anos, teve a oportunidade de viver uma experiência profissional no setor industrial e retornou para Goiana. Com formação técnica na área de segurança do trabalho, ela atuou em uma terceirizada do polo por um ano e três meses, antes de dar passos profissionais para fora do Estado. “Isso foi bom, me abriu um leque de oportunidades e networking. Surgiu uma oportunidade de trabalhar na Heineken em São Paulo, onde passei um tempo. Mas voltei agora para tentar um trabalho próximo de casa, da família. A principal mudança na cidade foi a movimentação, o comércio mudou bastante, temos hoje oportunidade de fazer novos cursos. Trouxe oportunidade para os goianenses”. A chegada do polo automotivo e de outros grandes empreendimentos, como a CBVP (Companhia Brasileira de Vidros Planos) e, em menor escala, a Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados), gerou empregos industriais e um efeito renda para o comércio e serviços que ampliou muito o estoque de vagas na cidade. Em 2011, último ano antes do início das obras de construção civil, eram 12.766 mil postos de trabalho registrados em Goiana. O dado mais atualizado, da Relação Anual de Informações Sociais, elaborado pela Agência Condepe-Fidem, no ano de 2020, foi de 21.733. Mesmo considerando a crise econômica, que se arrastou no Brasil a partir de 2015, o fechamento de grandes empregadores da região e a pandemia, o aumento no período foi de 70,2%. “Chegamos numa região onde não havia uma cultura automotiva. A região da cana-de-açúcar se abriu para o novo, com muita vontade de aprender e de crescer. Trabalhamos muito o desenvolvimento das pessoas para estabelecermos essa cultura automotiva, que é muito singular dentro da indústria. Hoje estamos em uma fase de consolidação, porque é um conhecimento que conseguimos formar. A gente tem a planta, mas é um polo que envolve diversas pessoas, outros produtos e tecnologias que compõem o carro. Os nossos produtos mostram a força da transformação que foi feita na região”, afirma Mateus Marchioro, o plant manager na Stellantis Goiana. Essa consolidação do polo, em paralelo às outras novas atividades que chegaram ao município, fizeram o PIB de Goiana crescer de R$ 1,2 bilhão em 2012 para R$ 10.2 bilhões em 2019. O crescimento registrado do primeiro ano das obras da fábrica em 2012 para 2019, que é o último ano com dados fechados do PIB municipal pelo IBGE, foi de 754%. “Em 2010, a participação da indústria da Mata Norte representava 4,4% do PIB industrial de Pernambuco. Em 2019, ela pulou para 19,1%. A região passou a participar com quase um quinto do valor agregado industrial. Hoje

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As lições das urnas do primeiro turno

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais O diagnóstico de polarização do País, discutido há meses, foi confirmado pela radiografia do voto. As urnas revelaram também um Brasil mais conservador do que previam as pesquisas até às vésperas do primeiro turno, em especial no Senado. Em Pernambuco, o pleito eleitoral marcou o fim de uma trajetória de 16 anos do PSB no Governo do Estado, que terá a disputa inédita de mulheres no segundo turno. A ex-prefeita de Caruaru Raquel Lyra (PSDB) e a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) se enfrentam na decisão de quem comandará o Palácio do Campo das Princesas nos próximos quatro anos. O Painel Mensal da Agenda TGI, live realizada pela Algomais e a TGI, tratou sobre os diferentes fenômenos desse panorama político atual e apontou ainda os principais acontecimentos do cenário internacional que terão impactos no País em 2023. Leia a reportagem completa na edição 199.2 da Algomais: assine.algomais.com

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rua bom jesus Recife

Bairro do Recife ganha esquema especial para dar mais espaço e segurança aos pedestres

(Da Prefeitura do Recife) Ação acontecerá sempre aos domingos  e devolve a turistas e munícipes a plenitude das ruas para contemplação de um dos mais belos bairros da cidade. Medida será possível através de suspensão de circulação e estacionamento de veículos em cinco vias do Recife Antigo. De olho na ampliação da política da Prefeitura do Recife em estimular cada vez mais uma mobilidade centrada nas pessoas e não apenas nos veículos, a Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (Sepul) -  iniciará, neste domingo um esquema especial de ordenamento com proibição de estacionamento e circulação de veículos em cinco vias para garantir maior acessibilidade de munícipes e turistas. Entre as 0h e 18h dos domingos, a população irá ganhar a plenitude das ruas do Bom Jesus (entre a Avenida Barbosa Lima e Rua do Observatório), Rua Domingos José Martins (entre a Avenida Barbosa Lima e a Rua Barão Rodrigues Mendes), Rua da Guia (entre a Avenida Barbosa Lima e a Rua Barão Rodrigues Mendes), Avenida Alfredo Lisboa (do Marco Zero até as imediações da Torre Malakoff) e toda extensão da Rua Barão Rodrigues Mendes.  A iniciativa acontecerá todos os domingos e visa aumentar o espaço para pedestres em um dos mais emblemáticos pontos turísticos do Recife. O trabalho  será conduzido pela Secretaria Executiva de Controle Urbano, em parceria com a CTTU, Guarda Municipal e o programa Recentro. Os bloqueios serão instalados pela Autarquia de Trânsito e Transportes do Recife (CTTU) a cada domingo, quando agentes e orientadores de trânsito estarão nos locais para auxiliar o trânsito e visam deixar dentro do perímetro das cinco vias apenas os comerciantes autorizados e a tradicional Feirinha do Bom Jesus, estimulando ainda mais a mobilidade ativa no local, que é um convite à contemplação. A circulação de veículos segue permitida na Rua do Apolo e Avenida Barbosa Lima. Às pessoas que pretendem ir ao Bairro do Recife em seus veículos, a Prefeitura alerta para que sempre observem os locais onde o estacionamento é permitido. No bairro do Recife, três vias já foram pedestrianizadas nos últimos anos: a Avenida Rio Branco, Rua da Moeda e Rua do Bom Jesus. As mudanças representam benefício para mais de 45 mil pessoas que transitam no Recife Antigo diariamente - e além de promoverem maior segurança viária, proporcionam uma vivência diferenciada da cidade. Outra iniciativa de mobilidade para as pessoas é a adoção das áreas de trânsito calmo, ou urbanismo tático. Desde 2019 já foram implantados 44 espaços, sendo 20 deles desde 2021.

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HARU com Rapha Santacruz e Sostenes Vida

Circuito Cepe de Cultura realiza a 2ª Feira Literária de Goiana (Fligo) a partir de segunda-feira (17)

(Da Cepe) Maior evento do Circuito Cepe de Cultura, a Feira Literária de Goiana (Fligo) ganha a sua segunda edição e durante uma semana - de segunda-feira (17) até domingo (23) - ocupará dez mil mil metros quadrados do Sesc Ler Goiana. Totalmente gratuita, a Fligo acontecerá das 8h30 às 20h e oferecerá mais de 40 atrações, entre shows,  apresentações teatrais, espetáculos infantis, lançamentos literários, rodas de conversas, oficinas e exibições de filmes. Contará com 26 expositores, entre editoras, livrarias e parceiros institucionais. Jessier Quirino, Sam Silva, Luana Tavares, o premiado ilustrador Roger Mello são algumas presenças especiais. Voltada para todos os públicos, a Fligo conta com o apoio da Prefeitura de Goiana. Entre os lançamentos, destaque para o livro 1821: A “revolução” liberal em Goiana e a queda do general Luís do Rego, do historiador Josemir Camilo. O título faz parte da Coleção Pernambuco na Independência (1822-2022), editada pela Cepe com o objetivo de celebrar o bicentenário da independência do Brasil, celebrado este ano. A coleção, composta por dez volumes, já publicou cinco. O lançamento na Fligo ocorre às 17h da segunda-feira (17), e terá participação de Josemir e do organizador da Coleção, George Cabral, com apresentação do presidente do Instituto Histórico, Arqueológico e Geográfico de Goiana, Harlan Gadelha.  Ainda na segunda-feira, às 19h, acontecerá a palestra “Livros: territórios da palavraimagem”, com o escritor, dramaturgo, diretor de teatro e ilustrador brasiliense Roger Mello. Ele vai conversar com o público sobre a (in)existência de barreiras entre as narrativas visuais e verbais presentes em um livro. “Para mim, imagem e palavra são a mesma coisa. As duas contam histórias”, define Roger, que já recebeu vários prêmios literários, como o Jabuti de melhor livro infantil (2016), com o título Inês (Companhia das Letras).  Na quarta-feira (19), também às 17h, acontecerá outro lançamento da Cepe. Açúcar: Riqueza e Arte em Pernambuco, do arquiteto Fernando Guerra. A obra é fruto de tese acadêmica realizada pelo autor para a Universidade Federal de Pernambuco, e apresenta ao leitor os frutos da produção açucareira na arquitetura civil e religiosa, nos ritos, nas tradições e na religiosidade da população. Às 19h, o antropólogo, jornalista e escritor Bruno Albertim ministra palestra sobre o livro Pernambuco Modernista (Cepe, 2022). O projeto partiu da necessidade de contestar a hegemonia de São Paulo como único disseminador no Brasil das ideias modernistas.  Na sexta-feira (21), é a vez do jornalista Wilfred Gadelha falar sobre o livro Pesado - Origem e consolidação do metal em Pernambuco (Cepe, 2018). Dividida em três partes - O espaço, O som, A imagem -, a obra dá voz gutural a protagonistas como a primeira banda de heavy metal pernambucana, a Herdeiros de Lúcifer, que fez o primeiro show em 1983. Ao final, a obra conta com valiosas imagens - apesar de caseira e toscas em sua maioria. Mas quem queria saber dos ‘camisas pretas’ nordestinos a não ser o underground?  A programação da Fligo abre espaço para a produção dos artistas de Goiana, cidade reconhecida pela profusão de grupos que atuam na promoção da literatura.  Na terça-feira (18), às 17h, o grupo Terça com Poesia, que reúne músicos e poetas de 17 a 80 anos, realizará sarau com o tema “Goiana, pérola Pernambucana”. Na quinta-feira (20), o Jornada Resistência, formado por jovens atores, cantores, poetas e dançarinos ligados ao movimento Hip Hop, sobe ao palco para batalhas de rimas. No  sábado (22), às 15h, cerca de dez escritores do Clube de Leitura e Artes de Goiana (CLAG) - um dos principais e mais ativos coletivos poéticos locais - apresentam trabalhos autorais mesclando poesia e música. Também no sábado, os caboclinhos União Sete Flexas e Canindé de Goiana são atrações de peso.  Infantil - Com atrações e atividades para crianças e adolescentes, a programação infantil vai de cinema a jogos de improviso e de contação de histórias a aula espetáculo e oficinas, pela manhã e à tarde. Um dos destaques da quarta-feira (19) é o Coletivo Tear, que levará para o palco o universo africano na aula espetáculo Luanda Ruanda - histórias africanas. “Luanda Ruanda - histórias africanas é um espetáculo que intercala histórias de tradição oral com músicas e costumes populares de alguns lugares da África, pautado em lendas, mitos e contos de domínio público, com  temática afro-brasileira”, informa a narradora e atriz Stephany Metódio, uma das integrantes do Coletivo Tear. Tem uma hora de duração e é indicado para todas as idades, segundo ela. No domingo (23), a Companhia Fiandeiros de Teatro exibe o espetáculo Vento forte para água e sabão, que narra a história de amizade entre a bolha de sabão Bolonhesa e Arlindo, uma rajada de vento. É livre para todas as idades e tem 55 minutos de duração. Ao longo da semana haverá contação de histórias baseadas em livros como A palavra da boca pra fora (Clara Angélica, Cepe) e Os pés nos quintais e os olhos no mundo: um menino chamado Paulo Freire (Targélia de Souza, Cepe), exibição de filmes, apresentação de vídeo teatro, oficina de pintura e a brincadeira Inventando histórias com Murilo Freire. Professores e alunos da rede municipal de ensino participarão em peso de toda a programação da Fligo. Serão 11.592 alunos de 40 escolas e creches, além de 954 professores e técnicos pedagógicos em atividade como a oficina Ludicidade na escola: vamos ensinar e aprender brincando?, com o mestre em educação Givanilson Soares.  Shows - A partir da sexta-feira (21), a programação termina com apresentações musicais. Quem faz o primeiro espetáculo é o paraibano Jessier Quirino, famoso pela poesia, causos e canções autorais. Na quinta-feira (22) é a vez de Sam Silva, com o show Iso.lados. Cantora, compositora, produtora cultural e instrumentista da cidade de Goiana, ela é considerada um dos talentos da nova música pernambucana. Luana Tavares, cantora e compositora também de Goiana, faz o encerramento no domingo (23) com o show Boca da Mata, dando voz ao empoderamento negro e feminino. A programação completa da 2ª Feira Literária de Goiana está disponível no site www.circuitocepedecultura.com.br. Além

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Suape entrega praça para moradores da Comunidade Engenho Massangana

(Do Complexo de Suape) O espaço de lazer e convivência fica localizado em frente à Estação Compartilhar e conta com equipamentos de lazer, jardins e coreto Os moradores da comunidade Engenho Massangana, localizada no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, passaram a contar, desta quinta-feira (13), com novo equipamento de lazer e de convivência. Contemplando uma área de quase dois mil metros quadrados, a praça da localidade, ainda sem nome definido (a ser escolhido pelos moradores), foi revitalizada pela estatal portuária e já se encontra pronta para atender ao público de todas as idades. A solenidade de inauguração contou com a presença do diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão; do prefeito do Cabo, Keko do Armazém; e de representantes da comunidade, da autarquia portuária e do poder executivo. O equipamento foi entregue, oficialmente, à municipalidade, que ficará responsável pela manutenção da praça. Com o aporte de R$ 859.449,39, provenientes de recursos próprios da empresa Suape, a requalificação do espaço beneficia 324 famílias da comunidade e demais moradores do entorno. “Uma boa gestão se faz com parcerias. Agradeço a Roberto Gusmão e toda a equipe de Suape pelo excelente trabalho que estão desempenhando na comunidade. Aqui, vemos um gesto que, aparentemente, parece simples, mas tem grandiosidade. As crianças já estão brincando, os adultos se divertindo. Enfim, é o coroamento de um trabalho realizado por muitas mãos”, agradeceu o prefeito Keko do Armazém. O projeto, desenvolvido pela Diretoria de Engenharia de Suape, foi aprovado pelos representantes da comunidade em reuniões promovidas pela Coordenadoria de Assistência Social do atracadouro. O equipamento conta com área de lazer infantil, academia, mesas e bancos de concreto em ambiente aberto e coberto, pista de cooper, campinho de areia e rampas de acessibilidade. No local, foram plantadas 29 mudas de acácia (Vachellia farnesiana) de médio porte, espécie conhecida pelas flores amarelas e por ser muito usada para fins paisagísticos.  Segundo o diretor de Engenharia da estatal, Cláudio Valença, o projeto teve por objetivo criar uma área verde que desempenhasse função ecológica, paisagística e recreativa. “O espaço estava degradado, sendo usado até como estacionamento. A nossa intenção foi entregar um ambiente agradável, com equipamentos públicos sintonizados com as demandas locais e propiciar melhorias na qualidade de vida dos moradores da comunidade e da região”, salientou. Para o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão, o novo equipamento simboliza a atenção que a gestão do complexo tem dado às comunidades inseridas em seu território estratégico. "Sempre tivemos a preocupação de promover ações e projetos sociais voltados para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Suape não é apenas um complexo industrial portuário. Representa algo muito maior. É um projeto de desenvolvimento sustentável, com foco na melhoria das condições ambientais e sociais da região e das comunidades nela inseridas”, pontuou. “Uma obra como essa beneficia a todos, desde crianças, com o parquinho, aos adultos e idosos, que podem aproveitar o espaço para se divertir, jogar, conversar. Estamos muito felizes, e só tenho a agradecer a todos os profissionais que ajudaram a transformar nosso sonho em realidade”, agradeceu o morador Amaro Bartolomeu. INTEGRAÇÃO SOCIAL A requalificação da praça foi um compromisso firmado pelo Complexo de Suape com os comunitários em janeiro deste ano, durante a inauguração do espaço Estação Compartilhar. Para o diretor de Articulação Social e Gestão Fundiária de Suape, João Alberto Faria, a praça passa a ser uma extensão do equipamento e se torna realidade para celebrar os nove meses de funcionamento da unidade. “Desde a inauguração, a Estação Compartilhar registra uma frequência mensal de 300 a 400 pessoas. Mais de 4 mil pessoas já visitaram o espaço e cerca de 1.000 já participaram das mais de 80 atividades promovidas no período, entre oficinas, cursos e rodas de conversa. Com essa entrega, a perspectiva é de que mais gente se sinta atraída para frequentar o centro multifuncional”, comentou João Alberto. A Estação Compartilhar dispõe de biblioteca com cerca de 700 livros, computadores com acesso gratuito à internet, sala multimídia, espaço infantil, cozinha-escola e área externa para atividades recreativas. No espaço, há atividades de incentivo à leitura e realização de cursos para capacitação dos moradores da região.

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m berzin chanteclair

6 fotos do Edifício Chanteclair Antigamente

*Por Rafael Dantas O icônico Edifício Chanteclair recebe a edição deste ano da Casacor Pernambuco. Situado bem próximo ao Paço Alfândega, ele aparece na maioria das fotos antigas da Ponte Maurício de Nassau. O prédio, inaugurado na década de 1920, está há 22 anos em desuso no Bairro do Recife. Nele funcionou no passado o Gambrinus, que era um misto de restaurante e boate. A primeira operação do Chanteclair, no entanto, foi de residência para trabalhadores do porto do Recife e região. Apenas nas décadas de 40 e 50 é que ganharia o contornos de salões de festas, bares e restaurantes. Entre os anos 60 e 80, o edifício abrigou pensões e prostíbulos ao mesmo tempo que no térreo tinham lojas, lanchonetes, bancos e já mencionado Gambrinus. "No térreo do edifício ficavam os estabelecimentos comercias e apartamentos residenciais nos dois pavimentos superiores. Com o crescimento das atividades portuárias, os apartamentos residenciais foram transformados em pensões onde moravam as prostitutas e faziam programas. O edifício teve esta função até os anos 80 quando diminuíram as atividades do porto.", destacou o artigo científico O papel do mapa de danos na conservação do patrimônio arquitetônico. "Testemunho da boemia que marcou o Bairro do Recife no final do século XIX início do século XX, o Chanteclair não tem apenas valor como monumento isolado, mas faz parte do conjunto eclético que caracteriza um período importante para a história do Bairro do Recife, além do seu valor no contexto paisagístico local.", destacou o artigo o artigo científico O papel do mapa de danos na conservação do patrimônio arquitetônico. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Mirela Paes lança conto da série Amores em Pernambuco

Mirela Paes, escritora e comunicóloga, lançou pela Amazon o conto “Sempre amei você”,  segundo volume da série  “Amores em Pernambuco”, histórias de amor que se passam dentro de cidades do estado e que resultarão em uma coletânea ao final. O e-book custa R$4,99 e também será disponibilizado pela plataforma de assinaturas Kindle Unlimited (KU). “Sempre amei você” narra a história de Camila, uma mulher adulta e determinada que está lidando com problemas de imagem dentro da empresa na qual trabalha. Para provar aos colegas que ela não é uma mulher fria e solitária, resolve tramar um relacionamento falso com seu melhor amigo. “Amores em Pernambuco, é para ser uma série de romances clichês, desses que amamos acompanhar a trajetória,  mas que também trazem algumas reflexões. No caso de Camila, por exemplo, a situação sobre mulheres e o preconceito ainda existente dentro do meio corporativo é discutido em meio ao romance”, conta a escritora. A série de contos, que já tem dois volumes, se tornará uma coletânea ao final com cerca de 5 romances diferentes no estado, mas os leitores podem acompanhar cada história separadamente. “Golden” o primeiro conto, está disponível também em e-book pela Amazon.  Sinopse do conto “Sempre amei você”: Camila não aguenta mais ser o alvo de fofocas no trabalho, ou ter que aturar o ex-namorado, que, para o seu azar também é seu colega na mesma empresa. Para provar para todos que ela não era uma mulher fria e solitária que só pensa em sua carreira, ela vai contar com a ajuda do seu melhor amigo em um plano que parece bem bobo: Em seus últimos dias no escritório, ele será o seu noivo de mentirinha. Sempre foram bons amigos, com toda certeza o seu plano daria muito certo. O que ambos não contavam, era que com esse teatrinho, sentimentos fossem surgir.

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