2022 - Página 52 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

altas horas

Shopping Altas Horas Outlet inaugura neste mês em Santa Cruz do Capibaribe

A partir do dia 29 deste mês, inaugura na cidade de cidade de Santa Cruz do Capibaribe o centro comercial Shopping Altas Horas Outlet. A obra foi realizada em parceria com a Construtora Baggio, com extensão de 150 mil metros quadrados. “Mais uma obra de grande porte sendo entregue pela Baggio à região do Nordeste. Nossa marca está em constante expansão, concretizando sonhos e beneficiando milhares de pessoas ao redor do país. A Construtora Baggio está de norte a sul do Brasil fazendo parte de grandes obras corporativas, como: hotéis, hospitais, universidades, indústrias, shoppings, entre outras”, explicou Blanca Baggio, Diretora Comercial da Construtora Baggio. Atualmente, a Baggio possui 16 obras em construção simultâneas, em diversos estados do país, sendo: 3 Shoppings; 8 Hospitais de grande porte; 2 Clínicas; 1 Obra Industrial; 1 Obra Educacional e 1 Hotel. Com forte parceria com o Altas Horas Outlet PE, a Baggio atua com protagonismo nos projetos. Em parceria com a Holding Torquato Investimentos (empresa que atua em vários segmentos empresariais do país com Aluguel de Imóveis Próprios), o Shopping Altas Horas contará com mais de cinco mil lojas, incluindo lojas âncoras, cinco praças de alimentação, serviço de apoio para guias em um ambiente totalmente climatizado. Além disso, o espaço terá um estacionamento para 3 mil veículos de médio e grande porte, com uma área coberta com capacidade para 95 ônibus, onde os motoristas terão vestiários e dormitórios confortáveis. Segundo a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), o Brasil possui 620 shoppings, 13 em processo de inauguração, apresentando mais de R$ 159,2 bilhões de faturamento.

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Candidatos ao Governo mostram seus planos

Em meio às emoções e rivalidades que se formam em cada pleito eleitoral, não é incomum que no momento de campa- nhas os projetos e planos para a gestão fiquem em segundo plano nos debates. Para contribuir com sugestões para o desen- volvimento sustentável do Estado, a Algomais e a Rede Gestão produziram o documento Pernambuco Além da Crise — Proposta para os candidatos ao Governo, elaborado com o apoio de pes- quisadores, representantes de classe e empresários. As edições da Algomais desta semana e da próxima apresen- tam os principais eixos desse trabalho e o que os candidatos ao Palácio do Campo das Princesas pretendem fazer nas áreas da gestão pública; do empreendedorismo; da ciência, tecnologia e inovação; da educação inclusiva e capacitação de mão de obra; da infraestrutura; e da sustentabilidade ambiental. Desses seis temas, considerados estratégicos no documento Pernambuco Além da Crise, trataremos dos três primeiros na edição de hoje. Até o final da apuração, responderam à nossa redação os(as) candidatos(as) Danilo Cabral (PSB), João Arnaldo (PSOL), Marília Arraes (Solidariedade), Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB). A partir da série de e-books, Pernambuco Além da Crise, o corpo técnico responsável pela elaboração do documento enviado aos candidatos definiu uma visão (de longo prazo, para 2037, quando o Recife completará 500 anos) e um desafio para os próximos quatro anos de gestão de Pernambuco. Confira abaixo: VISÃO Em 2037, quando do aniversário de 500 anos do Recife, Pernambuco será um Estado mais próspero e com mais qualidade de vida e justiça social, adequando-se às exigências das mudanças climáticas, mas tirando o máximo proveito da maior exposição ao sol no semiárido e do excesso de ventos no litoral na geração de energia limpa e mais barata para o desenvolvimento . DESAFIO DA PRÓXIMA GESTÃO ESTADUAL (2023-2026) Preparar as bases para um salto de qualidade capaz de adequar o modelo de desenvolvimento estadual às novas e acentuadas exigências político-econômico-sociais-ambientais, nacionais e internacionais, decorrentes da pós-pandemia, da nova geopolítica mundial e das mudanças climáticas aceleradas. Como síntese dos e-books, que foram publicados ao longo da pandemia, e dessas declarações de Visão para 2037 e Desafio no horizonte de 2023 a 2026, foram apontados os seis eixos estratégicos, com um diagnóstico e uma proposta, que foram remetidos aos candidatos e que você pode acessar pelo link. GESTÃO PÚBLICA Perguntamos aos candidatos o que cada um pretende fazer para qualificar a gestão pública. O documento sugere como propostas para esse tema: reorientar as estruturas do Estado para uma atuação voltada à obtenção de resultados e promoção da inclusão social, com ampla participação da sociedade na vida pública. Também considera importante reforçar mecanismos organizacionais de planejamento e de integração das ações no governo de modo a garantir o alinhamento em torno de uma estratégia de desenvolvimento. Propõe ainda investir na renovação das organizações públicas e na modernização dos seus processos para potencializar seus recursos, experiências e capacidades de gestão. O deputado federal e candidato do PSB, Danilo Cabral, promete dar um salto de qualidade na gestão e aproximá-la do cidadão, fazendo a transformação digital dos serviços públicos. “Vamos chamar os setores produtivos, ver quais são os gargalos, verificar os fluxos, monitorar e dar velocidade a processos existentes, como expedição de alvarás, licenciamentos e outras medidas. Para isso, vamos criar uma plataforma de serviços. Também vamos incorporar novas tecnologias nos serviços, como a telemedicina. Temos uma experiência muito exitosa na Prefeitura do Recife, com o prefeito João Campos. O Conecta Recife, plataforma que concentra todos os serviços da gestão municipal, entre eles o agendamento da vacinação contra a Covid-19, é um exemplo disso”. A deputada federal e candidata Marília Arraes, do Solidariedade, ressalta a redução da burocracia e o avanço na transformação digital. “Desburocratização do Estado, com simplificação de processos, agilização de licenças e demais documentos estatais. O Estado terá prazo para concluir as demandas recebidas da população e dos empreendedores. Com o programa Pernambuco na Palma da Mão, vamos reforçar a transformação digital do Estado. Nas áreas de saúde, educação e gestão, faremos a implantação do prontuário médico único e digitalização de licenciamentos e processos administrativos”. Sobre a qualificação da gestão pública, a ex-prefeita de Caruaru Raquel Lyra, do PSDB, defende uma redução e maior eficiência da 32Ed. 198.2 | Set 22 33Ed. 198.2 | Set 22 máquina pública. “Nosso governo irá racionalizar os gastos, alavancar os investimentos para recuperar a economia e resgatar a qualidade de vida em Pernambuco. Temos o compromisso de qualificar a gestão pública, avançando com mecanismos que incluam a adoção de regras claras de avaliação e acompanhamento contínuo, bem como implantando padrões de excelência de governança corporativa na administração pública e focada em resultados. Vamos trabalhar na prevenção e repressão à corrupção por meio do Programa de Combate à Corrupção, inclusive com a reabertura da Delegacia de Combate à Corrupção e do fortalecimento do Disque Combate à Corrupção”. O ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, do União Brasil, defende a redução da máquina pública. “A gente precisa de um governo com atitude. Pernambuco sofreu nos últimos anos com falta de liderança, de alguém que deixasse de lado as brigas políticas. Vamos enxugar o governo, acabar com essa coisa de só colocar apadrinhados políticos, promover uma grande auditoria para checar a situação das contas e reformar as unidades de saúde que estão sucateadas. Nos primeiros 100 dias, queremos fazer uma grande reforma administrativa, ajustar as contas e iniciar um programa de investimentos para recuperar estradas, hospitais entre outros equipamentos públicos”. O candidato João Arnaldo, do PSOL, pontuou as seguintes metas para qualificar a gestão pública: “Gestão territorial e participativa. Criação dos conselhos regionais de desenvolvimento sustentável. Fortalecimento da política de conselhos estaduais e participação social na gestão. Desprivatizar o Estado. Valorização do servidor com capacitação permanente e fim das terceirizações”. Leia a reportagem completa na edição 198.2 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Quatro décadas de empreendedorismo feminino no Sertão

Na foto, a empresária Maria do Carmo Lima ao lado da máquina olivette e do primeiro microscópio, objetos do acervo do laboratório. Crédito: Cláudio Gomes Das terras do Sertão do Vale do Rio Pajeú, nasceu e floresceu uma história de luta e estratégia de negócios. Há quatro décadas, a bioquímica e empresária Maria do Carmo Lima começou a escrever o início da história de um grupo que virou referência no segmento de laboratórios de análises clínicas da região. O Laboratório Maria do Carmo de Lima e Silva abriu o caminho para expansão de diversas atividades e formação do Grupo JM, sediado no município sertanejo de Afogados da Ingazeira, a 377 quilômetros do Recife. A história começou no dia 13 de setembro de 1982, quando Maria do Carmo abriu sozinha as portas do laboratório com apenas 25 anos e com sete meses de gravidez. O período que separa 1982 a 2022 revela a prosperidade e longevidade de um grupo de saúde que tem na gestão e operação braços e visões estratégicas de uma família que ergueu, além do laboratório que se transformou num grande centro de diagnóstico, uma rede de farmácias, um clinical center e uma distribuidora de medicamentos que atende todo o Nordeste sob o comando do empresário Joseph Domingos, sócio e marido de Maria do Carmo. O grupo, que começou com apenas uma funcionária, mas hoje emprega mais de 200 pessoas direta e indiretamente na região. O Maria do Carmo Diagnósticos tem filiais nos municípios sertanejos de Carnaíba, Iguaracy e Ingazeira, além de postos de coleta na própria cidade de Afogados da Ingazeira. Como parte do processo de expansão das atividades, passou a oferecer outros serviços além dos exames laboratoriais , implantando o setor de diagnóstico por imagem. Hoje, o laboratório, empresa mãe do grupo JM (Maria do Carmo Lima e Joseph Domingos) junta-se a mais três empresas: a Pharmaplus, distribuidora de medicamentos que atua em todo o Nordeste, a rede de drogarias Farmácia dos Municípios e o Clinical Center, constituído por consultórios médicos com 20 especialidades. Todos os exames de prevenção de câncer ginecológico via SUS na Região do Pajeú são realizados no Maria do Carmo Diagnósticos. Além de Bioquímica, a empresária é também citologista. O grupo está celebrando o aniversário de quatro décadas com atividades que incluem a apresentação da nova estrutura do Maria do Carmo Diagnósticos; o lançamento de uma nova identidade visual, assinada pelo reconhecido e famoso designer Daniel Dobbin; um momento com o time de colaboradores, além de ação interna em cada posto de coleta nas cidades de Ingazeira, Iguaracy e Carnaíba; uma visita especial aos idosos da ASAVAP (Associação de Assistência à Saúde do Vale do Pajeú); missa em Ação de Graças e um espetáculo com o primeiro concerto sinfônico em praça pública a ser realizado na cidade. A Orquestra Criança Cidadã foi contratada e se apresentará na Praça Monsenhor Arruda Câmara, com a Regência do Maestro José Renato Accioly. FUTURO A partir deste semestre, a empresária começa a repassar novas atribuições da direção executiva do Maria do Carmo Diagnósticos para sua filha, Laíse Lima, Bioquímica e Mestre pela UFPE e com MBA em Gestão. “Sempre absorvi o conhecimento da minha mãe, tendo muito a aprender ainda. Me sinto preparada e disposta para os novos desafios de para dar continuidade a grande história da minha mãe. Com ela sempre ao meu lado, vou gerir mantendo os critérios de qualidade e expandir as atividades firmando novas parcerias, buscando crescer nas ofertas de serviços”, adianta Laíse Lima. A Pharmaplus também se prepara para novos planos em 2023, com a implantação de uma importadora de produtos hospitalares, que deve facilitar a entrada de novos materiais no Estado, ganhando reconhecimento e ampliando a participação no setor de saúde. A conquista pela Distribuidora, em julho deste ano, de uma certificação muito almejada pelo setor no Brasil foi extremamente importante para o crescimento da empresa. A Certificação de Boas Práticas de Armazenagem e Distribuição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi fundamental para essa nova etapa de crescimento. “Foi extremamente relevante para o nosso grupo, que tem o propósito da Qualidade, ser reconhecido pela Vigilância Sanitária do Brasil pelas nossas práticas”, resume o empresário Joseph Domingos. “Eu costumo dizer que nós não vendemos medicamentos, vendemos saúde”, conta ele, ratificando o compromisso das quatro empresas com a saúde da população. O grupo já conta com o serviço de e-commerce das farmácias e com sistema integrado da Pharmaplus.

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Casarões em Recife ganham as cores para se tornar 1º shopping sociocultural do país

Edificações que nasceram entre os séculos XVII e XIX, ganham vida com as tintas da Iquine e se transformam em projeto social A junção de forças da iniciativa privada, poder público, organizações sem fins lucrativos e sociedade civil resultou na transformação de dois casarões vizinhos e próximos ao Marco Zero, em Recife, no primeiro shopping sociocultural de criatividade, inovação e conexão do Brasil. A Casa Zero abre suas portas ao público no dia 15 de setembro, um espaço que une empreendedorismo social, cultura, educação, para gerar impacto social. Dentro dos 16 ambientes distribuídos por quatro andares, as pessoas terão acesso a espaços como projetos educacionais e culturais de ONGs, oficinas de artesanato, cozinha gourmet, coworking, biblioteca, sala de inovação, estúdios, podcast, entre outros, possibilitando também que organizações e iniciativas sociais exponham seus projetos e produtos para a geração de renda. As ativações promovidas pela Casa Zero em prol da sociedade irão propagar para todo o seu entorno, como um ponto de partida de ideias que prometem impactar o mundo, trazendo oportunidades sobretudo aos moradores da comunidade Pilar, que tem o 2º pior IDH (Índice de Desenvolvimento Urbano) da cidade. A proximidade do espaço sociocultural com a comunidade potencializará ações sociais com estímulos ao desenvolvimento dos moradores, através do fomento ao empreendedorismo, cultura, criatividade e inovação. A criação desse novo ecossistema social na capital pernambucana movimentou apoiadores como o Grupo Iquine, incentivador de ações que impactam positivamente a sociedade e que despertem nas pessoas o sentimento de pertencimento dos espaços urbanos. A marca forneceu as tintas e a consultoria técnica necessárias para trazer de volta para a cidade um patrimônio histórico com quase 3 mil metros quadrados de área. Todas as tintas doadas pela Iquine para a revitalização e manutenção do prédio foram selecionadas respeitando as propostas visuais e as características do Casa, com um cuidado ainda mais especial por se tratar de um patrimônio histórico. “Participar do nascimento da Casa Zero reforça o compromisso da Iquine com a sociedade e mostra que enquanto marca, estamos trilhando um caminho que acreditamos muito, promovendo mudanças e transformações que vão impactar positivamente a comunidade que estamos inseridos e o país. A Casa Zero tem uma proposta de ser um local de compartilhamento de experiências, onde as pessoas possam se desenvolver e mostrar seu valor, tudo isso num espaço democrático com impulsionamento de negócios e iniciativas sociais” explica Magaly Marinho, Gerente de Marketing do Grupo Iquine, responsável pela Tintas Iquine A Casa Zero vai permitir a expansão de ações como as iniciativas da Rede Muda Mundo através dos programas Novo Jeito (focado em serviços voluntários às comunidades), Porto Social (aceleradora de projetos sociais), Transforma Brasil (plataforma que une quem quer ajudar e quem precisa de ajuda) e Fábrica do Bem (promoção de informações sobre empatia, saúde mental e outros temas).

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Panela do Jazz terá 10 horas de programação gratuita neste sábado

Evento gratuito retorna ao Poço da Panela no dia 10 de setembro e mescla música, artes cênicas, gastronomia, ações educativas, preservação ambiental e economia criativa O Panela do Jazz finalmente retorna para o nascedouro depois da interrupção forçada de dois anos por conta da pandemia da covid-19. E o regresso será repleto de atrações para marcar a consolidação de um dos eventos mais significativos da cena musical nordestina, com quase 10 horas de programação neste sábado. Trio 3-63, formado por Andrea Ernest Dias, Marcos Suzano e Paulo Braga, Louise Wooley Quinteto e o duo Cristóvão Bastos & Rogério Caetano estão entre as atrações da maratona, que será encerrada com Henrique Albino & O carnaval dos espíritos, show especial criado em homenagem ao maestro pernambucano Moacir Santos (1926-2006), um dos principais nomes da nossa música, celebrado nas atividades do festival neste ano. O retorno ao bucólico e tradicional bairro do Poço da Panela será híbrida, com transmissão online simultânea através do YouTube e a chancela dos selos de Evento Neutro e o Sou Resíduo Zero. As atrações começam logo cedo, a partir das 15h, com um encontro de palhaçadas, com apresentações dos palhaços Gardênia e Peripécia, Palhaços Gambiarra e Mingau, A Trupe Carcará e o Palhaço Mixuruca para receber o público, no polo gastronômico, até as 18h. De graça, na rua, plural, incorporador de múltiplas linguagens e atento à importância de estimular a economia local e valorizar nossos artistas, mas também grandes nomes da música nacional. “O Panela do Jazz tem como princípio a relação com a cidade, as pessoas do bairro, os produtores locais, a economia criativa. A programação deste ano reúne artistas talentosos de vários locais e reverencia a música afrobrasileira, em diálogo com a homenagem ao grande Moacir Santos”, resume o idealizador e diretor-geral do evento, Antonio Pinheiro. O palco será armado no pátio em frente à Igreja de Nossa Senhora da Saúde e as imediações serão tomadas pelas barracas da arena gastronômica e pela Feira Livre do Poço. Foram selecionados cerca de 30 expositores de moda, artesanato, acessórios, itens infantis e haverá até um brechó. “O que priorizamos na curadoria foram os produtores responsáveis por produzir o próprio trabalho, foi uma seleção difícil, diante de tantos inscritos”, explica Cecília Montenegro, idealizadora da Feira Livre do Poço. ATRAÇÕES O multi-instrumentista Nino Alves dá a largada musical, às 16h, com o espetáculo "ExperimentaSons". Acompanhado por Betinho Lima (bateria), Lucas Romeiro (guitarra e violão) e Efraim Rocha (contrabaixo), ele explora instrumentos não convencionais, como tigelas de vidro, molhos de chaves e alguns itens confeccionados por ele, como xilopet/petfone, feito de garrafas pet afinadas com ar. O trompetista pernambucano Márcio Oliveira sobe ao palco às 17h, com um time de sete músicos, para executar faixas do premiado álbum "Encabeçando" e fazer releituras de Moacir Santos. O repertório vibrante mergulha em vários ritmos de matriz africana e pernambucana e enaltece a produção musical afrobrasileira. A pianista e compositora paulista Louise Woolley toca às 18h10 com seu sexteto, formado por Alex Buck (bateria), Bruno Migotto (baixo), Jota P. Barbosa (sax), Diego Garbin (trompete) e Livia Nestrovski (voz). O grupo apresenta as composições do terceiro álbum, “Rascunhos”, surgidas a partir do projeto “Música nova”, comissionado pelo Savassi Festival, de Belo Horizonte. A simbiose entre o piano de Cristóvão Bastos e o violão de sete cordas de aço de Rogério Caetano, às 19h10, foi indicada ao Grammy Latino e conquistou o Prêmio Profissionais da Música no ano passado. Os dois virtuosos são compositores, arranjadores e parceiros de grandes nomes da cena nacional, como Chico Buarque e Aldir Blanc (Cristóvão) e Yamandu Costa e Hamilton de Holanda (Rogério). Questionamentos, percepções e sensações de Anne Costa, Bárbara Regina, Jefferson Figueirêdo e Neris Rodrigues estão na performance político-anárquica-reflexiva “Utópicas curvas”, às 20h20. A criação coletiva propõe retratar maneiras sagazes e a mandinga de se forjar no movimento que a rua dá e expressar as dificuldades encontradas enquanto artistas em uma sociedade que cerceia as artes. No retorno à programação musical, o Trio 3-63 propõe programas dedicados à escuta das múltiplas frequências da criação musical brasileira a partir das 18h10. A flautista Andrea Ernest Dias, o pianista Paulo Braga e o percussionista Marcos Suzano unem suas experiências em palcos e estúdios da música popular, da música de câmara e da música sinfônica para embalar o legado dos grandes instrumentistas brasileiros. Com virtuosismo, qualidade lírica e harmonias pesquisadas, exaltam a atualidade da música instrumental e o cosmopolitismo dos sons brasileiros. A multiartista Gabriela Sampaio estreia no festival com seu primeiro trabalho solo, “Meu canto é sagrado”, no qual embala de forma singular os ritmos e cânticos da cultura popular afrobrasileira e indígena, como o ijexá, às 22h. Ela reverencia a ancestralidade nagô e presta homenagem ao maestro Moacir Santos, junto com ogãs e yabás do terreiro Ilê Obá Aganjú Okoloyá, Márcio Oliveira e Beto Xambá. A multi-instrumentista pernambucana Lara Klaus enche o palco em show no qual apresenta uma diversidade de ritmos e diferentes combinações de percussão e bateria, aliadas ao piano, baixo e guitarra, às 22h40. Ela, que já tocou em grandes palcos do mundo, como do Montreux Jazz Festival, e conquistou prêmios internacionais, mostrará músicas autorais e algumas releituras, acompanhada por Paula Bujes (violino e rabeca), Laís de Assis (viola), Nana Milet (percussão), Joana Xeba (percussão), Thiago Rad (guitarra), Romero Medeiros (piano) e Rogê Victor (baixo elétrico e acústico). Um dos principais focos da edição, os sons de matriz africana são merecidamente homenageados na apresentação do Afoxé Oyá Alaxé, às 23h40. O grupo foi fundado há quase duas décadas no Ilê Obá Aganjú Okoloyá, no bairro de Dois Unidos. A escolha destaca também a importância da produção musical dos terreiros de candomblé nagô, relevantes pontos de resistência social e cultural. O encerramento está marcado para a meia-noite, com um show especial montado para o festival em tributo a Moacir Santos. O show “Henrique Albino & O carnaval dos espíritos” faz referência ao quarto álbum ao homenageado do festival, o terceiro dele gravado nos Estados Unidos. Henrique Albino

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Livro conta a história do açúcar que gerou riqueza e arte em Pernambuco

(Da Cepe) O arquiteto Fernando Guerra mergulhou na história do açúcar no Nordeste ao escrever uma tese acadêmica para a Universidade Federal de Pernambuco. Trabalho realizado, ele transformou a pesquisa em livro, que será lançado pela Cepe Editora no próximo sábado (10/09), às 10h, em evento aberto ao público no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico, sediado no Centro do Recife. Açúcar: Riqueza e Arte em Pernambuco apresenta ao leitor os frutos da produção açucareira na arquitetura civil e religiosa, nos ritos, nas tradições e na religiosidade da população. Com 164 páginas, o título remonta às grandes navegações empreendidas por Portugal no século 15, passa pelo surgimento das primeiras cidades no Brasil, quando o país era uma colônia lusitana, e se estende pelo século 19. “No período colonial, a arquitetura brasileira era uma cópia da arquitetura portuguesa. O modelo das edificações - igreja matriz, casa do administrador, casa de câmara e cadeia e a Santa Casa de Misericórdia - como se vê na Sé de Olinda, é português”, diz Fernando Guerra. A riqueza e a arte resultantes do ciclo da cana-de-açúcar no Nordeste, ressalta Fernando Guerra, que é professor na Universidade Federal de Pernambuco, são visíveis em igrejas e casarões de antigos engenhos de açúcar. Ele cita a Igreja dos Santos Cosme e Damião, em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, construída no estilo arquitetônico maneirista, registrado no Brasil de 1530 a 1580. “O maneirismo é uma das primeiras manifestações de arte erudita trazidas para o país.” De acordo com ele, Pernambuco e a Bahia foram os primeiros a receber influência do maneirismo nas edificações. O estilo “manifesta-se no Nordeste do Brasil ao constituir-se numa expressão artística de transição para o Barroco, destacando-se as cidades pernambucanas de Igarassu, de Olinda e do Recife; e Porto Seguro e Salvador, na Bahia. Um pouco mais tarde, se formariam núcleos no Rio de Janeiro e em São Paulo”, escreve Fernando Guerra, na publicação. A arquitetura portuguesa traz para o Brasil os azulejos coloridos e azuis com fundo branco que ainda são vistos em fachadas e na área interna de edifícios religiosos em várias partes do país, diz o historiador. Ele também destaca cinco engenhos pernambucanos que chamavam a atenção pela produção de açúcar, pela beleza das edificações, pelos móveis e pelas obras de arte que possuíram ou ainda têm. Um deles é Monjope, que está definhando em Igarassu, no Grande Recife. “Foi um legítimo representante do período áureo do ciclo da cana-de-açúcar em Pernambuco. Cem escravos produziam uma média de dez mil arrobas de açúcar por safra, tornando-o um dos mais importantes do estado.” O livro está dividido em sete capítulos e aborda também conflitos decorrentes da produção açucareira, o período holandês no século 17 e o declínio dos engenhos a partir da criação das usinas. ”O grande valor da economia açucareira do Nordeste nos séculos passados tornou-se indispensável para a compreensão da realidade atual da nossa região. Até os nossos dias, o açúcar é o produto mais importante da economia do Nordeste do Brasil e o maior condicionante de sua estrutura política e social, além de ter valor cultural, inclusive com importância para a culinária local, regional, nacional e no exterior”, avalia o pesquisador.

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Nino Alves

Espetáculo ‘Nino Alves-ExperimentaSons’ tem apresentação gratuita no Recife 

Iniciativa faz parte de uma turnê, inédita, em comemoração aos 20 anos de carreira do multiartista pernambucano, Nino Alves, na qual une criatividade, música instrumental, percussiva e melódica não-convencional Neste fim de semana a capital pernambucana será palco de um evento especial, que envolve uma atmosfera musical rica em timbres e possibilidades sonoras.  Trata-se da estreia da turnê ‘Nino Alves- ExperimentaSons’ - evento dedicado à música regional pernambucana na qual une criatividade, música instrumental, percussiva e melódica não-convencional. A iniciativa, pioneira, promete colocar o público infantil e adulto para dançar e cantar sem parar, visa celebrar os 20 anos de carreira do multiartista pernambucano, Nino Alves. No Recife, o palco da festa acontece neste sábado (10), dentro do Festival Panela do Jazz, no Poço da Panela, às 16h.  A programação, ofertada gratuitamente ao público, conta com incentivo da Fundarpe e do Governo do Estado, por meio dos recursos do Funcultura.  O espetáculo, que mescla música instrumental com poesias e canções no repertório, tem como proposta transmitir às crianças, adolescentes, jovens e adultos a percepção e contemplação da música local e regional, a partir dos sons extraídos de sucata e diversos tipos de materiais. “Quero mostrar ao público, por meio desse trabalho musical, o ressignificado que, juntos, podemos dar aos objetos do nosso dia a dia, que poderiam estar em desuso ou até mesmo ferindo a natureza pelo descarte incorreto” diz o artista.  No palco, Nino Alves fará uma mistura de elementos que vão resultar em vários ritmos a partir de seus instrumentos musicais para lá de criativos. Entre eles:  PETfone e o Garrafão Falante, construídos pelo próprio artista. Há, ainda, dentro dessa infinidade musical, outros componentes sonoros, como sementes, serra de marcenaria, cabaças, tigelas de vidro, molhos de chaves, catracas de moto e bicicleta.  “Com a junção desses ingredientes vamos levar para o palco uma vasta possibilidade musical capaz de dar ritmo e musicalidade aos gêneros já conhecidos do nosso repertório raiz, a exemplo do coco de roda, frevo, baião, maracatu, entre outros",finaliza.  Além do Recife, nesta primeira temporada, o projeto também vai contemplar outras cidades do estado. Na sexta-feira (16), a programação desembarca no Espaço Cultural Mauro Mota, em Nazaré da Mata, a partir das 20h30. Também atuando na manutenção das dinâmicas culturais e musicais, por cada cidade e região que passar, Nino Alves receberá no palco artistas convidados. Estão confirmados para a estreia no Panela do Jazz os percussionistas Nego Henrique e Iran Silva (Recife); e o multi-instrumentista Henrique Albino (Recife). Já em Nazaré da Mata, os convidados  são: o compositor e cantor Baixinho dos Oito Baixos (Vicência); a trombonista Larissa Michele (Aliança), e o maestro Guilherme Otávio (Nazaré da Mata).  FORMAÇÃO O projeto, além da rodada de shows itinerantes, também vai percorrer escolas públicas das regiões contempladas com a programação artística: Nazaré da Mata, Garanhuns, Arcoverde e Recife. Em cada uma delas, Nino Alves ministrará um workshops com estímulo à criatividade musical. A ação consiste em trocar ideias com os participantes para criação de instrumentos com objetos que podem ser encontrados em casa. Aliado a isso, o artista irá trabalhar, dentro do ciclo de formação, a importância de valorização às músicas regionais, como um elemento de apropriação cultural, que precisa ser preservado e cultivado pelo público. 

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Mamam celebra 70 anos do Atelier Coletivo: Memória e imaginação da arte Pernambucana

Sete décadas se passaram desde que um grupo de jovens artistas plásticos pernambucanos revolucionou a forma de realizar trocas estéticas, artísticas, além de experimentações de forma autônoma no estado. Com uma construção que exaltou o modernismo, o Atelier Coletivo, como foi chamado, se tornou um divisor de águas nas produções das artes plásticas em Pernambuco. Para celebrar este marco, O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) recebe nos dias 15 e 16 de setembro, das 9h às 17h30, o seminário 70 anos do Atelier Coletivo: Memória e imaginação da arte Pernambucana.  Mas o que foi o Atelier Coletivo? Como foi fundado e quais eram seus principais artistas? Para entender melhor essa história precisamos voltar para a década de 50. Quando Abelardo da Hora, inconformado com a forma elitista que as produções artísticas eram produzidas, decidiu criar a Sociedade de Arte Moderna. Neste primeiro momento, com a ideia de dar oportunidade a artistas que não tinham condições de bancar os próprios estudos na Escola de Belas Artes do Recife e de se projetarem no cenário. Porém, somente em 5 de fevereiro de 1952, Abelardo da Hora decidiu criar o Atelier Coletivo, uma extensão do seu projeto inicial, mas que agora tomaria corpo e se tornaria um espaço de trocas, convivência, discussões e de produções individuais e colaborativas, com o objetivo de promover jovens artistas pernambucanos. Ao todo, 21 nomes fizeram parte desse movimento. Podemos destacar: José Cláudio, Wellington Virgolino, Wilton de Souza, Guita Charifker, Gilvan Samico e Corbiniano Lins.            Para debater a importância desse movimento, o Seminário 70 anos do Atelier Coletivo: Memória e imaginação da arte Pernambucana vai trazer na sua programação mesas redondas que pretendem repercutir as ressonâncias que esse experimento teve e tem nos dias atuais, o engajamento do movimento e a vanguarda do modernismo pernambucano. O professor Daniel da Hora, neto do criador do Atelier Coletivo, e também o artista plástico José Cláudio, que este ano completou 90 anos, e que foi um dos integrantes do movimento, são alguns dos participantes que vão estar presentes nos debates.  O evento é uma realização do REC Cultural, em parceria com o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no através do link: encurtador.com.br/fhGV4 , ou por meio do link disponibilizado na bio do Instagram @mamamrecife. SERVIÇO: Seminário 70 anos do Atelier Coletivo: Memória e imaginação da arte Pernambucana Dias: 15 e 16 de setembro Horários: Das 9h às 17h30 Endereço: R. da Aurora, 265 - Boa Vista, Recife PROGRAMAÇÃO 15 de setembro - (quinta-feira) ABERTURA:  Casa, oficina e escola: Memórias do Atelier Coletivo Horário: Das 10h às 12h Convidado: José Claudio - artista  Mediação: Júlio Cavani – Autor da Biografia “José Cláudio: Aventuras à Mão Livre”. Mesa 1 Entre o individual e o coletivo: As experimentações artísticas no Atelier Coletivo Horário: Das 14h às 17h Palestrantes: Flávio Weinstein (UFPE), Laura Alves de Sousa (UFPE), Raissa Alves Colaço Paz (UFRPE) 16 de setembro (Sexta-feira) Mesa 2 A "Audácia do Recife": Engajamento, modernismo e interpretação da cultura brasileira Horário: Das 09h30 às 12h30 Palestrantes: Daniel da Hora (UFPB), José Brito (UFAPE), Paulo Marcondes (UFPE) Mesa 3 O Atelier Coletivo e suas ressonâncias: Os ateliês coletivos da contemporaneidade Horário: Das 14h às 17h30 Palestrantes: Joana D´Arc (UNILAB), Maurício Castro, Iara Izidoro (Coletivo Carni)

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Concurso UFRJ provas 2022 Foto Divulgacao

Estado autoriza concurso com mais de 4,7 mil vagas para a segurança pública

Editais abrangem todas as categorias vinculadas à Secretaria de Defesa Social (Do Governo de PE) O governador Paulo Câmara autorizou, durante reunião desta quinta-feira (08.09) do Pacto pela Vida, a realização de novo concurso com 4.741 vagas para a segurança pública, reforçando as polícias Militar, Civil, Científica e Corpo de Bombeiros Militar. Os editais serão lançados neste segundo semestre. Serão selecionados 2.400 praças e 180 oficiais para a Polícia Militar; 400 praças para o Corpo de Bombeiros; 1.200 agentes, 300 escrivães, 50 peritos papiloscopistas e 47 delegados para Polícia Civil; além de 50 peritos criminais, 50 médicos legistas, 60 agentes de medicina legal e 4 agentes de perícia criminal para a Polícia Científica. “Estamos dando continuidade à política implantada desde 2015, com abertura de concursos e formação de novos servidores para as forças estaduais de segurança. Nesse período, cerca de 9 mil profissionais foram incorporados às quatro operativas da Secretaria de Defesa Social, além de policiais penais para o sistema prisional. Com isso, teremos, em 2023, mais musculatura para aprofundar a redução dos índices de criminalidade e proporcionar mais tranquilidade e paz social para a população do Estado, do Litoral ao Sertão”, disse o governador Paulo Câmara. Segundo o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Humberto Freire, essa autorização possibilitará o fortalecimento do policiamento ostensivo, das investigações, da ciência e da tecnologia a serviço da segurança e, também, das ações de prevenção e combate a incêndios, salvamentos e defesa civil. “Esse anúncio reforça o compromisso do Governo de Pernambuco com a segurança pública, com investimentos significativos, incremento de recursos humanos, aquisição de equipamentos e ampliação das estruturas. São essas ações, além da gestão e monitoramento constante dos indicadores, no âmbito do Pacto pela Vida, que trazem resultados históricos”, explicou Freire.

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Colecao Pernambuco na Independencia 5

Cepe entrega primeiros livros da Coleção Pernambuco na Independência

Obras, recebidas pelo governador Paulo Câmara nesta quinta, relatam o processo de separação do Brasil da Coroa Portuguesa a partir de uma perspectiva pernambucana (Fotos: Hélia Scheppa/SEI) O presidente da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Ricardo Leitão, entregou, na tarde desta quinta-feira (08.09), os cinco primeiros livros da Coleção Pernambuco na Independência 1822-2022 ao governador Paulo Câmara. As obras — que integram as ações da Comissão Estadual para as Comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil — foram editadas pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e se debruçam sobre o processo de separação do Brasil da Coroa Portuguesa a partir de uma perspectiva pernambucana. A coleção é composta por dez volumes. “Nós precisamos contar e deixar registradas essas lições de 1817, de 1822 e 1824 para as próximas gerações terem acesso às informações, a essas ideias fortes e fundamentais também para pensar o futuro”, afirmou o governador, durante a cerimônia, realizada no Palácio do Campo das Princesas. Segundo o coordenador científico da coleção, George Cabral, os títulos oferecem um olhar contemporâneo sobre o tema e difere da historiografia centrada no Sudeste e em Dom Pedro I, que desconsidera os olhares de outras regiões e estados fora do eixo Rio-São Paulo. “A coleção é um esforço de conjugar leituras contemporâneas sobre o processo da Independência, com textos clássicos e documentos de época”, completou. Das cinco publicações, duas são totalmente inéditas. Escrita pelo historiador Josemir Camilo de Melo, “1821: A revolução liberal em Goiana e a queda do general Luís do Rego” é uma delas. A outra é “Pernambuco na Independência do Brasil: Olhares do nosso tempo”, organizado pelo historiador e ex-presidente do Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano, George Félix Cabral de Souza. Já “Oliveira Lima: Obra seleta – História” e “A propósito da Independência e do Império: Escritos de Gilberto Freyre”, títulos organizados pelo historiador, diplomata e escritor André Heráclio do Rêgo, trazem antigos textos e estudos introdutórios inéditos. Considerado referência, o livro “Liberais e liberais: Guerras civis em Pernambuco no século XIX”, da historiadora, professora associada do Departamento de História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e escritora Socorro Ferraz, que estava esgotado, ganha edição revisada dentro da Coleção Pernambuco na Independência. Ainda integram a coleção os livros “O patriotismo constitucional: Pernambuco 1820-1822”, do historiador e jurista Denis Bernardo (1948-2012), com edição esgotada no mercado; “Biografia de Gervásio Pires Ferreira”, organizado por Antônio Joaquim de Mello; e “Pernambuco: da Independência à Confederação do Equador”, de Barbosa Lima Sobrinho (1897-2000). Também fazem parte da compilação uma seleta de Nilo Pereira (organização de George Cabral e Roberto Pereira) e uma obra que reúne documentos de época sobre a história da independência em Pernambuco (organização de George Cabral e Josemir Camilo de Melo). Estiveram presentes à entrega os secretários estaduais Oscar Barreto (Cultura), Fernando Jucá (Ciência, Tecnologia e Inovação), Marcelo Barros (Educação e Esportes), Gilberto Freyre Neto (executivo de Relações Internacionais) e Marcelo Canuto (chefe de Gabinete do governador); o presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Severino Pessoa; e membros da Comissão do Bicentenário. SOBRE A COMISSÃO - A proposta da coleção insere-se no programa de comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, instituído pelo Governo do Estado. Em julho de 2021, o governador Paulo Câmara publicou o Decreto Nº 50.984, criando uma comissão específica para tratar das celebrações. Ao todo, 19 representantes de secretarias, órgãos e instituições da sociedade civil, a exemplo da Academia Pernambucana de Letras e do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), compõem o colegiado.

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