2022 - Página 54 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

cancer colo

30 mil brasileiras são diagnosticadas com cânceres ginecológicos a cada ano

Durante o mês de conscientização, é fundamental ir além do câncer do colo do útero e abordar também outros tumores que atingem o aparelho reprodutor feminino; Oncologista comenta como identificar, prevenir e tratar Ao longo do mês, a campanha Setembro em Flor vem para alertar sobre a prevenção e conscientização dos cânceres que atingem o aparelho reprodutor feminino (útero, ovário e endométrio). Indo além do câncer do colo do útero, doença que atinge 16.590 mulheres por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é fundamental também abrir os olhos para os tumores ginecológicos como um todo. Ainda de acordo com o INCA, cerca de 30 mil brasileiras são diagnosticadas com cânceres ginecológicos por ano, sendo mais comum o câncer do colo do útero em mulheres mais jovens e os tumores ovarianos e de corpo uterino naquelas acima de 50 anos. A oncologista Angélica Nogueira, do Grupo Oncoclínicas, comenta ainda que a vacinação é um fator importante e que não pode ser deixada de lado. “Mais de 90% dos casos do câncer do colo do útero estão ligados ao HPV. O câncer do colo do útero é uma das poucas neoplasias malignas que pode ser considerada uma doença amplamente evitável através da vacinação anti-HPV e/ou triagem adequada e tratamento das lesões precursoras, como preventivo de Papanicolau. No entanto, principalmente nas regiões do planeta de maior vulnerabilidade socioeconômica, milhares de mulheres morrem, desnecessariamente, vítimas da doença” Desde 2014, a vacina contra o HPV é oferecida gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde no Brasil para meninas de 9 a 14 anos e também para meninos de 11 a 14 anos. "A imunização pode ajudar não só a prevenir o câncer do colo do útero, como também o de vulva, vagina, ânus, orofaringe e pênis". Além disso, vale lembrar que a vacina também é indicada e está disponível gratuitamente para pacientes imunossuprimidos, como pacientes com câncer, HIV e transplantados (até os 45 anos de idade). “Contudo, apesar de disponível gratuitamente para as populações citadas, a cobertura vacinal no país está significativamente abaixo do necessário para entrar em um estrato compatível com a eliminação do câncer do colo do útero nas próximas décadas", comenta a oncologista. Como identificar tumores ginecológicos Os sinais e sintomas dos cânceres ginecológicos variam entre os subtipos, sendo sangramento vaginal e corrimentos anormais os achados mais comuns em cânceres do útero, corpo e colo. Considerado grave e silencioso, o câncer de ovário é infelizmente descoberto em 75% dos casos em estágios avançados, segundo o INCA. Contudo, alguns sintomas podem indicar que algo está errado com o corpo, por isso, fique de olho se houver persistência dos seguintes achados: ● Sangramento vaginal anormal ● Inchaço abdominal ● Sensação de empanzinamento ● Dor pélvica ou pressão abaixo do umbigo ● Dor de estômago ● Alterações intestinais ● Dor durante a relação sexual Fadiga ● Vulva e vagina com feridas, alteração da cor ou bolhas ● Perda de peso sem motivo (10kg ou mais) Quanto ao rastreamento dos cânceres ginecológicos, Angelica Nogueira comenta que o Papanicolau é uma maneira de identificar as lesões pré-malignas antecipadamente. “O Papnicolaou é um exame que pode detectar lesões pré cancerosas que, uma vez tratadas, podem não evoluir para câncer, além disso, o exame pode ajudar a diagnosticar precocemente o câncer do colo do útero e evitar que o tumor seja encontrado em estágios mais avançados, quando o tratamento é usualmente mais complexo e as chances de cura menores”. Já nos casos de câncer de ovário e endométrio, ainda não existem bons exames de rastreamento. Em casos como esse, o médico pode solicitar exames clínicos ginecológicos, laboratoriais e também de imagem que ajudam a identificar a presença de ascite ou acúmulo de líquidos, além da extensão da doença em mulheres com suspeita de disseminação intra-abdominal. Nos casos de síndromes de câncer hereditário, programas de rastreamento específicos são montados para os membros da família portadores de mutações patogênicas. Isto é especialmente importante em cânceres ginecológicos uma vez que em 20-25% dos cânceres de ovário há mutações hereditárias; em relação ao câncer do endométrio, corpo do útero, em portadores de síndrome de Lynch, o risco vital de câncer de endométrio chega a 70%, de acordo com o American Cancer Society. Fatores de risco ● Câncer do colo do útero: infecção por HPV de alto risco, AIDS, tabagismo e constante troca de parceiros ● Câncer de ovário: menarca precoce (antes dos 12 anos) ou menopausa após os 52 anos, mulheres que nunca tiveram filhos ou que possuam histórico da doença na família. ● Câncer de endométrio: menarca precoce (antes dos 12 anos) ou menopausa após os 52 anos, mulheres que nunca tiveram filhos, idade acima dos 50 anos, obesidade, diabetes, ou que realizaram terapia de reposição hormonal de à base de estrogênio após a menopausa. Prevenção De acordo com a oncologista do Grupo Oncoclínicas, no caso do câncer do colo do útero, a prevenção deve ser realizada através do Papanicolau (a partir dos 25 anos), sendo repetido uma vez por ano por duas vezes e, se não houver alterações, uma vez a cada três anos após esse período, vacinação contra o HPV e uso de preservativos durante a relação sexual. "No caso dos cânceres de útero e endométrio, por não existirem exames específicos de rastreamento, é fundamental praticar regularmente exercícios físicos, manter uma dieta equilibrada e, caso haja suspeita de síndrome familial de câncer, procurar um oncologista ou oncogeneticista ", comenta a especialista. Tratamento O tratamento adequado irá depender do subtipo da doença, estadiamento das neoplasias e também da condição clínica da paciente. "Podem ser recomendadas radioterapia, cirurgia, quimioterapia, braquiterapia, ou ainda a combinação de dois ou mais tratamentos". “Não podemos esquecer que quando falamos de prevenção e tratamento, é muito importante buscar por fontes de informação seguras. Na internet, por exemplo, existem diversos boatos que podem impactar de maneira negativa na saúde da população. Por isso, sempre tire as principais dúvidas com um especialista e confirme quaisquer informações recebidas pelas redes sociais antes de compartilhar ou iniciar tratamentos milagrosos.

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Sicredi Recife pelo segundo ano consecutivo na GPTW

O Sistema Sicredi conquistou pelo segundo ano consecutivo o certificado Great Place to Work (GPTW). A Instituição Financeira atingiu a sua maior nota histórica em índice de confiança, 89%, um ponto percentual acima do ano anterior. “Essa pontuação significa que 29 mil dos 37 mil colaboradores do Sistema, em todos os estados brasileiros, contribuíram com sua percepção sobre o Sicredi e fomos novamente certificados como um excelente lugar para trabalhar. Isso confirma que estamos, cada dia mais, criando um ambiente interno de confiança, respeito, diversidade e inovação.” — avalia Floriano Quintas, presidente da Sicredi Recife. Prestes a comemorar 120 anos de fundação em 2022, o Sicredi conquista a marca de 6 milhões de associados e, com a certificação, também concorre ao ranking de Melhores Empresas para Trabalhar.

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Foto de Lucio Lucas

Empreendedores abrem nova loja para difundir bolo de rolo

Já está funcionando a segunda unidade da primeira empresa pernambucana a se tornar franquia de bolo de rolo do mundo. O projeto é o resultado de um projeto de empreendimento coletivo do chef Mauro de Castro, Carla Britto, Fernando Didier e Luan Brito. O grupo busca levar a tradicional receita que tem origem portuguesa e que ganhou adaptação em Pernambuco para todo o Brasil. A nova unidade da Fino Nordeste está localizada no Shopping Plaza, em Casa Forte. A tradição nordestina se mistura entre diversos sabores de bolo de rolo, além de doces, biscoitos e chocolates. A marca deve abrir mais 9 operações até dezembro somente no nordeste. "Entre nossas apostas, o bolo de rolo tradicional de goiaba, café, menta, pamonha, churros, ameixa, doce de leite, maracujá, limão e paçoca", detalha o criador da marca, chef Mauro de Castro. Do portifólio de produtos diferenciados, o empreendedor destaca uma linha de glúten free e broa de bolo de rolo.

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Temas desconsiderados pelos presidenciáveis podem comprometer futuro do Brasil

Os candidatos à Presidência nas eleições em 2022 têm priorizado os temas urgentes do presente — inflação, fome, desemprego — e deixado de lado temas do futuro. Contudo, se não tratados agora, pautas como transição demográfica e transformação do mercado de trabalho, por exemplo, podem se transformar em problemas de mesma dimensão e importância. A transição demográfica acelerada é a mais impactante das pautas do futuro não tratadas pelos presidenciáveis. Estimativas do IBGE demonstram que, na década de 2030, o Brasil terá mais idosos do que jovens e que a população começará a diminuir de tamanho (veja a figura). A causa é a ocorrência simultânea de dois fatores, que também se potencializam: aumento da expectativa de vida e diminuição da taxa de natalidade da população. A expectativa de vida do brasileiro tem aumentado gradativamente. Na década de 1940, era em média 45,5 anos, passando para 76 anos em 2018. A partir de 2042, a projeção do IBGE aponta que a expectativa média de vida no Brasil deve ultrapassar o patamar dos 80 anos, podendo chegar a 82,47 na região Sul e 84,49 em Santa Catarina, em 2060. Isso é fruto, de uma forma geral, do aumento da qualidade e do alcance dos tratamentos de saúde. O segundo fator é a queda contínua da taxa de natalidade no Brasil. Entre 1940 e 1960, a média era de 6,2 filhos por mulher, hoje essa taxa tem registrado 1,7, abaixo do que seria necessário para a reposição da população, que é de 2,1. Em alguns estados, como o Piauí, a redução seria realidade já em 2032. Em Pernambuco deve acontecer apenas em 2044. Na média nacional, a reversão deve ser conferida a partir de 2048. A grande consequência da acelerada transição demográfica da população brasileira é que vamos envelhecer e diminuir o crescimento populacional antes de chegar a um padrão de bem-estar social elevado. Isto é, teremos expectativa de vida de países mais ricos, porém proteção social insuficiente para o novo perfil de cidadão: um em cada quatro brasileiros terá 60 anos ou mais em 2040. Haverá aumento do gasto público com assistência à saúde devido à elevação da quantidade de procedimentos complexos, como o tratamento do câncer. Por consequência, deve ocorrer também o crescimento da frequência de atendimentos e maior tempo de internação. Uma nova reforma da previdência pública também será exigida, pois a conta não fecha quando há mais pessoas para se beneficiar e menos pessoas para contribuir. Sobre a transformação do mercado de trabalho, o rápido avanço da automação nas empresas, caracterizada pelo combo “IA-robotização-conectividade”, substituirá humanos na maioria das atividades pesadas e repetitivas. O Laboratório do Futuro, da COPPE-RJ (Pós- -Graduação e Pesquisa de Engenharia), avaliou que 60% dos empregos no Brasil devem ser impactados pela inteligência artificial nas próximas décadas. Os trabalhadores mais vulneráveis e de baixa qualificação serão os mais afetados. Isso indica um cenário de desemprego estrutural em que haverá sobra de vagas para trabalho qualificado e falta de trabalhadores aptos para preenchê-las. Esse será um dos principais desafios dos governantes nos próximos anos, pois o sistema educacional brasileiro, de uma forma geral, não prepara atualmente os jovens para o trabalho do futuro. E uma mudança como essa consome muito tempo e já deveria ter começado para produzir frutos daqui a 10 anos, por exemplo. Com desemprego estrutural, uma consequência direta é a diminuição da renda média do trabalhador, que gera queda no consumo das famílias, afetando o crescimento econômico. Haverá também a necessidade de aumento do gasto público com programas sociais de renda mínima. E, por outro lado, a diminuição da arrecadação com encargos trabalhistas, afetando mais uma vez a previdência pública. Como vimos, a falta de debate e de propostas para enfrentar a transição demográfica acelerada e a transformação do trabalho pode levar o País a apagões na saúde, na educação e na economia. O presente que queremos no futuro é aquele que construímos no passado. E não estamos construindo neste momento. Nesse sentido, o círculo vicioso da visão de curto prazo dos presidenciáveis é a principal ameaça ao futuro do Brasil.

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FranciscoCunha Agenda

Painel Mensal da Agenda discutiu as expectativas sobre as Eleições 2022

A tradicional Agenda TGI, maior evento empresarial de final de ano de Pernambuco, promove agora paineis mensais em formato digital. Na segunda edição do Painel Mensal da Agenda TGI, Francisco Cunha tratou sobre "O que esperar das eleições?". Antes de tratar do pleito eleitoral, o consultor trouxe a preocupação da insustentabilidade do modo atual de produção e consumo planeta. Ele alerta como as mudanças climáticas ameaçam o mundo, caso mantenha a mesma direção de uso excessivo dos recursos naturais. Após navegar por dificuldades críticas globais, com a manutenção da guerra da Rússia e Ucrânia e com o avanço da inflação mundial, Francisco Cunha destacou que no Brasil há um cenário econômico positivo em 2022. O crescimento do PIB, puxado pelo comércio e serviços represados na pandemia, e a melhora da balança comercial são as principais notícias do semestre. "O número de desempregados caiu abaixo de 10 milhões desde 2016. Essas foram as boas notícias". Apesar de alguns bons indicadores econômicos em 2022, Francisco Cunha tratou de uma pergunta: "Porque o PIB cresce e há uma sensação de mal estar persistente no Brasil?" A criação de empregos mais precários e a fraqueza da renda são alguns dos motivos que explicam esse sentimento da população. Há indicadores elevados ainda de miséria no País e de fome na base da pirâmide social. O QUE ESPERAR DAS ELEIÇÕES? "Mais uma vez estamos fazendo uma campanha presidencial sem que se discutam questões essenciais. Os debates foram levados a questões de costumes, religião e acusações. Temas que não não essenciais, mas superficiais. Temos hoje mais de 60% da população em insegurança alimentar leve. Com isso não podemos dizer que a economia está indo bem. São 33 milhões de insegurança grave", afirmou o consultor. Ele destacou vários indicadores que expõem as dificuldades sociais e econômicas, com níveis enormes de misérie e pobreza, principalmente na metrópole. "Nada disso está sendo discutido nos debates eleitorais. Nesse momento, a batalha contra a fome e a pobreza é mais importante que a bataha contra a desigualdade social. Regredimos quase três décadas". "Pernambuco representou o maior aumento da pobreza, entre 2019 e 2021 no Brasil. Foi o Estado onde a pobreza mais cresceu, segundo o estudo da FGV Social. Pernambuco é também o quarto lugar no Brasil em população de pobres em 2021, com 50,32% dos pernambucanos considerados pobres", afirmou Francisco Cunha. Para o Estado, o consultor destacou uma declaração de Visão para 2037, que foi enviada pela TGI e Algomais para os candidados ao Governo de Pernambuco neste ano, bem como o desafio da próxima gestão estadual. No agregador das pesquisas apresentadas na última semana, Francisco Cunha destacou a 12% de diferença entre Lula e Bolsonaro, mas também o crescimento das demais candidaturas. Apesar da vantagem, ele aponta a perspectiva do segundo turno, ancorada pelas medidas de incentivo econômico que foram aprovadas pelo congresso. "Conclusões parciais: O problema do acrescimento global é sério, como se mostram os eventos do clima mais próximos uns dos outros. A economia do mundo tende diminuir acentuadamente em 2023. Nas eleições presidenciais, o cenário de hoje sinaliza um segundo turno onde deve se dar "guerra do fim do mundo" no País. Em Pernambuco, tudo indica haver segundo turno entre a primeira colocada e quem conseguir se firmar na segunda posição. Tudo indica hoje que o segundo será Marília Arraes e um dos quatro demais candidatos". Para participar da próxima edição do Painel Mensal da Agenda TGI, assine a Algomais: assine.algomais.com

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Um mês para as feiras HFN - Hotel & Food Nordeste e Super Mix

Falta apenas um mês para a HFN – Hotel & Food Nordeste, a feira do setor de hospedagem e alimentação fora do lar do Nordeste, que acontecerá de 5 a 7 de outubro, no Centro de Convenções de Pernambuco. O público poderá entrar em contato com os melhores fornecedores do Brasil e adquirir com descontos especiais equipamentos, produtos e serviços para o negócio. Em paralelo, o espaço recebe também a Super Mix voltada ao setor de varejo. Os eventos acontecem das 15h às 21h. O catálogo de expositores já está disponível no site www.hfne.com.br e www.feirasupermix.com.br

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Escritório pernambucano expande atuação no Sudeste

O Queiroz Cavalcanti Advocacia inaugura neste mês uma nova unidade no Rio de Janeiro. O escritório jurídico abrirá as portas na capital carioca, no Edifício Argentina, na Praia do Botafogo, para fortalecer o atendimento ao mercado, no eixo Rio-São Paulo. “Temos um escritório com atuação e presença muito bem consolidadas em todo o Brasil. Ainda assim, temos a consciência de que é importante estarmos mais próximos dos nossos clientes. A nova unidade do Rio de Janeiro reforça esse compromisso”, afirma Bruno Cavalcanti, sócio-diretor do QCA. O foco da unidade no Rio de Janeiro é expandir a atuação principalmente nas áreas cível, empresarial, tributário, ambiental e imobiliário, prestando consultoria jurídica para empresas do segmento de varejo, energia e telecomunicações.

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Museu do Homem do Nordeste promove curso sobre identidade brasileira na Fundaj do Derby

Formação será dividida em três módulos que ocorrerão em setembro, outubro e novembro. O primeiro módulo inicia dia 8 de setembro (Da Fundaj) Movido pelo bicentenário da Independência do Brasil (1822) e o centenário da Semana de Arte Moderna de São Paulo (1922), o Museu do Homem do Nordeste (Muhne), por meio de sua Divisão de Estudos Museais, promove o curso livre “22-22-22: modernidades, modernismos e contemporaneidade”. Realizado por meio de 12 sessões, divididas em três módulos, a formação ocorrerá nos meses de setembro, outubro e novembro, na Sala Aloísio Magalhães, Campus Ulysses Pernambucano da Fundaj, no Derby. O primeiro módulo, “A construção da identidade nacional como uma entrada na modernidade (século XIX)”, será inaugurado com a aula-conferência da pesquisadora titular da Fundaj, Dra. Cibele Barbosa, no próximo dia 8 de setembro, das 18h30 às 21h30. Os demais encontros deste módulo seguem cronograma com as datas 13, 23 e 29 de setembro. Para obter a declaração de curso, o aluno deverá cumprir 75% de cada módulo. Os interessados podem se inscrever gratuitamente através do site Sympla. Tomando como marco histórico a Independência do Brasil (1822), esse primeiro módulo busca debater o processo de construção simbólica do recém criado Brasil, ainda império, a partir do ponto de vista da modernidade. As programações dos módulos seguintes, que cobrem reflexões sobre os séculos XX e XXI, serão divulgadas na proximidade do curso. Os segundo e terceiro módulos acontecerão em setembro e outubro, respectivamente, com data ainda a definir. Com o propósito de gerar uma reflexão crítica sobre o processo de formação do Brasil, a capacitação propõe recolocar questões fulcrais deste processo histórico, edificando e atualizando a crítica com as ferramentas teóricas da contemporaneidade. “A retomada dessa temática é essencial, tendo em vista a necessidade moderna de submeter suas crenças tradicionais à operação crítica”, explicam os organizadores, Fernando Alvim, Gleyce Kelly Heitor e Silvia Barreto. Para a antropóloga e coordenadora da Divisão de Estudos Museais do Muhne, Ciema Mello, é um exercício para responder questões sobre a identidade do povo brasileiro, reflexão cara ao campo da Antropologia. “A Semana de 22 passou para a história como uma espécie de revisionismo crítico da identidade brasileira”, explica. A antropóloga ressalta que é preciso um olhar atento para essa narrativa. Mas que, para todos os efeitos, o evento em São Paulo inaugurou um sentimento nacionalista nas artes e na língua, evidenciando as especificidades do português falado no Brasil como língua brasileira autêntica." Confira as sessões do primeiro módulo: 08/9 - “O outro lado da modernidade: colonialismo, raça, ciência e espetacularização de corpos no século XIX”, ministrada pela pesquisadora titular da Fundaj Dra. Cibele Barbosa. 13/9 - “A criação do Museu Nacional e o discurso da ciência”, ministrada de forma virtual pela professora Dra. Maria Margareth Lopes, investigadora associada do grupo Ciência: Estudos de História, Filosofia e Cultura Científica, no Instituto de História Contemporânea (IHC/Portugal) e do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 23/9 - “O romantismo no Brasil e a construção da identidade brasileira”, ministrada pela professora de Letras na Universidade de São Paulo (USP), Dra. Cilaine Alves Cunha. 29/9 - “Museus e representações do Estado Imperial”, ministrada pelo pesquisador doInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Dr. José Neves Bittencourt. ServiçoAbertura do I Módulo: A construção da identidade nacional como uma entrada na modernidade (Século XIX)Local: Sala Aloísio Magalhães, Campus Ulysses PernambucanoRua Henrique Dias, 609, Derby, Recife-PEData: 8/9/2022Horário: 18h30 às 21h30 Inscreva-se: https://www.sympla.com.br/evento/curso-livre-22-22-22-modernidades-modernismos-e-contemporaneidade/1701083

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