2022 - Página 67 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

Coletivo Lugar Comum

Coletivo Lugar Comum estreia o espetáculo Cicatriz no Teatro Hermilo Borba Filho

Coletivo artístico fará quatro sessões inéditas nos dias 04 e 05 de agosto (quinta e sexta-feira), às 16h e às 20h (Fotógrafo Tuca Soares) De volta aos encontros presenciais, o Coletivo Lugar Comum entra em cena no Teatro Hermilo Borba Filho, nos próximos dias 04 e 05 de agosto (quinta e sexta-feira), para apresentar ao público o espetáculo de dança inédito Cicatriz, em duas sessões cada dia, às 16h e às 20h. A montagem nasce após o mergulho do Coletivo numa pesquisa iniciada em 2016 e incentivada pelo Funcultura. Os ingressos estão à venda no Sympla pelos valores de R$ 15 (meia-entrada) e R$30 (inteira) – link na bio do Instagram @lugarcomumcoletivo. A concepção dramatúrgica foi toda desenhada de forma integrada com acessibilidade, com a proposta de provocar, despertar e estimular os sentidos nas mais profundas entranhas de quem está experienciando o espetáculo, passando também pelas superfícies de cada pele, corpo, de cada ser individual, coletivo e social. As cenas foram montadas com o desejo de contemplar públicos com diferentes necessidades de acessibilidade. Desse modo, as artistas criadoras experimentam trazer para a cena diferentes maneiras de utilizar palavras, sons e espacialidades para que a narrativa cênica contemple todos os sentidos, e não apenas a visão. No dia 05 de agosto, às 16h, haverá uma sessão com interpretação em libras do espetáculo. O espetáculo estreia em processo, não há uma definição fechada, na medida em que o público será convidado a aguçar a pluralidade da sua percepção para as cicatrizes que dançam em cena e, ao mesmo tempo, a acessarem as suas próprias marcas internas em uma confluência de histórias e lugares de cura. Cada apresentação se difere da outra, prevendo que os corpos presentes, ao vivo naquele espaço, carregam bagagens com diferentes memórias, afetos, dores, alegrias e amores. Em cena, as cicatrizes dançam, os sentires, as marcas ancestrais e do agora, visíveis e invisíveis, de cada uma (um) das (os) oito artistas dançam, e também daqueles que participam da construção dos momentos. Cicatriz é uma performance para ser partilhada, sentida e transmutada. Estão em cena as artistas: Luciana Raposo, Maria Agrelli, Paloma Granjeiro, Priscilla Figueiroa, Silvia Góes, Vi Laraia, Conrado Falbo e Cyro Morais. “Cicatriz é ressurgimento, é transformação, é uma coisa em movimento dentro de nós, perspectiva de renascimento para que a gente se refaça. E esse processo às vezes envolve riso, às vezes envolve dor, às vezes envolve brincadeira, às vezes envolve chorar e sentir a dor. Cabe tudo. E a diversidade de pessoas reflete isso, essa diversidade de momentos e de maneiras de lidar com tudo isso. O que nós estamos oferecendo são as nossas histórias, são os nossos corpos dançando as nossas cicatrizes”, expõe Conrado Falbo, artista do Coletivo Lugar Comum. “As cicatrizes tem eco e isso aconteceu ao longo dos encontros, durante o processo colaborativo de compartilhamento das nossas cicatrizes. Percebemos esses ecos e vamos estender nas cenas para que o público, de alguma forma, sinta-se provocado nesse lugar e se coloque nessa situação de ter que acionar outras percepções para conseguir assimilar o que está sendo dito e corporificado, e que isso ecoe nele também”, complementa Paloma Granjeiro, também artista do grupo. “Quando compartilhamos nossas cicatrizes dentro do coletivo houve muita identificação e representação, não por serem iguais, mas por aprendermos a lidar com elas de uma forma transformadora. O afeto é uma premissa nossa do coletivo, é o que nos une há mais de 15 anos. A gente não é apenas um grupo artístico que trabalha performance, a gente é uma família que trabalha performance, dança e está aberta a outras manifestações artísticas. O afeto é o que nos une, é a nossa argamassa”, conclui Vi Laraia, uma das oito artistas do coletivo. Espetáculo acessível – Para se tornar possível um espetáculo ser acessível não somente a partir da audiodescrição, mas em todas as etapas de concepção da dramaturgia, foi indispensável o trabalho de Joselma Soares, ou apenas Jô, bailarina de Natal (RN), cega, quem está assinando a consultoria de acessibilidade. Havia o desejo de se construir o espetáculo já pensando na acessibilidade desde o início, ao invés de inserir somente depois. A partir disso, o coletivo convidou Jô, que transformou a linguagem descritiva das cenas, dos movimentos, em menos técnica e mais artística. Foi daí que surgiu a ideia de trazer outros elementos acessíveis para composição do espetáculo Cicatriz. “O exercício foi se colocar no plano de quem não é vidente. A corporalidade, o sentir. Fazer com que a pessoa exercite isso sem necessariamente o contato físico. Caminhando para uma provocação para que o público experimente o dançar com os sentidos. Quem precisa da acessibilidade sente a dança a partir da percepção e cria uma dança na imaginação”, explica Paloma Granjeiro. Processo criativo – A criação foi iniciada em 2016, por meio de um projeto de pesquisa intitulado “Cicatriz do Esquecimento”, cuja ideia originadora foi de Maria Clara Camarotti. Nessa etapa, o processo foi alimentado por experiências propostas por todas as artistas colaboradoras que participaram do processo: Lívia Falcão (atriz que há anos vem se dedicando a práticas xamânicas de cura), Naná Sodré (atriz que desenvolve ampla pesquisa sobre a gestualidade dos Orixás como base para o trabalho corporal direcionado ao teatro), Lau Veríssimo (atriz e dançarina dedicada durante toda a vida ao teatro ritual, ao lado do Grupo Totem), Carolina Lobo (dançarina e estudiosa de práticas corporais e somáticas) e Júnico Aguiar (ator e guardião do Centro da Terra - Centro de formação artística e Estudos das Medicinas da Floresta). Em 2021, o processo foi retomado com parte dos integrantes da pesquisa dando um outro rumo ao processo criativo iniciado em 2016. “O processo foi cada vez mais caminhando para um foco nas cicatrizes. Primeiro o que significa cicatriz e quais são as nossas cicatrizes pessoais que a gente queria trazer. Então cada uma das oito pessoas em cena foi trazendo suas cicatrizes, a partir dessas vivências que foram oferecidas por várias pessoas diferentes, a gente ia trazendo essas marcas

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Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 7,30% para 7,15%

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 7,30% para 7,15% neste ano. É a 5ª redução consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (1º), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5,33%. Para 2024 e 2025, as previsões são de 3,3% e 3%, respectivamente. A previsão para 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%. Em junho, a inflação subiu 0,67%, após a variação de 0,47% registrada em maio. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 5,49%, no ano, e 11,89%, em 12 meses. Os dados de julho devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no próximo dia 9, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, registrou inflação de 0,13% no mês passado, menor que a de junho (0,69%). Taxa de jurosPara alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para a próxima reunião do órgão, que acontece amanhã (2) e quarta-feira (3), o Copom já sinalizou que pode elevar a Selic em mais 0,5 ponto percentual. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic suba, neste mês, para 13,75% ao ano, em linha com a sinalização do BC, e encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11% ao ano. E para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da taxa Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbioAs instituições financeiras consultadas pelo BC elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 1,93% para 1,97%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,4%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente. A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana também fique nesse mesmo patamar.

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Luciana Schenk: "A cidade também é natureza"

Para os que pensam que paisagem é apenas uma bela vista e que a natureza é o oposto do mundo urbano, a presidente da ABAP (Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas) Luciana Schenk apresenta um pensamento que faz reconsiderar esses conceitos. Na palestra realizada durante o lançamento da coleção de livros Recife 500 Anos, no último dia 15 de julho, na capital pernambucana, Luciana afirmou que a paisagem urbana é uma construção cultural que expressa a relação entre a humanidade e a natureza. Nesta entrevista a Rafael Dantas, a arquiteta defende que as alterações que realizamos no meio ambiente podem ser mitigadas por meio de um sistema de ruas arborizadas, praças verdejadas e parques que permitiria às áreas urbanas se adaptarem às mudanças: “se chover pouco, ou se chover muito, esses espaços verdes nos ajudam a umidificar ou drenar a cidade”. Ela também observa que as injustiças ambiental e social são interligadas e elogia os projetos de cidades parques, como o Parque Capibaribe, no Recife, e do Guaíba, em Porto Alegre. O que é planejar as cidades com a paisagem e porque a senhora defende essa abordagem no planejamento público? A paisagem é comumente compreendida como o que se vê e, mais, com aquilo que o senso comum chama de bela paisagem mas o termo, e seu significado, tem uma dimensão bem mais complexa. Muitos são os campos profissionais e disciplinares que têm a paisagem como tema ou pauta: geógrafos, biólogos, ecólogos tomam a paisagem como parte de suas investigações, bem como artistas, literatos, historiadores, sociólogos e filósofos, todos esses campos do conhecimento podem ter na paisagem importante referência ou questão. O mais importante de reter aqui é que a paisagem não é apenas o que se vê, mas um meio, uma construção cultural que expressa a relação entre a humanidade e a natureza. Por isso normalmente pensamos em paisagem como aquilo que se vê mas essa relação que se expressa de diversas formas – nas descrições literárias de Guimarães Rosa ou Euclides da Cunha, nas telas de Van Gogh ou nas fotografias de Sebastião Salgado – pode também ser um trecho do território sobre o qual se empreende uma pesquisa ou investigação. A paisagem se presta a diversas abordagens porque sua natureza é complexa, ela reúne dimensões físicas e metafísicas: dela participa a natureza física, relevo, vegetação, corpos de água, mas também o uso e as alterações que a humanidade realizou e todos os significados que nascem dessa alteração. No processo de crescimento urbano, as cidades deram às costas para seus ativos ambientais, como rios e florestas urbanas, e até ao patrimônio arquitetônico. Essa tendência se inverteu ou pelo menos está se transformando? A história do desenvolvimento humano parece guardar essa contradição: alteramos o meio físico, promovemos a adaptação dele, suprimimos a vegetação e nos esquecemos de questões básicas que não podem ser suprimidas como, por exemplo, o ciclo da água que não deve ser interrompido porque a água limpa é fundamental para a sobrevivência. Menciono a água porque ela costuma ser lembrada quando falta ou se apresenta em excesso nas enchentes, e isso se liga ao ciclo que mencionei. As civilizações ancestrais mantiveram sabedoria em relação ao uso e armazenamento da água, ou não sobreviveriam para serem chamadas ancestrais. Nossa fé na técnica nos levou a uma falsa crença de que tudo é possível resolver e são muitos os autores que fazem esse tipo de crítica que, aliás, é possível referendar olhando as cidades brasileiras. Canalizamos, poluímos e tamponamos nossos córregos e rios. Contemporaneamente, uma ciência atenta à ideia de sistema vem desenvolvendo técnicas e tecnologias que não apenas procuram observar o ciclo da água, mas o relacionam com outros ciclos, da flora e fauna, de modo que uma nova paisagem possa nascer desse esforço sistêmico. Qual a importância da preservação ou mesmo reconstrução dos espaços verdes para a qualidade de vida urbana? A principal questão que tratei em minha palestra foi a de que os impactos causados pelas alterações que realizamos no meio ambiente físico podem ser mitigados por meio de um planejamento que pense em um sistema de espaços livres (SEL), que diminua, atenue, os danos causados. Em outras palavras, o sistema de ruas arborizadas, praças verdejadas e parques são, acima de tudo, um poderoso meio criador de resiliência, cuja tradução seria: capacidade de se adaptar às mudanças: se chover pouco, ou se chover muito, esses espaços verdes nos ajudam a umidificar ou drenar a cidade. Essa função, que sem dúvida é de infraestrutura urbana, vem sendo chamada desde o final do século passado de infraestrutura verde. O que eu também procurei mostrar em minha apresentação é que essa perspectiva sempre esteve presente dentro do campo disciplinar do qual participo, a arquitetura da paisagem. Essas funções, ou objetivos, estão presentes desde sua fundação no Século 19, mas não apenas elas: à infraestrutura sempre foi associada uma dimensão social e cultural. Já em finais do Século 19, planos e projetos foram realizados e defendidos não como luxo, mas como necessidade: uma cidade precisa de um sistema de espaços livres, verdejados, pensados sistemicamente, essa perspectiva associa infraestrutura, lazer, descanso, saúde e educação. Na palestra de lançamento dos livros do Recife 500 Anos a senhora mencionou algumas experiências de cidades que mantêm um cinturão de produção de alimentos nas proximidades. Isso já é uma demanda da sociedade? Essa perspectiva aparece no urbanismo como parte do planejamento de cidades ou rede de cidades desde a virada do Século 19 para o 20. Como exemplo seria possível mencionar a experiência e os escritos que tratam do modelo cidade-jardim formulado por Ebenezer Howard e que teve muitos desdobramentos a partir de suas primeiras ideias. O que antes aparecia naturalmente, plantar o que se come nas franjas das cidades, passou a ser compreendido como uma necessidade que merecia planejamento, em especial porque, depois da Revolução Industrial, o fenômeno urbano se qualificou com novas informações. Cidades densas e insalubres serão objeto de debates e proposições, e o abastecimento seria uma dimensão desse debate. Atualmente

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Palco Mestre Dominguinhos Foto de Diogo Fernandes

FIG movimentou R$ 24 milhões de receita turística

Meios de hospedagem registraram uma ocupação média de 87% (Da Secretaria de Turismo de Pernambuco - Foto: Diogo Fernandes) Com uma movimentada programação cultural, o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) atraiu um dos maiores públicos em seus 30 anos de história. O evento movimentou toda a cadeia produtiva do turismo da região no Agreste pernambucano. De acordo com levantamento da Unidade de Pesquisa da Secretaria de Turismo e Lazer e a Empetur, o maior FIG de todos os tempos gerou uma receita turística total de R$ 24 milhões, sendo R$ 16 milhões proveniente de gastos dos turistas e R$ 8 milhões de gastos dos excursionistas. O fluxo total de visitantes, incluindo turistas (dormem no destino) e excursionistas (fazem o famoso bate-volta), foi de 42.190, com destaque para o percentual de turistas (87%), enquanto excursionistas (13%). Já no consolidado da hotelaria, o município registrou uma ocupação de 87% nos 4.890 leitos com uma permanência média de dois dias nos meios de hospedagem e quatro dias para aqueles que ficam em casa de parentes e amigos ou apartamentos/casas de aluguel. O gasto médio individual diário foi R$ 117,20 e 99% dos entrevistados pensam em voltar e recomendariam o FIG. A avaliação geral do FIG foi considerada ótima para 94% e a do município também foi extremamente positiva para 97% dos entrevistados.O pernambucano continua aproveitando o evento seja para passar um final de semana diferente ou curtir as férias de julho. Isso porque 78,11% dos visitantes são de Pernambuco. Fora do Estado, foram registrados grupos de Alagoas, São Paulo, Paraíba e Sergipe. O público do FIG também se renova, uma vez que aproximadamente 40% esteve pela primeira no festival. Para 58% dos visitantes, o FIG foi o principal motivo de viagem. O principal meio de hospedagem utilizado foi casa de parentes e amigos (61%), seguido de hotel (19%) e casa ou apartamento de aluguel (10%). Automóvel foi o principal meio de transporte utilizado para chegar em Garanhuns (84,77%). A Pesquisa do Perfil dos Visitantes e o Perfil Socioeconômico do FIG foi realizada nos dois primeiros finais de semana do evento, nos dias 15 a 17 e 22 a 24 de julho. Já os indicadores de desempenho da hotelaria foram contabilizados para reservas nos três finais de semana do festival.

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Desempenho da pequena indústria melhora, mas matéria-prima preocupa

Panorama da Pequena Indústria foi divulgado hoje pela CNI (Da Agência Brasil) As micro e pequenas empresas brasileiras apresentaram bom desempenho no segundo trimestre de 2022, mas estão preocupadas com a falta ou com o alto custo dos insumos usados como matéria-prima, segundo levantamento divulgado hoje (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o Panorama da Pequena Indústria, há nas empresas de menor porte uma percepção de melhora da situação financeira, na comparação com o mesmo trimestre de anos anteriores. “Os empresários seguem otimistas e as perspectivas para a pequena indústria seguem em patamar positivo”, indica o documento da CNI ao informar que o “desempenho médio do trimestre” em 2022, para a pequena indústria, ficou em 47,4 pontos. O resultado do segundo trimestre está acima do anotado no primeiro trimestre de 2022 (45,5 pontos), bem como da média do segundo trimestre de 2021 (46,5 pontos). Em junho, o índice de desempenho registrou 47,5 pontos, uma alta de 4,8 pontos na comparação com a média dos meses de junho para anos anteriores. O Panorama da Pequena Indústria é um levantamento trimestral que elenca quatro indicadores: desempenho, situação financeira, perspectivas e índice de confiança. Todos os índices variam de zero a 100 pontos. Quanto maior for, melhor é a performance do setor. Matérias-primasA indicação de otimismo, no entanto, vem acompanhada de “preocupação com a falta ou o alto custo das matérias-primas que continua em alta para a pequena indústria”, que aponta esse problema como “desafio para as micro e pequenas indústrias brasileiras”. No segundo trimestre deste ano, a falta ou o alto custo da matéria-prima foi o “problema mais assinalado” com 51,8% das citações no ranking que abrange pequenas empresas dos setores extrativo, de transformação e de construção, seguido de elevada carga tributária (35,8%). Em terceiro lugar, entre os principais problemas enfrentados pela pequena indústria, está a preocupação com “demanda interna insuficiente”. “O problema [de falta ou alto custo da matéria-prima] continua em primeiro lugar para todos os segmentos industriais e, apesar de ter sofrido redução nas assinalações para a transformação (-6,9 pontos percentuais) e para a extrativa e (-6,8 pontos percentuais), o percentual aumentou para a indústria da construção (+5,4 pontos percentuais) no segundo trimestre de 2022”, informa a pesquisa. Finanças e perspectivasPara a CNI, o Índice de Situação Financeira das pequenas indústrias teve “ligeira melhora”, marcando 41,2 pontos no segundo trimestre de 2022, índice que apresenta acréscimo de 0,2 ponto na comparação com o primeiro trimestre. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) para a pequena indústria mostrou “confiança relativamente elevada e disseminada”, uma vez que, desde o início do ano, a confiança “segue oscilando acima da média histórica de 52,8 pontos em torno dos 57,0 pontos”, informou a CNI. Já o Índice de Perspectivas da pequena indústria apontou queda de 0,9 ponto em julho de 2022, passando para 51,3 pontos. Este índice avalia as percepções dos empresários para os próximos meses. O levantamento da CNI é trimestral e tem como base a análise dos dados da pequena indústria levantados na Sondagem Industrial, na Sondagem Indústria da Construção e no Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei). As pesquisas ouvem, todos os meses, cerca de 900 empresários de empresas de pequeno porte.

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Ônibus biblioteca chega em Pernambuco com apoio da BRK

O ato da leitura é de grande importância para a aprendizagem de todas as idades. Tendo isso em vista, a BRK trouxe o projeto “Livros nas Praças” para a RMR, a biblioteca sobre rodas esteve estacionada no Espaço Bidu Krause, bairro do Totó, até o dia 30 de julho e a partir de hoje está no Bairro de Barra de Jangade, em frente à ETE local. Fazendo a alegria da criançada, os visitantes estão apreciando vários títulos, podendo até fazer empréstimos para ler em casa e devolver enquanto o ônibus está estacionado na comunidade, desenhando e participando também de brincadeiras com os recreadores do espaço. O acervo é de 2 mil livros destinados a crianças, jovens e adultos. Além de um acervo em braile e com fonte ampliada para pessoas com deficiência visual. Quem tiver interesse em doar livros, o ônibus biblioteca recebe todos os gêneros literários, basta levar o título diretamente no local. O objetivo da ação é contribuir para a formação de leitores, conscientizando sobre a importância da leitura e fomentando o senso crítico da população. PRÓXIMA PARADA DO ÔNIBUS É EM BARRA DE JANGADA: Quando: 01 a 05 de agosto Onde: Em frente à ETE de Barra de Jangada (Avenida Criciúma, S/N)Horário: 10h às 16h

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Fenewedding Prime consolida bom momento de mercado de eventos  

Feira de casamentos acontece de 2 a 15 de agosto no Shopping Riomar com tendências, vantagens e workshops gratuitos   Em 2022, os casamentos devem render aproximadamente R$ 40 bilhões ao setor de eventos. Os dados positivos são do site Casamentos.com.br. De acordo com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) do Brasil, até o momento foram emitidos mais de 439 mil registros de casamentos. Em Pernambuco, o número ultrapassa os 16 mil.  “As pessoas estão voltando a se conectar, a querer dividir momentos importantes com quem ama e a celebrar as uniões”, afirma Mike Silva, criador da Fenewedding Prime, feira de casamentos que acontece de 2 a 15 de agosto, no Shopping Riomar. Essa será a primeira edição da Fenewedding Prime, mas a experiência de Mike Silva já soma 12 anos dedicados ao mercado de casamentos e eventos. Antes, o promoter comandava a marca Expo Fashion Noivas, Fenewedding e, atualmente, continua à frente da Expo Fashion Kids.  Mercado e vantagens – A Fenewedding Prime vai reunir 150 expositores que se dividirão nas duas semanas, com serviços variados para casamento, desde vestido de noiva até acessórios para os noivos, decoração, mobiliário, bolo, buffet, doces, procedimentos estéticos, fotografia e filmagem, música, entre outros. O objetivo é movimentar mais de R$ 3 milhões em negócios. Pesquisas apontam que a demanda por cerimônias e festas pode triplicar e, nesse momento de alta dos preços, é sempre bom ter oportunidades de negociar presencialmente. “Uma grande vantagem é interagir, olho no olho, com os diferentes fornecedores e ver com quem os noivos têm mais afinidade. Além disso, serão oferecidas promoções e pacotes fechando com empresas parceiras”, ressalta Mike. Cursos e Formação – Além de serviços, os visitantes terão workshops gratuitos com diversos temas, seja para pessoas amadoras ou para profissionais que queiram agregar mais conhecimento e técnica. Entre as opções há “Arranjos para bolos de casamento”, “Maquiagem rápida”, “Flores de açúcar” e “Brigadeiros de luxo para casamentos”.     Tendências – Diferenciais, tendências e inovações. Tudo o que os noivos precisam para montar um casamento completo pode ser encontrado na 1ª Fenewedding Prime. O bolo é uma das estrelas da festa e a cake designer Mariana Riazzo pretende surpreender. Ela vai trazer uma coleção de cinco bolos exclusivos e a ideia é fazer com que as pessoas sejam transportadas para os jardins do Palácio de Buckingham, residência da monarca, na Inglaterra. “Estamos na elaboração dos bolos e já usamos mais de mil folhagens e flores de açúcar, todas feitas à mão, por mim mesma. Além disso, o bolo principal terá 2,10 metros de altura e sete andares”.  Na maquiagem, o estilo leve e menos carregado é a principal escolha das clientes. Segundo a maquiadora Albanice Mazurca, ela não muda a pessoa e realça a beleza. Quando se fala em vestido, existe a união do gosto da noiva com as tendências da moda. Hoje, o tradicionalismo das rendas e véus anda junto com uma linha mais descontraída e fashionista, com decotes quadrados e maxi laços. Além disso, a tendência que está de volta é o tomara que caia por causa da sua versatilidade, se encaixando em temas românticos ou mais despojados.  É na decoração da festa que os noivos mostram sua personalidade. O decorador Ítalo Soares defende a mistura de tendências, desde o clean, passando pelo vintage e industrial até o contemporâneo, mas a base de tudo será o afeto. “A decoração afetiva vem ganhando força nos últimos anos e se firmou mais ainda com a pandemia e a necessidade de se aproveitar os momentos com quem se ama, agradecendo a oportunidade de estarmos vivos e realizando sonhos”, explica Ítalo. As flores são as queridinhas dos casais. Elas estarão presentes mas, além das naturais, as desidratadas dão um toque moderno ao momento. O decorador promete ainda aguçar os sentidos dos visitantes, com elementos que acentuam a visão, olfato, tato e o paladar dos noivos.     Os acessórios para noivas sempre fazem sucesso e dão aquele toque especial no acabamento. Cyntia Freitas, especialista na área, explica que as peças em resina e em porcelana fria são as primeiras opções para os casais que buscam luxo, mas sem deixar de economizar. E as possibilidades são inúmeras, podendo ser elaboradas combinando com a decoração do casamento.  A lista de acessórios para as noivas é bastante extensa, mas quando se fala em acessórios para os noivos, as opções não são tão variadas. Pensando nisso, a empresária Conceição Carneiro, da empresa de acessórios de luxo Donna Gata, criou uma linha de lapelas feitas à mão. “Utilizo pérolas e cristais, com um acabamento personalizado, e elas podem ser usadas em outras situações depois do casamento”, explica a empresária. Além de lapelas, Conceição ainda preparou linha de terços e medalhas da sagrada família (todas para o público masculino).  SERVIÇO: 1ª Fenewedding Prime, de 2 a 15 de agosto  Onde: Shopping Riomar | L1, Praça 2 Inscrições para workshops: @fenewedding Horário: Segunda a Sábado, das 9h às 22h/ Domingo, das 12h às 21h.  

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Ticiano Gadelha advogado

Direito das Startups será debatido em evento da Amcham Recife

O Comitê Estratégico da Amcham Recife realiza amanhã (02) um evento presencial sobre O Direito das Startups: uma visão prospectiva. Foram convidados para palestrar o advogado especialista em Propriedade Intelectual e criador da Comissão do Direito das Startups da OAB-PE, Ticiano Gadêlha; o advogado Carlos Eduardo Bacelar e João Paulo Rodrigues, diretor de relações institucionais e governamentais da Neoenergia. “Este é um tema muito importante dentro da Propriedade Intelectual e que deve ser levado aos fundadores dessas empresas. As Startups devem buscar a proteção jurídica dos produtos ou serviços que desenvolvem com o registro de suas marcas e patentes. Isso faz com que o negócio tenha um diferencial ativo, oferecendo uma vantagem competitiva no mercado”, explicou Ticiano, que também faz parte da Comissão de Direito da Propriedade Intelectual na OAB Nacional. A palestra será realizada no Business Center da Amcham Recife, no bairro do Pina, a partir das 17h.

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IlMaledetto foto Diego Cruz

III Festival de Ópera de Pernambuco acontece de 4 a 21 de agosto no Teatro Santa Isabel

A Academia de Ópera e Repertório (AOR) e a Sinfonieta UFPE apresentam o III Festival de Ópera de Pernambuco (FOPE), de 4 a 21 de agosto no Teatro de Santa Isabel, espaço cultural presente dentro do território do ecossistema do Porto Digital. Os ingressos estão disponíveis online: http://linktr.ee/festivaldeoperadepernambuco. As óperas selecionadas trazem uma programação tipicamente nordestina e também repertório internacional: A Compadecida, de José Siqueira sobre o texto de Ariano Suassuna; Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni; e Il Maledetto, a segunda ópera restaurada do compositor recifense Euclides Fonseca. Além das montagens operísticas, a programação do evento ainda conta com a abertura “O Auto que virou Ópera”, uma conversa/palestra sobre o escritor Ariano Suassuna, o compositor José Siqueira, e a obra “Auto da Compadecida”, no dia 30 de julho, às 18h, no Auditório da Livraria Jaqueira, no Bairro do Recife. Haverá também uma masterclass de canto lírico, ministrada pelo baixo-barítono gaúcho Daniel Germano, que fará duas participações especiais no Festival: o “Encourado” em A Compadecida, e “Alfio” em Cavalleria Rusticana. A masterclass será no dia 10 de agosto, no Memorial da Medicina da UFPE. Serviço III FESTIVAL DE ÓPERA DE PERNAMBUCOLocal: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Recife-PE)Período: 04 a 21 de agosto de 2022 Programação: • "O Auto que virou Ópera” – palestra de abertura do III FOPE sobre o Auto da Compadecida com Carlos Newton Júnior e Wendell Kettle: Livraria da Jaqueira, Recife antigo, 30 de julho às 18h; • "A Compadecida", de José Siqueira sobre o texto de Ariano Suassuna: dias 04, 05 e 06 (às 19h), e 07 (às 18h) de agosto; • "Masterclass de Canto Lírico com o baixo-barítono gaúcho Daniel Germano: Memorial da Medicina da UFPE, 10 de agosto das 9h às 17h); • "Cavalleria Rusticana", de Pietro Mascagni: dias 11, 12 e 13 (às 20h), e 14 (às 18h) de agosto; • "Il Maledetto", de Euclides Fonseca: dias 19, 20 (às 20h) e 21 (às 18h) de agosto. Realização:Academia de Ópera e RepertórioSinfonieta UFPEDireção Artística: Wendell KettleDireção de Artes Visuais: Marcondes LimaDireção executiva: Jéssica Soares Produção:Gárgula Produções.

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capa 196.5

Novo passo na cadeia do hidrogênio verde em Pernambuco

*Por Rafael Dantas Pernambuco receberá R$ 45 milhões em investimentos para financiar o TechHub de Hidrogênio Verde. O anúncio, realizado nesta semana, refere-se ao novo laboratório para pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) na cadeia produtiva deste combustível que promete ser um dos protagonistas do mundo nas próximas décadas, como uma das principais alternativas ao petróleo. A produção de hidrogênio verde (H2V) é algo ainda pouco conhecida pela maioria dos pernambucanos, mas o Estado já deu alguns passos importantes na direção de participar dessa cadeia produtiva global. Antes mesmo do anúncio do TechHub, a Qair Brasil, empresa de capital francês, anunciou aportes na ordem de US$ 3,8 bilhões (aproximadamente R$ 19 bilhões) em uma planta comercial a ser instalada no Complexo de Suape. Duas outras empresas têm negociações avançadas, mas não fizeram o anúncio dos investimentos. Diferente do petróleo, que necessita da descoberta de grandes jazidas para sua extração e exploração, o hidrogênio é o elemento mais abundante do universo. Porém, para transformá-lo em um combustível sustentável, sem gerar poluentes, é preciso tecnologia e que haja uma vasta disponibilidade de fontes de energias renováveis. E nesse cenário, o Nordeste brasileiro, com alto potencial de geração de energia solar e eólica, é um dos lugares do mundo com grande capacidade de participação nessa cadeia produtiva. A chegada do TechHub em Pernambuco é mais um passo para estimular a criação de um cluster local, que cumprirá um papel de pesquisa aplicada dentro de um segmento bem promissor. O empreendimento nasce a partir de uma parceria entre o Senai, o Governo do Estado e a CTG Brasil, empresa de capital chinês que é responsável pela maioria dos recursos desse projeto. O polo de PD&I a ser instalado no território de Suape ocupará uma área de 1,3 hectare. Leia a reportagem completa na edição 196.5 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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