2022 - Página 96 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

fenearte mulher

Prefeitura do Recife abre vagas para stand da Secretaria da Mulher na Feneart

Podem se inscrever exclusivamente participantes da Rede de Mulheres Artesãs do Recife até dia 18 de maio. Ao todo são 20 vagas A Prefeitura do Recife está com inscrições abertas para o estande institucional da Secretaria da Mulher na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte). As interessadas tem até dia 18 de maio para se inscrever. Podem participar exclusivamente artesãs que integram a Rede de Mulheres Artesãs do Recife. Ao todo 20 vagas estão sendo ofertadas. A divulgação do resultado da primeira fase será feita no site da Prefeitura da Cidade do Recife, e no Instagram da Secretaria da Mulher do Recife (@secmulherecife), no dia 20 de maio. As inscrições podem ser feitas através do link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdmbLHCAQvMwu7H7bX9g6wgG2Puc08EZqcPxzDaUdLcsBl7dQ/viewform. O processo de seleção dos produtos acontecerá em três fases. Na primeira, cada artesã poderá inscrever no máximo cinco tipos de produtos diversificados para serem avaliados, sendo selecionados apenas aqueles que atendam aos critérios estabelecidos para a FENEARTE. Os produtos deverão ser inscritos em conformidade com o formulário disponibilizado no portal da Prefeitura do Recife e enviados juntamente com cinco fotos – relativas à totalidade de produtos - para a apresentação na primeira fase do processo seletivo. Produtos alimentícios estão permitidos, desde que cumpram com as normas de conservação e embalagens adequadas, isto é, lacradas ou fechadas e devidamente etiquetados com data de fabricação e validade e ingredientes. Não estão permitidos produtos alimentícios que devam ser consumidos no local. Na segunda fase, os produtos devem ser entregues na Secretaria da Mulher do Recife entre os dias 23 e 24 de maio de 2022. Produtos alimentícios devem ser entregues no dia 25 de maio de 2022. Quem passar para a terceira fase, terá seu produto avaliado por meio de curadoria, a ser realizada nos dias 26 e 27 de maio de 2022. A Comissão de Avaliação será composta por quatro avaliadoras. As peças serão avaliadas e pontuadas de 1 a 5, de acordo com critérios como: Valor cultural agregado (artesanato), Criatividade/Inovação, Qualidade do produto, Acabamento, Sustentabilidade, Harmonia das cores, Beleza e Viabilidade econômica. A divulgação do resultado final será feita no dia 31 de maio. Mais informações através do número 81 99128-9897 ou podem ser encontradas no edital, através do link: https://dome.recife.pe.gov.br/dome/buscar.php?palavras=Fenearte+2022&opcaoBusca=frase&dataIni=05%2F05%2F2022&dataFim=05%2F05%2F2022

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Revista Algomais 194.2

A cidade renasce nas ruas. Mais pessoas frequentam locais ao ar livre no Recife

Por Rafael Dantas, repórter da Algomais Mais gente nas ruas. Essa percepção de qualquer morador do Recife ao observar os ciclistas pela cidade e os parques públicos mais movimentados não é uma exclusividade da capital pernambucana. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Semeia apontou que 43% dos brasileiros desejam frequentar praças e locais ao ar livre e 46% querem ter mais contato com a natureza. Essa virada no comportamento da população, que acontece após longos meses de isolamento social, traz mudanças importantes na vida urbana e reforça antigas demandas ao espaço público, como infraestrutura para a mobilidade ativa, mais segurança e melhor iluminação. Na raiz da motivação dos pernambucanos de ocupar as ruas está a necessidade de cuidar da saúde, de voltar a interagir pessoalmente com os amigos ou mesmo de se reconectar com a cidade, após um período extenso de restrições. “Nesse momento, vimos que as questões ligadas à saúde, alimentação saudável, contato com o verde e vida ao ar livre entraram mais intensamente na vida de muitas pessoas. A incorporação mais intensa desses aspectos aponta para a necessidade de ajudar essa parcela da população a encontrar caminhos para ressignificar e operacionalizar suas intenções”, destacou o estudo Parques e a Pandemia - Comportamentos e Expectativas, do Instituto Semeia. Leia a reportagem completa na edição 194.2 da Revista Algomais: assine.algomais.com Na edição da semana, destaque ainda para a entrevista com Philippe Magno e para as colunas de João Alberto e a Mais Gourmet, assinada por Rivaldo Neto.

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Lula é personagem central em novo documentário

“A partir do momento que a gente decidiu pensar com a nossa cabeça, olhar e ver as coisas com os nossos próprios olhos, nós começamos a incomodar.” Izaltina, líder quilombola de Sergipe, incorpora bem em seu discurso a alma do documentário "O Povo Pode?", dirigido por Max Alvim. O documentarista encarou o desafio de propor algo novo em meio a tantos outros filmes já produzidos sobre o ex-presidente Lula. Ainda que em essência o longa trate de política, nomes comuns ao cenário político brasileiro ficaram de fora da lista de entrevistados. Como o próprio título sugere, o povo é protagonista. Personagens corriqueiramente tratados como coadjuvantes, aqui ganham destaque, com vez e voz para refletir sobre um Brasil que deixou de ser,  nostálgicos de um passado não tão apartado no horizonte. Além de Izaltina, assumem protagonismo o baiano João Pires, integrante do MST, a jovem camponesa Vani, do sertão pernambucano e a freira Aurieta, da comunidade Brasília Teimosa, em Recife. Lula é personagem central do doc, porém Alvim optou por focar nas imagens de arquivo e na construção da imagem do petista conforme o olhar particular dos quatro entrevistados. A figura do ex-presidente parece encarnar a representação do povo em mesma essência. É o que conclama a sertaneja Vani ao afirmar que "Lula é o povo". Alvim entrega no segundo ato uma restrospectiva que abarca desde a controversa prisão de Lula até o atual governo. Com imagens de arquivo e manchetes dos principais jornais do país, vai costurando fatos como a, no mínimo, estranha relação de Sérgio Moro com o governo Bolsonaro, rompida logo depois. Mostra a saída de Lula da cadeia, como também as ações do ministério do meio ambiente e a missão de "passar a boiada". Se por um lado a retrospectiva mostra-se rica em conteúdo, por outro parece desviar da proposta inicial que, acredito, seria focar no discurso dos quatro protagonistas. "O Povo Pode?" teve lançamento nacional no último dia 4. Já foi exibido em cidades como Recife e São Paulo. Max Alvim pretende promover exibições públicas e gratuitas, passando por sindicatos, universidades, cineclubes e praças públicas.

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Muhne comemora 20ª Semana Nacional de Museus evidenciando suas potencialidades educativas e sociais

Programação acontece de 16 a 22 de maio, com oficinas, palestras, apresentações artísticas e mediações temáticas, no Museu do Homem do Nordeste e Engenho Massangana O Museu do Homem do Nordeste (Muhne) e o Engenho Massangana promoverão palestras, oficinas e atividades artísticas, na 20ª Semana Nacional de Museus, de 16 a 22 de maio. O período comemorativo é uma das ações da Política Nacional de Museus do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e acontece anualmente para fortalecer o reconhecimento dos museus brasileiros. A temática deste ano é ‘O Poder dos Museus’, com suas potencialidades como instrumentos de acesso à cultura, à educação e à arte. “O Muhne dará destaque às suas potencialidades. É um momento onde podemos ratificar e evidenciar o quanto os museus são instrumentos de acesso ao conhecimento. Isso a partir de seus objetos, das pessoas que frequentam e que nele trabalham, sendo, também, um instrumento na construção das relações de respeito, de solidariedade e troca de experiência entre as pessoas”, afirmou a coordenadora de Ações Comunitárias e Educativas do Muhne, Edna Silva. Abrindo a programação na segunda-feira (16), a partir das 9h, o público poderá acompanhar a palestra “Museu Educador: A importância dos museus na formação docente'', na Sala Calouste Gulbenkian, no Campus Gilberto Freyre da Fundaj. O conteúdo será ministrado pela professoras Fernanda Andrade e Renata Villar, ambas da Rede Municipal de Paulista, e pela professora doutora Viviane de Bona, da UFPE. As três são parceiras do Muhne na realização do “Projeto Museu na Escola”. “No percurso formativo dos professores, o contato com o museu auxilia no reconhecimento deles como pessoas da região nordeste, e no entendimento de que são também protagonistas dessa cultura para que possam trabalhar também o mesmo com os seus estudantes”, destaca a professora Renata Villar. No final da tarde, o Engenho Massangana receberá a Ação Educativa: “Semeando Saberes”. A atividade será uma palestra sobre educação ambiental para os moradores do entorno do espaço que têm a agricultura como principal fonte de renda e, em sua maioria, dependem de recursos naturais para sobreviver. Desenvolvida pelo Programa de Educação Ambiental do Complexo Portuário de Suape, a atividade trata de temáticas como a economia e sustentabilidade, além de aprimorar habilidades e competências voltadas para a conservação do meio ambiente. No dia seguinte, também no Engenho, localizado no Cabo de Santo Agostinho, haverá uma troca de experiências entre a equipe do educativo do Engenho Massangana e os moradores do entorno. Pensando em valorizar o conhecimento empírico da comunidade local, a atividade “Conhecendo para saber” propõe uma trilha para explorar os limites geográficos entre o museu e a comunidade Massangana. Na ocasião, os moradores da comunidade serão os protagonistas e compartilharão suas experiências, bem como seus conhecimentos, ao identificarem espécies e mencionarem o processo para os cultivos de cada uma. Na manhã da quarta-feira (18), o Muhne receberá a Palestra de Lançamento do Projeto Territórios da Ancestralidade - Ivo de Xambá. Mais tarde, o grupo Afoxé Ylê Xambá se apresentará no Jardim do Museu. À tarde, o jardim receberá um grupo de pessoas com deficiência visual para uma visita mediada, por meio de audiodescrição. No mesmo dia, ainda acontecerá o retorno das atividades do projeto "Uma Noite no Museu", que tem como objetivo receber grupos do EJA (Ensino para Jovens e Adolescentes). O grupo convidado faz parte do Núcleo de Estudo de Línguas do Erem Joaquim Távora, localizado no bairro da Madalena. À noite, será exposta a mostra fotográfica do educador Murilo Dayo. O público poderá apreciar uma coleção composta por fotografias que revelam o cotidiano das pessoas que trabalham no funcionamento do museu: monitores, estagiários, diretora, recepcionistas e seguranças. A atividade será na área externa do Museu. Nos demais dias da semana, o Engenho ainda receberá outras ações educativas relacionadas ao meio ambiente, sempre em interação com os moradores da região. Já o Muhne, lançará um vídeo em suas redes sociais sobre seu poder educativo, fará uma apresentação presencial de Mamulengo, intitulada de “Em busca da Monalisa”, e no dia 22, para encerrar a programação da SNM, promoverá o “Domingo dos Pequenos” para um grupo do Gris, espaço comunitário da Várzea. Serviço: 20ª Semana Nacional de Museus — O poder dos museus Datas: 16 a 22 de maio Locais: Museu do Homem do Nordeste e Engenho Massangana Programação 16/05 13h - Palestra “Museu Educador: A importância dos museus na formação docente”, pelas professoras Fernanda Andrade, Renata Villar e Viviane de Bona. Local: Sala Calouste Gulbenkian Campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte 17h às 19h Ação Educativa: Semeando Saberes Palestra para os moradores do entorno sobre educação ambiental desenvolvida pelo Programa de Educação Ambiental do Complexo Portuário de Suape. Local: Engenho Massangana Rod. PE-60, s/n - Cabo de Santo Agostinho 17/059h - Visita mediada ao Museu do Homem do Nordeste para grupo agendado (nível superior). Local: Campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte 10h - Ação educativa ” Conhecendo para saber” Troca de experiências e interação entre a equipe do educativo do Engenho Massangana e os moradores do entorno que desenvolvem a atividade da agricultura. Local: Engenho Massangana Rod. PE-60, s/n - Cabo de Santo Agostinho 13h – Visita mediada e oficina ao Museu do Homem do Nordeste para grupo do Projeto Levante. Local: Campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte 18/059h às 12h Muhne: Palestra de Lançamento do Projeto Territórios da Ancestralidade - Ivo de Xambá. Local: Sala Calouste Gulbenkian Campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte 11h30 às 13h Apresentação do grupo Afoxé Ylê Xambá. Local: Jardim do Museu do Homem do Nordeste Campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte 14h às 15h30 Visita mediada do Projeto Museu Acessível: O jardim do MUHNE em Audiodescrição. Aberto ao público. Local: Jardim do Museu do Homem do Nordeste Campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte 18h às 18h30 Ação Educativa - Uma Noite no Museu que tem como objetivo receber grupos do EJA. O grupo convidado faz parte do Núcleo de Estudo de Línguas do EREM Joaquim Távora.

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Suape anuncia serviço para viabilizar conexão com a Transertaneja

Um novo passo está sendo dado para viabilização da ferrovia que cortará todo o Estado até o Porto de Suape. O Complexo de Suape anunciou que será assinado nos próximos dias uma ordem de serviços para que sejam feitos os estudos para adequação e atualização do projeto executivo do acesso ferroviário do atracadouro pernambucano à futura Transertaneja em um trecho de quase 10 quilômetros que liga o entroncamento da BR-101 com a Rota do Atlântico e a porção leste da Ilha de Tatuoca. O ramal viabilizará a instalação de um terminal de minério na Ilha de Cocaia, para escoamento da produção de jazidas localizadas em Curral Novo, no Piauí, a 703 quilômetros do porto. O consórcio formado pelas empresas TPF Engenharia e B & C Engenheiros Consultores Ltda foi o vencedor da licitação e a ordem de serviço para o início dos trabalhos será assinada. O prazo de execução do contrato é de 300 dias. O investimento neste projeto executivo, para viabilização desta importante etapa de implantação da ferrovia no território de Suape, é de R$ 5.270.000,00. “É um passo muito importante de preparação da infraestrutura do porto para a chegada deste grande projeto ferroviário, que terá impactos positivos não só para Suape, mas para toda a cadeia produtiva de Pernambuco e dos Estados vizinhos. Há uma infinidade de novas possibilidades de negócios para diversas cargas, como grãos e veículos, por exemplo ”, enfatiza o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão. “Com esse e outros investimentos em curso, Suape, sem dúvida alguma, se consolidará como um dos mais importantes portos públicos do país em poucos anos”, complementa. A Ferrovia Transertaneja é uma alternativa à Transnordestina, iniciada em 2006 e que permanece inacabada por causa de sucessivos atrasos na obra, a cargo da TLSA, empresa responsável pela concessão do serviço. A obra será tocada pela iniciativa privada e tem custo estimado de R$ 5,7 bilhões.

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Por tras da moldura

Exposição 'Por trás da moldura", de Isabela Machado começa neste sábado (14)

A fotógrafa e pesquisadora Isabela Machado lança a sua exposição interativa "Por trás da moldura", no próximo sábado (14/05), às 18h, no Instituto Arte Mambembe (Rua 25 de agosto, sn), em São José do Egito, no Sertão do Pajeú de Pernambuco. O projeto, patrocinado pela Aldir Blanc, via o Edital Criação, Fruição e Difusão 2ª Edição - LAB PE 2021, tem como foco discutir, a partir da vida de três mulheres de baixa renda de São José do Egito-PE, questões sobre o machismo estrutural e a desigualdade social na microrregião do Pajeú do estado. Um dos destaques do evento é que o público vai poder interagir com cada uma das obras expostas. O PROJETOA pesquisa, ensaio e exposição fotográfica "Por trás da moldura", de Isabela Machado, busca discutir a realidade social de algumas mulheres de regiões periféricas de São José do Egito, cidade do Sertão do Pajeú de Pernambuco, e suas respectivas lutas no dia a dia perante o machismo estrutural e a desigualdade social, fazendo, por consequência, um paralelo com um Brasil cada vez mais violento contra minorias. AS PERSONAGENS:Lindalva dos Santos, Kátia da Silva Olímpio e Maria José, as três personagens do ensaio, compartilharam diversas memórias de lesões e curas enquanto vivenciavam uma experiência social e imagética inédita em suas vidas: além do incentivo econômico por suas referentes participações, cada uma delas ganhou um café da manhã especial, cuidados estéticos e de saúde pessoal por profissionais de um salão de beleza, no intuito de fomentar a autoestima individual de cada uma delas e, através da fotografia, captar as suas novas descobertas particulares durante este processo. EXPOSIÇÃO INTERATIVA:Para cada imagem exposta em primeiro plano há uma segunda obra por trás dela. Neste lançamento presencial, o público pode interagir com as obras e o tema da proposta: as fotos estão em molduras tradicionais, mas soltas, com as imagens "reais" daquela personagem atrás da moldura, sendo assim, quando alguém tocar e mover alguma, é possível conhecê-la para além da montada imagem feliz apresentada no primeiro plano. FICHA TÉCNICA:Produção geral, fotografia e curadoria: Isabela Machado | Produção executiva, assessoria de imprensa e textos: Jefferson Sousa | Molduras, produção técnica e logística: Lindoaldo Formiga | Elenco: Lindalva dos Santos, Kátia da Silva Olímpio, Maria José. PATROCÍNIO:Esse projeto foi patrocinado pela Aldir Blanc, no Edital Criação, Fruição e Difusão 2ª Edição (Faixa 2) - LAB PE 2021, da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco. SERVIÇO:Evento: Exposição "Por trás da moldura"Quando: Sábado (14), às 18hLocal: Instituto Arte Mambembe (Rua 25 de agosto, sn), em São José do Egito-PECustos: Gratuito

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Cesar Cavalcanti

"A pandemia afetou de forma significativa, quase terminal, a sustentabilidade do sistema de transporte público"

Cesar Cavalcanti, professor Aposentado da UFPE, membro das Academias Pernambucana e Nacional de Engenharia e Diretor da Regional Nordeste da ANTP (Associação Nacional de Transporte Público) fala para a Algomais sobre como a pandemia aprofundou a crise econômica do setor de transporte de passageiros e aponta algumas alternativas para virar esse quadro, que é crítico para a sustentabilidade das cidades. Quais os principais desafios para a qualificação dos sistemas de transporte público das metrópoles brasileiras, como do Grande Recife? O momento em que vivemos é extremamente desafiador e os sistemas de transporte não ficaram imunes a esta condição. Pelo contrário, os chamados Sistemas de Transporte Público de Passageiros em áreas urbanas, conhecidos pela sigla STPP, já vinham sofrendo muitas dificuldades desde antes o surgimento da pandemia de Covid-19 e, durante a eclosão do vírus, viram sua demanda, já decadente, decrescer a níveis alarmantes. Junte-se a isto, as mazelas provocadas pelo uso crescente dos veículos individuais, que contribuem para obstruir o escasso espaço viário disponível, contribuindo para tornar, ainda menos atrativo, o transporte coletivo. Outro fator de pressão sobre os STPPs, reside no reconhecimento da necessidade de descarbonização do setor, de forma a reduzir a emissão de gases de efeito estufa (a mobilidade urbana, da forma como hoje é realizada, é a principal responsável pela emissão desses gases) e assim, proteger o meio ambiente urbano e a saúde das pessoas que nele habitam. No âmbito econômico, destaca-se a premência de desconectar a histórica vinculação entre o preço do serviço ou “passagem” cobrado ao passageiro e o valor pago ao prestador daquele serviço, por razões a serem abordadas logo abaixo. Por fim, destaca-se a necessidade de conceber e efetivar novas formas de contratação dos serviços, que viabilizem a implantação de sistemas verdadeiramente integrados, nos aspectos operacional/modal, físico e tarifário. Embora outros desafios existam, acreditamos que esses se incluem entre aqueles de maior relevância. Como a pandemia afetou a sustentabilidade dos sistemas de ônibus ou metrô? Ao difundir o sistema de home office, limitar o número de passageiros por veículo de transporte, acometer parte do pessoal de operação pela doença e fechar ou reduzir a operação de diversas categorias econômicas, entre comerciais, esportivas, de lazer e culturais, a pandemia de Covid-19 afetou, de forma significativa (outros dizem, que, de forma quase terminal…) essa sustentabilidade: reduziu a demanda, suprimiu a disponibilidade do pessoal de operação, elevou os custos de operação por passageiro transportado, restringiu as alternativas de investimento e, de quebra, ainda contribuiu para denegrir a imagem dos STPPs, sob a controversa hipótese de que o transporte coletivo era, necessariamente, o maior disseminador do vírus. Como a recente alta dos preços no País está afetando o setor de transporte público? Os itens de custo mais importantes para o setor são a mão de obra, com participação de cerca de 50%, e combustíveis, com aproximadamente 30% dos custos totais. Como a mão de obra teve sua remuneração congelada, desde o começo de 2020, é de se esperar o recrudescimento das reivindicações salariais dos trabalhadores nos STPPs, como, de fato, tem se verificado em todo país, através de greves, operações padrão e outros expedientes prejudiciais à plena operação dos serviços. Já no caso do combustível, verifica-se um significativa ampliação do custo do combustível no conjunto dos custos do transporte, conforme pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, que aponta para o crescimento de 70% do preço do óleo diesel, desde 2020. Sem esquecer que outros integrantes do custo do transporte também passam por uma substancial pressão inflacionária, verifica-se que, de acordo com estudo da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro – FETRANSPOR, publicado na Revista ÔNIBUS, de março p.p.,o custo por quilômetro do serviço metropolitano de transporte de passageiros na RMRJ, entre Janeiro de 2020 e Janeiro de 2022, passou de R$5,2805 para R$6,4829, um aumento de 22,8%. Hoje, quais as principais discussões para se encontrar uma solução para o financiamento do sistema de transporte público no Brasil? Sem dúvida, esta é uma questão vital para garantir a continuidade dos serviços e ela se desenvolve em duas vertentes muito importantes: novas formas de licitação dos serviços, associadas a ideias inovadoras sobre sua gestão e a questão do financiamento dos serviços, propriamente dito. Na primeira vertente, argumenta-se pelo aumento da transparência do processo licitatório, com a realização de audiências públicas e/ou a criação de Comitês Gestores que possam aferir, com seriedade e competência as vantagens, deficiências e limitações das novas ideias que estão sendo adotadas nos países desenvolvidos, tais como, entre outras, a compra ou leasing, pelo setor público, dos veículos de transporte, com a operação entregue à iniciativa privada, por licitação. No que toca à gestão, vislumbra-se a amplificação da oferta de alternativas de transporte (patinetes, bicicletas, sistemas estruturados de carona, veículos por aplicativo, ônibus, people movers (do qual dispomos um notável exemplo, o AEROMOVEL de Porto Alegre, idealizado por Oskar Coester), VLTs, Metrôs e, no futuro, veículos aéreos), todas convenientemente interligadas e integradas, física, operacional e tarifariamente. A vertente do financiamento toca numa chaga antiga do STPP brasileiro: sua absoluta dependência, até poucos anos atrás, das tarifas pagas pelos seus usuários, para custear a operação dos serviços e prover os recursos necessários para sua modernização/aprimoramento e expansão. Atualmente, são reconhecidos dois inviabilizadores desta opção: 1) o transporte coletivo regular urbano é um serviço caro, quando se pretende que ele apresente elevados níveis de segurança, rapidez, conforto e confiabilidade e essa carestia se reflete, naturalmente, na planilha tarifária, na razão direta da frequência e extensão territorial e temporal dos serviços oferecidos, e na razão inversa da diminuição da demanda que o utiliza 2) o cerne da demanda do STPP é constituído pelos segmentos de menor poder aquisitivo da população e, a esta dificuldade acresce o fato de que, esses usuários tendem a utilizar o transporte, pelo menos duas vezes por dia, em 5 ou 6 dias da semana (imagine-se 45 viagens/mês, a um custo médio de R$5,00/viagem, representando 225,00/mês, ou 18,6% do salário mínimo, para apenas

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Maio Verde alerta sobre a prevenção e combate ao glaucoma

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) atestam que o glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo. Caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, a doença provoca danos no nervo óptico, é silenciosa e muitas vezes descoberta em estágio avançado, o que torna a cegueira irreversível. “Por isso, o diagnóstico e o tratamento precoce são aliados para conter o seu desenvolvimento. E o maio verde, mês de prevenção e combate ao glaucoma, tem o dia 26 como a data especial para alertar a população sobre os perigos da patologia”, destaca Roberto Galvão Filho, oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife (IOR) e presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG). No Brasil, há um percentual aproximado de 3,4% de pessoas, com idade acima de 40 anos, com glaucoma. “É uma doença multifatorial marcada pela destruição permanente de células da retina que formam o nervo óptico. Essa perda de células ganglionares leva à defeitos no campo visual, começando da periferia para o centro, levando à cegueira se não for tratada a tempo”, alerta Galvão Filho. Sua principal característica é ser assintomática nas fases iniciais. Quando o paciente percebe algum problema de visão, já tem perdido entre 40 e 60% do nervo óptico. TIPOLOGIA - Quase 90% dos pacientes com glaucoma desconhecem que são portadores. O Glaucoma de Ângulo Aberto é o tipo mais comum, representando 2,4% dos casos. “O aumento da pressão intraocular é o principal fator causador, mas defeitos vasculares, viroses e até deficiências na imunidade já foram postulados como causa”, relata o oftalmologista do IOR. O glaucoma é mais frequente após os 40 anos, atingindo o pico de prevalência entre pacientes com idade entre 60 e 70 anos. Segundo Galvão Filho, não existe prevenção para a doença, mas esta pode ser combatida com informação, detecção e tratamento nas fases iniciais, quando os danos no campo visual ainda não se instalaram. “O diagnóstico precoce só pode ser realizado em consultório oftalmológico. O paciente precisa saber o que é o glaucoma e seus fatores de risco, dentre eles, pressão intraocular elevada, histórico familiar, miopia, ser da raça negra, ter hipertensão arterial ou diabetes”, explica o médico. EXAMES - O glaucoma pode ser diagnosticado por meio de exames de imagem. Aparelhos de tomografia óptica computadorizada (OCT) podem achar a doença até oito anos antes dos primeiros sinais. De acordo com Galvão Filho, o paciente com a patologia pode e deve ter uma vida normal depois do diagnóstico, bastando seguir as orientações do seu oftalmologista. Quanto ao tratamento, este é realizado a base de colírios e procedimentos cirúrgicos com lasers e cirurgias fistulizantes, além de implantes de tubos de drenagem internos, microinvasivos e externos. “O colírio é bastante eficiente e resolve mais de 80% dos casos, contudo, precisa do uso diário e constante por toda a vida”, explica o médico. O cuidado inicial com laser, principalmente o laser seletivo, tem avançado como tratamento de primeira escolha em muitos países, com o benefício de apresentar poucos efeitos colaterais e ter o mesmo resultado de redução da pressão por mais de cinco anos com uma só aplicação e um custo muito menor que os colírios. RISCOS – Galvão Filho recomenda pequenas mudanças de hábitos na rotina, que ajudam a tratar a doença. “Sabemos por estudos clínicos controlados, que a prática regular de exercícios físicos reduz a pressão intraocular e pode melhorar o fluxo sanguíneo para o nervo óptico. Outros dados indicam que a meditação pode ter o mesmo efeito. Além de melhorar as condições vasculares e imunológicas do indivíduo, a alimentação saudável também pode fazer bem e prevenir o glaucoma. Contudo, não há ainda estudos conclusivos a esse respeito”, diz. Outro fator de risco é a ligação entre diabetes e glaucoma. Inclusive, a doença já foi chamada de “diabetes do olho”, em um passado recente. “O que sabemos de fato é que o diabetes apresenta um risco importante para se desenvolver glaucoma. Os mecanismos para isso parecem ser elementos vasculares que podem estar associados às duas condições”, destaca o médico. O estresse também pode contribuir no desenvolvimento da doença, modificando fatores vasculares e imunológicos que podem aumentar a pressão intraocular, diminuir o fluxo de sangue para o nervo óptico e apressar a morte de células afetadas pelo glaucoma. SUS - A rede pública de saúde brasileira oferece tratamento para a doença. Muitas cidades do Brasil fornecem o colírio, sem custo, pelo SUS, e a maior parte dos procedimentos cirúrgicos também estão disponíveis. Atualmente, a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) está no processo de certificação do laser seletivo para ser oferecido ao SUS. “Estamos também preparando um guia de diagnóstico e tratamento eficiente da doença para oferecer às cidades interessadas em tratar seus pacientes. A SBG se propõe a ajudar na implantação do atendimento adequado e na orientação do acompanhamento dessas pessoas”, informa Galvão Filho.

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Catamaran Assombrado Recife

Assombrações pelo Capibaribe em plena Sexta-feira 13

No Recife não tem tempo ruim nem para uma sexta-feira 13. Pelo contrário, quem não dá a mínima pro terror e azar vai é passear no Catamaran Assombrado, uma aventura náutica noturna pelas águas do Rio Capibaribe. A bordo da embarcação com capacidade para 90 pessoas, os atores da Cia Pernambucana de Arteatro se revezam para personificar os protagonistas das mais famosas lendas urbanas de Pernambuco, como o mistério do Encanta-moça, as sombras e sons do Teatro Santa Isabel, o fantasma da Emparedada da Rua Nova, o Boca de Ouro e até o Papa-Figo, uma história que desde sempre permeia o imaginário popular pernambucano. A Catamaran Tours, empresa especializada em turismo náutico, preparou um embarque especial nesta sexta-feira 13, às 20h. Para tornar a diversão e os arrepios ainda mais constantes, a rota do passeio espetáculo segue por lugares históricos da capital pernambucana, a maioria deles famosos também por suas manifestações sobrenaturais – fantasiosas ou não. O percurso, inclusive, passa pela Cruz do Patrão, um dos lugares mais assombrados do Recife. “Além da diversão, o passeio oferece aos passageiros informações sobre as histórias reais que deram origem às lendas, enriquecendo bastante a experiência, que vai muito além de suspense”, diz Juliana Britto, diretora da Catamaran Tours. O roteiro do tour foi inspirado no livro “Assombrações do Recife Velho”, de Gilberto Freyre. O passeio é realizado seguindo todos os protocolos de segurança. Para garantir o bem-estar do público, dos atores e dos funcionários, as vagas são limitadas e devem ser reservadas com antecedência com compra pelo site catamarantours.com.br/ ou através do whatsapp: 81. 99973.4077. A tarifa do tour Catamaran Assombrado sai por R$ 80 para adultos e R$ 40 para crianças de 6 a 10 anos. O passeio não é recomendado para crianças menores de 6 anos. Serviço – Catamaran Assombrado Onde: Cais Santa Rita, S/N, Recife/PE Quando Sexta-feira 13 de maio de 2022 Preços: R$ 80 (tarifa adulto), R$ 40 (tarifa criança de 6 a 10 anos). Não recomendado para crianças menores de 6 anos. Vendas no site: www.catamarantours.com.br Duração: Aproximadamente 1h20 Informações: 81. 99973.4077 Facebook: www.facebook.com/catamarantourspe Estacionamento gratuito

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