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Tratamento contra o câncer de mama pode ficar menos agressivo

Uma substância inédita desenvolvida no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP apresentou resultados promissores na busca por um tratamento menos agressivo para pacientes com câncer de mama. Após ser misturado com a Doxorrubicina – um dos quimioterápicos utilizados no combate à doença -, o novo composto permitiu que o medicamento tivesse 95% de sua concentração reduzida, mantendo a mesma eficácia. “Diminuindo a concentração do fármaco, é possível evitar uma série de efeitos colaterais, como queda de cabelo, náuseas, perda de peso, problemas cardíacos, entre outros. Muitas vezes, esses efeitos são tão fortes que o paciente precisa tomar outros remédios para conter os sintomas”, explica Andrei Leitão, professor do IQSC e orientador do estudo. Além de reduzir os efeitos colaterais, a utilização de medicamentos em menores concentrações no combate ao câncer de mama poderá baratear o custo de seu tratamento, possibilitando que mais pessoas sejam atendidas. Durante a realização do trabalho, que levou cerca de dois anos para ser concluído, os cientistas estudaram diversas substâncias criadas no Grupo de Química Medicinal & Biológica (NEQUIMED) do Instituto com o objetivo de combiná-las com fármacos já disponíveis no mercado para o tratamento do câncer. “Nós fizemos várias análises para entender os mecanismos de ação de alguns compostos e descobrir qual era o mais promissor para impedir a evolução da doença”, revela Talita Alvarenga, autora da pesquisa e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Bioengenharia, oferecido em parceria pelo IQSC, Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). A substância selecionada pelos pesquisadores é constituída, basicamente, de aminoácidos quimicamente modificados. O novo composto tem potencial para “frear” uma eventual migração da doença pelo organismo (metástase) e foi combinado com a Doxorrubicina, quimioterápico conhecido por sua utilização no tratamento de vários tipos de câncer. “A pergunta que norteou nosso trabalho foi a seguinte: o que aconteceria se misturássemos um medicamento que, sabidamente, mata as células cancerosas com uma substância que inibe sua multiplicação? “, questiona Andrei. Após aplicarem a combinação desenvolvida em células humanas com câncer (testes in vitro), os cientistas foram surpreendidos pelos resultados. “Utilizando a nossa substância em conjunto com o medicamento, foi possível obter a mesma eficácia que ele teria se fosse aplicado sozinho, mas com uma concentração de quimioterápico 33 vezes menor, o que equivale a uma redução de 95%”, comenta Talita, que teve sua pesquisa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Outro resultado interessante observado pelos pesquisadores foi que o composto combinado passou a se comportar de forma mais seletiva, ou seja, atacando majoritariamente as células cancerosas e preservando as células saudáveis. De acordo com o professor do IQSC, a terapia combinada possui diversas funções dentro da medicina e tem sido amplamente adotada por profissionais da área da saúde, principalmente para aumentar a eficiência de alguns tratamentos. No caso do câncer, a utilização de substâncias em conjunto surge como uma alternativa interessante para conter a doença, que pode se tornar resistente a alguns medicamentos convencionais por se tratar de uma enfermidade que apresenta muitas variações, subtipos e reações dentro do organismo dependendo do fármaco utilizado para o seu controle. Outro exemplo citado pelo docente é a Aids, cujo tratamento demanda um coquetel de remédios combinados para combater os sintomas gerados pela ação do vírus HIV. “Essas combinações precisam ser testadas no laboratório, pois não há modelos computacionais suficientes que possam prever os efeitos de todas essas misturas”, complementa o docente. Vilão frequente – Segundo estudo divulgado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o Brasil deve registrar cerca de 66.280 novos casos de câncer de mama em 2020, o que significa cerca de 61 ocorrências a cada 100 mil mulheres. A maior incidência da doença será no Estado de São Paulo, onde são esperados mais de 18 mil casos. Em 2017, o País registou 16.724 óbitos por câncer de mama, o segundo tipo que mais acomete as mulheres, perdendo apenas para o de pele não melanoma. No mundo, o câncer de mama é o mais comum entre o público feminino – só em 2018, foram registrados 2,1 milhões de casos. Fatores como obesidade, sedentarismo, menopausa tardia, além de questões genéticas, hereditárias e ambientais, contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para mulheres afetadas pelo câncer de mama, com a realização de exames, cirurgias, radioterapia e quimioterapia. Como forma de estimular a prevenção e o diagnóstico precoce, o Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 50 e 69 anos, sem sintomas ou sinais da doença, façam a mamografia a cada dois anos e realizem regularmente o autoexame. Os próximos passos da pesquisa da IQSC serão os testes em animais, que devem começar neste primeiro semestre, no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, em São Paulo. Se todos os resultados obtidos até o momento se confirmarem nas etapas seguintes do estudo, inclusive nos testes em humanos, a expectativa é de que a substância possa estar no mercado em alguns anos.

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Fundaj promove palestra e lança grupo de trabalho sobre o coronavírus

Cinco foram os continentes atingidos, até o momento, pelo novo surto de coronavírus (CoV). Ásia, América, Europa, Oceania e África já registraram, juntos, mais de 80 mil infectados, apresentando sintomas de complicações respiratórias que variam de intensidade. O assunto, em destaque no mundo, levanta questionamentos por parte das populações. Como se proteger, agir em caso de suspeita de contágio ou se há um tratamento efetivo são as principais dúvidas. Nessa abordagem, a Fundação Joaquim Nabuco promove, na próxima quarta-feira (4), um debate sobre a doença. O evento, aberto ao público, está marcado para às 10h, no Cinema da Fundação/Museu, e contará com a participação do médico infectologista Moacir Jucá. “Esse é um momento para o esclarecimento. A Fundaj, com seus equipamentos abertos ao público, tem como dever realizar também a instrução da população, dos servidores da Casa, de funcionários e estagiários. É de suma importância que informações corretas se propaguem, e esperamos alcançar tal objetivo”, ressalta o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos. Na última quarta-feira (26), o primeiro caso de coronavírus no Brasil foi confirmado, em São Paulo, pelo Ministério da Saúde. Há também suspeita de contaminação em outros seis estados brasileiros, são eles: Paraíba, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Outros 59 possíveis casos já foram descartados. Apesar dos números, não se deve entrar em pânico. Segundo Moacir Jucá, o ideal é investir na prevenção. “Se perceber uma tosse, não levar as mãos à boca, nem soltar as partículas no ar. A chamada ‘etiqueta da tosse’ instrui para a utilização da região do cotovelo na proteção, evitando assim a contaminação de objetos que poderão ser tocados posteriormente. A higienização das mãos também é fundamental”. O médico ainda salientou que os sintomas do coronavírus não são precisos, mas que assemelham-se a uma gripe. “Tosse, coriza, dor no peito e no corpo podem aparecer em infecções mais simples. Porém, se a febre for percebida, deve-se procurar uma unidade de saúde próxima. Em caso de pessoas que tenham viajado para zonas de risco, ou estado em aglomerações, é necessário informar ao profissional de saúde”. Além da palestra, a Diretoria de Planejamento (Diplad) da Fundaj coordenará um grupo de trabalho sobre o coronavírus, com a participação de servidores da Casa. Dispositivos com álcool em gel também serão adquiridos e distribuídos em pontos estratégicos da Fundação, como a entrada de elevadores, cinemas, museu, biblioteca e Villa Digital. Confira dicas rápidas de como se proteger do coronavírus: · Lavar as mãos frequentemente, com água e sabonete, por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool; · Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; · Evitar contato próximo com pessoas doentes; · Ficar em casa quando estiver doente; · Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo; · Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

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Coronavírus: máscaras e álcool em gel têm alta nas vendas em janeiro

Atentos ao alcance global do Covid-19, doença causada pelo coronavírus, brasileiros têm se mostrado preocupados com a epidemia chinesa e já buscam métodos de prevenção. De acordo com o Farmácias APP aplicativo de vendas online de saúde e beleza do Brasil, as vendas de máscaras e álcool em gel refletem essa tendência, com alta exponencial em janeiro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Nesse sentido, as máscaras de proteção tiveram destaque expressivo. A categoria registrou aumento de 117% no volume de vendas e de 113% no faturamento em relação a janeiro de 2019. Para o Farmácias APP, os resultados apresentados seguem a tendência de alta já registrada em 2019, acrescida do coronavírus. “No ano passado, esses itens registraram crescimento de 12%. Somando este dado com a epidemia do coronavírus, as vendas foram impulsionadas, atingindo este aumento tão significativo”, explica a companhia. Prevenção no dia a dia A compra dos itens é um passo importante para a prevenção do Covid-19, mas, para completá-la, o Farmácias APP destaca algumas ações simples para potencializar o cuidado com a saúde. “Lavar sempre as mãos ao longo do dia, cobrir o nariz e a boca ao espirrar e tossir, não compartilhar objetos de uso pessoal e manter ambientes bem ventilados são alguns exemplos já recomendados pelo Ministério da Saúde e que devem ser seguidos sempre”, finaliza a companhia.

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Casos de sífilis têm aumento no Brasil

As doenças sexualmente transmissíveis causam, desde sempre, transtornos na saúde pública e na vida das pessoas. Além das mais conhecidas, como o HIV, a herpes genital e a gonorreia, por exemplo, outras têm surgido ou evoluído com o passar do tempo. No Brasil, uma das DSTs que mais tem avançado é a sífilis. Segundo um relatório do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2018 a doença teve um aumento de 4.157% nos casos. De acordo com o estudo, só durante o ano de 2018, mais de 246 mil pessoas adquiriram a doença no Brasil. A sífilis tem como principal forma de transmissão as relações sexuais desprotegidas, ou seja, sem o uso de preservativo. A doença é considerada uma infecção sistêmica crônica, de transmissão sexual e vertical (quando é transmitido da mãe para o bebê), provocada pela bactéria espiroqueta Treponema pallidum. ‘‘A sífilis é caracterizada por quatro etapas: primária – quando ocorre de 10 a 90 dias após o contato sexual, formando-se uma úlcera indolor com base endurecida, rica em treponemas (um gênero de bactéria); secundária, quando surge de seis semanas a seis meses após o contágio, formando-se lesões doloridas na pele e mucosas em forma de roséola; sífilis latente, período no qual não há sinais clínicos da doença, mas há reatividade nos testes imunológicos que detectam os anticorpos, e sífilis terciária, ocorrendo cerca de 2 a 40 anos após o contágio, com lesões nodulares que podem provocar degenerações ósseas, cardiovasculares e neurológicas’’, diz o professor dos cursos de pós-graduação da Área da Saúde do Centro Universitário Internacional Uninter, Willian Barbosa Sales. A sífilis preocupa as autoridades por ser uma doença de fácil propagação e pelo aumento de contaminação nos últimos anos. Para evitar uma maior propagação, o Ministério da Saúde tem feito campanhas de prevenção e de alerta para a população. Para Sales, há uma forma de prevenção muito eficaz contra sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis. ‘‘A melhor maneira é o sexo seguro, com o uso correto e regular da camisinha feminina ou masculina’’, conclui. Aos casos já confirmados, há esperança. A doença pode ser tratada e tem cura, mas, de acordo com o professor, é preciso que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível. Para identificar a doença, existem alguns sintomas que podem ser observados, por exemplo: Sífilis primária · Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias; normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. Sífilis secundária · Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. · Manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias; · Febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. Sífilis latente – fase assintomática · Não aparecem sinais ou sintomas; · É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção); · A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária. Sífilis terciária · Pode surgir de 2 a 40 anos após o início da infecção; · Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

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Conjuntivite: como prevenir esta “doença de Carnaval”?

Carnaval é sempre período de alegria, festejos, mas também de grandes aglomerações, o que pode ocasionar surtos de algumas doenças. Dentre as contagiosas, uma das mais frequentes é a conjuntivite. A médica oftalmologista , Dra Camila Ventura, do Hospital dos Olhos do Pernambuco (HOPE), explica que a doença, tão comum nesses períodos, é principalmente causada por vírus, mas também pode ser causada por bactéria ou por meio de reações alérgicas. Os principais sintomas são: Olho vermelho e lacrimejando; Secreção; Sensação de corpo estranho no olho; Inchaço das pálpebras; Intolerância à luz; Visão embaçada. A conjuntivite viral é a mais comum, por ser a mais contagiosa e de transmissão fácil. “Por isso, nós vemos bastante esses surtos durante esta época do ano”, explica a médica. Os sintomas nestes casos são auto-limitados e normalmente melhora em uma semana. “Não há tratamento específico para a conjuntivite viral, mas é possível diminuir o desconforto através de compressas geladas e a utilização de colírio prescrito pelo médico oftalmologista”, completa Camila. A bacteriana é causada, como o próprio nome diz, por bactérias. “Este tipo de conjuntivite em geral é mais agressiva e por isso, precisa de maior atenção e cuidado”, continua. Ela explica, ainda, que esse tipo pode ser causado por um desequilíbrio da própria flora da pessoa ou por uma bactéria externa. Já a conjuntivite alérgica acomete pessoas que já possuem algum tipo de alergia. Nesse caso, não há risco algum de contaminação, mas nesta época de carnaval, devido ao uso de glitter e tintas coloridas na região das pálpebras, pode desencadear um processo alérgico. Cuidados Lave suas mãos com frequência Evite colocar as mãos nos olhos Lave as mãos antes e depois do uso de colírios Não encoste a ponteira do frasco do colírios ou da pomada no olho Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite Não compartilhar lençóis, toalhas, travesseiros, maquiagem, óculos e outros objetos de uso pessoal

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Pele precisa de cuidados e atenção extra no Carnaval

A folia está batendo na porta, já dá para ouvir os clarins e os tambores. Junto com ela vem grandes produções: fantasia, cabelo, maquiagem. É nesse contexto que médicos da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apontam a necessidade de cuidar da saúde da pele, evitando problemas de dermatite e alergias, queimaduras de sol, ferimentos em roupas não adequadas para a festa e até o envelhecimento. Dentre as recomendações da SBD para o Carnaval, a principal delas é manter a pele, o cabelo e o corpo hidratados. As demais são: usar acessórios como óculos de sol e chapéu, além do protetor solar, para evitar queimaduras, reaplicando o protetor a cada 2 horas; Passar repelente, por causa do aumento do número de casos de dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, também devendo reaplicar o repelente a cada 2 horas; Comer frutas e beber muita água; Tentar aproveitar os blocos antes das 10h e depois das 16h, por causa do sol; Proteger os pés de calosidades, traumas e risco de cortes usando sapatos confortáveis, folgados, ou tênis. Se aparecer bolhas nos pés, não estourar para não infeccionar; evitar spray de espuma, que contém substâncias tóxicas e pode dar reação alérgica na pele. De acordo com a dermatologista Deborah Castro, que é membro da SBD e atende no Hospital do IMIP e no NID Dermatologia, alguns procedimentos também precisam ser seguidos na hora de proteger a pele e fazer a maquiagem, dando prioridade a produtos confiáveis e sempre dentro da validade. “Uma boa maquiagem de Carnaval é feita com a pele bem limpa, hidratada e protegida do sol, de preferência com FPS 50 ou maior. Isso vai garantir um efeito mais bonito na maquiagem e proteção. Para evitar as alergias não se deve usar tinta guache, ou outras que não sejam próprias para a pele, e pincéis atômicos. A procedência dos produtos e a validade também devem ser sempre verificadas, não se deve usar o glitter ou a tinta guardados há três anos”, afirma. A médica finaliza explicando a importância de retirar todos os produtos depois da festa. “Retire toda a maquiagem com demaquilante bifásico ou cleansing oil e lave a pele com sabonete apropriado para o seu tipo de pele, isso vai evitar o surgimento de acne e outros problemas”. No caso das crianças, a dermatologista destaca a necessidade de evitar fantasias com tecidos sintéticos que esquentam e podem causar alergia. “Prefira fantasias que tenham chapéus, principalmente os de aba larga. E também é importe não deixar as crianças com roupas molhadas, para não provocar micoses, além de aplicar muito protetor solar”, sinaliza Deborah, explicando que as discas também valem para os adultos, mas que as crianças merecem atenção ainda maior pela fragilidade delas. DICAS DE MAQUIAGEM: – Comece limpando a pele com uma solução micelar; – Passando um primer, que vai ajudar a fixar melhor os produtos; – Use protetor solar (de preferência com FPS 50 ou mais); – Além de hidratar, usar um hidratante vai ajudar a maquiagem a não ficar com aspecto craquelado; – Evite tintas impróprias para a pele e pinceis atômicos (para evitar as alergias); – Verifique a procedência e a validade dos produtos; – Dê preferência por maquiagem a prova d’água, para evitar que escorra com o suor; – Na boca, use protetor labial ou batom com FPS; – Aplicar água termal após finalizar a maquiagem ajuda a manter a pele hidratada e fixar melhor os produtos; – Depois da festa, retire toda a maquiagem usando demaquilante bifásico ou cleansing oil. Em seguida, lave com sabonete apropriado para o seu tipo de pele.

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Mito ou Verdade: Misturar bebida provoca ressaca?

Mito. As evidências científicas não dão suporte para essa crença popular, portanto trata-se de um mito. Pesquisas recentes, segundo Marcelo Magalhães, clínico geral do Hospital Jayme da Fonte, apontam que os principais sintomas da ressaca, cefaleia, náuseas e fadiga, são causados pela desidratação, mudança nos níveis de hormônios como aldosterona e cortisol e os efeitos tóxicos do próprio álcool. “Acredita-se que a gravidade da ressaca esteja relacionada com a quantidade de álcool ingerida e com a rapidez com que se bebe”, ressalta o médico. Há ainda outros componentes que podem afetar o nível da ressaca, os chamados congêneres. “São substâncias não-alcoólicas presentes em algumas bebidas e que servem para mudar a cor e o sabor. Dessa forma, bebidas com mais congêneres, ou seja, mais ‘escuras’ têm um potencial maior de provocar ressaca do que as bebidas ‘claras’”.

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Árvores, um remédio para o cidadão

*Por Rafael Dantas A urbanização descontrolada reduziu significativamente as áreas verdes das cidades nas últimas décadas. Em paralelo a esse fenômeno, diminuiu também a qualidade de vida dos seus moradores. Concreto, prédios, viadutos. Uma paisagem típica do processo de verticalização tomou as capitais e formou metrópoles. Calor, barulho, fumaça, aglomeração de gente e carros. Desconforto tipicamente urbano que aumenta o estresse, a ansiedade, mas também e traz outros males para o organismo. Em compensação, pesquisas científicas confirmam que frequentar parques e ou morar em áreas mais arborizadas traz inúmeros benefícios para a saúde física e psicológica. Márcia Pastor, 75 anos, nasceu na zona rural do município de Calçados. Sua infância no Agreste pernambucano foi marcada pelo contato com a natureza. Ela cresceu em meio a atividades agrícolas e passeios na vasta região arborizada da sua vizinhança. Depois, foi morar em Garanhuns, que também é repleta de parques públicos, e há 40 anos se mudou para o Recife. Apesar da vida na capital, ela mantém uma rotina quase diária de contato com o verde. Moradora do bairro da Jaqueira, ela caminha regularmente no parque vizinho à sua residência. “Gosto de contemplar a natureza, respirar um ar mais puro e ouvir o canto dos pássaros. Isso me deixa mais leve e traz muitos benefícios orgânicos”. . A atividade física associada ao contato com o verde urbano traz um diferencial para a condição de saúde de Márcia Pastor, na análise da sua geriatra, a professora da Unicap e membro da Câmara Técnica de Geriatria do Cremepe Carla Núbia Borges. “Viver em áreas verdes, fazer caminhadas nos parques, equilibra os níveis de glicose, além de melhorar a postura, a força e o tônus muscular. Há também uma redução das dores musculares e maior oxigenação pulmonar e dos tecidos do corpo”, afirma a médica. . . Mais que o simples bem-estar, estudos acadêmicos já comprovaram que a exposição da população às áreas verdes promove benefícios à saúde. Um estudo da Universidade de Miami, por exemplo, apontou que os moradores dos bairros mais arborizados da cidade apresentaram incidência de diabetes 14% menor e registram 13% a menos de casos de hipertensão. Os pesquisadores revelaram também que, em média, as pessoas vivem três anos a mais quando moram nas regiões com maior presença da natureza. Outro estudo acadêmico, da USP (Universidade de São Paulo), indicou que áreas verdes promovem a mitigação de ruídos, o filtro de poluentes atmosféricos, a regulação térmica, entre outras vantagens. Como resultado disso são decorrentes cinco benefícios principais para a saúde: redução da mortalidade por quaisquer causas, diminuição de doenças cardiovasculares, queda de sobrepeso e obesidade, baixa dos índices de morbidades psiquiátricas (incluindo depressão e ansiedade) e desfechos positivos na gravidez. Quem também dedica parte do seu dia às atividades nas áreas verdes do Recife e desfruta de algumas dessas benesses é o universitário Daniel Praxedes, 24. Ciclista, ele escolhe as ruas mais arborizadas da cidade para pedalar. Para baixar o peso e relaxar, ele também caminha nos parques da cidade. “Sempre vou para minhas atividades físicas ou para a faculdade de bicicleta. Costumo também andar pela cidade, principalmente nos bairros com mais árvores, como o Espinheiro. Quem não gosta de estar em lugares com o ar mais puro? Quem não se sente melhor em frequentar espaços mais bonitos? Quem não se sente melhor com menos calor? Chego em casa cansado pelo exercício físico, mas realizado pelo simples fato de estar bem, de ter tido um momento de prazer em um local para espairecer a mente”, conta Praxedes. O morador de Olinda, Adailson Machado, 77 anos, circula pelas áreas áridas e verdes da Região Metropolitana do Recife. Agrônomo, ele presta serviços em Aldeia, onde desfruta de um melhor conforto térmico e ar mais puro. Mas também frequenta o Centro da capital em transporte público e a pé, sofrendo com as altas temperaturas. “Quando chego em Aldeia, mesmo no ônibus, a diferença de clima é perceptível. No Recife, com exceção de regiões como na Jaqueira, a arborização é muito ruim. Não é muito convidativo, mas mesmo assim ando para todo lugar”, conta o idoso. O bem-estar relacionado à temperatura, mencionado por Daniel e por Adailson, é um dos fatores com grande impacto na saúde da população. De acordo com o patologista Paulo Saldiva, no livro Vida Urbana e Saúde: os desafios dos habitantes das metrópoles, as alterações mais extremas de temperatura nas cidades podem levar inclusive a aumentos no número de mortes. “É impressionante como os picos de dias mais quentes levam a um aumento expressivo da mortalidade, a qual passa despercebida, pois está ‘camuflada’ pelas doenças que exacerbaram, como os infartos do miocárdio e os derrames cerebrais. Considerando que somos afetados pelas variações de temperatura, temos que imaginar antídotos que aumentem a resiliência urbana às mudanças climáticas, notadamente quanto às ilhas de calor urbano”, escreveu Saldiva. O médico aponta que o recurso mais reconhecido para reverter esse cenário ainda é a ampliação das áreas verdes, com a recuperação dos espaços invadido pelo concreto. “A presença da vegetação faz com que a radiação solar seja absorvida pelas folhas das árvores e a vegetação rasteira, reduzindo a temperatura”, aponta Saldiva. Ele indica que pesquisas científicas realizadas em várias cidades do mundo apontaram que parques urbanos e mesmo florestas de “bolso” – instaladas em pequenos espaços disponíveis na cidade – e experiências como a instalação de telhados verdes conseguem reduzir a temperatura local e contribuir para a saúde. CONTRA A ANSIEDADE “Frequentar mais parques e praças disponíveis na cidade traz maior sensação de relaxamento e calma nas pessoas. São áreas que tendem a ser menos barulhentas, que expõe menos seus frequentadores ao estresse”, afirmou o doutor em neuropsiquiatria e ciências do comportamento e coordenador do mestrado profissional em psicologia social da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), Leopoldo Barbosa. “Além desses benefícios emocionais, são espaços que propiciam contato com um maior movimento de pessoas e são também mais convidativos para se movimentar mais”. . Por outro lado, ele avalia que a preocupação típica da vida nas

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Combinação bebida alcoólica e remédio pode causar problemas

São muitos os brincantes do Carnaval, época para extravasar e a frase “beber com moderação” fica bem distante de ser obedecida. São dias seguidos de festa e muito consumo de bebidas alcoólicas, sendo necessário alguns alertas pois, junto ao excesso do álcool, vem os riscos da automedicação para “curar” os males por ele ocasionado e de forma imediata. Há um uso aumentado de analgésicos, antiácidos para curar a ressaca, além da associação com os energéticos, que são os escolhidos para aguentar os dias da folia. A coordenadora do curso de Farmácia na Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), Flávia Morais, faz um alerta para os cuidados com a saúde no Carnaval, visto que essa associação álcool e medicamentos deve ser evitada. “Praticamente tudo que ingerimos passa pelo fígado. O uso de medicamentos associados às bebidas alcoólicas vai gerar uma sobrecarga ao órgão, motivo pelo qual a alimentação também deve ser leve”. “Uma grande preocupação se tem com os anti-inflamatórios, que já irritam a mucosa gástrica e associado ao álcool, essa irritação é potencializada, podendo chegar a causar uma hemorragia gastrointestinal”, acrescentou. Já no caso das mulheres uma outra preocupação surge. De acordo com a farmacêutica, o uso do anticoncepcional pode ter seu efeito contraceptivo reduzido quando associado às bebidas e aos conhecidos “kits anti-ressaca”. “Aproveitando para alertar a importância do uso do preservativo”, destacou. O uso de energéticos, que na sua maioria tem cafeína e taurina com às bebidas alcoólicas, também é outra grande preocupação, visto que podem ocasionar arritmias cardíacas. Além disso, pode mascarar sinais de embriaguez e aumenta muito o risco de intoxicação pelo álcool. “Então, o recomendado é não se exceder, fazer a ingestão de vitaminas do complexo B, como as vitaminas B1 e B6, que são hepatoprotetoras (protegem o fígado), uma alimentação rica em frutas, sucos e não se esquecer da hidratação, antes, durante e após a folia”, concluiu a coordenadora da FPS.

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PCR realiza Baile da Pessoa Idosa na próxima terça-feira (18)

Carnaval é folia certa para pessoas de todas as idades. Reforçando esta festa democrática e irreverente que é o Carnaval do Recife, a Prefeitura do Recife realiza, na próxima terça-feira (18), a 19ª edição do Baile Municipal da Pessoa Idosa do Recife. A partir das 14h, no Classic Hall, o evento vai consolidar o reinado do Rei e da Rainha do Carnaval da Pessoa Idosa do Recife 2020. A programação é direcionada às pessoas idosas e é gratuita. Além da participação garantida do Rei Frederico Batista e da Rainha Maria de Fátima, vencedores do 11º concurso do Carnaval da Pessoa Idosa do Recife, a animação da festa ficará por conta do homenageado do Carnaval do Recife 2020, maestro Edson Rodrigues, e da Orquestra do Maestro Spok e seus convidados. São esperados integrantes de pelo menos 160 grupos de convivência de pessoas idosas existentes nas comunidades do Recife e das instituições de longa permanência instaladas na cidade. Além de outros grupos e pessoas idosas de todo o Estado de Pernambuco, sobretudo, da Região Metropolitana. SERVIÇO O quê: 19º Baile da Pessoa Idosa Quando: terça-feira (18), das 14h até as 17h Onde: Classic Hall – Av. Gov. Agamenon Magalhães, Salgadinho, Olinda.

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