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Neuroarquitetura: como os ambientes influenciam a saúde mental

Arquiteta Gladis Vasconcelos explica como cores, iluminação e elementos naturais ajudam a reduzir o estresse e promover bem-estar Você já entrou em um espaço que transmitiu calma imediata ou, ao contrário, causou ansiedade sem explicação? Essas reações são estudadas pela neuroarquitetura, campo que investiga como os ambientes impactam diretamente nossas emoções e comportamentos. Segundo a arquiteta Gladis Vasconcelos, especialista em interiores, esse conceito tem ganhado espaço em projetos residenciais e corporativos. “Nosso cérebro reage a estímulos do ambiente o tempo todo. A iluminação, as cores, os materiais e até a circulação dos espaços interferem na forma como nos sentimos. É por isso que um consultório pode transmitir calma, enquanto uma casa pode se tornar um refúgio acolhedor”, destaca Gladis. A profissional explica que a neuroarquitetura vai além da estética, ajudando a transformar a funcionalidade dos espaços. De acordo com a arquiteta, escritórios bem planejados podem estimular criatividade e produtividade, enquanto quartos projetados com atenção favorecem o sono e o descanso. “Pequenas escolhas fazem muita diferença. Luz branca intensa em um quarto, por exemplo, pode atrapalhar o relaxamento. Já uma iluminação amarelada, com pontos de luz indireta, ajuda a preparar o corpo para dormir”, detalha. Outro aspecto essencial está na integração com a natureza. “Elementos naturais como plantas, madeira e pedras criam ambientes que reduzem o estresse e aumentam a sensação de bem-estar. Isso é fundamental em um mundo cada vez mais acelerado e tecnológico”, afirma Gladis. Para ela, o maior benefício está em compreender que “a arquitetura não é só sobre beleza. É sobre como os espaços podem cuidar da nossa saúde mental e emocional. A neuroarquitetura nos mostra que morar e trabalhar em lugares pensados para o ser humano é um investimento em bem-estar”.

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Eu Amo Recife

Meia Maratona Eu Amo Recife terá largada inédita no Marco Zero

Prova chega à 12ª edição no dia 27 de setembro, com percursos de 21 km, 10 km e 5 km, expectativa de 7 mil corredores e novidades na programação Recife será palco da 12ª edição da Meia Maratona Eu Amo Recife, marcada para o dia 27 de setembro, às 18h, com largada inédita no Marco Zero, na Avenida Alfredo Lisboa. A prova deve reunir cerca de 7 mil corredores. Aberta a atletas de todos os níveis, a prova contará com percursos de 21 km, 10 km e 5 km. O trajeto será embalado por 11 atrações culturais, como forró, frevo e maracatu, valorizando a identidade recifense. Em 2025, a corrida integra as comemorações dos 50 anos da Olympikus e traz novidades: cada percurso terá camisa e medalha exclusivas, inspiradas em animais-símbolos da cidade — caranguejo (5 km), capivara (10 km) e tubarão (21 km). Outra atração é a estreia da Expo Run, feira temática sobre corrida de rua, que será realizada nos dias 24, 25 e 26 de setembro, na Avenida Rio Branco, com palestras, expositores e retirada dos kits dos atletas. “A Meia Maratona Eu Amo Recife já é um marco no calendário esportivo nacional e, este ano, trazemos uma edição ainda mais especial, com largada no coração da cidade e a integração às comemorações dos 50 anos da Olympikus. Mais do que uma prova, é uma celebração da nossa cultura e da paixão pelo esporte”, destaca Eduardo Couceiro, diretor-presidente do Instituto Incentiva, organizador do evento. Serviço Meia Maratona Eu Amo Recife 2025Data: 27 de setembro de 2025Horário: 18hLargada: Marco Zero – Avenida Alfredo Lisboa – Recife/PEPercursos: 21 km, 10 km e 5 kmInscrições: www.euamorecife.com.br | soucorredor.com.brExpo Run: 24, 25 e 26 de setembro – Avenida Rio Branco – 12h às 20h

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Governo de Pernambuco investe mais de R$ 29 milhões na requalificação do CISAM/UPE

Obras incluem modernização da UTI Neonatal, criação de UTI Materna e novos espaços de ensino e pesquisa O Governo de Pernambuco autorizou a abertura da licitação para a requalificação do Centro Integrado Universitário de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM/UPE). O anúncio ocorreu durante o programa Ouvir para Mudar 2025, ocasião em que também foram assinados outros 56 documentos, somando R$ 1,07 bilhão em investimentos em áreas como saúde, segurança, educação, infraestrutura e habitação. O investimento destinado ao CISAM ultrapassa R$ 29 milhões e vai modernizar setores estratégicos da unidade, referência em saúde materno-infantil, atendimento a pessoas com útero, aborto legal, além de ensino e pesquisa. A obra contempla a reestruturação da UTI Neonatal, criação de uma UTI Materna, fortalecimento do banco de leite humano e da assistência farmacêutica, além de ampliação em 30% da oferta de cirurgias ginecológicas. Também serão beneficiados espaços como sala de aleitamento materno, farmácia e ambientes administrativos. A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Mauricélia Montenegro, destacou o impacto da requalificação. “O CISAM é um espaço que une saúde, ensino e pesquisa, por isso a requalificação representa não apenas um ganho assistencial para a população, mas também um avanço para a formação de profissionais e para a inovação na área da saúde. Esse investimento reforça o compromisso do Governo de Pernambuco em integrar ciência e tecnologia às políticas públicas, garantindo que o conhecimento produzido na universidade se traduza em mais qualidade de vida e dignidade para a sociedade”, afirmou. Do ponto de vista acadêmico, o projeto prevê a criação de um laboratório de simulação realística e de um núcleo de saúde digital, promovendo práticas mais qualificadas e humanizadas. A reitora da UPE, Socorro Cavalcanti, ressaltou: “Com esse recurso destinado ao CISAM serão requalificados vários espaços essenciais, como a UTI Neonatal e os ambientes voltados para o ensino. Faz muito tempo que não tínhamos um aporte desse porte no hospital, que tem como ponto alto de sua atuação as mulheres vítimas de violência e também as adolescentes”.

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Setembro Verde reforça importância da Educação Física para saúde e qualidade de vida

Mês de conscientização destaca papel do Profissional de Educação Física na prevenção de doenças e na promoção do bem-estar O mês de setembro traz consigo uma cor especial para a saúde: o verde. Conhecido como Setembro Verde, ele marca as comemorações do Dia do Profissional de Educação Física, celebrado em 1º de setembro em todo o país. A data foi escolhida em alusão à instituição da Lei Federal nº 9696/1998, que regulamentou a profissão e criou os Conselhos Federal e Regionais de Educação Física. No Estado, a mobilização ganha força com a Semana Estadual do Profissional de Educação Física, instituída pela Lei 16609/2019, aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) a partir de requerimento do Conselho Regional de Educação Física da 12ª Região/Pernambuco (CREF12/PE). “A cor verde simboliza esperança, força, longevidade, adaptação e conhecimento. É uma oportunidade para reforçar o papel do Profissional de Educação Física como agente de saúde e transformação social”, destaca Lúcio Beltrão, presidente do CREF12/PE. Educação Física é saúde O reconhecimento da área como profissão da saúde de nível superior foi consolidado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), por meio das Resoluções 218/1997 e 287/1998. Desde então, o Profissional de Educação Física ganhou espaço como parte essencial de equipes interdisciplinares, atuando na promoção, prevenção e recuperação da saúde. Segundo Lúcio Beltrão, é fundamental lembrar que treino e aula seguros só podem ser conduzidos por profissionais habilitados. “O Profissional de Educação Física é o único capacitado para orientar a prática de exercícios com segurança e eficiência. Estrutura sozinha não é cuidado. O que faz a diferença é o exercício físico sistematizado, com avaliação, acompanhamento e reavaliação constantes”, reforça o presidente do CREF12/PE. Sedentarismo: um inimigo silencioso Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que o Brasil é o país mais sedentário da América Latina e ocupa a quinta posição no ranking mundial. Cerca de 47% dos brasileiros não praticam atividade física, entre os jovens, esse índice sobe para alarmantes 84%. O impacto vai além do comportamento individual: a inatividade física é responsável por 15% das internações no SUS e gera um custo anual de quase 4 bilhões de dólares ao país. “O sedentarismo está diretamente associado a doenças crônicas como obesidade, diabetes, hipertensão, câncer e até quadros psiquiátricos. O exercício físico orientado previne, trata e até reabilita pacientes de condições graves. É um investimento em saúde pública”, ressalta Lúcio Beltrão. Atividade física contra doenças físicas e mentais A ciência comprova que exercícios físicos regulares diminuem o risco de acidente vascular cerebral, infarto, câncer e demência, além de reduzir a mortalidade por todas as causas. No campo da saúde mental, os impactos são igualmente relevantes. Segundo a OMS, quase 1 bilhão de pessoas vivem com algum transtorno mental no mundo, sendo 14% adolescentes. No Brasil, considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo, o cenário exige medidas urgentes. “Atividade física é um tratamento complementar essencial contra depressão, ansiedade e outros transtornos mentais. O exercício não é apenas um aliado do corpo, mas também da mente”, pontua o presidente do CREF12/PE. Desafios e políticas públicas Embora o Guia de Atividade Física para a População Brasileira recomende ao menos três aulas de Educação Física de 50 minutos por semana na Educação Básica, muitas escolas ainda não cumprem essa orientação. Para Lúcio Beltrão, é preciso avançar em políticas públicas transversais. “Educação, saúde, esporte, cultura e assistência social precisam caminhar juntos. Países com os melhores índices de desenvolvimento humano são os que mais investem em atividade física. Precisamos de quadras cobertas em todas as escolas, valorização profissional e presença do Profissional de Educação Física em diferentes frentes, do hospital às praças”, defende. Profissional habilitado é garantia de segurança O exercício ilegal da profissão é um dos grandes desafios enfrentados pela categoria. Para atuar em escolas, academias, condomínios, hospitais, clubes, centros esportivos ou qualquer outro espaço, é obrigatório o registro no Conselho Regional de Educação Física. “O Profissional de Educação Física é exclusivo e insubstituível em sua competência. Pessoas sem registro no CREF estão sujeitas a responder criminalmente por exercício ilegal e podem colocar em risco a vida e a saúde da população”, alerta Lúcio Beltrão. O Setembro Verde é um movimento de conscientização que reforça a importância da atividade física para a saúde da população. Em Pernambuco, a mobilização ganha cada vez mais força com o trabalho do CREF12/PE e da Semana Estadual do Profissional de Educação Física. Especialista lança e-book gratuito sobre transição de crianças com autismo para adolescência e vida adulta A especialista em Neuropsicologia Luana Passos, em parceria com a clínica Somar Special Care, lança o e-book Meu Filho Cresceu, e Agora?. O material reúne informações e ferramentas práticas para apoiar famílias, cuidadores e profissionais na transição de crianças com autismo para a adolescência e a vida adulta. O guia aborda temas fundamentais como estratégias de ensino, puberdade e sexualidade, ciclo da vida, transformações do corpo, autonomia, convívio social e relacionamentos. O objetivo é oferecer suporte acessível e confiável em um momento de mudanças significativas no desenvolvimento. O e-book é gratuito e pode ser solicitado diretamente à clínica Somar Special Care. A parte gráfica da obra é assinada pela designer Taja Passos, fundadora da Turma Lá da Rua, iniciativa que produz materiais adaptados para o público neurodivergente. Informações: @autismosomar Instituto MHM realiza ciclo de palestras sobre desenvolvimento emocional em setembro O Instituto Marcos Hacker de Melo, em Boa Viagem, promove em setembro um ciclo de palestras sobre desenvolvimento emocional, sempre às terças-feiras, às 19h. Conduzidos pela psicóloga Adriana Moraes, os encontros abordam temas atuais ligados ao autoconhecimento, às emoções e à qualidade de vida. Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia), à venda no TicketMais ou na bilheteria do centro cultural. Programação: Informações: @institutomarcoshackerdemelo Câmara do Recife realiza sessão solene em homenagem a profissionais de Educação Física A Câmara Municipal do Recife promove, no dia 5 de setembro (sexta-feira), às 10h, uma sessão solene em homenagem aos profissionais de Educação Física. A solenidade foi requerida pelo vereador Rinaldo Júnior (PSB)

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Hilto Garcia personal trainer

Setembro Verde reforça importância da atividade física para a saúde

Campanha nacional alerta sobre os riscos do sedentarismo e o impacto da orientação especializada na prevenção de doenças. Na foto, Hilto Garcia, personal trainer, sugere treinamento, alimentação equilibrada e sono para melhorar a qualidade de vida O Setembro Verde, mês dedicado à Educação Física, chama atenção para o papel fundamental da atividade física na promoção da saúde e na qualidade de vida. A data também celebra, em 1º de setembro, o Dia do Profissional de Educação Física, destacando a importância desses especialistas na prevenção do sedentarismo e no incentivo a hábitos saudáveis. Quase metade dos brasileiros ainda não pratica exercícios de forma regular, cenário que preocupa quando comparado às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A pesquisa Saúde e Trabalho, do Serviço Social da Indústria (Sesi), mostra que 39% nunca praticam atividades físicas e outros 13% se exercitam raramente. O índice está bem abaixo da orientação mínima de 150 minutos semanais de atividades moderadas ou 75 minutos de exercícios intensos. “O sedentarismo é um fator de risco tão relevante quanto o tabagismo e a má alimentação. Ele está associado ao avanço de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, obesidade, problemas cardiovasculares e osteoporose”, alerta o personal trainer Hilto Garcia. Para ele, a presença do profissional de Educação Física é essencial para evitar lesões e garantir resultados consistentes. “Um especialista pode avaliar seu condicionamento, limitações e objetivos, criando um plano personalizado que respeite os limites do corpo e maximize os benefícios do treino”, reforça. A combinação entre treinos de força e exercícios aeróbicos é outro ponto central no combate ao sedentarismo e no envelhecimento saudável. “O fortalecimento muscular é essencial, sobretudo com o envelhecimento. Treinos de força ajudam a preservar a massa muscular, fundamental para a mobilidade, equilíbrio e metabolismo. Combinar treinos de resistência e exercícios aeróbicos garante benefícios completos e melhora o desempenho físico em atividades diárias”, explica Hilto Garcia. Além do exercício, fatores como alimentação equilibrada, hidratação e sono de qualidade também contribuem para o bem-estar. “Cuidar do corpo é também cuidar da mente. A prática regular de exercícios ajuda a reduzir o estresse, melhora o humor e fortalece a autoestima. Se algum dia a rotina falhar, não há motivo para culpa: o importante é retomar os hábitos saudáveis o quanto antes”, aconselha o especialista.

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Dores na cervical e na lombar: há postura correta para prevenir?

Fisioterapeuta alerta que o corpo precisa estar em movimento Atividades rotineiras em uma mesma posição por longos períodos — como dirigir, estudar, trabalhar em frente ao computador, realizar tarefas manuais, entre outras —  podem gerar dor em diversas partes do corpo, como a cervical e a lombar. Essas regiões são responsáveis por sustentar a cabeça e permitir movimentos de pescoço (cervical) e suportar o peso do tronco, permitindo movimentos de inclinação e rotação do corpo (lombar). Em muitos casos, o impacto é direto na rotina e na produtividade de milhares de brasileiros. As dores nas costas, por exemplo, são reclamações de cerca de 80% da população brasileira, segundo dados da Organização da Saúde. A forma crônica da doença atinge 36% da população do país, conforme dados da Fundação Oswaldo Cruz. Mas será que existe uma postura correta para evitar problemas nestas regiões? De acordo com o fisioterapeuta da clínica Fisio FPS, Emanuel Reis, a resposta é não. “O que a ciência vem mostrando é que nenhuma posição é ideal por muito tempo. O corpo foi feito para se mover, então, a melhor postura é sempre a próxima”, afirma. “Então, ao contrário do que muitos acreditam, não existe evidência científica de que posturas específicas por si só sejam responsáveis diretas por dores na coluna. O que realmente importa é a variação de movimentos”, explica. Prevenir A prevenção não consiste em adotar uma “postura perfeita”, mas sim em evitar permanecer na mesma posição por tempo excessivo. Para ajudar neste processo, o fisioterapeuta dá algumas recomendações: “levantar-se a cada 30–40 minutos, caminhar curtas distâncias, variar a forma de sentar, variar posturas durante o trabalho e se alongar ao longo do dia”. A prática regular de exercícios físicos é outro ponto-chave. “O mais importante é escolher uma modalidade que seja prazerosa e adequada ao seu estilo de vida, como musculação, pilates, natação, dança, caminhada, corrida, entre tantas outras. Caso nunca tenha praticado, é essencial realizar uma avaliação profissional e ter acompanhamento para começar com segurança”, complementa. Além disso, aspectos como sono adequado, boa alimentação, hidratação, manejo do estresse e atenção à saúde mental são fundamentais para reduzir riscos de dores e melhorar a qualidade de vida. TratarQuando a dor já está presente, buscar ajuda profissional é fundamental. A fisioterapia especializada é de extrema importância. "Com técnicas complementares como terapia manual e eletrotermofototerapia, o exercício físico é o ponto-chave no tratamento fisioterapêutico, visando fortalecimento, ajuste de movimentos específicos, melhora da coordenação, ativação muscular e, sobretudo, de retomada da confiança no próprio corpo", finaliza Emanuel. Na clínica Fisio FPS,  localizada na Imbiribeira, o tratamento para problemas na região lombar e cervical conta com possibilidades de diversos serviços, de forma gratuita para as comunidades de Tijolos e Tijolinhos, e com preços acessíveis para a população em geral. Para marcação e maiores informações, o contato pode ser feito pelo telefone 3312-8268, Whatsapp 9.7335-5602 ou presencial.

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Corrida de rua impulsiona qualidade de vida dos idosos

Cada vez mais o público sênior mostra que envelhecer pode ser sinônimo de movimento, e tem encontrado motivação nas ruas. A corrida, antes associada principalmente a jovens atletas, tem conquistado cada vez mais adeptos entre pessoas com 60 anos ou mais, e não é por acaso. A prática regular da modalidade oferece diversos benefícios comprovados para a saúde física e emocional em todas as fases da vida, inclusive para os idosos. A corrida melhora o condicionamento físico, fortalece músculos e ossos, reduz o risco de doenças cardiovasculares, ajuda no controle do diabetes e da hipertensão, além de atuar diretamente no equilíbrio e na coordenação motora, fatores fundamentais para prevenir quedas, uma das principais causas de internação entre idosos. Outro benefício importante é o estímulo ao cérebro: correr libera endorfinas, substâncias naturais que promovem a sensação de bem-estar, aliviando sintomas de ansiedade e depressão e auxiliando na preservação da memória e das funções cognitivas. Além disso, a modalidade pode melhorar o humor, reduzir o risco de doenças crônicas e promover a socialização, proporcionando novas amizades, sensação de pertencimento e combate ao isolamento social, comum em faixas etárias mais avançadas. “Entretanto, é fundamental que essa prática seja feita com cuidados específicos, e acompanhamento profissional de educação física. Antes de iniciar a corrida, o idoso deve passar por uma avaliação médica completa para identificar possíveis restrições. É recomendável começar de forma leve, alternando caminhada e corrida, para que o corpo tenha tempo de se adaptar. O uso de calçados adequados e exercícios de fortalecimento muscular e alongamentos também são essenciais para proteger as articulações e evitar lesões”, alertou o o profissional de educação física e treinador de corrida Jailton Santos. Um sorteio que mudou a vida de Kátia Santos Kátia Santos, de 63 anos, corre há 12 e garante que corrida é a maior felicidade. “Comecei na Academia da Cidade, fui sorteada para a corrida Eu Amo Recife. No primeiro momento não queria ir, pois, só fazia funcional e pensei que não conseguiria correr, mas, meu professor insistiu, acabei indo, e adorei. Corro todo fim de semana, todo domingo, às vezes vou sozinha, mas, não deixo de ir. Formamos um grupo de mais ou menos 15 meninas que correm, o Divas, e me tornei empreendedora, vendo meia, boné, pochete. Tenho tantas amizades boas, é muito bom saber como cada um começou, as histórias de superação, pessoas de 80 anos correndo”. Corrida Viva a Vida Desafio 60+ - Pela primeira vez no Brasil, as ruas do Recife Antigo vão receber, no dia 19 de outubro, uma corrida de rua voltada para o público sênior. A concentração da Corrida Viva a Vida Desafio 60+ está marcada para as 5h e a largada às 6h, na Avenida Cais da Alfândega, e podem participar pessoas de todas as idades. “Mais do que uma corrida, a prova é um grande encontro de gerações, afinal, a ideia é que filhos, pais e avós vivenciem juntos essa experiência”, disse Luciano Moura, um dos organizadores. Ao todo são 06 modalidades sendo 03 por idade a partir dos 60 anos (de 60 a 64, de 65 a 69, de 70 a 74 e 75 +) e duas por sexo (masculino e feminino). Os participantes podem escolher por corrida de 5km e 10km, ou caminhada de 3km, em percursos acessíveis e inclusivos com opções para diferentes níveis de condição física. “Esse público não quer mais ficar parado. Cada vez mais homens e mulheres descobrem vitalidade na corrida ou na caminhada e fazem dessas modalidades verdadeiros estilos de vida, afinal, nelas, eles experimentam, superam os próprios limites e celebram conquistas”, destacou Eduardo Couceiro, do Instituto Incentiva. Lula Holanda é símbolo da corrida no Recife Fundador do grupo de corrida A Corja, conhecido pelo incentivo à resistência e ao espírito coletivo nas ruas do Recife, Lula Holanda já confirmou presença no Desafio Vida a Vida 60+. Aos 66 anos, ele segue acumulando quilômetros e histórias, e agora se prepara para uma prova voltada especialmente para quem já passou dos 60. “Correr sempre foi uma forma de liberdade para mim, e participar do Desafio Vida a Vida 60+ é uma alegria especial. Esse evento mostra que a corrida não tem idade, fortalece o corpo, a mente e nos conecta a pessoas com a mesma energia de viver bem depois dos 60”, afirma Lula. Para o corredor, iniciativas como essa reforçam que o esporte não é exclusividade dos mais jovens e podem inspirar novos adeptos, ao mesmo tempo em que destacam a importância da atividade física como um aliado para envelhecer com saúde e disposição. As inscrições já estão abertas e custam R$ 149,90, idosos têm 50% de desconto, e podem ser feitas até 13/10/2025, através do Portal SouCorredor. (www.soucorredor.com.br), e os kits devem ser retirados no dia 18 de outubro, na Livraria Jaqueira do Recife Antigo. Mulheres em Fio: inscrições abertas para oficina de dança gratuita no Recife Estão abertas até 30 de agosto as inscrições para a oficina gratuita “Corpas Rizomáticas: Mulheres em Fio”, idealizada pela artista e pesquisadora Lane Luz. A atividade convida mulheres cis e trans a uma vivência que une dança, ancestralidade e ecologia do corpo, como desdobramento do espetáculo Ser Rizoma. A oficina acontecerá nos dias 6, 13, 20 e 27 de setembro e 11, 18 e 25 de outubro, sempre aos sábados, na Associação de Apoio à Criança e ao Adolescente (AACA), na Ilha Santa Terezinha, em Santo Amaro. Serão oferecidas 20 vagas, metade delas destinadas a moradoras da comunidade local, além de duas para mulheres da comunidade surda, com acessibilidade em Libras. Com um repertório que dialoga com cosmologias afro-indígenas, referências de pensadores como Ailton Krenak e artistas como Rossana Paulino, a proposta busca um “corpo rizomático”, que dança em conexão com memórias, territórios e a natureza. Lane Luz ressalta a importância de realizar a ação em seu território de origem: “Quando falamos em território nesta pesquisa, nos referimos também a processos de desterritorialização de estados, posses, corpos, submissões e invisibilidades que não mais desejamos enquanto mulheres”. A

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Psicólogos no luto: o trabalho invisível que ampara famílias na despedida

No Dia do Psicólogo (27 de agosto), especialista do Grupo Morada da Paz destaca a importância do acolhimento emocional e da escuta qualificada no processo de luto A atuação dos psicólogos no contexto do luto segue pouco conhecida e, muitas vezes, invisível até mesmo dentro da própria profissão. No entanto, esses profissionais desempenham um papel essencial para que famílias enlutadas encontrem acolhimento, compreensão e um espaço seguro para viver e elaborar suas dores. No Grupo Morada, o trabalho vai além da escuta clínica, envolvendo preparo emocional, empatia e atenção a cada detalhe que torne a despedida digna e respeitosa. De acordo com Simône Lira, psicóloga especialista em luto do Grupo Morada, é necessário apoiar os familiares com um espaço seguro, desde o momento em que o cliente chega para planejar a despedida. “Cada detalhe é pensado para honrar a memória e a história biográfica do ente querido. Esse acolhimento cuidadoso e esclarecedor já é, em si, um ato de educação para a morte, oferecendo informações seguras sobre possibilidades de uma despedida que olhe mais para a vida e o amor vivido do que apenas para a morte”, explica. Para Simône, a presença de psicólogos em cemitérios, funerárias e centrais de velório ainda enfrenta preconceitos e desconhecimento. “Muitas pessoas, inclusive na universidade, não conhecem essa atuação. A morte é um tabu não só para a sociedade, mas também dentro das profissões. É comum perguntarem: ‘O que um psicólogo faz no cemitério?’. A verdade é que a psicologia cuida de seres humanos, e todos, um dia, perderão alguém. É preciso ter clareza sobre a importância desse cuidado com quem fica”, afirma. O trabalho do psicólogo do luto se divide em dois momentos. O primeiro, muitas vezes nos bastidores, é voltado ao acolhimento no momento mais agudo da perda, quando as famílias estão organizando a despedida. O segundo, envolve atendimentos posteriores, como plantões psicológicos, orientações e participação em grupos de apoio. “Nós psicoeducamos sobre o processo de luto porque, socialmente, não se valida a dor. A sociedade impõe prazos para o sofrimento, como se houvesse um tempo limite para sentir. Estamos aqui para oferecer um espaço em que seja permitido viver essa dor, reconhecer o que ela representa e encontrar pertencimento”, reforça. Além do trabalho individual, o Grupo Morada também promove encontros em grupo com pessoas enlutadas, fortalecendo redes de apoio. Nessas rodas de conversa, é possível compartilhar experiências, reconhecer sentimentos e criar vínculos com quem vive dores semelhantes. “A partilha em grupo traz pertencimento ao ser enlutado. Esse é um processo que ajuda na elaboração e no reconhecimento de que não se está sozinho”, conclui Simône. No Dia do Psicólogo, a atuação desses profissionais, muitas vezes invisível, ganha destaque por sua contribuição silenciosa, mas transformadora, no cuidado com o luto, um trabalho que oferece amparo e sentido em um dos momentos mais desafiadores da vida.

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Epidemia da ansiedade: o drama emocional que adoece milhões de brasileiros

Sob pressão social, econômica e digital, a ansiedade atinge níveis alarmantes no Brasil, afetando crianças, jovens e adultos - e já figura entre as principais causas de afastamento do trabalho. *Por Rafael Dantas A ansiedade acompanha Demétrius Bernardo, 25 anos, desde a infância, quando ainda jogava futebol, sonhando em ser profissional. Ele sentia o coração acelerar antes da partida começar. Pensava nas jogadas, onde o esporte poderia levá-lo… Mas esse sentimento de antecipação, de querer prever o que ainda nem havia acontecido, se intensificou na vida adulta. Diante das responsabilidades familiares, profissionais e financeiras, o peso da busca por aprovação e reconhecimento em uma sociedade que exige "ser e ter" o adoeceu. “A ansiedade muitas vezes vem dessa cobrança de mostrar para o mundo que você é alguém”, relata o jovem. “Se você não for bom em algo, as pessoas não vão ver utilidade em você.” Os impactos da ansiedade se manifestam de forma concreta em sua rotina. Ele relata episódios de falta de ar, tremedeira, nervosismo e dificuldades de sono, além da sobrecarga emocional, após a perda da mãe, que aumentou as responsabilidades e a sensação de solidão. Morador da periferia do Recife, o jovem trabalha fazendo entregas de bicicleta por aplicativo. Luta para conquistar uma vaga na área de vigilância. “Eu cresci sem ter nada, vendo meus amigos conquistarem coisas, e isso sempre me fez querer ser ou ter alguma coisa. Hoje eu me sinto uma pessoa esquecida porque não tive direção nem orientação para lidar com a vida e as redes sociais”, relata o jovem. A vulnerabilidade social, as inúmeras comparações de quem vive imerso nas redes sociais e a ausência de qualquer assistência psicológica inserem Demétrius no cenário dos milhões de brasileiros que sofrem com ansiedade. Para completar, ele admite que chegou a se viciar em jogos de apostas online, as bets. O hobby que surgiu como uma válvula de escape, paradoxalmente, amplia o ciclo de tensão e preocupação com dinheiro. AS RAÍZES DA EPIDEMIA DA ANSIEDADE Os dados nacionais demonstram o tamanho da epidemia da ansiedade que toma o País. Segundo a pesquisa Covitel 2024 (realizada pela Vital Strategies, Universidade Federal de Pelotas, Umane e Associação Brasileira de Saúde Coletiva), cerca de 56 milhões de brasileiros apresentam algum nível de transtorno de ansiedade. Esse número representa 26,8% da população. Nem toda a ansiedade é negativa, mas ela preocupa quando se torna constante e em níveis que atrapalham as rotinas dos indivíduos ou geram sofrimentos. “A ansiedade, em uma medida, é saudável porque nos mobiliza. Mas ela passa a ser prejudicial quando nos paralisa ou compromete a vida cotidiana. Um bom parâmetro é perguntar: em que intensidade e com que frequência estou ansioso? Se a ansiedade vira regra geral e me incapacita, é sinal de que preciso buscar ajuda”, explica a psicóloga Alexsandra Lins, da Afya Jaboatão dos Guararapes. O livro A Geração Ansiosa, de Jonathan Haidt, apontou que a explosão dos transtornos de ansiedade entre crianças e adolescentes está diretamente ligada à “Grande Reconfiguração” provocada pelos smartphones e redes sociais a partir de 2010. Haidt mostra que a infância baseada no brincar e na convivência presencial foi substituída por uma vida mediada pelas telas, marcada pela hiperconectividade, pelas comparações sociais incessantes e pela lógica dos algoritmos que exploram vulnerabilidades psicológicas para maximizar engajamento e lucro. Embora as novas tecnologias estejam como um grande impulsionador desse mal, o uso indiscriminado da internet e das redes sociais não é o único vilão que tem adoecido multidões. “É preciso adotar uma perspectiva ampliada, que vai além da questão tecnológica”, analisa o psicanalista e neuropsicopedagogo Marcos Lima. Para ele, além da dependência digital e da hiperconectividade, fatores como o enfraquecimento das relações afetivas, as pressões sociais por desempenho, a busca por pertencimento e as incertezas em relação ao futuro ajudam a explicar o avanço dos transtornos de ansiedade. “A ansiedade pode ser entendida como uma expressão de conflitos internos que são ligados a um desejo de aceitação social e a um medo de rejeição. Isso pode repercutir nas dinâmicas sociais, intensificando a angústia diante da sensação de exclusão”, explica o psicanalista. Sejam aspectos econômicos, sociais, de gênero ou etário, a percepção de isolamento ou segregação é apontada como um fator relevante de aumento da ansiedade. O medo do futuro, seja real ou irreal, foi intensificado também pelo que está sendo chamado de ecoansiedade, que é a ansiedade climática. Trata-se de um sentimento de angústia e preocupação com as consequências das mudanças climáticas, como incêndios florestais, enchentes e ondas de calor extremo. No Recife, por exemplo, em que 44% do território está sob alto risco de inundações, segundo estudo do IRRD (Instituto para Redução de Riscos e Desastres), esse problema é relatado especialmente nas populações que vivem em comunidades vizinhas aos principais rios. EFEITOS NO ORGANISMO DA ANSIEDADE O psiquiatra Amaury Cantilino compara a ansiedade a uma maratona soturna, em que o corpo corre o tempo todo sem linha de chegada. “Esse estado contínuo desgasta a atenção, reduz a clareza mental e afeta a memória. No organismo, altera o equilíbrio hormonal, leva a dores musculares persistentes, distúrbios digestivos, alterações de pele e queda na qualidade do sono, contribuindo ainda para problemas como hipertensão, gastrite, dores crônicas, enfraquecimento da imunidade e até mudanças hormonais”. Quando esse problema se torna crônico, ele prejudica a concentração, a memória e mesmo a capacidade de tomar decisões. “Pode aumentar a irritabilidade, a sensação de cansaço constante e favorecer o aparecimento de outros transtornos, como a depressão”, explica o psiquiatra. Além desse problema crônico, que não abandona a pessoa, há ainda as crises de ansiedade, também conhecidas como ataques de pânico. Cantilino explica que elas são uma reação súbita e intensa. “É como se o corpo tivesse recebido um alarme falso de perigo extremo. Aciona-se um sistema antigo do corpo chamado 'resposta de luta ou fuga', que prepara o organismo para reagir a ameaças. Esse mecanismo envolve a liberação de hormônios como adrenalina e cortisol, que alteram temporariamente o funcionamento de praticamente todos os órgãos”.

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Mosquitos canva

Verão chegando: crianças estão na mira de insetos e alergias na pele

Dermatologista alerta para cuidados com picadas e reações alérgicas em meninos e meninas durante a estação mais quente Mal as chuvas fortes vão deixando o dia a dia do pernambucano e o sol já dá indícios de que o verão está perto. Na estação mais quente do ano, não é apenas a forte incidência dos raios UV que merece nossa atenção. É nessa época também que os insetos fazem a festa, vitimando em particular a meninada, atingida especialmente com alergias na pele. Sabe o que fazer? Corre para o médico!  Como as crianças têm o sistema imunológico ainda em desenvolvimento, compõem o grupo mais suscetível - sem contar que acabaram de sair das férias, quando estavam mais ao ar livre. Lembrou das horas nos brinquedos dos parquinhos, do piquenique na grama, passeios em fazenda, das trilhas ecológicas, entre outros programas que fizeram?.. Pois deve ter sido lá o ataque! De acordo com especialistas, as consequências desse contato podem passar por vermelhidão, coceira e ardor. E uma reação bem característica são erupções na pele com uma bolinha no centro. Quem apresenta uma maior sensibilidade alérgica pode desenvolver lesões mais intensas e dolorosas. Tais lesões podem surgir em qualquer parte do corpo, mas aparecem sobretudo nas áreas mais expostas - tronco e membros.  Independente de faixa etária, de acordo com a dermatologista Marina Coutinho, a reação de cada pessoa a uma picada de inseto depende também da sensibilidade ou do estado imunológico de cada um, chegando até a ocorrências mais graves. “Alguns podem ter dificuldade respiratória, edema de glote, que bloqueia a respiração; outros, queda de pressão”, enumera.  E saibam que os insetos adoram que têm histórico de rinite, asma, bronquite e dermatite atópica, vítimas que podem ter uma reação forte, portanto, cuidados redobrados, pessoal! Tem mais: não são só os mosquitos que podem trazer problemas no verão. Abelhas, vespas, formigas, escorpiões, mutucas (espécies de moscas) e aranhas são outros bichinhos que adoram o calor do verão para fazer suas vítimas.  PROTEÇÃO - A dermatologista sugere o uso de repelentes como principais formas de evitar as picadas e lembra que hoje o mercado farmacêutico tem produtos menos agressivos para a pele delicada das crianças. “Na hora do passeio, em locais próximos de mata fechada, a proteção deve ser caprichada - cobrindo o corpo com roupas longas e com proteção UV, além de fazer uso de chapéus e botas”,  acrescenta Marina. 

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