Claudia Santos - Página: 4 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Claudia Santos

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Pesquisa revela opinião de brasileiros sobre vacinação e produtividade no trabalho

  A pesquisa Clima Organizacional - 2ª edição, realizada pelo Runrun.it, startup brasileira de SaaS de gestão do trabalho, ouviu 203 pessoas para entender suas expectativas sobre o futuro. Dentre as principais descobertas do estudo, está que a maioria (53,5%) não se sentiria confortável trabalhando presencialmente com alguém que ainda não se imunizou contra a covid-19. Com isso, 80,7% acreditam que a empresa deveria ter posicionamento de saúde coletiva, como vetar o acesso de pessoas não imunizadas ao escritório físico, por exemplo. Enquanto 19,3% acham que a empresa não deve proibir um colaborador de frequentar o escritório por não estar vacinado. A tendência, contudo, segundo a pesquisa, é que os trabalhadores se vacinem. Do total de respondentes, 40,9% já estão totalmente vacinados e 54,2% parcialmente. O debate é importante dado que as pessoas tem vontade de adotar o trabalho híbrido. De acordo com o levantamento, a grande maioria (75,2%) diz querer trabalhar presencialmente de 1 a 3 dias por semana. Apenas 26,9% dos respondentes entendem o modelo de trabalho 100% remoto como ideal. Essa inclinação positiva ao híbrido e home office pode estar relacionada à maturidade da empresa em adotar práticas de gestão de trabalho que estão dando certo no home office, conforme acreditam 62,5% dos entrevistados. Um indicativo dessas boas práticas é que 78,8% afirmam estar mais seguros agora em relação à estabilidade na empresa que no início da pandemia; 66% não tem encontrado muitas dificuldades em adquirir novos conhecimentos e 42,6% abrem a câmera para videochamadas sem se sentirem mal.

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Endividamento das famílias fica estável entre setembro e outubro

O percentual de famílias endividadas em Pernambuco manteve-se no mesmo patamar entre os meses de setembro e outubro, saindo de 78,0% para 78,2%. Os indicadores relacionados à inadimplência também registraram comportamento brando na passagem do terceiro para o quarto trimestre: no caso das famílias com contas em atraso, houve um modesto recuo de 0,6 ponto percentual (de 30,9% para 30,3%); já o percentual de famílias sem condições de quitar as dívidas atrasadas apresentou movimento inverso, com pequeno avanço de 0,6 ponto percentual (de 15,1% para 15,7%). Os indicadores em outubro, portanto, apontam para uma acomodação no ímpeto de endividamento das famílias, tendo em vista os recentes aumentos da taxa básica de juros, que tendem a encarecer o crédito no curto prazo e devem continuar ocorrendo até o final do ano. Com efeito, seguindo o objetivo de controlar a inflação, após a elevação de 6,25% a.a. para 7,75% a.a. pelo Conselho de Política Monetária, a expectativa das principais consultorias consultadas pelo Banco Central é de que a taxa SELIC alcance o patamar de 9,25% a.a. ao final de 2021. Entretanto, não obstante o arrefecimento ocorrido em outubro, a proporção de famílias endividadas permanece acima do patamar observado um ano atrás, na comparação com outubro de 2020, quando a proporção era de 76,1%. O mesmo se aplica aos indicadores relacionados à inadimplência, sobretudo o percentual de famílias sem condições de pagar as contas atrasadas, que era de 13,4% há um ano (aumento de 2,3 ponto percentual) No caso de famílias com contas em atraso, o aumento foi de 0,5 ponto percentual em relação a outubro de 2020, mas destaca-se que o indicador registrou o quarto mês consecutivo de queda, iniciando em junho com 33,2% em junho. No que diz respeito a percepção sobre o nível de endividamento, o percentual de famílias que se declaram “muito endividadas” registrou mais um aumento, saindo de 20,3% em setembro para 21,2% em outubro, nível que continua muito acima do percentual observado no mesmo mês de 2020, quando o percentual registrado foi de 13,7%. Já o percentual de famílias que declaram não possuir nenhuma dívida comprometendo o orçamento doméstico ficou estável, saindo de 22,0% em setembro para 21,8% em outubro, além de ficar abaixo do resultado registrado em outubro de 2020 (23,9%). Já a parcela média de comprometimento da renda com as dívidas ficou estável em outubro, mantendo-se em 29,8%, mas com elevação de 1 ponto percentual com relação a um ano atrás. Entre os tipos de dívidas que as famílias apontam como componentes do orçamento mensal, destaca-se em outubro a queda no percentual de famílias endividadas que citaram o cartão de crédito. É o segundo mês com queda significativa na declaração desse vetor de endividamento entre as famílias: foi de 97,0% em agosto, passou para 95,1% em setembro e agora chegou a 91,9%. Na comparação a outubro de 2021, o cartão de crédito avançou 1,2 ponto percentual. Esse avançou foi menor que o aumento na participação de outros tipos de dívidas, como o cheque especial – citado por 6,6% das famílias em outubro de 2020 e por 11,6% em outubro de 2021 – e os carnês – 22,2% há um ano e 33,0% agora em outubro de 2021. Essa dinâmica sugere que contratações de crédito e dívidas em conta corrente vêm sustentando o alto nível de endividamento à medida que os débitos em cartão de crédito começam a diminuir. É razoável supor que boa parte desse crédito adicional ou das dívidas em conta assumidas pelas famílias sejam também direcionadas à quitação dos débitos em cartão, cujo taxa média de juros supera os 300% ao ano.

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O tabuleiro, o acarajé e o sagrado

Acarajé é uma comida do final da tarde. É uma comida de Iansã orixá dos ventos e que representa a mulher livre. Iansã, que também é conhecida por Oyá, ensinou a mulher o ofício de fazer acarajé. É comida rápida, de rua, para ser feita na hora. É uma comida de mercado, de tabuleiro. Comida quente, feita no azeite de dendê. Cada vez mais a “comida” é percebida e valorizada como uma manifestação cultural que sensibiliza e se comunica com as pessoas. A comida exige todos os sentidos e sentimentos para ser, verdadeiramente, integrada ao corpo e a memória, ganhando valor simbólico. Certamente na boca começa a emoção. É justamente na boca, apoiada pelos sentidos da visão, olfato, audição e tato, que a comida é integralmente entendida e assimilada. Comer não é apenas um ato biológico, é antes de tudo um ato tradutor de sinais, de reconhecimentos formais, de cores, de texturas, de temperaturas e de estética . A presença da matriz africana está principalmente nas receitas que fundamentam a nossa culinária, particularizando e construindo o paladar do brasileiro. A nominação de produtos, ingredientes e temperos, apontam para a diversidade de povos e de civilizações que integram a nossa mesa e os nossos hábitos alimentares. Dos muitos pratos de matriz africana, o acarajé é um dos mais importantes, pelo que significa em âmbito social e religioso, e pelo que significa na afirmação de uma longa tradição de vender comida na rua, no caso com a baiana de acarajé. A venda de acarajé no tabuleiro é uma permanência econômica que data da época dos “ganhos”. Há uma profunda identidade e pertencimento do acarajé com o povo baiano nas suas muitas tradições culturais. Também o acarajé integra as tradições africanas de Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro. O acarajé é uma comida preparada com um tipo de feijão, que recebe o nome popular de “fradinho”; cebola, sal e é frito no azeite de dendê. O feijão é limpo, lavado, e passado em um pilão de pedra – pilão lítico. A massa é acrescida de cebola ralada, sal, e deve ser muito bem batida para manter a aeração e a textura necessária. O acarajé tradicional tem o formato e tamanho de uma colher de sopa. Deve ser comido quente, puro, ou com molho de pimenta; podendo conter ainda vatapá, caruru, salada, e camarão defumado, transformando-se num verdadeiro sanduíche, popularmente chamado de “sanduíche nagô”. O acarajé está presente no cardápio sagrado do candomblé, sendo comida especial dos orixás Iansã e Xangô. Há uma forte identidade do dendê nos cardápios que são preservados nas cozinhas dos candomblés. Ele marca territórios de receitas e de conhecimento tradicional que se amplia para as casas, para as comidas do cotidiano. Os acarajés oferecidos aos orixás têm formatos especiais e são ritualmente colocados nos pejis – santuários – com outras comidas. O acarajé é frito na hora. O dendê fervente aproxima os devotados consumidores desse bolinho que traz o cheiro da África. Ele é uma refeição ou um lanche; com também é o abará, o bolinho de estudante, as cocadas, os bolos; entre outras delícias da venda pública e profundamente cerimonial no tabuleiro.

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Malha aérea do Recife em novembro supera os patamares de 2019

A procura pelos atrativos pernambucanos refletiu no crescimento da malha aérea do mês de novembro no Aeroporto Internacional dos Guararapes - Gilberto Freyre. O terminal aéreo atingiu índices superiores à época da pré-pandemia. Em novembro, o aeroporto receberá, entre pousos e decolagens, 5.917 voos. Esta é a primeira vez, dentro do cenário de pandemia, que o setor aeroviário ultrapassa números de 2019. Os números representam um crescimento real de 4,34% da aviação no terminal da capital. Os cálculos são da Unidade de Estudos e Pesquisas da Empetur, a partir de informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Temos uma grande satisfação em anunciar os excelentes números da malha aérea de novembro. Pela primeira vez, registramos crescimento real da aviação do Estado desde antes da pandemia. Isso é o resultado de todo um esforço conjunto do Governo do Estado, das companhias aéreas e do trade turístico. Vamos seguir reforçando nossas ações de divulgação nas feiras e eventos, como a Festuris, em Gramado, onde estamos com estande a partir desta quinta, para conseguirmos crescer ainda mais e recuperar todos os empregos que foram perdidos no turismo com a pandemia”, declara o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. O Aeroporto do Recife, para este mês de novembro, conta com a liberação da Anac para operar 35 destinos, sendo 34 nacionais e um internacional. Os voos são para as cidades de Aracaju, Aracati (CE), Belém, Brasília, Campina Grande (PB), Caruaru, Confins (BH), Cuiabá, Fernando de Noronha, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Juazeiro do Norte (CE), Maceió, Manaus, Mossoró (RN), Natal, Palmas, Patos (PB), Petrolina, Porto Alegre, Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Salvador, São Luís, São Paulo (Congonhas, Guarulhos e São José do Rio Preto), Campinas (SP), Ribeirão (SP), Serra Talhada, Teresina, Vitória e Uberlândia (MG). Para fora do Brasil, a ligação já em operação é para Lisboa, via TAP. “O cenário atual é muito interessante porque, apesar de não termos recuperado ainda as ligações diretas internacionais, tivemos a ampliação da malha doméstica, o que resultou neste crescimento real da nossa malha. Para dezembro, vamos ter um aumento ainda maior, com a Azul operando a sua maior malha na história do Estado”, analisa o presidente da Empetur, Antonio Neves Baptista.

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Indústria desacelera no País em setembro, diz CNI

Da Agência Brasil Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica uma piora no cenário do setor industrial em setembro, na comparação com agosto. De acordo com a pesquisa Indicadores Industriais, houve queda em itens como faturamento (1,5%) e utilização da capacidade instalada (0,2 ponto percentual) atingindo a marca de 81,6%. É o terceiro recuo seguido do índice. Já o emprego da indústria da transformação, que apresentou, em agosto, crescimento de 0,1%, desacelerou, ficando estagnado em setembro. De acordo com a CNI, as horas trabalhadas na produção “cresceram em setembro pela primeira vez desde janeiro de 2021, recuperando parte da perda dos meses anteriores”. A massa salarial real cresceu 0,2% em setembro, na comparação com agosto, quando havia apresentado alta de 0,7%. “Com isso, a massa salarial real retorna ao nível de fevereiro de 2021, mostrando estabilidade do indicador no ano, apesar da volatilidade”, disse a confederação. Estabilidade O rendimento médio real ficou estável. No entanto, de acordo com a CNI, “apesar da estabilidade esse mês, o rendimento médio real vem sofrendo quedas sucessivas ao longo de 2021, e acumula queda de 2,6% entre janeiro e setembro”. Na avaliação do gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, os dados “ainda são positivos no acumulado do ano”. “No recorte anual, o emprego cresceu 3,7%, a utilização da capacidade instalada continua acima de 80%, as horas trabalhadas na produção cresceram pela primeira vez desde janeiro de 2021 e a massa salarial real se mantém estável”, explicou.

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Mercado regional em foco

Super Mix movimenta varejo, atacadistas e supermercados até amanhã A Super Mix, feira de negócios do setor de varejo do Norte e Nordeste 2021, acontece em paralelo a HFN - Hotel & Food Nordeste até amanhã (5 de novembro) no Centro de Convenções de Pernambuco. O evento é o encontro de expositores dos setores de alimentação e bebidas, higiene pessoal, limpeza doméstica, perfumaria, cosméticos, miudezas, utilidades para o lar, equipamentos, tecnologia e transporte de cargas e segurança, entre outros segmentos. A feira é idealizada pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (ASPA), a Associação Pernambucana de Supermercados (APES) e organizada pela Insight Feiras & Negócios. De acordo com o diretor da Insight Feiras & Negócios, Rodrigo da Fonte, são esperados, durante os três dias de feira, mais de 18 mil visitantes e representantes de supermercados, serviços para o varejo, padarias, delicatessen, mercados de bairros, hotelaria e serviços, atacadistas e distribuidores. “Essa é uma ótima oportunidade para quem deseja expor a sua marca vislumbrando prospectar novos clientes e aumentar a rede contatos e networking com pessoas de todo o Brasil”, afirma. . Vivo prepara campanha para o Nordeste A Vivo produziu uma campanha exclusiva para região Norteste, com o mote “Você tá bem de Vivo”. A proposta da empresa é de fortalecer a imagem da marca e gerar maior proximidade com os nordestinos. Com a locução da cantora Ivete Sangalo, o filme mostra que quem tem Vivo, tá sempre bem: de internet, de sinal e de cobertura. A pluralidade de cenários deixa evidente que a Vivo tem a maior cobertura móvel do Nordeste para conectar as pessoas seja na capital, no agreste ou no sertão. Com criação da VMLY&R, a campanha terá veiculação em TV aberta, além de OOH e ações táticas diferenciadas para cada estado nordestino durante os próximos meses. . Sandra Pires, campeã olímpica, fará Live sobre o tema “Foco e Disciplina” As unidades da Wyden organizaram a palestra virtual “Foco e disciplina” com a primeira atleta feminina a carregar a bandeira brasileira na abertura dos Jogos Olímpicos de Sydney,  Sandra Pires. A live será exibida por meio da plataforma teams  https://tinyurl.com/7x7asymf hoje (quinta-feira, dia 4), às 18h. A participação é gratuita e aberta ao público, em geral. Sandra, que é bacharel em Educação Física e, atualmente, cursa um MBA em Gestão de Projetos, contará sobre os momentos importantes da sua trajetória de muita dedicação, determinação e superação para se consagrar no Voleibol. São mais de 20 anos de uma carreira vitoriosa e a experiência adquirida é uma fonte de inspiração, para todos os que enfrentam desafios. “Como na vida esportiva, ter metas claras e objetivas, além da dedicação, nos ajudam a ter um processo educacional de qualidade. Sempre buscando melhorar de uma forma contínua”, ressalta Sandra.

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Transformação digital e investimentos em pauta

Escobar Advocacia participa da Web Summit 2021 O escritório Escobar Advocacia participa do Web Summit 2021, o maior evento de transformação digital e tecnologia do planeta, que acontece até amanhã, em Lisboa. A conferência reúne mais de 500 líderes de diversos segmentos da área de tecnologia, como CEOs e fundadores de startups. “Num mundo cada vez mais conectado, participar de um evento como esse representa um aprendizado muito grande, além de gerar provocações sobre o futuro das relações jurídicas”, declarou a advogada Renata Escobar, que representará a Escobar Advocacia na conferência. Esta é a terceira vez que o escritório de advocacia especializado em propriedade intelectual e direito empresarial participa da Web Summit. Em 2020, o evento foi realizado virtualmente devido à pandemia e a edição 2021 representa a retomada da conferência presencial, que ocorrerá na Altice Arena, em Lisboa, Portugal. “O evento é voltado para discussões sobre tecnologia da internet e com isso surgem várias reflexões que se relacionam diretamente com o trabalho desenvolvido por várias áreas da Escobar Advocacia, como startups, questões relacionadas à propriedade intelectual, proteção de dados e tributação internacional. Além de abordar a relação entre pessoas e empresas, trazendo, assim, questões cada vez mais complexas para o mundo jurídico, que precisam ser solucionadas para que os negócios se concretizem”, explicou Renata Escobar sobre a conexão entre o jurídico e a tecnologia. . Jogê inaugura loja no Shopping Recife A Jogê, da empresária Vyvyan Lima, inaugura a segunda unidade da marca, dessa vez, no Shopping Recife, na zona sul da capital pernambucana. A loja do segmento de lingeries fica no piso L2, abre amanhã (4) às 10h para o público, e às 18h recebe convidados em um coquetel que segue todos os protocolos sanitários da covid. O espaço ganhou um layout repaginado e moderno, que permite expor todos os produtos ao cliente. A arquiteta paulista Natasha Balthazar assina o projeto arquitetônico contemporâneo, com decoração em tons verde-escuro, iluminação, manequins aéreos e letreiros internos, que destacam os produtos. Para a nova loja, foram gerados, direta e indiretamente, cerca de 20 empregos, com possibilidade de novas contratações para as festas de fim de ano. Segundo a empresária, os planos, futuramente, também incluem a expansão da marca por todo o Nordeste. . Sindsegnne e Escola de Negócios e Seguros promovem evento on-line sobre transformação digital no mercado segurador Amanhã (04), às 11h, a Escola de Negócios e Seguros (ENS), com apoio do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne), promove evento on-line para debater a transformação digital no mercado segurador. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo site ens.vc/transformacaodigital. Com mediação do professor da ENS e especialista em seguros, resseguro, subscrição e gerenciamento de riscos, Luiz Macoto Sakamoto, o debate vai abordar os impactos das insurtechs e da digi-intermediação e como a tecnologia pode ser uma aliada dentro do segmento segurador. Gustavo Leança, líder de soluções para seguradoras na Capgemini Brasil, será o palestrante. Formado em Economia pela USP, com MBA pela FGV-SP, Gustavo Leança tem mais de 20 anos de experiência no setor segurador e sua atuação tem se voltado para o uso de novas tecnologias para transformação digital das seguradoras. Segundo Ronaldo Dalcin, presidente do Sindsegnne, a ENS é atualmente o maior provedor de capacitação para o ecossistema segurador e, para o sindicato, é motivo de orgulho apoiar o evento. “Um dos princípios fundamentais do Sindsegnne é promover a difusão do mercado de seguros através da discussão de temas relevantes para o setor como a questão da transformação digital”, afirma. Segundo o presidente, a pandemia evidenciou ainda mais a necessidade de todos os agentes deste mercado estarem preparados para atuar no contexto digital.

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Aplicativo Naora já atende 100 mil pessoas e avança em novas soluções

Criado pela empresa pernambucana T4i, o aplicativo Naora já possui mais de 100 mil usuários. A solução tecnológica para melhorar a comunicação entre hospitais, clínicas e pacientes reduz as burocracias do agendamento e  facilita o acompanhamento das consultas. Durante a pandemia, foi lançada também a função do teleatendimento e agora está sendo desenvolvida uma nova funcionalidade: o pagamento direto pela plataforma. A Unimed Recife foi pioneira na utilização dos serviços do aplicativo ao permitir que todos seus médicos cooperados pudessem ativar e controlar as suas agendas online e receber agendamentos online dos beneficiários do plano Unimed Recife sem nenhum custo adicional.  Romulo conta que durante a pandemia a T4i estendeu a plataforma de agenda online também para as unidades próprias da Unimed Recife e para os agendamentos no centro administrativo, o que contribuiu para não haver aglomeração nas recepções. Sobre a experiência do Naora na desburocratização dos serviços de saúde, conversamos com Romulo Martins, sócio da T4i, para a matéria de capa da Revista Algomais desta semana. Confira abaixo a nossa entrevista na íntegra. Quais os principais problemas que o Naora soluciona? Em relação redução de burocracia, qual a vantagem para o usuário? O Naora foi criado com o objetivo de evitar a perda de tempo e melhorar a comunicação dos profissionais de saúde com seus pacientes, como por exemplo, evitando ligações demoradas e desnecessárias para marcar ou confirmar a presença na sua consulta/exame já que isso pode ser feito de maneira simples com apenas alguns cliques pelo Naora. Também ajuda os pacientes a encontrarem profissionais nas especialidades que precisam de maneira mais fácil e mais rápida, isso muitas vezes fora do horário comercial, quando esses pacientes acabam tendo mais tempo para resolver questões pessoais. Atualmente quantas pessoas e empresas/hospitais/clínicas usam o sistema do Naora? Hoje mais de 100 mil pessoas utilizam o Naora. Como tem sido a recepção do público com essa solução que facilita o agendamento e o acompanhamento até a consulta? A recepção sempre foi muito boa já que resolvemos um problema real da vida deles que é marcar suas consultas e exames. Estamos também sempre colhendo bons feedbacks também que nos fazem direcionar nossos esforços na melhoria do Naora. Esse serviço está ainda em desenvolvimento? Caso, sim, que outras novidades o Naora deve oferecer no futuro? Sim, o Naora é uma plataforma que está em eterna construção! Desenvolvemos durante a pandemia o módulo de teleconsulta que permite que o profissional de saúde fale por videoconferência com seu paciente dentro de nossa plataforma de maneira segura e profissional. Também estamos em fase final da funcionalidade de pagamento pelo App que será lançada no primeiro trimestre do próximo ano. Com essa funcionalidade, o paciente terá a possibilidade de parcelar o valor da consulta particular, viabilizando o seu acesso a profissionais de saúde que hoje ele não consegue já que poucos profissionais recebem por cartão de crédito e raríssimos permitem parcelamento. Também estamos com algumas outras funcionalidades previstas para o próximo ano, mas que ainda não posso antecipar. Quais as perspectivas de crescimento do uso e da base de usuários desse serviço em 2021? Fechamos há poucos meses uma parceria no Paraná para expansão do Naora. Desenhamos um modelo de parceria que se parece um pouco com o modelo de franquia na qual o parceiro fica com um conjunto de obrigações, mas tem a exclusividade na sua área de atuação e recebe um valor relevante das receitas do produto no seu local. Apenas com essa parceria devemos mais que dobrar nossa base de usuários nos próximos meses e termos penetração em outras regiões do País. Nosso objetivo é replicar este mesmo modelo de parceria que fechamos no Paraná com outros parceiros de outros Estados e já estamos evoluindo algumas conversas neste sentido.

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Menos burocracias, mais tempo para dedicar aos negócios

O pesadelo de filas e de burocracias que os brasileiros enfrentam diariamente tiveram um certo alívio durante a pandemia, com o avanço de diversas ferramentas tecnológicas que reduziram os atendimentos presenciais. A desburocratização é o tema da matéria de capa desta semana da Revista Algomais. Na produção da reportagem, conversamos com a consultora empresarial Carla Miranda, sócia da TGI. Abaixo publicamos a entrevista em que ela fala sobre as vantagens operacionais e econômicas para as empreas desse movimento de digitalização de vários processos que antes eram analógicos. Como o processo de desburocratização que observamos na Pandemia facilita a vida das empresas e dos empresários em Pernambuco e no Brasil? Um dos principais benefícios da desburocratização foi a diminuição do tempo de execução de alguns processos e da liberação de comprovação, por meio físico, de dados já constantes nos cadastrados das empresas e dos empresários. A necessidade de isolamento fez com que alguns processos fossem feitos de modo digital. O que já era uma tendência durante a pandemia tornou-se imperativo de sobrevivência. Houve uma aceleração. Além da desburocratização, tivemos os avanços da tecnologia que ajudaram e muito as empresas. Há vantagens também econômicas da redução da burocracia para as empresas? Como esse processo de desburocratização reduz custos que iriam para o caixa das corporações? Com certeza, sim. Só o fato dos processos poderem ser feitos online tira de cena uma figura muito conhecida no processo físico: o despachante. Além disso, há um ganho de tempo para poder se dedicar ao negócios, sem vulnerabilidades jurídicas. A partir do relato dos empresários, que tipo de medidas adotadas na Pandemia que reduziram os contatos presenciais foram mais valorizadas pelas empresas? Durante a pandemia posso citar pelo menos dois exemplos: (a) na área de pessoal algumas medidas foram tomadas, antes impensáveis, sem a necessidade de homologação no sindicato ou na DRT, como por exemplo, antecipação do período de férias (em até 2 períodos), pagamento das férias ao final do gozo e pagamento de 1/3 das férias até o final do ano, tivemos também a possibilidade de diminuição da jornada de trabalho e consequente diminuição da remuneração, essas medidas ajudaram muitas empresas a não demitir e a não encerrar as atividades; e (b) acesso ao crédito de forma online e desburocratizada, sem a necessidade de ir ao banco. Onde você avalia que é possível avançar ainda mais para reduzir o peso da burocracia na vida das empresas e, consecutivamente, aumentar a competitividade da nossa economia? Quando pensamos em burocracia vem logo a cabeça os formulários, papéis, documentos, assinaturas, processos intermináveis... Então, para que o processo de desburocratização seja mais eficaz é preciso que exista capacitação nos processos e nas ferramentas, principalmente para os micros e pequenos empreendedores. Não basta simplificar, tem que ensinar. As médias e grandes empresas já têm acessos a profissionais capacitados, que facilitam os processos.

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Um passeio pelo Cemitério de Santo Amaro

A cidade do Recife sofreu grandes transformações na sua paisagem quando da administração de Francisco do Rego Barros (1802-1870), que veio a ser barão, visconde e finalmente Conde da Boa Vista. Formado em matemática pela Universidade de Paris, com apenas 35 anos de idade foi designado presidente da província de Pernambuco, ficando no cargo de 1837 a 1844, época em que o trouxe para o Recife o engenheiro francês Louis Léger Vauthier (1815-1901), responsável pela construção do Teatro de Santa Isabel (1850) e de importantes obras públicas. É dessa época a presença na equipe de obras públicas do Governo da Província do engenheiro José Mamede Alves Ferreira (1820-1865), bacharel em matemática pela Universidade de Coimbra, que além dos prédios da Casa de Detenção e do Ginásio Pernambucano foi responsável pelo projeto do Cemitério Público do Senhor Bom Jesus da Redenção, criado em 1841, pela Lei Provincial nº 91, tendo sido inaugurado em 1º de março de 1851. Trata-se de uma área plana, originalmente ocupando um terreno de 351,35 m de fundos por 320 m de largo, tendo ao centro uma elegante capela em estilo gótico, em forma de cruz grega, para onde convergem todas às alamedas de túmulos dando, assim, um formato estelar ao conjunto. Seria um ponto turístico do Recife, como acontece nas diversas cidades da Europa e mesmo das Américas, mas, infelizmente, não é de visitação habitual nem indicado por nenhum dos guias por nós consultados. Bem conservado pela atual administração municipal, o Cemitério de Santo Amaro, chama a atenção do visitante para o seu portão de entrada, trazendo na sua base a data de MDCCCLI (1851), confeccionado em ferro fundido pela firma A.C. Staar & Cia. (Fundição Aurora), a mesma responsável pelos portões do Cemitério dos Ingleses e da Ordem Terceira do Carmo do Recife. Aleias de palmeiras imperiais marcam a avenida principal, ladeada pelos primeiros túmulos do início da segunda metade do século 19, que conduz o visitante até a capela em estilo gótico, octogonal, situada ao centro do campo santo. Nas diversas alamedas do Cemitério de Santo Amaro, vamos encontrar singulares obras de arte de escultores diversos que estão a exibir o seu talento nos diversos túmulos alguns deles centenários. No ponto de confluência de suas ruas, encontramos uma singular capela gótica, a primeira do seu gênero em terras pernambucanas, projetada por José Mamede Alves Ferreira (1820-1865), mandada construir pela Câmara Municipal do Recife em 1853. “Trata-se de um monumento de puro estilo gótico de cruz grega, fechada por uma só abóbada, de uma belíssima e arrojada construção, e de grandeza proporcional ao fim a que é destinada, sem campanário e sem dependências”. Tem no seu centro uma imagem do Cristo Crucificado, em ferro, produto de fundição francesa, tendo na sua abóbada placas de mármore alusivas às diversas fases de sua construção, como as restaurações sofridas nos anos de 1899 e 1930: A Câmara Municipal do Recife a mandou fazer em 1853, ...1855, segundo o plano do engenheiro civil José Mamede Alves Ferreira; reaberta e melhorada na administração do Exmo. Dr. Esmeraldino Olympio de Torres Bandeira, prefeito do Município do Recife, em 16 de junho de 1899; restaurada na administração do Exmo. Sr. Dr. Francisco da Costa Maia, prefeito do Município, 1930. Relembrando a observação do escritor Rubem Franca (in Monumentos do Recife - Recife, 1977): O Cemitério encerra muito da cultura de um povo. Santo Amaro, aliás, ainda aguarda quem lhe faça um estudo completo, um levantamento dos sepulcros de pernambucanos famosos e populares. Um estudo dos seus monumentos funerários, que são, alguns verdadeiras obras de arte. Joaquim Nabuco e outros túmulos O mais suntuoso dos túmulos é dedicado ao Patrono da Raça Negra, o abolicionista Joaquim Aurélio Nabuco de Araújo (1849-1910), obra do escultor italiano Giovanni Nicolini; sendo  encarregado de montar em Pernambuco outro escultor, também italiano, Renato Baretta, em novembro de 1914. O conjunto escultórico retrata a Emancipação do Elemento Escravo, em 13 de maio de 1888, formado por um grupo de ex-cativos levando sobre suas cabeças o sarcófago simbólico do grande abolicionista. À frente do monumento, o busto de Joaquim Nabuco, em mármore, tendo ao seu lado uma figura de mulher (a história), que ornamenta de rosas o pedestal do busto, onde se lê: A Joaquim Aurélio Nabuco de Araújo. Nasceu a 19 de agosto de 1849. Faleceu a 17 de janeiro de 1910. Logo em frente ao mausoléu de Joaquim Nabuco, encontra-se o túmulo de José Mariano Carneiro da Cunha (1850-1912), também destacado líder do movimento abolicionista e de sua mulher Olegária (Olegarinha) Gama Carneiro da Cunha (1860 – 1898). Um busto em bronze do abolicionista e estátua de uma mulher chorando, conservando as inscrições: À José Mariano / o Povo / Pernambucano. / Olegária Gama Carneiro da Cunha, 16-9- 1860, 24-4- 1898. Outro belo túmulo do Cemitério de Santo Amaro, porém, pertence ao Barão e a Baronesa de Mecejana: Antônio Cândido Antunes de Oliveira e Colomba Ponce de Leão. “O túmulo é todo feito em mármore de Carrara com grande influência dos romanos, por causa do sentimento católico. O formato de tocha invertida é símbolo da morte e da expectativa de que essa luz se reacenda”, explica o escultor e responsável pela última restauração do túmulo, Jobson Figueiredo, realizada em 1999. Sobre seu mausoléu escreve o próprio Barão de Mecejana, em seu testamento, conservado no Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano, ter sido o túmulo destinado, inicialmente, a sua filha e seu genro que faleceram de uma das epidemias que assolaram o Recife na segunda metade do século 19. A posição do barão e baronesa, em genuflexo, demonstra a atitude do casal durante a doença que vitimou o casal. Como bem observou o escritor Clarival do Prado Valadares, in Arte e Sociedade nos Cemitérios Brasileiros (1972), vale reparar também o detalhe das esculturas em mármore do barão e da baronesa, que reproduzem até a textura de uma veste rendada. Segundo estudo da pesquisadora Semira Adler Vainsencher, da Fundação Joaquim Nabuco: “Vários mausoléus imponentes podem ser encontrados, também, no

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