Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 72 De 141

Claudia Santos

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Gestão Barros leva o Sport para o buraco

Por Houldine Nascimento Não é segredo que a gestão do presidente Arnaldo Barros tem sido danosa ao Sport em diversas ordens. Na esfera administrativa, o clube não consegue honrar os salários dos funcionários. Os atrasos são constantes, interferindo no andamento das atividades. Em qualquer empresa, isso já seria razão para desmotivar qualquer trabalhador. O Sport também está tendo problemas com a Justiça e responde a dezenas de ações trabalhistas. Dentro de campo, o fracasso da Era Barros é notório. Não só pelo desempenho apático dos jogadores, mas também pelas decisões absurdas ao contratar atletas que não têm nível para disputar uma Série A. Os sucessivos erros de Arnaldo Barros e seus comandados estão custando muito caro e fazendo o clube pernambucano caminhar a passos largos para o rebaixamento. Em geral, a queda de um time não é casual, mas construída há algum tempo. Nos últimos dois anos, o Sport flertou com o descenso e por pouco não foi parar na Série B. Diferentemente de 2016 e 2017, não há jogadores no elenco de 2018 capazes de reverter essa situação. O que evidencia mais uma vez que a atual diretoria está arruinando o que, com muita luta, foi construído. Antes conhecido por pagar salários em dia – prática infelizmente desrespeitada pelos clubes brasileiros – hoje, o Sport é famoso pelo calote. A situação calamitosa fez com que um grupo de sócios pedisse o impeachment de Barros, que tem manobrado para evitar uma saída vexaminosa. Apesar do desastre da cartolagem, a torcida compareceu à Ilha do Retiro nesse domingo (23) para apoiar o time rumo a uma improvável vitória sobre o Palmeiras de Felipão. Quase 19 mil torcedores viram os jogadores rubro-negros se esforçarem, mas as limitações técnicas falaram mais alto e o Alviverde paulista, com um elenco muito qualificado, levou a melhor e venceu por 1 a 0. O Leão segue afundado na vice-lanterna com 24 pontos. Restam 12 partidas e, para não cair, o Rubro-negro precisa ganhar sete jogos, o que seria um verdadeiro milagre. Mesmo que isso acontecesse, o que é muito improvável, não apagará a catastrófica condução de Barros (no último ano de mandato) à frente do Sport.

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"Somos mais consumidores do que exportadores"

Rainier Michael sempre foi um cidadão global. Descendente de alemães, seu bisavô nasceu na Tanzânia, possui vários familiares na Europa e, como empresário, já morou em muitos países. Por isso, não foi difícil se adaptar ao mundo diplomático. Hoje é cônsul da Eslovênia e presidente do Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid). Nesta entrevista a Cláudia Santos e Rafael Dantas, ele analisa o cenário internacional e defende que Pernambuco invista na diplomacia econômica para atrair mais investimentos e participar do mercado global de forma mais efetiva. Por que você defende que a diplomacia econômica deve ser prioridade para Pernambuco? A diplomacia econômica leva em consideração não apenas o fluxo comercial entre duas regiões, países ou blocos, mas o impacto social que vai ser gerado dessa interação, porque possui um cunho social importante. Acho que trabalhar a diplomacia econômica é uma ação nova, pioneira em Pernambuco e se encaixa perfeitamente dentro da estratégia do Iperid, que é juntar as partes, mas tendo uma visão humana. O que é o Iperid? É um think-tank, uma denominação americana que se pode traduzir como banco de ideias. Um think-tank pode ter vários formatos, como apresentar um viés político ou focado numa área de atuação como, por exemplo, o setor industrial. Mas, de acordo com a pesquisa que fizemos achamos interessante ter um think-tank neutro, com atuação não-partidária, sem ter um viés de um único setor econômico, mas que fosse realmente um banco de ideias para desenvolvimento de uma visão estratégica para Pernambuco. Priorizamos quatro pilares: acadêmico, empresarial, parlamentar e consular, porque verificamos que existe uma baixíssima interação entre esses elementos, mas poderia ser trabalhada pelo Iperid de forma independente, capilar e ágil, dentro desses quatro universos, para a inserção de Pernambuco no contexto regional, nacional e internacional. Quais os entraves para que a diplomacia econômica se estabeleça no Estado? Os quatro pilares não se enxergam. Além disso, diplomacia não é protocolo, é relacionamento interpessoal. Você imagina que assim que chega um representante diplomático, ele deva ser recebido pelas autoridades. Mas isso é protocolo. Isso tem que existir. Se as entidades souberem da existência desse consulado e não tomarem a ação, não vai existir troca, inclusive econômica. Não adianta a gente ter 40 consulados aqui e as entidades não os conhecerem e não visitá-los. Se esse relacionamento não for alimentado constantemente, não funciona. Cabe aos empresários e ao poder público atuar para que esse relacionamento não deixe de existir. As áreas pública e privada têm que entender como funciona essa engrenagem. Qual a importância de Suape para a inserção de Pernambuco no comércio internacional? A importância é fato consumado, concreto e conhecido. A questão é como fazer o porto acontecer. Existem situações inacreditáveis, como ter produtos pernambucanos saindo via terrestre até Santos ou por outros portos para serem exportados. É uma situação que não deveria acontecer. Por que acontece? No meu entendimento, quando Suape começou a operar, a visão realmente era que fosse um porto voltado para o comércio internacional. Hoje ele está muito restrito à cabotagem (navegação que se faz na costa, em portos de um mesmo país, em distâncias pequenas). Se é um porto que tem um calado excelente para navios de grande porte, com uma grande estrutura, localização geopolítica fantástica, então a gente tem que entender porque isso aconteceu. Existe ainda a questão de logística que deve ser considerada. Temos ferrovia que chegue até Suape? Não. O segundo ponto é que o exportador não enxerga Suape como um local para escoar seu produto. Vamos lembrar que a balança econômica de Pernambuco é negativa. Se é deficitária, não estão entrando dólares. Somos mais consumidores do que exportadores. Como está o acordo de comércio entre Suape e o porto de Koper, na Eslovênia? Os documentos estão prontos. Estamos aguardando as partes agendarem para fazer as assinaturas. Esse acordo é interessante para dar acesso a Pernambuco ao que se chama de oceano azul. Pernambuco pode montar sua estratégia de atuar num oceano vermelho, isto é, um mercado maduro, consolidado (como o Porto de Roterdã ou Hamburgo). Mas para isso é preciso ter um capital enorme, ter uma grande estrutura financeira para aguentar a concorrência. A outra opção é atuar em um mercado que não foi descoberto. É o caso do Porto de Koper, que está localizado no mar Adriático, ao lado do porto de Trieste. Ele é extremamente ágil, eficiente e é uma porta de entrada para a União Europeia. A BMW exporta basicamente 30% da sua produção pelo porto de Koper. A Eslovênia é um país de dois milhões de habitantes, não é um mercado consumidor grande, mas está próximo a vários países chamados de land-locked, que não têm porto, como Hungria, República Tcheca, Eslováquia, Ucrânia. Ou seja, dá acesso ao mercado da Europa Central. Por que a cachaça não é trabalhada na Europa Central, que é um grande consumidor de destilados? Essa pergunta eu não sei responder. Não é interesse, não é estratégico? Ou nunca foi estudado? Como o pequeno empresário pode se beneficiar da representatividade consular em Pernambuco? Ele tem que ser mais atuante com as entidades que o representam. O pequeno e o médio empresário têm que estar organizados e é por meio das entidades que vão poder contatar os consulados. São instituições como a Associação Comercial de Pernambuco ou a Câmara dos Dirigentes Lojistas. Aí eu faço até uma pequena provocação: quando foi a última vez que um ente consular visitou essas entidades? Veja, não apenas de forma protocolar. É o que eu repito: protocolo é a base da diplomacia, mas o que traz resultados é o relacionamento interpessoal. Quando foi a última vez que houve uma integração, um evento, para se discutir isso? Não adianta esperar que a representação consular vá bater na porta. Tem que existir uma chamada dessas entidades. Da mesma forma, tem que haver uma interação da área acadêmica com os consulados. Não estou me referindo ao intercâmbio de estudantes, mas da interação dos acadêmicos com a área empresarial – do

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"É preciso se reinventar", entrevista com Flavia Gamonar sobre carreira e marketing digital

Flavia Gamonar é instrutora oficial LinkedIn Learning e Top Voice, professora, apresentadora de TV e doutoranda do Programa de Pós Graduação em Mídia e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho de Bauru. Em um período de grandes transformações do emprego e do trabalho, conversei com ela sobre o impacto das tecnologias na construção da carreira e sobre marketing digital profissional. RAFAEL DANTAS - Os avanços tecnológicos têm mudado muito o mercado de trabalho nos últimos anos. E tendem a seguir transformando o que conhecíamos sobre carreira e emprego. Como um “profissional do Século 21” deve se preparar para construir uma trajetória menos vulnerável aos saltos tecnológicos que tem substituído muitos postos de trabalho? FLAVIA GAMONAR -  Para mim é preciso, em primeiro lugar, entender quer essas mudanças acontecem e sempre vão acontecer. Adotar a postura de avesso à inovação não vai pará-la. É preciso se reinventar, se permitir, entender quais competências precisa desenvolver para não ficar sem trabalho em um mundo que cada vez mais terá tecnologia presente no dia a dia substituindo funções que antes eram humanas. Um dia a luz elétrica não existia, usávamos velas nas ruas. Imagine que quando a luz chegou houve um rebuliço porque as velas seriam menos compradas, não é? Mas até hoje temos velas, a diferença é que houve uma adaptação, uma mudança do uso. Então, como profissional a palavra é se reinventar o tempo todo. RAFAEL DANTAS - Para o profissional que perdeu emprego nessa crise, como o marketing digital poderá ajudá-lo a voltar ao mercado de trabalho? FLAVIA GAMONAR - Eu acredito que todo mundo precisa cuidar de seu marketing pessoal, precisa ser visto, lembrar as pessoas sobre quem ele é. É mais sobre ser tão interessante que cheguem até você do que sair panfletando currículo. Vale a pena cuidar dessa imagem no dia a dia,nas mídias sociais, ir a eventos, construir relacionamento com as pessoas... RAFAEL DANTAS - Que tipo de conhecimentos os profissionais que desejam ter uma carreira disruptiva devem procurar? Especialistas falam de inteligência artificial, estímulo a criatividade, entre outras temáticas mais tecnológicas ou mais conectadas ao empreendedorismo. Qual é a sua orientação nesse sentido? FLAVIA GAMONAR - Os profissionais precisam ao menos estarem por dentro das tendências tecnológicas que vem aí, algumas funções serão mais impactadas, outras não. Mas ao mesmo tempo que algumas deixam de existir, outras novas aparecem e o movimento pode ser tão rápido que não vai existir um curso exatamente para preparar esse profissional. Então, estar atento e perceber essas oportunidades é essencial. RAFAEL DANTAS - A presença dos profissionais nas redes sociais traz vantagens, mas também alguns riscos de exposição equivocada. Que tipo de cuidados o profissional deve ter em suas redes sociais para não se prejudicar? Diferente de outras redes sociais o LinkedIn tem um foco nos relacionamentos profissionais. Que caminhos o profissional que deseja usar essa rede deve seguir para aproveitar bem sua funcionalidade e ganhar mais visibilidade e gerar oportunidades? FLAVIA GAMONAR - Eu estou lendo um livro que gostei muito, ele se chama "Pense antes de postar". Com mídias sociais temos muita voz, muitos poderes, mas é preciso ser cuidadoso com o que falamos. Aliás, até com o que pensamos. Antes de postar sempre se perguntar: isso é bom? isso é verdade? isso é necessário? Eu teria vergonha se isso viralizasse ou fosse lido em voz alta por alguém? Além disso, pensar na verdade em relação ao que você transmite e quem você é, senão as aparências não se sustenta. RAFAEL DANTAS - Qual o caminho que você trilhou, por exemplo, para ser uma referência no LinkedIn? FLAVIA GAMONAR - Eu perdi o emprego em 2014 e fiquei seis meses sem trabalho. Depois que voltei a trabalhar com indicação de uma amiga aprendi a lição. Comecei a cuidar de minha imagem profissional, fiz cursos, fui a eventos, construí uma rede bacana e também comecei a escrever artigos com conteúdo relevante no LinkedIn. Aos poucos eles viralizaram para o mundo, pude ajudar muitas pessoas com meu ponto de vista e tudo isso me conectou a oportunidades, convites e parcerias. Hoje são quase 900k seguidores e pude trabalhar com marcas super legais criando conteúdo para elas. Além disso, sou professora universitária, palestrante, escrevi dois livros e tenho uma empresa de cursos e treinamentos. Ou seja, eu acabei pedindo demissão para me tornar empreendedora e hoje sou muito feliz em seguir meu propósito de compartilhar conteúdo com as pessoas. Para acompanhar os artigos de Flávia no LinkedIn, confira o seu perfil na rede social: www.linkedin.com/in/flaviagamonar

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Quero ir morar na Estônia

A Estônia é o país mais digital do mundo. Lá, é possível votar, casar, divorciar, abrir e fechar empresas, matricular na escola e licenciar o carro pela internet. Quase todos os serviços públicos são digitais. Mas como uma ex-integrante da União Soviética, pobre e com uma população menor do que o Recife conseguiu em pouco mais de 15 anos se transformar em referência mundial de gestão pública? O primeiro passo para mudar a forma de governar foi a implantação da identidade digital. Em um só documento, o cidadão tem a carteira de identidade, habilitação para dirigir, título de eleitor, histórico médico e escolar. Na prática, é um cartão com chip que possui também assinatura digital eletrônica de dupla checagem, o que aumenta a segurança e, por isso, é também aceita pelo sistema bancário do país. Dessa maneira, os cidadãos não precisam apresentar nenhum tipo de papel para ter acesso aos serviços públicos. Basta a identidade digital. Com esse ambiente criado, o governo passou a ser mais eficiente. A digitalização dos serviços públicos poupa por ano cerca de 2% do PIB do país, o que permitiu reduzir impostos e também criar um ambiente competitivo para as empresas. Esse foi o segundo passo para a consolidação do governo digital na Estônia, pois o país se abriu e atraiu negócios de todos os cantos do mundo, sobretudo aqueles interessados em entrar no mercado comum europeu de maneira rápida e simples, já que todo o processo acontece pela internet em poucos minutos. Depois de mais de 15 anos de governo digital, a Estônia vem colhendo muitos resultados. O PIB per capita aumentou sete vezes nesse período. O país está entre os 30 maiores IDH (índice de desenvolvimento humano), com um indicador de 0.865. Quase 90% da população tem acesso à internet. Mais do que ser eficiente e melhorar a qualidade de vida da população, a Estônia está mostrando para outros países caminhos para o aperfeiçoamento da atuação pública e da democracia. Nesse sentido, Finlândia, México, Panamá e Uruguai trabalham em conjunto com a Estônia para implantar a mesma tecnologia e estar cada vez mais próximo do cidadão. A Índia, que já adotou a identidade digital há cerca de cinco anos, passou a prestar serviços públicos a mais de 400 milhões de pessoas que estavam à margem da atuação governamental. O Brasil também se inspira na Estônia. Um projeto do Governo Federal, chamado de Documento Nacional de Identidade (DNI), está reunindo todos os documentos em um aplicativo de celular e deve estar em uso a partir de 2019. Mas ainda longe, muito longe de poder se dizer um governo digital. Para se ter uma ideia, somente na esfera federal são ofertados cerca de 1.700 serviços à população. Desses, 1.193 ainda são analógicos. Apesar de sermos o país com a quarta maior população de usuários de internet, estamos na posição 51 do ranking mundial do governo digital. Ainda temos muito chão pela frente. Ou muitos bits e bytes pela frente.

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Gente & Negócios: empreendimentos no exterior e premiações empresariais

Leonardo Charamba e Alex Alencar comandam restaurante brasileiro nos Estados Unidos Dirigido desde 2013 pelo pernambucano Leonardo Charamba e pelo paraibano Alex Alencar, o Camila´s ganhou o gosto do público norte-americano.  O tradicional restaurante brasileiro nos Estados Unidos tem unidades em Miami e em Orlando. Os sócios começaram suas histórias nos Estados Unidos, como muitos brasileiros, em busca emprego, onde começaram como ajudante de cozinha. Leonardo passou pelos postos de garçom, chefe dos garçons e de gerente no Camila's. Em 2009, ele e Alex assumiram a gerência da unidade de Orlando do restaurante. E em 2012 o fundador decidiu vender o negócio para a dupla. Desde então, a empresa cresceu 40%. Juntas, as unidades têm capacidade de receber 800 pessoas. Nos períodos de alta, chegam a receber 4 mil pessoas por dia. Conversamos com o pernambucano sobre a experiência empresarial no País e sobre os planos para o futuro. Confira abaixo. Em Pernambuco você teve alguma experiência no segmento? LEONARDO - Tive outras experiências no Brasil, trabalhei numa agência de viagens, numa transportadora de cargas (área comercial), trabalhei com telefonia móvel (área comercial), cheguei até ter uma franquia na área de serviço, porém nunca trabalhei no Brasil com gastronomia. Cheguei nos EUA pela primeira vez em 1997. Trabalhei por três meses numa operadora de turismo e em seguida no Camila's Restaurant, onde comecei como garçom. No ano 2000 resolvi voltar ao Brasil, porém as coisas não foram muito bem. Montei um negócio que deu errado e acabei perdendo todo dinheiro e quebrei. Em 2003 resolvi voltar para os EUA, nessa época já estava casado e com um filho de 2 anos. Vendi o que podia vender, paguei o que devia e me sobraram US$ 300 e com esse dinheiro comecei minha vida novamente nos EUA . Fui trabalhar no Camila's de Miami, como chefe de garçom, no ano 2004 fui transferido para o Camila's de Orlando, onde passei por todas as posições dentro do restaurante. Em 2013 eu e Alex de Alencar, meu sócio que começou a trabalhar junto comigo no Camila's como lavador de pratos, compramos o restaurante. O público alvo de vocês é principalmente de brasileiros que vivem nos Estados Unidos ou de americanos interessados na cultura brasileira? LEONARDO - Hoje nosso maior publico é o brasileiro que vem de férias. Em seguida o brasileiro que reside aqui. E recebemos muitos americanos que querem conhecer nossa culinária. Nós brasileiros não conseguimos ficar muito tempo longe do nosso "feijão com arroz". Quando o turista brasileiro chega aqui e começa comer hambúrguer, pizza, batata frita... depois do terceiro dia o que eles mais querem é comer "feijão com arroz, bife e farofa", é ai que entra o Camila's para matar essa saudade devolver a alegria das férias. Os pratos pernambucanos e nordestinos estão no cardápio? Como a gastronomia regional é recebida nos EUA? LEONARDO - Nós trabalhamos com sistema de bufê self-service onde nosso cliente paga um valor único e pode se servir quantas vezes quiser, não utilizamos balança. Temos um bufê com 14 opções de saladas, 12 opções de pratos quentes, sopa e 5 opções de sobremesa, todos os dias mudamos as opções de saladas, pratos quentes e sopa. Por receber brasileiros de todos os lugares temos um menu bem variado que atende aos quatro cantos do Brasil, servimos alguns pratos do Nordeste como: Escondidinho de carne seca, Bobó de camarão , Dobradinha. Temos alguns pratos da culinária mineira também como: Frango com quiabo, Tutu a Mineira, temos também nossa feijoada completa que é servida todos os sábados. Que indicadores de desempenho vocês poderiam informar para mensurarmos o sucesso do empreendimento? LEONARDO - Quando compramos o Camila's em 2013, eu e o Alex já tínhamos passado por todas as posições lá dentro, então sabíamos exatamente o que tínhamos que fazer, começamos então um processo de endomarketing muito forte, onde capacitamos nosso clientes internos (colaboradores) e entendemos que quanto mais se investe em treinamentos e palestras para nossos colaboradores mais resultado positivo colheríamos e assim foi. À parte disso, fizemos um trabalho de marketing muito forte também, principalmente nas nossas redes sociais. Hoje trabalhamos com os principais influenciadores do Brasil e assim atingimos números incríveis, aumentamos nosso faturamento em 40%, atendemos 450 mil pessoas por ano, nosso perfil do Instagram é o perfil de restaurante mais seguido do mundo com mais de 1 milhão de seguidores, estamos no Hall da fama do Trip Advisor (maior site de indicações do mundo) e já estamos pelo sexto ano consecutivo recebendo o certificado de excelência deles. Vocês tem expectativas de expansão do negócio? Pensam em alguma unidade no Brasil? LEONARDO - Estamos num plano de expansão e no próximo ano vamos abrir nossa terceira unidade e também nossa primeira franquia, essa será em Orlando perto dos parques temáticos da Disney. Não temos ainda nenhum plano de abrir alguma unidade no Brasil. Serviço: Em Orlando: 5458 International Drive, Orlando, FL 32819 (407) 354-2507 Em Miami: 129 SouthEast 1st Ave. Miami, FL 33131 (305) 375-0992     VisitBritain aposta nos pernambucanos Mesmo diante da crise a quantidade de turistas brasileiros tem crescido no Reino Unido.  Segundo Malcolm Grittiths, diretor da VisitBritain (organização oficial do governo britânico para promoção do turismo na Grã-Bretanha)  somente nos três primeiros meses do ano, aconteceram 74 mil viagens do Brasil para o país europeu, 41% a mais que no primeiro trimestre do ano passado. Entre 2016 e 2017 o crescimento de visitas foi de 31%. E Pernambuco representa 4% desse montante do envio de visitantes. Uma das grandes ações na capital pernambucana foi o apoio à Parada Gay. O governo britânico levou às ruas o bloco "Love is Great" ao evento. O público LGBT também é alvo das campanhas do país. Malcolm revelou,em coletiva de imprensa, diversos outros produtos que estão sendo trabalhados turisticamente pelo Reino Unido, como os bairros mais afastados de Londres; o roteiro musical, que inclui lendas da cultura pop, como The Beatles; o circuito cultural com grandes museus, incluindo o novo V&AA Museum em Dundee, na Escócia;

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O filme lançamento da Netflix "Sierra Burgess is a Loser"

*Por Beatriz Braga O filme lançamento da Netflix Sierra Burgess é uma loser tem como alvo o público teen. Um romance água com açúcar cheio de clichês que acontece entre os corredores hostis de uma escola e jogos de futebol americano. Mas o caso de amor improvável se dá entre Sierra, garota considerada acima do peso e não atraente, e Jayme, o atleta típico protagonista de sessão da tarde. A estranheza causada por esse encontro, dada a raridade de sua existência nos filmes que crescemos assistindo, mostra que não amadurecemos. Ainda estamos lá, na lanchonete do colégio, dividindo o mundo entre os corpos esbeltos, brancos e bonitos que merecem atenção e os invisíveis que devem abrir passagem. Queria ter visto mais Sierras enquanto crescia. A personagem, apesar do bullying que sofre, tem um senso de segurança que conquistou vindo de uma família que valorizava suas qualidades. Hoje o feminismo faz um trabalho pesado e necessário para que nos libertemos da pressão dos padrões de beleza. Mesmo absorvendo toda a teoria e me identificando com o discurso, no final do dia, ainda me torturo em frente ao espelho. Tenho inveja do meu corpo de dez anos atrás e não consigo entender porque me proibia de usar shorts naquela época. Vejo o sentimento se repetir nas mulheres a minha volta e a conclusão é sempre a mesma: nos enxergamos sempre piores do que um dia fomos. E como a vida segue inevitavelmente para frente, nunca seremos suficientes no presente em que vivemos. A frustração é um hábito e, pela natureza do que é cotidiano, não nos desperta atenção. Somos acostumadas com a nossa insuficiência e vivemos assim porque esse é o tipo de amor próprio que conhecemos - exigente e cruel. O filme tem algumas falhas de roteiro, mas a canção final criada por Sierra compensa esses detalhes (a atriz Shannon Purse - que também interpretou Barb em Stranger Things - tem uma voz lindíssima). Na letra, a protagonista se compara a um girassol, não tão bonito quanto uma rosa, em alusão à garota mais bonita e popular da escola. A protagonista apresenta a música ao pai, um escritor intelectual que, emocionado, cita uma frase de George Eliot sobre a beleza física: “a natureza, grande dramaturga trágica, entretece-nos por ossos e músculos e nos divide na teia mais sutil do nosso cérebro” (o filme também me ganha nas referências literárias). George Eliot na verdade era Mary Ann Evans, escritora inglesa do século 19, que usava o pseudônimo masculino para ganhar respeito na sociedade machista na qual vivia. Dizem que ela própria era considerada bem feia, fato muito discutido durante sua vida e postumamente - detalhe normalmente incluso em biografias femininas, mesmo quando o importante era mesmo a beleza de sua prosa. Passam os séculos, algumas coisas continuam iguais. A natureza nos fez diversos e tornamos isso, tantas vezes, uma tragédia. Entre os filmes e as conversas de adulto, as vezes é importante voltar algumas casas e nos refazermos. É preciso voltar ao passado e nos perdoarmos por sermos imperfeitos. Para compensar as adultas de hoje, faz bem resgatar a Sierra que poderíamos ter sido.  Aquela que sai do banho, encara o espelho e diz sorrindo para si mesma: “você é um animal maravilhoso”. “Você é linda, Sierra, mas é muito mais que isso”, diz seu pai. E não é simples assim? Somos tão além disso e, rotineiramente, nos julgamos tão menos. Que graça tem a rosa, afinal, cheia de espinhos, ao lado do girassol que, por ofício natural, persegue os raios de sol em todo canto que lhe é permitido florescer?

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Bicicletas dobráveis revolucionam o conceito de mobilidade urbana

Agora não ter espaço não é mais desculpa para não ter uma “magrela”, como são chamadas as bicicletas. As bikes dobráveis chegam como uma grande aposta no mercado de bicicletas para revolucionar o conceito de mobilidade e mostrar ao cidadão novas maneiras de se locomover pela cidade, assim como propõe da Semana da Mobilidade, promovida entre os dias 18 e 25 de setembro pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes. O seu design é destinado para quem busca por versatilidade e tem como objetivo principal a locomoção, uma vez que sua proposta se encaixa no commute, o deslocamento de casa até o trabalho e vice versa. O desempenho de uma bike dobrável não se equipara ao de uma bicicleta destinada à práticas esportivas, por isso é mais adequada para o ambiente urbano. De acordo com pesquisa realizada pela ONG Transporte Ativo, com o objetivo de traçar o perfil do ciclista brasileiro, 42,9% da população tem a rapidez e praticidade como motivação para começar a utilizar mais as magrelas. Aliada do cidadão da metrópole, a bicicleta dobrável Durban é encontrada na Nautika - www.nautikalazer.com.br -  em tamanhos únicos de aro 20 com preços a partir de R$1.300. Com o grande diferencial do tempo de fechamento, apenas 15 segundos, as bikes da marca são produzidas com materiais como o aço carbono que dá resistência à bicicleta e também alumínio, tornando-a mais leve. Disponíveis em diferentes cores, os diversos modelos de bicicletas se adequam às necessidades do cliente que pode optar por desde uma bike para passeios na cidade ou até mesmo em uma montanha. Inspirada nos canivetes suíços, a bike oferece diversos benefícios. Sua forma compacta e dobrável permite que ela seja facilmente estacionada e guardada em apartamentos, pequenos depósitos e que sejam até mesmo levadas a qualquer lugar como, por exemplo, a escritórios, já que é muito usada para chegar até o local de trabalho. Além disso, ela pode ser carregada sem complicações. Muitos transportes públicos em diversas cidades permitem a sua presença durante os trajetos, tornando-se ideal para ser levada em ônibus, trem e metrô, assim como propõe a Semana da Mobilidade: promover a integração entre os meios de locomoção nas áreas urbanas. “Com as ciclovias e ciclofaixas espalhadas pela cidade e uma preocupação cada vez maior com a saúde e com o meio ambiente, as bikes dobráveis vem para mostrar ao cidadão que ele pode se locomover pela cidade de maneira limpa e saudável com muita facilidade”, comenta Gabriela Assunção, diretora de marketing da Nautika. A roda menor faz com que a bicicleta dobrável seja mais ágil do que uma convencional. Os pneus sem cravos e com poucas ranhuras são ideais para o deslocamento no asfalto das ruas. Seu guidão estreito e alto é essencial para a mobilidade nas cidades, uma vez que facilita a passagem por entre os carros, quando o ciclista não estiver em uma ciclovia. “O usuário fica em uma posição mais vertical, garantindo maior conforto o que não afeta o desempenho durante o trajeto, uma vez que ela não foi desenvolvida para correr”, explica Gabriela. Sem dúvida, uma ótima opção para quem quer fugir do trânsito com muito estilo.   SOBRE A NAUTIKA Fundada em 1975, como uma pequena empresa que produzia barcos infláveis e piscinas desmontáveis, a Nautika viu no plástico o futuro do seu negócio. A ideia de fabricar barracas transformou a companhia, na maior importadora e distribuidora do segmento esportivo outdoor do país. Desde então, sob o comando atento de um dos herdeiros do fundador, que hoje conta com um sócio, a palavra de ordem por lá é inovação atrelada a lifestyle. “Nosso objetivo é oferecer produtos de qualidade para proporcionar a melhor experiência possível ao aventureiro”, afirma Gabriela Assunção, diretora de marketing e vendas da Nautika.

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Livro infantil Dianimal é lançado no domingo

O lançamento do livro infantil Dianimal é uma boa pedida para quem vai participar da programação do Domingo dos Pequenos no Museu, realizado a partir das 9h no Museu do Homem do Nordeste. Editada pela Cepe, a obra do escritor, músico e poeta Alexandre Revoredo e do ilustrador Stuart Marcelo surpreende pela história que parte dos horários do dia para personificar as ações de diversos animais e é contada em versos rimados e em haikais. Mas também seduz a garotada pelo formato lúdico que permite ler o livro na ordem que o leitor desejar. Isto porque as páginas vêm em formato de cartão dentro de uma caixa, possibilitando uma maior interação entre pais e filhos. “É semelhante a um baralho, e no fim da leitura, as páginas que são feitas com papel mais resistente, se transformam em peças de um quebra-cabeças oculto e um jogo da memória”, explica o editor Wellington de Melo. Ao todo são 24 animais, 12 que aparecem durante o dia e outros 12 noturnos, ou seja, um animal para cada hora do dia. O lançamento será acompanhado de apresentação de música de Alexandre Revoredo e contação da história, que segundo o poeta terá continuação. “Pretendemos fazer uma trilogia, seguindo o formato interativo do primeiro livro e mantendo a distinção entre animais de dois ambientes diferentes”. Serviço: Lançamento do livro Dianimal no Domingo dos Pequenos no Museu Data: 16 de setembro, a partir das 9h Onde: Museu do Homem do Nordeste (Avenida Dezessete de Agosto, 2187, Casa Forte) Preço: R$ 28 (livro impresso) R$ 8 (e-book)

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Fenelivro traz como tema Uma Nova Era dos Extremos

Nesta conjuntura de radicalização de posições políticas, a quarta edição da Fenelivro (Feira Nordestina do Livro) faz uma provocação ao trazer como tema principal Uma Nova Era dos Extremos, que vai permear toda a programação do evento. Promovida pela Cepe Editora (Companhia Editora de Pernambuco) em parceria com a Andelivros (Associação do Nordeste de Distribuidores e Editores de Livros), a feira será realizada de 19 a 23 deste mês no Centro de Convenções de Pernambuco. Inspirado no livro clássico do historiador Eric Hobsbawm A Era dos Extremos, o tema segundo o curador da feira Evaldo Costa é extremamente oportuno. No livro o autor mostrou o século 20 como um período de grandes guerras e da divisão do mundo em dois grandes blocos um capitalista e outro comunista, um momento de radicalismo político. “A Fenelivro vai acontecer a um mês das eleições, num momento em que há pessoas defendendo a supressão das liberdades e por isso fazemos a provocação: será que estamos vivendo uma nova era dos extremos?”, indagou Costa durante o anúncio da programação do evento. Para debater o tema, a Fenelivro traz além de poetas e autores de livros de ficção, profissionais como historiadores e sociólogos. A programação, aliás, abarca vários estilos literários, incluindo história, autoajuda e literatura infantil. Até mesmo a poesia rebelde do rock é contemplada numa mesa redonda que vai abordar os livros Pesado, do jornalista Wilfred Gadelha sobre o heavy metal em Pernambuco, e Música que o povo não ouve , de Canibal, vocalista da banda Devotos. “Também vamos trazer a literatura alternativa das edições cartoneras”, acrescenta o presidente da Cepe Ricardo Leitão. A feira homenageia este ano Marcus Accioly, poeta integrante da Geração 65 e do Movimento Armorial, falecido no ano passado, e Sidney Rocha, jovem escritor, romancista, contista e editor. Além da programação diversificada, a organização do evento pretende atrair um público estimado em 50 mil pessoas com entrada gratuita e shows de artistas como Moraes Moreira, Jessier Quirino e Maciel Melo. Ao todo são 50 expositores na Fenelivro que ocuparão 6 mil metros quadrados do Centro de Convenções. Uma área menor que os 10 mil metros quadrados utilizada na edição anterior. “Essa redução é reflexo da atividade editorial que sofreu uma queda de 20% no País em 2017”, informa Derivaldo dos Santos, representante da Andelivros. Apesar desse desempenho, Santos ressalta que as feiras literárias realizadas no interior do Estado, como em Caruaru, Garanhuns e Petrolina, são um sucesso de público. Confira a programação da feira: 19/9 (Quarta-feira) 9h - Abertura dos portões 15h - Oficina de produção de vídeo com Gustavo Almeida, diretor-presidente da TV Pernambuco 18h - Solenidade de abertura 18h20 - Uma nova era dos extremos? Mesa de debate sobre o mundo atual em meio a uma nova era dos extremos. Palestra com o professor da Unicamp, José Alves de Freitas Neto, com participação do acadêmico Joaquim Falcão (ABL), e de Tales de Castro, especialista em relações internacionais e cônsul de Malta 19h30 - Jessier Quirino apresenta o espetáculo de poesia popular Mentira Provisória - a verdade eleitoral 20/9 (Quinta-feira) 14h às 17h - Oficina literária com o escritor Raimundo Carrero 17h - Show com o padre Damião Silva 18h - Palestra com o escritor e consultor empresarial Márcio Giacobelli + lançamento do livro Relacionamento, Influência e Negócios (Márcio Giacobelli) 19h - Palestra e lançamento de livro de Eduardo Bueno 19h45 - Show e lançamento do livro A história dos Novos Baianos, de Moraes Moreira. 21/9 (Sexta-feira) 14h - Oficina com a editora Mariposa Cartonera (Wellington de Melo) 17h - Questões étnico-raciais: Professor Antônio Torres Montenegro 18h - Palestra sobre Fake News com Fernanda da Escóssia (ombudsman da Agência Lupa), Juliano Domingues (Sinjope) e Vandeck Santiago (Diario de Pernambuco) 18h - Palestra com o escritor Julián Fuks e Wellington de Melo (editor da Cepe) 19h - Lançamento do livro Palavra de Jornalista - as entrevistas do projeto Memória Viva da Imprensa de Pernambuco, com participação dos entrevistados. Autores: Gilson Oliveira e Evaldo Costa 19h45 - Apresentação do poeta Bráulio Bessa e sessão de autógrafos dos livros Poesia que transforma e Poesia com Rapadura 22/9 (Sábado) 09h às 11h - Oficina literária com o escritor Raimundo Carrero 10h – Palestra com Dr. Celerino Carreconde, médico naturalista e mestre em Saúde Pública, presidente do Centro Nordestino de Medicina Popular. Tema: Segurança alimentar e ecologia 15h30 - Lançamento do livro No sertão em que vivi, de Zelito Nunes. Apresentador: Eugênio Gerônimo 15h – Palestra com o padre Rubens (reitor da Unicap). Tema: Bíblia, um código cultural 16h - Lançamento do livro Poemas, de Enock Ferreira. Apresentador: Zelito Nunes • Lançamento do livro Loucura, de Rafael Rocha Neto 17h - Palestra A era dos extremos e questões de gênero, com a economista e pesquisadora da Fundaj Cristina Maria Buarque e a secretária da Mulher de Pernambuco, Sílvia Coimbra 17h - Lançamento da coleção É Campeão (Cepe Editora) 18h - Lançamento da biografia O Tiradentes, do jornalista Lucas Figueiredo 19h - Palestra 1968: Uma revolta em cada esquina, com José Almino Alencar, Socorro Ferraz, Luiz Felipe de Alencastro e Homero Fonseca (mediador) 20h - Show e poesias de Maciel Melo 23/9 (Domingo) 10h - Aulão e lançamento do livro Eu, um vencedor, do professor Fernando Beltrão 15h - Lançamento do romance De espaços abandonados, de Luisa Geisler 16h - Palestra e lançamento do livro Boca de forno, boca da gente – Quando as palavras saltam do livro (Editora Companhia Palavras Andarilhas), com a escritora Lenice Gomes 16h - Palestra Cabeça Jovem: adolescência, saúde mental, literatura e tecnologia, com o escritor e professor do IFPE, Severino Rodrigues, com mediação da jornalista Juliana Lopes 17h - Lançamento dos livros Pesado (Cepe Editora) e Música para o povo que não ouve (Cepe Editora), com os jornalistas Wilfred Gadêlha e José Teles, e o diagramador e produtor Marcus Asbarr 18h - Lançamento do livro A fé do interior: uma história de coragem do povo nordestino, de Raissa Nascimento * A programação principal ocorrerá no palco principal e no

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Colégio Fazer Crescer promove ações no Setembro Vermelho

O Colégio Fazer Crescer (CFC), que fica no Rosarinho, zona Norte do Recife, promove, em parceria com o Instituto Lado a Lado e a Universidade de Pernambuco (UPE), várias ações que marcam o Setembro Vermelho, movimento que alerta sobre o alto índice de doenças cardiovasculares na população. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), de 2004 a 2013, mais de três milhões de pessoas morreram em decorrência dessas doenças, o que significa, em média, uma morte a cada 40 segundos. De acordo com o Instituto Lado a Lado, as doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes que todos os tipos de cânceres juntos, três vezes mais do que as doenças respiratórias e seis vezes mais que todas as infecções, inclusive a AIDS. A coordenadora dos projetos sustentáveis do CFC, Denise Paranhos, explica que de 11 a 13 de setembro, alunos do curso de medicina da UPE (Projeto Conhecimento Salva Vidas) estarão no colégio, a partir das 8h, para conversar com os alunos do 5° ano do ensino Fundamental ao 2° ano do ensino Médio sobre a importância de identificar os sintomas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou uma Parada Cardiorrespiratória (PCR) e realizar os primeiros socorros, com o objetivo de minimizar as possíveis sequelas das doenças. Os alunos do 8° ano construíram cerca de 30 protótipos de bonecos para que possa ser feita uma simulação de como fazer uma massagem cardíaca, aumentando a chance de salvar a vida de uma pessoa. Vale ressaltar que todos os bonecos foram construídos com material reciclável como jornais e garrafas PET, respeitando a filosofia sustentável do colégio. No dia 14, o cardiologista Nélson Araújo vai ministrar uma palestra para os funcionários do CFC sobre o tema, a partir das 8h, no auditório do Ecoprédio. No dia 24, às 8h, uma equipe do Serviço Social do Comércio (Sesc) estará no CFC para fazer testes de glicemia e aferir a pressão arterial dos funcionários. Além disso, as turmas da Educação Infantil e do Fundamental I vão trabalhar o tema em sala de aula, numa parceria com o Instituto Lado a Lado. A Canteen também participa das ações do Setembro Vermelho, com palestras em sala de aula, com a nutricionista Simone Carneiro, abordando o tema da alimentação saudável para que todos possam viver com mais saúde.

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