Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 98 De 141

Claudia Santos

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Origem e curiosidades da Oktoberfest

O mês de outubro é esperado com ansiedade pelos cervejeiros no mundo todo. O motivo quem deu foi um rei bávaro e em comemoração ao seu casamento. Pois é, a Oktorberfest foi uma festa criada em 1810 para celebrar o casamento do rei bávaro Ludwig I com a Princesa Teresa de Saxe-Hildburghausen. O nome dá a característica. “Oktober” significa outubro e “fest”, festa, ou podemos também denominar festival. Em grosso modo “Festival de Outubro(o engraçado é que a festa começa em setembro). A Oktorberfest foi disseminada no mundo todo, mas tem sua origem em Munique. Anualmente cerca de 6 milhões de pessoas comemoram alegremente aos sábados, depois de uma cerimônia de abertura. Tal cerimônia é chamada de "O'zapft is, essa frase vem de um dialeto bávaro que significa: quem comecem as danças ou as festas. Quem dá o start na festa é o prefeito da cidade, que tem a honra de perfurar o primeiro barril de cerveja com um potente grito de "O'zapft is!" ("Es ist angezapft!"). Uma outra curiosidade em torno do começo da festa é que se cria uma grande expectativa para saber com quantos golpes o prefeito dará no barril até que o mesmo jorre, até apostas são feitas em torno disso. O prefeito detentor do melhor golpe precisou de apenas dois golpes, o pior de dezenove. Mas é bom que se diga que a Oktorberfest, ao contrário do que muita gente pensa não é um festival de cervejas. Aliás em 1810, não foi servida a bebida , apenas houve uma comemoração em praça pública. Foi apenas em 1819 que as corridas de cavalos foram substituídas por vendedores de cerveja. Outro ponto interessante é que não é vendida a cerveja propriamente dita no evento. O que se comercializa é chamada de ‘Oktoberfestbier’. A bebida é servida em 13 tendas enormes, e feita somente por seis cervejarias sediadas em Munique, essas bebidas especiais são únicas do evento e são consumidas 6,4 milhões de litros se formos tirar uma média recente, e chamá-las de qualquer outra coisa pode deixar você em uma “calça justa” com os cidadãos locais. Então quando for conhecer a maior festa Alemã, beba à sua saúde, ou ‘zum Wohl!’, como dizem os locais! MUNDO CERVEJEIRO Debron Bier promove jantar harmonizado no Empório 4 cantos Na próxima terça-feira (31), a partir das 20h, a cervejaria Debron Bier junto ao Empório 4 Elementos, localizado na Zona Sul, promovem harmonização de pratos com as cervejas da marca.  Na ocasião haverá um menu fechado harmonizado com a bebida que é preferência nacional.  O jantar será de 3 etapas, todas harmonizadas pelo Sommelier de Cerveja, Ângelo Nunes. Para a entrada, Bruschetta della casa e tábuas de frios acompanhados por Debron Lager. O prato principal será Panini com filé aos quatro queijos, harmonizado com Debron Golden Ale. Já a sobremesa ficará por conta da torta de mousse de chocolate,  e a bebida será a Debron Imperial Stout. Serviço: Jantar Harmonizado com Debron Bier Dia: 31 de outubro Local: Empório 4 Elemetos (Av Conselheiro Aguiar, 4635, Recife) Horário: 20h Preço: R$ 70,00 Quer curtir um réveillon inesquecível? Você que adora uma Corona, já pensou como seria aproveitar em uma só viagem Ilhabela, Paraty, Angra do Reis, Bonito, Chapada dos Veadeiros, e ainda começar 2018 em um destino paradisíaco a sua escolha, acompanhado de seus amigos e em uma festa inesquecível com tudo pago? A cerveja Corona vai transformar esse sonho em realidade. Isso porque a marca acaba de abrir uma seleção para escolher um sortudo que poderá viver toda essa experiência acompanhado de mais três amigos. A seleção para a Corona Summer Trip começa hoje, pelo site http://summertripcorona.com/ . Para participar basta responder a pergunta: “O que você faz para aproveitar mais a vida ao ar livre?”. O escolhido para viver a melhor viagem de Réveillon de 2018 será divulgado no início de dezembro. O vídeo feito pela agência Wieden Kennedy mostra o clima e os destinos da Corona Summer Trip. Assista aqui! Hoptorberfest 2017 Acontece nesse sábado, dia 28/10 a festa da Hoptoberfest da Acerva-Pe, no Casarão do Poço da Panela, trata-se da apoteose do evento que já acontece desde quinta-feita, dia 26/10, com palestras no Centro de Convenções de Pernambuco. Na festa serão disponibilizados 2 mil litros de cervejas, com muitas premiações e muita música. Mais informações no site: https://www.sympla.com.br/hoptoberfest-2017__192049    

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Uma garota destemida incomoda muito mais

*Por Beatriz Braga Em Nova York, um touro reinava sozinho em Wall Street desde 1985.  A estátua do Charging Bull foi criada como símbolo de ataque após o crash da bolsa de valores. Este ano, em frente ao animal, ergueu-se a obra batizada de Fearless Girl (A garota destemida). Sobre a menina valente de bronze devo falar que concordo com as críticas do que se chama feminismo corporativo. A estátua foi encomendada pela State Street Global Advisors para promover o debate sobre igualdade de gênero nas empresas. Ela é, antes de tudo, uma ação de marketing em um mundo no qual as mulheres ainda são vistas como inferiores no mercado de trabalho. A verdade é que queremos mais representatividade, salários iguais e menos populismo e hipocrisia. Mesmo sabendo disso, eu adoro a Fearless Girl. A arte cumpriu seu papel ao nos levar a uma discussão importante. E ao fazer centenas de garotas que passam por ali se reconhecerem na menina corajosa. Se antes havia um touro imponente no centro das atenções, hoje, 127 centímetros femininos protagonizam a cena. Se estávamos acostumados com pouca roupa e muita bunda em comerciais de cerveja, agora veremos garotas emponderadas desafiando touros. Um começo, não é? A estátua tem enfrentado também o outro lado da crítica, a do machismo. O criador do touro de Wall Street, Arturo Di Modica, está irritado com a presença da nova peça. Quer a retirada da pequena mulher o mais rápido.  Alex Gardega, artista americano em defesa de Arturo, fez uma intervenção onde um cachorro fazia xixi na obra. Os homens alegam que a presença da Fearless Girl fere a integridade do touro. A menina desafiadora o colocaria, segundo eles, nas vezes de um vilão. Sem a sua nova adversária, o touro reinava. Agora ele está ameaçado e eu lhes pergunto: quem é o sexo frágil aqui? Uma garota desafiadora incomodando homens adultos. Não é a metáfora perfeita? Não é o que enfrentamos na rua, no trabalho e nos nossos relacionamentos? Homens intimidados por mulheres poderosas. Homens acusando feminismo de “desnecessário” porque, no fundo, não querem perder o território. Suas toneladas agressivas foram ameaçadas por uma desafiante “peso pena”, como mostra as centenas de pessoas que tiram selfies com a garota todos os dias.  Assim como as mulheres de carne e osso que seguirão dizendo que estátuas não são suficientes. Não apenas na Ilha de Manhattan, mas nos caminhos por onde passarem. Dizem que levará cerca de 170 anos para a paridade de salário entre os sexos ser uma realidade.  Até lá, acredito, os touros vão perder seus latifúndios pouco a pouco. Sobre os homens, alguns ainda precisam aprender a lidar com o incômodo diante dos passos lentos – e muitas vezes tortos – da chegada da igualdade. Enquanto a garota destemida de braços nos quadris é assediada por bêbados na madrugada e alvo de críticas por machos ofendidos, a prefeitura da cidade cedeu à pressão social e estendeu o prazo da permanência da obra (ela fica até, pelo menos, fevereiro de 2018).  Eu não sei vocês, mas eu amo essa menina valente.

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9 imagens das pontes do Recife no século passado

Conhecida como a Veneza Brasileira, o Recife tem muito da sua história e do seu charme escrito sobre as linhas das suas pontes. A Ponte Maurício de Nassau, por exemplo, teve sua construção inicial datada de 1643 (construída na época de madeira pelo Conde Maurício de Nassau), é considerada a primeira ponte de grande porte do País. A partir do acervo fotográfico da Fundação Joaquim Nabuco selecionamos 9 imagens que apresentam as pontes da cidade no século passado. Clique nas fotos para ampliar a imagem. 1. Ponte Santa Isabel (1900) A atual construção é de 1943, que substituiu a primeira ponte de ferro construída na cidade em 1863. 2. Pontes Sete de Setembro e Buarque de Macedo sobre o Rio Capibaribe (1908) 3. Construção da Ponte Duarte Coelho 4. Ponte Maurício de Nassau 5. Ponte de ferro do Trem da Caxangá, que ficava no local onde hoje fica a Ponte Duarte Coelho  (1905) 6. Ponte de passagem da Madalena (1905) Ponte da Capunga 7. Ponte metálica no bairro de Afogados 8. Ponte Nova (1917) Também conhecida como Ponte Velha e Ponte Seis de Março 9. Ponte Giratória Entre 1923 e 1970 essa ponte tinha um trecho móvel para permitir o tráfego marítimo pelo rio. Antigo mapa turístico das pontes Reprodução de desenho de mapa turístico de Hamilton Fernandes, intitulado Principais Pontes de Interesse turístico no Recife, Arredores e Interior do Estado, da Diretoria de Estatística, Propaganda e Turismo da Prefeitura do Recife.  

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Quais as 10 cidades pernambucanas com mais veículos?

A frota total de Pernambuco é de 2.897.781 veículos, sendo quase a metade de automóveis. O número de motos é de aproximadamente um milhão. Esses números são do Detran-PE e incluem desde carros, motos, caminhões e ônibus. Os dados apontam que o Estado praticamente dobrou a quantidade de motorizados nas ruas em uma década. A cidade com maior frota é a capital, com um total de 684,660  veículos. Caruaru, Petrolina e Garanhuns são os municípios com mais carros, motos, ônibus e caminhões. Além dos números absolutos, é importante considerar que uma grande parcelas desses carros transitam por cidades com características centrais de polos de serviços, como Recife e Caruaru. Como a frota de carros é de 1.305.883 e de motos é de 1.076.472, seria possível transportar 92,2% da população do Estado nesses veículos particulares atualmente (considerando um 5 pessoas em cada carro e duas pessoas em cada moto). Cidades com maiores frotas de veículos em Pernambuco Recife - 684,660 Jaboatão dos Guararapes - 186,708 Caruaru - 158,603 Olinda - 138,888 Petrolina - 135,467 Paulista - 92,628 Garanhuns - 52,907 Vitória de Santo Antão - 50.942 Cabo de Santo Agostinho - 48.272 Santa Cruz do Capibaribe - 46.357 Fonte: Detran-PE, elaborado pela Algomais Mesmo em ano de crise, foram praticamente 46 mil novos veículos que foram acrescentados às ruas e avenidas do Estado apenas em 2017. Um indicador que aponta para essa corrida desenfreada da população em busca do veículo individual, fugindo do transporte coletivo.

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7 imagens para voltar ao tempo dos bondes nas ruas do Recife

Os bondes faziam parte da rotina do Recife até poucas décadas atrás. Quem só conhece a cidade que se move pelos automóveis, motos, ônibus e pelo metrô (e mais recentemente viu o crescimento das bikes) não imagina o tamanho do sistema de bondes na capital pernambucana. De acordo com informações da Fundação Joaquim Nabuco, o bondes de tração animal surgiram no Recife em 1871, como uma concorrente das maxambombas, que era uma espécie de trem urbano da época. "A empresa de bondes de burros, Pernambuco Street Railway Company. Eram veículos de tração animal que se deslocavam sobre trilhos. Suas atividades foram iniciadas no bairro do Recife, do Brum até a Madalena", descreve Virgínia Barbosa no artigo da Fundaj "Transporte Urbano do Recife". Em 1912 esse serviço possuía 81 km de linhas e 27 locomotivas. O serviço de bondes elétricos foi inaugurado em 1914, pelas mãos da companhia inglesa Tramways, de acordo com a bibliotecária da Fundaj Maria do Carmo Andrade. "O desaparecimento desses coletivos, que tantos e tão bons serviços prestaram aos recifenses, foi um processo lento e moroso. Enquanto foi possível manter o serviço, mesmo em condições precárias, o povo usou o bonde até sua extinção total nos anos de 1956 a 1957".   Confira abaixo uma seleção de imagens do Acervo da Villa Digital da Fundaj que selecionamos sobre os Bondes do Recife. Rua Nova, em 1910. Observe que o bonde era puxado por cavalos Praça Maciel Pinheiro. O bonde ainda com tração animal Rua do Imperador. Registro de 1915, já com o bonde elétrico Ponte Maurício de Nassau   Passando ao lado do Teatro Santa Isabel Ponte Santa Isabel. Perceba que o destino deste bonde era para o bairro de Beberibe, periferia da Zona Norte Ponte da Boa Vista *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais LEIA TAMBÉM 6 registros da rua da Aurora de antigamente 5 ruas que sumiram do Centro do Recife

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Observatório do Recife lança o projeto MOBCidades - Mobilidade, Orçamento e Direitos

Na próxima sexta-feira (20) acontecerá o happy hour de lançamento do Projeto MOBCidades. O evento será promovido pelo Movimento Observatório do Recife (ODR) em parceria com o INCITI/UFPE, Meu Recife, Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH), Grupo Contestação, Movimento RUA e Ameciclo a partir das 18h30, na Rua do Bom Jesus (em frente ao número 191), no Bairro do Recife. A ação promoverá também um debate que tratará sobre mobilidade, orçamento público e direito à cidade. O projeto MOBCidades - Mobilidade, Orçamento e Direitos, é promovido pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), de Brasília, em parceria com 10 organizações integrantes da Rede Social Brasileira por Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis (Rede de Cidades). A iniciativa visa fomentar a participação popular na gestão da mobilidade urbana, com foco na garantia do direito à cidade e ao transporte. Com o fundamento de fortalecer ações semelhantes sob um mesmo “guarda-chuva” temático, o MOBCidades vai articular agendas nacionais de discussão sobre a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU). As cidades participantes do projeto assumiram o compromisso de multiplicar a metodologia Orçamento e Direitos, desenvolvida pelo Inesc, com o objetivo de mobilizar cerca de 50 organizações durante os três anos de execução da iniciativa. Em cada cidade, as entidades locais vão promover e articular atividades formativas, de incidência, de comunicação e de monitoramento das respectivas políticas públicas de mobilidade urbana. "Essa é uma agenda de trabalho que a sociedade civil precisa, mais do que nunca, começar a se articular em âmbito nacional para influenciar a adoção de políticas públicas que realmente façam a diferença na vida das pessoas”, afirma Lígia Lima, assessora de Programas do Observatório do Recife. O MOBCidades é financiado pela União Europeia e contempla os municípios de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Ilhabela (SP), Ilhéus (BA), João Pessoa (PB), Piracicaba (SP), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e São Paulo (SP).  

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3 exposições para conhecer a memória da cidade

Você conhece a memória da sua cidade? A história de Pernambuco é extremamente rica de fatos políticos como a Revolução de 1817, Confederação do Equador, a Praeira, entre tantas outras que escreveram a trajetória do Estado que hoje conhecemos. Como cenário desses acontecimentos estão as cidades. Na maioria deles, na verdade, está o Recife. Conhecer o patrimônio arquitetônico da cidade contribui para a sua preservação. A gente não cuida do que não conhece. O inverso também é verdade. E é uma realidade que assistimos todos os anos, com a degradação e ameaça dos lugares e construções que contam essa história. Para conhecer mais sobre essa cidade que abrigou muitos dos acontecimentos políticos de Pernambuco e por onde passaram tantos personagens que foram protagonistas da história do Brasil, indicamos 3 exposições onde é possível observar através de fotografias, vídeos e documentos algumas décadas ou até séculos do Recife de antigamente. As exposições não se detêm à capital e apresentam imagens também de outras regiões do Estado. 1. “Cidades do Nordeste: do Pote à Rua – Métodos Construtivos Tradicionais” - Museu do Estado de Pernambuco Realizada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE), a mostra fotográfica resgata a expressão urbana das construções do Nordeste: da palha à taipa, da taipa à madeira, da madeira ao tijolo, do tijolo à alvenaria. Fica em exposição no Museu do Estado de Pernambuco, de 26 de outubro a 29 de novembro. O trabalho - com 50 fotografias e uma pesquisa inédita finalizada em 1978 - se volta ao problema da habitação, resgatando sistemas construtivos tradicionais de baixo custo e baixo impacto, que correm o risco de desaparecer. 2. Mostra fotográfica “Imóveis Especiais de Preservação 20 anos” - Museu da Cidade do Recife A exposição está em cartaz até o dia 29 de outubro. Promovida pela Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural (DPPC/Secretaria de Planejamento Urbano) em conjunto com alunos do curso de Fotografia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), o trabalho é apresentado pela fotógrafa Aurelina Moura (funcionária da URB), que registrou 30 Imóveis Especiais de Preservação (IEP) da capital pernambucana. A curadoria é de Renata Victor, coordenadora do curso na Unicap, e da coordenação da DPPC. 3. Villa Digital  A Villa Digital é um projeto da Fundação Joaquim Nabuco que disponibiliza milhares de fotografias de diversas épocas, principalmente sobre o Recife. O objetivo do espaço é promover a pesquisa, a preservação e a difusão do acervo e da produção científica e cultural da Fundaj. O acervo é muito rico sobre as ruas e bairros históricos da cidade. Muitos postais, fotos de acervo pessoal e músicas de pernambucanos estão à disposição nos computadores instalados na fundação. A Villa Digital foi instalada no casarão do século XIX que foi residência do industrial Delmiro Gouveia. Mais informações no site: www.villadigital.fundaj.gov.br No nosso Instagram estamos postando diariamente fotos do Recife de antigamente ou mesmo de alguns registros históricos do interior de Pernambuco (www.instagram.com/revistaalgomais). Se você tem alguma outra indicação de mostra, mande uma sugestão para meu e-mail: rafael@algomais.com *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e especialista em gestão pública

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Para discutir a cidade

O trânsito, o transporte coletivo, a violência urbana, a qualidade dos espaços púbicos, o preço da moradia… todos temas tipicamente relacionados às distorções ou acertos de uma das maiores invenções do homem: a cidade. A coluna Cidades Algomais, que nasceu hoje, se propõe a discutir a qualidade de vida urbana, com um olhar especial para as cidades pernambucanas. É quase impossível que algum recifense não tenha se detido em alguma discussão mais acalorada nos últimos anos sobre algum tema urbano. Desde a reclamação diária do engarrafamento ou aquela queixa sobre o veículo que estaciona sobre a calçada até temas mais amplos e complexos, como o projeto do Parque Capibaribe ou a questão da gestão da metrópole, são alguns dos assuntos que esse espaço virtual se propõe a tratar. Seguindo o perfil da Revista Algomais, sempre que possível traremos uma abordagem propositiva aos posts. Mais que a denúncia ou a reclamação pela reclamação, a coluna Cidades Algomais tem a proposta de ser analítica,  além de também destacar os fatores positivos da experiência urbana das cidades pernambucanas. Dentro dessa perspectiva, projetos e experiências inovadoras e cases de protagonismo cidadão fazem parte da nossa pauta. A interação com os leitores e com as instituições que atuam pelas questões urbanas das cidades pernambucanas é uma das nossas metas. Se você deseja enviar uma sugestão de tema, uma fotografia ou comentar alguma das nossas postagens pode enviar um e-mail para rafael@algomais.com Uma breve apresentação Sou jornalista, com especialização em gestão pública e mestrando no Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local da UFRPE. Atuo como repórter da Algomais há quase 5 anos. Nesse tempo tive a oportunidade de produzir diversas matérias envolvendo questões urbanas (publicarei o link de algumas delas na coluna). Um período de bastante aprendizado e de compreensão das complexidades que constroem a dinâmica das cidades. Algumas das nossas produções chegaram à finais de premiações relativas à mobilidade urbana e ao Prêmio Urbana-PE 2017, na categoria reportagem impressa.

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Mulheres, é preciso sair do automático!

*Por Beatriz Braga Sou mulher. Logo, não sou suficiente. Minha pele, minha bunda, meu cabelo, as marcas da minha vida são demasiadamente brutas. Devo escondê-las, podá-las, vestir a máscara. Afinal, o que será de uma mulher sem suas máscaras? Semana passada, foi o casamento de uma amiga. Meu tempo estava curto. Trabalhei o sábado inteiro e havia marcado para fazer cabelo e maquiagem assim que conseguisse largar o osso. Pouco tempo antes da cerimônia, meu namorado descansava com os pés para cima. Enquanto isso, eu deixava meu cabelo mais ondulado, minha pele mais homogênea, meus cílios maiores, meu rosto mais fino e minha boca mais desenhada. Perdi a cerimônia. Ao justificar o atraso, me ouvi dizendo que precisava “virar gente” depois de um final de semana na labuta. Mentira. Eu perdi de ver a minha amiga entrar na igreja porque entrei no modo automático de achar que não sou suficiente.Ainda estou buscando a resposta perfeita para a pergunta da minha médica: “Alguém já fez seus seios?”. Fiquei confusa. “Quem fez o que?”. “Posso indicar o meu médico, foi o mesmo da minha filha”. Ah, entendi. “Fazer os seios” significa deixá-los empinados e simétricos. Afinal, os famigerados 30 anos estão por vir. Não foi por falta de aviso. “Mulher sofre para ficar bonita”, passamos a vida escutando. Entramos, sem perceber, no looping do sacrifício. Se antes estávamos presas ao tanque de lavar, hoje vivemos acorrentadas à indústria da moda, da dieta, dos cosméticos e dos padrões inalcançáveis. Enquanto os homens ostentam roupas repetidas, cabelos brancos e rugas, tranquilamente. Nós continuamos na corrida contra a idade, contra a natureza e, na verdade, contra nós mesmas. Simone de Beauvoir acreditava na analogia da boneca. Enquanto os meninos são incentivados ao movimento e à virilidade, as garotas são instruídas a se enxergarem como bonecas vivas. Aprendemos a nos objetificar muito cedo, exatamente como os homens fazem. Essa é uma forma de opressão. Viramos carros alegóricos, ornamentos. Nesse processo, perdemos tempo, dinheiro e liberdade. Aquele velho clichê da mulher do filme de comédia romântica que acorda sorrateiramente antes do parceiro para “ajeitar a cara” e fingir que já levanta plena. Pierre Bourdieu dizia que, dentro da sociedade, ser mulher é saber “fazer-se pequena”. Pois é. Ao mesmo tempo em que os homens alargam seus gestos, abrem as pernas, levantam a cabeça e ocupam espaço, a mulher é ensinada a se comprimir.Podemos tentar nos livrar do conceito de “ser feminina”, mas o mundo sempre vai empurrar “útero abaixo” a lista infinita a que estamos atreladas. Unhas pintadas, pelos arrancados, sobrancelhas feitas, pele bronzeada, malhada, botox, lipo, silicone, cabelo hidratado, maquiagem, peeling, calcinhas apertadas, salto alto, regime, joia. Além de ser meiga, charmosa, bem comportada e discreta. As que fogem ao padrão são chamadas de “não mulheres”, “não femininas”. Enquanto a indústria da beleza fatura milhões, continuamos a ser domesticadas. É preciso sair do automático, tirar a boneca da prateleira. Esse é meu compromisso a partir de agora, minha meta prematura de ano novo. Buscar o que está do outro lado dessa realidade misteriosa e superficial do conceito do feminino. Para encontrar a minha versão natural e animalesca tão criticada. Um grito de liberdade pode surgir ao criarmos consciência do controle que há sobre nós e do controle que podemos passar a ter sobre nós mesmas. Esta não é uma ode contra à vaidade e o ego. Cuidar da gente e se sentir bonita faz muito bem.Esse é um apelo ao consumo são e às escolhas feitas de dentro para fora, com liberdade e prazer, sem imposições. Ser mulher deve significar expandir-se e não o contrário. Para começar, aceitemos melhor - e com mais carinho - a chegada dos nossos pelos, rugas, celulites e assimetrias. Um encontro real com o espelho, é este o nosso emponderamento. Para que sejamos, enfim, suficientes. *Beatriz Braga é jornalista e empresária (biabbraga@gmail.com). Ela escreve semanalmente a coluna Maria pensa assim para o site da Revista Algomais

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Por um Pernambuco Polo Cervejeiro! (por Rivaldo Neto)

O Brasil é terceiro maior produtor de cervejas do mundo e segundo dados de 2015 do Instituto da Cerveja, o país produz uma volume anual em torno de 138,6 milhões de hectolitros. Uma posição de destaque no aquecido mercado global de cervejas. E por incrível que pareça grandes cervejarias como é o caso da Ambev, registrou queda no setor de aproximadamente 1,3% das suas cervejas do segmento “mainstream”(que envolve as marcas mais populares). Já as cervejas denominadas “Premium” registraram crescimento e isso não se dá por acaso. Mesmo que esse número possa parecer discreto, isso mostra a mudança de comportamento dos consumidores. E uma coisa interessante é que em um passado muito recente, tínhamos uma variedade extremamente limitada de marcas de cervejas que encontrávamos nas prateleiras. A mudança é grande. Hoje vemos inúmeras marcas da bebida com uma variedade bastante diversificada. E isso é só o começo. Principalmente se tratando especificamente no mercado de cervejas artesanais no Brasil. Tal fatia alcança apenas 0,7% de todo o mercado. E isso basicamente se tratando do eixo Sul/Sudeste. Com esse comportamento, as cervejas artesanais, mesmo com uma forte crise política e econômica, dão passos largos e robustos mostrando ser uma aposta bastante promissora para o futuro. Com uma atenção especial ao mercado nordestino, que tem um potencial enorme ainda a ser explorado. E Pernambuco, como não podia deixar de ser devido a sua tradição cervejeira, já começou a dar sinais claros que seu papel é de protagonismo no Nordeste isso é demonstrado na grande movimentação que ocorre no setor. O Estado já conta com 18 cervejarias operando normalmente com todas as licenças. Com isso também outros segmentos estão se movimentando e assim abrindo possibilidades de negócios em torno desse mercado. Os números são realmente animadores. Com esse pensamento, Pernambuco já se articula para a consolidação do polo com a criação da Apecerva (Associação Pernambucana de Cervejas Artesanais). Trata-se de uma importante iniciativa que dá um caráter ainda mais profissional ao setor, fazendo com que a ideia de criar um Polo Cervejeiro no Estado esteja mais acesa que nunca. O caminho já está sendo traçado para que aqui seja implantado o maior do mundo. Pois é, pernambucano é assim! Mundo Cervejeiro Debron Bier lança nova cerveja em parceria com rede de Hotéis Íbis A cervejaria Debron Bier, dos sócios Eduardo Farias, Thomé Calmon e Raimundo Dantas, fecham parceria com a Rede de Hotéis Ibis. A marca lançou um novo rótulo chamado Ibis Beer. Agora as cervejas da marca serão disponibilizadas em 20 hotéis espalhados pelas regiões Norte e Nordeste. “Nossa Ibis Beer é uma cerveja leve com alto drunkability, ideal para as pessoas que passam o dia no trabalho ou passeando com a família e amigos e precisam de um momento de descontração e relaxamento”, afirma o sócio da Debron Bier, Thomé Calmon. A cerveja tem um aroma suave e floral de lúpulo, harmonizando muito bem com frituras, sanduíches e grelhados. *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas

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