Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 218 De 444

Rafael Dantas

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Exposição de Ploeg por Ploeg pessoalmente na APG

A exposição “Ploeg e outras narrativas” em cartaz na Arte Plural Galeria (APG), no bairro do Recife, marca os 25 anos de dedicação às artes e de 65 anos de vida do artista plástico Roberto Ploeg, além dos 15 anos da Arte Plural Galeria. São 21 obras, a maior parte inéditas, que trazem o seu olhar poético e crítico de sua própria trajetória. Essa visão única é compartilhada com o público em visitas guiadas semanais, que Ploeg tem feito sempre aos sábados, sendo este próximo, dia 19.12, a última oportunidade para participar. Nessas conversas, o artista trata não apenas do seu processo criativo, mas também da sua história e detalhes técnicos de cada trabalho. Nascido na Holanda, mas radicado no Nordeste Brasileiro há 40 anos, Ploeg voltou à APG após seis anos, com curadoria do artista pernambucano Luciano Pinheiro. A exposição marca, ainda, o aniversário de 15 anos da Arte Plural Galeria (APG). Instalada no bairro do Recife desde 2005, a galeria se consolidou como referência no Nordeste, com mais de uma centena de mostras realizadas, além de outros projetos culturais. Como participar – Em respeito às normas de prevenção da Covid-19, as visitas são feitas para grupos de até oito pessoas, com prévia marcação, seguindo os protocolos de distanciamento, uso de máscara e outras orientações necessárias nesses tempos de pandemia. O agendamento para as visitas nos horários de 14h30 ou 16h é feito no: https://minhaagendavirtual.com.br/ploegeoutrasnarrativas Para os que preferem o modo presencial, a exposição será aberta para visitações na segunda, quarta e sexta-feira das 10 às 17 horas, também com número de acessos restrito. Neste final de ano, o espaço funciona até a quarta-feira, dia 23.12 e reabre ao público, no dia 4 de janeiro de 2021. Confira a exposição: Presencial às segundas, quartas e sextas, das 10h às 17h. No sábado 19.12, visita guiada com o artista para pequenos grupos. com agendamento aqui: https://minhaagendavirtual.com.br/ploegeoutrasnarrativas Onde? A APG fica na Rua da Moeda 140, Recife| Telefone: (81) 3424-4431 | @arte_plural_galeria | www.artepluralgaleria.com.br

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Fragmentos da eleição proporcional no Recife

*Por Maurício Costa Romão Pandemia e quociente eleitoral Com o uso da urna eletrônica no Brasil, a partir do ano 2000, a evolução do quociente eleitoral (QE) tornou-se mais estável, no geral. Nas últimas três eleições do Recife, por exemplo, o QE teve variações apenas marginais: 22.756; 22.531 e 22.063, em 2008, 2012 e 2016, respectivamente. Neste ano, principalmente devido à abstenção ao redor de 20%, os votos válidos diminuíram e o QE teve oscilação mais abrupta, baixando para 20.826 votos. Sobras de voto A democratização das sobras de voto determinada pela legislação eleitoral de 2017, segundo a qual todos os partidos podem participar da distribuição de sobras mesmo que não tenham atingido o QE não beneficiou nenhuma sigla em 2020 no Recife. De fato, para usufruir da abertura propiciada pela legislação, os partidos teriam que ter votação: (a) relativamente elevada, mais próxima possível do QE (condição necessária) e (b) entre as maiores médias nas rodadas de distribuição de sobras (condição suficiente). Dentre os partidos que não alcançaram o QE o PDT teve razoáveis 14.108 votos, mas que não foram suficientes para figura entre as maiores médias (vide Tabelas do Apêndice). QE continua imperando Com o advento da democratização das sobras de voto qualquer partido pode ascender ao Legislativo sem atingir o QE (satisfeitas as condições necessária e suficiente). Então o QE deixou de ser uma barreira à entrada no Parlamento para se tornar um parâmetro de referência. Mas, se não houver votações expressivas no pelotão de baixo do QE como, por exemplo, no caso deste ano no Recife, o parâmetro se transforma numa barreira à entrada. Partidos e fim das coligações Estimativas preliminares de antes das eleições proporcionais de 2020 apontavam a possibilidade de 50% dos partidos que concorressem a Câmara Municipal do Recife não fizessem nenhum vereador, reproduzindo o resultado de 2016. O percentual foi bem menor, cerca de 38%. Foram 10 partidos que ficaram de fora, em 26 que concorreram (contra 34 em 2016). O grande teste do fim das coligações, todavia, dar-se-á em 2022. Para deputado federal e estadual em Pernambuco, por exemplo, os partidos individualmente têm que cabalar votos na faixa de 173 mil votos para eleger um parlamentar federal e 92 mil votos para fazer um estadual. Abaixo dessas votações, correm o sério risco de ficar de fora do Legislativo. Cláusula de desempenho individual De acordo com a Lei 13.165/15, só ascendem ao Legislativo candidatos com votação igual ou superior a 10% do QE. Embora o sarrafo seja baixo (apenas 10% do QE), a eleição de 2018 para deputado federal em São Paulo chamou à atenção da classe política. Na ocasião, o PSL, na esteira da candidatura Bolsonaro, saiu em vôo solo e fez 17 deputados, mas só 10 assumiram o mandato, já que o restante não alcançou individualmente a cláusula de desempenho. No pleito de 2020 no Recife nenhum candidato eleito foi preterido pela aplicação da lei. O menos votado foi o candidato Doduel Varela do PSL, eleito com 2.302 votos (o sarrafo foi 2082 votos, uma diferença de 220 votos). Regra da quota A literatura especializada assevera que um método justo de repartição proporcional, conhecido como regra da quota, é o que consegue distribuir cadeiras legislativas entre partidos em quantidades iguais ao quociente partidário (QP) mínimo ou máximo. O método D’Hondt, ou das maiores médias, viola a regra da quota, não obedecendo esse critério e favorecendo as grandes votações. Vê-se na primeira Tabela do Apêndice que o PSB teve a expressiva votação de 202.018 votos, o que gerou um QP de 9,7003. Pela regra da quota o PSB deveria ter elegido no mínimo 9 ou no máximo 10 vereadores. Elegeu 12, graças à sua boa votação e à benevolência do método D’Hondt. (Nem pensar em trocar o método D’Hondt por outro qualquer! Existe uma maldição nos métodos de divisão proporcional. Não há nenhum perfeito, justo, ideal, conforme demonstrado por dois matemáticos americanos, M. Balinsky e H. Young, o que ficou conhecido como “Teorema da Impossibilidade de Balinsky e Young”). PSB e os vereadores com mandato O PSB elegeu 8 vereadores em 2016 mas, devido à sua força político- centrífuga, logo incorporou mais 10 (4 antes da janela partidária e 6 durante). Tinha então o desafio de eleger 18 vereadores de mandato em 2020. Para isso, e contando com o beneplácito do método D’Hondt, o partido teria que ter o mínimo de 312 mil votos, caso em que elegeria 15 pelo QP e eventualmente 3 por sobras. Não deu. Teve uma votação alta, de 202 mil votos, mas apenas o suficiente para eleger 12 dos 18. Poucos votos importam O PCdoB, com 32.008 votos, o Republicanos, com 31.604 votos, e o Democratas, com 31.464 votos, tiveram votações muito próximas umas das outras, com diferenças de 404 votos do segundo para o primeiro, de 544 votos do terceiro para o primeiro. Quando se observam os QP dessas siglas os resultados são praticamente iguais, diferindo em centésimos e milésimos (vide Tabela). Além de ser meio que intuitivo inferir, pode-se, também, demonstrar matematicamente que se dois ou mais partidos tiverem a mesma parte inteira do QP, aquele que apresentar a maior parte fracionária obterá a maior média na distribuição das sobras. De fato, nas rodadas de distribuição das sobras, o PCdoB ficou com a maior média (a última de todos os cálculos, vide Tabela): 16.004 votos, maior do que a do Republicanos (15.802 votos) e do que a do Democratas (15.732 votos). Assim, o PCdoB ganhou uma cadeira adicional àquela conquistada pelo QP. Renovação coincidente Na eleição de 2016 para a edilidade recifense, 17 novos vereadores foram eleitos, resultando numa taxa de renovação de 43,5%. Neste pleito agora de 2020, a taxa foi a mesma. Votações campeãs Entre as mulheres, a vereadora Michele Collins (PP), com 15.357 votos, em 2016, segue sendo a mais votada desde a redemocratização, na história da Câmara Municipal do Recife, tanto em termos absolutos, quanto em relativos (1,78% dos votos válidos). Irmã Aimeé (PSB), também em 2016, com 14.338 votos,

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tim expande 5G

TIM expande cobertura 5G DSS para Recife

A TIM anunciou nesta quarta (16) a expansão da cobertura 5G DSS para 12 cidades brasileiras. A partir deste mês, clientes da operadora em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba poderão ter acesso, sem custos adicionais. Até março, a expansão vai englobar ainda pontos nas cidades de Brasília, Salvador, Fortaleza, Recife, Belém, Campinas, Santos e Florianópolis. A nova experiência de conectividade 5G DSS é uma ativação da tecnologia 5G sobre as frequências atuais 4G. Esse sistema evoluirá com a chegada do 5G no Brasil após o leilão de frequências previsto para 2021. “Em outubro, a TIM saiu na frente ao iniciar um piloto inédito com clientes em Bento Gonçalves (RS), Três Lagoas (MS) e Itajubá (MG) de um novo serviço já com equipamentos 5G para testarem a banda larga residencial de altas velocidades através da rede móvel com a tecnologia FWA. Os resultados estão sendo extremamente positivos, confirmando que estamos no caminho certo. Vamos continuar ampliando a cobertura 5G DSS até a chegada do 5G de verdade. A TIM está pronta para toda essa revolução e vamos assumir o protagonismo no 5G assim como fizemos no 4G”, anunciou Leonardo Capdeville, CTIO da TIM Brasil.

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Geraldo Julio: “Tomamos decisões acertadas nos enfrentamentos às crises sanitárias.”

Nestes oito anos em que esteve à frente da Prefeitura do Recife, o prefeito Geraldo Julio teve que enfrentar um cenário de crise econômica, uma das mais profundas que o Brasil já atravessou. Também governou em meio a duas crises sanitárias: das arbovirores zika vírus – causadora de microcefalia em recém-nascidos – e chikungunya, além da pandemia da Covid-19, que vem causando prejuízos em todo o mundo. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o prefeito comenta os momentos difíceis com os quais se confrontou nos seus dois mandatos e que, apesar dessa conjuntura desfavorável, conseguiu deixar uma série de realizações para a cidade. Geraldo Julio também analisa os desafios do seu sucessor João Campos. Qual foi seu momento mais difícil na Prefeitura do Recife? Quando se está diante da responsabilidade de ser prefeito do Recife, todo momento é desafiador. Nesse período de oito anos, passamos pela pior crise econômica da história do País, que desencadeou uma profunda crise social e forte instabilidade política. Some-se a isso duas crises sanitárias de caráter internacional, sendo uma delas uma pandemia sem precedentes para a geração atual, com a Covid-19, além do desafio das novas arboviroses com o zika vírus, causador da microcefalia em recém-nascidos, e a chikungunya. A cada um desses desafios, o Recife precisou dar uma resposta, seja para a questão do aumento da pobreza, com as ações do Chegando Junto, seja para o aumento da desigualdade também, com os Compaz, mas acredito que tomamos decisões especialmente acertadas nos enfrentamentos às crises sanitárias. Nas arboviroses, montamos um plano capaz de engajar toda a sociedade, que foi reconhecido pela OMS como referência global e, agora na Covid-19, montamos em tempo recorde uma rede com sete hospitais de campanha, equipada com mais de mil leitos, sendo mais de 300 deles de UTI, os quais fizeram com que o Recife pudesse atender a todas as pessoas que precisaram de atendimento. Aqui no Recife não houve cenas como vimos em outras cidades do Brasil e do mundo, a exemplo de falta de leitos, filas de ambulâncias, pessoas sem atendimento e igrejas sendo utilizadas como depósito de corpos. Garantir esse atendimento foi essencial e um marco para a cidade, sem dúvidas. Como foi comandar a cidade num contexto de recessão da economia nacional e, em seguida, a crise da Covid-19? Acredito que o mais importante a respeito do período turbulento que foram os últimos anos para o Brasil e para o mundo, é que o Recife soube enfrentá-lo com conquistas, avanços e muita capacidade de planejamento. Passamos pela maior crise econômica da história de maneira diferente de outras cidades e estados, que não conseguiram sequer fazer o pagamento dos seus servidores, com conquistas históricas para a população, como os Compaz, o Hospital da Mulher, o Hospital Veterinário, o crescimento no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e a Via Mangue. E, mesmo em meio à pandemia, quando mais uma vez o Recife soube fazer o enfrentamento da crise e continuar garantindo investimentos para o futuro da cidade, estamos entregando mais de 1.500 obras, como encostas, escadarias, corrimãos, nova iluminação em LED, pavimentação de ruas e algumas grandes obras. Mesmo neste ano desafiador, entregamos o Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa, a nova Conde da Boa Vista, o novo Geraldão e o restauro do Teatro do Parque. Isso tudo gerando cerca de 5 mil empregos diretos diante da crise provocada pela Covid-19. Qual o principal legado da sua administração? Tivemos muitos avanços em todas as áreas. Construímos dois hospitais e criamos os Compaz, o melhor programa de combate à desigualdade social do Brasil, entre tantos outros avanços e inovações, como o Parque Capibaribe, a Faixa Azul, a Via Mangue. Fizemos uma gestão olhando para as pessoas e com as pessoas. Mas, gostaria de destacar os avanços na área da educação, porque é pela educação que se constrói um futuro para quem mais precisa. O Recife foi a capital que mais cresceu no Ideb em todo o País nas duas últimas edições, ultrapassando a meta tanto nos anos finais como nos anos iniciais. A rede pública municipal do Recife é tricampeã brasileira de robótica com quatro participações em torneios internacionais. Atualmente, temos 70 mil alunos beneficiados pelo programa. Também tivemos uma preocupação com a educação especial, com um aumento de 80% no número de matrículas de alunos com deficiência, autismo e altas habilidades/superdotação. Entre os recursos dedicados especialmente aos alunos da educação especial, estão a Classe Hospitalar, a criação da Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) e bilíngues para surdos, a distribuição de tablets para alunos com deficiência e o transporte escolar inclusivo, com veículos adaptados. Entregamos 21 novas creches, e oito novas escolas, além da requalificação de 27 unidades, todas dentro do padrão Escola do Futuro, no qual 99% da rede municipal está climatizada. Conseguimos também ampliar em 25% as vagas em educação infantil. A sua gestão foi responsável pela implantação do Parque Capibaribe que é um projeto de longo prazo. O senhor acredita que as próximas gestões darão continuidade à iniciativa? Acredito que sim, porque o Parque Capibaribe não é um projeto de governo, mas de cidade. Não foi construído dentro de um gabinete, por técnicos da Prefeitura, mas feito em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco e participação da sociedade civil. Fomos para as ruas, ouvir as pessoas, fazer eventos de ativação no rio, espaços de discussão. Foi um projeto construído a muitas mãos e que é de toda a cidade. É um dos planos de futuro do Recife, que tenho a honra de ter iniciado em minha gestão, assim como também foram o Plano Recife 500 anos, o Plano Centro Cidadão e tantos outros. Iniciamos o projeto desde a sua concepção e colocamos em prática em dois espaços públicos que já estão fazendo o recifense viver a cidade de uma maneira diferente, da forma que ela foi pensada pelo Parque Capibaribe: o Jardim do Baobá e a Praça Otávio de Freitas, no Derby. Certamente, outros espaços serão abertos e o Recife vai ser reinventado a partir da sua

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Geraldo Julio e João Campos anunciam investimento de R$ 5 milhões no Parque das Esculturas

Da Prefeitura do Recife O prefeito Geraldo Julio e o prefeito eleito João Campos anunciaram o investimento de R$ 5 milhões para requalificação do Parque das Esculturas Francisco Brennand, no Marco Zero do Recife Antigo. O aporte é resultado da soma de emenda parlamentar de R$ 3 milhões do deputado federal Tadeu Alencar, que também esteve no encontro e de emenda de R$ 2 milhões do mandato de João Campos como deputado federal. O investimento inclui obras de infraestrutura no Parque, como recuperação de piso, do píer, iluminação, da guarita de segurança entre outras e também a execução de um projeto de recuperação do acervo de obras de arte, que ficará a cargo do artista plástico Jobson Figueiredo. O prefeito e o prefeito eleito anunciaram ainda que tomarão as providências para que o parque passe a ter vigilância 24 horas. “Estamos recebendo o prefeito eleito João Campos e o deputado federal Tadeu Alencar e os dois estão alocando emendas parlamentares para restauração do Parque das Esculturas. A gente tem também um projeto apresentado pelo artista Jobson Figueiredo, que é quem sempre faz o restauro do parque das esculturas. Agora, o próximo passo é procurar o Instituto Ricardo Brennand para combinar essa etapa de restauro e depois a ativação do molhe com atividades culturais, com atividades que possam levar lazer e turismo, lá no Parque das esculturas, e também toda a parte de vigilância que deverá ser feita em conjunto com a Prefeitura do Recife, o Porto do Recife e o Governo do Estado”, disse o prefeito Geraldo Julio “Fizemos agora uma reunião com o deputado Tadeu Alencar e com prefeito Geraldo Julio e nós tivemos o compromisso de destinar dois milhões de emendas parlamentares, ainda do nosso mandato, e o deputado Tadeu Alencar colocou três milhões de reais, e nós com esses recursos serão possível viabilizar toda a restauração do Parque das Esculturas Francisco Brennand, e poder fazer um plano, não apenas de restauração, mas também de ocupação de ativação cultural e vigilância permanente para garantir que esse importante patrimônio seja protegido e esteja à disposição de nossa cidade”, disse o prefeito eleito João Campos. “Aqui na Prefeitura do Recife, no Gabinete do Prefeito Geraldo Julio e acompanhado do prefeito eleito João Campos, discutindo algo que é responsabilidade de todos os recifenses, que é cuidar bem do Parque das Esculturas de Francisco Brennand. Temos um projeto que já vinha sido discutido com a Secretaria de Turismo do Município. Não é um problema simples, a questão da vigilância é de extrema importância, mas a decisão política do prefeito Geraldo e do prefeito João Campos é de imediatamente de adotar medidas que impliquem na restauração desse extraordinário parque ao céu aberto do maravilhoso artista pernambucano e recifense Francisco Brennand”, disse o deputado. PARQUE DAS ESCULTURAS – Inaugurado em dezembro de 2000, o Parque das Esculturas foi idealizado pelo internacionalmente conhecido artista plástico pernambucano Francisco Brennand. É composto por uma série de obras do artista, além da escultura principal, a Torre de Cristal, com 32 metros de altura e confeccionada em argila e bronze. Em 2013, a Prefeitura do Recife realizou uma grande restauração das obras, além de reparos em tanto na estrutura do equipamento quanto nas obras. Em 2015, as peças foram novamente recuperadas, além da reposição de peças que foram alvo de vandalismo, totalizando um investimento de R$ 1 milhão. Desde então várias intervenções de manutenção e recuperação de atos de vandalismo têm sido feito pela Prefeitura do Recife no local, a última delas realizada ainda neste mês de novembro, quando foi recuperado o pavimento e instalada a iluminação em LED no Parque.

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Fundaj lança duas exposições neste mês de dezembro

No Século XX, a revista Presente da Natal ganhava as bancas recifenses todo mês de dezembro. Idealizado em 1930 pelo jornalista Luiz do Nascimento, autor da enciclopédica História da Imprensa de Pernambuco, o periódico tomava uma das principais celebrações do mundo para então oferecer aos seus leitores. Quase um século após a publicação do primeiro número, a Fundação Joaquim Nabuco, por meio de sua Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), resgata o título e lança virtualmente a exposição Presente de Natal. A mostra integra a programação do Natal da Esperança, promovido pela Instituição, e ocupa a Sala Waldemar Valente, no campus Casa Forte. “A revista tinha periodicidade anual e era graficamente simples, pois usava os recursos tecnológicos disponíveis. Mas seu conteúdo é rico e nos traz muito do que era o Natal daquele período”, adianta o coordenador de Exposições do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), Antônio Montenegro. De acordo com ele, o periódico permite uma viagem no tempo aos costumes, formas de convivência e comemoração do último século. Outro detalhe valioso é o caráter comercial da obra, expresso na publicidade. Os números em exposição pertencem à Biblioteca Blanche Knopf, da Fundaj. Além do periódico, o público poderá conferir diversas obras das coleções da Casa que passeiam pelo tema. Para a mostra, foram visitados os acervos do Museu do Homem do Nordeste e do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira Rodrigo Mello Franco de Andrade (Cehibra). Assim, os festejos populares não ficarão de fora, graças aos registros da antropóloga norte-americana Katarina Real. Peças de folguedos, em cerâmica, madeira, xilogravuras e aquarelas também compõem a mostra. Mas há também os cartões postais típicos da época. Ainda entre os destaques, está um conjunto do Boi Reisado de Maceió. “A exposição nos leva a refletir sobre esse universo natalino, mas também sobre nossos dias, particularmente em um ano que se caracterizou os desafios cotidianos em nível mundial. E, por outro lado, demonstra o quanto se tornam importantes os acervos e os estudos que podem ser neles embasados”, reflete Montenegro, que recorda o papel fundamental dos postais no fim do século XIX e início do XX, muito antes da internet e das redes sociais. “São nesses objetos, imagens e textos que se encontram valores que precisam ser conservados e compartilhados por todos. E isso é um verdadeiro presente de natal.” Serviço Exposição Presente de Natal Visitas: terças a sextas-feiras, das 10h às 17h sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h Informações: (81) 3073-6331/6385 Pinacoteca da Fundaj reúne obras de grandes nomes inéditas ao público Ao longo de seus mais de 70 anos, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) consolidou um dos acervos iconográficos mais valiosos do País. Apenas para ilustrar, dentre suas coleções figuram obras que vão dos modernistas Aloisio Magalhães e Tarsila do Amaral ao armorial de Gilvan Samico e Francisco Brennand. Até internacionais, como o moçambicano Malangatana. Em uma fusão inédita, a Instituição, por meio de sua Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), lançou virtualmente o projeto Pinacoteca — Ensaio 1, que ocupará o primeiro piso do Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães, em Casa Forte. A iniciativa integra a programação do Natal da Esperança, promovido pela Casa. A visitação presencial seguirá protocolo devido à pandemia. Em Pinacoteca – Ensaio 1 estão expostas cerca de 50 obras, entre desenhos, pinturas, gravura e fotografias. Além dos artistas mencionados, o público poderá conferir obras de Bajado, Cícero Dias, Chico da Silva, Djanira, Diego Rivera, Gil Vicente, Malangatana, Vicente do Rego Monteiro e muitos outros. Para um dos curadores, Moacir dos Anjos, caberá ao público aplicar novos ensaios ao longo do encontro. “É ensaio porque sugere linhas discursivas contidas em potência nas obras expostas, as quais são realçadas pelos avizinhamentos entre elas que são aqui sugeridos. A sugestão de algo que não existe ainda, mas que se insinua e se esboça”, explica. Para os amantes das artes visuais, será uma oportunidade para conferir produções ainda desconhecidas de nomes consagrados. “Existem várias obras que nunca foram expostas ao público, como gravuras em metal de Tarsila Amaral, uma xilogravura de Ladjane Bandeira, um desenho de Diego Rivera e uma pintura de Samico, dentre muitas outras”, revela o arquiteto e urbanista Rodrigo Cantarelli, pesquisador da Fundaj e integrante da equipe curatorial. “Além desses existem outras obras de artistas consagrados e que são pouco conhecidas do público, ou que foram expostas por curtos períodos de tempo, como Lula Cardoso Ayres”, adianta Cantarelli. Palco da exposição, o Solar será outro exemplar à parte. Construído no século XIX, de arquitetura eclética e neoclássica, o edifício foi propriedade do comerciante de açúcar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães, que utilizava o espaço para a compra e exportação da mercadoria. Ainda nos dias atuais, conserva parte de sua estrutura original. “A exposição no Solar tem especial significado para a Fundaj, pois foi nesse edifício que a Instituição funcionou em seus primeiros anos. O edifício, também um exemplar arquitetônico de relevância histórica e artística, encontra-se em processo de tombamento em nível estadual e federal”, completa outro curador, o coordenador de Exposições do Museu do Homem do Nordeste, Antônio Montenegro. A mostra ficará aberta até o dia 31 de março de 2021 e contará com mediação da equipe do Educativo do Museu do Homem do Nordeste. Para a visitação, o público deverá cumprir todas as recomendações de segurança e respeitar a política de limite ao espaço expositivo. Cada turma deverá ser composta de até 5 pessoas no local — incluindo o monitor. Os horários para a visitação são de terças a sextas-feiras, das 10h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h. Para mais informações, ligue 3073-6331/6385. Projeto Como o próprio nome indica, a Pinacoteca reunirá o importante acervo da Instituição federal, sediada no Recife. Para assegurar a preservação das peças, elas devem ser trocadas de tempos em tempos. De modo que continuará, permanentemente, inédita. “Trata-se de uma seleta de um grande conjunto que, no futuro, estará à vista do público, na inauguração definitiva da Pinacoteca,

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Mais de um terço da população quer consumir menos em 2021

Da CNI Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que dois em cada três brasileiros esperam que o tempo de recuperação da economia brasileira será superior a um ano. Diante do cenário de crise e incerteza, 35% das pessoas pretendem reduzir o nível de consumo de bens e serviços em 2021 na comparação com o pré-pandemia e 41% afirmam que irão manter. Os dados fazem parte do levantamento Retratos da Sociedade Brasileira, que revelou também que 71% dos brasileiros consideram que a pandemia teve um impacto muito grande na economia brasileira e 43% afirmaram que, no momento da pesquisa, sua renda ainda era menor que antes da pandemia. “Consegui economizar durante a pandemia e quero continuar economizando”: esse foi o principal motivo para 25% dos entrevistados que manifestaram o desejo de reduzir o consumo no próximo ano na comparação com o pré-pandemia. Praticamente empatado no primeiro lugar, com 24% de assinalações, está a afirmação “pretendo mudar certos hábitos depois da pandemia”. Com percentual próximo, 21%, foi apontada a preocupação com a renda individual ou da família: “Minha renda ou de minha família caiu/ deve cair”. Outros 14% afirmaram ainda que “reduzi o consumo durante a pandemia e não senti falta”. O estudo também traça um panorama do auxílio emergencial. Dos entrevistados, 42% se cadastraram e conseguiram receber o auxílio emergencial do governo federal, enquanto 11% fizeram o cadastro, mas não receberam o auxílio. Outros 17% afirmaram que não se cadastraram porque não precisavam do auxílio e 30% porque não se encaixavam nas condições exigidas. Entre as pessoas que receberam o dinheiro, 17% afirmaram que sua renda aumentou ou aumentou muito no período. A maior parte da população usou o auxílio emergencial para comprar alimentos, roupas, produtos de higiene, limpeza ou algum outro tipo de bem de consumo, assinalado por praticamente metade dos entrevistados (49%). Outros 30% pagaram contas de água, energia elétrica ou gás. Já 18% afirmaram que usaram o dinheiro para pagar dívidas. Apenas 2% guardaram o dinheiro do auxílio. Parte da mudança no hábito de consumo de bens pode ser duradoura Algumas das mudanças no consumo de bens tendem a se estender para 2021. Os três produtos com os maiores percentuais da população afirmando que houve alta do consumo são também os três produtos com os maiores percentuais da população com intenção de aumentar o consumo no próximo ano. Quase um terço (32%) dos entrevistados pretendem continuar a comprar mais alimentos no supermercado, 30% pretendem manter o consumo de produtos de limpeza e 29%, o consumo de produtos de higiene pessoal. Roupas, bolsas, acessórios e calçados, produtos para os quais maior parte da população afirmou que reduziu o consumo durante a pandemia, deve registrar uma retomada em 2021. Um em cada quatro entrevistados diz que comprará mais esse tipo de produto no próximo ano. O percentual fica em quarto no ranking de perspectivas de consumo para os próximos 12 meses, perdendo apenas para produtos de primeira necessidade como alimentos no supermercado (32%), produtos de limpeza (30%) e produtos de higiene pessoal (29%). Homens jovens conseguiram economizar mais durante a pandemia Quase um terço da população (32%) afirmou que conseguiu guardar mais dinheiro ou gastar menos do que antes da pandemia. O percentual é maior entre os homens: 36%, ante 29% das mulheres. Varia também de acordo com a idade: 44% dos entrevistados entre 16 a 24 anos afirmaram que conseguiram guardar mais dinheiro ou gastar menos do que antes da pandemia, ante 23% que têm 55 anos ou mais. Entre os que afirmaram que conseguiram guardar mais dinheiro ou gastar menos na comparação com o período anterior à pandemia, para 56% o principal motivo está associado aos riscos e incertezas trazidos pela pandemia: “Não sabe quando as coisas voltarão ao normal”; “Reduziu gastos por precaução”; “Tem medo de perder sua renda”; ou “Tem medo de perder seu emprego”. Outros 42% afirmaram que não tiveram como gastar por conta da quarentena/ isolamento social. Esse percentual cresce de acordo com a renda e escolaridade do entrevistado, alcançando 57% entre aqueles com renda familiar superior a cinco salários mínimos e 48% daqueles que tem ensino superior. Maioria quer poupar mais em 2021 que antes da pandemia Praticamente seis em cada 10 brasileiros (59%) pretendem poupar mais em 2021 do que poupava antes da pandemia. São 28% que não guardavam dinheiro antes da pandemia, mas passarão a guardar, 16% que já poupavam e pretendem poupar muito mais e 15% que poupavam antes da pandemia e pretendem poupar um pouco mais. Quase um quarto da população (24%) não guardava dinheiro antes da pandemia e continuará sem guardar. Considerando a população que pretende poupar mais (ou iniciar poupança em 2021), a principal razão para guardar mais dinheiro, apontada por 54% dos entrevistados, é a vontade de ter recursos para usar em uma emergência. Em seguida, com apenas 8%, a vontade de pagar a educação dos filhos. Considerando a parcela da população que pretende guardar menos dinheiro do que poupava antes da pandemia (ou que continuará sem guardar dinheiro), 50% afirmam não ter dinheiro suficiente para guardar, 14% afirmam que precisam pagar dívidas e 13% afirmaram não pretendem poupar porque tiveram queda em seus rendimentos. O percentual que afirma não ter dinheiro para poupar é maior entre as mulheres (54%) que entre os homens. Esse percentual aumenta de acordo com a idade (de 29% entre os mais novos, de 16 a 24 anos, alcançando 55% entre os de 55 anos ou mais). Além disso, a proporção que afirma não ter dinheiro para poupar se reduz de acordo com a faixa de renda familiar (de 54%, entre os de renda familiar até um salário mínimo, para 29%, entre os de renda superior a cinco salários) e também se reduz de acordo com o grau de instrução (de 60%, entre os que cursaram até a 4ª série do fundamental, em contraste com 32% entre os que cursaram ensino superior). A pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira é feita a partir de 2 mil entrevistas realizadas

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Recife será uma das centrais de logística do Plano Nacional de Imunização

Do Governo de Pernambuco O governador Paulo Câmara garantiu, junto ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que o Recife será uma das sedes logísticas do País para a distribuição de vacinas contra a Covid-19, assim que a campanha de vacinação estiver definida. Paulo Câmara esteve nesta terça-feira (15.12) com Pazuello, no Ministério da Saúde, em Brasília, para tratar dessa e de outras questões importantes para Pernambuco. “Confirmamos que o Recife será uma das sedes logísticas para a distribuição das vacinas, como foi ventilado no último fim de semana, e viemos reafirmar nosso apoio para que essas vacinas cheguem logo à população, não apenas em Pernambuco, mas de todo o País. Também informamos ao ministro que a nossa infraestrutura esta pronta para distribuir o imunizante. Assim que recebermos as doses, em no máximo quatro dias atingiremos os 184 municípios pernambucanos, conforme já havíamos anunciado”, destacou Paulo Câmara. Atualmente, o Programa de Imunização de Pernambuco já conta com 1,7 milhão de seringas em estoque, além de mais 1,8 milhão de unidades compradas e aguardando a entrega pelo fabricante. Há ainda, em andamento, um processo licitatório para aquisição de mais sete milhões de seringas, com previsão de conclusão em janeiro de 2021, em tempo hábil para as atividades de vacinação contra a Covid-19. O ministro reiterou ao governador que ainda não há vacinas com solicitação de registro na Anvisa, mas garantiu que todo imunizante que tiver seu registro aprovado pela entidade, será imediatamente comprado pelo governo federal e distribuído em todos os Estados. Paulo Câmara cobrou celeridade nesse processo e manifestou ao ministro sua preocupação de que não se repitam, com a campanha de imunização, fatos negativos como os registrados em março, no começo da pandemia do novo coronavírus, quando Estados e municípios viveram uma verdadeira corrida por insumos e equipamentos, por falta de uma coordenação nacional. “Também solicitamos ao ministro que todos os idosos acima de 60 anos sejam vacinados na primeira fase dos grupos prioritários, e que não apenas professores, mas todos os profissionais da área de educação sejam incluídos como prioridade na vacinação”, acrescentou o governador, que ainda aproveitou o encontro com Eduardo Pazuello para solicitar a revisão do financiamento do Ministério da Saúde de recursos destinados à abertura dos leitos de média e alta complexidade. “Estamos com um déficit de anos, que precisa ser urgentemente reajustado”, concluiu.

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Geraldo entrega plano com metas ambiciosas de enfrentamento à emergência climática

Da Prefeitura do Recife A crise climática já é uma realidade no nosso dia a dia e ameaça cada vez mais nossa sobrevivência no planeta. Mas ainda estamos a tempo de nos adaptarmos a ela e atenuar seus efeitos com novas formas de agir, pensar e planejar atividades de mitigação e resiliência. Líder na agenda climática global, o prefeito Geraldo Julio lançou o Plano Local de Ação Climática do Recife (PLAC) e o terceiro Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, na manhã de ontem (15), em uma reunião virtual que contou com a participação do oficial sênior do ONU-HABITAT, Alain Grimard, e do embaixador da União Européia no Brasil, Ignácio Ibáñez. Os dois documentos estratégicos, desenvolvidos pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS) e Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, com apoio da equipe técnica do ICLEI América do Sul, possuem dados e ações que devem ser priorizadas para atenuar os efeitos das mudanças climáticas no Recife e estão disponíveis no site da PCR e da SMAS. No lançamento, o prefeito Geraldo Julio agradeceu a todos os participantes e as equipes técnicas pelas contribuições que permitiram a construção do PLAC. “A nossa parceria com ICLEI começou em 2013 e permitiu que a gente tivesse acesso ao que é vanguarda no mundo em relação a meio ambiente e sustentabilidade. O ICLEI abriu as oportunidades para que a gente chegasse até aqui. Estamos fechando o ano de 2020, um ano de desafios e aprendizados. Espero que as exigências da pandemia possam inspirar as ações que a humanidade precisa tomar para enfrentar a crise climática. E a pandemia exigiu coragem e decisões rápidas. Que a gente possa deixar um Planeta melhor cuidado e tratado com mais carinho para as próximas gerações”, disse ele. As metas traçadas no Plano permitem enfrentar os impactos, promover a melhoria da qualidade de vida e trazer mais dinamismo à cidade. A construção do Plano Local de Ação Climática do Recife (PLAC), realizada de forma colaborativa com órgãos municipais, juventude e sociedade civil, reúne ações em quatro eixos: Mobilidade, Saneamento, Energia e Resiliência, com aplicabilidade técnica, financeira e ambiental para a formulação de programas e políticas ambiciosas de enfrentamento às mudanças climáticas. As metas traçadas são de curto, médio e longo prazo para que a cidade possa cumprir o compromisso da neutralização do carbono até o ano de 2050, em conformidade com o Acordo de Paris. Nas cidades, o grau maior de emissão se concentra no transporte individual de passageiros, carros e motos, por isso, entre as metas pontuadas para o eixo de Mobilidade no Plano Local de Ação Climática do Recife está a de prover infraestrutura e condições necessárias para reduzir o percentual de transporte individual motorizado para 20% até 2050 e a implantação de um total de 355 km de infraestrutura cicloviária até 2037. Hoje o Recife já tem 144km, com a ampliação de 500% da malha cicloviária durante a gestão do prefeito Geraldo Julio. No setor de Saneamento está o objetivo de aumentar a coleta seletiva, reciclagem e reuso dos resíduos sólidos para reduzir o descarte incorreto em áreas da cidade e redução do envio de resíduos a aterros sanitários. A meta é reduzir em até 50% a disposição de resíduos em aterro até 2050 e garantir que o tratamento de resíduos da cidade não emita GEE até lá. O PLAC também destaca a ação de garantir que o metano emitido pela decomposição dos resíduos em aterro seja queimado ou aproveitado energeticamente em 60% até 2030 e 100% a partir de 2037. No eixo de Energia, com objetivo de redução do consumo energético da cidade através de medidas de eficiência energética, está a meta de garantir que, até 2037, 100% da eletricidade fornecida à cidade do Recife tenha origem renovável, uso da iluminação pública 100% em LED, hoje cerca de 82% da iluminação da cidade já é em LED, através do programa Ilumina Recife, além de expandir o uso de energias renováveis (principalmente energia solar) para as edificações e serviços públicos, incluindo as obras públicas. Por fim, o eixo de Resiliência tem como objetivos a requalificação urbana em áreas de risco climático, a gestão sistêmica das áreas verdes e enfrentamento ao avanço do nível do mar, diretamente ligados às metas de elaboração de um diagnóstico que possa identificar áreas prioritárias para receberem obras e melhorias urbanísticas sustentáveis. Além disso, inclui a ecoeficiência das construções até 2025, de acordo com as áreas definidas na Análise de Riscos e Vulnerabilidades Climáticas e Estratégia de Adaptação do Município do Recife. Para elaboração do PLAC, a Prefeitura do Recife contou com apoio técnico das consultorias Ana Wernke e Ecofinance no âmbito do Programa Urban-LEDS II associado ao ICLEI, com o intuito de orientar e nortear as ações da capital pernambucana e posterior compartilhamento dos resultados com outras cidades que integram o projeto. Apesar do contexto de pandemia do novo coronavírus, as oficinas participativas foram iniciadas em março de 2020 de forma virtual junto ao Comitê de Sustentabilidade e Mudanças Climáticas (COMCLIMA), Grupo Executivo de Sustentabilidade e Mudanças Climáticas (GECLIMA), além de reuniões com as juventudes do Recife para coletar percepções e sugestões das diferentes realidades da cidade, técnicos das secretarias, convidados da sociedade civil organizada, terceiro setor, representantes de outras esferas de governo, da academia, setor privado, bem como os técnicos do ICLEI. Para o Secretário Executivo do ICLEI na América do Sul, Rodrigo Perpétuo, o Recife encerra um ciclo apontando para o caminho da esperança, sendo referência em termos de planejamento, num país carente de ações assertivas. “Cumprimento o prefeito Geraldo Julio e agradeço a liderança política e o exemplo de compromisso com a rede. Compromisso político que tem repercussão técnica. Nesse momento de pandemia, achei que pudesse acontecer do plano não ser entregue neste ano, mas conseguimos essa virada. Abraço, gratidão ao grupo pelo esforço e liderança”, declarou. Já o embaixador da União Européia no Brasil, Ignácio Ibáñez, comentou: “nós reconhecemos o enorme poder de mobilização das cidades e dos seus governos, elas têm o

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Cine Emoir começa a ser recuperado em Sertânia

Da Prefeitura de Sertânia A Prefeitura de Sertânia iniciou a recuperação do prédio do Cine Emoir, que após os serviços será transformado no Cineteatro Municipal. O local está desativado há anos e trata-se de um espaço histórico e importante para o acesso à cultura no município. O investimento é de R$ 244.671,76, em recursos próprios. O projeto está dividido em duas etapas. Neste primeiro momento está sendo feita uma reabilitação estrutural do prédio na parte externa e interna, com recuperação do telhado, paredes e pisos. Também serão construídos banheiros e o local vai receber forro. Haverá, ainda, uma modernização das redes hidrossanitária e elétrica. Todos os espaços vão garantir acessibilidade para os usuários. A intenção é manter as características originais do local. O prazo de execução dos serviços é de 90 dias. O objetivo é oferecer maior segurança e conforto e atender assim as expectativas dos sertanienses. “O Cine Emoir faz parte da história cultural de Sertânia. Iniciamos as obras de recuperação do prédio para que ele seja entregue à população renovado. É um investimento na cultura, no lazer e na história do nosso município. Foi um compromisso que assumi com os sertanienses e que tenho a honra de dizer, que, em breve, toda comunidade poderá usufruir de um espaço novo, moderno e aconchegante”, disse. O prédio, que já estava deteriorado, sofreu um incêndio em 2015 e mesmo com a estrutura muito danificada, o prefeito Ângelo Ferreira decidiu pela recuperação desse importante espaço cultural de Sertânia.

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