Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 242 De 444

Rafael Dantas

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Gabinete Português de Leitura de Pernambuco celebra 170 anos

A riqueza cultural de Portugal ganhou um espaço muito especial, no coração do Recife, em 1850. Naquele ano, os portugueses residentes no Estado passaram a contar com o Gabinete Português de Leitura de Pernambuco (GPL-PE), um local adequado onde pudessem se reunir para cultuar sua pátria e comemorar datas importantes para o seu país. Os 170 anos de fundação do Gabinete serão celebrados amanhã (03 de novembro), quando será realizada uma cerimônia comemorativa, a partir das 19h30. Devido ao momento de pandemia, o evento será restrito ao corpo diretivo do Gabinete, conselheiros e algumas autoridades, seguindo todos os protocolos de segurança. A solenidade acontece na sede da instituição, que está localizada na Rua do Imperador Dom Pedro II, no bairro de Santo Antônio e será também transmitida ao vivo para o grande público, através do canal da instituição no YouTube (Gabinete Português de Leitura PE). Para o presidente do GPL-PE, Celso Stamford Gaspar, a comemoração dos 170 anos da instituição celebra sobretudo as conquistas no desafio de tornar o Gabinete mais atrativo para os visitantes e associados, além de mais moderno. “Tudo isso se reflete também em nossos projetos editoriais, na preservação e nas inúmeras melhorias feitas em nossa sede e agora também em nossos prédios na Rua do Diário que em breve receberá 60 vagas de estacionamento e 10 salas corporativas. E por fim, mais uma iniciativa que tanto nos orgulha. Recentemente foi aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, o projeto “Conhecer é Preciso”, que compreende o tratamento do acervo bibliográfico e do patrimônio arquitetônico a serviço da história e da cultura das duas pátrias: Brasil e Portugal”, destaca. A solenidade terá um momento de louvor e agradecimento pelos 170 anos de história do GPL-PE, com as bençãos de um sacerdote. Em seguida, haverá a apresentação teatral do Grupo Literatrupe, seguido do número musical do maestro Lúcio Azevedo, acompanhado da cantora Kátia Guedes. O Gabinete – Em 1850, havia um grande número de portugueses residentes em Pernambuco. Estes, por sua vez, não possuíam um local adequado onde pudessem se reunir para cultuar sua pátria e comemorar datas importantes para o seu país. Procurando uma solução, o Comendador Miguel José Alves, na época, Chanceler do consulado de Portugal no estado, foi o primeiro a pensar na possibilidade de fundar o Gabinete Português de Leitura em Pernambuco. Porém, se ao Comendador cabe o mérito da elaboração da ideia, coube ao cirurgião e jornalista João Vicente Martins a honra de fundar, em 3 de novembro de 1850, constituir a primeira diretoria, reunir os primeiros associados e viabilizar a instalação, em 15 de agosto de 1851, do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco, em seu primeiro endereço, na Rua da Cadeia Velha, atual Avenida Marquês de Olinda, no Bairro do Recife. Desde 1921, instalado em sede própria, no coração do Recife, o edifício de três andares, que começou a ser construído no início de 1909, oferece aos pernambucanos e à comunidade portuguesa intensas experiências de troca de conhecimento e de cultura, além de estreitar os laços de amizade entre Portugal e Brasil. O Gabinete Português de Leitura de Pernambuco promove a realização de solenidades, comemorações, seminários, conferências, exposição de livros, fotografias, pinturas, cursos e projeções cinematográficas portuguesas. Sua biblioteca possui um acervo superior a 50 mil volumes. Toda a bibliografia está permanentemente à disposição do público, em sua maioria estudantes brasileiros. Inúmeras pessoas frequentam o Gabinete diariamente para pesquisar e estudar todas as obras que desejam, sendo este serviço oferecido gratuitamente. O espaço dispõe, ainda, de uma sala de estudos aberta ao público com capacidade para cerca de 50 pessoas. Climatizada e com internet wifi liberada, a biblioteca conta ainda com as edições diárias de jornais de Pernambuco e Portugal.

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Femina Salutem lança espaço especializado na saúde da mulher

Um novo espaço voltado para a saúde da mulher já está funcionando no MedHall Consultórios Inteligentes, em Boa Viagem. O Femina Salum tem à frente as enfermeiras Danielle Nunes, Emanuela Rozeno e Rafaela Nunes, com experiência no atendimento ao público feminino; e conta com uma equipe de parceiros formada por psicóloga, doulas, ginecologista, colposcopista para atendimento completo à mulher. De exame pré-nupcial, ao planejamento da gravidez, com acompanhamentos ao longo da gestação e orientações sobre amamentação. “A gente é mais que uma triagem. Conseguimos avaliar a mulher nos aspectos físico e mental de forma geral e com um acompanhamento mais humanizado”, explica uma das sócias, a enfermeira Danielle Nunes. Segundo Danielle, o Femina Salutem já planeja novos investimentos em programa específico para gestantes, um plano único de pré-natal completo e multiprofissional – incluído exames laboratoriais, nutricionista, psicologia, ultrassonografia, doula no parto e visita pós-parto para orientações sobre amamentação.

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A Mobilidade que Precisamos

A mobilidade urbana é um dos pilares defendidos pelo projeto O Recife que Precisamos 2021. Enviamos para os candidatos a pergunta abaixo e publicamos hoje na íntegra as respostas de Mendonça Filho (DEM), Delegada Patrícia Domingos (Podemos), Marília Arraes (PT), João Campos (PSB), Charbel Maroun (Novo) e do Coronel Feitosa (PSC). Os demais prefeituráveis não responderam até o final desta edição ou não foram localizados. A mobilidade urbana é uma das principais preocupações dos recifenses. Quais as suas propostas para melhorar a mobilidade no Recife? Alguma proposta referente à mobilidade ativa? MENDONÇA FILHO A mobilidade na cidade do Recife tem piorado nas últimas duas décadas, graças ao adensamento populacional ocorrido sem o devido planejamento e controle. A situação é tão grave que o Recife está entre as 15 cidades com pior tráfego do mundo. Para mudar esse cenário é preciso um verdadeiro choque de gestão. Quando formos eleitos, iremos concluir e implementar um Plano Municipal de Mobilidade que dará prioridade para o transporte coletivo. Vamos promover a reestruturação dos corredores exclusivos (Linha Azul) de ônibus; criar um programa que garanta internet nos ônibus que circulam no Recife e atuar fortemente enquanto integrante do Consórcio Grande Recife para garantir a retomada e a plena operação do sistema transporte BRT. Sem esquecer da mobilidade ativa, iremos garantir a expansão das ciclovias e ciclofaixas e promover um amplo processo de construção e recuperação de calçadas propiciando condições adequadas de acessibilidade para o uso da caminhada como um modal de deslocamento. MARÍLIA ARRAES O Recife tem o trânsito mais congestionado do Brasil, o 3º pior da América do Sul e o 15º do mundo, segundo a pesquisa TomTom Traffic de 2019. Também somos a 9ª capital mais violenta no trânsito no país. Para melhorar a mobilidade no Recife, vamos criar o Observatório da Mobilidade para analisar e estudar os diferentes aspectos ligados à mobilidade da RMR. Também vamos democratizar o espaço viário em prol da melhoria da qualidade do transporte público coletivo, ampliando as faixas azuis nas ruas e avenidas da cidade. Também temos o objetivo de integrar o sistema cicloviário atual aos corredores estruturantes de transporte, criando condições de circulação segura para as áreas da cidade com maior potencial de emprego. O Recife também ocupa a 7ª posição no ranking mundial de tempo perdido em deslocamentos no transporte público, por isso é fundamental investir no transporte ativo. Vamos adotar uma política de manutenção e construção da malha cicloviária eficiente que dialogue com a necessidade das bicicletas. É fundamental, ainda, que o Recife tenha uma presença mais eficaz dentro do Consórcio Grande Recife, uma participação mais ativa. DELEGADA PATRÍCIA Nós temos o projeto Transporte Massa. Vamos tirar o Recife do Consórcio Grande Recife, um consórcio que nos aprisiona, onde o Recife não tem poder de decisão. Vamos municipalizar o transporte entre os bairros. Exigir no termo de licitação que todos os veículos tenham ar condicionado. Também vamos colocar em debate a redução do preço da passagem, de acordo com o trecho que o passageiro percorrer dentro do município. CORONEL FEITOSA Um dos problemas no Recife, é que muitos serviços de carga e descarga de veículos de grande porte são realizados nos horários comerciais, ou seja, de maior pico. No meu governo, isso será regulamentado, pois irei estabelecer regras de restrição para a circulação, estacionamento, carga e descarga de veículos de grande porte dentro da área urbana da cidade, com delimitação de horários para evitar o congestionamento de locais com fluxo intenso. Haverá uma flexibilização de horários e também de jornada. Quando falo em flexibilização de jornada, quero dizer que irei dialogar com escolas, construção civil, empresas, comércio, etc., para que haja uma flexibilização de horários nas entradas e saídas para que não coincidam, evitando o trânsito intenso na cidade do Recife. Irei resolver os problemas de mobilidade com inversões do trânsito em mão única em horários de maior movimento, ofertando veículos coletivos menores e com maior frequência, além de regulamentar mototáxis e incentivar a carona coletiva. Em relação à mobilidade ativa, as bicicletas são consideradas, no mundo todo, um meio de transporte alternativo, sendo, até mesmo, um equipamento de trabalho para muitas pessoas. Dessa forma, irei criar ciclovias nos principais corredores para que tenham conectividade para que haja deslocamentos para quem vai trabalhar e estudar, e não apenas para o lazer. Irei ainda promover campanhas de segurança no trânsito para motoristas e ciclistas, para reduzir os índices de acidentes nas ruas da cidade. Pretendo solicitar a ampliação do metrô e cuidar das calçadas para que as pessoas possam andar a pé e com acessibilidade. JOÃO CAMPOS A mobilidade urbana é um desafio enorme, de toda grande cidade e existe espaço para avanços e renovações. Com muito mais força, vamos fazer o exercício da nossa presença no consórcio metropolitano. Isso quer dizer que vamos cobrar por rotas melhores e mais otimizadas, o que evitará a longa espera nas paradas. Vamos cobrar por uma melhora na frequência do transporte, o que evitará a superlotação. Vamos cobrar por uma melhora na qualidade do próprio ônibus. É um absurdo que as empresas não assumam a responsabilidade por essas melhorias. Tocando diretamente na questão da mobilidade ativa, outro ponto fundamental: sem gerar uma nova estrutura física, apenas reorganizando o que existe na prefeitura, será criada uma área para cuidar especificamente da mobilidade humana: pedestres, ciclistas e passageiros de transporte coletivo seguirão como uma prioridade, merecem políticas específicas ainda mais fortes, que se fazem urgentes. Estamos falando de 71% de recifenses que se locomovem a pé ou usam o transporte coletivo para deslocamento. As ações exitosas, como a implantação de novas ciclovias e a faixa exclusiva de ônibus, serão ampliadas. Em relação às ciclovias, vamos ampliar a malha em pelo menos 100 km, trabalhar a sua implantação em grandes eixos de mobilidade e fazer a ligação entre esses espaços. Sobre as calçadas, vamos manter e ampliar o programa de requalificação existente, avançando no passeio público para pedestres. Por fim, pretendemos usar o que tem de mais avançado em termos

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Fiocruz espera que vacinação contra covid-19 comece até março de 2021

Da Agência Brasil A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, espera que comece até março do ano que vem a imunização contra a Covid-19 com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. A Fiocruz assinou um acordo, em agosto, para transferência de tecnologia e produção dessa vacina no Brasil. Segundo Nísia, a produção deve começar entre janeiro e fevereiro. “A nossa expectativa é que possamos encaminhar todo esse processo da vacina que precisa ter a validação da pesquisa. Entre os meses de janeiro e fevereiro estaremos iniciando a produção. Todo trabalho acompanhado pela agência Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e, assim, temos toda a esperança que possamos, no primeiro trimestre de 2021, iniciar esse processo de imunização, como um dos instrumentos importantes para que nós possamos lidar com essa pandemia e todos os impactos na nossa sociedade”, disse Nísia. Nísia destacou que a vacina é fundamental, mas é uma das ações de saúde pública que a Fiocruz vem desenvolvendo. “No nosso caso, primeiro, nós afirmamos a importância da vacina como instrumento de saúde pública e a importância que o mundo tenha até mesmo mais de uma vacina, dadas as condições dessa doença, em que há ainda tantas perguntas sem respostas”, disse. A presidente explicou que o acordo com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca e define uma encomenda tecnológica, assegurando ao Brasil 100 milhões de doses de vacina no primeiro semestre de 2021, que é fruto de uma prospecção realizada na Fiocruz, pela Secretaria de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e de uma ação interministerial que culminou com encaminhamento de uma medida provisória pela Presidência da República para o Congresso Nacional. Nísia chamou atenção ainda para a transferência de tecnologia para o Brasil. “Significa a nacionalização desta vacina que será integralmente produzida por Bio-Manguinhos/Fiocruz. Isso ocorrerá a partir do segundo semestre de 2021. É mais um importante desenvolvimento da ciência brasileira e da Fiocruz”, observou. Vacinação Nísia destacou, no entanto, que é importante salientar que o calendário de vacinação é definido pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde e depende do desenvolvimento da fase 3 dos testes clínicos. “É uma pesquisa fundamental para avaliação da eficácia e segurança da vacina e do registro da Anvisa, a partir de um conjunto de dados que vão dos resultados da pesquisa, às condições de produção e ao controle de qualidade que faremos em Bio-Manguinhos, na Fiocruz. Portanto, é um processo complexo que envolve várias etapas simultâneas. Nós podemos, sim, dar uma mensagem de esperança que veio da ciência e da saúde Pública”, afirmou. Segundo Nísia, ao mesmo tempo a Fiocruz contribui com testes clínicos de outras vacinas em uma visão de que não é uma competição, mas ações voltadas para a vacina como bem público. A presidente acrescentou que a fundação tem ainda dois projetos importantes para o desenvolvimento de vacinas nacionais, mas que ainda não estão em fase de testes clínicos, que são a de Bio-Manguinhos e a produzida em cooperação entre a Fiocruz de Minas Gerais e a Universidade Federal de Minas Gerais. “São dois caminhos promissores da ciência brasileira, porque temos que aprender muito sobre esse vírus e certamente novas vacinas serão necessárias”.

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Sicredi Recife expande presença na Zona da Mata e RMR

A Sicredi Recife expande sua presença na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife com três novas agências. Elas estarão localizadas no North Way Shopping, em Paulista; no Vitória Park Shopping, em Vitória de Santo Antão, e no Centro de Goiana, próximo à Prefeitura Municipal. A expansão tem como proposta melhorar a qualidade no atendimento aos municípios. O funcionamento das agências está previsto para o primeiro trimestre de 2021. Nos espaços estarão disponíveis mais de 300 produtos e serviços financeiros, como linhas de créditos e investimentos com taxas mais vantajosas em comparação ao mercado. “Nosso modelo de negócio constrói uma cadeia de valor que beneficia o associado, a cooperativa e a comunidade local. Queremos chegar nas regiões para crescermos juntos e apresentar soluções inteligentes e seguras que estimularão um bom desenvolvimento, gerando renda com impacto social”, diz o presidente da Sicredi Recife, Floriano Quintas. Com expansão digital contínua e focada em soluções sustentáveis, a Sicredi Recife tem se destacado entre as cooperativas no Norte e Nordeste, consolidando-se como a maior cooperativa em patrimônio no estado de Pernambuco, com mais de meio bilhão em ativos.   SICREDI RECIFE – A Sicredi Recife conta com mais de 14 mil associados e 83 colaborados, que possuem objetivos comuns e formam uma rede que apoia o crescimento em conjunto. A instituição financeira cooperativa atende 54 municípios em Recife, Região Metropolitana, Zona da Mata Norte e Sul de Pernambuco. O Sistema Sicredi tem presença nacional em 22 estados e Distrito Federal e oferece mais de 117 anos de credibilidade e solidez.

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Cimento Nacional amplia operação com compra de nova empresa

A Cimento Nacional – com fábricas na Paraíba e em Minas Gerais – expande sua operação e concretiza novos negócios no mercado nacional de cimento. A empresa BCPAR – controlada pelo grupo italiano Buzzi Unicem e pelo grupo pernambucano Ricardo Brennand e também detentora da marca Cimento Nacional – fechou contrato de aquisição das empresas cimenteiras do Grupo CRH no Brasil. O negócio entre as partes chega a US$ 218 milhões, o equivalente a R$ 1,2 bilhão. A conclusão do processo de compra está sujeita à aprovação do órgão de controle competente, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). A aquisição envolve três fábricas de cimento integradas e duas moagens, todas operando em estados do Sudeste – Minas Gerais (Matozinhos, Arcos e Santa Luzia) e Rio de Janeiro (Cantagalo), com capacidade instalada de 3,2 milhões de toneladas de cimento por ano. Ano passado, o grupo irlandês CRH – um gigante do setor de materiais de construção e que atuava no Brasil desde 2015 – comercializou cerca de 2,5 milhões de toneladas de cimento, das marcas Cimento Campeão e Cimento Alvorada. Com a aquisição, a BCPAR fortalece a atuação no mercado brasileiro e praticamente dobra a capacidade de produção, passando a operar com cinco fábricas integradas e duas unidades de moagem. A operação ocorreu por meio da Companhia Nacional de Cimentos (CNC), dona da marca Cimento Nacional e que é controlada 100% pela BCPAR. A CNC tem fábrica em Sete Lagoas (MG) e em Pitimbu (PB).

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Feira de Empregabilidade oferece vagas de trabalho nesta semana

A Estácio Recife promove, entre os dias 3 e 6 de novembro, a sua Feira de Empregabilidade, totalmente digital e gratuita, com oferta de mais de 70 vagas de trabalho e espaço para captação de currículo por várias empresas de pequeno, médio e grande porte. O evento virtual também vai oferecer oportunidade de qualificação profissional para os participantes, por meio de lives oferecidas pela Estácio e empresas parceiras e oficinas ministradas pelo SEBRAE, além de sorteios de cursos livres e bolsas de estudo. Para participar basta acessar o site www.feiraempregabilidade.com.br, que estará no ar a partir da terça-feira (03), realizar a inscrição gratuitamente e aproveitar o conteúdo. “Nosso principal objetivo ao realizar a Feira de Empregabilidade é ser uma ponte entre as empresas que já são nossas parceiras e o profissionais que querem ingressar no mercado trabalho ou estão em busca de uma nova oportunidade. Principalmente agora, neste momento difícil de crise pelo qual o país está passando, é nosso dever como instituição de ensino comprometida com o social prestar esse serviço para a população”, explica Patrícia Castelão, gerente comercial da Estácio Recife. Participam da feira mais de 20 empresas – entre elas multinacionais – de vários segmentos, tais como indústrias, concessionárias, consultorias, academias, organizações da área de TI, da saúde, de varejo, entre outras. No site, os candidatos poderão se candidatar diretamente para as vagas de trabalho ou estágio disponíveis e que mais se adequem ao que estão buscando ou fazer o envio dos seus currículos para o Banco de Talentos das empresas. Durante o evento, os participantes também poderão fazer um Teste Vocacional gratuito, realizar a inscrição para o vestibular e ainda concorrer a prêmios como bolsas de estudos diferenciadas para graduação e cursos livres da Estácio. Além disso, na quarta-feira (04), às 18h, a instituição de ensino superior promove a live “Inserção no Mercado de Trabalho”, com Naira Klaus, sócia e headhunter da empresa paulista com filial no Recife, People Human Resources, e que tem mais 20 anos de experiência profissional nas áreas de recrutamento e comercial de grandes grupos. O bate-papo será aberto ao público, transmitido no Instagram da Estácio Recife (@estacio.recife.oficial). CAPACITAÇÃO – Por meio da parceria com o SEBRAE, a Feira de Empregabilidade da Estácio Recife irá oferecer capacitações gratuitas nos quatro dias de evento. Na terça-feira (03), acontece o “Pop Uplab – Encontro com Startups de Sucesso – entrevistas com empresários sobre empregabilidade”. Na quarta-feira (04), o workshop será sobre “Planejamento de vida e carreira – Canvas You”. Já na quinta-feira (05), o tema tratado será “O futuro do trabalho e as habilidades do futuro”. E fechando a programação, na sexta-feira (06), tem debate sobre “Sustentabilidade e criação de negócios de impacto”. Todas as capacitações realizadas pelo SEBRAE acontecem às 19h e as inscrições devem ser feitas antecipadamente pelo Sympla, pelo link https://bit.ly/37OXLtP.

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Nícolas Augusto: “As práticas integrativas têm trazido saúde para as pessoas”.

A pandemia acabou provocando, além de uma crise sanitária, uma crise de saúde mental. O isolamento social, a possibilidade de se contaminar e a ocorrência dos óbitos pela Covid-19 levaram muitas pessoas a um estado de estresse, ansiedade e medo. Um cenário muito propenso à disseminação das chamadas práticas integrativas complementares a ponto de o Conselho Nacional de Saúde recomendar a inclusão dessas práticas na assistência ao tratamento para combater a Covid-19. O Recife conta com um serviço gratuito na rede municipal que oferece esse tratamento incluindo métodos como acupuntura, ioga, plantas medicinais, medicina antroposófica, entre outros. O coordenador da Política de Práticas Integrativas do Recife, Nícolas Augusto, conta a Cláudia Santos, o que são essas práticas, quais os seus resultados e os estudos científicos que comprovam sua eficácia. Ele é psicólogo de formação e gestalt-terapeuta, instrutor de Tai Chi Chuan, Lian Gong e meditação. O que são as práticas integrativas complementares? São maneiras de cuidado com a saúde de forma complementar que vão além da biomedicina. São terapias que complementam a saúde hegemônica, biomédica, e que podem atuar, por exemplo, em quadros de algias (dores), dificuldades motoras, questões psicoemocionais, entre outros. Elas têm caráter vitalista, o que significa que boa parte dessas nossas práticas atua não só no corpo, mas também no emocional e na energia das pessoas. São exemplos de práticas integrativas a acupuntura, a ioga, a meditação, as plantas medicinais, entre muitas outras. Segundo a definição do Ministério da Saúde, práticas integrativas são sistemas e recursos terapêuticos que envolvem abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. O foco da nossa atuação no Recife são as questões psicoemocionais, as algias e as dificuldades motoras. Há estudos científicos comprovando a sua eficácia? Na política nacional de práticas integrativas constam 29 práticas no arcabouço terapêutico. No Recife é um pouco mais. Cada uma delas tem seus métodos e seus estudos. Algumas práticas são mais estudadas que outras, porque contam com mais investimentos, atraem mais interesse científico. A acupuntura, por exemplo, é muito estudada, a meditação (mindfulness), também. Você pode achar um volume grande de estudos científicos em algumas plataformas, como a Biblioteca Internacional de Medicina Integrativa Complementar, da OMS (Organização Mundial da Saúde), que oferece milhares de trabalhos científicos do mundo inteiro. Uma plataforma brasileira é o Observatório de Práticas Integrativas, mantido pela Fiocruz. Existe uma diversidade de estudos de todos os tipos, de evidências científicas sobre sua eficácia, do impacto social que proporcionam etc. Mas a questão é que existe uma grande dificuldade porque o método que faz a prática integrativa funcionar, muitas vezes, não contempla a lógica da biomedicina. Dizemos que não estamos negando o conhecimento, estamos acrescentando conhecimento. Mas há resistências a isso. A ciência, porém, é feita de resistência e inovação. Toda inovação gera resistência e a gente está nessa fase. Quanto mais o tempo passa, mais estudos são realizados e mais comprovações da eficácia dessas práticas são obtidas. Essa resistência é proveniente das pessoas em geral ou dos médicos? As práticas integrativas têm grande aceitação na população, em especial entre as pessoas que foram tratadas com elas. Temos milhares de exemplos de como as práticas integrativas têm mudado vidas e trazido saúde física e mental para as pessoas. Existem algumas corporações específicas que realmente têm uma resistência. Queira ou não, a saúde é um mercado e, por isso, existe uma questão de concorrência. Mas não gostaria de dizer que a classe médica é contrária às práticas integrativas porque não é uma realidade. Boa parte dos médicos, aqui no Recife, encaminha seus pacientes para o nosso serviço, porque sabe que eles vão encontrar uma solução para muitos problemas que os próprios médicos não conseguem encontrar. Mas há um corporativismo médico, de algumas instituições específicas, que tem resistência e, consequentemente, lutam contra as práticas integrativas. Não importam quantos estudos científicos de peso e relevantes sejam apresentados – porque o argumento é o de que não há comprovação científica – elas dizem que nunca é o suficiente. O Conselho Nacional de Saúde recomendou a inclusão e divulgação das práticas integrativas e complementares em saúde na assistência ao tratamento para combater a Covid-19. O que prevê essa recomendação? Temos que ter um cuidado porque as práticas integrativas não se propõem a tratar a Covid-19. Agora, podemos atuar em tudo o que envolve o contexto da Covid-19. Por exemplo: a pandemia está trazendo não só uma crise sanitária mas, também, uma grande crise de saúde mental. Isso tem sido confirmado em pesquisas nacionais, artigos científicos, pela Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), pelo próprio Ministério da Saúde e pelas instituições de saúde relevantes como a Fiocruz. É uma situação que gera rejeição das pessoas a aderirem ao isolamento social. Situações estressantes também são um fenômeno que inibe a imunidade. As práticas integrativas são um dos melhores métodos que conhecemos para lidar com o estresse e a ansiedade. Aqui no Recife temos exemplos de pessoas que ficaram sem tratamento na pandemia e encontraram nas práticas integrativas uma maneira de cuidar da sua saúde, de entender melhor o isolamento social e, consequentemente, não adoecer e poder controlar alguma comorbidade. LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NA EDIÇÃO 1755 DA REVISTA ALGOMAIS

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Europa enfrenta aumento de 100% de casos de covid-19 em duas semanas

Da Agência Brasil Os novos casos de covid-19 na Europa dobraram em cinco semanas, levando a região neste domingo a superar a marca de 10 milhões de infecções totais, segundo dados da Reuters. Apenas no mês passado, tanto América Latina quanto Ásia informaram mais de 10 milhões de casos totais em suas regiões. Os Estados Unidos sozinhos têm mais de 9 milhões de casos com o surto em rápida aceleração. Enquanto a Europa demorou nove meses para registrar seus 5 primeiros milhões de casos de Covid-19, os 5 milhões seguidos foram relatados em pouco mais de um mês, segundo análise da Reuters. Com 10% da população mundial, a Europa responde por cerca de 22% dos 46,3 milhões de infecções globais. Com mais de 269 mil mortes, a região responde por cerca de 23% do total de óbitos por covid-19 em todo o mundo, que já perdeu quase 1,2 milhão de vidas.

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As várias faces de Djin Sganzerla em “Mulher oceano”, sua estreia na direção

Por Houldine Nascimento Com estreia agendada para 26 de novembro no Brasil, “Mulher oceano” marca a primeira incursão de Djin Sganzerla como diretora de longas. Sua sensibilidade artística já estava exposta em peças teatrais e enquanto atriz no audiovisual. Neste projeto, desempenhou diversas funções: além de dirigir, escrever e atuar, ficou responsável pela produção no Japão, um dos ambientes em que a trama está situada. Djin constrói uma conexão Tóquio-Rio a partir de duas personagens: a escritora Hannah e a nadadora Ana, ambas interpretadas pela atriz. Um encontro casual é catalisador: Hannah sofre grande impacto ao ver seu duplo. Na mudança para o Japão, a escritora fica tomada pela imagem vista na praia carioca. Tudo isso passa a influenciar seu modo de agir e pensar e a construção do próximo livro. Diante do que nos é apresentado, há uma interessante mistura entre o que é narrado pela escritora e a sequência de vida da nadadora. Ao mesmo tempo, é um exercício de imaginação que causa fascínio. Afinal, quem é Hannah e quem é Ana? Palíndromos e duplos que se unem e se confundem. A imersão da escritora em uma nova cultura também tem um quê de documental, no contato com as Amas, veteranas mergulhadoras, e com a religiosidade presente no Japão. É uma jornada de autodescoberta, um mergulho dentro de si e fonte de inspiração para esta mulher, que passa por um bloqueio criativo. Não é só para a nadadora que o mar tem lugar central, mas em tudo que nos é apresentado em “Mulher oceano”. No elenco, há algumas participações de luxo, como as de Lucélia Santos e Stênio Garcia, além de Gustavo Falcão, Rafael Zulu e Kentaro Suyama. Foi também um trabalho em família: André Guerreiro Lopes, marido de Djin Sganzerla e parceiro de criação há muitos anos, ficou responsável pela fotografia e pela operação da câmera. Filha do saudoso cineasta Rogério Sganzerla e da atriz e realizadora Helena Ignez – dupla com enorme importância para o cinema brasileiro –, Djin também revela aptidão como diretora. *Visto em 26/10/2020 a convite da Mercúrio Produções e Sinny Assessoria.

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