Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 253 De 443

Rafael Dantas

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Lia Glaz: “O professor começou a encarar a tecnologia como aliada”

*Por Rafael Dantas Os novos desafios postos diante dos professores durante a pandemia foram o tema da edição 175.2 da Revista Algomais, publicada na semana passada. Uma das pesquisas que apresentou os principais problemas enfrentados e observados pelos docentes, que citamos na reportagem, foi desenvolvida pelo Instituto Península, uma organização social fundada pela família Abilio Diniz em 2010, que tem como foco a melhoria da qualidade da educação brasileira. Conversamos com Lia Glaz, gerente de projetos do Instituto Península, sobre os principais resultados desse estudo e sobre as possíveis soluções para os atuais dilemas do trabalho desenvolvido pelas escolas. Confira abaixo! Quais as principais dificuldades que têm levado os professores a aumentarem seu estado de ansiedade e de cansaço? A maior preocupação dos professores nesta quarentena (75%) é em relação à saúde emocional dos alunos, à frente até mesmo da sua própria saúde mental (54%). Na fase anterior a maior preocupação deles era em relação a saúde de seus familiares. Outro fator que preocupa os docentes é o retorno às escolas (Em uma escala de 0 a 5, na qual 0 indicava “nada confortável” e 5 “muito confortável” com o retorno ao ensino presencial, a média dos respondentes foi de 1,07) e o principal motivo, para 86%, é o receio de contaminação e de implementação dos protocolos sanitários. . . Quais os caminhos ou soluções para resolver essas questões? É necessário apoiar e acolher o professor, além de manter uma comunicação frequente e transparente acerca do retorno, dando visibilidade à adequação das escolas e treinamento para a implementação dos protocolos. A perspectiva sanitária, no entanto, não é suficiente. Como a retomada das aulas presenciais é algo que preocupa os docentes, o IP elaborou um documento de apoio à ação de Secretarias de Educação e unidades escolares na retomada das aulas, dentro de uma perspectiva integral de Educação e inspirados na Política de Humanização do SUS. A partir das informações levantadas com os dados dos questionários é possível pensar em um plano de ação que seja sensível às necessidades dos educadores de cada escola e dar início a rodas de acolhimento, um convite para compartilhar acontecimentos e sentimentos marcantes na vivência de cada um durante a pandemia. O passo seguinte é definir espaços individuais de escuta, ambientes de pensamento, duplas de suporte, realização de rituais e criação de grupos restaurativos. Muitos dos professores afirmam ser necessário ter conhecimento de novas ferramentas para fazer uma aula online, não basta transpor o conteúdo de uma aula presencial para a internet. Como ter essa competência? Os educadores se fazem ainda mais relevantes em um cenário de dados e informações em abundância, atuando como verdadeiros mediadores de conhecimento durante a aprendizagem. Por isso, são fundamentais políticas públicas voltadas à formação e capacitação dos docentes para os novos desafios. O interessante é que em abril e maio, na segunda fase da pesquisa, 83% dos professores afirmaram que não estavam preparados para o ensino virtual. Após a prática ter sido imposta pela pandemia, agora esse percentual é de 49% afirmando que a falta de formação é um desafio para ensinar remotamente. Como consequência, 94% dos professores indicaram que agora enxergam a tecnologia como muito ou completamente importante no processo de aprendizagem dos alunos. Antes, apenas 57% tinham essa percepção. . . A apatia dos alunos é outro fator que acaba por desmotivar também os professores. Quais os caminhos para transpor essa apatia? Realmente, constatamos que 64% dos professores relataram dificuldade para manter o engajamento de seus alunos e 41% deles teve a percepção de que poucos deles aprenderam o esperado nas atividades avaliativas. Um caminho para transpor essa questão é colocar o aluno no centro do processo de aprendizagem, buscando formas de personalizar o ensino, tendo a percepção da necessidade de cada aluno. Nesse quesito, alguns dos legados da pandemia levantados pelos professores foram a importância de estratégias pedagógicas com recursos de acessibilidade e estratégias de reforço/recuperação para alunos com dificuldade de aprendizagem. . . Com o retorno das aulas presenciais de forma gradual, há uma perspectiva de que o ensino híbrido se torne uma realidade no Brasil. Que novos desafios são colocados para os docentes em um cenário de convivência da educação presencial e remota? A terceira etapa da pesquisa mostrou que o próprio professor começou a encarar a tecnologia como uma aliada, sendo que ela é capaz de ampliar sua capacidade de ensino. Além disso, precisamos considerar os recursos educacionais digitais como parte essencial do processo educacional. Um grande desafio enfrentado pelos professores hoje, nessa situação de ensino remoto, é a barreira da conectividade, nem todos seus alunos possuem, internet ou um computador. Precisamos democratizar esse acesso para podermos realmente avançar na questão do ensino híbrido. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)       . LEIA TAMBÉM Patrícia Smith: “O cenário aponta para uma perspectiva híbrida: ensino presencial e remoto” Live Algomais discute se é hora de voltar às aulas   Educação que Transforma  

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Muhne e Engenho Massangana promovem semana dedicada às crianças

A Coordenação de Ações Educativas e Comunitárias do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) e Engenho Massangana iniciou os preparativos para a Semana das Crianças, evento que integra o calendário de atividades dos equipamentos culturais da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Excepcionalmente este ano, o encontro com a criançada ocorrerá virtualmente, nos perfis do Instagram do Muhne (@museudohomemdonordeste) e do Engenho Massangana (@engenhomassangana), de 15 a 18 de outubro. Todo material produzido pela equipe do Educativo será publicado no feed (IGTV) de ambas as contas no Instagram e no YouTube da Fundaj. Dentro da programação da Semana das Crianças está a 2ª edição virtual do Domingo dos Pequenos, ação voltada para o público infantil que, antes da pandemia, ocorria de forma presencial no terceiro domingo do mês. O Domingo dos Pequenos acontecerá no dia 18 de outubro, das 10h às 13h, com publicações de oficinas – confecção de bola de meia, confecção de cavalo de pau e livrinho Pop-up. “Nesta edição do Domingo dos Pequenos, o fio condutor será brinquedos e brincadeiras populares, buscando assim introduzir a temática da próxima exposição do Muhne e do Engenho Massangana para o público de ambos espaços”, disse a coordenadora de Ações Educativas do Muhne, Edna Silva. Com a criançada de 4 a 12 anos como público principal, a Semana das Crianças terá uma variedade de atividades educativas, entre elas oficinas de confecção de tintas naturais, de origami e de pulseiras de lã/artesanato, além da dinâmica de construção de jogo da memória. Nas ações, o acervo do Muhne e do Engenho Massagana será explorado para o conhecimento do público e a valorização das peças. “Nossa ideia é reavivar e resgatar o brincar, ressaltando sempre a sua importância. Vamos trazer questões como a ludicidade e a brincadeira enquanto processo educativo e criativo. Usamos o mês dedicado às crianças para trazer referências por meio de atividades e brincadeiras”, destacou a educadora do Muhne, Jamille Barros. A equipe do Engenho Massangana, formada por monitores/as e educadores/as, dá uma atenção especial às crianças e aos adolescentes que moram na comunidade do entorno do Engenho por meio de ações educativas. As atividades estimulam a criatividade, a interação e o aprendizado da criançada, que é parte do equipamento cultural. Durante a Semana das Crianças, fotos de jovens brincando no espaço cultural e de brincadeiras populares com a participação das escolas serão postadas na rede social. Serviço Evento: Semana das Crianças Data: 15 a 18 de outubro de 2020 Plataforma: perfis do Instagram do Museu do Homem do Nordeste (@museudohomemdonordeste) e do Engenho Massangana (@engenhomassangana) – Feed (IGTV) Programação do Muhne 15/10: oficina Brincando no MuHNE: Vai e Vem de Material Reciclado 16/10: oficina Fantoches de Vareta; Brincando no MuHNE: carrinhos de material reciclado 17/10: oficina Brincando no MuHNE: Peteca; Teatro de sombras! A Cumadre Fulozinha e o imaginário popular 18/10 (Domingo dos Pequenos): oficina de confecção de bola de meia; oficina de confecção de cavalo de pau; oficina Livrinho Pop-up Programação do Engenho Massangana 15/10: oficina de confecção de tintas naturais 16/10: oficina de origami 17/10: oficina de confecção de pulseiras de lã/artesanato 19/10: oficina de construção de jogo da memória

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Endeavor completa 20 anos e aposta nos Scale-Ups

Desde o ano 2000 a Endeavor dissemina o conceito de cultura empreendedora no Brasil, pavimentando e fortalecendo o ambiente de negócios nacional. Hoje, a Endeavor acelera empreendedores e empreendedoras à frente de scale-ups, empresas de alto crescimento que aceleram o desenvolvimento do país por meio da inovação, competitividade e “efeito multiplicador” no ecossistema. Só em 2019, as empresas aceleradas pela Endeavor contribuíram para a geração de mais de R$ 9 bilhões em receita e manutenção mais de 48 mil empregos diretos. “Há exatos vinte anos, a Endeavor chegava ao Brasil. Nossa missão se inspirava na visão da Linda Rottenberg ao fundar a Endeavor em 1997: acelerar empreendedores que aceleram o crescimento do país. Essa é a essência que nos acompanha desde o dia 1, quando empresário ainda era considerado vilão de novela, empreendedorismo não estava nem no dicionário e o ecossistema começava a florescer”, afirma Camilla Junqueira, Diretora Geral da Endeavor. Os dois principais focos da organização estão em encontrar e acelerar os grandes exemplos para o Brasil – apoiando diretamente milhares de empreendedores referência em performance e compromisso com a sociedade, para que cresçam e multipliquem seu impacto no ecossistema -; e pavimentar o caminho para o crescimento de empresas – articulando mudanças em políticas públicas e influenciando os rumos do ecossistema empreendedor por meio de mudanças de comportamento e sistemas inteiros. “A atuação da Endeavor nesses anos foi fundamental para a construção da cultura empreendedora e o fomento do crescimento exponencial do ecossistema. Mais do que celebrar as conquistas, o nosso aniversário de 20 anos também é o momento de refletirmos sobre tudo o que o ecossistema ainda tem potencial para evoluir. Estamos diante de uma oportunidade única na história humana para imaginar novas alternativas de futuro”, completa a Diretora da Endeavor Brasil.

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LGPD: Setor de Saúde precisa proteger informações do paciente

Hospitais, clínicas e laboratórios enfrentam dificuldades diante da crise provocada pela pandemia de Covid-19. Apesar disso, o segmento de Saúde vai precisar se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor recentemente no Brasil, e respeitar o ciclo de vida dos dados colhidos no atendimento aos pacientes, eliminando-os após o término do tratamento – salvo as exceções dispostas no Art. 16, como a disponibilização das informações para fins de pesquisa (garantindo anonimato dos dados). Importante salientar que os pacientes também terão o direito de solicitar acesso aos próprios dados a qualquer momento, podendo demandar esclarecimentos sobre sua utilização, retificações e até a exclusão. “O setor de saúde, em especial, trata de informações bastante importantes e sensíveis, como prontuário médico e histórico de doença. Estas informações precisam ser resguardadas em um nível máximo de segurança para preservar a privacidade e intimidade do paciente”, explica o advogado Arthur Holanda, do escritório Holanda Advocacia. Nesse sentido, as unidades de saúde precisam estar preparadas para desenvolver uma comunicação institucional transparente no que tange às informações pessoais dos usuários de seus serviços. Hoje, hospitais, clínicas, centros de diagnóstico e outros serviços do tipo possuem um conjunto valioso de informações colhidas junto aos pacientes, indo de idade e peso até exames de sangue, histórico de doenças e herança genética. Ou seja, é praticamente impossível para uma unidade de saúde funcionar sem sua base de dados. Não à toa, ataques cibernéticos a sistemas de instituições de saúde têm se tornado cada vez mais comuns. Um exemplo emblemático ocorreu em junho de 2017. O sistema do Hospital de Câncer de Barretos, em São Paulo, sofreu um ataque cibernético.. Cerca de 3 mil atendimentos precisaram ser cancelados depois que um vírus infectou os computadores da unidade e embaralhou os dados. Por isso, a LGPD se faz tão necessária nos dias atuais. LGPD Coletar dados de clientes sem autorização é uma prática ainda comum no mercado. Mas isso deve acabar, de vez, com a Lei 13.709, também conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que já está em vigor aqui no Brasil. A LGPD irá estabelecer uma série de regras que empresas e outras organizações atuantes no Brasil terão que seguir para permitir que o cidadão tenha mais controle sobre o tratamento que é dado às suas informações pessoais. Isso porque ela vem pra proteger informações sensíveis (como nome, idade, gênero, endereço, e-mail e CPF), criando regras em relação à coleta, armazenamento e uso de dados pessoais. As multas por descumprimento podem chegar a R$ 50 milhões. De acordo com o advogado Arthur Holanda, do escritório Holanda Advocacia, “a lei estimula a autonomia do titular sobre as próprias informações. Isso obriga as empresas a implementar a proteção desses dados, já que violações de segurança estarão sujeitas a multas.” Ao garantir maior privacidade e controle de informações, a LGPD afetará todos os setores da economia e companhias de todos os tamanhos. A nova lei se aplica também a subcontratantes da empresa de posse dos dados, como fornecedores, agências e parceiros de tecnologia.

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No Terraço Restaurante estreia no Recife

Um novo ponto gastrô estreia no Recife, o No Terraço Restaurante. O projeto, que nasceu em 2018 como Terraço do Maricota, agora volta com nome e espaço diferentes, mas trazendo ao público o mesmo talento da chef Carla Chakrian, também conhecida por suas passagens pelo Ça Va Bistrô e Villa Foria. Situada no coração do bairro da Madalena, na Zona Norte do Recife, a nova casa é dividida em dois ambientes: quintal com clima alto astral, música boa e cenário acolhedor, e a parte interna na qual o visitante pode optar por mesinhas em espaço climatizado. Na decoração, o No Terraço aposta num mix moderno e regional que harmoniza com as plantas, paredes coloridas e murais dos artistas Skipe Lima e Rebecca Chakrian, além de quadros com retratos do Recife pelas lentes dos fotógrafos Anderson Stevens, Paulo Romão e Dani Pires. No quesito gastronomia, os visitantes irão encontrar o sabor da experiente Carla Chakrian que apresenta pratos no melhor estilo bistrô, comidas mais intimistas e de tom caseiro que trazem aquele gostinho de afeto. Um diaca da casa de entradinha é o “Pastel fabuloso”, feito de pernil marinado em especiarias, acompanhado de maionese de acerola e geleia de bacon. A lista de entradinhas conta ainda com ragu, caldinho de marisco até a burrata produzida artesanalmente junto com um molho orgânico de tomate cereja, pão pita e telhas de tapioca com queijo coalho. Para prato principal, estão no menu o “Filé acervejado”, com uma carne suína ao molho de cerveja escura, especiarias e mel de engenho, acompanhado de saboroso arroz cremoso de feijão verde e vinagrete de batata. Também fazem parte do cardápio a “Charque do Terraço”, que vem desfiada e acebolada com queijo de coalho derretido, batata doce frita, farofa de jerimum, arroz e vinagrete de caju; e a “Paella Nordestina” com mix de frutos do mar, carne de sol, linguiça e arroz de açafrão. O cardápio ainda traz saladas e opções vegetarianas. Já na parte de sobremesas, além de manter as delícias favoritas do público como o brownie “Só mais um pouquinho de chocolate” e o “Cheesecake disfarçado” de banana brûlée, a grande novidade no menu do No Terraço é a “Paleta gateau”, com petit gateau de doce de leite artesanal produzido na casa, acompanhado de paleta de tapioca com beijinho da Degusta Delícias Geladas. Quem for ao restaurante ainda pode conferir e levar para casa os produtos artesanais fabricados no espaço como o azeite de ervas e limão siciliano, molhos de pimentas orgânicas; geleias de bacon, de cebola roxa ou maracujá com amora; e os licores de laranja ou limão siciliano. O No Terraço Restaurante está localizado na Rua Galvão Raposo, Nº 234, no bairro da Madalena, Recife. Ainda em formato soft-opening, por enquanto, a casa está aberta apenas para o almoço, com funcionamento de quarta à domingo, das 11h40 às 15h. SERVIÇO No Terraço Restaurante Local: Rua Galvão Raposo, Nº 234 – Madalena – Recife/PE Horário de funcionamento: Quarta-feira a domingo, das 11h45 às 15h Fone/WhatsApp: 3125-5568 / 99846-9403 Instagram: @noterracorestaurante

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Claridade e mormaço são fatores do aparecimento de manchas na pele

Em um país tropical como o Brasil, em que o sol brilha o ano todo e o verão é quente de verdade, é muito comum que as mulheres apresentem o quadro de melasma, que são manchas encontradas, especialmente, no rosto e nos braços. Famosas como Ana Hickmann, Ivete Sangalo e Cleo já falaram publicamente sobre o problema, que incomoda muita gente. De acordo com o médico dermatologista Sérgio Paulo, que também é professor da Faculdade de Ciências Médicas da UPE, o melasma é uma doença crônica, e que, até o momento, não tem cura. Para ele, o objetivo de quem tem as manchas deve ser o controle da condição. “A simples claridade e o mormaço podem provocar o melasma. A claridade está relacionada aos raios ultravioletas A, que são mais agressivos e acabam penetrando intensamente na pele causando envelhecimento do tecido e manchas”, explica. Em muitos casos, o melasma é uma condição que está relacionada ao uso de pílulas anticoncepcionais femininas, à gravidez e, principalmente, à exposição solar. O fator desencadeante é a exposição à luz ultravioleta e, até mesmo, à luz visível. Além dos fatores hormonais e da exposição aos raios solares, a predisposição genética também influencia no surgimento desta condição. Os tratamentos estão cada vez mais eficazes e menos agressivos. De acordo com Dr. Sérgio, existem filtros solares específicos que atuam para tratar a doença. “Os filtros bons devem ter uma ampla proteção contra os raios ultravioletas A. São aqueles com Mexoryl ou com Tinosorb M e S. O ideal é que os pacientes passem o filtro a cada duas horas na pele”, enfatiza.

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Patrícia Smith: “O cenário aponta para uma perspectiva híbrida: ensino presencial e remoto”

A escola voltará a ser como “antigamente” quando passar o furacão da pandemia? Ou teremos uma nova realidade, com mais uso das tecnologias digitais? Com a proximidade do dia dos professores, conversamos com a pedagoga Patrícia Smith, que é docente da UFPE e Ph.D. em Educação pela University Of Newcastle Upon Tyne, para discutir sobre os desafios desse “novo normal” que está ainda sendo construído no ambiente escolar. Em muitos casos envolta de muitas dificuldades, mas com várias histórias de superação.   O estresse e a ansiedade são algumas das reclamações mais constantes dos professores nesse período de ensino remoto durante a pandemia. O excesso de trabalho também. Quais as principais causas desse cenário de tanto desconforto dos professores? PATRÍCIA SMITH – A pandemia e o isolamento social tornaram o ensino presencial inviável praticamente durante 2020 todo, no mundo e no Brasil. Os professores de todas as redes e níveis de ensino precisaram se adaptar ao chamado ensino remoto. Essa adaptação foi bastante grande e sistêmica: 1- A estrutura e funcionamento das escolas e redes passou a ser online, por meio de redes sociais, telefones ou com horário reduzido de atendimento. Isto alterou a gestão da escola e a forma como os docentes trabalhavam entre si, com as coordenações de áreas, com as direções das escolas e com os gestores das redes de ensino. Essa mudança forçada na forma de gerir a escola e as redes de ensino produziu diversas decisões sobre como a educação ocorreria no Brasil, desde novas legislações federais flexibilizando dias letivos, carga horária, atividades online ou remotas, até decisões bastante particulares de cada instituição de ensino sobre como o semestre iria ocorrer, os modelos e plataformas utilizadas para o ensino remoto, calendário, entre outros. Para mim este representou uma das causas para a ansiedade dos professores e de toda comunidade escolar: Até quando as escolas precisarão ficar fechadas? Vamos voltar às aulas normais? Vamos trabalhar remotamente? Como? Com uma pandemia sem precedentes, onde não é possível prever muita coisa, os docentes ficaram aguardando o reinício das atividades, sem saber ao certo como e quando e sem terem o mesmo grau de interação com seus pares, a fim de produzir uma solução colaborativamente. 2- Ainda nessa linha da gestão, Coordenadores, Diretores, Chefes tem se comunicado de todas as formas possíveis com os docentes. São reuniões online, diversos grupos de whatsapp, hangout, email, entre outros. Todos os trabalhadores remotos passaram a responder, em diversos canais, a todo momento, aos grupos gestores das instituições de ensino. Isso gerou e ainda gera uma sensação de sobrecarga, de que o trabalho nunca termina. Todos os trabalhadores remotos passaram a responder, em diversos canais, a todo momento, aos grupos gestores das instituições de ensino. Isso gerou e ainda gera uma sensação de sobrecarga, de que o trabalho nunca termina. 3- Quando o Ministério da Educação permitiu o ensino remoto, cada instituição e rede de ensino produziu sua solução e teve pouco tempo para formar os docentes para sua solução. Os sistemas brasileiros de ensino são, em sua maioria, presenciais. O Brasil tem know how no ensino presencial, seus sistemas de gestão, material didático, calendário, carga horária, estratégias didáticas são presenciais. Cada solução de cada escola alterou toda esta forma de trabalhar. Esta para mim é uma outra causa da ansiedade e do stress dos professores: migrar para o ensino remoto significa mudar tudo o que se sabia e fazia desde então! O espaço onde a aula se processa, os materiais utilizados, as estratégias didáticas, a mediação pedagógica, as avaliações de aprendizagem. As únicas coisas que permanecem são os conteúdos das matérias e o conhecimento do professor sobre esse conteúdo. 4- O Brasil tem realizado algumas ações nacionais e estaduais para formação docente para o uso das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDICs), como o Projeto UCA do MEC (Um Computador por aluno); o Professor Conectado e Aluno Conectado de PE, só para citar alguns. Porém estes, foram na perspectiva do uso das TDICS no ensino presencial e não no remoto, ou ainda na educação a distância. Não se promoveu formação em plataformas online, produção de material didático online, aulas televisivas, ou qualquer outro curso que permitisse uma preparação em larga escala para os docentes brasileiros. Este seria um outro motivo para o stress e a ansiedade dos docentes: toda a formação que tive não foi para o ensino remoto, portanto, embora em possa fazer adaptações não tenho certeza de que vão funcionar e gerar aprendizagem em meus estudantes. Estarei em grande grau testando, no ensaio e erro. Vale salientar que muitas instituições e sistemas promoveram cursos rápidos, terceirizaram certas atividades e criaram auxílios em serviço. Porém, não houve tempo do professor consolidar sua própria aprendizagem e a sensação é sim de pouco preparo. 5- Trabalhar online remotamente, de sua casa, implica em ter equipamentos adequados e não compartilhados, um local adequado e silencioso para dar sua aula, uma internet confiável e que suporte horas de conexão e tempo para preparar e dar suas aulas. O que observamos é que, em grande maioria, os professores não possuem equipamentos novos e potentes, a internet de casa é ruim e ainda compartilhada com a família, não há cômodos isolados em casa para dar as aulas (na verdade muitos dão aulas em seu próprio quarto), o tempo profissional do professor é bastante misturado com seu tempo familiar fazendo com que membros da família apareçam sem querer nas aulas e que tarefas domésticas às vezes vazem durante as aulas (roupas lavadas estendidas, comida no fogão etc). Este seria um outro motivo de grande desconforto, stress, uma sensação de improviso e de ter sua vida privada um pouco invadida. Diante de tudo isso quero dizer que a maiorias das instituições tentaram realizar processos de ensino e aprendizagem remotos. Com maior ou menor grau de sucesso, todos tentaram trabalhar de maneira remota apesar do enorme tamanho do desafio. Quais os caminhos/soluções para conseguir construir um trabalho de mais qualidade e até de menos sofrimento dos docentes? PATRÍCIA SMITH – Hoje

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Seis polos da Academia da Cidade retomam aulas hoje (13)

Da Prefeitura do Recife A partir de hoje (13), seis polos do Programa Academia da Cidade (PAC) que haviam realizado avaliação física dos alunos durante a semana passada vão retomar as aulas presenciais de ginástica. Além disso, outros três novos polos reabrirão para avaliação física dos alunos e, na semana seguinte, essas unidades voltam a ter aulas presenciais. O retorno das atividades nos 42 polos está acontecendo de forma gradual, desde meados de setembro. Nesta semana, 33 polos estarão reabertos, seguindo os protocolos estabelecidos no Plano de Convivência com a Covid-19, como cuidados com a higiene, com o distanciamento social e o uso obrigatório de máscaras. Os espaços são sanitizados diariamente. Na próxima semana, os alunos dos polos Praça Jovem Cap (Cajueiro), Praça do Salgueiro (Iputinga) e Praça Simão Borba (Estância) farão avaliação física nos dias e horários agendados com os professores de educação física da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife. Além disso, os alunos dos polos de Santo Amaro, do Hipódromo, do Sítio Trindade, de Roda de Fogo, dos Heróis da Restauração (Areias) e de Boa Viagem voltarão a ter aulas de ginástica presenciais em dias e horários específicos. A lista de todos os polos que já estão funcionando está disponível no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). Cada turma pode ter cerca de dez alunos, e a aula tem duração máxima de 40 minutos, para que as equipes possam organizar o espaço para a turma seguinte. Os usuários precisam agendar um horário para frequentar a aula, por telefone, diretamente com o professor, e só devem chegar ao local perto do horário da atividade. Os novatos devem comparecer presencialmente aos polos para agendar avaliação física. Os usuários que ainda não se sentirem seguros para retomar as aulas presenciais podem continuar tendo acesso às aulas remotamente. Desde março, quando as aulas nos 42 polos da Academia da Cidade foram suspensas, os professores de Educação Física têm promovido, no perfil do PAC no Instagram (@pacrecife), aulas de diversas modalidades, como práticas corporais, dança do ventre, step, ginástica com objetos, entre outras. Os conteúdos também podem ser acessados através do site ou aplicativo Atende em Casa (www.atendeemcasa.pe.gov.br). A equipe do Programa Academia da Cidade também grava, desde o início da pandemia, conteúdo para o aplicativo Movimenta Recife, em parceria com os profissionais da Secretaria Executiva de Esportes.

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Grupo de 21 artistas e Galeria Amparo 60 lançam o projeto Enxertia

A Enxertia pode ser definida como um método utilizado por especialistas que trabalham com plantas e que consiste na união dos tecidos de duas de espécies diferentes. Enxertia é o nome do projeto capitaneado por um grupo de 21 artistas e pela Galeria Amparo 60, que começa a sair do papel no próximo dia 15 outubro. A ideia é, justamente, permitir o agrupamento de trabalhos e propostas po&ea cute;tic as distintas, numa conversa, numa nova possibilidade de trocas e sobrevivências. Foi assim, interessados nessas estratégias de fortalecimento mútuo, que biarritzzz, Caetano Costa, Clara Moreira, Célio Braga, Cristiano Lenhardt, Fefa Lins, Fernando, Augusto, Francisco Baccaro, Iagor Peres, Isabela Stampanoni, Izidorio Cavalcanti, Josafá Neves, José Paulo, Juliana Lapa, Kildery Iara, Lia Letícia, Lourival Cuquinha, Mariana de Matos, Marie Carangi, Ramonn Vieitez e Ramsés Marçal se juntaram para dar corpo ao Enxertia. O nome foi uma sugestão d a artist a Kildery Iara. As obras passam a ser parte de um enxerto, unem-se umas às outras, formando corpos híbridos que juntos ampliam suas possibilidades de discursos, de sobrevivência, além de compartilhar forças. Segundo a artista Juliana Lapa, o projeto começou a se desenhar em junho, durante o isolamento social, em conversas com outros artistas e com a galerista Lúcia Costa Santos. Inicialmente, a proposta era criar uma rede de apoio que pudesse garantir um suporte aos artistas durante a pandemia, mas que também gerasse diálogos, trocas, experimentações. Enxertia terminou desenhando-se como uma espécie de exposição virtual, com poéticas de artistas pernambucano s e de o utros estados que de algum modo se relacionam com a cena do Pernambuco. A exposição é costurada a partir do olhar apurado da curadora Ariana Nuala e tem uma proposta comercial colaborativa, na qual todos ganham. Neste mês, o grupo junto com a Amparo 60 lançam a primeira coleção do projeto — serão três até o final do ano — com sete conjuntos, cada um contendo o trabalho de três dos 21 artistas. A exposição vir tual pod e ser conferida nas redes e e-commerce da Amparo 60. A galeria ficou responsável pela logística comercial. O projeto está sintonizado com todo o trabalho que a Amparo vem desenvolvendo nos últimos meses, apostando em iniciativas que pretendem incentivar os jovens colecionadores e o colecionismo. Os conjuntos serão comercializados por R$ 7.000, sendo o valor dividido igualmente entre todos os artistas, a curadora, a galeria e o Sítio Ágatha (instituição escolhida pelo projeto para apoiar). A curadora Ariana Nuala se debruçou sobre os trabalhos disponibilizados pelos 21 artistas buscando pontos de convergência e também de divergência, criando uma narrativa e uma primeira junção de obras. “Pensar em enxertia, é pensar em um processo de frutificação, porque ela fala um pouco sobre uma pulsão de vida e morte entre dois corpos que estão em momentos distintos e a reunião desses corpos para criar um corpo híbrido. Ela se dá dentro de uma observação de elementos e se propõe a um agenciamento que é feito por uma criação de tecnologia. Essa criaç&at ilde;o d e tecnologia, enquanto processos de articulação entre corpos, se torna muito importante para a gente refletir sobre um projeto que está pensando o mercado e a venda de obras e como a gente pode trazer um caráter mais crítico para ele, uma perspectiva de fortalecimento, onde a gente consiga também discutir sobre território. Então, quando Iara traz para mim esse repertório e essa ideia de enxertia, eu acho que coloca a prova todas as nossas relações diante do projeto, a nossa distribuição e como a gente se relaciona entre si e quais são as disponibilidades realmente para uma troca mútua”, explica a curadora. A Força, o gesto, o corpo e o território terminaram desenhando-se como chaves para os diálogos propostos por Ariana. Nos meses de novembro e dezembro, o grupo deve lançar outras duas novas coleções, cada uma com sete conjuntos, trazendo novas obras ou mesmo novas combinações. Além do lançamento e comercialização dos trabalhos, o grupo pretende movimentar os canais de comunicação digital da Amparo 60 com a proposta de conversas entre os artistas e curadora.

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Ferreira Costa avança no e-commerce e amplia em 30% a base de clientes digitais

Uma das empresas pernambucanas mais tradicionais do varejo está avançando rápido no e-commerce. A Ferreira Costa passou a dedidcar uma atenção maior para essa modalidade ainda antes da pandemia. Mas desde que o coronavírus chegou ao Brasil, o número de compradores virtuais no home center cresceu em 30%. O desempenho contribuiu para que a marca seguisse atendendo sua clientela e mantivesse as vendas mesmo nos dias mais duros do isolamento social. “Com toda essa restrição e com o isolamento social, percebemos a mudança de comportamento do consumidor, que passou a ser mais digital. A migração do físico para o digital foi muito forte nos últimos meses. E esse comportamento se refletiu nos números. Nesse período, 30% dos nossos acessos foram de novos usuários para o site, ou seja, pessoas que nunca tinham entrado na nossa loja online antes. A pandemia trouxe um benefício para os e-commerces em geral, pois muita gente experimentou pela primeira vez uma compra online, não só no nosso site, mas em outros negócios. E a experiência de comprar sem sair de casa agrega praticidade para a vida das pessoas, pois gera economia de tempo. Uma vez que esse benefício foi percebido pelo consumidor, ele passa a repetir essa compra no digital. O desafio maior é manter o relacionamento e uma experiência de compra que encante”, conta Flávia Chiba, gerente de e-commerce da Ferreira Costa. . . O serviço de e-commerce da empresa começou a operar em 2019. No entanto, foram nos últmos meses que ele segmento ganhou uma relevância maior para o negócio, pois muitos dos clientes já habituados a visitar as lojas físicas passaram a comprar também pelo site. Isso além dos novos clientes que passaram a ser atendidos pela marca. “Ou seja, pessoas que nunca tinham comprado na Ferreira Costa e passaram a comprar pela praticidade de comprar sem sair de casa. Mesmo aqueles que não queriam esperar pela entrega por alguma urgência, puderam vir à loja retirar com toda segurança”, explica Chiba. A gerente afirma que a empresa segue realizando investimentos no e-commerce para melhorar a experiência do cliente. “O digital é muito dinâmico, muda muito rápido. É necessário ouvir o cliente e ter velocidade para se ajustar às necessidades. Há muitos estudos sobre tendências digitais, mas queremos priorizar o que vai facilitar a experiência de compra para o cliente, sendo relevante para ele. A personalização, por exemplo, é algo em que acreditamos muito e que pode facilitar a vida das pessoas, pois possibilita oferecer produtos e serviços que se adequem ao perfil do cliente, desconsiderando o que não é relevante para ele”, afirma. . FERREIRA COSTA LANÇA CAMPANHA PARA ARRECADAR LIVROS E BRINQUEDOS Com o dia das crianças tão próximo, o Home Center Ferreira Costa resolveu ajudar os pequeninos a terem um dia mais feliz. A intenção é arrecadar livros e brinquedos para serem doados às crianças em situação de vulnerabilidade, que neste momento, mais do que nunca, precisam de atenção e do nosso cuidado. A ação começou no último dia 19 de Setembro e vai até o dia 15 de Outubro. Para quem quiser doar, basta se direcionar até a loja da Ferreira Costa e levar o livro e/ou brinquedo. Todos os livros e brinquedos arrecadados serão doados para a Casa da Comunidade do CCB Social Berardo, que fica localizado na R. Prof. Lins e Silva, 161 – A – Prado, no Recife.

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