Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 256 De 443

Rafael Dantas

Rafael Dantas

A volta do turismo em Pesqueira

Localizado a 215 quilômetros do Recife, a cidade de Pesqueira cresceu nos últimos anos como destino turístico ancorado na história, religião e natureza. Esse é o tripé que leva visitantes principalmente da capital e dos Estados vizinhos para o município que é a terra dos índios Xucurus e do Santuário de Cimbres, mas também de outros atrativos. Nossa equipe de reportagem visitou Pesqueira no dia em que foi confirmado o primeiro caso de coronavírus em Pernambuco. As atividades da maioria dos espaços foi paraliaada em março. Com a recente redução do contágio da doença, os equipamentos estão reabrindo gradualmente, respeitando as novas normas de segurança definidas pelo Governo do Estado de Pernambuco. Apresentamos abaixo nossas principais dicas dessa viagem pela história e beleza de Pesqueira. . SANTUÁRIO DE CIMBRES O turismo religioso do município tem como principal ponto de atração a visita ao Santuário de Cimbres. Localizado na área rural do município, o espaço que é reconhecido como um dos poucos lugares do mundo pela aparição de Nossa Senhora para duas garotas no ano de 1936. No monte onde aconteceu esse encontro sobrenatural foi erguido um altar e há uma estrutura de escadarias para chegar até lá. Além do aspecto da devoção, que atrai milhares de fiéis, o lugar tem uma beleza natural deslumbrante. Foto antiga do Santuário de Cimbres, que leva milhares de fiéis em peregrinação.  Uma das preocupações de qualquer turista em dias de pandemia é acerca do confinamento e da aglomeração. No caso do Santuário de Cimbres, o espaço fica num local aberto e muito ventilado. De acordo com informações da Secretaria de Turismo do município, o retorno de todas as atividades religiosas da cidade tem acontecido de forma muito segura, com respeito a todas as normas de segurança para prevenção do novo coronavírus. . MONTE DA GRAÇA O Santuário do Monte da Graça guarda uma vista privilegiada da cidade e é um dos destaques do ciclo de visitação religiosa de Pesqueira. O espaço possui mirantes, um templo católico, um cruzeiro e segue sendo estruturado pela dedicação dos fiéis que vivem no município. A cidade tem uma força religiosa, entre outros fatores, por ter uma das mais antigas Dioceses do Estado de Pernambuco. O santuário passou recentemente por uma reforma, ganhando um novo portal de entrada e algumas lojinhas de sourvenirs. Mirante do Monte da Graça. Foto: Tom Cabral . MUSEU DO DOCE E CENTRO COMERCIAL ROSA Um dos pontos de visita obrigatórios na passagem por Pesqueira é o Museu do Doce. Localizado na antiga Fábrica Rosa, o espaço guarda um acervo muito rico da memória industrial do município, que no passado abrigou a produção de doces e outros ítens alimentícios de marcas como Peixe, Cica, Tigre, Maravilha e Rosa. A guarda e a gestão do local é dos decendentes da família da marca Rosa. O museu passou meses fechado devido à pandemia, mas está reabrindo nesta sexta-feira (9).     No Museu do Doce há muitos maquinários antigos (alguns gigantes), embalagens dos produtos, uma chaminé da fábrica e fotos que nos remetem aos anos de ouro dessa época em que a agroindústria movimentou a economia do município. Além dos famosos doces de frutas, muitas dessas marcas fabricavam também extratos de tomate e outros itens alimentícios. O local é um atrativo fantástico para crianças, mas o aspecto histórico encanta também os adultos. Para quem tem um pouco mais de idade, a memória desses produtos trará um sentimento nostálgico. Afinal, muitos desses produtos estavam nas mesas dos pernambucanos e brasileiros décadas atrás. Na mesma estrutura da fábrica fica localizado o Centro Comercial Rosa. O principal destaque do empreendimento é a comercialização de peças de renda renascença, a principal marca do artesanato do município, que ficou conhecido principalmente pelo trabalho da Fátima Rendas. No espaço é possivel encontrar desde pequenas peças de casa até vestidos bem sofisticados que levaram meses do trabalho manual de várias artesãs. . POUSADA ARAWI Chalés da Arawi. Foto: Tom Cabral Um empreendimento familiar sonhado por anos, a Pousada Arawi abriu suas portas para receber hóspedes em fevereiro deste ano. Arawi significa Serrinha na linguagem Xucuru, etnia presente no município. O pai do atual diretor do empreendimento, Saulo de Tarso, era de descendência indígena. O espaço, inclusive, faz divisa com a reserva indígena de Pesqueira. A operação tem uma proposta de turismo sustentável, desde a construção dos chalés até o cardápio do restaurante. Vários ítens servidos no espaço são cultivados no próprio empreendimento, de forma agroecológica. “Todo o nosso cardápio é artesanal, feita no forno a lenha, com base na cultura de Pesqueira, na história dos índios e da Fábrica da Peixe, onde meu pai trabalhou. É recheado para despertar esse interesse na cultura local”, afirma o diretor Saulo de Tarso. No espaço, que tem 13 hectares, brotam mais de 80 tipos de frutas, com muitas plantas locais, que integram os ingredientes desse cardápio. O equipamento turístico tem ainda uma adega bem especial para os apreciadores do vinho.   Restaurante da Arawi. Foto: Tom Cabral Para quem deseja uma estadia relaxante e de convivência e contemplação da natureza, a pousada é uma ótima opção. Há opções também no espaço de trilhas para os hóspedes que desejam uma experiência mais aventureira. O mirante, que fica em frente ao restaurante, é outro ponto de destaque do empreendimento. A foto de abertura deste post é do mirante da Arawi. Além desses atrativos, a cidade ainda preserva uma arquitetura muito rica, tanto dos templos católicos, como do próprio casario nas suas ruas centrais. Há ainda celebrações indígenas, mais reservadas, e alguns espaços históricos, mesmo que sem um roteiro estruturado, como uma das Casas de Senado mais antigas do Nordeste. SERVIÇO: Pousada Arawi: (87) 98149.7003 ou www.arawipousada.com Pizzaria e Restaurante Giovanna: Uma boa dica gastronômica da cidade é o Giovanna. De massas, a canes e peixes e até comida japonesa, o cardápio atende todos os paladares: (87) 3835-2064 www.pizzariagiovanna.com.br Hotel Estação Cruzeiro: Para quem optar por uma hospedagem na área urbana de Pesqueira, o Estação Cruzeiro é uma opção central, com piscina, e muito

A volta do turismo em Pesqueira Read More »

Os olhos também precisam de cuidados nas brincadeiras em casa ou fora

Quem já está pensando o que fazer com os filhos no Dia das Crianças, a primeira dica é planejar um local seguro e que dê para curtir com tranquilidade. Ainda mais agora com muita coisa já funcionando, não é mesmo? Tem família que vai para a praia, outras seguirão para um restaurante, residência de parentes ou a uma casa no litoral. E há também quem vá ficar no aconchego do lar mesmo. Independente do local, além das máscaras e do protetor solar, é preciso cuidado com os olhos da meninada. Isso mesmo. Como é dia de brincadeira, eles querem se divertir e sair do confinamento. Aí tem areia, risco de um machucão, outra criança bater com a mão ou algum objeto ferir ou provocar inflamação nos olhos. Telas eletrônicas Já para as crianças que permanecerão em casa ou que sairão, mas continuarão ‘coladas’ a um smartphone ou tablet, por exemplo, é preciso haver moderação. Além das aulas pelo celular ou computador, nas horas vagas, muitos ainda permanecem com os olhos diante das telas. Tanto que um estudo indiano do Hospital JK Lone chegou à conclusão de que 65% das crianças estão viciadas em eletrônicos, como computador, videogame, smartphones e tablets. “É preciso interagir com as crianças, brincar com elas com atividades mais criativas e fugir mais das telas”, adianta a oftalmologista do Instituto de Olhos Fernando Ventura (IOFV), Catarina Ventura. Segundo a médica, um dos distúrbios que poderá ocorrer pelo excesso de exposição às telas é a miopia, um erro de refração que afeta a visão à distância das pessoas. Pisque mais “O uso frequente de telas pode causar ainda olho seco, ardência e tem um papel importante na progressão da miopia. Atualmente, crianças de 6 anos já precisam de óculos. Em décadas passadas, os jovens brincavam mais nas ruas, tinham outras formas de diversão. Importante haver bom senso dos pais para controlar os filhos”, acrescenta Catarina. Ela reforça ainda: “se for usar telas, evite ficar mais de uma hora sem pausa. Faça intervalos, olhe pela janela, estimule a visão de longe. E pisque mais os olhos para lubrificar o globo ocular. E boa diversão!”.

Os olhos também precisam de cuidados nas brincadeiras em casa ou fora Read More »

Pesquisa: Número de endividados recua em setembro

O percentual de endividados, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) pernambucano, mostra movimento na mesma direção que a nacional e volta a cair em setembro. A porcentagem de famílias endividadas atingiu os 75,7%, ante 76,4% do mês de agosto. É importante destacar que este não era o movimento esperado para o endividamento no nono mês do ano, visto que a comemoração do Dia dos Pais teve adesão superior as datas anteriores, o que traria uma elevação no nível das dívidas. Além disso, datas ligadas à promoções em produtos do varejo como a Semana do Brasil e um feriado prolongado no pós-pandemia, também iriam contribuir para a elevação do endividamento. É provável que os consumidores tenham realizado compras à vista para reduzir o endividamento, devido a um horizonte ainda gerador de incertezas econômicas, principalmente ligado a continuidade de auxílios emergenciais e da melhora no mercado de trabalho. Esta é a maior taxa de endividados para os meses de setembro desde 2010, quando o resultado atingiu os 87,0%. Mais uma vez, a atual conjuntura ligada às incertezas criadas pela pandemia da Covid-19 atua no movimento de queda dos endividados pernambucanos. Com um mercado de trabalho ainda bastante deteriorado, visto que o primeiro saldo positivo de empregos formais em 2020 foi computado apenas em julho, as famílias passam a reduzir a compra de itens menos essenciais, além de parte delas, dar continuidade ao processo de ajuste das contas e da nova realidade de consumo, pois as restrições orçamentárias estão maiores ou indicam que podem aumentar no curto e médio prazo. De maneira geral, o desemprego cresceu a cada semana e, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a desocupação no segundo trimestre de 2020 alcançou os 15% em Pernambuco. Outro importante destaque é que o mês de setembro, apesar de não possuir datas fortes no calendário de compras, visto que a Semana do Brasil ainda é realizada de maneira tímida, ele apresenta um nível de consumo muito ligado ao início das estações mais quentes no estado, além de servir muitas vezes como antecipação de compras para o Dia das Crianças. Vale destacar que, assim como as datas anteriores, a Pesquisa de Sondagem de Opinião para o Dia das Crianças apresenta uma intenção de comemoração inferior aos 50%, apontando que as famílias, de fato continuam com um comportamento mais conservador em relação as compras por medo da atual conjuntura econômica. Já apontado na intenção de consumo, outro fator relevante é a injeção de recursos realizada pelo auxílio emergencial do Governo Federal em Pernambuco, que alcançou os R$ 7,1 bilhões entre abril e agosto de 2020, que pode ter permitido o pagamento de dívidas e a queda do endividamento. Vale destacar que o anúncio da extensão do programa até dezembro, com redução de 50%, também pode ser um motivador de um menor ritmo de consumo e consequentemente de endividamento. Além disso, a incerteza sobre a continuidade do auxílio a partir de 2021, também puxa ajustes nas contas, já em 2020 pelo temor de dificuldades após o fim do programa. Em números, o percentual de 75,7% equivale a 389.862 lares endividados, queda de 3.327 em um mês. Já em relação ao mesmo período de 2019, houve uma alta de 27.099 famílias. As que possuem contas em atraso atingiram os 30,4%, queda em relação a agosto, e quando comparado ao mês de setembro do ano anterior, que registrou percentual de 31,3% e 32,3%, respectivamente. É importante lembrar que estas famílias já apresentavam maior dificuldade no pagamento de suas dívidas, com orçamento mais apertado, aumentando as dificuldades de honrar todos os pagamentos em um período de maior restrição devido a epidemia de Covid-19. Atualmente em Pernambuco, 156.411 lares estão com alguma conta em atraso. Já a parcela da população com a situação mais crítica, que são aquelas que informam não ter mais condições de pagar as suas dívidas, mostrou percentual de 13%, o que corresponde a 67.032 mil famílias inadimplentes. E como o primeiro grupo, este apresentou alta no número de lares nesta situação em relação ao mês anterior, com alta mensal de 3.218. Já na comparação anual, as inadimplentes caíram e tiveram decréscimo de 2.760. Essa queda anual reflete mais uma vez o maior número de acordos e uma facilidade maior criada pelas credoras devido ao período econômico difícil. Quando se analisa o resultado por tipo de dívida, verifica-se que o mais apontado continua sendo o cartão de crédito, atingindo 90,7%, ante 92% de agosto, seguido pelo endividamento com carnês, que representa 18,5%, ante 23,5% do mês anterior. A maioria das famílias endividadas informam também que as dívidas comprometem entre 11% e 50% da renda. Para o mês de outubro, se espera um retorno da elevação do endividamento, isto porque o mês carregará o Dia das Crianças, data importante para o varejo e com relevante participação das famílias.

Pesquisa: Número de endividados recua em setembro Read More »

Governo do Estado prevê crescimento de 2,4% para o orçamento de 2021

O governo do Estado encaminhou para Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) a proposta de Orçamento Anual do Estado de Pernambuco (PLOA) para 2021. A PLOA, elaborada pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), sob orientação do governador Paulo Câmara e com participação efetiva dos diversos órgãos da administração pública estadual, prevê um crescimento total do orçamento de 2,4%, atingindo o montante de R$ 41,9 bilhões. Desse valor, R$ 40,69 bilhões são referentes ao Orçamento Fiscal do Estado, que cresce, pela proposta, 2,1% sobre o orçamento fiscal corrente. Essa previsão de crescimento leva em consideração a frustração das receitas ocorrida em 2020 e o ambiente de incerteza predominante sobre a curva da retomada do crescimento econômico pós-pandemia. O secretário de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo, explicou que haverá um equilíbrio entre receitas e despesa, mas previu que 2021 será um ano de desafios. “A baixa previsão de crescimento da receita é equilibrada por baixa previsão de crescimento da despesa. Então, estimamos que 2021 seja mais um ano de desafios para a gestão estadual, no que diz respeito à manutenção do seu equilíbrio fiscal”, afirmou o secretário. “Temos um crescimento estimado para as diversas despesas obrigatórias de 2,7% entre o orçamento corrente e o proposto para 2021. Esse aumento contempla o crescimento vegetativo da folha de pagamento dos servidores ativos e inativos, o retorno da execução integral do serviço da dívida, suspenso parcialmente em 2020 por força da Lei Complementar Federal 173/2020, e o repasse constitucional aos municípios do estado de sua cota-parte do ICMS e IPVA”, explicou Rebêlo. Quanto às despesas discricionárias, haverá uma previsão de crescimento em relação à Lei Orçamentária Anual corrente de 1,0%, com previsão de mais um ano de esforço de contingenciamento de despesas de custeio. Especificamente em relação aos investimentos, o Projeto de Lei de Orçamento prevê R$ 1,47 bilhão, número maior que a expectativa de execução de 2020 (R$ 1,08 bilhão). Em 2021, os investimentos estaduais deverão estar distribuídos nas seguintes áreas: Água e Saneamento (28%); Habitabilidade, Mobilidade e Estradas (22%); Saúde, Educação e Segurança (18%); Desenvolvimento Econômico e Agrário (17%); demais áreas e outros poderes (14%).

Governo do Estado prevê crescimento de 2,4% para o orçamento de 2021 Read More »

O Nordeste e suas praias em versão autoral

O litoral nordestino, com suas belas praias e mais de três mil quilômetros de extensão, serviu de inspiração para a nova coleção de fotografias da DUO Galeria. Os trabalhos assinados pelas artistas Yêda Bezerra de Mello e Renata Victor, estão expostos nas plataformas digitais da galeria. São mais de 30 imagens retratando instantes do litoral nordestino, incluindo a Ilha de Fernando de Noronha, e imagens inusitadas do verão, suas cores vibrantes e luz inconfundível. O trabalho, segundo a fotógrafa Yêda Bezerra e Mello, foi desenvolvido cuidadosamente para levar, por meio do olhar, as sensações que chegam com o verão. “Nosso objetivo foi transportar a pessoa para aquele momento sublime que registramos ao olhar para o litoral, justo naquele hiato de tempo carregado de energia que o sol e o mar no transmitem”, completa Renata Victor. As obras podem ser adquiridas, individualmente ou em conjunto, com impressão fine art, em alta qualidade e durabilidade, totalmente customizadas para decorar os mais diversos espaços. Quem? – Yêda Bezerra de Mello estudou fotografia na Escola Panamericana de Artes, em São Paulo, e Arte Visuais na Universidade Federal de Pernambuco. Atuou como fotojornalista para o Jornal do Commercio e como editora de Fotografia no jornal Folha de Pernambuco. Tem trabalhos publicados em veículos como Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, O Globo e nas revistas Veja, Isto É, República, Bravo, Sabor, Gula, Vogue, Casa Cláudia, Arquitetura e Construção e Continente, entre outros. Lecionou na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e foi agraciada como prêmio de fotografia Alcir Lacerda, em 2016. Atualmente dedica-se a projetos especiais. A fotógrafa Renata Victor é conta com mais de 30 anos de experiência na área. Atuou por mais de uma década no Jornal do Commercio, no Recife, como repórter-fotográfica, subeditora e, posteriormente, editora. Ao longo da carreira profissional, já ganhou mais de 50 prêmios. Graduada e pós-graduada em Design pela Universidade Federal de Pernambuco e mestranda em História, há cerca de 27 anos é professora da Universidade Católica de Pernambuco, atividade que compartilha com a coordenação da Revista Unicaphoto e na criação de documentários sobre a fotografia e fotógrafos de Pernambuco Serviço: Coleção DUO Litoral – pela plataforma no Instagram @duogaleria ou no www.duogaleria.com.br

O Nordeste e suas praias em versão autoral Read More »

Recife registra 98,5% de redução nos casos graves de covid-19

Da Prefeitura da Cidade do Recife Nesta segunda-feira (5), 206 dias após a confirmação dos primeiros casos de covid-19 no Recife, o prefeito Geraldo Julio anunciou que o mês de setembro foi o período de menor número de pacientes graves desde o início da pandemia, com 68 casos. A redução foi de 98,5% na comparação com o mês de abril, quando foram registrados 4.195 casos de covid 19. O isolamento social realizado muito cedo e a rede emergencial com sete hospitais de campanha construídos em 45 dias garantiram atendimento adequado a todos os recifenses e pernambucanos que precisaram e ajudaram a salvar milhares de vidas, diante da maior emergência de saúde da história da cidade. “Nós continuamos acompanhando o número da pandemia em nossa cidade e orientando permanentemente a prevenção. O mês de setembro foi o mês de menor número de pacientes graves desde o início da pandemia. Foi uma redução de 98,5%, comparado ao mês de abril. Foram 68 casos em setembro e 4195 casos de covid grave em abril. Nós precisamos continuar o trabalho de prevenção. Essa é uma conquista coletiva, de todos que vem tomando os devidos cuidados. Com o número menor de doentes graves a gente pode seguir com o plano de reabertura, retomando as atividades normais em nossa cidade”, destacou o prefeito Geraldo Julio. Após mais de cinco meses de queda nos principais indicadores da pandemia, também é expressiva a redução de casos graves na comparação do último mês fechado com agosto, quando foram registrados 199 casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) por covid-19 – uma queda de 66%. Na fase mais crítica da pandemia, entre abril e maio, a rede de saúde da capital pernambucana não entrou em colapso graças ao maior índice de isolamento social entre as capitais brasileiras e à abertura de leitos que não existiam no início deste ano. A Prefeitura do Recife construiu sete hospitais de campanha, que chegaram a ter cerca de mil leitos para os pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de covid-19. O Recife foi a capital que, proporcionalmente à população, abriu mais leitos de covid no Brasil. Os sete hospitais municipais e os leitos de covid abertos em outras duas unidades de saúde propiciaram mais de 18.500 atendimentos, mais de 6.300 internações e mais 3.200 altas médicas. Para dar conta dessa demanda extraordinária, a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife contratou mais de quatro mil profissionais e adquiriu mais de 10 mil equipamentos médico-hospitalares, além 3,5 milhões de equipamentos de proteção individual (EPIs). Com a queda consolidada de diversos indicadores da pandemia, há cinco meses, já foi possível desmobilizar seis desses hospitais de campanha. Ao todo, já foram desativados 753 leitos municipais, restando 275 leitos em funcionamento, sendo 110 UTIs e 165 enfermarias. Neles, estão internados hoje 113 pacientes – 54 nas enfermarias e 59 deles nas UTIs. Com o número de pacientes internados também caindo desde junho, o único hospital de campanha municipal que permanece funcionando completamente é o Hospital Provisório Recife 1, localizado na Rua da Aurora, em Santo Amaro.

Recife registra 98,5% de redução nos casos graves de covid-19 Read More »

Acic terá pela primeira vez uma mulher na presidência

Da Acic Em abril de 2020, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) completou 100 anos. Após um século de atuação em prol do desenvolvimento da cidade, a associação se prepara para mais um salto na sua história, demonstrando que a instituição tem evoluído com o tempo e se tornado cada vez mais inclusiva. No próximo biênio, de 2021 a 2022, a Entidade terá em seu mais alto cargo, pela primeira vez, uma mulher. A escolhida em chapa única foi a atual vice-presidente de Relações Institucionais Ivânia Porto, que terá como vice o empresário Newton Montenegro. Professora universitária e empresária da área de consultoria de políticas públicas, Ivânia Porto sucederá Luverson Ferreira na presidência da Acic. Associada desde 2016, exerceu a função de presidente da Acic Mulher, que em sua gestão criou um dos eventos de maior destaque do núcleo: o “Mulheres que Inspiram”, espaço de troca de experiências do empreendedorismo feminino, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Antes de assumir a função de vice-presidente de Relações Institucionais, integrou a comissão organizadora do Fórum Caruaru – Eleições 2018, série de palestras e debates com candidatos ao Governo do Estado, ao Senado, à Assembleia Legislativa de Pernambuco e à Câmara Federal que tinham domicílio eleitoral em Caruaru. Desde 2019, na vice-presidência de Relações Institucionais, estreitou os laços da Acic com os poderes públicos para o fortalecimento da defesa de interesses da classe empresarial. “Ivânia Porto sempre foi um nome que fez a diferença em nossa Entidade. Como vice-presidente e presidente da Acic Mulher fez um excelente trabalho e, quando a Diretoria precisou pensar em um novo nome, ela foi uma unanimidade. Será um início brilhante para os próximos 100 anos da Entidade, ampliando a participação das mulheres no associativismo que só tem a ganhar com a rica contribuição das empresárias da nossa cidade”, afirmou Luverson Ferreira. O presidente reforça ainda que a nova Diretoria receberá o reforço de vários empresários da indústria, do comércio e do setor de serviços, ampliando a diversidade de representação dos segmentos econômicos. Para Ivânia Porto, a escolha do seu nome é motivo de orgulho e será um importante capítulo da sua trajetória. “A satisfação de ser escolhida para estar à frente de uma instituição centenária é enorme e se torna ainda maior por poder estar ao lado de tantos companheiros em um trabalho tão positivo para a nossa cidade. O coletivo é fator primordial para o associativismo e nossa Diretoria continuará em atuação conjunta para o desenvolvimento de Caruaru que contribui com a geração de emprego e renda de toda uma região”, finalizou.

Acic terá pela primeira vez uma mulher na presidência Read More »

Oftalmax anuncia associação ao Grupo Opty

A Oftalmax Hospital de Olhos se associou ao Grupo Opty, o maior no segmento de atendimento oftalmológico da América Latina. O negócio foi celebrado no Recife e anuncia a chegada do Grupo Opty a mais um estado do Nordeste: Pernambuco. “Temos notado uma demanda orgânica crescente, que nos motiva a seguir em frente. Nos últimos três anos, abrimos três unidades – RioMar, Tacaruna e Paulista North Way – com um crescimento anual médio de 25%”, revela o médico Paulo Jorge Saunders, sócio-diretor do Oftalmax, que foi funfada em 2011 e conta com 89 profissionais, distribuídos em três unidades no Recife e uma em Paulista. “Recentemente aumentamos o número de salas no bloco cirúrgico, adquirimos novos equipamentos – com destaque para o EX 500 Laser para refrativa de última geração e o Galilei G6 para diagnóstico –, e inauguramos, em fevereiro, a unidade de Paulista. Agora, contaremos com o apoio e a gestão do Grupo Opty para darmos novos passos rumo a um crescimento sustentável, sempre contemplando o atendimento humanizado e qualificado”, conta o médico Ermano Melo, um dos seis sócios-diretores do Oftalmax.

Oftalmax anuncia associação ao Grupo Opty Read More »

Queiroz Filho: “A ampla não cabe mais num escritório.”

Na última sexta-feira, dia 2, o mercado publicitário de Pernambuco foi surpreendido com um anúncio imobiliário colocando a sede da Ampla, no Recife, para alugar. Detalhe: o anúncio foi feito pela própria Ampla. Essa foi a maneira bem-humorada criada pela agência para divulgar a revolução que está passando. Afinal, o moderno prédio de 900 m² situado na Madalena era um sonho conquistado pelo fundador, Seu Queiroz, e uma referência no bairro. Mas a pandemia acabou acelerando um processo da forma como a empresa tem evoluído e atuado nos últimos anos e que foi chancelado com o sucesso do home office. Hoje, todos os seus funcionários estão trabalhando de suas casas e assim vão permanecer. E eles podem residir em qualquer lugar do mundo, no Recife, em Lisboa ou Moçambique. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o CEO da Ampla, Queiroz Filho, detalha toda essa reviravolta, fala dos planos da agência e de como a pandemia e a internet impactaram o mercado publicitário. Como surgiu a ideia de implantar o home office permanente na Ampla? Vou tentar resgatar um pouco o início da Ampla, que nasceu em 1976, fundada por Seu Queiroz, que era arrimo de família, filho de empregada doméstica. Papai era um vendedor nato, trabalhava como balconista da Primavera (Magazine Primavera que vestia as famílias tradicionais do Recife) e foi cooptado por Mário Leão Ramos, que tinha uma agência muito famosa chamada Abaeté e uma gráfica. Ele era cliente da Primavera e ficou impressionado com a capacidade de venda de Seu Queiroz e o convidou para trabalhar na gráfica dele que estava quebrada. Papai revolucionou a gráfica. Depois ele colocou papai na agência. Terminou que Ramos acabou indo pro Rio de Janeiro e colocou papai para gerenciar a Abaeté. Ele disse que ninguém sabia administrar a agência, porque lá só tinha intelectual. Papai cuidou da empresa dele até 1976, época em que saiu da agência para ser representante comercial que era o sonho dele, olha só! (risos). Quando foi avisar aos clientes que sairia da Abaeté, mas continuaria fazendo as visitas para eles para vender veículos, a Pitú, a Icopervil e o Açúcar Estrela não aceitaram. Disseram que ele iria montar uma agência e eles sairiam da Abaeté para continuar sendo atendidos por papai. Montar a Ampla não foi um sonho para seu Queiroz, foi um acaso que virou um sonho. De 1976 a 1992, a gente pulou muito de casa, o negócio foi crescendo e uma hora ele disse: “tenho que ter minha casa própria”. Esse sonho foi realizado em 1992 com a sede no bairro da Madalena. E lá estamos até hoje. São 28 anos. Ele tinha muito orgulho de dizer que o prédio não era uma casa como a das outras agências que se adaptaram para escritório. O da Ampla foi projetado para ser uma agência de publicidade. A sede tem cerca de 900 m² de área, o prédio é lindo, é imponente e é um patrimônio da família Queiroz. De um tempo pra cá, a gente vem se questionando se a melhor alternativa para a Ampla é continuar no prédio, mas a amarra sentimental é muito forte. Fizemos em 2017 uma fusão com a Massapê, de Gabriel Freire, Anselmo Albuquerque e Henrique Pereira. Quando esses meninos chegaram na agência, a intenção era pra mexer com um bando de velhos, como eu. Era pra chutar o pau da barraca. Nessa discussão sadia, a gente chegou a pensar, em 2018, num projeto no Bairro do Recife, no shopping Alfândega, que transformou o último andar num coworking. Aquela coisa moderna, sem paredes, integração de várias empresas de tecnologias que se confunde com o nosso negócio. Mas faltou coragem pra sair, havia o elo emocional da família Queiroz. A coisa não aconteceu, mas a chama não apagou. Todos concordávamos que estava chegando a hora de tomar essa decisão difícil, mas que ia nos fazer mais felizes. Aí, em 2020, chega a pandemia. O home office veio com uma imposição, mas as empresas do nosso segmento aprenderam e se saíram muito bem. Um dia, conversando com minha irmã e meu sobrinho, decidimos que era a hora perfeita de tomar a decisão de implantarmos o home office e colocar o prédio para alugar. A gente sabia que seria o melhor para a empresa, não o melhor para a família, que é a dona do prédio e ter um cliente que paga aluguel religiosamente todo mês, como a Ampla é muito bom. Nesses tempos de pandemia teremos uma dificuldade enorme de alugar, mas temos que colocar a empresa na frente de tudo, como seu Queiroz colocou. Tinha gente que não entendia e dizia: você tem uma família linda, é o cara mais família que conheço e bota a empresa em primeiro lugar? Ele dizia: “eu tenho essa família linda por causa do trabalho”. Então seguimos o DNA de seu Queiroz. E os funcionários gostam da ideia de trabalhar em home office? Todos fomos trabalhar em casa em 16 de março. Quando chegou no final de junho, fizemos uma pesquisa interna com os colaboradores para saber como estavam aqueles quase 90 dias de home office. A pesquisa mostrou um alto percentual de aceitação, mesmo com as dificuldades. Elencamos, então, essas dificuldades e resolvemos o que podíamos resolver. O mais comum era não ter mesa e cadeira adequadas para trabalhar. Mandamos para as casas deles as mesas e cadeiras em que trabalhavam na Ampla. A pesquisa também mostrou o aumento do gasto de energia na residência. Criamos, então, um voucher pra todos os colaboradores de R$ 100. O que os funcionários acharam de positivo no home office? A convivência familiar, a presença deles em casa. Além disso, hoje, um dos principais ativos é o tempo, e como eles não se deslocam mais para ir ao trabalho, podem gastar esse tempo livre com o que quiserem. Outro formato fundamental é a flexibilidade. Muitos funcionários deixaram de fazer um curso ou de ter uma experiência na Europa porque não queriam perder o emprego na Ampla. Agora

Queiroz Filho: “A ampla não cabe mais num escritório.” Read More »