Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 260 De 443

Rafael Dantas

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Coletivo Pink inclui Recife na rota do Outubro Rosa

Inspiradas nas histórias de 25 pacientes com câncer de mama, esculturas marcam intervenção urbana em oito cidades. No Recife, obras das artistas Erika Xk9 e Stefany Lima estarão expostas no Shopping Tacaruna. Coletivo Pink, com a curadoria de Didu Losso e Camila Alves, tem obras criadas por artistas como Nina Pandolfo, Rizza, Ju Violeta, Patrícia Carparelli, Clara Leff, Minhau e pelo próprio Didu. Em 2010 quando a odontopediatra Louise Liu Rigo Vargas de Oliveira recebeu o diagnóstico de câncer de mama não imaginava que 10 anos depois ainda estaria com a doença. Sua história de uma década de superação, e a de outras pacientes, serão compartilhadas na exposição Inspiração Pink que, ao lado do projeto Artemisa, ambos executados via Lei de Incentivo à Cultura, levam a oito cidades do país 25 esculturas de torsos que representam mulheres e um homem em tratamento. A exposição faz parte da programação do Coletivo Pink, iniciativa da Pfizer em parceria com as principais associações de pacientes no país. Tem como objetivo levar informação de qualidade sobre câncer de mama para a sociedade, romper paradigmas e acolher pacientes que vivem com metástase. “A pandemia nos trouxe a oportunidade de inovar, por isso escolhemos os projetos que nos possibilitaram realizar, sem aglomeração, intervenções urbanas e conexões virtuais. Unimos na exposição vozes e histórias de mulheres, e de um homem, e ampliamos o alcance do Coletivo Pink no Brasil. Neste formato, também asseguramos a divulgação de informação de qualidade, em especial, sobre o câncer de mama metastático, além de sensibilizarmos a sociedade para a importância da prevenção e da vida”, explica Cristina Santos, diretora de comunicação da Pfizer. Com 1,70 m de altura, as esculturas se destacarão nas ruas, em estações de trem e metrô das cidades de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Recife, Belém e Brasília, onde serão instaladas e ficarão expostas no mês de outubro. As intervenções artísticas nos torsos foram criadas por 15 artistas plásticos que se inspiraram em cada paciente, de acordo com suas particularidades e histórias. São elas: Nina Pandolfo, Rizza, Ju Violeta, Patrícia Carparelli, Clara Leff, Minhau, Stella Nanni, Linoca, Pri Barbosa, Rafa Mon, Stefany Lima, Leticia Maia, Erika Chichkanoff, Associação Laramara, coletivo de artistas com deficiência visual, e Didu Losso, curador da exposição, ao lado de Camila Alves, que também assina a mostra. Uma das esculturas, por exemplo, utilizou borboletas, pois simbolizam o processo de transformação que a paciente vivencia. Em outra, a paciente se reconhece como um girassol, sua flor favorita, a flor do sol, que simboliza energia e vitalidade. Já no caso do paciente Paracelso Alves Vieira Júnior, a escultura ganhou tons “palmeirenses” em razão de sua predileção pelo time paulista. Para conhecer a história de cada paciente, basta que o celular seja direcionado para o QR Code disposto nas esculturas ou acessar o site www.coletivopink.com.br. “Os torsos são esculturas clássicas eternas e se conectam com vida e longevidade. A arte ajuda a criar empatia e mobilizar as pessoas”, conta Didu. Ele sabe o quanto a empatia é necessária quando se tem a doença porque já foi diagnosticado com câncer de pele. Quem anda conectado com ele nesta missão é o produtor cultural Igor Cayres que traz a segunda edição do projeto Artemisa. No ano passado, criou a exposição de fotos artísticas de mulheres em tratamento, realizada na Casa das Rosas, em São Paulo. Neste ano, em parceria com o Inspiração, Igor é o responsável por levar o Coletivo Pink mundo afora por meio de canais virtuais, como mídias sociais, website e pelo Google Arts & Culture, plataforma que reúne as grandes exposições do planeta. Igor é o primeiro produtor cultural brasileiro a conseguir este espaço na concorrida plataforma do Google. O Artemisa é uma homenagem à mãe, Beth Cayres, famosa produtora cultural, que faleceu no ano passado, apenas quatro meses após receber o diagnóstico. “Minha mãe continuou trabalhando e demonstrando sua força e é inspiração para mim e um compromisso que assumi com a causa; levar por meio da cultura a beleza e a transformação das pacientes para sensibilizar a sociedade”, explica. Quem estiver observando qualquer um dos 25 torsos poderá visualizar as outras esculturas no mesmo momento, bastando direcionar seu celular para o QR Code que o levará à exposição virtual completa. RECIFE No Recife, duas obras ocuparão o shopping Tacaruna, produzidas pelas artistas Erika Xk9 e Stefany Lima. Ana Maria Batista Peixoto, policial militar e enfermeira, foi a inspiração de Stefany Lima para a obra. “Até os 34 anos nunca tive nada. Fui fazer um ultrassom, apareceu um nódulo, fiz biópsia, pensei: vamos fazer cirurgia e pronto. E depois quimio, radio. Eu tinha casado há três anos, passei uma semana chorando. Em 2016 apareceu de novo, fiz outra quimio, e agora em julho uma terceira vez. Metástase. Mas a morte é certa para todos, tem gente com diabetes que está mais doente do que eu. Eu vivo bem as incertezas. Eu já vivia muito bem sem o câncer. Viajava, tinha uma boa relação com a minha família, mas foi bom descobrir quem são meus amigos de verdade. A pior coisa do câncer é que as pessoas olham para você com dó. Hoje só tenho amigas com câncer”, conta. Já a advogada e professora na faculdade de direito Maria Paula Bandeira, de 34 anos, foi quem inspirou Erika na peça. “Viver o hoje era uma teoria. Mas aprendi a dar a ele a sua importância e o meu melhor. Eu planejava ser uma mulher diferente, mas passei a ser generosa comigo mesma, adaptar os meus planos à vida que é possível. O meu melhor é o meu vivido. Eu tinha uma certa dificuldade de perceber o que ia me fazer bem e o que era egoísmo. Mas vi que, quando eu quero o melhor para mim, isso cuida de quem me ver feliz. Aprendi que não basta amar, tem que se deixar ser amada também”, revela.

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Crítica literária: O poeta e o seu ofício

*Paulo Caldas A edição (bilíngue) de "O poeta e seu ofício", de Paulo de Carvalho, traz sentimentos e emoções de um bardo inquieto a surfar no dorso de versos consistentes marolados por ondas "existenciais, metafísicas, por vezes autoanalíticos", conforme a ótica do poeta gaúcho Paulo Rocha. A obra abriga no prefácio letras amistosas escritas pela professora Virgínia Leal que destaca: "a lágrima que prendo entre os lábios traz a fumaça etérea que só meus dedos sôfregos sabem esperar para debulhar, ansiosos, palavras à espera de algum poema de amor e dor". De Guayaquil (Equador), a poeta Dioselina Sanchez Mendonza cede olhares gentis e destaca luzes nos versos de Paulo de Carvalho "és como la salída del sol sobre la noche, lá luz sobre la oscuridad". Paulo de Carvalho é poeta poeta, servo da saga, militante inseparável do ofício e de perene apego à verve que cultiva: "mesmo assim dorme com a alma foragida nos desvãos... fazendo e carregando cruzes na sua própria e intransferível solidão”. O livro, que vem com o selo da 8 de Março Gráfica e Editora, tem a diagramação e revisão de Carlos Lima e fotos de Rafael Furtado, pode ser adquirido pelo e-mail paulo.carvalho.natuba@gmail.com. *Paulo Caldas é escritor

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Pernambuco tem 9% da força de trabalho em home office

Pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que 8,4 milhões, ou seja, apenas 10% dos ocupados no Brasil, ainda estão trabalhando em home office. Pernambuco não se distancia da média nacional, com 9% de trabalhadores 'em casa'. O número total de pernambucanos no mercado de trabalho é 3,1 milhões. Em outros estados do país, o número de ocupados em home office é bem superior, como é o caso do Distrito Federal (22%), Rio de Janeiro (17%) e São Paulo (15%). De acordo com o advogado João Varella, especialista em Direito Trabalhista, a decisão de voltar ou não ao trabalho presencial cabe à empresa. "A empregadora pode unilateralmente retirar o empregado do teletrabalho e determinar seu retorno, porém o ambiente organizacional deve observar as normas de saúde e segurança do trabalho e todos os protocolos sanitários exigidos pela Portaria 20/2018 do Ministério da Saúde e Secretaria e Especial de Previdência e Trabalho, que prevê uma série de medidas preventivas e de combate à Covid-19", destaca João Varella. . . Se a volta é decisão da empresa, os cuidados também recaem sobre ela. Por isso, Varella reitera que, para um retorno presencial, a empresa precisa focar na "criação de um plano de retomada, informação e treinamento aos trabalhadores, distanciamento mínimo, ventilação e limpeza dos ambientes, higiene das mãos, entrega de máscaras e de outros equipamentos", explica. Além do valor quantitativo, a pesquisa também traça um perfil desses trabalhadores. E quando analisamos outros indicadores, Pernambuco, no geral, se alinha aos dados nacionais. É o caso por exemplo da porcentagem de mulheres x homens. No Brasil e no Estado, 56% do total são mulheres e 44% são homens. Das decisões que pesam sobre o retorno às atividades presenciais estão os fatores de risco à saúde de empregados com comorbidades. De acordo com o Ministério da Saúde, "pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado", como também "de qualquer idade que tenham doenças pré-existentes, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras", afirma o MS. Mas o advogado João Varella reforça que, mesmo esses funcionários podem ser convocados a retornar aos trabalhos presenciais. "O retorno dos funcionários do grupo de risco é uma questão polêmica, não existe, no país, norma expressa e direta que trate do assunto, porém entende-se que aqueles que pertençam a eventual grupo de risco por comorbidades ou idade, se bem documentada, a recusa pode ser de maior importância que o poder de comando do empregador", explica. Sobre esse ponto da documentação, o jurista reforça: "O afastamento do local de trabalho daqueles do chamado 'grupo de risco' - pessoas acima de 60 anos e portadores de doenças crônicas - deve ser bem justificado, com parâmetros médicos, que incluem laudos e atestados". As empresas, entretanto, precisam ficar atentas. Mesmo que funcionários do grupo de risco recebam liberação médica e retornem ao trabalho presencial, em caso de contaminação, a empregadora pode ser responsabilizada. "Contudo, para responsabilizar a empresa, o empregado necessariamente precisa comprovar que o contágio se deu nas dependências ou em razão do trabalho". Outro ponto que o advogado reforça é a inviabilidade de assinaturas de termos de responsabilidades por parte do funcionário. Segundo Varella, o documento "poderá ser inválido, caso o empregado comprove que o contágio se deu nas dependências da empresa ou em razão do trabalho. Uma vez tal prova realizada, o termo não seria capaz de isentar o empregador da devida responsabilização", explica. "Trabalhadores que comprovarem que foram contaminados no ambiente de trabalho terão direito a 15 dias de afastamento pagos pela empresa e o auxílio-doença pago pelo INSS, a partir do 16º dia. Após o período fora de serviço, o funcionário tem 12 meses de estabilidade no emprego e não pode ser dispensado sem justa causa", finaliza o advogado.

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Masterboi projeta aumentar o faturamento em 24% em 2020

Não houve crise na Masterboi. A gigante pernambucana atravessou a pandemia com um aumento de demanda interna e externa por seus produtos. Mesmo com a queda dos pedidos de hotéis e restaurantes, o aumento do consumo nas residências impulsionou as vendas em supermercados. Com a alta do dólar e a necessidade de carne no mercado internacional, as exportações subiram 30%. "Nossa distribuição no Recife atende supermecados, hotéis, restaurantes, food services. Esses últimos setores tiveram queda, mas foram compensados pelo varejo e supermercado. Também exportamos para mais de 40 países e o dólar favoreceu muito a exportação. Nosso maior mercado é a China. Na média, o crescimento total de vendas foi de 17% no periodo da pandemia. Achávamos que teríamos uma queda, com muita gente ficando desempregada, muito preocupados sem saber o que iria acontecer. Mas o Auxílio Emergencial injetou muito dinheiro na economia, houve um aquecimento geral", afirma o  presidente da Masterboi, Nelson Bezerra. Além da China, ele destaca que Hong Kong e o mercado asiático de forma geral são importantes destinos dos produtos da marca pernambucana. Com o desempenho surpreendente no ano, a Masterboi prevê um faturamento de R$ 1,8 bilhão em 2020. Os números projetados são 24% superiores aos alcançados em 2019. Além de manter seu quadro de funcionários, a empresa - que empregava 3 mil pessoas antes do início da pandemia - precisou contratar mais de 200 novos trabalhadores. Foi um crescimento de 7% do quadro para atender o crescimento da demanda e também para compensar a ausência dos funcionários afastados pelo isolamento social. INVESTIMENTO Na entrevista para a Algomais, Nelson destacou o otimismo de todo o setor agropecuário da região e afirmou que a Masterboi está investindo na construção de um frigorífico em Pernambuco que terá capacidade de abater 500 animais por dia, que ficará em Canhotinho. Na primeira etapa, que deve ser concluída no próximo ano, serão investidos R$ 50 milhões em terraplanagem e estrutura. O empresário afirma que serão abatidos na nova estrutura bovinos, caprinos e suínos. Atualmente a empresa tem um frigorífico no Pará (capacidade de abate de 1000 cabeças por dia) e em Tocantins (capacidade de abate de 600 cabeças por dias). A infraestrutura da empresa conta ainda com dois Centros de Distribuição, sendo um em Pernambuco e outro na Paraíba, além de cinco lojas de varejo e atacado (4 em Pernambuco e uma na Paraíba). Nos investimentos da marca, a Masterboi adquiriu também a antiga fábrica da São Mateus, que fica na BR-101, no Recife. "Estamos em reforma e a unidade deverá estar funcionando em 2021. Essa fabrica é da linha de embutidos, hamburguer e almôndegas. Ela irá processar também alguns produtos que já produzimos na nossa unidade, como carne moída, carne de sol, espetinho, já que a nossa fábrica já ficou no gargalo. Vamos distribuir um pouco da produção para lá", explica Nelson.

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Em tempos de pandemia, estresse pode piorar quadro de doenças ligadas ao coração

As doenças cardiovasculares, ou seja, aquelas ligadas ao coração, são as principais causas de óbitos anualmente no Brasil. E para aumentar a conscientização sobre os perigos da negligência com esse órgão vital e a importância de manter hábitos saudáveis e o acompanhamento médico, a data de 29 de setembro é marcada como o Dia Mundial do Coração. A melhor maneira para controlar as doenças do coração é adotar um estilo de vida saudável, evitando o estresse e seguindo adequadamente o tratamento indicado pelo médico. Por conta da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o período de isolamento social pode trazer obstáculos, como o afastamento dos pacientes às suas consultas de controle. Isso sem falar na carga excessiva de trabalho no home-office e o aumento do sedentarismo. Uma pesquisa recente da American Heart Association Journal demonstrou que o estresse pode piorar o quadro das doenças cardíacas. Segundo o estudo, a atividade cerebral durante esses momentos pode aumentar a dor no peito nas pessoas com doença arterial coronária. Isso tudo se agrava com o cenário de que cada vez mais jovens estão sendo diagnosticados com hipertensão. Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico dessa condição aumentou 14,2% no Brasil nos últimos 10 anos³. Sendo assim, é preciso ter um cuidado contínuo, desde cedo e não apenas na terceira idade, com a saúde cardiovascular. “Diversos fatores podem levar a desarranjos no organismo que irão apresentar ameaças ao coração. O controle das emoções é um dos pontos que precisa de atenção também, bem como a manutenção do tratamento com medicamentos e um estilo de vida saudável”, explica Múcio Tavares Jr., Chefe da Unidade Centro de Infusão e Hospital Dia do Instituto do Coração/USP. Veja algumas dicas para controlar o estresse, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde): · Procure expressar os seus sentimentos, conversando com amigos e familiares. Falar sobre o que está sentindo pode ajudar a aliviar as fortes emoções. · Mantenha um estilo de vida saudável com exercícios físicos regulares e uma alimentação adequada. · Durante a pandemia, limite o tempo que passa lendo e ouvindo notícias, caso perceba que a cobertura jornalística aumente excessivamente a sua preocupação e agitação. · Mantenha uma rotina de sono, com hora determinada para dormir e acordar. · Se achar necessário, procure um profissional de saúde mental para ajudar a lidar com a situação. “Durante o período de pandemia que estamos vivendo é normal a necessidade de adaptação dos hábitos. Porém, é importante lembrar que manter a saúde sob controle também é uma maneira de se proteger dos riscos do novo coronavírus”, finaliza Múcio.

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Fundaj e Correios lançam selo postal de Clarice Lispector

Clarice Lispector (1920—2020) escreveu diversas cartas. Parte delas dedicada às irmãs, no período em que passou distante do Brasil junto ao esposo diplomata. Quarenta e três anos após sua morte, a escritora será homenageada com um selo comemorativo pelo primeiro centenário do seu nascimento. A iniciativa dos Correios será lançada, no Recife, nesta quarta-feira (30), às 17h, em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A cerimônia virtual estará disponível no canal da Instituição no YouTube (link: https://bit.ly/366643N). Para a honraria, apenas duas capitais brasileiras foram escolhidas para o lançamento: o Recife e o Rio de Janeiro — lugares onde morou Clarice Lispector. “Não é a primeira homenagem à escritora que integramos. Em abril, dedicamos 18 horas de programação a ela, a ‘cidadã do mundo’. Essa parceria reflete o empenho desta Casa com a literatura, a memória e Clarice. Inúmeros são nossos projetos para manter viva sua memória de menina, que viveu e foi feliz no Recife até os 14 anos”, comemorou o presidente da Fundaj, Antônio Campos. A cerimônia de obliteração do selo comemorativo será realizada pelo presidente da Fundaj e o superintendente dos Correios em Pernambuco, Ademar Morais. Na sequência, a programação do lançamento, em Pernambuco, contará com palestra da antropóloga e escritora Fátima Quintas, detentora da cadeira 31 da Academia Pernambucana de Letras, e recital de trechos da obra de Clarice, em vídeos da atriz Maria Fernanda Cândido e Beth Goulart, do escritor norte-americano Benjamin Moser, dentre outros. “Lançar um selo em homenagem à Clarice Lispector faz jus a uma das mais importantes escritoras que nascida na Ucrânia, mudou para o Brasil com pouco mais de um ano. Ela soube, com maestria, tratar das questões da alma. A história do selo postal brasileiro jamais estaria completa sem um selo em sua homenagem. E ficamos felizes com uma peça tão bonita, que expressa a vitalidade de Clarice, ainda mais pela arte ter sido criação de sua neta”, disse o superintendente dos Correios Ademar Morais. “Particularmente para minha mãe, Clarice Lispector, que morou quase 20 anos no exterior, a correspondência com amigos, família e editores foi fundamental na sua formação profissional e sua afetividade. Assim, a criação de um selo no ano do seu centenário é uma homenagem justa e muito representativa”, afirma Paulo Valente, filho da escritora. Não por acaso, a artista e neta Mariana Valente assina a arte. Ao todo, 900 mil selos serão produzidos e estarão disponíveis nas principais agências do País, com valor de R$ 2,05 a unidade, e na loja online dos Correios (link: bit.ly/3kOF5xS). Palestra Só em 1985, a antropóloga e escritora Fátima Quintas começou a leitura da autora de Perto do Coração Selvagem (1943). Ela lamenta não tê-la conhecido em vida, sobretudo pessoalmente, mas é tida com uma das especialistas em Clarice Lispector e mantém um grupo de estudo sobre sua obra em parceria com a Academia Pernambucana de Letras, onde ocupa a cadeira 31. Após o lançamento do selo, o público será brindado com a palestra da antropóloga, que promete abordar a biografia e estética literária de Clarice. “Para se entender um escritor ou qualquer pessoa, é preciso contextualizá-la no tempo e em um pouco da sua história. Com Clarice não é diferente”, explica Fátima, ao lembrar a trajetória de migrante da homenageada, que nasceu na Ucrânia, mas foi trazida ao Brasil com aproximados dois anos de idade. Em solo latino, residiu nos estados de Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro. Mais tarde, após casar com um diplomata, morou na Itália, Suíça e Inglaterra. “A inconstância do espaço é uma variável muito importante na vida dela. No mínimo, a levou a muitas reflexões.” Na sua exposição, Fátima Quintas mencionará, também, conceitos como ‘um naufrágio na introspecção’, do filósofo Benedito Nunes, além da estrutura fragmentada e monologal da obra clariciana. Outro momento será o paralelo entre a autora e sua personagem Macabéa, de A Hora da Estrela (1977), lançado pouco antes de sua morte. “O meu foco é a narrativa singular de Clarice, única e corajosa. A escrita dela é agônica, pois ela vivia sempre se questionando entre a vida e a morte. Macabéa é, para mim, este personagem representativo da própria Clarice”, finaliza. Serviço Lançamento de selo pelo centenário de Clarice Lispector Data: 30 de setembro de 2020 Horário: 17h Transmissão no YouTube da Fundaj

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Moda Center inaugura seu Centro Operacional

Novos investimentos e uma retomada acelerada. Essa é a realidade do Moda Center Santa Cruz. O empreendimento passa a contar a partir de hoje (28) com um Centro Operacional. O novo prédio fica situado na parte de trás do setor branco, entre o centro atacadista e o Calçadão Miguel Arraes e passa a centralizar os departamentos e serviços operacionais oferecidos pelo empreendimento aos condôminos e aos clientes e que funcionavam em lojas situadas em setores distintos dentro do parque. De acordo com José Gomes Filho, síndico do Moda Center, a reunião de vários serviços num mesmo local representa mais um avanço para a administração e para o atendimento aos condôminos e clientes. A partir de agora, o Posto Ambulatorial, o Expresso da Moda (emissão de notas fiscais avulsas pela Secretaria da Fazenda de Pernambuco), o Serviço de Atendimento ao Condômino (SAC) – onde é possível apanhar boletos, solicitar a autorização para reformas - , a Sala de Monitoramento, a Farmácia (locada), a Gerência de Segurança e de Logística do parque, Arquivo e CPD, entre outras atividades, serão realizadas no mesmo local e com uma infraestrutura ainda mais confortável para os colaboradores que atuam nesses setores e para o atendimento aos usuários. O Centro Operacional conta com 420m² de área distribuídos em dois pavimentos e infraestrutura para captação de água de chuva para reaproveitamento nas descargas dos banheiros no centro atacadista. As obras do Centro Operacional foram iniciadas em janeiro e paralisadas por quase 60 dias por conta da pandemia, sendo retomadas após a liberação dos trabalhos de construção civil por parte do Governo de Pernambuco. Cerca de R$ 700 mil foram investidos na obra do espaço. Os recursos são oriundos do leilão de 11 lojas que pertenciam ao Moda Center, realizado em novembro do ano passado, que arrecadou R$ 5,3 milhões para investimentos na estrutura do centro atacadista. Os recursos foram aplicados na readequação dos quadros de energia elétrica do parque, datados da época da inauguração, ampliação da subestação de energia, manutenção do telhado, novos equipamentos para monitoramento e segurança do parque, entre outros serviços. RETOMADA. Em entrevista realizada para a Revista Algomais há algumas semanas, o síndico José Gomes Filho destacava como o Moda Center vinha recuperando o público e a movimentação de mercadorias nos patamares anteriores à pandemia. O desempenho é uma tendência da região, que viveu nos últimos dois meses um aquecimento que surpreendeu mesmo os empresários mais otimistas. Ele destacou ainda o aprendizado dos empresários acerca do uso de canais digitais para comercialização das mercadorias produzidas na região.

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Novos polos da Academia da Cidade retomam aulas nesta segunda (28)

Da Secretaria de Saúde do Recife A partir desta segunda-feira (28), mais oito polos do Programa Academia da Cidade (PAC), da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife, reabrirão para avaliação física dos alunos. Na semana seguinte, esses polos voltam a ter aulas de ginástica presenciais. Os oito polos em que houve avaliação na semana passada retomam as aulas presenciais nesta segunda. A volta do funcionamento dos 42 polos está acontecendo de forma gradual. Na próxima semana, serão 24 polos reabertos, seguindo os protocolos estabelecidos no Plano de Convivência com a Covid-19, como cuidados com a higiene, com o distanciamento social e o uso obrigatório de máscaras. Os espaços são sanitizados diariamente. Na próxima semana, os alunos dos polos do Parque 13 de maio, Chão de Estrelas, Parque Santana, Beira Rio, Jardim São Paulo, Lagoa do Araçá, Buriti e Jordão Baixo farão avaliação física nos dias e horários agendados com os professores de Educação Física da Secretaria Municipal de Saúde. A lista de todos os polos que já estão funcionando está disponível no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). Cada turma pode ter cerca de dez alunos, e a aula tem duração máxima de 40 minutos, para que as equipes possam organizar o espaço para a turma seguinte. Os usuários precisam agendar um horário para frequentar a aula, por telefone, diretamente com o professor, e só devem chegar ao local perto do horário da atividade. Os novatos devem comparecer presencialmente aos polos para agendar avaliação física. Os usuários que ainda não se sentirem seguros para retomar as aulas presenciais podem continuar tendo acesso às aulas remotamente. Desde março, quando as aulas nos 42 polos da Academia da Cidade foram suspensas, os professores de Educação Física têm promovido, no perfil do PAC no Instagram (@pacrecife), aulas de diversas modalidades, como práticas corporais, dança do ventre, step, ginástica com objetos. Os conteúdos também podem ser acessados através do site ou aplicativo Atende em Casa (www.atendeemcasa.pe.gov.br). A equipe do Programa Academia da Cidade também grava, desde o início da pandemia, conteúdo para o aplicativo Movimenta Recife, em parceria com os profissionais da Secretaria Executiva de Esportes.

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Gustavo Escobar: “Se sua empresa sequer começou a implantar a LGPD, então corra!”

Vivemos, no cotidiano, informando nossos dados pessoais a todo momento: quando entramos num prédio empresarial e nos identificamos, quando fazemos uma compra online, ou quando nos cadastramos numa rede social, só para ficar em alguns exemplos. Com a instituição da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigência semanas atrás, as empresas passaram a ter uma série de obrigações para preservar a privacidade dessas informações das pessoas, sejam clientes, fornecedores e até empregados. Muitos empresários, porém, segundo o advogado Gustavo Escobar, ainda não atentaram para a urgência da sua adequação às exigências da nova lei. O que é temerário: entre as penalidades previstas está a multa de até R$ 50 milhões. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Escobar, que é especialista em propriedade intelectual e proteção de dados, explica detalhes da LGPD, o que é necessário para se adaptar às suas determinações e alerta que essa adequação já deveria ter sido feita pelas empresas. Você poderia dizer, em linhas gerais, o que estabelece a Lei Geral de Proteção de Dados? A LGPD cria um sistema de proteção e regula o uso dos dados pessoais pelas empresas. Até hoje, o tratamento desses nossos dados não tinha uma proteção mais robusta. Com a vigência da lei, há uma mudança de cultura que coloca as pessoas (titulares dos dados), ou seja, todos nós, no centro da atenção e no controle das nossas informações. A legislação, em síntese, determina que o consentimento para uso dos dados pessoais deve ser a regra e cria todo um sistema legal para fazer valer essa previsão, inclusive com multas pesadas. A lei considera dados pessoais toda informação que identifique ou possa identificar uma pessoa física. Ela se aplica a todos que fazem tratamento de dados de clientes, funcionários, fornecedores etc. Na verdade, na prática, todas as empresas serão impactadas e precisarão se adequar à LGPD. Usando o teor da própria legislação, podemos dizer que a lei tem como fundamentos: “o respeito à privacidade; a autodeterminação informativa; a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião; a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem; o desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação; a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, a dignidade e o exercício da cidadania pelas pessoas naturais”. Por que a lei foi criada? Desde a década de 90, na Europa, existem iniciativas que visam a preservar a privacidade e a proteção aos dados pessoais. À medida que o uso desses dados foi crescendo por parte das empresas, também aumentou a preocupação de todo o mundo civilizado com a necessidade de impor limites e regras. Com o crescimento exponencial do tratamento de dados, a partir do desenvolvimento tecnológico e da velocidade da internet, com o surgimento do chamado big data, redes sociais e depois dos escândalos envolvendo o Facebook e a empresa Cambridge Analytica, que foi acusada de usar massivamente os dados de usuários daquela rede social para manipular a opinião política e influenciar no resultado de eleições, houve praticamente um consenso de que era necessário se fazer algo para impor limites a esse uso indiscriminado de nossos dados pessoais. É nesse cenário que, na Europa, surgiu o RGPD (Regulamento Geral de Proteção de Dados), criando as bases para várias legislações nacionais, inclusive, para a nossa LGPD. É preciso compreender que no cenário de globalização e interconectividade, os dados transitam sem fronteiras entre servidores e computadores que estão localizados em países e mesmo continentes diferentes. Dessa forma, para preservação de tratados internacionais e reciprocidade entre as nações, o Brasil foi induzido a se adequar ao status quo que regula a proteção de dados pessoais. É assim que temos a atual legislação. Os países mais avançados impõem essa regra aos demais, as empresas multinacionais se adequam e passam a pressionar a sua cadeia de fornecedores a se adequar para poderem continuar a fazer negócios e, desta forma, de cima pra baixo, vai surgindo um movimento que passa pela legislação até às cláusulas dos contratos e obrigações de compliance, chegando às pequenas e médias empresas. O que é ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados)? A Autoridade Nacional de Proteção de Dados é o órgão criado pela LGPD que, com autonomia técnica, tem várias funções associadas à implementação, cumprimento e eficácia da proteção de dados no Brasil. A ANPD tem funções que vão desde “elaborar diretrizes para a Política Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade”, passando por “editar regulamentos e procedimentos sobre proteção de dados pessoais e privacidade”, como também “editar normas, orientações e procedimentos simplificados e diferenciados, inclusive quanto aos prazos, para que microempresas e empresas de pequeno porte, bem como iniciativas empresariais de caráter incremental ou disruptivo que se autodeclarem startups ou empresas de inovação, possam adequar-se a esta Lei”, até à imposição de pesadas sanções em casos de violações à lei, vazamento de dados, etc. Quais as consequências da LGPD para as pessoas físicas? O que acontece se os dados de alguma pessoa vazar? Na verdade, para as pessoas físicas, desde que não sejam responsáveis por tratamento de dados, a lei não tem consequências, mas sim, proteção. A LGPD protege os dados pessoais das pessoas naturais (pessoas físicas) e regula como e quando esses dados podem ser usados. Dessa forma, havendo vazamentos por parte de empresas que façam tratamento de dados pessoais (atualmente praticamente todas empresas), surge a possibilidade de que os titulares dos dados (pessoas físicas) possam acionar as empresas pedindo uma reparação moral pelo uso ou exposição indevida de seus dados. Assine a Revista Algomais e leia a entrevista completa na edição 174.4

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Orquestra Criança Cidadã realiza estreia de peças compostas pelos alunos

Fechando a série de recitais online do mês de setembro, a Orquestra Criança Cidadã apresenta, na próxima quarta-feira (30), às 20h, o concerto "Jovens Compositores da OCC" – gravado na Caixa Cultural Recife. O recital, que irá ao ar no canal da OCC no Youtube, representa um marco na história da orquestra e também em projetos sociais ligados à música, no país. Isso porque será a primeira vez que serão tocadas peças criadas pelos próprios alunos, com alguns deles participando da execução. Os músicos que submeteram composições para o recital, nascidas nas aulas das turmas Avançado 2 e Avançado 3, participaram coletivamente do processo de criação e desenvolvimento das obras, que aconteceu sob coordenação do professor de Teoria Musical do Núcleo do Coque, Manassés Bispo. Uma curiosidade é que alguns dos títulos das peças são piadas internas dos próprios colegas. Sobre a experiência, o professor Manassés diz que "as turmas do [nível] avançado têm poucos alunos. A instrumentação, portanto, adequou-se a cada turma; trabalhei com o que tinha. Geralmente, trabalha-se em quarteto vocal em aulas de Harmonia. Então, na oficina de composição que realizei com os alunos durante a pandemia, segui a mesma lógica do quarteto vocal, mas com o propósito de os alunos desenvolverem a criatividade e se envolverem na atividade. Como dizia [o compositor] Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005), música se faz fazendo. Daí, pensei: por que não fazer dos exercícios pequenas peças? Os alunos toparam e se engajaram na proposta”. São as composições desta atividade que estarão presentes no repertório deste próximo concerto. O programa contará com seis peças, algumas inspiradas em ritmos populares: o terceiro movimento de “Gestos e suas variações”, Maracatu, de Júlia Paulino; a “Suíte sem fim” (II. Baião e III. Frevo), de David Stefesson; “Açúcar com Sal”, (em dois movimentos, I. Valsa e II. Baião), de Jamesson Batista; “Não sei, Professor!”, de Joyce Anne Sotero; “Tributo a Pedrinho, o...”, de Pedro Martins, e, por fim, “A noite”, de Wagner Braga. O concerto contará com a presença dos violinistas Júlia Paulino, Pedro Martins e Joyce Anne Sotero; do violista Cícero Júnior; da contrabaixista Maria Eduarda Cavalcanti; dos oboístas David Stefesson, Wagner Braga e Rhillary Vitória; do trompista Lucas William e do fagotista Jamesson Batista. Aluno de violino na Turma do Avançado 2, Pedro Martins, 16 anos, explica como se deu o processo para a composição de sua peça: "Entrei na OCC no começo do ano de 2012 e comecei a compor recentemente. Eu adoro as sinfonias de Tchaikovsky, Mozart e algumas peças de Jean Sibelius, mas, normalmente, não me inspiro em ninguém. Gosto de fazer tudo do meu jeitinho, do jeito que vem à minha cabeça. Como comecei a compor há pouco tempo, fiz apenas uma música, com a ajuda do professor Manassés Bispo, nas aulas de Harmonia. Ele ensinava, explicava tudo, e deixava a gente à vontade pra fazer do jeito que achávamos melhor. Foi difícil, mas, no fim, saiu. As peças que escrevemos ficaram lindas e assim pudemos gravar na Caixa Cultural Recife." O violinista também faz questão de ressaltar a importância da OCC em sua vida pessoal: “A orquestra me ajuda em todos os aspectos. Entrei na OCC muito novo, ainda criança, e lá aprendi boa parte de tudo que sei hoje, seja relacionado à música, seja à vida. Boa parte do cidadão que sou e que estou me tornando é graças à Orquestra. Só queria agradecer ao projeto por tudo o que fez por mim e que continua fazendo. Hoje vejo a OCC como uma segunda casa, onde tenho uma enorme família, e como uma escola da vida, que nos torna cada vez mais pessoas melhores e nos prepara profissionalmente para o futuro”. Os concertos online foram uma das formas que a Caixa e a OCC encontraram para que o público possa continuar acompanhando as apresentações dos alunos do projeto enquanto presencialmente não é possível. A Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO [MÚSICA] Recital online – Jovens Compositores da Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque Local: Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube (https://www.youtube.com/orquestracriancacidada) Data: 30 de setembro de 2020 (quarta-feira) Horário: 20h Duração: 15 minutos Classificação: Livre

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