Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 284 De 443

Rafael Dantas

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SESI-PE distribui livros de Monteiro Lobato e Ziraldo para estimular o hábito pela leitura

Uma iniciativa do SESI promete expandir os hábitos de leitura entre crianças e adolescentes em todo o Brasil. Trata-se do Programa Literário SESI, no qual estudantes dos ensinos Fundamental e Médio receberão, gratuitamente, livros de Monteiro Lobato e Ziraldo. Em Pernambuco, 6.070 alunos das 13 unidades da Rede SESI de Educação serão contemplados com as obras para estimular o gosto pela literatura.​​​​ Entre os alunos do Ensino Fundamental, cada um ganhará uma maleta com oito títulos. Os estudantes do 1º ano e 6º ao 9º ano receberão obras de Monteiro Lobato e os do 2º ao 5º ano livros de Ziraldo. Já os alunos do Ensino Médio serão presenteados com seis exemplares de Monteiro Lobato.​ ​ O programa, criado e organizado pelo Departamento Nacional do SESI, visa incentivar também o acesso às obras literárias de autores brasileiros, a ampliação da capacidade de produção textual das crianças e dos jovens, além de enriquecer o acervo das bibliotecas escolares do SESI. “Queremos que a leitura ultrapasse os muros da escola e que os alunos aproveitem a oportunidade para estreitar o vínculo com os pais, desenvolvendo o hábito de ler juntos”, comentou a gerente de Educação do SESI-PE, Mirella Barreto. Para engajar os estudantes, o SESI-PE lançou um desafio que envolve criatividade e trabalho em equipe. “Cada unidade do SESI-PE deverá elaborar um projeto usando como fonte de inspiração os autores Monteiro Lobato e Ziraldo. Demos total liberdade para eles criarem uma peça teatral, um sarau, uma radionovela ou o que preferirem”, contou Mirella. A estudante do 3º ano do Ensino Médio do SESI Caruaru Letícia Freitas acredita que o Programa Literário é uma ótima chance tanto para o aluno quanto para a família de conhecer mais sobre os renomados autores da literatura brasileira. “Já li algumas crônicas de Monteiro Lobato e, agora, terei a possibilidade de me aprofundar na obra dele, além de exercitar outras áreas de conhecimento, como sociologia e história. Neste momento de pandemia da Covid-19 que estamos vivendo, nada melhor que criar o costume de ler”, disse. A entrega dos kits está sendo feita em esquema drive thru, respeitando os protocolos de segurança para evitar a disseminação da Covid-19. Até agora, já foram entregues as maletas nas unidades do SESI-PE localizadas em Goiana, Camaragibe, Ibura, Caruaru, Belo Jardim ​​e Ipojuca. No dia 14 de agosto, será a vez de Petrolina e, no dia 15 deste mês, de Paulista, Moreno, Escada​ e Vasco da Gama. Já os estudantes de Araripina ganharão os kits em 21 de agosto, enquanto que os do Cabo de Santo Agostinho receberão em 22 de agosto, no shopping Costa Dourada, das 10h às 17h, seguindo os protocolos de segurança.

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Recife receberá investimento de R$ 46 milhões com novo hotel da Haut

Da Prefeitura do Recife Com investimentos de R$ 46 milhões e geração de 240 empregos diretos e indiretos, o Haut Hotel Boutique & Experience já está sendo construído no Segundo Jardim do bairro de Boa Viagem pela Incorporadora Haut. Esse é o primeiro hotel da rede no Recife. O prefeito Geraldo Julio realizou o lançamento do empreendimento na manhã desta quinta-feira (13), na sede da Prefeitura do Recife, ao lado do CEO da Haut, Thiago Monteiro, e do secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco Bruno Schwambach e os secretários de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Guila Calheiros e a secretária de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, Ana Paula Vilaça. “Com o controle da pandemia, os 90 dias de redução, a gente pensa na retomada da economia. E aqui um empreendimento muito bonito que vai acontecer na nossa cidade, em Boa Viagem, o Haut Hotel Boutique, da Haut. Thiago trouxe essa ideia, esse projeto, é um projeto inovador. Não é só um hotel, mas é um espaço cultural, um espaço de arte, um espaço de convivência e um espaço de vivência da cidade”, destacou Geraldo Julio. “É um empreendimento inovador que vai acontecer em Boa Viagem. A gente acompanhou junto todo o processo de licenciamento. A obra está iniciada, tem gente trabalhando lá. É a retomada da economia com um investimento disruptivo, inovador, que vai mexer com a nossa cidade e vai trazer para cá algo de mais moderno que existe na hotelaria no mundo”, complementou ele. Na ocasião, o CEO da Haut, Thiago Monteiro, deu mais detalhes sobre o empreendimento. “Estamos muito felizes de ter iniciado essa obra, entendendo que nos próximos 30 meses teremos um equipamento hoteleiro que rompe toda a lógica da hotelaria convencional. Firmamos uma parceria importante com uma marca colombiana chamada Click Clack, considerada hoje umas das principais marcas da hotelaria, design e life style do planeta”, comentou. Ele detalhou também que a ideia do novo hotel é : “um hotel, ele pode transcender a questão de simplesmente hospedar, mas são equipamentos que podem funcionar como um hub de entretenimento, arte, lazer, cultura, design, gastronomia, arquitetura e das experiências mais incríveis, memoráveis e inusitadas que o próprio design de um equipamento como esse pode oferecer. O Haut Hotel Boutique é um presente, sem dúvida alguma para a nossa cidade, entendendo que o protagonista é o recifense. Iremos hospedar mas o foco está em receber o recifense para que ele se aproprie desse espaço e possa utilizá-lo da melhor forma possível”. O Hotel Boutique & Experience é um projeto do segmento de hotelaria com um novo conceito, que é mais inclusivo com o tecido urbano e integra entretenimento, arte, cultura, moda, gastronomia e arquitetura. O hotel, que terá 62 leitos, contará ainda com cinco operações gastronômicas ao longo do edifício, charutaria, SPA, adega, entre outros equipamentos, operados tanto por grandes marcas locais, nacionais e internacionais, como também uma parceria com grandes atores do mercado. O edifício também irá trazer uma grande operação de co-working, com foco no ecossistema do design e também irá abrigar a nova sede da HAUT.

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Maioria dos profissionais ignora consequências e impactos de ataques cibernéticos, diz pesquisa da PwC

Clicar em um link suspeito recebido por e-mail, anotar senhas em papéis à vista de todos e conectar o computador da empresa a uma rede pública de Wi-Fi sem utilizar os devidos softwares de segurança: pequenos erros cometidos pelos colaboradores, mas que podem expor as organizações a enormes riscos. Como revela a PwC Workforce Pulse Survey, a maioria das pessoas não entende as consequências de uma eventual violação de dados ou outro tipo de ataque digital a uma empresa, à sociedade ou até mesmo à sua vida pessoal, embora esteja ciente da existência dos roubos cibernéticos e outros crimes digitais. Realizada em julho, a pesquisa contou com a participação de 1.100 trabalhadores dos Estados Unidos. Os resultados demonstram que a comunicação e o treinamento que as empresas vêm oferecendo sobre segurança cibernética e prevenção de crimes digitais não têm ressoado junto aos profissionais, que em alguns casos chegam a baixar aplicativos não seguros ou, em tempos de home office, compartilhar seu dispositivo de trabalho com familiares, desrespeitando regras básicas de segurança corporativa. “Orientar os colaboradores a respeito dos riscos cibernéticos e seus impactos é ação essencial nos dias de hoje. Essa orientação deve ter o propósito de mudar comportamentos e atitudes e de diminuir as chances de o profissional ser involuntariamente um agente ou um veículo para a materialização de um ataque cibernético na empresa”, explica Edgar D’Andrea, sócio da PwC Brasil e especialista em segurança cibernética. Com 61% dos diretores de Segurança da Informação (CISOs) e diretores de TI (CIOs) afirmando perceber um aumento nos riscos do uso de dispositivos e softwares não corporativos por conta da quantidade de pessoas trabalhando em casa, surge a oportunidade para tornar a segurança cibernética parte de uma agenda maior que envolva os profissionais. É necessário redobrar a comunicação e o treinamento direcionados, aplicar políticas e boas práticas de segurança cibernética e incorporar controles eficazes, além de convencer os funcionários de que tais medidas ajudarão não só a empresa, mas também suas vidas no ambiente digital, tanto em casa quanto no trabalho. Devido à atual pandemia, as medidas preventivas de segurança – que já vinham recebendo investimentos – se intensificaram. Quase 70% dos CISOs e CIOs afirmaram ter aumentado o treinamento de segurança devido à Covid-19. Mas apenas 30% dos profissionais afirmaram ter recebido algum treinamento sobre o que fazer ou não na proteção dos ativos digitais. Preocupados, mas não o suficiente A principal porta de entrada para incidentes e violações cibernéticas nos últimos anos tem sido os funcionários e o uso que fazem dos dispositivos – tanto os da empresa quanto os pessoais. A maioria dos entrevistados demonstrou preocupação com os riscos dos ataques virtuais e suas consequências para o trabalho – 59% estão preocupados com as possíveis perdas financeiras para a empresa –, mas pensam antes nos possíveis impactos à sua privacidade. Cerca de 75% deles, por exemplo, afirmaram confiar mais em seu empregador do que em empresas de tecnologia para manter suas informações pessoais seguras – desconsiderando o fato de que cibercriminosos podem ter como alvo essas mesmas informações. Apenas 22% dizem ter receio da perda financeira pessoal decorrente de um ataque, enquanto 15% estão preocupados com a exposição de seus e-mails. Porém, 59% demonstraram preocupação em relação a uma potencial exposição de dados pessoais a terceiros, seguidos de 57% que pensam nos impactos na carreira. Pouco menos de um terço dos entrevistados (30%) afirma que seu empregador forneceu dispositivos para que pudessem trabalhar fora do escritório, sem a necessidade de usarem seus dispositivos pessoais (19% afirmaram utilizar os próprios equipamentos para acessar redes e dados corporativos). E apenas 23% dizem que sua empresa apresentou um exemplo que os convencessem a ter bons hábitos de segurança de dados. Apesar de ser fundamental a comunicação imediata de uma situação de risco, apenas 26% dos entrevistados concordam que podem reportar um potencial problema de segurança de dados no equipamento sem medo de sofrer repreensões. Grupos de risco A pesquisa da PwC também descobriu que os grupos formados por trabalhadores das gerações Y e Z podem contribuir para um maior risco de suas empresas – esses profissionais são mais inclinados a permitir que amigos e familiares utilizem seus equipamentos de trabalho para jogos, compras on-line ou outras atividades pessoais. Mais da metade (51%) dos millennials e 45% da geração Z também afirmam usar aplicativos e programas expressamente proibidos pelo empregador em seus dispositivos de trabalho. “Temos ajudado as empresas a implementar plataformas tecnológicas que otimizam a detecção e resposta aos ataques cibernéticos. A plataforma XDR (extended detection and response) é um exemplo prático de otimização para o contexto empresarial revelado nesta pesquisa da PwC. Por meio de Inteligência Artificial, a solução XDR amplifica a capacidade da empresa em detectar e responder às ameaças reais de exploração, malware, ransomware e ataques sem arquivos. A plataforma traz inteligência e eficiência para as operações de segurança a partir da inteligência artificial e análise profunda de dados integrados obtidos de endpoints, redes e nuvens”, completa D’Andrea.

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Juliano Holanda ao vivo da Rua da Aurora neste sábado (15/06)

A Rua da Aurora, uma das mais emblemáticas paisagens recifenses, será cenário para a live de um dos mais relevantes artistas pernambucanos da atualidade. O cantor e compositor Juliano Holanda abre as portas e janelas de seu apartamento, de frente para as belezas naturais do Recife, e convida o público a viajar com ele por histórias e canções. É neste sábado (15/08), a partir das 16h, no canal do artista no YouTube. Em clima intimista na sala de casa, a voz e violão, Holanda entoará músicas que marcam sua trajetória artística – composições próprias e com outros parceiros – e, sobretudo, obras mais recentes – canções feitas durante a quarentena e também o single “Eu, Cata-Vento”, lançado em maio passado. É a primeira canção do seu mais novo disco, “Sobre a Futilidade das Coisas”, previsto para sair até o fim de 2020. Além de música, a live conta com uma produção especial da Anilina Produções. A produtora Mery Lemos assina a realização de cenário e direção de arte. Já os fotógrafos Tiago Calanzans e Rafa Medeiros comandam a filmagem em tempo real, proporcionando ao público uma narrativa audiovisual ousada e sensível, unindo poesia, arte e o visual estonteante da Aurora para a primeira grande live oficial de Juliano Holanda. “Tenho participado de encontros virtuais, onde a gente canta e conversa mais informalmente. Mas live assim, com carinho e atenção em cada detalhe, será a primeira vez. Abro minha casa e minha alma para este show”, comenta o artista. A live é gratuita mas conta com opções de contribuição voluntária no site Sympla, a quem estiver interessado em assistir e colaborar. SERVIÇO: Show Live – Juliano Holanda ao vivo na Aurora Quando: sábado, 15 de agosto de 2020 Horário: 16h Onde: no canal do artista no YouTube https://www.youtube.com/http://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpg/julianoholanda Contribuição voluntária pelo link: https://www.sympla.com.br/juliano-holanda---ao-vivo-na-aurora__933169 Realização: Anilina Produções e Trevo LiveStreaming Mais informações: @julianoholanda (Facebook e Instagram)

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Movimento Canavial é finalista de prêmio nacional promovido pelo Iphan

O Movimento Canavial, que atua em defesa da memória e manutenção da arte de grupos, mestres, artistas e produtores culturais no interior de Pernambuco é um dos finalistas da 33ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Com atuação há 16 anos, o movimento concorre com 19 projetos em sua categoria: ações de salvaguarda, saberes, celebrações; ritos e festas que marcam a vivência coletiva; assim como ações de comunicação, difusão e educação. Criado pelo Iphan, desde 1987, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade é o maior evento cultural em reconhecimento aos brasileiros que atuam na gestão, preservação e valorização do Patrimônio Cultural. Este ano, 121 participantes, de todo o país, estão na disputa para etapa final. Os projetos vencedores serão agraciados com título de preservação, valorização e promoção do Patrimônio Cultural Brasileiro, além da premiação de R$ 20 mil. O Movimento Canavial, representado pelo Maracatu Estrela de Ouro de Aliança, tem sua gênese em 2004, com a transformação do Sítio Chã de Camará, na cidade de Aliança, região da Zona da Mata Norte pernambucana, no Ponto de Cultura Estrela de Ouro. Foi lá que a comunidade, antes mesmo de tornar-se Ponto de Cultura, que deu seus os primeiros passos na organização de apresentações sazonais dos grupos da localidade, como o Maracatu Estrela de Ouro, Cavalo Marinho Mestre Batista, Coco Popular de Aliança e a Ciranda Rosas de Ouro. Logo depois, com a oficialização do espaço dedicado às atividades culturais, a comunidade passou a trabalhar os diversos aspectos de sua cultura, educação, saúde, política cultural, trabalho, habitação e sustentabilidade. Entre os projetos destaques do Movimento Canavial, estão o Projeto Usina Cultural Estrela de Ouro, criado em 2004, que retirou do trabalho semiescravo e insalubre diversos mestres da cultura popular e a restauração dos seus brinquedos. Já entre 2005 e 2006 atuou na capacitação e formação de 50 grupos culturais para concorrer a editais públicos e captação de recursos para manutenção de suas atividades. Período em que, também, foi dado início a primeira edição do Festival Canavial, evento que se tornou tradicional no calendário cultural pernambucano, por garantir espaço e visibilidade aos grupos e artistas da cultura popular. “São diversas pessoas que fizeram do movimento um projeto de vida e que mudaram o panorama de uma região a partir de conversas embaixo do pé de jaca no sítio Chã de Camará, em Aliança, Pernambuco” lembra Afonso Oliveira, coordenador do Movimento Canavial. “Lá onde o Mestre Batista, o mestre dos mestres, falecido em 1993, criou o Maracatu Estrela de Ouro de Aliança e o Cavalo Marinho que tem seu nome. É a partir do chamado de seu filho, José Lourenço Batista, que uma parcela considerável dos brincantes e grupos da cultura popular da região” acrescenta. O Movimento Canavial coleciona ao longo de toda a sua trajetória, entre outras importantes conquistas, a criação da Agência de Projetos Culturais – Pontão de Cultura Canavial, que entre 2011 e 2020, já capacitou mais de 100 produtores culturais. Juntos, eles já conseguiram captar mais de R$ 40 milhões em projetos culturais, que são executados na própria região, todos com foco na Cultura Popular. O Movimento Canavial é uma revolução cultural. Ele faz com que as pessoas que antes eram olhadas como quase objetos culturais, sejam protagonistas da sua própria história. Em várias funções: desde a construção de projetos até os espetáculos. Ele constrói com esses sujeitos uma independência revolucionária e mostra que é possível no Brasil temos isso” destaca a pesquisadora e doutora em educação pela Universidade Estadual da Bahia, Isa Trigo. Agora, na etapa nacional, serão selecionadas 12 ações no campo do Patrimônio Cultural Brasileiro. Cada premiado receberá o valor de R$ 20 mil. As ações finalistas foram selecionadas pelas Comissões Estaduais, compostas por representantes das diferentes áreas culturais de cada Estado, presidida pelo superintendente. Essas ações serão analisadas pela Comissão Nacional de Avaliação, formada pela presidência do Iphan e por 21 jurados que atuam nas áreas de preservação ou salvaguarda do Patrimônio Cultural. O resultado está previsto para o dia 30 de setembro.

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Crítica literária: Molhada até os ossos

* Paulo Caldas Nascida de verdades líquidas, benditas, diretas, intensas, sem cerimônias nem escusas, a poesia de Conceição Rodrigues desnuda opressores, os herdeiros do arcaico, e seus poemas castigam com rigor os parceiros do atraso. Os versos pontiagudos espetam os escudeiros do preconceito, habitantes de antanho. Cada estrofe um rio que não faz curvas, águas turvadas de gosto ácido, livre de mordaças, afogam palavras dissimuladas por requintes etiquetados, falsa moralitude. Assim, o clima inundado com o fel divino, descido das sete saias, é marcado por letras cáusticas, impressas por Cecita Rodrigues, escorre desde os cômodos atapetados, clareadas à luz de cristais, às moradas escurecidas da Ladeira de Pedra e do Beco do Barulho. Molhada até os Ossos tem as orelhas assinadas por Thaís Sales e a produção da Patuá Editora. O projeto primoroso gráfico é assinado por Fabiana Fujita. O livro pode ser adquirido pelo site https://www.editorapatua.com.br/produto/162357/molhada-ate-os-ossos-de-conceicao-rodrigues *Paulo Caldas é Escritor

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Gusttavo Lima e Jonas Esticados cantam em favor do movimento #VidasIndigenasImportam

Transmissão será domingo (16), a partir das 18h30, pelo Youtube. O evento on-line, que faz parte do Circuito DuraMais e é promovido pelo Grupo Dislub Equador, vai levar diversão e também arrecadar fundos para apoiar movimentos indígenas Dando continuidade às comemorações do aniversário de lançamento de um ano do combustível DuraMais, o Grupo Dislub Equador promove domingo (16) a live solidária ‘Embaixador na Amazônia’, com Gusttavo Lima. O cantor sertanejo, músico e compositor mineiro vai embalar o público com hits que marcaram sua carreira. Haverá, ainda, participação especial do forrozeiro Jonas Esticado. Para o show, será montado um palco numa balsa, nas águas do Rio Negro, em estrutura especial, que simulará uma vitória-régia, grande símbolo na flora amazônica. Realizado pela Fábrica de Eventos, o show on-line, que integra o Circuito DuraMais, vai levar diversão e também pretende sensibilizar e arrecadar fundos para o movimento #VidasIndigenasImportam. A transmissão começa às 18h30, pelo canal do youtube da Fábrica de Eventos (https://www.youtube.com/http://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpg/fabricadeeventosmao) e também pelo canal 500 da NET. Outras informações no site: combustivelduramais.com.br.

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Porto de Suape publica edital para arrendamento de terminal de granéis sólidos

Do Complexo de Suape O Porto de Suape publicou, nesta quinta-feira (13/8), edital de chamada pública para interessados em celebrar contrato de transição para exploração temporária do Terminal de Granéis Sólidos Suape (TGSS), com disponibilidade de 72.542 metros quadrados de área. O terminal está localizado na retroárea do Cais 5, na zona primária do Porto e se destina a movimentar e armazenar açúcar a granel ou em sacos e granéis sólidos em geral como fertilizantes, coque de petróleo, granéis vegetais, neogranéis, entre outros, com capacidade anual para movimentar 750 mil toneladas desses produtos. O contrato será de transição pelo período de 6 meses ou até a realização do leilão que determinará o contrato de arrendamento final, o que ocorrer primeiro. O edital já pode ser consultado no site de Suape (www.suape.pe.gov.br) e ficará disponível por um prazo de 30 dias após manifestação de interesse. O terminal possui estrutura atual construída contendo galpão de armazém de açúcar; carregador de sacas e grãos para navios (shiploader); áreas administrativa, de manutenção, almoxarifado e segurança do trabalho; prédios destinados a vestiário e sanitários, refeitório e área de vivência; balança rodoviária, entre outros. O contrato de transição será celebrado com eventuais interessados pelo valor mínimo mensal de R$ 142.846,96. “Suape é líder nacional em granéis líquidos e líder regional em contêineres e veículos, mas tem uma participação muito tímida nos granéis sólidos, limitando-se praticamente a atender a demanda das empresas no complexo e entorno. Essa história começa a mudar a partir de hoje. Com a expansão do objeto, o Terminal de Granéis Sólidos de Suape passará a operar todo tipo de granel sólido, como coque de petróleo, barrilha, cevada, fertilizantes, dentre outros, buscando competir a nível regional”, explica Leonardo Cerquinho, presidente do Porto de Suape. O contrato de transição é permitido pela Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA) e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para que a área não fique desocupada enquanto se realiza o processo de licitação para o arrendamento final. A SNPTA autorizou a devolução do terreno e suspensão das obrigações contratuais por parte da Agrovia do Nordeste S.A, que detinha o arrendamento do terminal. Com o contrato de transição em andamento, o Porto de Suape pode iniciar os procedimentos para a licitação da área. No primeiro semestre deste ano, o Porto de Suape bateu recorde na movimentação de cargas e registrou 12.361.846 de toneladas, um crescimento de 17% em relação aos meses de janeiro a junho de 2019. Os granéis sólidos terminaram o período com 16,4% de aumento e 276.035 toneladas. Desse total, 31.348 toneladas foram de coque e 67.536 toneladas de açúcar em saco, cargas que podem ser movimentadas pelo TGSS.

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Uma em cada dez pessoas sofre dor crônica

Sabe aquela dor que não passa nunca, que os remédios aliviam, mas não eliminam o sofrimento, e que a solução é aprender a lidar com ela? Pois bem: estudo aponta que 30% da população é acometida com dores crônicas, identificadas por sua persistência por mais de 3 meses, que podem persistir por vários anos e torna-se uma doença crônica como o diabetes e a hipertensão. O tratamento é feito caso a caso, pois varia de acordo com o grau da dor, já que algumas são tão intensas que inviabilizam o paciente de desenvolver suas atividades rotineiras. “Para chegarmos a um diagnóstico é essencial uma detalhada avaliação, muitas vezes realizada por vários profissionais, para agir com mais eficiência e objetividade”, diz o especialista no tratamento da dor, o médico Nêuton Magalhães, do Hospital Jayme da Fonte. Ele explica que o ser humano não foi feito para sentir dor, pois essa sensação é um alerta do corpo para determinada situação. “Qualquer desequilíbrio, físico ou mental, pode desencadear uma dor. A dor é um fenômeno biopsicossocial e o tratamento precisa levar em consideração o paciente como um todo, buscando seu bem-estar”, afirma. Tamanho da dor – Em alguns casos, para pacientes no pós-operatório nos quais o grau de dor pode ser extremante elevado, o médico está utilizando um novo sistema que permite a automedicação regulada. Ou seja, um equipamento é programado para doses máximas de um medicamento, mas o paciente pode regular seu uso de acordo com a intensidade do que está sentindo. “A bomba de PCA é um excelente complemento para o tratamento de pacientes em quadros de recuperação cirúrgicas complexas, nos quais o tempo de medicação cai significativamente em benefício do doente”, afirma Dr Nêuton Magalhães. O neurocirurgião Nêuton Magalhães, coordenador da Neurodor, serviço especializado no tratamento da dor, instalada no Hospital Jayme da Fonte. Além dele, cinco outros profissionais (Fisiatra e Anestesiologistas) integram a equipe que atua na prevenção e tratamento das dores de difícil controle.

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Experimentando inovar em mercados tradicionais

Quando falamos em inovação, naturalmente lembramos de marcas e modelos de negócios baseados em tecnologia que estão transformando os vários segmentos de mercado nos últimos anos, como UBER, Netflix, Ifood, entre outras empresas que já estão no nosso dia a dia. Empresas “jovens” já valem mais que grandes corporações tradicionais e, muitas vezes, até centenárias. Um bom exemplo é a Tesla, montadora de carros elétricos que em com apenas 10 anos, já registra maior valor de mercado que a Toyota, ou a Ford e GM juntas. O sucesso das empresas pertencentes a setores tradicionais da economia se deve, em boa parte, a produtos ou serviço pensados e lançados no passado e que refletiam as necessidades da sociedade naquele momento. Em tempos em que a concorrência vem até mesmo de setores diferentes, produzir inovação se tornou ainda mais relevante. Além de diferencial competitivo, inovação é agora prioridade absoluta.Por isso, o desafio das organizações de setores tradicionais da economia é dar continuidade à criação de bens e serviços de alto valor agregado por meio de qualificação e envolvimento dos colaboradores no tema.   Um dos setores mais tradicionais e formais do Brasil é o setor jurídico, de acordo com estatísticas de OAB (Ordem dos advogados do Brasil) o País já possuí 1 advogado(a) para cada 190 habitantes. Com um dos judiciários mais caros do mundo, o mercado jurídico brasileiro possui um lastro grande de barreiras, regras e burocracias, ou seja, um ótimo ambiente para gerar inovações e soluções disruptivas. Inovar não significa apenas criar um novo produto ou serviço novo, mas buscar novos formatos, mais eficientes e eficazes, novos modelos de negócios que, com base em dados, conseguem ser escaláveis e personalizados ao mesmo tempo. Essa forma de pensar e desenvolver negócios pode, sim, se aplicar a mercados tradicionais, assim como o jurídico. Um bom exemplo no Recife é o Escritório Carlos Pinto que, mesmo dentro de um mercado rígido e tradicional, incorporou na empresa uma cultura de inovação baseada nos princípios da agilidade de negócios, cultura empreendedora e uso massivo de dados para a tomada de decisão, inclusive para contratação de pessoas. Confira abaixo um pouco da conversa com o fundador do escritório: Como foi imaginar e colocar em prática um novo modelo de escritório de advocacia? Nosso foco hoje é 80% consultivo, e nesse sentido, o sucesso do cliente também é o nosso, então fomos em busca de conhecimento para melhorar e maximizar esta relação. Focamos em buscar conhecimento e viajamos ao Vale do Silício onde experimentamos de perto o poder de transformação de novas práticas e o potencial de gerar valor da inovação. Carlos, como é inovar em um ambiente que exige tanta formalidade? O modelo da advocacia tradicional é muito direcionado em cadeia de valor de topo, por questões históricas e regulamentações. Dizemos que somos inovadores, pois prezamos pelo senso de responsabilidade, pelo bem comum, sem hierarquia, pessoas se sentem responsáveis pelos resultados em geral e principalmente pelo sucesso dos nossos clientes. Nossas decisões são baseadas em dados o tempo todo, criamos nossa própria metodologia de análise de dados. Quais as principais barreiras que você encontrou? Mentalidade é a maior barreira na inovação no ramo jurídico. Não adianta ter ambiente moderno se ali existe uma obrigação de horário e todos precisam ser chamados de “doutor” ou “doutora”. Contratamos por perfil, antes de currículo. Nossa estrutura de colaboradores é definida por seus perfis comportamentais, e iniciativas são mais importantes do que anos de experiências. Quando encaramos o escritório como um negócio e trabalhamos a experiência do cliente, o que vale é a capacidade de cada um de criar valor dentro do nosso ambiente. Como o mercado e os colaboradores visualizam esse modelo diferente de trabalho? Os escritórios tradicionais nos olham com desconfiança e sem acreditar muito nessa mudança de visão, mas nossos números e a ampliação de negócios e clientes falam por nós. No meu escritório ninguém me chama de doutor. Nossos colaboradores são parte deste sucesso, distribuímos 20% dos lucros, temos um modelo de participação semelhante as startups de tecnologia, focamos em produtividade, nossos colaboradores têm total liberdade para trabalhar em casa (home-office). Mesmo com um bom time, é difícil ter mais de quatro pessoas no escritório. Nosso caminho até aqui foi erros e acertos, como a inovação tem que ser, mas somos orgulhosos dos resultados que geramos. E os próximos passos da inovação do escritório? Estamos experimentando muita coisa legal, temos hoje nosso braço de tecnologia, um robô que automatiza parte do atendimento e nos gera mais dados para análises, além novos modelos de negócios que estão em estudo.

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