Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 301 De 442

Rafael Dantas

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Senac recebe currículos para instrutor

De 13 a 17 de julho, o Senac Pernambuco está recebendo currículos para banco de talentos de instrutor de Marketing. É necessário ter formação em Marketing, vivência profissional na área e experiência mínima de 01 ano de docência. Ter conhecimento em ferramentas de Ensino à Distância (EAD) é um diferencial. O banco de talentos será para instrutores do quadro temporário (contratações por tempo determinado), e o profissional deve ter disponibilidade para trabalhar 15 horas semanais, sendo 3h por dia, no turno da noite. Interessados devem enviar currículo para o e-mail rhsenac@pe.senac.br, colocando no assunto VAGA – INSTRUTOR DE MARKETING, até as 23h59 do dia 17 de julho. E-mails sem a definição no assunto serão desconsiderados.

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Polo de inovação de PE tem quase 200 startups e empresas de tecnologia

O Polo de Tecnologia e Inovação de Pernambuco tem em operação quase 200 startups e empresas de tecnologia, além de 25 centros de ensino, pesquisa e desenvolvimento. A maioria delas está no Recife (93%). Esses dados são de um mapeamento do ecossistema de inovação de Pernambuco, realizado pelo Porto Digital e pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper). A pesquisa teve como objetivo conhecer melhor as os atores que compõem o ambiente de inovação locais, gerar  insights, aumentar do pool de informação disponível, gerar novos negócios e tornar o ecossistema ainda mais conhecido no mundo. Confira abaixo os indicadores 190 startups e empresas de tecnologia 25 centros de ensino, pesquisa e desenvolvimento 23 empresas juniores 11 coworkings 7 incubadoras 3 aceleradoras 7 makerspaces 8 investidores 4 corporate venture   A maioria das empresas entrevistadas (55%) tem até 5 colaboradores. Apenas 15% informaram ter mais de 20 funcionários. Indicadores que apontam uma predominância de micro e pequenas empresas no Estado. Já na quantidade de negócios, 41% dos empreendimentos responderam ter até 10 clientes, enquanto outros 30% fornecem produtos e serviços para mais de 50 clientes - números que chamam a atenção quando se leva em conta que o modelo de negócio de 65% dos respondentes é do tipo business-to-business (B2B), ou seja, quando o cliente é uma outra empresa. Com os números levantados, o Porto Digital e a AD Diper devem criar uma plataforma que receberá todos os dados colhidos e gerará conteúdo, fará a promoção de iniciativas dos entes e mostrará oportunidades de fomento e conexão para o ambiente de inovação do Estado.

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Porto de Suape bate recorde histórico no primeiro semestre

Do Porto de Suape Mesmo em meio a maior pandemia deste século, o Porto de Suape caminha para cravar novo recorde histórico e confirmar o melhor ano em volume de cargas. O primeiro semestre registrou crescimento de 17% em relação aos meses de janeiro a junho de 2019, acumulando 12.361.846 de toneladas, número recorde para a movimentação do período. O resultado também é 8,8% maior do que no primeiro semestre de 2018 que somou 11.362.251 toneladas e, até então, sustentava o recorde. A boa performance fez Suape pular da sexta posição entre os portos públicos para o quarto lugar. A expectativa é encerrar 2020 com crescimento percentual de dois dígitos. A crescente movimentação de granéis líquidos é a grande responsável pela alta. Destaque para as operações de óleo bunker (combustível marítimo) produzido na Refinaria Abreu e Lima, com 94% de aumento nas exportações, principalmente, para Singapura. O total embarcado somou 1.428.172 toneladas. Outro produto que teve um crescimento significativo foi o GLP (o gás de cozinha), com alta de 18% nos embarques e 29% nos desembarques, somando 1.221.208 toneladas. Mais de 75% de toda a carga que passa pelo porto é de granéis líquidos e no primeiro semestre o total movimentado foi de 9.313.158 toneladas, representando um incremento de 22,2%. Suape é o maior hub nacional neste grupo de carga. Os bons resultados não param por aí. Segunda carga mais movimentada no porto, os contêineres registraram crescimento de 2,4% em TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), com 230.504 TEUs, e 0,5% em volume, somando 2.574.496 toneladas, no período. Suape é a instalação portuária com maior movimentação de carga conteinerizada na região Nordeste. “Os números são excelentes para um período tão atípico quanto o que estamos vivendo. Em plena pandemia, alcançar o melhor resultado da história do Porto de Suape é algo digno de comemoração, pois a retomada econômica de Pernambuco começa por Suape. Nosso agradecimento a toda a comunidade portuária”, celebra o presidente do porto, Leonardo Cerquinho. Os granéis sólidos terminaram o semestre com 16,4% de aumento e 276.035 toneladas. Grande parte da movimentação foi de trigo, com total de 217.187 toneladas e aumento de 48% em relação ao mesmo período do ano passado. Os embarques de coque também ajudaram nesse resultado com 31.348 toneladas, produzidas na Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e exportadas para os Estados Unidos. No ano passado, só houve uma operação piloto do produto. A carga geral solta também teve um bom crescimento no primeiro semestre, alcançando 16,4% de aumento e o total de 198.816 toneladas em relação a igual período do ano passado. Destaque para a movimentação de açúcar em saco que teve um grande crescimento percentual de 79% e somou 67.536 toneladas. Neste grupo também estão os veículos, pás e torres eólicas, bobinas e chapas de aço, entre outras mercadorias. Na navegação por cabotagem, Suape mantém a liderança entre portos públicos e concluiu o semestre com 7.965.066 toneladas e um incremento de 13% em relação aos seis primeiros meses de 2019. A exportação teve um crescimento percentual ainda maior, chegando a 80% e um total de 1.856.372 toneladas. As cargas importadas somaram 2.541.541 toneladas e um aumento de 2%. “Sem dúvida, a nossa movimentação seria ainda maior sem essa crise mundial. Nossas trocas comerciais internacionais continuam intensas, apesar dos impactos. Seguimos firmes, mantendo todas as medidas de prevenção à Covid-19, para continuarmos avançando”, salienta o diretor de Gestão Portuária, Paulo Coimbra.

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8 fotos de lojas do Recife Antigamente

No dia do comerciante (16 de julho), a coluna Pernambuco Antigamente preparou uma seleção imagens de lojas, feiras e comerciantes de rua do Estado antigamente. Os mais saudosistas irão lembras de grandes marcas que fizeram história na capital pernambucana, como a Mesbla, e de várias ruas conhecidas pelo seu comércio fervilhante, em tempos que não havia ainda shoppings ou que eles não eram tão predominantes na rotina de compras das capitais. As imagens são de diversas fontes. Clique nas fotos para ampliar. Mesbla, no Recife. (Foto: Poraqui)   Comércio na Praça da Independência. (Foto: Fundaj/Acervo Josebias Bandeira) Recorte da Rua da Imperatriz, com destaque para a Livraria Imperatriz e para as Lojas Brasileiras Casa Sloper, na Rua Nova (Foto: Fernando Machado) Livro 7, uma das referências entre as livrarias brasileiras (Foto: Blog Angústia Criadora) Mais uma vez a Rua Imperatriz, com seu forte comércio de rua, em 1983 (Foto: Página do Fcebook Recife Antigamente, cedida pelo seguidor Fernando Alves Ferraz) Bompreço de Casa Amarela (Imagem: Frame de uma publicidade antiga do supermercado)   Para finalizar, não podemos falar de comércio sem apresentar a Feira de Caruaru (Foto: Fundaj) . Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafaeldantas.pe@gmail.com | rafael@algomais.com)

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Circuito DuraMais terá série de lives musicais neste sábado (18)

Para comemorar um ano do lançamento do combustível Duramais, o Grupo Dislub Equador vai promover uma série de lives musicais neste sábado (18/07). Prometendo muita música e energia positiva, o Circuito Duramais contará com shows online da dupla Amigos Sertanejos, Toni Garrido e Gabriel, o Pensador. A programação musical será transmitida a partir das 18h, pelo canal oficial do youtube da dupla Amigos Sertanejos (youtube.com/c/AmigosSertanejosoficial). Depois, a transmissão segue, às 20h, no canal oficial do cantor Toni Garrido (youtube.com/c/ToniGarridoOficial). Para fechar a noite, às 22h, sobe ao palco Gabriel, o Pensador, pelo canal oficial do cantor no youtube (youtube.com/c/GabrielOpensador), que promete também lançamento de novo videoclipe. Saiba mais sobre as lives no site: combustivelduramais.com.br

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Natura: "Tivemos aumento de 185,85% na abertura de espaços digitais em PE"

A digitalização do modelo de negócios é a expressão de ordem da Natura durante a pandemia. Com treinamentos de sua equipe de consultoras e investimento em ferramentas digitais, a marca registrou em Pernambuco um aumento de 185,85% de abertura de novos espaços digitais. Pelo endereço virtual, o cliente navega pela página pessoal da consultora, seleciona os produtos e realiza o pagamento. Ao vender pela internet, a comissão é creditada diretamente em uma conta digital da consultora. A Natura é a responsável pela a entrega diretamente no endereço do consumidor. Conversamos com Abel Sena Filho, diretor de mercado nordeste da Natura, para falar sobre a atuação da empresa no Estado de Pernambuco durante os dias difíceis do enfrentamento do novo coronavírus. Como tem sido a atuação da Natura em Pernambuco durante esse período de pandemia? Durante este momento singular, tivemos um aumento de 185,85% na abertura de novos espaços digitais em Pernambuco. Pelo endereço virtual, o cliente navega pela página pessoal da consultora, seleciona os produtos e realiza o pagamento. Ao vender pela internet, a comissão é creditada diretamente em uma conta digital da consultora. A Natura, por sua vez, faz a entrega diretamente no endereço do consumidor em poucos dias e de forma segura. Além disso, 75% das consultoras do estado estão engajadas na plataforma digital da Natura, que disponibiliza treinamentos e soluções digitais para manter o negócio circulando. Quais os principais aprendizados da marca nesse período intenso de digitalização dos negócios? A jornada de digitalização do modelo de negócios da Natura se mostrou determinante para garantir as atividades de milhares de Consultoras de beleza durante a pandemia. O processo de digitalização de negócio da Natura começou, de forma mais intensa, há cerca de três anos, com a revitalização do modelo de Venda por Relações, que valoriza o atendimento personalizado. Durante o isolamento social, ficou ainda mais evidente que o hábito de consumo dos clientes mudou e podemos dar todo suporte às consultoras para começar a venda digital. Quais os planos da empresa para o segundo semestre de 2020 a partir da reabertura gradual da economia? Há alguma ação traçada para o Nordeste e para Pernambuco? Por questões estratégicas, não posso dar muitos detalhes sobre planejamento. Mas, posso dizer que temos apostado em novos modelos para melhor atender o consumidor. Na venda direta, oferecer ferramentas digitais tem sido fundamental para que nossas consultoras continuem a obter renda com sua atividade, sobretudo nesse momento de crise. Mesmo antes da crise, a Natura já mantinha uma robusta estratégia de digitalização da venda direta. Com a crise, isso foi acelerado e reforçamos os protocolos de higiene em nosso sistema logístico para atender aos pedidos de produtos de forma segura para todos. Entre as iniciativas realizadas durante o isolamento social lançamos a revista digital interativa, igualamos a comissão de vendas do presencial com o canal digital, flexibilizamos datas de pagamentos de boletos. Para a reabertura do varejo, a Natura está seguindo protocolos rígidos de atendimento para cuidar dos nossos colaboradores e consumidores e adotando novas práticas de venda. Todos os consultores de beleza das lojas foram orientados a sempre usarem máscara, realizarem o atendimento aos clientes respeitando a distância mínima de 1,5 metro de distância, além de utilizarem álcool em gel ao iniciar e finalizar um atendimento. Como tem sido a adaptação da equipe de consultoras da marca em Pernambuco nesse período de crise? O estado do Pernambuco, assim como todo o nordeste, é um mercado muito importante para o nosso modelo de negócios. Acreditamos que nossa proposta de valor para as consultoras e a oferta de produtos diferenciados têm nos ajudado a enfrentar um cenário adverso. Temos percebido que as consultoras do estado estão se aprofundando nos treinamentos digitais para aumentar seus ganhos e esse é um indicador muito positivo.

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Hapvida avança na compra do Grupo São José, de SP

A Hapvida Participações e Investimentos comunicou nesta quarta (14) que celebrou memorando vinculante de intenção de compra e venda de quotas para a aquisição de 85,71% do capital votante do Grupo São José. Trata-se de 100% do capital da operadora de saúde Clínica São José Saúde, 100% do capital da Clínica São José e 56% do capital da Pró-Infância SJC Hospital e Pronto Socorro Pediátrico. Fundado em 1965, o Grupo São José é um dos principais players de saúde suplementar da região do Vale do Paraíba, no estado de São Paulo. O grupo tem uma carteira de cerca de 51 mil beneficiários de planos de saúde (ticket médio consolidado de R$241, sendo 74,5% em planos coletivos), com dois hospitais totalizando 104 leitos (sendo 20 de UTI), uma clínica localizada em São José dos Campos e uma unidade ambulatorial com pronto atendimento em Jacareí. O Grupo São José possui estratégia operacional similar à do Hapvida, com alto grau de verticalização em internações hospitalares e consultas realizados na rede própria. Caso concluída a transação, o Hapvida fortalecerá sua presença no estado de São Paulo. O preço de aquisição (caso atinja 100% do capital votante do Grupo São José) é de R$ 320 milhões. A transação será avaliada ainda pelo Cade e ANS.

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como viver o novo

Como viver o “novo normal” imposto pela pandemia do novo coronavírus?

A pandemia do novo coronavírus modificou a vida da sociedade. Novos hábitos foram integrados à rotina das pessoas, proporcionando experiências inéditas ou aperfeiçoando antigas, chegando a forçar uma adaptação cada vez mais intensa ao tecnológico e digital. Um grande exemplo é a intensificação da interação virtual entre empresas e consumidores, o que elevou a necessidade de tornar o comércio digital e a reforçar os sistemas de delivery. Outra tendência estabelecida foi o home office, que trouxe os desafios de realizar trabalhos de dentro de casa. Desta maneira, a vida passou a ser visualizada sob uma outra ótica e a pergunta que fica é “como será a vida depois da pandemia”? As novidades serão mantidas? Como ficarão as relações de trabalho, as práticas econômicas e tantos outros setores diretamente atingidos pela crise instaurada? Essas perguntas são integradas às adaptações que as pessoas precisarão continuar fazendo para viver o chamado “novo normal”. Os padrões diferem dos antigos, mas seguem a atual realidade. Para algumas pessoas, o distanciamento social trouxe momentos de reflexão pessoal. Para outros, uma oportunidade para se dedicar mais à família e a projetos pessoais. Ainda existem aquelas que desenvolveram iniciativas a fim de ajudar pessoas afetadas pelo Coronavírus. No entanto, há também um grupo que permanece atento à nova fase profissional, inclusive analisando se é dessa forma que deseja continuar. De acordo com a especialista em Gestão de Qualidade, Lu Bazante, a ideia não é apenas trazer à luz a satisfação profissional, muito avaliada nesse período, mas também a forma de realizar as atividades. “Se considerarmos o sentido da palavra, ser normal é, de certa forma, seguir normas. Ou melhor, normal seria entrar nas normas. A gente nasce de um jeito e então começa a se expor aos padrões esperados pela sociedade, e esses tais padrões podem mudar de acordo com as diferentes culturas. Será que o que é normal pra você é o mesmo normal de uma pessoa que vive em outro continente? Afinal, alguém é tão similar assim ao outro que a palavra normal passa a ser igual e padronizada para todos?”, questiona Lu Bazante. A especialista relata que para viver com sucesso a fase do “novo normal” as pessoas precisam seguir observando os cenários que vão surgindo, fazer autoavaliações constantes, adquirir novos aprendizados e adotar novas formas de agir, flexibilizando padrões anteriormente aprendidos, quebrando os próprios paradigmas e estando abertas a novas ideias. Ela destaca que Para ela, o novo normal vivido hoje já é diferente do normal de ontem, e diante das incertezas que acompanharão o período pós-pandemia, a única coisa certa é viver, a seu tempo, cada normalidade que vai se impondo.

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Jones Albuquerque: “Precisamos modificar nossos hábitos para sobrevivermos às pandemias"

Até pouco tempo atrás, era difícil imaginar que um profissional especializado em computação pudesse atuar na saúde pública. Com o advento da Covid-19, a fusão dessas áreas do conhecimento passou a ser mais compreensível para a população. O pesquisador Jones Albuquerque personifica bem essa “transdisciplinaridade”. Com um vasto currículo que inclui estudos abrangendo tecnologia, matemática e epidemiologia, ele fundou uma startup de sucesso e integrou a missão humanitária do Unicef para o combate à cólera do Malawi (África). Albuquerque atua no IRRD (Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco) da UFRPE, e do Lika (Laboratório de Imunopatologia Keizo-Asami), da UFPE, instituições que têm auxiliado Pernambuco a adotar a política de controle da infecção pelo coronavírus. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o cientista analisa a evolução da doença no Brasil e no Estado, explica de forma didática o que é a tão falada curva epidêmica e por que é tão difícil o seu “achatamento” e adverte que a humanidade precisa mudar seu comportamento, pois a probabilidade de ocorrer outras epidemias é de assustadores 100%. Você é formado em computação e atua na área de epidemiologia. Conte-nos um pouco da sua trajetória profissional. Formado em computação com forte influência matemática. Em 2006 comecei a trabalhar com saúde pública com a pesquisadora Constança Barbosa, da Fiocruz Pernambuco. Depois de vários trabalhos e prêmios por combate à esquistossomose, em 2011 e 2012, fiz um pós-doutoramento em modelagem de sistemas complexos e biológicos com foco em malária no BarcelonaTech da Universitat Politecnica de Catalunya com Daniel Lopez Codina, cuja parceria continua até hoje em Covid-19. Fundei a Epitrack.tech em 2013 com meu sócio Onicio Leal Neto. A startup foi considerada, por várias vezes, como a mais promissora do Brasil e ganhou diversos prêmios além de publicar mais de uma dezena de artigos científicos, pois ela ajudou a Fifa e o Ministério da Saúde durante a Copa do Mundo de 2014 a combater arboviroses (doenças transmitidas por mosquitos), ajudou o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), o Bolston Children’s Hospital e Governo dos EUA a combater H1N1 com o flunearyou.org, ajudou o Comitê Olímpico Internacional e o Ministério da Saúde a monitorar e controlar epidemias durante a realização dos Jogos Olímpicos RIO 2016. Em 2017 recebemos o prêmio em Dubai pelo Fórum Mundial de Governos como melhor estratégia de combate epidemiológico do mundo. E em 2017 e 2018 faço outro pós-doutoramento, dessa vez em Epidemiologia Computacional e novos Modelos Computacionais para combate a doenças na Medical School da University College of London (sétima melhor escola de medicina do mundo e top 10 melhor universidade do mundo) com Jim Owen e David Abraham com os quais mantenho parceria até hoje e estes hoje integram a força-tarefa de combate à Covid-19. Em 2019 fui, pelo Unicef, integrar a missão humanitária no combate a cólera no Malawi, na África. Durante o derramamento de óleo nas praias do litoral do Brasil, integrei o comitê de resposta à emergência. Sou professor do Departamento de Estatística e Informática da UFRPE e pesquisador no LIKA-UFPE (Laboratório de Imunopatologia Keizo-Asami) e do IRRD-UFRPE (Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco). Em Covid-19 coordenei as ações de resposta em emergência do IRRD-UFRPE e seus parceiros locais, nacionais e internacionais. Além disso, integrei, a convite dos professores José Antonio Aleixo da Silva, presidente da Academia Pernambucana de Ciência e do Ex-Ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, o Subcomitê de Modelagem para Combate a Covid-19 no Nordeste. Como é o trabalho realizado no Lika e no IRRD e qual o objetivo da parceria com as secretarias de Saúde do Estado e do Recife? O Lika e o IRRD integram a força-tarefa de ajuda à Secretaria de Saúde do Estado, do Município do Recife e RMR e da Secretaria de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde. Montamos a plataforma de resposta com diversos parceiros e dentre as ações: fornecemos infraestrutura laboratorial para escalar a capacidade de testagem RT-PCR (teste para Covid-19) do Lacen no Estado. Também prestamos consultoria à comunidades e empresas em biosegurança com a elaboração de guias, protocolos e livros instrutivos. Fornecemos também na plataforma http://www.irrd.org/covid-19/ análise diária de acompanhamento dos dados (matemática, epidemiológica, geoespacial e projeções nas várias cidades do Estado, nos vários estados do País e no mundo) em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado e do município. O que é a curva epidêmica e por que o seu “achatamento” tem sido tão difícil? Curvas epidêmicas podem representar a quantidade de infectados, óbitos, recuperados, doentes, ou quaisquer fenômenos que se queira monitorar em relação à contaminação de uma população por um agente quer seja infeccioso, quer seja meramente contaminante em relação ao tempo. Espera-se que a curva epidêmica de infectados, por exemplo, após atingir determinada fração da população comece a cair. Esse fenômeno, matematicamente falando, é muito similar ao de uma notícia. Assim, espera-se que uma notícia, ao ser divulgada, se espalhe na população e atinja um máximo de “ouvintes” e depois comece a cair em sua circulação e há pessoas que nunca vão ser “atingidas” pela notícia, por diversos fatores (desconexão midiática, desinteresse, temporalidade). Pois assim é uma epidemia. Achatar a curva, significa, evitar atingir o máximo de pessoas simultaneamente e tornar a  transmissão da doença menos agressiva na população. E, no caso de Covid-19, evitar que os pacientes graves superlotem as unidades de terapia intensiva dos hospitais. Por que é difícil? Porque este é um sistema complexo, como definido na física, temos várias variáveis que não sabemos como se comportam quando juntas: imunologia da doença, faixas-etárias mais atingidas, assintomáticos, “espalhadores da doença”, comportamento cultural e social das pessoas, aglomerados urbanos não planejados, entre outros vários. Leia a entrevista completa na Edição 172.2 da Revista Algomais: www.assine.algomais.com

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Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE lança programa para otimizar retomada das atividades

Da Fecomércio Com foco em preparar as empresas do comércio de bens, serviços e turismo de Pernambuco para o processo de reabertura econômica, o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE lança o programa Comércio Seguro. A data do lançamento, 16 de julho, foi escolhida em homenagem ao Dia do Comerciante. As inscrições começam hoje (16) e seguem até o dia 27 de agosto, ou enquanto durarem as vagas. A iniciativa será composta de lives, workshops e cursos oferecidos na modalidade remota. Ao todo, serão mais de 380 horas de conteúdo e 1700 vagas em 34 atividades totalmente gratuitas orientadas à preparação adequada dos diversos setores que compõem a economia do estado, a fim de nortear uma retomada alinhada às melhores práticas de higiene, limpeza e prevenção do contágio pelo novo coronavírus. “O nosso maior objetivo, neste momento, é assegurar que os negócios do comércio de bens, serviços e turismo possam reabrir com o máximo de segurança possível, para resguardar tanto a saúde quanto a economia e evitarmos mais perdas futuras. Sabemos que um processo como esse, de adaptação ao ‘novo normal’ não é fácil, então buscamos no Comércio Seguro as soluções para garantir a efetividade dessas ações”, explica Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco. Um dos destaques da programação são as lives para o empresariado e público em geral, que versarão sobre as temáticas: os protocolos de reabertura, as tendências de negócios, a captação de clientes por meio das redes sociais e os aplicativos que podem servir como ferramenta para melhoria dos negócios. As transmissões acontecerão no Instagram e Facebook da Fecomércio Pernambuco (@fecomerciope), com exibição simultânea nas contas do Sesc (@sescpe) e do Senac (@senacpe). A programação de workshops está voltada a solucionar questões comerciais e oferecer apontamentos para auxiliar nas vendas. Serão abordados temas como as soluções para o varejo em tempos de Covid, vendas pelo Facebook, pelo WhatsApp Business e pelo Instagram, além de Marketplace e Canva para negócios. Nesta modalidade, todas as atividades terão duração de 3 horas e serão realizadas na plataforma Zoom. Ao término de cada workshop, os participantes que estiverem inscritos e tenham estado presentes no encontro terão direito à certificação. Já os cursos funcionarão como o aprofundamento das medidas específicas para cada setor econômico. Entre os segmentos contemplados, estão os de gastronomia, moda e vestuário, beleza e estética, varejo de materiais de construção e de móveis, hotelaria, delivery e oficinas automobilísticas e lojas de autopeças. A carga-horária de cada formação será de 15 horas e as pessoas que participarem dos encontros remotos e cumprirem as atividades propostas na plataforma Google Classroom terão direito, além de certificado, a placa, adesivo ou bottom a ser colocado no estabelecimento comercial. As atividades foram concebidas tendo em vista os protocolos específicos de saúde de cada segmento econômico contemplado. A programação será disponibilizada por meio de uma metodologia teórico-prática de caráter interdisciplinar, alinhada ao Modelo Pedagógico Senac (MPS), que investe no uso de metodologias ativas, as quais colocam o estudante como protagonista do próprio aprendizado. Participação - As inscrições para os workshops e cursos do programa Comércio Seguro podem ser realizadas no site www.fecomercio-pe.com.br/comercioseguro. A lista completa de lives, workshops e cursos disponíveis, bem como o calendário de realização das atividades, pode ser acessada também no site do Comércio Seguro. Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas pelos telefones 0800.081.1688 ou 3413.6728/6729/6730 (Senac Pernambuco).

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