PCR habilita mais de 400 costureiras e costureiros para produzir máscaras
Da Prefeitura do Recife Ao todo, são 385 pessoas físicas e 20 microempresas e cooperativas selecionadas para produzir 500 mil máscaras. Prefeito Geraldo Julio destacou que a ação tem como objetivo reforçar a prevenção com a distribuição de máscaras para a população mais vulnerável, além de estimular a geração de renda A Prefeitura do Recife divulgou, nesta terça-feira (14), a lista de mais de 400 costureiras e costureiros convocados para produzir 500 mil máscaras de tecido. De acordo com o anúncio feito pelo prefeito Geraldo Julio nesta manhã, a ação tem como objetivo reforçar a distribuição de máscaras para a população mais vulnerável, além de estimular a economia local e a geração de renda. A Prefeitura do Recife já está distribuindo 300 mil máscaras, também confeccionadas por costureiros e costureiras da cidade, em um outro edital realizado em maio. “Estamos contratando hoje 385 costureiras e costureiros, além de 20 microempresas e cooperativas que vão produzir 500 mil máscaras de tecido que serão compradas pela Prefeitura. Nós lançamos o edital, eles se inscreveram e apresentaram a documentação necessária. A partir de hoje, essas costureiras e costureiros, além das microempresas e cooperativas, vão receber as encomendas e poder entregar, nos próximos dias, essas máscaras, que serão distribuídas nas Estações Itinerantes e também no porta a porta realizado pelas equipes da Secretaria de Saúde. A prevenção é o mais importante a se fazer neste momento e a grande maioria da população já aderiu ao uso da máscara, mas vamos entregar ainda mais para a população mais vulnerável”, disse o prefeito Geraldo Julio. A Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE) e o Gabinete de Projetos Especiais (GABPE), que encabeçam a ação, comprarão cada máscara por R$ 2,20, menos os impostos. Das 901 propostas recebidas, foram aprovadas 385 pessoas físicas e 20 jurídicas, que agora devem entrar em contato para agendar as entregas dos produtos, pelo e-mail cadastramento.mascaras2@recife.pe.gov.br. A marcação de horário é necessária para evitar a aglomeração de pessoas. A lista está disponível na edição desta terça-feira (14), do Diário Oficial do Município, no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). Desde junho, 300 mil máscaras artesanais começaram a ser distribuídas pela PCR, através do Programa Saúde em Todo Lugar, da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife, nos mercados e feiras públicas, parques, orla da praia e ruas do centro da cidade. O programa criou ainda as Estações Itinerantes, que vão estar, até sexta-feira (17), das 8h às 16h, no Pátio do Carmo (bairro de Santo Antônio), no Largo da Encruzilhada; Praça dos Taxistas (Casa Amarela); Academia da Cidade de Roda de Fogo (Torrões); Praça de Jardim São Paulo; Praça da Mauricéia (Ipsep); Rua Vasco da Gama (Vasco da Gama) e Praça do Ibura (Cohab/ UR4/ UR5). Apenas a estação do Carmo funciona no feriado da quinta (16), Dia de Nossa Senhora do Carmo. Além das estações fixas, os agentes de saúde também está fazendo distribuição de máscaras e kits de higiene, hoje , na comunidade do Bode, no Pina, e nesta quarta (15) em Santa Luzia, Zona Oeste da cidade.
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Projeto oferece wi-fi gratuito para comunidade do Pilar
A covid-19 causa uma série de desafios e consequências para toda a população - e os problemas são ainda maiores para os mais vulneráveis socioeconomicamente. Pensando nisso, o ecossistema de inovação do Porto Digital desenvolveu o projeto “Pilar Conectado”, que fornece wi-fi gratuitamente para todos os moradores da Comunidade do Pilar, no Bairro do Recife. Além do sinal de internet, a iniciativa ainda prevê ações educativas sobre prevenção e cuidados durante a pandemia, que deve beneficiar mais de 800 pessoas. O Pilar Conectado é uma mobilização do Porto Digital em conjunto com as empresas Elcoma Vagalume, Avantia, UmTelecom e Lemos Telecom, com apoio do Softex Recife, CESAR e Instituto Qualidade no Ensino. O projeto tem como premissa diminuir o impacto da covid-19 na comunidade, aumentando a conectividade dos moradores - o sistema também permitirá gerar conteúdos educativos e realizar pesquisas sem identificação pessoal. Em pesquisa realizada pelo parque tecnológico, ao todo são 600 celulares e 100 laptops utilizados por 300 famílias da comunidade. A previsão é atender a cerca de 875 pessoas na área que engloba quatro prédios do conjunto habitacional, além de barracos ao redor da Igreja do Pilar, Rua de São Jorge e Rua do Ocidente. Ajude o Pilar Além desse projeto, o Porto Digital também mobiliza as empresas do parque tecnológico e a população em geral a contribuir para a campanha Ajude o Pilar, que arrecada doações para os moradores do Pilar durante o período de isolamento social e pandemia. Até o momento, foram realizados dois momentos de arrecadação, com distribuição de cestas básicas em abril e de cartões-alimentação em maio. A campanha é uma realização do Porto Digital, suas entidades e todas as pessoas envolvidas no ecossistema de inovação, com apoio da Accenture e Gerando Falcões.
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Startup recifense lança app para monitorar colaboradores na retomada aos escritórios
A fim de possibilitar a retomada das atividades corporativas de forma segura, a startup recifense Salvus acaba de lançar a plataforma A Salvus. Voltado para empresas e instituições públicas e privadas, a solução permite que os gestores realizem o monitoramento em tempo real da saúde dos colaboradores e, com isso, possam planejar um retorno gradativo às atividades presenciais. Para isso, todos os dias, os próprios integrantes da organização precisam informar o seu estado de saúde por meio de um breve questionário no aplicativo. Os funcionários poderão também informar as condições de saúde dos familiares que vivem na mesma residência, se desejarem. De acordo com Maristone Gomes, CEO da Salvus, o app disponível nos sistemas iOS e Android foi idealizado para ser o mais simples e rápido possível, uma vez que o usuário faz seu check list diário no próprio smartphone e o gestor responsável acompanha o dashboard no sistema web. “Cada pessoa torna-se responsável pelo fornecimento do seu status de saúde, contribuindo para evitar uma nova onda de contágio da Covid-19 no retorno ao trabalho presencial. Dessa forma, o controle tem maiores possibilidades de ser verdadeiramente eficaz”, explica. Com os dados fornecidos pelos colaboradores, o aplicativo A Salvus consegue filtrar ao gestor os casos e setores mais críticos por meio da Inteligência Artificial (IA). A análise também é feita com base em geolocalização e pelas informações inseridas no check list diário. Com o cruzamento dos dados, a solução indica as áreas e operações que merecem maior atenção. Além de informar seu estado de saúde, o colaborador consegue também realizar pelo app o check list comportamental sobre o ponto de vista operacional e sanitário, receber alertas diários de realização de exames, cadastrar e realizar exames em seus familiares, dispor de recomendações médicas após o resultado dos exames, visualizar estatísticas geradas a partir dos dados fornecidos, acompanhar estatísticas de toda a empresa e acessar canais de notícias confiáveis. Desenvolvida há dois meses, a plataforma A Salvus já conta com aproximadamente 12 mil usuários em nove estados brasileiros. Neste período, parceiros institucionais como a Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e do Grupo CENE, uma das maiores organizações especializadas em home care do Brasil, utilizaram o aplicativo em caráter experimental. A partir de agora, com todos os ajustes finalizados, qualquer tipo de empresa pode contratar o serviço. Os planos iniciam a partir de R$ 99,00 e variam a depender do número de colaboradores. “O objetivo é ter uma solução eficiente, acessível a todas companhias nesse momento de dificuldade”, conclui o CEO da Salvus. Mais informações podem ser consultadas por meio do site: https://salvus.me/asalvus/.
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HSBS recebe prêmio da Microsoft para América Latina
A empresa pernambucana HSBS foi apresentada como vencedora do prêmio parceiros do ano da Microsoft na categoria Data Center Migration para América Latina e a região do Caribe. Concorreram na premiação mais de 40 mil parceiros da gigante da tecnologia. A cerimônia de premiação será no dia 21 de julho, durante o evento Microsoft Inspire, que este ano acontecerá de forma online devido a pandemia. “Nós, da HSBS, nos sentimos imensamente felizes em trazer essa premiação para o Nordeste brasileiro, sobretudo para Recife, a capital de Pernambuco, que é um polo de tecnologia referenciado nacionalmente. Agradecemos a Microsoft, aos nossos parceiros e clientes e aos nossos colaboradores por essa tão importante conquista, enquanto ressaltamos que esse prêmio é a consolidação do nosso esforço para entregar sempre as melhores soluções ao mercado, focando em economia, inovação, escalabilidade e eficiência”, afirmou o diretor comercial da empresa, Guilherme Silvestre.
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Atividade econômica tem crescimento de 1,31% em maio
Da Agência Brasil Após dois meses de forte queda, a atividade econômica brasileira registrou crescimento em maio. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) subiu 1,31% em maio, em relação a abril deste ano, segundo dados divulgados hoje (14), em Brasília, pelo Banco Central (BC). Essa foi a maior alta mensal desde junho de 2018, quando houve crescimento de 3,3%. Sob efeitos da pandemia de covid-19, o IBC-Br teve queda de 9,45% em abril, e de 6,14%, em março, na comparação com o mês anterior. Em janeiro e fevereiro houve crescimento de 0,12% e 0,35%, respectivamente, de acordo com dados revisados. Na comparação com maio de 2019, no entanto, houve recuo de 14,24% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). Em 12 meses encerrados em maio, o indicador teve retração de 2,08%. No ano, o IBC-Br registrou recuo de 6,08%. Avaliação O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, agropecuária e comércio e serviços, além do volume de impostos. O indicador foi criado pelo BC para fazer um acompanhamento mensal da atividade econômica. Mas o indicador oficial, com metodologia diferente do IBC-Br, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado trimestralmente. O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país em um determinado período.
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MV, Healthcare Alliance e TM Jobs reúnem lideranças da Saúde em evento online
Os desafios impostos ao setor Saúde pela atual pandemia são inúmeros. Reunir executivos das principais instituições do segmento no País para analisar cenários e prever riscos é um caminho para discutir novas e possíveis alternativas. Por isso, a MV, a Healthcare Alliance e a TM Jobs estão promovendo de 15 a 17 de julho a Semana do Gestor Hospitalar. O evento é online, gratuito e contará com a participação de 33 referências em temas ligados a saúde, gestão e tecnologia. Como afirma o presidente da MV, Paulo Magnus, "esse é um momento ímpar para acompanhar importantes análises sobre o futuro do setor Saúde no Brasil". O evento conta com trilhas sobre gestão hospitalar, gestão financeira, governança clínica, assistência ao paciente, tecnologia da informação e gente e gestão. Nomes como Alceu Alves – vice-presidente da MV e gestor hospitalar por mais de 40 anos, Ubirajara Maia – diretor corporativo de Sistemas da MV, Francisco Balestrin – médico e presidente do Conselho de Administração do CBEX, Marco Aurélio Ferreira – diretor executivo da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Khatia Rocha – presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais, Henrique Salvador – diretor-presidente da Rede Mater Dei de Saúde e membro titular da Academia Mineira de Medicina, Eduardo Giacomazzi – diretor da Valorange e membro da Comissão de Inovação do HCFMUSP, além de muitos outros fazem parte da programação. De acordo com Fábio Sinisgalli, diretor da Healthcare Alliance, nesse evento "teremos a oportunidade de repensar a forma como conectamos os pontos de cuidado ao paciente, protegendo a vida de quem mais precisa de nós, seja dentro ou fora das paredes dos hospitais". Para assistir aos debates ao vivo, basta acessar a plataforma http://bit.ly/semanadogestorHA.
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PwC: colaboração é necessária para combater novas ameaças como a Covid-19
A pandemia da Covid-19 está testando os pontos fortes e expondo as fraquezas de governos, forças de segurança e defesa e também do setor privado no que se refere às capacidades de estarem preparados e responderem às crises. No futuro, os governos terão que entender como esses atores colaboram e mapeiam as prioridades da liderança. O novo relatório da PwC, "Evaluating and learning from the pandemic response” (“Avaliando e aprendendo com a resposta à pandemia", em tradução livre), identifica as conexões e as cadeias de comando que instituições governamentais e entidades privadas precisam implementar para trabalhar de maneira eficaz contra as ameaças do século 21. O estudo oferece uma abordagem estruturada para o mapeamento desses vínculos no intuito de determinar eventuais pontos fracos. Conforme alguns países vão passando para uma fase mais estável da crise, os líderes terão a oportunidade de avaliar as estratégias adotadas, bem como os eventuais pontos fracos em sua preparação – sendo capazes de encontrar modos de institucionalizar as ações eficazes e modificar as que não funcionaram. Muitas das medidas que estão sendo adotadas hoje em dia são a ativação da resposta a cenários de crises que alguns governos haviam preparado como exercícios hipotéticos. Com a pandemia ainda longe de um término, os governos serão desafiados – de forma constante – a fim de que possam atender às necessidades dos cidadãos à medida que as atividades econômicas forem reabertas. O processo de mapeamento desenvolvido para identificar o que está e o que não está funcionando bem pode ajudar os líderes a tomar as decisões corretas e a fazer os investimentos certos, de modo a estarem mais bem preparados para a próxima fase da pandemia ou a próxima crise. Atualmente, os administradores estão ampliando o escopo de segurança nacional para incluir elementos econômicos, sanitários, tecnológicos, ecológicos, alimentares e segurança política, o que também complica um pouco as respostas: o que constitui e como priorizar ameaças dependem da visão de um país sobre sua segurança e seus interesses vitais. Como a pandemia não irá terminar de forma repentina nos próximos meses, as instituições precisarão responder por um futuro previsível: as economias tentam iniciar um retorno ao trabalho, as viagens internacionais serão retomadas e os serviços de saúde e de assistência social precisam reavaliar suas capacidades de atendimento. Na volta ao que costumava ser chamado de normalidade, será necessária também uma operação em larga escala para monitorar as taxas de infecção. Usando a estrutura do Mapa de Avaliação de Ecossistemas de Segurança (SEAM) da PwC, desenvolvida por especialistas nas áreas de defesa e segurança, os líderes podem examinar as maneiras pelas quais suas organizações devem se adaptar às situações de mudança e se conectar com outras entidades para melhorar as respostas futuras às crises.
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FestCurtas anuncia os vencedores
Os filmes concorreram aos prêmios de Melhor Ficção, Documentário e Animação, além do Prêmio Cinemateca Pernambucana e Prêmio do Público. Pela qualidade dos curtas, o júri concedeu ainda cinco menções honrosas. Os curtas premiados são dos estado de Minas Gerais, Sergipe Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro. As menções foram para São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro. “A produção cinematográfica brasileira é um forte indicador da expressão cultural, social e antropológica do País. O FestCurtas selecionou e exibiu filmes de diversos estados do Brasil, facilitando a difusão de obras nacionais por meio de importantes plataformas pernambucanas de valorização do cinema local, que são o Cinema da Fundação e a Cinemateca Pernambucana. Traçando um paralelo entre cinema e Educação, o FestCurtas é um importante aliado na difusão de uma didática para além do ensino formal que dialoga com as mais diversas questões nacionais. É com orgulho que divulgamos os números do primeiro festival online de curta-metragens da Fundação Joaquim Nabuco,” afirma o presidente da Fundaj, Antônio Campos. “O sucesso e envolvimento do público foram além das nossas melhores expectativas. Conseguimos realizar um festival totalmente online, sem registros de falhas técnicas e com alta performance na exibição dos filmes, apesar de tráfego intenso de mais de 105 mil acessos, numa média de 17 mil visualizações diárias”, comemora a diretora do FestCurtas, Ana Farache, Coordenadora do Cinema e da Cinemateca da Fundação Joaquim Nabuco. O júri de premiação foi composto pelo diretor Camilo Cavalcante, o distribuidor Bernardo Lessa e a pesquisadora Amanda Mansur. Todos foram unânimes em ressaltar a importância da criação do FestCurtas Fundaj e a qualidade dos curtas exibidos. “A escolha foi uma tarefa difícil porque os curtas apresentam muita qualidade e pluralidade, tanto na abordagem temática quanto estética. Essa excelente qualidade reflete o nível dos realizadoras e realizadores brasileiros”. Para a pesquisadora e professora da UFPE, Amanda Mansur, a criação do FestCurtas Fundaj foi uma iniciativa bastante oportuna. "E importante que o Cinema da Fundação, fundamental para o audiovisual pernambucano, tanto na formação de novos cineastas como pelos seus projetos recentes como o Alumiar de Acessibilidade, e a Cinemateca Pernambucana, tenha agora, finalmente, seu próprio festival de curtas-metragens”. O programador e distribuidor Bernardo Lessa, complementa falando da importância do segmento do curta no audiovisual brasileiro. “Não só pela sua própria expressão artística mas também por ser a base de formação dos futuros profissionais que irão realizar, longas, distribuídos em salas de cinema e que fazem girar a roda do cinema nacional”, finaliza Lessa. Filmes premiados Melhor Ficção - A Barca (AL), de Nilton Resende, foi o grande vencedor do prêmio de Melhor Ficção. No filme, duas mulheres dialogam dentro de uma barca, até que um acontecimento impactará a travessia e a vida de ambas. O curta é baseado no conto de Lygia Fagundes Telles. Melhor Animação Já para Melhor Animação, o troféu vai para Mãtãnãg, A Encantada (MG), de Shawara Maxakali e Charles Bicalho. Por meio de belíssimas imagens, a animação acompanha a jornada da índia Mãtãnãg junto ao espírito do seu marido, morto picado por uma cobra. Juntos, eles desafiam as barreiras entre o mundo terreno e o espiritual. Melhor Documentário - Nadir (SE), de Fábio Rogério, levou o prêmio de Melhor Documentário. O curta retrata de forma sensível o cotidiano de Nadir, mestra de cultura popular de uma comunidade quilombola no interior de Sergipe. Prêmio Cinemateca Pernambucana - Destinado para a melhor produção local, o Prêmio Cinemateca Pernambucana foi para Marie, de Leo Tabosa. A trama gira em torno da personagem-título, que revisita seu passado de tensões e preconceitos para enterrar o pai na cidade do Crato, sertão do Ceará. Prêmio do Público - Com mais de 700 votos, Joãosinho da Goméa – O Rei do Candomblé (RJ), de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra, foi escolhido pelos internautas como o vencedor do Prêmio do Público. filme apresenta Joãosinho da Goméa como narrador principal de sua história. Com músicas cantadas por ele, performances provocadoras e arquivos diversos que ressaltam o quanto ele é importante para as religiões de matriz africana. No total, o FestCurtas registrou 4.600 votos durante seus seis dias de realização. Premiação - Os diretores premiados de outros estados receberão passagens áreas e diárias para participarem da Mostra presencial do FestCurtas Fundaj, no Cinema da Fundação, no Recife. Os filmes serão exibidos na programação do cinema, durante uma semana cada, assim que o equipamento for reaberto. Os diretores premiados do Estado e o diretor do FestCurtas Prêmio Cinemateca Pernambucana da Fundação Joaquim Nabuco, além de participarem da Mostra FestCurtas Fundaj 2020 presencial, receberão passe livre para frequentarem as salas do Cinema da Fundação (com um acompanhante), durante dois meses, tão logo o cinema volte a funcionar normalmente. Menções honrosas Direção de Arte: Parabéns a Você (PR), de Andréia, com direção de arte assinada por Isabelle Bittencourt. Direção: A Era de Lareokotô (SP), de Rita Carelli Roteiro: Num Piscar de Olhos (RJ), de Elder Gomes Barbosa Montagem: Ser Feliz no Vão (RJ), de Lucas H. Rossi dos Santos Pesquisa: A Morte Branca do Feiticeiro Negro (SC), de Rodrigo Ribeiro. Todos os cinco vencedores irão receber o Troféu FestCurtas Fundaj, em madeira, assinado pelo mestre J. Borges (Bezerros,PE), Selos de Premiação e Certificados, além de terem seus filmes exibidos dentro da programação semanal do Cinema da Fundação (salas no Derby e no Museu), durante uma semana, cada. Os selecionados irão receber Certificados de participação no FestCurtas Fundaj 2020. Já nesta sua primeira edição, o FestCurtas Fundaj 2020 teve 520 inscrições de filmes de 21 estados, além de oito inscrições de brasileiros que moram no exterior. Foram recebidos trabalhos em diversos gêneros, técnicas e abordagens sociais e culturais. São Paulo e Pernambuco foram os estados que mais fizeram inscrições, com o envio de 145 e 135 curtas, respectivamente.
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A pandemia e as eleições 2020 (por Túlio Velho Barreto)
Como consequência da atual pandemia provocada pelo novo coronavírus, as eleições municipais de 2020 no Brasil tornaram-se as mais imprevisíveis desde a redemocratização de meados dos anos 1980. Em condições normais, a essa altura de um ano eleitoral, e de seu calendário, os partidos e as coligações partidárias já teriam definido os candidatos a prefeito, inclusive as próprias convenções já teriam sido realizadas. Assim como, teríamos mais pesquisas de intenção de votos a servir de ponto de partida para nossas análises. Mas, com a pandemia em curso sem ter alcançado sequer o pico no Brasil, e sem muitas certezas de quando isso poderá ocorrer, do ponto de vista das eleições municipais, estas ficaram, estão e tenderão a ficar mesmo fora de foco também no segundo semestre. Com efeito, o acompanhamento dos desdobramentos da pandemia tem ocupado o noticiário nacional e local, em função do seu alcance e impacto. E, assim como os governos federal e estadual, o poder municipal tem sido chamado a se posicionar e a tomar medidas concretas no combate à pandemia, contribuindo para uma dispersão de iniciativas sempre ligadas às eleições em anos de disputas ainda no primeiro semestre. E tem mesmo contribuído para desviar o foco dos temas que costumam estar presentes em eleições municipais, como problemas relacionados à oferta universal e de boa qualidade de serviços básicos à população. Por outro lado, se não bastasse uma crise sanitária sem precedentes, atravessamos desde 2016, pelo menos, as maiores crises política e institucional dessa atual quadra democrática, estando a própria democracia, inclusive, ameaçada, colocada em xeque, sobretudo após a posse de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão em 2019. Evidentemente, tivemos outras relevantes crises políticas, mesmo nesse período que se convencionou a chamar de 'Nova República', até porque tais crises são recorrentes no País. Mas nunca houve tanto questionamentos e ameaças aos poderes Legislativo, nesse caso o Congresso Nacional, e Judiciário, em particular à sua instância máxima, o Supremo Tribunal Federal, e aos políticos e ministros, que os comandam, respectivamente. Foi nesse contexto, portanto, de forte crise sanitária e de crises política e institucional, e dos inúmeros e graves problemas resultantes do comportamento e das iniciativas do governo federal, que as eleições municipais foram jogadas para o segundo ou até mesmo o terceiro plano. E uma das consequências mais palpáveis foi a decisão de adiar as eleições para novembro deste ano, como medida prudente e necessária para atender ao distanciamento social em tempos de pandemia. Tal medida contraria, inclusive, o comportamento e a forma de encarar a pandemia do próprio presidente da República, que a ignora e não tem respeitado as recomendações da OMS e do próprio Ministério da Saúde quanto ao uso de máscara e ao distanciamento social. Algo que tem colocado a maior parte dos atuais governadores e prefeitos contra o presidente, o que poderá ter efeitos nas disputas municipais deste ano, dependendo do que ocorrer até novembro em termos de óbitos, por exemplo, provocados pelo novo coronavírus. Tal cenário tenderá fazer com que haja a federalização dos debates eleitorais, contrapondo aqueles que apoiam a gestão de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão aos que têm se oposto a ela, em particular nesses aspectos, ou seja, aqueles que envolvem a pandemia. Sobretudo nas grandes cidades, o que inclui as capitais e municípios de regiões metropolitanas, as eleições podem se tornar plebiscitárias: contra ou favor do governo federal, quer dizer, de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão. Outro aspecto a observar é quanto à possibilidade de haver um crescimento na abstenção em relação às eleições passadas. De fato, dependendo de como for organizada a votação, o que inclui a distribuição dos dias de votação e dos eleitores nesses dias, entre outras medidas, pode, sim, haver uma maior abstenção. Muitos poderão ficar com receio de comparecer às urnas. E sabemos que o ônus do não comparecimento é baixo, em termos dos custos, mas também porque uma eventual ausência será mais do que nunca justificável dependendo do cenário imposto pela continuidade ou não da crise sanitária. A continuidade da crise sanitária deverá afetar igualmente a campanha eleitoral. E por razões óbvias. Não se poderá fazer o uso do contato pessoal com o eleitor, quer seja no tradicional corpo a corpo ou em reuniões presenciais. A campanha deverá, então, migrar mesmo para os espaços virtuais, propiciados pelo uso mais intensivo das redes sociais, por meio da internet. A crise sanitária já tem feito das redes sociais e a internet praticamente os únicos meios para que as pessoas se comuniquem, qualquer que seja a área em que atuam, com todas as restrições que isso tem implicado, pois, no Brasil, há um enorme abismo, uma enorme desigualdade quanto ao seu acesso e uso. O dinheiro para o financiamento das campanhas também deverá estar mais curto em função da crise econômica resultado da crise sanitária, o que implicará em menos recursos para a propaganda eleitoral obrigatória no rádio e na televisão. Mas, talvez, se poupe na confecção mais tímida dos chamados 'santinhos'. Pode ser que o seu uso seja mais intenso nos dias das eleições. Mas, aí, já há mesmo mais restrições para a sua distribuição, segundo a legislação eleitoral vigente. Assim, tal fato tenderá a contribuir para que os partidos e os candidatos usem mais as redes sociais, em particular, e a internet, de modo geral, para fazer as suas campanhas. Nos municípios menores isso talvez não seja tão efetivo, porque o uso e o acesso a essas tecnologias são mais limitados. Finalmente, a essa altura, e pelas razões expostas até aqui, ou seja, o pouco debate eleitoral, o distanciamento social entre os candidatos e os eleitores, as crises em curso, é necessário reconhecer que está sendo igualmente mais difícil apontar cenários mais precisos quanto ao tipo de candidato que será favorecido até a realização das eleições: se o candidato que possa representar uma novidade na disputa ou se aquele que se beneficiará do ‘recall’, isto é, que se beneficiará por já ser conhecido de outras disputas eleitorais. E mais: ainda devemos levar
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