Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 328 De 442

Rafael Dantas

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Orquestra Criança Cidadã promove recital online com professores

A Orquestra Criança Cidadã promove um recital online, hoje (27), às 20h, com a participação de quatro educadores do projeto sociomusical. A apresentação será realizada no Instagram da OCC (@criancacidada), ao vivo, e envolverá os professores Robson Gomes (trompa), Cláudia Pinto (clarinete), Eneyda Rodrigues (flauta transversal) e Érico Veríssimo (trompete). Para esta live, haverá um programa variado, que inclui composições nacionais e internacionais. Três músicas brasileiras integram a parte reservada ao clarinete: “Melodia”, de Osvaldo Lacerda, “Aboio ao sol”, de Laila Campelo, que também é professora de viola da Orquestra Criança Cidadã, e “Brincando com o clarinete”, de Lourival Oliveira. O repertório traz, ainda, peças dedicadas à trompa (os solos do segundo movimento da “Sinfonia nº 5” de Tchaikovsky e do primeiro movimento do "Concerto nº 3 para trompa e orquestra", de Mozart), flauta transversal (“Syrinx”, de Claude Debussy) e trompete (uma parte solo do “Concerto para trompete e orquestra”, de Johann Nepomuk Hummel). O professor de trompa da OCC, Robson Gomes, exalta a importância do recital: “Além do projeto sempre divulgar as ações e os resultados dos alunos e suas apresentações, também é muito importante mostrar os professores, quem são e o que tocam. Afinal, por trás do aluno, há o professor e isso precisa ser compartilhado”. Já professora de clarinete da OCC, Cláudia Pinto, fala sobre sua expectativa para a apresentação: “Minha intenção é de aproximar o público à clarineta com um repertório nacional”. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, com incentivo do Ministério da Cidadania, via Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO Evento: Orquestra Criança Cidadã – Recital online Data: 27 de maio de 2020 (quarta-feira). Horário: 20h Endereço da página da OCC no Instagram: www.instagram.com/criancacidada

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Escola de tecnologia lança cursos online de criação de games e apps

Em alta no mundo todo, o mercado dos games gera muitas oportunidades e projeta o país ao lado de grandes potências que lideram esse segmento. Ao lado disso, o cenário atual impulsiona o crescimento de negócios digitais e indica que o mundo com serviços cada vez mais digitalizados é um caminho sem volta. Para incentivar que o uso mais intenso da tecnologia nesse momento de isolamento social para conter o avanço da pandemia por coronavírus seja consciente e desenvolva habilidades indispensáveis para o futuro de todas as profissões, a escola de tecnologia codeBuddy lançou dois cursos online. Gratuito, o curso “Start to Code” vai apresentar, de forma lúdica, noções de lógica de programação, usando uma ferramenta web para criar aplicativos que os participantes vão poder exportar para seus smartphones. Serão duas aulas ao vivo de 90 minutos, para o público com idade a partir de 8 anos. Já para ensinar como criar um game em 2D, a rede especializada em programação e robótica está oferecendo um curso de quatro aulas, com valor acessível (o custo é de R$160 durante todo o mês de maio). Não há limite de idade para participar, sendo indicado para faixa etária a partir de 9 anos. As atividades serão divididas em: noções sobre uso de plataforma online para criar games; como inserir personagens, movimentá-los e criar comportamentos; como criar interações do personagem com os objetos e criar elementos como obstáculos, inimigos, desafios ou itens a serem coletados; como incluir status de vida ou outras informações. Todos os cursos terão horários definidos para encontros ao vivo com um professor de uma das unidades da codeBuddy escolhidas no ato de inscrição. Mesmo para cidades que ainda não possuem escola da codeBuddy, os cursos estão disponíveis e qualquer unidade pode ser escolhida. Não é preciso instalação nem compra de licença de software e todas as atividades podem ser realizadas em computadores que possuem configurações básicas. “Focamos em crianças e adolescentes, mas qualquer interessado pode participar dos cursos. Estamos observando mais do que nunca o desenvolvimento de soluções digitais, em todas as áreas, e, quanto mais preparados para usar a tecnologia de forma produtiva e criativa estivermos, menor os riscos de cair em armadilhas desse mundo digital. Para os jovens, o ensino da tecnologia é essencial e pode estimular raciocínio lógico, criatividade, capacidade de resolver problemas, entre outras habilidades”, afirma Márcio Chrisostimo, Gerente Executivo da codeBuddy. Para inscrições e mais informações, acesse o site: https://www.codebuddy.com.br/

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Instituto Constelação auxilia famílias do Pina mesmo em período de pandemia

Com as atividades presenciais pausadas desde o dia 18 de março, seguindo orientações do Governo de Pernambuco e outros órgãos competentes, o Instituto Constelação, localizado na Boa Vista, apesar do cenário atual devido à pandemia do novo coronavírus, encontrou uma solução para continuar dando assistência as crianças e suas famílias da comunidade do Pina, atendendo moradores do Bode, Areinha e Beira Rio. A Organização vem entregando para essa população, com a periodicidade de 25 dias, cestas básicas, material de higiene pessoal e limpeza. Além disso, o Instituto está disponibilizando professoras de matemática e português, que preparam dois cadernos de atividades, um para cada disciplina, entregues para as crianças, junto das cestas básicas. Esses materiais vêm auxiliando na educação dos pequenos residentes das comunidades. Fones de ouvido também forma entregues para estimular e facilitar o aprendizado. As explicações dos assuntos encontrados nessas apostilas chegam direto no WhatsApp dos familiares, em forma de vídeos, que são gravados pelas próprias professoras, explicando todo o conteúdo abordado. Em caso de dúvidas dos alunos, as profissionais possuem um celular funcional, podendo responder os questionamentos dentro do horário comercial. As entregas das cestas básicas e cadernos de atividades são feitas de forma que evite qualquer tipo de aglomeração. “Nós atendemos 52 famílias. É preciso haver uma grande organização para evitar qualquer problema”, comenta Karine Martins, pedagoga e uma das responsáveis pela gestão do Instituto Constelação. As famílias são divididas em grupos de quatro e são combinados dois locais e horários para a realização das entregas. “Buscamos dar orientações também, além de exemplo. Explicar a importância de utilizar a máscara caso precise sair de casa. Falar sobre a relevância do isolamento social. Vamos todos usando máscaras e luvas, além de levar o álcool gel 70%”, afirma Karine. “São famílias que acompanhamos há cinco anos, ou seja, eles já conhecem a forma que trabalhamos. Não encontramos muitos impasses”, conclui. Alguns alunos precisam tomar determinados remédios. Nesses casos, o Instituto, igualmente, vem dando auxílio com essas medicações. A única exigência é a receita médica. Outra ação bastante interessante é a bicicleta de som, que passa duas vezes na semana pelas ruas estreitas das comunidades dando orientações de como se comportar durante a pandemia e divulgando o número da Secretaria de Saúde, em caso de possíveis dúvidas.

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Méqui está agora no TikTok

O McDonaldos ou simplesmente Méqui agora está presente também no TikTok. A rede social que conquistou o público com vídeos bem humorados e dublagens dos mais diferentes estilos, agora passa a ter um perfil oficial da marca. Seguindo o @mequi_br será possível descobrir conteúdos divertidos e participar de desafios. A gestão do perfil será feita em conjunto com a DPZ&T. Em sua primeira postagem, a marca convida os usuários a apontarem suas preferências na hora de matar a #FomeDeMc. O vídeo foi pensado para o formato dueto, em que os usuários compartilham o vídeo do perfil enquanto interagem com o conteúdo. “O Méqui está sempre atento aos movimentos da sociedade e a novas formas de se comunicar e se manter próximo dos consumidores, por isso, ser a primeira rede de alimentação no Brasil a criar um perfil no TikTok foi uma decisão natural para nós. Ampliando nossos meios de conexão com o público, queremos mostrar que mesmo longe, é possível estarmos juntos nessa época de distanciamento social”, explica João Branco, Chief Marketing Officer do McDonald’s Brasil.

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Presidente do Iperid participa de live sobre

Rainier Michael, Cônsul da Eslovênia, presidente do Iperid e professor da Pós-Graduação do UNIFBV participa hoje (27) às 18h de uma live promovida pelo curso Damásio Educacional, juntamente com a Profa. Ana Pascolati, que é advogada e mestre em Direito Internacional e Direitos Humanos. A conversa poderá ser conferida no perfil do Instagram @cursodamasio. O tema do debate são "As melhores práticas adotadas pelos países durante a pandemia".  

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Covid-19: Fundaj analisa economia do Nordeste

O contingente total de desempregados no Nordeste é de quase 4 milhões de pessoas e a análise da situação sugere que o número está aumentando. Essa leitura se deu a partir dos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no mês de maio. Por meio de seu Núcleo de Estudos em Estatísticas Sociais (NEES), a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) estudou o material e apontou fatores que podem nortear o desenho de políticas públicas de cunho econômico para a região. Além disso, em meio a crise da Covid-19, é possível constatar que a diminuição de compras gera uma deflação e, consequentemente, uma falta de interesse em investimentos. Apontando assim, perda de movimento favorável à economia. A inflação na indústria alimentícia também é um fator preocupante mostrado nos dados. “É importante fazer o acompanhamento conjuntural das variáveis que medem o desempenho econômico e o bem-estar da população para poder dirigir as políticas públicas. Estamos à frente de um gigantesco desafio, o de manter a atividade econômica, ao mesmo tempo em que se reduz a mobilidade das pessoas”, afirmou o diretor da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes) e pesquisador do NEES da Fundaj, Luis Henrique Romani. As pesquisas do IBGE focam em questões do mercado de trabalho e contém dados dos primeiros meses deste ano. A análise do conteúdo aponta aumento de desemprego, saída de pessoas do mercado de trabalho, deflação de preços em muitas áreas e uma alta nos preços de alimentos, queda na produção industrial, no volume de vendas do varejo e também no faturamento do setor de serviços. “Esse conjunto negativo de indicadores acontece antes da economia Nordestina se recuperar da crise de 2014 a 2016, fazendo com que o cenário de curto prazo não seja favorável à região”, afirmou Romani. Lendo os dados referentes ao desemprego não se pode afirmar algo conclusivo sobre a situação atual e também da pós-pandemia. Isso porque os mesmos só revelam a situação inicial dos impactos da pandemia (no mês de março). O que é mostrado, provavelmente, foi afetado pela crise. Porém, o parecer mais preciso só será constatado com a análise dos três meses seguintes a março. No gráfico, a taxa de desemprego na região Nordeste não apresentou queda entre os primeiros trimestres de 2019 e 2020. Entretanto, é preciso enxergar o todo. Existem pessoas desempregadas que não aparecem nessa estatística, mas são mostradas no gráfico dos que deixaram a força de trabalho. Esse outro apresenta um crescimento de 2,5%. “Uma hipótese possível é que esse número tenha aumentado por conta da condição de desalento gerada pelo isolamento social ou pelo fato das pessoas não estarem podendo procurar emprego (ou até as duas coisas juntas)”, pontuou ainda Romani. Assim, é possível observar os efeitos da crise econômica no Nordeste, dado o crescimento das pessoas fora dessa força. Comparando 2020 com 2019 em números, nota-se um crescimento de 512 mil pessoas nesse contingente populacional. Pernambuco é o estado onde está a maioria do crescimento. No estado, 360 mil pessoas deixaram a força de trabalho (10,5%). O Ceará também apresenta crescimento das pessoas fora dessa força. Observando-se esse indicador existe, portanto, uma correlação entre os estados, a partir do avanço mais intenso da Covid-19. Algo que já é possível afirmar também, com maior precisão, como consequência da crise, são as mudanças na indústria e no varejo. As vendas sofreram uma grande queda em março. “A gente observa que a falta de procura por imóveis, por exemplo, diminui o interesse de investimentos. Isso porque a diminuição dos preços não gera um bom retorno para os empresários. Além disso, vemos que a alta na inflação dos preços de alimentos e bebidas já estourou a meta do ano. Dessa forma, as pessoas de classe baixa encontram um ambiente pior no que diz respeito ao suprimento de suas necessidades alimentícias”, destacou o pesquisador Luis Romani. As três regiões metropolitanas mais importantes do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador) apresentaram deflação em abril de 2020 em linha com o esperado. Mas, quando os tipos de gastos se desdobram, a dinâmica que se apresenta é bastante perversa. A Região Metropolitana do Recife apresenta acumulado de 5,1% de aumento de alimentos. Isso pode ser explicado por: i) aumento de estoques pelas famílias temendo desabastecimento futuro; ii) aquecimento por conta das políticas de distribuição de renda e iii) restrições na oferta, principalmente de produtos perecíveis cujo abastecimento possa ter sido dificultado pelas medidas de distanciamento social. (Da Fundaj)

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Fiepe informa que crédito segue restrito às indústrias

Em meio aos impactos provocados pelo coronavírus nas empresas, o acesso ao crédito se tornou quase que uma unanimidade no que diz respeito à dificuldade na busca pela sobrevivência dos negócios. Estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) aponta que 84,15% dos entrevistados não conseguiram ter acesso ao recurso, o que confirma que as medidas anunciadas pelo Governo Federal e pelo Banco Central ainda não estão chegando ao setor produtivo. Na visão do gerente de Relações Industriais da FIEPE, Maurício Laranjeira, de todos os aspectos debatidos nesta pandemia, o crédito é fundamental porque mantém o mínimo de capital de giro na empresa. “O que, de certo modo, torna capaz de segurar os empregos e de dar fôlego até que o cenário volte a sua normalidade”, analisou. Segundo Laranjeira, a conjuntura fica ainda mais sensível quando os dados das indústrias que não conseguiram o crédito são analisados. Do total, 60,9% das respondentes são pequenas, 23,2% são de médias, 11,6% são de micro e 4,3% são de grandes empresas. “Este é um dos piores cenários, porque os pequenos negócios são os que mais precisam de recursos neste momento, pois eles já trabalham com um fluxo de caixa reduzido e com um planejamento também mais limitado, e quando acontece uma mudança drástica nesse fluxo, infelizmente, eles são os mais afetados”, revelou. Ainda de acordo com o levantamento, 58,50% dos respondentes informaram ter buscado por linha de crédito, sendo que 30,5% pertencem à construção civil, 11,1% à indústria têxtil e 9,7% à indústria de alimentos. Neste quesito, boa parte foi de pequenos negócios, com 59,3%, seguido dos 23,3% das médias empresas, 10,5% das micro e 7% das grandes. Para as indústrias respondentes, garantir esse crédito tem sido uma verdadeira via-crúcis. Dentre as dificuldades apontadas durante a solicitação, destacam-se que o limite disponível era abaixo do pretendido, com 69,23% dos respondentes, seguido do excesso de exigências por certidões negativas, com 46,15%, exigências de garantias e excesso de burocracia, ambas com 30,77%. “Perceba que são muitos entraves, e isso pode estar acontecendo pelo fato dos bancos estarem com receio de emprestar seus recursos com medo de calote. O Governo precisa dar garantias suficientes para deixar as instituições financeiras confortáveis ao ponto de flexibilizarem para as empresas”, frisou Laranjeira. Ainda conforme a pesquisa, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) foram as instituições financeiras mais procuradas pelas indústrias pernambucanas durante o processo de acesso a crédito, com 53,66% e 51,22% das respondentes, que, aliás, também foram as que mais negaram crédito para as empresas pesquisadas. Dados Para a pesquisa, a FIEPE coletou o material entre os dias 16 e 20 de maio, que contou com a colaboração de 147 respondentes. O foco da pesquisa foi na indústria pernambucana. (Da Fiepe)

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Dia de Combate ao Glaucoma: oftalmologista orienta sobre prevenção e tratamentos da doença

A informação e educação são sempre as melhores táticas na prevenção e combate a qualquer doença e com o glaucoma não é diferente. Nesta terça-feira (26), o Instituto de Olhos do Recife (IOR) celebra o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, chamando a atenção da população sobre as medidas que podem prevenir a doença, que é a primeira causa de cegueira irreversível no mundo. “Nesta época de pandemia, esse alerta é muito mais importante, pois pacientes com glaucoma estão deixando de ser diagnosticados e tratados. Alguns já em tratamento estão deixando de fazer as revisões de controle, aumentado o risco de piora da doença e de progressão irreversível das lesões do campo visual”, alerta o oftalmologista Roberto Galvão Filho, especialista em Glaucoma no IOR. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma é responsável por 13% da cegueira global e a cada ano surgem mais 2,4 milhões de casos novos. A estimativa atual é de que ele atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, isto é, 2 a 3% da população mundial, e que em 2020 esse número atinja 80 milhões. “Em nosso país ainda há uma grande dificuldade na obtenção de dados precisos a respeito desta enfermidade. Apesar disso, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que existam mais de um milhão de portadores de glaucoma com mais de 40 anos de idade, dos quais 70% ainda permanecem sem diagnóstico”, revela Galvão Filho. Apesar dos prognósticos preocupantes, o Glaucoma pode ser evitado. “O diagnóstico precoce e o início de tratamento e do acompanhamento adequado podem evitar que a lesão se instale ou progrida”, explica o oftalmologista. Uma das ações preventivas é a consulta médica regular. “É indispensável se consultar com um oftalmologista, ao menos uma vez por ano. Especialmente quem passa dos 40 anos e suspeita ter a doença, devido a fatores de risco, como histórico familiar de glaucoma, pressão intraocular elevada, hipertensão arterial, diabetes e mesmo pessoas negras ou aquelas com alto grau de miopia”, orienta Galvão Filho. Exames de rotina são essenciais, pois o tipo de glaucoma que responde por 80% dos casos é silencioso, não causa dor e não apresenta sintomas. “Na maioria dos casos, a doença leva, no seu início, a uma perda do campo visual periférico, que dificilmente é perceptível para a pessoa afetada. O glaucoma pode ser detectado somente com o exame oftalmológico cuidadoso, em que o médico faz a medida da pressão intraocular, o exame de fundo de olho e, quando necessário, solicita o exame de campo visual”, explica oftalmologista. PERDA DA VISÃO – Assintomático, o glaucoma é bastante perigoso. De acordo com a OMS, 80% dos casos não tratados evoluem para cegueira. “A pessoa só perde a visão em fases mais avançadas, mas é importante ficar atento, porque se não tratar a doença no começo, corre-se o risco de ficar cego”, alerta Galvão Filho. Não existe cura, mas o tratamento atual é muito eficiente e consegue parar a progressão da doença. “Geralmente usamos colírios que controlam um percentual elevado de casos e podemos recorrer ao laser ou cirurgias, de acordo com o tipo de glaucoma e estado no nervo óptico do paciente”, explica o oftalmologista. O maior avanço cirúrgico, nos últimos anos, tem sido dispositivos intraoculares de redução da pressão. “Implantamos esses microtúbulos no olho, para que eles redirecionem e potencializem o fluxo de saída do líquido intraocular, o que reduz a pressão”, explica o médico. Com o diagnóstico precoce e o acompanhamento apropriado, o glaucoma pode ser controlado e o paciente pode levar uma vida normal e plena. O Doutor Roberto Galvão esclarece as dúvidas mais frequentes em relação ao glaucoma: . 1. Qual o intervalo ideal entre consultas para o controle do glaucoma? Só o seu médico é capaz de determinar o intervalo, pois depende do paciente, do estágio da doença e da resposta do paciente ao tratamento, entre diversos outros fatores. 2. Qual é pressão intraocular normal? Estudos demonstram que a pressão intra-ocular normal é entre 10 e 21 mmHg, mas sabemos que cada paciente responde de modo diferente a mesmos níveis de pressão. Há pacientes que apresentam glaucoma com pressão normal e outros com pressão alta, portanto, cada paciente tem a sua pressão ideal, que deve ser definida pelo seu oftalmologista. 3. Como funcionam os medicamentos usados no glaucoma? Os colírios usados no tratamento do glaucoma têm dois principais mecanismos de ação: ou diminuem a produção ou aumentam a drenagem do líquido que circula dentro do olho, chamado humor aquoso, com a finalidade de baixar a pressão intraocular. 4. Como devo fazer para amenizar os efeitos colaterais dos colírios? Todos os colírios podem causar efeitos colaterais diversos - dor, coceira, desconforto - que variam conforme a sensibilidade de cada paciente. Informe sempre seu médico sobre qualquer efeito colateral que venha a sentir durante o uso de seu medicamento, para que, juntos, possam ajustar o tratamento. 5. Existe relação entre a pressão intraocular e o uso de corticoides? O uso de corticoides sem recomendação médica aumenta a pressão intra-ocular, importante fator de risco para o glaucoma. Informe ao seu oftalmologista se for usar corticoide. 6. Existe relação entre pressão intraocular e o consumo de líquidos, inclusive bebidas alcoólicas? A ingestão rápida de grande quantidade de líquidos pode elevar a pressão intraocular temporariamente. Não existe relação entre bebida alcoólica e glaucoma. Pessoas com desatenção à sua saúde têm pior prognóstico do glaucoma. 7. Como deve ser a alimentação ideal para o portador de glaucoma? Não há evidências científicas de que alterações na alimentação beneficiem ou prejudiquem o curso da doença. 8. O portador de glaucoma pode praticar qualquer tipo de esporte? Exercícios físicos podem variar a pressão intraocular. Alguns tipos de esportes beneficiam o tratamento do glaucoma. Atividades aeróbias - como caminhada, por exemplo - ajudam o controle da pressão intraocular. Converse sobre esse tema com o seu oftalmologista. 9. O transplante de córnea cura o glaucoma? Não. Transplante de córnea é indicado para as doenças da córnea. 10. As células-tronco podem

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Pesquisadores alertam para branqueamento dos corais do Nordeste

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) constataram que os recifes de corais marinhos no Estado estão passando por um gravíssimo processo de branqueamento. Se a situação perdurar por mais três meses, representará séria ameaça à biodiversidade do ecossistema. Situação igual foi registrada nos recifes de Porto de Galinhas e Tamandaré, no Estado de Pernambuco, por professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e em outros estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte e Ceará. Nos recifes da Austrália, em março deste ano, também foi registrado o maior evento de branqueamento dos últimos dez anos. Segundo o estudo do Laboratório de Ambientes Recifais e Biotecnologia com Microalgas (LARBIM) da UFPB, os corais mais afetados no litoral paraibano estão na Praia do Seixas, no litoral sul. Das 1,1 mil colônias monitoradas, 93% estão totalmente branqueadas. No Bessa, na Grande João Pessoa, em monitoramento feito entre março e maio, os pesquisadores observaram que 90% dos corais estavam branqueados. Até janeiro, das 3,6 mil colônias monitoradas, 48% estavam saudáveis, 38% branqueadas e 13% doentes. Ou seja, há aumento vertiginoso do processo de branqueamento. “Nunca vi algo igual antes. E olha que eu mergulho, estudo e pesquiso os corais da Paraíba desde 1999. É o maior evento de branqueamento de corais registrado para a Paraíba”, alerta Cristiane Sassi, que é a coordenadora do projeto, financiado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Ela explica que o branqueamento dos corais não significa que eles estão mortos, mas que estão debilitados e vulneráveis. “Os corais da Paraíba correm risco de morrer, caso o estresse que provocou o massivo branqueamento perdure por mais de três meses”, diz Cristiane, que é professora do Departamento de Sistemática e Ecologia da UFPB e coordenadora do LARBIM. Segundo Cristiane, o evento de branqueamento ocorre ciclicamente, mas agora está se tornando mais frequente, assim como as anomalias térmicas estão mais intensas. Como o branqueamento já perdura por cerca de três meses nos recifes paraibanos, os pesquisadores temem que isso dificulte a recuperação dos corais. Além disso, como as praias da Paraíba estão fechadas por conta da pandemia do novo coronavírus, o monitoramento dos recifes está mais difícil e restrito. Os pesquisadores têm contado com o apoio da Capitania dos Portos para continuar indo ao mar, mas mesmo assim de maneira muito mais limitada do que antes. Causas do branqueamento Cristiane afirma que a exploração descontrolada do turismo natural está entre as razões da degradação dos corais. De acordo com a especialista, outras causas são apontadas por provocar o branqueamento: as de origem local, como poluição marinha, alta taxa de sedimentação, pisoteio e outras ações negativas do homem; e as de origem global, principalmente o estresse térmico, com elevação da temperatura dos oceanos. A mortalidade em massa dos corais geralmente ocorre quando o estresse que provocou o branqueamento, seja ele de origem local ou global, perdura por mais de três meses. “Entendo que somente com mudanças de nossas posturas, reduzindo a emissão de gás carbônico, a fim de atenuar o aquecimento global, e com a diminuição da poluição dos mares, do uso dos plásticos e com o fim das queimadas, podemos contribuir na conservação dos recifes. Além disso, a prática de condutas conscientes ao se visitar esses ecossistemas também é uma ação que auxilia na sua conservação”, explica a professora. A equipe do projeto é formada por alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Engenharia Ambiental, Mídia Digital e Psicopedagogia da UFPB. Além de Cristiane, outros dois professores estão envolvidos: Roberto Sassi e Viviany Pessoa. A ideia é entregar aos órgãos públicos ambientais os dados levantados e fazer sugestões para a gestão desses recifes. Uma das propostas é a ordenação do turismo com a implantação de um programa permanente de ações educativas para orientar os visitantes quanto à prática de condutas conscientes ao visitarem as piscinas naturais.  

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Movimento Pró-Pernambuco quer contribuir para a retomada das atividades econômicas

Mais de 20 instituições pernambucanas, representantes de várias cadeias produtivas e de outros relevantes setores, criaram o Movimento Pró-Pernambuco, uma iniciativa para juntar esforços e contribuir com o poder público para encaminhar ações que reduzam os efeitos causados à economia do estado em decorrência da COVID-19, sem deixar de lado as medidas de combate ao novo coronavírus. Considerando a permanente preocupação com a saúde das pessoas, o Movimento pretende unificar a interlocução para viabilizar o planejamento de retomada das atividades econômicas que representam a vida das empresas, com a perspectiva de gerar emprego, renda e tributos. Várias entidades de representação empresarial e outras instituições da sociedade civil mantém contato permanente com as prefeituras e com o governo do Estado, principalmente através do Secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, um interlocutor sempre disponível a ouvir e buscar soluções. O objetivo, agora, é participar ativamente da construção de protocolos de segurança que resguardem a saúde da população e possibilitem o funcionamento das empresas, dentro do que for acordado. A criação do Movimento foi muito bem recebida pelo governo, que tem se mostrado receptivo para construir de forma conjunta a liberação gradual da economia. Isso será feito com base em protocolos para cada segmento, sempre respeitando as condições necessárias de preservar as melhores condições de saúde para a população O Movimento está agendando reuniões com diversos representantes dos governos estadual e municipais com a finalidade de buscar, em conjunto, alternativas e soluções, como contribuição para o aperfeiçoamento das medidas de controle da pandemia, minimizando a crise atual, mas sempre resguardando a forma planejada, escalonada, responsável e segura para enfrentamento da doença. Compõem o Movimento PRÓ-PERNAMBUCO, inicialmente, as seguintes entidades: ABIH-PE – Associação Brasileira da Indústria de Hoteis ABRASEL-PE - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes ACIC - Associação Comercial e Empresarial de Caruaru ACP - Associação Comercial de Pernambuco ADEMI-PE - Associação das Empresa do Mercado Imobiliário AMCHAM Recife - Câmara Americana de Comércio APES - Associação Pernambucana de Supermercados APESCE - Associação Pernambucana de Shopping Centers CDL RECIFE - Câmara de Dirigentes Lojistas FACEP - Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Pernambuco FCDL-PE- Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas FECOMÉRCIO-PE - Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco FIEPE - Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco IPERID – Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia LIDE-PE – Grupo de Líderes Empresariais OAB-PE - Ordem doa Advogados do Brasil SEAC-PE – Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação SINDESP-PE -Sindicato das Empresas de Segurança Privada SINDHOSPE – Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisa e Análises Clínicas SINDICOM - Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes SINDILOJAS RECIFE - Sindicato dos Lojistas do Comercio de Bens e Serviços SINDUSCON/PE - Sindicato da Indústria da Construção Civil

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