Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 331 De 442

Rafael Dantas

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Preço da gasolina da Petrobras para distribuidoras sobe 12%

(Da Agência Brasil) A partir de hoje (21), o preço médio da gasolina da Petrobras para as distribuidoras subiu 12% (ou R$ 0,14 por litro), passando a custar R$ 1,26 por litro. Segundo informou a empresa, “à exceção de 2020, com as fortes reduções que praticamos, os preços do diesel da Petrobras têm ficado acima deste valor desde janeiro/13”. No acumulado do ano, a redução do preço da gasolina atingiu 34,2% (ou R$ 0,66 por litro. A companhia esclareceu, ainda, que as sucessivas reduções praticadas até o mês passado totalizaram R$ 1 por litro, refletindo as quedas das cotações no mercado internacional. A partir maio, os aumentos aplicados pela Petrobras somam R$ 0,34 por litro, acompanhando a recuperação de preços no mercado exterior. Ainda de acordo com a empresa, foram promovidos este ano 16 reajustes para a gasolina e 12 para o diesel, e 12 reduções para a gasolina e onze para o diesel. No acumulado de 2020, a queda no preço da gasolina atingiu 34,2% e, no diesel, 39,7%.

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Evento discute a gestão financeira de restaurantes

Marcelo Silva, proprietário das padarias Parla Deli e da Parla Pizza, estará participando amanhã (sexta, dia 22, às 9h) do evento “Mercado: Vivências e experiências em gastronomia” realizado online pelo Centro Universitário UniFBV. O objetivo será discutir a gestão financeira de estabelecidas da área de gastronomia, principalmente neste momento de pandemia. Já passaram pelo evento nomes como: a chocolatier Anna Corinna, Filipe Neves do Hotel Tivoli (Portugal), a chef Luciana Sultanum, o chef Sinval Espirito Santos (Restaurante Fubá – MG), o chef chef Cesar Santos e a barista Lidiane Santos (Kaffe).

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Cresce o número de voos cargueiros no Aeroporto do Recife

O Aeroporto Internacional do Recife Guararapes - Gilberto Freyre, administrado pela Aena Brasil, terá no mês de maio o aumento do número de voos cargueiros de 63% em comparação ao mesmo período de 2019. Parte relevante desse crescimento se deve ao transporte de insumos relacionados aos trabalhos de prevenção e tratamento da covid-19. Esse mês, já estão confirmados 238 voos exclusivos de carga para o Aeroporto do Recife, contra 162 operações em abril, o que representa um aumento de 47%. Em maio do ano passado, foram registrados 146 voos de carga. As transportadoras confirmam o aumento significativo nos últimos dois meses de transporte de equipamentos de proteção individual (EPIs), medicamentos e aparelhos para hospitais. De acordo com a Azul Linhas Aéreas, já passaram mais de 6 mil toneladas de carga pelo aeroporto da capital pernambucana em aviões da companhia entre o início da pandemia e o dia 15 deste mês. O terminal recifense é hoje o segundo principal no segmento cargueiro para a companhia aérea, ficando atrás apenas de Viracopos, em São Paulo. Além do Recife, a Aena Brasil controla os aeroportos de Aracaju, Campina Grande, João Pessoa, Juazeiro do Norte e Maceió. Juntos, eles representam 64% do volume de carga (toneladas) transportada em todo o Nordeste e 62% de todos os voos (partidas e decolagens) da região.

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A saga dos Espartilhos e Gravatas (por Paulo Caldas)

*Por Paulo Caldas Espartilhos e Gravatas - História da Família Pabst no Brasil é um trabalho denso, primoroso, criado pelo médico escritor Flávio Link Pabst e impresso pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), 2020, com projeto visual da designer Bel Caldas. Do ponto de vista estético, o livro possui um acervo iconográfico - imagens legendadas de fotografias, objetos, símbolos, brasões, mapas e recortes de gentes e lugares desde a Alemanha até a chegada ao Brasil na segunda metade do século XIX. O Recife foi nascedouro do ambicioso projeto editorial cuja publicação contempla ainda a apresentação de uma frondosa árvore genealógica. O conteúdo traz fatos significativos que vão além do âmbito familiar e desse modo assumem contornos históricos, sociológicos e de viés econômico. O autor premia a narrativa com aspectos anteriores a partir da fixação do casal Johann e Wilhelmine Lina Warthner, no Rio Grande do Sul até a ramificação se estender por São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. Movido por sentimento empreendedor, o patriarca deixou dois sócios cuidando da fábrica de espartilhos e gravatas na Alemanha e veio abrir outra aqui. O êxito do negócio o fez permanecer no Brasil, em Porto Alegre, onde a considerável quantidade de migrantes alemães poderia tornar mais fácil a adaptação no novo país. É interessante lembrar, nos dias de hoje, que o nome Pabst ultrapassou fronteiras e constituiu núcleos familiares na Argentina, Canadá e Estados Unidos da América. O livro pode ser adquirido diretamente com o autor pelo WhatsApp 81.99966.9066 *Paulo Caldas é escritor

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MPT-PE: empresas devem aceitar autodeclaração de sintomas da Covid-19

Desde o começo da pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19), o Ministério Público do Trabalho (MPT) vem emitindo diversas notas técnicas e recomendações com a finalidade de conter a propagação da doença entre os trabalhadores. Uma das primeiras recomendações emitidas foi direcionada às empresas, que foram incentivadas a aceitar autodeclarações de seus trabalhadores que estejam com sintomas da Covid-19, mesmo sem atestados médicos, como justificativa para se ausentar do local do trabalho. O profissional que precisar ficar em casa por conta dos sintomas deve enviar a declaração por escrito (e-mail, mensagem digital ou qualquer outro meio). De acordo com o texto, essa é uma medida preventiva e tem por base o disposto no art. 3º, § 3º, da Lei nº 13.979/2020. Através deste artigo, fica determinado que o período em que o trabalhador estiver em isolamento ou quarentena em razão do coronavírus será computado como falta justificada, tanto no serviço público quanto na iniciativa privada. As autodeclarações não poderão ser feitas por trabalhadores cujas atividades tenham sido declaradas essenciais para o combate à pandemia por decretos sanitários federais e estaduais, entre eles o Decreto Federal no. 10.282/2020, já que esses profissionais devem ter atendimento preferencial nos serviços de saúde públicos e das empresas, se apresentarem sintomas. A emissão do texto da Recomendação No. 1 do Grupo de Trabalho da Covid-19 se dá pelo entendimento de que a pandemia tem causado superlotação nos serviços de saúde, que priorizam o atendimento dos casos mais graves e não têm condições de oferecer resposta rápida aos trabalhadores que apresentarem sintomas da doença. Por isso, diz o texto, a maior parte dos trabalhadores não terá como obter os atestados médicos para apresentar ao empregador. O MPT entende que o empregador que não aceitar a autodeclaração do funcionário sobre o seu estado de saúde, fazendo com que ele vá até o local de trabalho estando doente, está colocando tanto a sua vida em risco como a dos demais colegas e pessoas com as quais ele tenha contato. O texto ressalta, no entanto, que o caso de uma eventual declaração falsa, além de configurar, em tese, os crimes previstos nos artigos 171 (estelionato) e 299 (falsidade ideológica) do Código Penal, sujeitará o empregado às sanções decorrentes do exercício do poder diretivo patronal. (Do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco)

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Hospitais de Campanha do Recife superam 700 altas de pacientes com Covid-19

Em meio aos desafios e aos esforços realizados desde a decretação da pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura do Recife atinge a marca de 761 pacientes que já receberam alta nos leitos criados para pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Ao todo aproximadamente oito mil pessoas foram atendidas nos hospitais de campanha criados pela PCR e mais de dois mil foram internadas. Os dados foram repassados pelo prefeito Geraldo Julio em coletiva de imprensa realizada em transmissão pela internet. Na ocasião, também foi divulgada a rede de unidades de Atenção Básica à Saúde montadas para atender casos suspeitos da Covid-19. Ao todo, são 20 postos separados em toda a cidade para os casos. Durante entrevista, o prefeito Geraldo Julio deu um panorama dos atendimentos realizados até agora. “Hoje, trago uma informação muito importante para todos os recifenses. Chegamos a mais de 700 pacientes que receberam alta nos nossos hospitais de campanha. São pessoas que foram internadas e agora estão em casa, estão salvas da covid-19. Importante registrar que nenhum desses hospitais existia antes da pandemia. Eles foram construídos agora, numa decisão que a Prefeitura tomou. Quando a gente entregou o sétimo hospital muitas cidades brasileiras não tinham concluído sequer o primeiro. Nós vamos continuar esse trabalhando firme para os recifenses a superar os desafios dessa pandemia”, disse o prefeito. Na ocasião, o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, divulgou também as unidades de referência para atendimento de pacientes com suspeita de covid-19 na Atenção Básica à Saúde e que pode ser encontrada no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). Enquanto mais de 130 unidades da Atenção Primária à Saúde (APS) continuam funcionando normalmente durante este período de pandemia, outras 20 unidades estão com o funcionamento alterado porque passaram a ser referência no atendimento de pacientes com sintomas respiratórios dentro da Atenção Básica, para desafogar os Serviços de Pronto Atendimento (emergências) da rede municipal. A divisão também é uma forma de a Secretaria de Saúde do Recife evitar que pessoas com suspeita de covid-19 tenham contato com pacientes que estejam buscando vacinação, remédios e outros atendimentos. O atendimento de casos suspeitos de covid-19 começou a ser feito em algumas das unidades desde o início deste mês. Desde então, já foram feitos mais de 5.700 atendimentos. “Com essa separação dos tipos de atendimento, conseguimos continuar recebendo os pacientes que vão às unidades de saúde para fazer tratamento de hipertensão, diabetes e tuberculose, por exemplo, assim como as grávidas que têm consultas de pré-natal, as pessoas que precisam pegar remédios ou tomar a vacina contra gripe e outras”, explicou o secretário Jailson Correia. Nessas unidades, cujo atendimento está acontecendo das 7h às 19h, os profissionais utilizam um sistema eletrônico próprio para organização de fluxo, classificação de risco de acordo com a gravidade e registro de atendimento dos pacientes com sintomas respiratórios. Na área de espera, os pacientes ficam sentados em cadeiras afastadas, além de receber orientação sobre prevenção da covid-19. De acordo com a classificação de risco, feita de acordo com a gravidade dos sintomas que o paciente informa estar sentindo, e após a consulta com o profissional de saúde, o usuário poderá ter indicação de isolamento domiciliar, encaminhamento para internação em leito de enfermaria ou encaminhamento para leito de UTI. Para que a maior parte das unidades de referência foque no atendimento a pessoas com suspeita de covid, os outros tipos de atendimentos que elas ofereciam, como vacinação, foram realocados para outras unidades. Em algumas delas, todos os atendimentos serão feitos na própria unidade, mas a entradas dos pacientes com suspeita da nova doença é separada das demais. A lista de unidades está disponível no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). (Da Prefeitura do Recife)

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Tintas Iquine converte linha produção para doar álcool gel

A Tintas Iquine está doando ao longo dos meses de pandemia, desde 11 de março, quando foi instaurado estado de Pandemia Global pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 22 mil unidades de álcool gel 70% às pessoas em vulnerabilidade, entidades sem fins lucrativos, governos e redes públicas de saúde dos estados de Pernambuco, Bahia, Ceará e Paraíba. Para atender a demanda, a empresa converteu uma das linhas de produção da fábrica de Jaboatão do Guararapes, Grande Recife, para a produção de álcool gel e uma equipe dedicada está cuidando de todo o processo que tem única e exclusivamente finalidade social. “Sempre tivemos a preocupação em estar presente junto à comunidade, nossos parceiros e públicos estratégicos de uma forma mais ampla e não apenas no dia a dia e nas relações comerciais, e neste momento não poderia ser diferente, avalia o sócio e membro do conselho da empresa, Alan Souza. “Paramos uma de nossas linhas de produção para produzir álcool gel, que estamos utilizando internamente com nossos colaboradores, clientes, comunidade. Desta forma, pudemos fazer doações para hospitais e mais alguns setores críticos nesse momento, assim como comunidades em situação de risco e vulnerabilidade. Além do álcool gel, estamos com diversos outros programas, sempre olhando para aqueles que estão diariamente conosco, fazendo a Iquine ser o que é. Somos gratos por toda lealdade dessas pessoas, e esse é o momento de retribuir como pudermos.”, completa. Para dar visibilidade à ação e estimular mais doações para os muitos projetos que estão precisando de incentivo neste momento tão adverso, a Iquine vem participando algumas lives com ações solidárias. Contribuiu com a de Xand Avião, com 5 mil unidades de álcool gel, logo no começo da pandemia, cuja doação foi destinada ao hospital Associação de Combate ao câncer infanto-juvenil, também conhecida como Associação Peter Pan, de Fortaleza, Ceará. E, recentemente, com a de Bell Marques, com 6 mil unidades de álcool gel, que angariou doações para o Hospital IMIP, em Pernambuco. Além disso, mais de 80 outras instituições sem fins lucrativos foram contempladas. Ação complementar Como os pintores, importantes parceiros da Iquine, estão sem trabalho na quarentena, a empresa fez parceria com os projetos Movimento Brasil por um Pintor Melhor e Canal da Construção e por meio deles distribuiu 26 toneladas de alimentos em formato de cestas básicas para esses profissionais que estão parados e sem renda por causa do isolamento social.

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Especialistas recomendam restringir venda de álcool durante pandemia

Um levantamento realizado por um grupo internacional de pesquisadores mostra que situações de pandemia podem desencadear um aumento nos índices de alcoolismo. Ainda que, no curto prazo, a diminuição da renda ou as restrições na venda possam contribuir para uma redução no consumo de álcool, no médio e longo prazo o estresse causado por eventos como esse pode gerar um aumento do uso de bebidas alcoólicas. No Brasil, exceto pelo fechamento de bares, não há políticas de restrição de vendas durante a pandemia, o que pode tornar o quadro ainda mais preocupante. O estudo foi publicado na revista Alcohol and Drug Review por pesquisadores do Brasil, Canadá, Estados Unidos e África do Sul, e de órgãos como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).O gru po de autores esteve reunido em uma das maiores conferências mundiais de políticas públicas sobre álcool, em março, pouco antes de vários aeroportos da Europa fecharem por conta da pandemia. “Foi quando começamos a discutir a necessidade de prever a tendência de consumo de álcool durante o surto do novo coronavírus”, diz Zila Sanchez, professora da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp), apoiada pela FAPESP e coautora do artigo. “À medida que o novo coronavírus espalhou-se, os países foram lançando políticas de combate à doença. Ficou claro que seria interessante mostrar como estavam agindo de maneira diferente à venda de álcool durante a pandemia. É sabido que a regulamentação da comercialização é o que mais influencia o consumo de bebidas alcoólicas pelas populações”, explica a pesquisadora. Atualmente, Sanchez coordena um projeto apoiado pela FAPESP, que trata da questão do uso de álcool sob a ótica da prevenção escolar e se prepara para conduzir outro estudo sobre o consumo de álcool durante a pandemia com pesquisadores internacionais. Políticas restritivas O levantamento aponta diversos exemplos no mundo de políticas sobre álcool específicas para a pandemia do novo coronavírus. A África do Sul é tida como um dos casos mais restritivos. Como parte da estratégia nacional de gestão da crise da COVID-19, ainda no dia 18 de março, foi estabelecido no país um número máximo de pessoas em bares e limitação no horário de funcionamento desses estabelecimentos e de lojas que vendem bebidas alcoólicas para consumo em casa. Uma semana depois, porém, com a decretação do lockdown de 21 dias, as medidas se tornaram ainda mais duras. Bebidas alcoólicas não foram incluídas na lista de itens essenciais que poderiam ser comercializados em bares e mesmo as seções de bebidas dos supermercados foram fechadas. As autoridades sul-africanas justificaram que a esperada queda na ocorrência de acidentes e na violência por conta da redução do consumo de álcool deixaria disponíveis mais leitos em hospitais, essenciais durante a crise. “Esse é um exemplo de política bastante restritiva, também adotada na Groenlândia e no Panamá. Em alguns lugares dos Estados Unidos, por exemplo, foi proibida a venda de álcool apenas pela internet. No Brasil, vamos na contramão, com inúmeros descontos em aplicativos de venda e artistas fazendo lives [apresentações virtuais] patrocinadas por fabricantes de cerveja”, diz Sanchez. No dia 13 de maio, o Piauí foi o primeiro estado brasileiro a instituir lei seca, que a princípio só valeria para o fim de semana seguinte, entre 15 e 17 de maio. A prefeitura de Palmas (TO) decretou lei seca no município, sem prazo para revogação. Em outros estados, os bares foram fechados, mas os que vendem comida e bebida alcoólica por entrega podem permanecer abertos. Álcool e estresse Estudos mostram que o consumo de álcool tem influência negativa no sistema imune, tornando o organismo mais vulnerável a infecções por bactérias e vírus. Além disso, o álcool colabora para a ocorrência de depressão, ansiedade e violência doméstica, que podem ser mais frequentes durante o confinamento imposto pela crise atual. Uma pesquisa realizada após a epidemia de SARS, causada por outro coronavírus em 2003, mostrou que, entre 800 moradores de Hong Kong, 4,7% dos homens e 14,8% das mulheres tinham aumentado o consumo de álcool um ano depois. Entre profissionais da saúde chineses que ficaram em quarentena ou trabalharam em alas hospitalares com alto risco de contaminação, as chances de reportarem sintomas de abuso de álcool foi uma vez e meia maior do que entre os que não foram expostos ao risco de contaminação. Da mesma forma, desastres naturais, guerras e atentados terroristas também estão ligados ao aumento do alcoolismo por conta do estresse causado. “Vários estudos mostram que, depois de um evento como esse, há um aumento de dependentes de álcool na população. As pessoas podem estar consumindo mais álcool agora para lidar com o estresse da situação, mas isso claramente pode seguir como uma dependência após a pandemia. Precisamos considerar a falta de regulamentação na venda de álcool hoje, porque vamos pagar a conta lá na frente”, diz a pesquisadora. O artigo Alcohol use in times of the COVID 19: Implications for monitoring and policy (10.1111/dar.13074) pode ser lido em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/dar.13074. André Julião | Agência FAPESP

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Hospital de referência para Covid-19 é inaugurado em Goiana

A Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE), que vai atuar como Hospital de Referência à Covid-19, começa a funcionar nesta quarta-feira (20) em Goiana, município da Mata Norte do Estado, com 30 leitos dedicados aos pacientes suspeitos e confirmados da Covid-19, sendo três de área vermelha – com suporte respiratório destinado à estabilização dos pacientes mais graves antes da remoção para hospitais de referência. A UPAE foi construída e equipada pelo Grupo Fiat-Chrysler Automobiles (FCA), que conta com uma fábrica instalada naquela cidade. Após ter se tornado uma importante parceira do Governo de Pernambuco no desenvolvimento econômico, a FCA estende essa parceria também à saúde. Por se tratar de um equipamento novo, os leitos serão implantados de forma gradativa para que a estrutura funcione bem, com os serviços sendo integrados e o fluxo administrado de forma organizada, com segurança para a assistência à população. Quando estiver funcionando com toda a capacidade, a unidade vai abrigar um total de 100 leitos, sendo 10 de UTI. O serviço ainda vai realizar exames de raios-X e laboratoriais. “Precisamos estar preparados e apresentar respostas à Covid-19 em diversas regiões do Estado. Estamos vivenciando um momento de crescimento do número de casos em Pernambuco, demandando estratégias rápidas e precisas de vigilância e assistência à saúde”, afirmou a secretária executiva de Atenção à Saúde do Estado, Cristina Mota. Segundo ela, até o momento o Governo de Pernambuco já abriu 1.301 leitos, sendo 568 de UTI, e a partir de agora, Goiana torna-se estratégica nesse processo de assistência, por contar com esse novo equipamento de saúde para assistência aos casos suspeitos e confirmados da Covid-19. “Por isso, essa parceria com o grupo FCA, a quem publicamente agradecemos, será fundamental para a assistência à população”, completou a secretária executiva.  

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CNC: número de brasileiros endividados tem pequeno recuo

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de famílias com dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro recuou ligeiramente em maio, passando de 66,6% (abril) para 66,5%. Já com relação a maio de 2019 (63,4%), o percentual de endividamento foi maior. A proporção de famílias endividadas, medida pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumido (Peic), havia alcançado o maior patamar da série histórica no mês passado, após dois meses consecutivos de crescimento. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que, apesar das medidas para enfrentar a crise provocada pelo novo coronavírus, como a injeção de liquidez na economia e a queda das taxas de juros, a maior aversão ao risco no sistema financeiro tem impedido que o crédito de fato alcance os consumidores. “Apesar da pequena queda no mês, o endividamento das famílias está em proporção elevada, sendo importante também viabilizar prazos mais longos para os pagamentos das dívidas, como forma de evitar o crescimento da inadimplência nos meses à frente”, indica Tadros, ressaltando que “a inflação baixa beneficia a manutenção do poder de compra dos consumidores, especialmente nas faixas de menor renda”. Indicadores de inadimplência A quantidade de brasileiros com dívidas ou contas em atrasos caiu 0,2 ponto percentual na comparação mensal, ficando em 25,1%. No comparativo anual (24,1%), contudo, houve crescimento. “Mesmo com as incertezas impostas pela pandemia, a inadimplência não mostra trajetória explosiva, pelo menos não ainda. Com medidas de auxílio à renda, como o coronavoucher, as famílias mostram alguma resiliência na quitação de seus compromissos financeiros”, destaca a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira. O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes aumentou, passando de 9,9% do total em abril para 10,6% em maio – maior proporção de famílias que permanecerão na inadimplência para um mês de maio desde o início da realização da Peic, em janeiro de 2010, e a mais elevada desde abril de 2018. O total de famílias que se declararam muito endividadas também aumentou em maio, chegando a 16% e atingindo o maior percentual desde setembro de 2011, quando o indicador alcançou 16,3%. Em relação aos tipos de dívida, o cartão de crédito continua sendo o mais apontado pelos brasileiros como a principal modalidade de endividamento: 76,7%. Carnês (18%) e financiamento de veículos (11,1%) também permanecem na segunda e terceira posições, respectivamente. “O cartão de crédito, apesar de seguir em primeiro lugar nos principais tipos de dívida, vem perdendo espaço para outros tipos de dívida, em função de ser uma das modalidades mais caras de crédito. O endividamento com cartão chegou a representar 79,8% em janeiro deste ano”, ressalta a economista.

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