Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 352 De 441

Rafael Dantas

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Wanderson de Oliveira pede demissão mas Mandetta não aceita

O Ministério da Saúde informou, hoje  que o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, pediu demissão esta manhã. A saída acontece em meio à pandemia da covid-19 e notícias sobre a possibilidade de o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deixar o cargo. O pedido de demissão, porém não foi aceito pelo ministro, segundo informa a colunista Mônica Bérgamo, da Folha de S. Paulo. Em reunião com deputados da comissão externa que analisa proposta de combate à Covid-19, Mandetta, segundo Bérgamo, disse que o pedido de demissão não foi aceito por ele nem pelo secretário-executivo da pasta João Gabbardo. O ministro, porém voltou a afirmar que deve sair do cargo, embora não tenha informado quando ou quem será seu sucessor. Oliveira é doutor em epidemiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua também como professor da Escola Fiocruz de Governo da Fundação Oswaldo Cruz, em Brasília, e é servidor público federal, enfermeiro epidemiologista do Hospital das Forças Armadas, do Ministério da Defesa. Tem mais de 20 anos de experiência profissional, sendo 16 anos no Ministério da Saúde, onde também atuou na coordenação da Resposta Nacional às Emergências do zika vírus, em 2015, e de H1N1, em 2009.

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Palco em casa homenageia Moraes Moreira

Em sua quarta semana, o Festival Palco em Casa presta homenagens ao cantor e compositor Moraes Moreira, falecido na última segunda-feira (13). O projeto, que reúne nomes do cenário nacional e regional, acontece de quinta-feira (16) a domingo (19) sempre no canal @descubrapernambuco. É idealizado pelo cantor pernambucano André Rio e conta com apoio da Secretaria de Turismo do Estado e da Empetur. O Palco em Casa não tem fins lucrativos e a Empetur auxilia na logística da realização do evento. Para esta edição, o festival será dedicado ao amigo amado e grande artista Moraes Moreira, que se encantou. Todas as atrações farão homenagens a ele, cantando canções da sua rica, vasta e inesquecível trajetória musical. “Moraes é um gênio da canção brasileira e é merecedor de todo o reconhecimento de nós artistas e do seu povo. Vai embora o amigo do peito Moraes e a gente fica de mãos dadas com a saudade deste imenso cantor e compositor que tanto nos deu amor, através de suas composições”, explica André Rio. “Tivemos uma grande perda no cenário musical esta semana e nada mais justo do que homenagear esse grande cantor que foi Moraes Moreira. Os artistas irão cantar e alegrar o público com os sucessos de Moreira. Vamos oferecer ainda uma programação para a criançada e um dia totalmente dedicado ao forró”, comenta o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. PROGRAMAÇÃO Dando continuidade à grande conexão musical, o festival tem início na quinta-feira (16), com apresentação do pianista de jazz português André Sarbib. Filho do conceituado pianista francês Roger Sarbib, que introduziu as big bands em Portugal nas décadas de 40 e 50 e que trabalhou com ícones da canção francesa, como Edith Piaf e Charles Trenet, André é presença habitual na cena jazzística portuguesa, principalmente nas cidades do Porto e Lisboa. A apresentação tem início às 17h30. Logo após, às 19h, o pernambucano Jura Figueiredo convida George Aragão com Música Popular Brasileira. A partir das 20h30, a banda O Disco faz um “Tributo ao Roupa Nova”. Criada em 2016 com o objetivo de atender ao pedido de uma noiva, os cinco músicos deram continuidade ao projeto de “Tributo ao Roupa Nova” como uma forma de homenagem àbanda. A noite encerra com o forró de Diego Cabral. Já na sexta-feira (17), o festival tem início às 17h30 com o forró tradicional de Petrúcio Amorim, convidando seu filho Pecinho. O conceituado multi-instrumentista e compositor Luciano Magno recebe o cantor brasileiro radicado na Espanha Edimundo Santos, às 19h. A cantora Cristina Amaral irá compartilhar um pouco  da sua história na música, desde o início, em Sertânia, e de referências como Moraes Moreira. A artista traz contos e poesias declamadas pelo irmão, compositor e poeta César Amaral, convidado de Cristina na noite. A programação encerra com o sambão do Patusco. No sábado (18), a festa começa com os pequenos, às 17h30, com A Bandinha. O grupo musical lúdico é voltado para crianças de diversas idades e inspirado no universo circense, nas trupes mambembes de teatro e na tradição popular brasileira. A Bandinha é Liderada pela cantora pernambucana Vanessa Oliveira. Logo após, às 19h, a sambista Carla Rio recebe o ex-Exaltasamba Chrigor, que fez a direção musical do seu primeiro álbum, “De Olho no Samba”. O repertório será voltado para o samba de raiz, com obras de João Nogueira, Cartola, Noel Rosa, Jorge Aragão, Beth Carvalho eAlmir Guineto. Às 20h30, o anfitrião André Rio recebe a cantora Mónica Ferraz (Portugal). O cantor promete uma noite de homenagem ao mestre Moraes Moreira com quem teve a oportunidade de dividir os palcos muitas vezes. Encerrando com mais samba, às 22h, é a vez do pernambucano Cris Galvão. No domingo (19), a programação inicia mais cedo, às 16h, com muito forró. A abertura fica por conta da Banda Fulô de Mandacaru, seguida por Rogério Rangel, às 17h30. Logo após, o projeto recebe Gileno Santana, trompetista, arranjador, docente e compositor luso-brasileiro. A noite encerra com o xote de Geraldinho Lins. CONFIRA A PROGRAMAÇÃO QUINTA (16) 17h30 - André Sarbib (Portugal) 19h - Jura Figueiredo convida George Aragão 20h30 - Banda O Disco com “Tributo ao Roupa Nova” 22h - Diego Cabral SEXTA (17) 17h30 - Petrúcio Amorim convida Pecinho Amorim 19h - Luciano Magno convida Edimundo Santos ( Espanha) 20h30 - Cristina Amaral convida César Amaral 22h - Patusco SÁBADO (18) 17h30- A Bandinha (SP) 19h - Carla Rio convida Chrigor (SP) 20h30 - André Rio convida Mónica Ferraz (Portugal ) 22h - Cris Galvão DOMINGO (19) 16h - Banda Fulô de Mandacaru 17h30 - Rogério Rangel 19h - Gileno Santana(Portugal) 20h30 - Geraldinho Lins

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Diabetes e Covid-19: tire suas dúvidas

Pacientes com comorbidades, como diabetes, podem ter seu quadro de saúde agravado no caso de contrair o coronavírus. A endocrinologista Lorena Lima Amato responde algumas dúvidas e faz orientações para pessoas que têm diabetes. Pacientes com diabetes estão no grupo de risco para Covid-19. Por que essas pessoas podem ter agravamento da doença? O paciente diabético já tem a imunidade alterada para outras doenças também, inclusive para outros vírus respiratórios e, por isso, o calendário vacinal dessas pessoas é diferenciado. No caso do coronavírus, está sendo investigado como esse vírus reage na célula da pessoa infectada com alguns receptores que, em teoria, estariam mais presentes no diabético. O que a pessoa com diabetes pode fazer neste momento de pandemia pelo coronavírus para melhorar a imunidade? Além do orientado para a população em geral, manter a alimentação saudável, fazer a higiene das mãos de forma correta, beber muita água e ficar em casa, alerto aqui para dois focos principais para o paciente com diabetes: estar com as vacinas em dia e manter o controle glicêmico, agora ainda mais do que nunca isso é muito importante. Qual é a indicação para quem tem dificuldade em manter o nível glicêmico? Importante continuar usando as medicações e tratamentos orientados pelo médico endocrinologista. Se faz mais de três meses que não vai a uma consulta com o médico, agende o mais rápido possível por meio da telemedicina, para evitar sair de casa. A telemedicina é o melhor canal neste momento para os médicos apoiarem e orientarem seus pacientes. Outro item é o controle alimentar. Estando em casa, a ansiedade e preocupação podem fazer a pessoa comer mais do que o habitual e isso caracteriza um perigo não só aos pacientes diabéticos, mas a todos.  

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Conheça o criador da página Recife de Antigamente

Se você gosta de apreciar fotos de décadas passadas da capital pernambucana e desfrutar de um certo saudosismo, provavelmente já se deparou e interagiu com as postagens da página Recife Antigamente. Inicialmente no Facebook, o espaço virtual dedicado à memória da cidade também chegou ao Instagram. Entrevistamos virtualmente o criador desse canal digital, Wilton Carvalho Filho. No Facebook a página tem mais de 162 mil seguidores. No Instagram, que a entrada do perfil do Recife Antigamente é bem recente, já são mais de 16 mil internautas seguindo as postagens. "As fotografias e elementos iconográficos publicados na página Recife de Antigamente são aglutinadores de experiências pessoais porque, nas variadas imagens, se enxergam vivências cotidianas com as quais conferimos aos espaços a ideia de lugar e, enquanto indivíduos, construímos a sensação de fazer parte de um grupo. Expressar-se sobre tais vivências, a partir de experiências particulares, é uma força de coesão social. O crescimento do número de participantes do grupo é um indício desta potência. Se, na criação dos álbuns de família e nas caixas de sapato com recordações, a fotografia e outros objetos guardados podem ser vistos por outra perspectiva com o passar do tempo e por diferentes pessoas, porque não seria feito nas redes sociais? Por seus elementos constituintes, a página Recife de Antigamente se assemelha mais a uma caixa de recordações do que a um álbum tradicional, ainda que neste, muitas vezes, sejam colocadas informações em legendas ou guardados recortes de jornal, por exemplo", afirmou Maria Eugênia Bezerra Alves, na conclusão da pesquisa de mestrado em comunicação sobre a Página Recife de Antigamente. Confira a entrevista!  Quando começou o Recife Antigamente? Como surgiu a ideia? WILTON CARVALHO - A página foi criada no final de 2012 com a intenção de compartilhar algumas fotos que eu tinha na minha coleção. A ideia surgiu quando um amigo viu algumas fotos antigas do Recife no meu perfil pessoal do Facebook. Ele achou interessante e sugeriu que eu criasse uma página para que outras pessoas pudessem ter acesso a essas fotos. Como é a sua relação com a história do Recife? Você sempre teve interesse no tema? WILTON CARVALHO - Sou cearense. Nasci em Fortaleza em 1972, mas vim morar no Recife com 8 anos. Na adolescência comecei a admirar as pontes, os prédios históricos, sobrados, o Rio Capibaribe e ruas. Comecei a frequentar museus e livrarias em busca de conhecer um pouco mais a história do Recife. Com o surgimento da Internet comecei a acessar sites e blogs que postavam fotos antigas do Recife e assim fui aprendendo e colecionando as fotos. A página é um sucesso, com alto engajamento dos seguidores. Quando você percebeu que a iniciativa de criar a página tinha tomado uma grande proporção? WILTON CARVALHO - Logo nas primeiras postagens, ainda em 2012, percebi que muitas pessoas ficavam admiradas com as fotos antigas do Recife e foram curtindo e compartilhando as fotos da página. No ano seguinte, em 2013, fui convidado para participar da Bienal do Livro, no estande da Editora Novo Estilo, para dar palestras sobre a história do Recife. Fiz alguns vídeos com fotos antigas que ficavam passando em um telão atraindo muitas pessoas para o estande e muitas delas já eram seguidoras da página. Foi aí que percebi que a página já estava fazendo um certo "sucesso" no Facebook. Que desdobramentos a criação da página trouxe para você?  WILTON CARVALHO - Conheci muitas pessoas através da página. Admiradores do Recife, colaboradores, historiadores e jornalistas. Participamos de diversos eventos e também já promovemos palestras e passeios. Um deles foi o Projeto Recife de Antigamente - Histórias e Memórias, idealizado por Rosa Bezerra, que eram encontros em livrarias e praças para compartilharmos histórias vividas no Recife. . . Já promovemos diversos passeios e palestras com historiadores, entre eles Carlos Bezerra Cavalcanti, autor do livro "O Recife e seus bairros" e "O Recife é suas ruas", participamos de passeios de catamarã com o Projeto Navegando em Poesias e também de ciclos de palestras na Livraria Jaqueira no Projeto Conversando Perto de Casa, ambos criação de Taciana Valença. No ano de 2015 a página Recife de antigamente foi tema de carnaval do Bloco Lírico O Bonde. . . Já participamos de entrevistas para jornais do Recife, como Folha de PE, Jornal do Commercio e Diario de Pernambuco e a página também já foi tema de tese de mestrado do curso de Comunicação na UFPE. (Clique abaixo e confira a pesquisa de Mestrado sobre a Página Recife Antigamente) Maria Eugênia Bezerra Alves Recife de Antigamente representações da cidade e a memória coletiva   . Como é a operação da atualização dos canais do Recife Antigamente no Facebook e Instagram? WILTON CARVALHO - A página é composta de um administrador que sou eu e três editores que ajudam com as postagens e pesquisa: Tulio Couceiro, Felipe Alves e Fernando Silva. Não temos um cronograma específico para postagem, cada editor tem a liberdade de postar o que desejar, só com a exigência de não perder o foco da página que é fotos antigas do Recife e do Grande Recife e nada mais. Quando existe uma data comemorativa no Recife, como exemplo, a festa do Morro da Conceição, procuramos postar algo que tem a ver com a data comemorativa. Também podemos postar sobre pessoas importantes ou que fizeram parte da história do Recife, como exemplo, Clarisse Lispector. . Quais os planos futuros que você tem para o Recife Antigamente? WILTON CARVALHO - O nosso maior objetivo é continuar sendo uma página com foco nas fotos antigas relacionadas com o Recife, mantendo a imparcialidade em diversos temas. Queremos continuar sendo uma página cujo objetivo é emocionar as pessoas com suas memórias em cada foto postada. . Wilton Carvalho também já postou alguns vídeos no seu canal pessoal do Youtube. Confira abaixo algumas produções. .   . . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais e publica semanalmente a coluna Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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Transfusão de plasma será testada no País contra infecção por Coronavírus

Da Revista da Fapesp O Centro de Hematologia e Hemoterapia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) deverá iniciar em breve a coleta de plasma sanguíneo de pessoas que se curaram da Covid-19, infecção respiratória causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), e usá-lo em um protocolo de pesquisa envolvendo o tratamento de indivíduos com a doença no Hospital de Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da universidade e também em outros hospitais da região. Se os resultados forem positivos, essa poderá ser uma opção para tratar doentes em estágio moderado da doença. O plasma é a parte líquida do sangue e constitui cerca de 60% de seu conteúdo total — os outros componentes são os glóbulos brancos, as células vermelhas e as plaquetas. Seu uso tem sido considerado uma possível estratégia para fornecer os anticorpos necessários para aqueles que ainda não os têm em níveis capazes de protegê-los da Covid-19. Embora não seja um processo isento de riscos, estima-se que a transfusão de plasma possa levar à diminuição da carga viral no organismo e à melhora dos sintomas, ou à evolução clínica dos pacientes. Na avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), “a estratégia pode estar rapidamente acessível, à medida que exista um número suficiente de pessoas que se recuperaram da doença e que possam doar o plasma contendo imunoglobulinas que reajam contra o vírus Sars-CoV-2”. O projeto coordenado por médicos e pesquisadores do Hemocentro da Unicamp foi submetido para análise da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) no dia 3 de abril, pouco tempo depois de a agência regulatória de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, ter autorizado o uso da terapia, em caráter experimental, em pessoas infectadas com o vírus em estado grave — aquelas internadas em unidades de terapia intensiva (UTI), com quadros de insuficiência respiratória, que, por isso, só conseguem respirar com a ajuda de aparelhos. Se aprovada no Conep, a instituição será mais uma universidade pública brasileira a testar essa estratégia no tratamento de pessoas com a Covid-19 no país. No dia 4 de abril, um consórcio envolvendo os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) recebeu autorização da comissão para iniciar os testes com plasma em pessoas infectadas com o novo coronavírus em estado grave. No dia 6 de abril, o Hemocentro de Ribeirão Preto também iniciou o processo de coleta do plasma sanguíneo de pacientes curados da Covid-19 para tratamento de indivíduos em estado crítico da doença no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. A ideia dos médicos e pesquisadores do Hemocentro da Unicamp, no entanto, é diferente. O objetivo é analisar a eficácia da estratégia no tratamento de pessoas com quadro clínico moderado da doença, isto é, que ainda conseguem respirar sem a ajuda de aparelhos. “Vamos montar dois grupos”, explica Marcelo Addas Carvalho, médico do Hemocentro da Unicamp e um dos coordenadores do projeto. “Um deles receberá o plasma sanguíneo com anticorpos específicos para Sars-CoV-2 enquanto o outro, usado como grupo controle, receberá plasma sem anticorpos para o novo coronavírus.” Eles pretendem comparar a evolução do quadro clínico dos indivíduos nos dois grupos e, ao mesmo tempo, tentar conter a deterioração das condições de saúde dessas pessoas, evitando sua internação na UTI dos hospitais. O número limitado de vagas de terapia intensiva é um dos principais gargalos do sistema de saúde ao lidar com a quantidade crescente de pacientes com a Covid-19. Terapia antiga O uso de plasma sanguíneo no tratamento de doenças não é novo. Pelo contrário. Essa estratégia terapêutica já foi empregada várias vezes ao longo da história em surtos de outras infecções respiratórias, inclusive em epidemias recentes causadas por outros vírus da família coronavírus, como as epidemias da Síndrome Aguda Respiratória (Sars), em 2003, e a da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), em 2012. A terapia também foi testada em surtos de sarampo e caxumba — antes da existência de vacinas para essas doenças —, além do surto de Ebola, em 2014, e da pandemia de gripe espanhola, em 1918. No caso da pandemia de Covid-19, estudos publicados nas últimas semanas destacaram o potencial terapêutico da transfusão de plasma sanguíneo em indivíduos infectados pelo Sars-CoV-2 — ainda que esses trabalhos, em sua maioria, envolvam pequenas amostras de pessoas. O mais recente, publicado dia 27 de março no Journal of the American Medical Association (JAMA), envolveu cinco pessoas com idade entre 36 e 65 anos. Todas tinham Covid-19, apresentavam quadro graves de pneumonia, alta carga viral e respiravam com a ajuda de aparelhos. Os pacientes receberam plasma com anticorpos específicos para Sars-CoV-2 de 10 a 22 dias após terem sido internados em um hospital de Shenzhen, na China. Os doadores, de 18 a 60 anos de idade, haviam se recuperado da infecção e aceitaram fazer a doação sanguínea para a pesquisa. Três dos cinco pacientes que receberam o plasma voltaram a respirar sem a ajuda de aparelhos duas semanas após a transfusão e receberam alta após cerca de 50 dias no hospital. Os outros dois estavam em condição estável 37 dias após a transfusão. Como eles também receberam medicamentos antivirais, não se sabe qual terapia teria sido mais determinante para a melhora de seu quadro clínico. Riscos Em Campinas, a estratégia da equipe de médicos e pesquisadores do Hemocentro da Unicamp será a de entrar em contato com pessoas que se curaram da Covid-19 após tratamento no Hospital de Clínicas da universidade e em outros hospitais da região e convidá-las para a doação. “A coleta de plasma será feita em pacientes curados 30 dias após o desaparecimento de todos os sintomas”, explica a médica Carolina Costa-Lima Salmoiraghi, uma das coordenadoras do projeto, que, além de Carvalho, também envolve o médico Bruno Deltreggia Benites. Feita essa primeira triagem, os doadores serão submetidos à aférese, procedimento no qual um equipamento automatizado separa o plasma dos outros componentes do sangue, que retornam novamente para o doador. Segundo Costa-Lima, cada pessoa poderá doar

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Crítica Literária: As deliciosas torturas de amor

*Paulo Caldas Uma ideia original atiçou a iniciativa do escritor Bruno Gaudêncio, mais um arguto "galo de campina" (da espécie Bráulio Tavares, Jessier Quirino e Zé Teles), que dirige os periscópios de bons autores (alguns já consagrados) para a música, quem sabe a mais expressiva das manifestações artísticas. Torturas de amor, uma coletânea de contos produzidos pela editora Penalux (editoração eletrônica de Karina Tenório), foge do comum pois não contempla, digamos, os mestres, os virtuosos, mas o outro extremo. O conteúdo abriga composições de harmonias comuns, melodias sofríveis, nascidas de letras concebidas por apelos vulgares. Porém, nesse horizonte reside o paradoxo: não obstante reunir tantos elementos de qualidade discutível, o tema sentimental “brega” é celebrado por legiões de seguidores, gente da gente, amantes insaciáveis da cerva gelada, dos recantos junto às radiolas de ficha nas mesas de bares das periferias, palco consagrado para carpir desilusões. E dentre as joias de amores frustrados, Gaudêncio escolheu dentre outras, essas pérolas para o leitor. Os antológicos "Eu não sou cachorro não" e “Torturas de amor”, estrondosos hits do também antológico Waldick Soriano; "Garçom” de Reginaldo Rossi; “Fuscão Preto” de Almir Rogério; “Se o meu amor não chegar (Eu hoje quebro essa mesa)” de Carlos André; o enfático “Você é doida demais”, de Lindomar Castilho e “Eu vou tirar você desse lugar”, que projetou o cantor Odair José para o universo sentimentalóide da MPB. O livro pode ser encontrado no site https:www.editorapenalux.com.br./loja/torturas-de-amor *Paulo Caldas é escritor

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Governo inicia busca de 960 toneladas de materiais de saúde da China

Duas aeronaves contratadas pelo governo brasileiro já estão no Oriente Médio, de onde partirão para a China, hoje (15), para buscar a primeira remessa de equipamentos de proteção para profissionais de saúde, comprados pelo governo federal, e que serão usados no combate à pandemia do novo coronavírus. De acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, serão realizados cerca de 40 voos, ao longo das próximas seis a oito semanas, com o objetivo de importar 960 toneladas de materiais. "É realmente uma operação de guerra, que começa amanhã. Nós temos dois Boing 777, que estão em Abu Dhabi [Emirados Árabes Unidos], e se deslocam para Xiamen, e assim que a carga estiver liberada pelas autoridades chinesas, a gente inicia esse retorno", detalhou o ministro durante coletiva de imprensa, no Palácio do Planalto, para atualizar as ações do governo no combate à doença. O plano de logística do Brasil usará rotas aéreas com escalas no Oriente Médio e no norte da África. A expectativa é que essa primeira carga, composta por 15 milhões de máscaras cirúrgicas, pesando 53 toneladas, chegue ao Brasil, pelo aeroporto internacional de Guarulhos (SP), até o próximo dia 21. De São Paulo, os equipamentos serão distribuídos, por via aérea e terrestre, para todas as regiões do país. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, o governo federal também recebeu, nesta terça-feira (14), uma doação de equipamentos da empresa Vale do Rio Doce. São 660 mil máscaras modelo N95, 2,7 milhões de máscaras cirúrgicas comuns, 200 mil aventais e um milhão de testes rápidos para a covid-19. (Da Agência Brasil)

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HQ da Cepe entre as top 10 de 2020

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) emplaca uma HQ em prêmio especializado no segmento. O obscuro fichário dos artistas mundanos - roteirizado por Clarice Hoffmann e Abel Alencar e ilustrado pelos artistas Maurício Castro, Paulo do Amparo, Greg e Clara Moreira - ficou na lista dos dez melhores quadrinhos, segundo o Prêmio Grampo 2020, conferido por jornalistas e críticos especializados no segmento literário. Lançada em 2019, a obra inaugurou o selo Cepe HQ e fez da editora pública a primeira pernambucana especializada em quadrinhos. “Estamos radiantes com a notícia. É incrível ficar entre os dez melhores quadrinhos, estrangeiros e nacionais, lançados no Brasil ano passado. Acho que o prêmio é o reconhecimento a um trabalho feito com muito cuidado, muito amor. Um trabalho motivado especialmente pela paixão aos personagens, nossos resistentes artistas, e pelo desejo de contar um pouquinho da história de luta dos artistas deste país”, declara Clarice, que já pensa em editar outros trabalhos com a mesma linguagem. “Esse foi meu primeiro trabalho. Espero fazer muitos outros”. O editor da Cepe, Diogo Guedes, enxerga com alegria o reconhecimento e a circulação de um dos primeiros trabalhos do selo Cepe HQ no mercado editorial. “O obscuro fichário dos artistas mundanos é uma obra forte porque sabe extrair do passado, dos documentos que demonstram a perseguição a artistas e estrangeiros na ditadura de Vargas, as resistências e aprendizados necessários para o presente”, opina Diogo. O jornalista e crítico de quadrinhos Paulo Floro, editor do site O grito!, que participou da votação do prêmio, acha que o reconhecimento corrobora o bom momento que vive o quadrinho atual em Pernambuco. “Fazer parte das dez melhores obras lançadas no ano passado, em um período de um mercado editorial com tantos lançamentos, é um feito e tanto”, constata Paulo, acrescentando a característica inovadora da obra como relevante na inclusão do prêmio. “É um livro inovador dentro da linguagem das histórias em quadrinho ao trazer uma abordagem experimental para o meio ao mesmo tempo em que traz novos olhares para a história do Brasil” completa o crítico. A OBRA – A publicação é inspirada no projeto de pesquisa O obscuro fichário dos artistas mundanos, realizado entre os anos de 2014 e 2017. Os resultados do projeto de pesquisa, que inspirou a obra, estão no endereço eletrônico obscurofichario.com.br. São indícios da vida de mulheres e homens, brasileiros e estrangeiros, protagonistas de uma movimentação ocorrida no campo da arte e do entretenimento da cidade do Recife, entre as décadas de 1930 e 1950, que lançam luz sobre uma potente história cultural e política do estado e do país. Um mundo habitado por bailarinas acrobatas e sapateadores excêntricos, cantores de rádio e cossacos russos, pugilistas e ilusionistas, artistas teatrais e enciclopédicos. Para a polícia de Vargas todos que estivessem de alguma forma ligados à cena do entretenimento eram considerados artistas e, portanto, fichados com prontuário na Delegacia de Ordem Política e Social. Nesse rolo entravam prostitutas, pugilistas e até espaços suspeitos, por serem lugares onde havia muita rotatividade a exemplo de hotéis, pensões, teatros, cabarés, agremiações carnavalescas, vigiados pela polícia. O livro custa R$ 35 e está à venda na loja virtual da Cepe: https://www.cepe.com.br/lojacepe/.

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Governo de Pernambuco recebe doação de protetor facial do Grupo Moura

Mais de 3.200 máscaras de proteção facial começaram a ser entregues hoje aos profissionais de saúde do Estado. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) foram doados pelo Grupo Moura à Secretaria Estadual de Saúde (SES). A empresa vai ofertar inicialmente 50 mil equipamentos que estão sendo fabricados em Belo Jardim, no Agreste do Estado. Os equipamentos são reutilizáveis, desde que devidamente higienizados, de acordo com os padrões de esterilização adotados nas unidades hospitalares. “Para quem está na linha de frente é mais um equipamento para o arsenal de proteção, tanto física como psicológica. Você tendo um material que cobre toda a sua face, protegendo os olhos, boca e nariz, dá uma maior segurança para o profissional de saúde que está em contato direto com pacientes da Covid-19”, ressaltou o diretor do Hospital Correia Picanço, Rodrigo Menezes. Para fabricar as máscaras, a Moura fez uma adequação em parte de suas linhas de produção. “A empresa tomou a decisão de concentrar todos os esforços para desenvolver soluções que contribuíssem de maneira estruturadora nessa batalha contra a pandemia. Reunimos um time de engenheiros e operadores, realizamos todas as pesquisas de disponibilidade de matérias-primas e capacidade de produção e, em duas semanas, iniciamos a produção dos escudos faciais”, destacou Reginaldo Agra, engenheiro líder do projeto. (Do Governo de Pernambuco)

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UniFBV|Wyden cria seguro educacional para alunos prejudicados pela pandemia

Uma das grandes preocupações decorrentes da pandemia é a paralisação da economia em nível global. Ciente desses fatos, a Wyden Educacional, instituição de ensino superior com qualidade internacional que atua fortemente nas regiões norte, nordeste e na cidade de Campinas-SP, lançou o Seguro Educacional Wyden, cujo objetivo é ajudar os alunos prejudicados financeiramente pela pandemia a continuarem seus estudos. Em Recife o grupo é representado pelo Centro Universitário UniFBV. “Em tempos como o que estamos passando, nada melhor do que se sentir amparado. Estamos criando esta alternativa para dar a chance para que os nossos alunos não tenham sua formação prejudicada devido a esta crise que estamos vivendo. Com uma boa qualificação profissional ficará menos dificil a recuperação econômica de cada um”, reforça o reitor do UniFBV, Stephan Felippo. A requisição do Seguro estará disponível a partir do dia 1º de maio, no portal Integrees, e será válido para os alunos dos cursos de Graduação, das modalidades Presencial e EAD, com cobertura de até 6 (seis) mensalidades líquidas. Alguns pré-requisitos para solicitar o benefício são: o responsável financeiro (podendo ser o próprio aluno) ter seu contrato de trabalho CLT rescindido sem justa causa, a partir do dia 1º de abril de 2020, e estar há pelo menos um mês desempregado – não será aceito no caso de ter pedido demissão – e estar com a matrícula ativa. O Seguro será integralmente custeado pela Wyden. “O oferecimento deste benefício reforça nosso compromisso com os alunos para que eles possam seguir nos estudos, independente do momento desafiador pelo qual todos nós estamos passando”, destaca Geraldo Magela, Vice-Presidente de Operações da marca Wyden.

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