Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 374 De 445

Rafael Dantas

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Estratégia usada em vacina contra ebola pode ser aplicada para coronavírus

Estratégia usada para desenvolver uma candidata à vacina contra o ebola, elaborada pela farmacêutica americana Flow Pharma em parceria com pesquisadores brasileiros, pode orientar a criação de um imunizante contra o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19. Em testes com camundongos, a vacina experimental contra o ebola demonstrou ser capaz de conferir, com uma única dose, imunidade contra o vírus hemorrágico que se propagou na África Ocidental entre 2013 e 2016. Os resultados dos testes do imunizante em modelo animal foram descritos em um artigo publicado no final de fevereiro no bioRxiv – um repositório de acesso aberto de artigos em fase de pré-print na área de ciências biológicas. “Uma abordagem semelhante à usada para desenvolver essa vacina contra o ebola pode ser possível de ser aplicada contra o novo coronavírus”, disse à Agência FAPESP Edécio Cunha Neto, professor do Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e um dos autores da plataforma. O projeto também tem a participação de Daniela Santoro Rosa, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Daniela e eu somos autores da busca da sequência para a vacina contra o ebola”, contou Cunha Neto, um dos pesquisadores principais do Instituto de Investigação em Imunologia – um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) financiados pela FAPESP no Estado de São Paulo. A vacina contra o ebola é composta por fragmentos de proteínas (peptídeos) do vírus – capazes de estimular o sistema imune e de induzir uma resposta potencialmente protetora – encapsulados em partículas micrométricas. Para mapear regiões da estrutura do vírus ebola mais promissoras para identificação desses peptídeos capazes de serem usados como antígenos para o desenvolvimento da vacina, os pesquisadores usaram algoritmos computacionais. Um dos critérios que estabeleceram para os algoritmos localizarem essas potenciais regiões na estrutura do vírus é que tinham de ser muito conservadas, ou seja, não poderiam variar muito de um isolado viral para outro. Isso garante que a vacina será eficaz mesmo contra variantes do patógeno. Outro critério é que as regiões escolhidas sejam capazes de serem reconhecidas pelo sistema imune da maioria das pessoas. “Esse critério é muito importante porque garante a cobertura ampla da vacina, uma vez que essas regiões do genoma viral mudariam muito pouco de um microrganismo que circula em um determinado local em relação ao que está aparecendo em outro, e o sistema imune dos pacientes induzirá resposta contra a vacina”, explicou Cunha Neto. Os potenciais peptídeos localizados em regiões mais conservadas do vírus foram testados em células de 30 pacientes sobreviventes do surto do ebola no Zaire, entre 2013 e 2016. As análises indicaram que células do sistema imune, chamadas linfócitos T CD8+, de 26 desses 30 pacientes sobreviventes ao ebola responderam a uma proteína denominada NP44-52. Com base nessa constatação, foi fabricada uma vacina experimental com a NP44-52 encapsulada em microesferas, na forma de um pó seco, estável à temperatura ambiente e biodegradável. A vacina experimental foi inoculada em camundongos geneticamente modificados (C57BL/6), usados como modelo de doenças humanas. Os resultados do estudo indicaram que a vacina produziu uma resposta imune protetora nos animais 14 dias após uma única administração. “A plataforma que desenvolvemos possibilita a fabricação e a implantação rápida de uma vacina de peptídeo para responder a uma nova ameaça viral”, afirmam os autores no artigo. Vacina contra a COVID-19 Na avaliação dos autores do estudo, a mesma abordagem poderia ser aplicada à COVID-19, uma vez que o vírus também possui regiões conservadas e é possível identificar peptídeos potenciais para o desenvolvimento de uma candidata à vacina. “Se agirmos agora, durante a pandemia de COVID-19, talvez seja possível coletar e analisar amostras de sangue e criar rapidamente um banco de dados de peptídeos ideais para inclusão em uma vacina com cobertura potencialmente ampla, com desenvolvimento e fabricação rápidas”, afirmam. Cunha Neto também trabalha em outra estratégia de vacina contra a COVID-19, desenvolvida no Laboratório de Imunologia do Incor, com apoio da FAPESP. “A ideia de usar a mesma estratégia da candidata à vacina do ebola para desenvolver um imunizante contra a COVID-19 é da farmacêutica americana, com quem continuamos a colaborar em outros projetos. A estratégia da vacina que estamos nos baseando aqui, no Brasil, é um pouco diferente”, disse. O pesquisador e algumas das maiores autoridades mundiais em vacina, como Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID, na sigla em inglês), têm ponderado, contudo, que o desenvolvimento de uma candidata à vacina contra a COVID-19 deve demorar de um ano a um ano e meio. Esse tempo é necessário para a realização de todas as fases de testes, inicialmente em animais e depois em humanos, a fim de assegurar a segurança e a eficácia do imunizante, ressaltam os especialistas. O artigo An effective CTL peptide vaccine for ebola Zaire based on survivors’ CD8+ targeting of a particular nucleocapsid protein epitope with potential implications for Covid-19 vaccine design, (doi.org/10.1101/2020.02.25.963546), de CV Herst, S Burkholz, J Sidney, A Sette, PE Harris, S Massey, T Brasel, E Cunha Neto, DS Rosa, WCH Chao, R Carback, T Hodge, L Wang, S Ciotlos, P Lloyd e R Rubsamen, pode ser lido no bioRxiv em www.biorxiv.org/content/10.1101/2020.02.25.963546v2.abstract. E o artigo Coronavirus infections – more than just the common cold (10.1001/jama.2020.0757), de Catharine I. Paules, Hilary D. Marston e Anthony S. Fauci, pode ser lido no Journal of the American Medical Association (JAMA) em jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2759815. Elton Alisson  da Agência FAPESP

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BB prorroga dívidas das micros e pequenas empresas

  O Banco do Brasil começou nessa segunda-feira (23) a liberar as operações de crédito para garantir a liquidez financeira das micro e pequenas empresas nesse período de pandemia do coronavírus. Esses clientes poderão prorrogar as próximas duas parcelas a vencer, que serão migradas para o final do cronograma de pagamento de suas dívidas. Além da prorrogação das parcelas, a incidência dos juros será diluída ao longo de todo o cronograma de pagamentos. As linhas contempladas utilizam recursos próprios do BB. O objetivo é garantir que as micro e pequenas empresas não necessitem dispor de seus caixas para pagar empréstimos neste momento, liberando recursos para garantir o pagamento de funcionários e fornecedores. O pequeno empresário que quiser se valer das medidas pode fazer a contratação diretamente no Gerenciador Financeiro. Também é possível realizar na agência, mas o BB orienta que o empreendedor utilize o canal remoto. As linhas contempladas são: – BB Giro Digital – BB Giro Empresa – BB Giro Rápido – BB Giro Cartões – BB Giro Corporate – BB Financiamento Além disso, o Banco do Brasil informou que está com todas as suas linhas de crédito de capital de giro à disposição dos clientes, também no sentido de prover liquidez às micro e pequenas empresas. Edição: Graça Adjuto

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Presidente do Banco Central anuncia que tem arsenal para enfrentar crise

O Banco Central (BC) tem um arsenal muito grande para fazer frente a qualquer tipo de crise, afirmou o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, ao anunciar medidas de enfrentamento aos efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia. “O arsenal que o Banco Central tem é muito grande pra combater qualquer tipo de crise. O Banco Central está absolutamente tranquilo e o sistema financeiro nacional vai funcionar perfeitamente. Estamos aqui para prover qualquer tipo de incentivo que for necessário”, disse, em entrevista, transmitida pela internet. Ontem, o BC anunciou redução de depósitos compulsórios (recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados no Banco Central) e linha de empréstimos a instituições financeiras, com garantia de debêntures (títulos privados). Além disso, foi autorizada a captação de depósito a prazo com garantia especial do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que permite expansão na concessão de crédito em cerca de R$ 200 bilhões, entre outras medidas para liberar recursos na economia. Campos Neto afirmou que não está descartada nova redução de compulsório e que o BC estuda ainda outra medida, que seria o empréstimo do BC aos bancos, tendo como garantia a carteira de crédito. Segundo ele, o valor pode chegar a R$ 670 bilhões. Segundo Campos Neto, o conjunto de medidas de liberação de liquidez (recursos disponíveis no mercado) anunciadas até agora pelo BC correspondem a 16,7% (R$ 1,2 trilhão) do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Na crise financeira internacional, de 2008, esse percentual foi menor: 3,5% (R$ 117 bilhões) do PIB. Campos Neto classificou as medidas anunciadas até agora como “o maior plano de injeção de liquidez e capital da história do país”. Corrida por ativos seguros Campos Neto avaliou que, com a crise, houve uma migração de investimentos de maior risco pra os de menor risco, ou seja, uma “corrida por ativos mais seguros”. “Houve grande saída de dinheiro de mercados emergentes, uma grande saída de todos os ativos de risco no mundo, com grande parte das moedas desvalorizando, principalmente as moedas de países emergentes. E a gente tem então esse fator incerteza que tem dominado o cenário nas últimas semanas. As reações dos mais diversos governos nesse ambiente de incerteza tem indicado esse grau de gravidade e nós entendemos que essas turbulências financeira vão estar conosco durante um tempo”, afirmou. Campos Neto disse que, enquanto para os consumidores a incerteza os leva a querer estocar comida e álcool em gel, as empresas buscam ter recursos para atravessar a crise. “O mundo empresarial não é muito diferente. As empresas, principalmente as pequenas e médias, têm incerteza de quanto tempo elas vão ter que navegar nessa crise, quanto tempo vão ter que ficar sem receber o dinheiro das atividades do dia a dia. Então, tem uma busca por liquidez. Do mesmo jeito que as pessoas se comportam tentando estocar produtos, no mundo financeiro tem uma procura maior por liquidez. É muito importante entender isso. O Banco Central tem que ter condições para garantir liquidez para ter certeza que vamos atravessar isso sem maiores problemas”, disse Campos Neto. Ondas Campos Neto afirmou que a crise veio em “ondas”. “Tivemos primeiro uma grande onda, com efeito mais localizado na Ásia. Existia um entendimento de que teria problema de oferta. Vários componentes produzidos na Ásia não chegariam às nossas fábricas e poderia atrapalhar a produção de bens. Era um choque de oferta. Existia uma preocupação que isso fosse criar uma ruptura no processo produtivo, que fosse ter alguns impacto na parte de emprego. Mas a economia do Brasil é relativamente fechada, então o efeito disso no Brasil seria pequeno” Segundo o presidente do BC, a segunda onda é a que veio com o isolamento social no Brasil, impactando “fortemente” o setor de serviços, responsável por 63% do PIB. Segundo ele, esse cenário foi antecipado pelo BC que começou a prover o mercado de liquidez. De acordo com Campos Neto, a recuperação do setor de serviços é diferente da indústria, por exemplo, que passada a crise, pode aumentar as horas trabalhadas para produzir. “Quando deixa de consumir serviços, é difícil compensar a perda. A indústria pode recuperar o que foi perdido”, disse citando como exemplo, que não se corta o cabelo várias vezes para recuperar os dias em que não foi possível ter acesso ao serviço. Campos Neto disse ainda que a crise atual é diferente da de 2008. “Foi uma crise de alavancagem financeira. Alavancagem gerou a percepção de que o sistema financeiro tinha problemas. Isso permeou para a economia real. Essa crise agora é totalmente diferente. A gente tem um cenário em que os bancos estão muito menos alavancados no Brasil e no mundo. O sistema financeiro passou por uma reformulação completa. O sistema bancário está muito mais sólido. É uma crise muito mais da economia real”. Questionado sobre o tempo de duração da crise, Campos Neto afirmou: “é uma incógnita para todo mundo”. “Esse é um tema do Ministério da Saúde. O que eu preciso é ter amplas condições de liquidez e capital para atravessar essa crise, de ter condições estimulativas para que a economia se recupere. As medidas que nós tomamos estão atendendo essas exigências”, afirmou. (Da Agência Brasil)

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Aplicativo estimula a população a praticar exercícios físicos dentro de casa

A Prefeitura do Recife lançou o aplicativo Movimenta Recife, que tem o objetivo de estimular e orientar a população a praticar exercícios físicos sem sair de casa. O aplicativo faz parte das 112 medidas já anunciadas pelo prefeito Geraldo Julio para a contenção da Covid-19, e foi elaborado para minimizar o impacto da suspensão do funcionamento das Academias Recife, das Academias da Cidade e do Caminhão da Malhação, além da recomendação da suspensão do funcionamento das academias de ginástica privadas. O aplicativo já está disponível no sistema Android e estará em breve também no iOS, contendo videoaulas de ginástica e dança para serem praticadas em casa. As três atletas olímpicas que integram a equipe esportiva da Prefeitura do Recife – Yane Marques, Cisiane Dutra e Joanna Maranhão – gravaram vídeos para explicar o funcionamento do APP e dar orientações aos usuários. E as videoaulas foram gravadas por professores de Educação Física que trabalham nas 19 Academias Recife e nas 42 Academias da Cidade. “As aulas focam em atividades que podem ser feitas em casa, com utensílios domésticos, e contemplam os níveis básico, intermediário e avançado, de acordo com o perfil de cada pessoa”, destaca a secretária de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, Ana Paula Vilaça. Após baixar o aplicativo, o usuário tem acesso a um tutorial explicativo em formato de texto, passa por um cadastro com informações básicas e em seguida escolhe o nível das atividades que pretende praticar. Haverá também vídeos com atividades de dança e práticas integrativas. “Estamos gravando vídeos com Yoga, Automassagem, Meditação e práticas e técnicas ligadas ao Tai Chi Chuan. São vídeos bem explicativos, de aproximadamente meia hora, que ensinam o básico e os detalhes de cada prática, facilitando para o usuário realizá-la em casa. As atividades são eficazes para combater o estresse, acalmar a mente, melhorar o equilíbrio físico e mental e aumentar a imunidade daqueles as exercitam”, explica o coordenador das Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde do Recife, Nícolas Augusto. Para baixar o aplicativo: – Entrar na Play Store e digitar movimentarecife – Ou acionar o link: https://bit.ly/AppMovimentaRecife_Android (Da Prefeitura do Recife)

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7 passos para o seu negócio sobreviver à crise causada pelo coronavírus

Em meio a emergência global causada pela pandemia do coronavírus, os empresários do mundo inteiro estão lidando com um inimigo a mais além do vírus, que é a diminuição drástica das receitas e do faturamento devido a necessidade de fechar as portas ou diminuir as atividades como medida de contenção do avanço do covid-19. O empresário Richard Harary, CEO da Macrobaby, maior loja de enxovais de bebê dos Estados Unidos, aponta que para as empresas sobreviverem em tempos como esse e evitarem o pior terão de tomar medidas drásticas: “temos que lembrar que não é um problema isolado, e sim uma catástrofe mundial que afeta muito mais do que a economia, mas principalmente a saúde das pessoas. Mas em tempos de dificuldade que surge a necessidade de calma e pensar fora da caixa, para viabilizar algumas medidas que farão a diferença nos seus negócios.” Richard Harary enumera sete passos para atravessar a recessão causada pela emergência global do coronavírus e manter o seu negócio de pé. Confira: 1- Renegocie aluguéis e prazos Se o Imóvel da empresa for alugado, entre em contato com proprietário explicando a situação e peça uma carência de 1 a 2 meses de aluguel, ou algum desconto devido à situação de emergência. Se o Imóvel for financiado, faça a mesma coisa com a financeira. 2- Use o seguro Veja se o seu seguro cobre a eventualidade de prejuízos gerados pelo fechamento devido a uma catástrofe nacional, que é o caso do que estamos passando hoje em dia. 3- Reduza carga horária e custos fixos Corte os custos fixos em tudo que for possível. Reduza a carga horária dos funcionários ao máximo. Se preciso, dispense alguns funcionários e mantenha na empresa somente os melhores. 4- Motive a sua equipe a vestir a camisa Motive os funcionários que não foram dispensados a vestir a camisa da empresa, mais que nunca. Conscientize-os para que juntos, funcionários e empregador, possam superar esta crise. Importante também manter a comunicação e acompanhar de perto aqueles que precisarão trabalhar remotamente em home office. 5- Ganhe tempo Veja todos custos que podem ser cortados. Faça uma lista e enumere tudo que possa ser temporariamente pausado. Corte ao máximo os gastos e avise aos fornecedores que só vai poder pagar após as coisas se regularizarem. Converse, seja sincero e peça algum tempo a todos. 6- Invista na criatividade e na internet Seja criativo e encontre novas maneiras de vender nesta época de dificuldade. Listar sua empresa e seus produtos no eBay, MercadoLivre e similares pode ser uma boa alternativa para seguir com as vendas. Procure os melhores market places da internet e posicione sua empresa digitalmente nas redes sociais. Investir na divulgação online e criar promoções fortes para manter algum fluxo de caixa é muito importante nessa hora. Lembre-se que as vendas online estão mais em alta nesta época de isolamento e quarentena. 7- Mantenha a calma Este é o passo mais importante: manter a calma. Tudo vai voltar ao normal e quando voltar, as pessoas vão querer viajar, passear e gastar. *Richard Harary, CEO da Macrobaby, maior loja de enxovais de bebê dos Estados Unidos

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Uruguai desenvolve teste para detectar Coronavirus

O governo do Uruguai anunciou a criação de seu próprio teste de detecção de Coronavírus. A novidade foi contada em uma conferência entre o Ministro da Saúde Pública, Daniel Salinas, o reitor da Universidade da República (UdelaR), Rodrigo Arim e Carlos Battyány, diretor executivo do Instituto Pasteur do vizinho. Essa conquista assegura o abastecimento no país de seu próprio teste e lhe proporciona independência sanitária quanto a esse item. Os novos kits de diagnóstico de COVID-19 fabricados pelo Uruguai, que contribuirão para a segurança sanitária do país, estarão prontos dentro de um mês e permitirá alcançar cerca de 20.000 diagnósticos. O diagnóstico não terá nenhum custo para os usuários. Conforme explicado pelo Ministro Salinas, as próprias instituições assumirão o investimento. De qualquer forma, parte do sucesso da invenção da Universidade da República e do Instituto Pasteur é uma técnica econômica, eficaz e com resultados rápidos. O objetivo não é substituir os outros kits de diagnóstico, mas limitar a dependência internacional deles. “Este kit não pretende competir com o setor privado, mas será direcionado aos setores mais carentes. Esse desenvolvimento marca um antes e um depois”, disse Salinas. O Ministro também enfatizou que “isso permitirá que muitas pessoas ligadas à saúde, ao corpo de bombeiros, à polícia e ao Ministério da Defesa que tenham um exame negativo possam se integrar rapidamente a seus empregos e se diagnosticado positivo manter as medidas de isolamento correspondentes.” Battyány, por sua vez, comentou: “Hoje, todos os países precisam de kits de diagnóstico para controlar essa epidemia. O que nossos jovens pesquisadores representam é a adaptação do protocolo da Universidade de Hong Kong, que foi o primeiro protocolo validado do Organização Mundial da Saúde (OMS) para realizar o diagnóstico, adaptado às nossas condições nacionais e, assim, limitar a dependência internacional.” Batthyány esclareceu que o Uruguai possui cinco robôs em instituições públicas e privadas, um no Hospital de Clínicas, cujo uso será relevante para acelerar o diagnóstico do material genético coletado nos kits. “Também estamos trabalhando com Udelar e com recursos do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem) em um novo kit de diagnóstico que avalia a resposta imune dos pacientes, com o objetivo de confirmar a alta médica.”

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FAPESP financiará pesquisas para o combate ao coronavírus

A FAPESP está lançando duas chamadas de propostas no valor de R$ 30 milhões para direcionar iniciativas de pesquisa ao combate da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-Cov-2), e estimular micro e pequenas empresas a desenvolver projetos que resultem em inovações tecnológicas voltadas ao diagnóstico e tratamento dos doentes. “O combate a epidemias e doenças em geral é sempre um processo complexo, que exige ações técnicas, pessoal treinado e decisões políticas fundamentadas na ciência. Os dois editais emergenciais da FAPESP se destinam a financiar o desenvolvimento de boas ideias para o combate à epidemia, tanto no que diz respeito ao conhecimento científico relativo ao agente, seus efeitos no organismo e tratamentos, como em seus aspectos tecnológicos, em especial à criação de produtos e serviços que melhorem a nossa capacidade de reação”, afirmou Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP. Na primeira chamada, a FAPESP disponibilizará R$ 10 milhões suplementares para redirecionar projetos de pesquisa já em andamento – nas modalidades Temático, Jovens Pesquisadores, Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) e Centros de Pesquisa em Engenharia (CPEs) – para a compreensão, redução de risco, gestão e prevenção da COVID-19 e do coronavírus. A expectativa é mobilizar pesquisadores do Estado de São Paulo a trabalhar no desenvolvimento de testes diagnósticos, terapias e procedimentos terapêuticos, no estudo de aspectos críticos da infecção viral, na pesquisa em procedimentos clínicos, na identificação e avaliação das respostas imunes, nas investigações epidemiológicas e na pesquisa sobre a contenção e minimização de comportamentos contraproducentes para a epidemia, entre outros desafios que cercam a COVID-19. Os projetos de pesquisa devem ter duração de 24 meses e o valor máximo de cada proposta será de R$ 200 mil. O prazo para submissão de projetos vai até 22 de junho de 2020. Na segunda chamada, a FAPESP oferece uma linha especial de financiamento, no âmbito do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE-Fase 3), em parceria com a Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep), no valor de R$ 20 milhões, para apoiar micro e pequenas empresas e startups dispostas a aplicar ou escalonar processos ou produtos inovadores relacionados à doença, a exemplo de kits diagnósticos, ventiladores pulmonares, equipamentos de proteção aos profissionais da saúde, soluções de tecnologias digitais e inteligência artificial para os serviços de saúde ou atendimento aos pacientes. No PIPE-Fase 3, resultado de um acordo entre a FAPESP e a Finep, as empresas devem realizar, em até 24 meses, o desenvolvimento comercial e industrial de produtos ou processos. Nesta chamada, cada projeto aprovado contará com até R$ 1,5 milhão. O prazo para submissão de propostas é 6 de abril de 2020, podendo ser republicado por mais 15 dias, caso a demanda das propostas submetidas seja inferior aos recursos disponíveis. “Serão selecionados projetos apresentados por startups e empresas com até 250 empregados, para desenvolvimento de processos e serviços inovadores, de forma que os produtos resultantes possam ser colocados no mercado em uma situação emergencial como esta. Refiro-me ao desenvolvimento de testes diagnósticos, ventiladores pulmonares portáteis, soluções digitais para controle da disseminação do vírus, entre outros”, disse Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico Administrativo da FAPESP. A expectativa é que a comunidade de pesquisa e as empresas de base tecnológica do Estado de São Paulo ofereçam soluções que contribuam para o combate à COVID-19, com a mesma disposição e competência com que enfrentaram outras infecções emergentes, como a dengue, febre amarela, zika e chikungunya. Chamada de propostas de pesquisa – Suplementos de Rápida Implementação contra COVID-19: Temáticos, Jovens Pesquisadores, CEPIDs e CPEs. Edital de Pesquisa para o Desenvolvimento de Tecnologias para Produtos, Serviços e Processos para o Combate à Doença por Corona Virus 2019: PAPPE-PIPE.

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Grupo solidário para enfrentamento ao Coronavírus em Petrolina 

Adquirir, até o dia 31 deste mês, 20 respiradores e EPI’s para pacientes com sintomas do Coronavírus (Covid 19) e da gripe H1N1 internados em unidades de saúde das cidades de Petrolina – PE e Juazeiro – BA. Esta é a meta inicial do grupo ‘Respira Vida VSF’, criado nesta quinta-feira (19), por médicos e empresários voluntários da região. Reunidos na sede da Unidade Regional da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco – URSF/FIEPE, os voluntários decidiram dar início à campanha convocando a população a participar de uma ‘Vaquinha’. As doações, de qualquer valor, em cartão de crédito ou boleto bancário, poderão ser feitas através do contato de Whatsapp de número (87) 98874 – 2204, que receberá as mensagens e vai fornecer o link para a doação. Os interessados também poderão contribuir com a campanha por depósitos no Banco Sicredi (748), agencias 2101, conta 08194.9 e CPF: 501 721 904 87, de titularidade do médico e professor da Univasf Itamar Santos, um dos idealizadores do grupo. De acordo com uma das coordenadoras da campanha, a médica e também professora da Univasf Karina Lustosa, os respiradores são equipamentos utilizados em pacientes com insuficiência respiratória e os EPI’s para profissionais de saúde. “Instrumentos fundamentais para que os nossos hospitais possam atender de forma adequada esta situação de urgência e emergência vividas hoje com a pandemia do Coronavírus (Covid 19)”, ressaltou. Além dos professores da Univasf e da unidade regional da FIEPE, participam ainda do grupo, a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil (seccional Petrolina), a Fundação Pedro Lorenzo, a Prefeitura de Petrolina, a Unimed Vale do São Francisco, o Sicredi Vale do São Francisco, meios de comunicação de Petrolina e Juazeiro, clubes de serviços e entidades de apoio social.

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Caixa amplia atendimentos digitais e prioriza atendimento social essencial nas agências

A CAIXA reforça o enfrentamento aos efeitos do novo coronavírus (COVID-19) com a ampliação dos serviços digitais e remotos e a implantação de nova padronização do atendimento presencial no interior das agências, onde serão realizados os serviços sociais essenciais. As medidas têm como objetivo contribuir para evitar aglomerações e, consequentemente, melhorar a segurança de todos os clientes, colaboradores e parceiros da CAIXA no contexto da pandemia. Além de acesso a movimentação bancária através da internet e celular, a CAIXA reforçou o atendimento em canais remotos, como a Agência Digital, Telesserviço e WhatsApp. Serviços disponíveis no Internet Banking CAIXA – Internet e celular Atendimento via WhatsApp e Agência Digital A partir da próxima segunda-feira (23), os clientes da CAIXA poderão ser atendidos para serviços selecionados pelo WhatsApp CAIXA, através do número 0800-726-8068. Utilizando o CPF, o cliente poderá contatar a CAIXA para atendimento dos serviços do pacote de medidas disponibilizadas pelo banco, como o pedido de renegociação de dívidas, renovação de contratos de Penhor, solicitação de pausa de até 60 dias nas parcelas de empréstimos comerciais e habitacionais. A partir de quinta-feira (26) estarão disponíveis também via WhatsApp o atendimento da Agência Digital para todos os clientes correntistas e poupadores da CAIXA. Através da digitação da agência e número da conta o cliente será direcionado para atendimento na sua agência de forma remota. Serviços disponíveis no WhatsApp e Agência Digital O banco ampliou, ainda, o rol de serviços disponíveis em aplicativos para acesso a informações e transações de cartões de crédito, FGTS, benefícios sociais e habitação. Novos limites de movimentação de contas da CAIXA A partir desta segunda-feira (23), serão ampliados os limites de transações como saques nas Casas Lotéricas, que passa para R$ 3 mil, e, nos Correspondentes Caixa AQUI, para R$ 2 mil. Também aumenta para R$ 5 mil o limite de transferências eletrônicas entre contas da CAIXA em todos os canais. Correntistas e poupadores da CAIXA passam a ter a possibilidade de ampliar os limites de movimentação bancária pelo celular para valores ainda maiores, através de autorização, que poderá ser realizada por meio do próprio aplicativo, com posterior validação no Caixa Eletrônico ou por atendimento via WhatsApp. Habitação Para os clientes pessoa física, a CAIXA disponibilizou a prorrogação da validade da avaliação de imóveis por até 60 dias; aumentou o prazo adicional de 60 dias para novas avaliações de crédito; além de atendimento diferenciado para assinatura do contrato habitacional aos clientes do grupo de risco. Os clientes também poderão pedir a suspensão temporária de até duas prestações para financiamentos habitacionais e Crédito Imóvel Próprio (Home Equity) sem sair de casa, por meio do aplicativo Habitação CAIXA ou dos telefones 3004-1105 e 0800 726 0505, opção 7, onde encontrarão ainda alternativas para renegociação de financiamento habitacional. Pacote de benefícios para pessoas físicas e empresas A CAIXA estruturou ações de alívio ao impacto do coronavírus, disponibilizando pausas de até duas prestações nos empréstimos comerciais de pessoas físicas. Reduziu as taxas de juros do empréstimo pessoal, do penhor e do crédito consignado. Ampliou o prazo do empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS de 72 para 84 meses. Nas novas operações comerciais, implementou possibilidade de carência de até 60 dias. Os parceiros lotéricos também estão contemplados com medidas de apoio financeiro, como linhas de crédito com taxas reduzidas, pausa nas operações vigentes, condições diferenciadas de renegociação e flexibilizações nas regras de operação. Em todos os casos, os pedidos poderão ser realizados pelos canais digitais. Atendimento de serviços sociais essenciais nas agências A partir de segunda-feira (23), a capacidade operacional das agências físicas será centralizada no pleno funcionamento das salas de autoatendimento. No interior das agências, poderão ser realizados somente os seguintes serviços: saque INSS sem cartão; saque de Seguro Desemprego/Defeso sem cartão e senha; saque Bolsa Família e outros benefícios sociais sem cartão e senha; pagamento de Abono Salarial e FGTS sem cartão e senha; desbloqueio de cartão e senha de contas; e abastecimento e processamento de depósitos realizados nas máquinas de autoatendimento. A CAIXA manterá a abertura antecipada em 1 hora de 1.619 agências exclusivamente para os atendimentos de clientes de grupo de risco. A lista dessas unidades pode ser consultada no seguinte endereço www.caixa.gov.br/caixacomvoce/Paginas/default.aspx.

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Operação já retirou 342 passageiros de navio no Porto do Recife

Iniciada na última sexta-feira (20/03), a operação de traslado de passageiros em quarentena no navio Silver Shadow, em quarentena no Porto do Recife, já permitiu a retirada de 342 ocupantes da embarcação. O último contingente, de 105 pessoas, deixou o cruzeiro, de bandeira bahamiana, na manhã de domingo (22/03). A intervenção se deve à confirmação de dois casos de infecção pelo novo coronavírus entre passageiros, que se encontram internados na capital pernambucana. Já decolaram do Aeroporto Internacional do Recife seis voos, que tiveram como destino Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Uruguai, México e Chile, e de onde cidadãos de 18 nacionalidades seguiram a seus países de origem. Diariamente, a operação conduzida pelo Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR) da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) tem escoltado os ônibus e caminhões que saem do Porto do Recife em direção ao Aeroporto Internacional do Recife. No terminal aéreo, os ocupantes do cruzeiro tomam voos fretados para retornar a suas casas, conforme negociações entre a Silversea Cruises, empresa proprietária do navio, e os respectivos consulados e embaixadas. Para esta segunda-feira (23/03), ainda não está programado nenhum traslado. Além de policiais e bombeiros militares de Pernambuco, estão envolvidos na operação profissionais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Polícia Federal, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marinha do Brasil, Porto do Recife; Casa Militar de Pernambuco, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Recife (Samu), Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), empresa Aena (administradora do Aeroporto) e a Silversea Cruises. Cinco ônibus e três caminhões de carga são utilizados no transporte dos passageiros e bagagens, trabalho que permanecerá até a remoção de todos os 605 ocupantes do Silver Shadow. (Blog do Governo de Pernambuco)

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