Rafael Dantas, Autor em Revista Algomais - a revista de Pernambuco - Página 406 de 435

Rafael Dantas

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TIM Tec oferece cursos online e gratuitos durante as férias

Para ajudar quem busca atualização ou mesmo recomeçar a vida profissional, o Instituto TIM oferece diversos cursos livres, gratuitos e à distância com o TIM Tec. O vasto conteúdo é voltado a diversas áreas como empreendedorismo, estruturação web, programação, produção de texto, programação em linguagem java, programação de games, entre outros. A iniciativa está apoiada no conceito MOOC, em que qualquer pessoa pode acessar a ferramenta pelo site e fazer os cursos gratuitamente. O TIM Tec conta, atualmente, com 30 cursos diferentes, desenvolvidos por especialistas selecionados pelo Instituto TIM a partir de diretrizes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC). O conteúdo pode ser acessado por qualquer interessado pelo site cursos.timtec.com.br.

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Imip/FPS e Deloitte lançam MBA Executivo em Gestão da Saúde

A Faculdade Pernambucana de Saúde e Imip, em parceria com a Deloitte, anunciam o lançamento do MBA Executivo em Gestão de Saúde. Com duração de 24 meses, a formação é voltada para profissionais de nível superior que atuem no segmento de saúde, tanto na área assistencial quanto administrativa, e de segmentos diversos que desejem desenvolver atividades na área. De acordo com o coordenador do curso, Fernando Augusto Figueira, o curso tem como objetivo capacitar profissionais a partir do desenvolvimento de competências que habilitam para o entendimento das políticas de saúde no sistema público e privado. O conteúdo oferecido une a teoria social aplicada à prática, sendo dividido em módulos trimestrais. O curso tem como diferencial um corpo docente qualificado com professores do IMIP, FPS, Deloitte, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Insper. “O MBA oferece ao aluno uma possibilidade de buscar capacitação executiva em gestão da saúde, aliando a experiência assistencial e gerencial do IMIP, a expertise educacional da Faculdade Pernambucana de Saúde e a visão de ambientes de negócio em saúde da Deloitte, sem que o aluno local precise buscar esse conhecimento em outros grandes centros. Será oferecido no Recife um modelo de formação que trará os principais professores das mais renomadas instituições de gestão do Brasil, com um importante diferencial: foco em problemas práticos, do dia a dia do gestor local e da realidade sócio-econômica do Nordeste brasileiro. Aliado a regionalização dos problemas, manteremos o foco na tão necessária transformação digital que a saúde precisa estar mais inserida", afirmou Fernando Augusto Figueira, um dos coordenadores do curso. Ele destaca que  outro grande diferencial da formação é o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI ). "O PDI é uma ferramenta robusta de gerenciar os tão necessários soft-skills, trabalhando a inteligência emocional e a capacidade de relacionamento no seu time de trabalho. Todas as ferramentas que serão apresentadas ao aluno visam gerar estruturas de saúde com sustentabilidade do negócio, seja pela ótica atual ou pela capacidade de pensarmos os modelos de saúde do futuro.” As inscrições serão abertas no dia 3 de fevereiro. O processo seletivo acontecerá em março, com etapas de entrevista e análise de currículo. A previsão de início do curso é no dia 3 de abril. As aulas serão quinzenalmente nas sextas à noite (18h-22h) e nos sábados  (8h–17h). Mais informações pelo link: mba.imip.org.br

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Authentic Feet abre unidade em Olinda

O Grupo Afeet, detentor das marcas Authentic Feet, Artwalk e Magicfeet, dá sequência ao seu plano de expansão com a abertura de uma Authentic Feet Express em Olinda, no Shopping Patteo Olinda. A nova loja será inaugurada dia 22 de janeiro, com um coquetel para clientes e parceiros, às 18h30. Na ocasião, os destaques serão para o lançamento do AirMax, modelo icônico da Nike. A bandeira Authentic Feet Express tem sido um dos modelos de negócio do Grupo com maior margem de procura para se empreender em todo o Brasil. “Já ampliamos nossa base de candidatos à franquia do último ano para cá, dado o lançamento da Authentic Feet Express, e a expectativa é incrementá-la em 2020, dadas as praças já mapeadas em nosso plano de expansão”, aponta o gerente de expansão, Rodrigo Faria. Entre os candidatos estava o franqueado da nova loja de Olinda, Antônio Botelho. “Após seis meses de negociações, escolha de ponto e definição de marca, o projeto saiu do papel e sua primeira unidade está prevista para ser inaugurada neste mês. É um sonho que estou começando a realizar, após 20 anos atuando na advocacia trabalhista. No último ano, senti a necessidade de “virar a chave” e partir para algo que eu realmente gostasse e me identificasse. Como já conhecia uma das bandeiras do Grupo, decidi pesquisar mais sobre o modelo de negócio e fui ficando ainda mais empolgado. As parcerias exclusivas com os players, a estrutura e o know how da empresa me fizeram não ter dúvidas do novo caminho que eu começaria a percorrer”, explica o Botelho. A unidade da Authentic Feet Express do Shopping Patteo Olinda possui 60 metros quadrados e uma equipe com cinco funcionários. A loja está localizada no piso L2, o horário de atendimento é de segunda a sábado, das 9h às 22h, e aos domingos, das 12h às 21h.

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No mês de conscientização sobre Saúde Mental, especialistas falam das demências

“Meus ontens estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então, para que eu vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente”. A reflexão é da personagem central do livro Para Sempre Alice, uma renomada neuro-linguista que, ironicamente, descobre e passa a conviver com a Doença de Alzheimer. Assim como a personagem, cerca de 1,2 milhões de pessoas, a maioria com 60 anos ou mais, vivem com demências no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz). No mês marcado pela conscientização sobre a Saúde Mental, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) alerta para a importância das demências, doenças neuro-degenerativas, de curso crônico, irreversível, que causam a diminuição progressiva das funções cognitivas, alterações de comportamento e perda da capacidade funcional. Segundo a psicóloga especialista em Gerontologia, Eloisa Adler, a longevidade é um desafio do século XXI. Doenças como o câncer e as demências têm maior prevalência com o avançar da idade. “Uma pessoa acometida por uma demência perde progressivamente a sua autonomia, ou seja, a capacidade de fazer suas próprias escolhas e tomar decisões”. O médico geriatra Paulo Canineu detalha que os primeiros sintomas geralmente são de alterações da memória recente. “Também pode haver mudanças de comportamento, ansiedade e depressão, evoluindo lentamente para perda de nexo, incontinências fecal e urinária e imobilidade física, que pode levar a pessoa a ficar acamada”, diz. “A autonomia, um referencial fundamental da Bioética contemporânea, como um princípio lapidar da liberdade de escolhas, é comprometida precocemente na devastadora Doença de Alzheimer”, acrescenta a médica geriatra Claudia Burlá. Família e atendimento especializado De acordo com Canineu, tratar uma pessoa que teve infarto, por exemplo, é diferente de tratar outra com uma demência, como a Doença de Alzheimer, a mais frequente entre elas. “Enquanto a primeira depois de um ano pode melhorar, fazendo uma reabilitação e melhorando os hábitos, a segunda, terá uma evolução progressiva por mais precoce que seja o diagnóstico e o início do tratamento”, explica. Nesse momento a presença e o envolvimento da família são essenciais, enfatiza Burlá: “Os familiares têm responsabilidade de proteger e cuidar da pessoa idosa com diagnóstico de algum tipo de demência”. De acordo com a especialista, além disso, não adianta apenas prescrever remédios, mas realizar um trabalho integrado, multi-interdisciplinar de reabilitação cognitiva e suporte familiar. Adler e Burlá complementam que a abordagem integrada geronto-geriátrica é a base para a maximização da autonomia e otimização funcional da pessoa idosa nos diferentes cenários do processo do envelhecimento.

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Grupo Som da Terra e convidados esquentam a "Quinta do Galo"

O público que está ansioso para brincar o carnaval deste ano, já pode ficar tranquilo. O Galo da Madrugada promove nesta quinta-feira (16), a partir das 20h, mais uma edição emblemática da famosa Quinta no Galo, projeto que reúne os principais artistas pernambucanos para esquentar o período que antecede os festejos de momo. Nesta quinta, o grupo Som da Terra recebe convidados do calibre de Edinho Queiroz, Bia Rouche e Eduardo Moreno para animar os sedentos por uma boa folia. O evento ocorre na Sede do bloco Galo da Madrugada. Responsável por grandes clássicos da música brasileira como a canção “Balança o Saco”, que trouxe primeiro disco de Ouro, no Programa do Chacrinha, o grupo Som da Terra é formado por Ror Rominho(vocal), Zé Carlos (contrabaixista), Alexandre Jac aré (percussionista) e Wilson Pessoa (baterista). A Quinta no Galo segue até a véspera do Sábado de Zé Pereira, alegrando tanto os foliões de Pernambuco, quanto os que vem de fora para conhecer as festividades do estado. A festa ainda conta apresentações multiculturais, à exemplo dos clássicos Palhaços Mascarados do Galo, do Maracatu Rural de Baque Solto, Maracatu de Baque Virado, Caboclinhos, do Bloco Lírico Edite No Cordão e exibição das fantasias do Galo da Madrugada. Os ingressos para a Quinta no Galo custam R$ 40 (Entrada Inteira) e R$ 160 (Mesa para quatro pessoas). Disponíveis na Sede do bloco e através do site da Sympla. A Sede fica localizada na Rua da Concórdia, Bairro de São José – Recife. SERVIÇO QUINTA NO GALO 2020 Nesta quinta (16), a partir das 20h, na Sede do Galo da Madrugada - Rua da Concórdia, nº 984, Bairro de São José. Ingressos: R$40 (inteira)e R$160 (mesa para quatro pessoas) Informações: (81) 3224-2899 |www.galodamadrugada.org.br

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João Bosco e Ganga Barreto fazem show no projeto mpb em movimento

Cancioneiro, compositor e um dos maiores nomes da MPB, João Bosco chega ao palco do Teatro Guararapes com o projeto MPB em Movimento. Ao lado de Ganga Barreto, o cantor faz show no dia 30 de janeiro a partir das 21h. Com assinatura da produtora baiana Caderno 2 Produções e patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Ministério da Cidadania, o projeto MPB em Movimento é a nova versão do já conhecido MPB Petrobras. Além do Recife, a primeira temporada do projeto passa por Salvador (BA), Natal (RN), Manaus (AM) e Fortaleza (CE). No Recife, João Bosco apresenta show intimista. Solo, acompanhado do seu violão e de muitas histórias, o músico apresenta sucessos dos seus 48 anos de carreira. No setlist, Incompatibilidade de Gênios”, “Papel Machê”, “Jade”, “Quando o Amor Acontece”, “O Bêbado e a Equilibrista”, “Corsário”, “Sinhá”, além de composições do mais recente álbum “Mano Que Zuera”, lançado há dois anos. O show de abertura, por conta da olindense Ganga Barreto, revisita o repertorio do seu ano de nascimento no show “O Ano Em Que Nasci”. Nele, acompanhada pelo pianista Sérgio Lima, Ganga interpreta músicas que fizeram sucesso em 1977 como ‘Vai Levando’, de Caetano Veloso, e ‘Atrás da Porta’, na versão de Elis Regina. Completam o repertório versões para faixas de Maria Bethânia, Simone e Belchior. Na estrada também com a cirandeira Lia de Itamaracá, Ganga já tocou com diversos nomes da música brasileira, além de ter participado do projeto belga “Think Of One”, cujo álbum venceu o prêmio BBC de Londres na categoria “Melhor Disco do Mundo”. Os ingressos já estão à venda no Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/64126/d/80219) e nas lojas Tickets Folia nos Shoppings da Cidade. Custam R$ 80 e R$ 40 (meia-entrada), com Lote promocional Vale-Cultura a R$ 50 e R$ 25 (meia-entrada) destinados a todos os projetos beneficiados por esse incentivo fiscal. SOBRE O PROJETO Além dos shows nos palcos, o MPB Em Movimento estreia um canal no Youtube, novas redes sociais e um portal na web com conteúdo próprio e dedicado à música brasileira. O projeto, que promove o acesso do público de vários segmentos sociais ao trabalho de artistas de renome e cantores ou bandas locais como atrações de abertura, tem o objetivo de valorizar e dar visibilidade à produção cultural de cada lugar por onde passa. “A ideia é que o projeto não fique restrito aos palcos e se transforme em uma plataforma de promoção da música popular brasileira, na qual músicos e espectadores possam dividir experiências e colaborar”, explica Dalmo Peres, diretor da Caderno 2 Produções, realizadora do MPB em Movimento. MPM em Movimento surge com a chancela de 22 anos de estrada, 20 cidades percorridas, mais de 500 shows, 1.500 horas de música e mais de 1 milhão de espectadores, que curtiram nomes de prestígio nacional como Lenine, João Bosco, Zeca Baleiro, Ivan Lins, Guilherme Arantes, Teresa Cristina, Paulinho Moska, Vander Lee, 14 Bis, Moraes Moreira, Rosa Passos, Jorge Ben Jor, Marina Lima e Luiz Melodia. SERVIÇO Projeto MPB em Movimento - Shows de João Bosco e Ganga Barreto (abertura) Local: Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco – Av. Prof. Andrade Bezerra, 970, Salgadinho, Recife – Tel: 81 3182-8000/ 3427-8157 Dia: 30 de janeiro Horário: 21 horas Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia), R$ 50 (Lote promocional Vale-Cultura inteira) e R$ 25 (Lote promocional Vale-Cultura meia) Censura: 14 anos

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Pé diabético no verão: caminhada na praia requer proteção

No verão, caminhar pela praia é uma das atividades mais prazerosas para se fazer ao ar livre. Mas para quem é portador de diabetes, o ato pode trazer sérias implicações, se alguns cuidados não forem tomados. Um dos problemas mais graves nos diabéticos é a neuropatia que diminuiu ou elimina a sensibilidade protetora e deixa-os propensos a desenvolver lesões decorrentes de trauma ou contato com superfícies muito quentes, como a areia da praia. “As bolhas decorrentes de uma simples caminhada na praia são comuns em pacientes diabéticos e, frequentemente, evoluem com lesões sérias mais profundas, que se não forem bem conduzidas, podem terminar em infecção e, eventualmente, na amputação do pé”, explica o presidente da ABTPé, Dr. José Antônio Veiga Sanhudo. O número de brasileiros portadores de diabetes mellitus aumentou mais de 60% nos últimos 10 anos, estimando-se que hoje a doença afete quase 9% da população geral e 27% das pessoas com mais de 65 anos de idade. Dados do Ministério da Saúde, referentes aos meses de janeiro a julho de 2019, dão conta de que, no período, foram realizadas 9.019 cirurgias de amputações de membros no SUS (Sistema Único de Saúde), em decorrência do diabetes. A enfermidade apresenta dois impactos à saúde dos pés: fluxo sanguíneo reduzido para membros inferiores e neuropatia periférica - danos nos nervos, sendo essa consequência apontada como causadora da típica redução de sensibilidade nas pernas e nos pés. “Com a perda da sensibilidade, os machucados, normalmente, não são sentidos. Então, é indispensável o uso de calçado quando for à praia e evitar andar, especialmente, sobre a areia quente ou pedras. O mesmo serve para piscina, nunca andar descalço em superfícies que podem estar superaquecidas”, ressalta o Dr. Sanhudo. “É importante, inclusive, o uso de uma proteção mesmo dentro da água, como sapatos próprios para desportos náuticos ou meias de surfista”, completa o especialista. Evitando problemas Além das recomendações mencionadas por Dr. Sanhudo, outras ações devem ser executadas para prevenir problemas e manter a saúde do pé diabético: - Diariamente, examine os pés em um ambiente bem iluminado ou peça a ajuda de alguém para verificar a existência de frieiras, cortes, calos, rachaduras, feridas ou alterações de cor. Mediante qualquer observação diferente, procure um médico imediatamente. -Mantenha os pés sempre limpos e, antes de banhá-los, teste a temperatura da água com o seu cotovelo para evitar queimaduras. - Ao enxugar os pés, a toalha deve ser macia e, ainda sim, não a esfregue na pele. - Mantenha a pele hidratada para evitar rachaduras, mas seque bem entre os dedos e ao redor das unhas para evitar macerações. - Use meias sem costura, de algodão ou lã e evite sintéticos, como nylon. Dê preferência por meias brancas, pois facilitam a identificação de sangramentos ou drenagem de secreção. - Antes de cortar as unhas, é preciso lavá-las e secá-las bem. Para cortar, usar um alicate apropriado ou uma tesoura de ponta arredondada. O corte deve ser quadrado, com as laterais levemente arredondadas e sem tirar a cutícula. Recomenda-se evitar idas a manicures ou pedicures, dando preferência a um profissional especializado, como o podólogo, o qual deve ser avisado do diabetes. - O ideal é não cortar os calos, nem usar lixas. - Os calçados ideais são os fechados, macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam firmeza. Para as mulheres, recomenda-se os sapatos com saltos quadrados, que tenham, no máximo, 3 cm de altura. Também é importante não utilizar calçados novos por mais de uma hora por dia, até que estejam macios.

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Festival independente de artes visuais traz mais de 12h de programação

No próximo sábado, dia 18/01, a partir das 14h, a Propágulo realiza o evento de lançamento de sua quarta revista. O projeto é idealizada por estudantes de diferentes cursos da UFPE e busca aprofundar o diálogo entre o público e a produção de novos artistas da cena local. Para lançar seu novo volume, o coletivo preparou mais de doze horas de programação com a participação de artistas visuais e da música, que ocuparão o espaço por meio de trabalhos de múltiplas linguagens como graffiti, instalação, performance, lambe-lambe, escultura, videoarte e shows. Além disso, na ocasião, o público pode fazer a retirada da nova revista e de outros produtos que foram adquiridos na campanha de financiamento coletivo para a realização do evento. Cada lançamento do projeto busca formas diferentes de aprofundar a relação entre público e artistas, funcionando enquanto momento de integração, formação, criação e fortalecimento de laços entre artistas, público e realizadores da iniciativa. Assim, construída a partir de uma articulação conjunta, a Propágulo 4 tem como resultado um evento que é um híbrido artístico, educativo e curatorial, proporcionando ao público uma experiência imersiva em seu universo. Para compor o line-up musical foram convidadas as artistas: Racso, Paulet Lindacelva, Sofia Freire, MC BIONE + DJ Boneka, HTTP e Scapa (Libra B2B Anti). Além dos shows, a programação conta ainda com uma exposição coletiva de todos os 12 artistas presentes na publicação, que tem como ponto de partida os desencontros, esbarros e concordâncias entre discursos, enxergando no dissenso um território capaz de enriquecer os diálogos na arte. A Propágulo surgiu no começo de 2017 motivada pela inquietação do grupo em relação às lacunas que limitam o diálogo sobre arte em Pernambuco e a escassez de plataformas que aprofundassem a conexão do público com as artes visuais. Refletindo a intenção de proporcionar conversas entre as inúmeras vozes que compõem a diversidade presente nas artes, estabelecendo conexões e documentando novas produções, o projeto funciona como um espaço de mapeamento e difusão de novos artistas locais através de suas plataformas: revista, eventos, redes sociais e oficinas. Para sua quarta edição foram convidados os seguintes artistas: Abiniel João Nascimento, Alisson Nogueira, Caetano Costa, Cona, Danielly Guerra, HTTP, Iagor Peres, Kildery Iara, Letícia Barbosa, Liz Santos, Mr. Lusca, Paulet Lindacelva. Além de curtir a programação, para aqueles que não compraram a nova edição durante a campanha de financiamento coletivo, a revista e os demais produtos da Propágulo estarão a venda no espaço ao longo da festa de lançamento. Os ingressos estão à venda no Sympla, mas também podem ser adquiridos presencialmente no dia. * O evento de lançamento é proibido para menores de 18 anos. Serviço Festival de lançamento da quarta edição da Revista Propágulo Ingressos: https://www.sympla.com.br/lancamento-da-revista-propagulo-4__738748 Quando: 18/01 a partir das 14h Local: Rua do Brum, 261 Imagens: https://drive.google.com/open?id=1tHjJwhXnnHD1LOCXPFEr8FMWAx948ckN

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Estudo contesta uso de maconha no tratamento da dependência de cocaína

Maria Fernanda Ziegler – Pesquisa brasileira publicada na revista Drug and Alcohol Dependence contesta o uso recreativo de maconha como estratégia de redução de danos para dependentes de crack e cocaína em reabilitação. Dados do artigo indicam que o consumo da erva piorou o quadro clínico dos pacientes em vez de amenizar, como esperado, a ansiedade e a fissura pela droga aspirada ou fumada em pedra (crack). O estudo acompanhou um grupo de dependentes por seis meses após a alta da internação voluntária de um mês no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP). Os pesquisadores do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (GREA) e do Laboratório de Neuroimagem dos Transtornos Neuropsiquiátricos (LIM-21) da Faculdade de Medicina da USP constataram que a maconha prejudica as chamadas funções executivas do sistema nervoso central, relacionadas, entre outras atividades, com a capacidade de controlar impulsos. “Nosso objetivo é garantir que políticas públicas para usuários de drogas sejam baseadas em evidências científicas. Quando as políticas de redução de danos foram implementadas no Brasil, para usuários de cocaína e crack, não havia comprovação de que seriam benéficas. Os resultados deste estudo descartam completamente essa estratégia para dependentes de cocaína”, disse Paulo Jannuzzi Cunha, autor do artigo. O professor do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e pesquisador do LIM-21 foi bolsista de pós-doutorado da FAPESP. Foram incluídos na pesquisa 123 voluntários divididos em três grupos: dependentes de cocaína que fizeram uso recreativo da maconha (63 pessoas), dependentes de cocaína que não consumiram a erva (24) e grupo controle (36), composto por voluntários saudáveis e sem histórico de uso de drogas. Um mês após receberem alta, 77% dos dependentes de cocaína que fumaram maconha mantiveram a abstinência. Já entre aqueles que não fizeram uso de maconha, 70% não tiveram recaídas. Mas três meses após a internação a situação se inverteu e a estratégia de redução de danos mostrou-se pouco efetiva. Entre os que não fumaram maconha, 44% permaneceram sem recaídas, enquanto só 35% dos que fizeram uso recreativo da maconha mantiveram-se abstinentes. Ao fim dos seis meses de acompanhamento, permaneceram sem recaídas 24% e 19% dos voluntários, respectivamente, mostrando que os pacientes que usavam maconha acabaram recaindo mais no longo prazo. “Os resultados desbancam a hipótese de que o uso recreativo de maconha evitaria recaídas e ajudaria na recuperação de dependentes de cocaína. Um quarto daqueles que não fumaram maconha conseguiu controlar o impulso de usar cocaína, enquanto só um quinto não teve recaída entre os que supostamente se beneficiariam da estratégia de redução de danos. O uso pregresso de maconha não traz melhoras de prognóstico no longo prazo, o estudo até sugere o contrário”, disse o psiquiatra Hercílio Pereira de Oliveira Júnior, primeiro autor do artigo. Prejuízo cognitivo De acordo com os resultados, os dois grupos de dependentes de cocaína em reabilitação apresentaram déficits neurocognitivos importantes em tarefas que incluíam memória operacional, velocidade de processamento, controle inibitório, flexibilidade mental e tomada de decisão, quando comparados ao grupo controle. Porém, aqueles que fizeram uso recreativo de maconha apresentaram resultados ainda piores em relação às chamadas funções executivas – relacionadas à capacidade de sustentar a atenção em determinados contextos, memorizar informações e elaborar ou planejar comportamentos mais complexos. Também apresentaram lentidão no processamento mental e maior dificuldade para frear impulsos. Durante todo o projeto foram realizados testes cognitivos e exames de neuroimagem. Os voluntários também fizeram exames de urina para verificar o eventual uso de drogas. “Um dos limitadores do nosso estudo foi a impossibilidade de analisar o tipo de maconha usada pelos voluntários. Era a droga que eles consumiam em casa ou no seu contexto social”, disse Cunha. Um preparado de maconha é composto por pelo menos 80 tipos diferentes de canabinoides. Dois deles têm maior relevância: o THC, associado aos efeitos de relaxamento da droga, à dependência e a danos neurológicos; e o canabidiol, que poderia modular os efeitos do THC. “Nosso trabalho não envolveu uma avaliação específica dos possíveis efeitos do canabidiol, que pode até ter potencial terapêutico, mas se apresenta em proporção muito menor na maconha fumada e é muito difícil de ser extraído puro da Cannabis”, disse. Dados do artigo também indicam que, quanto mais precoce foi o uso de maconha e cocaína na vida dos dependentes, maiores as chances de recaída durante a reabilitação por cocaína. “Trabalhos anteriores demonstraram que a precocidade prejudica o neurodesenvolvimento e a organização de importantes redes neurais no cérebro. Portanto, a exposição precoce à maconha teria um prognóstico pior não só em relação à própria maconha, como também a outras substâncias”, disse Oliveira Júnior. “Esse dado é preditivo e sugere o impacto negativo da maconha e da cocaína no processo de maturação cerebral e na caracterização de um pior prognóstico da doença”, disse Oliveira Júnior. Redução de danos O uso de substâncias como a metadona (narcótico do grupo dos opioides) tem sido considerado uma estratégia de redução de danos eficaz na reabilitação de dependentes de heroína e outras drogas injetáveis, atingindo, desde os anos 1990, determinado sucesso em diferentes países. Com base nos resultados com dependentes de heroína, trabalhos anteriores não controlados vinham sustentando a hipótese de que o uso recreativo da maconha poderia ser também uma estratégia eficaz na redução da fissura em dependentes de cocaína e crack. “Isso resultou, inclusive, na implementação de organizações na área de redução de danos e políticas públicas que indicavam o uso da maconha fumada como estratégia para redução da ansiedade e fissura pelo uso de cocaína. Nosso estudo contradiz esse tipo de estratégia”, disse Oliveira Júnior. Cunha explica que a diferença de resultados na política de redução de danos entre usuários de heroína e cocaína ou crack se dá pelas peculiaridades de cada droga. “A abstinência por heroína traz sintomas corporais, fisiológicos e biológicos muito rapidamente. Se o usuário fica sem um opioide, começa a suar frio, passar mal, pode ter convulsões e problemas físicos graves”, disse. O pesquisador afirma que uma estratégia farmacológica

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