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Primeiros passos nos investimentos: opções seguras e rentáveis para iniciantes

Especialista da Sicredi Recife orienta quem quer sair da poupança e ampliar os ganhos com alternativas acessíveis e protegidas Uma pesquisa realizada pela ANBIMA em parceria com o Datafolha revelou que, embora 33% dos brasileiros consigam economizar, grande parte ainda desconhece os diferentes tipos de investimento disponíveis no mercado. O levantamento também mostra que cerca de 32 milhões de pessoas ainda usam apenas a poupança, por ser considerada simples e segura. No entanto, essa escolha limita o potencial de rendimento. “Quando você só utiliza a poupança como forma de investimento, deixa de explorar outras alternativas que podem trazer melhores resultados”, afirma Thiago Borges, gerente de Investimentos da Sicredi Recife. Para quem está começando, é fundamental entender os conceitos básicos e identificar os produtos que oferecem mais segurança e previsibilidade. Segundo Thiago, os investimentos podem ser divididos em renda fixa e renda variável. A primeira garante um retorno definido no momento da aplicação, enquanto a segunda envolve mais risco, mas pode proporcionar maiores lucros. “Você aplica seu dinheiro e recebe uma porcentagem de lucros por um período”, explica o especialista. Entre as opções mais indicadas para iniciantes estão os fundos de renda fixa, que aplicam em títulos públicos ou papéis de instituições sólidas, oferecendo baixa volatilidade e alta previsibilidade. O CDB (Certificado de Depósito Bancário) também é destaque por unir rendimento fixo e segurança do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Já os fundos de investimento permitem diversificação com a gestão de um profissional, embora alguns exijam valor mínimo de entrada. Outra alternativa interessante é a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), que financia o setor agro e possui isenção de imposto de renda para pessoas físicas, o que eleva sua rentabilidade líquida. Já as ações são recomendadas para quem tem tolerância ao risco e visão de longo prazo, uma vez que esse tipo de aplicação exige mais estudo e acompanhamento do mercado. “Essa opção requer estudo e acompanhamento do mercado, porque apresenta alta volatilidade”, pontua Borges. Para quem busca um plano de longo prazo voltado à aposentadoria, a Previdência Privada também entra como alternativa. Com dois tipos principais — PGBL e VGBL —, ela oferece benefícios fiscais e é voltada para diferentes perfis de declaração de imposto de renda. “É uma opção flexível que oferece vantagens fiscais e permite a escolha entre diversos fundos de investimento”, finaliza Thiago.

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Caatinga já perdeu mais de 11 milhões de hectares para o fogo desde 1985

Formações savânicas concentram quase 80% das áreas queimadas; em 2024, houve queda de 16% em relação à média histórica A Caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, foi palco de incêndios em 11,15 milhões de hectares entre 1985 e 2024, o equivalente a 13% da sua área total, segundo o novo Relatório Anual do Fogo (RAF), produzido pelo MapBiomas. O levantamento revela que 38% dessas áreas queimaram mais de uma vez ao longo das últimas quatro décadas, indicando um padrão de recorrência que desafia os esforços de conservação. Formações savânicas são as mais atingidas A maior parte do fogo atinge as formações savânicas, que compõem 95% da vegetação nativa do bioma. Dessas, 79% foram afetadas por queimadas. Outro dado preocupante é o tamanho dos focos: mais da metade (53%) das cicatrizes de fogo têm menos de 250 hectares, o que indica uma pulverização dos incêndios e dificulta o controle imediato. Redução de queimadas em 2024 é positiva, mas não conclusiva Em 2024, a Caatinga registrou 404 mil hectares queimados, uma queda de 16% em relação à média histórica de 480 mil hectares anuais. Apesar da melhora pontual, especialistas alertam para a necessidade de cautela. “A queda observada em 2024 é positiva, mas não garante uma tendência de redução a longo prazo”, afirma Soltan Galano, da equipe Caatinga do MapBiomas. Fogo não é natural na Caatinga, mas se repete O relatório revela que, diferente de biomas como o Cerrado, em que o fogo faz parte da dinâmica ecológica, na Caatinga ele não é um elemento natural predominante. Mesmo assim, sua presença contínua em áreas específicas exige monitoramento constante, políticas públicas eficazes e engajamento das comunidades locais para preservar um dos biomas mais vulneráveis do país.

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Febraban alerta para risco de lavagem de dinheiro nas apostas esportivas

Presidente da entidade cobra maior regulação do setor e critica empresas que atuam “nas sombras” (Com informações da Agência Brasil) O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, fez um alerta contundente sobre o uso das apostas esportivas online — conhecidas como bets — como ferramentas para lavagem de dinheiro pelo crime organizado. Durante seminário realizado em Brasília, ele defendeu uma atuação conjunta entre o setor privado e o Estado para conter os riscos financeiros e sociais relacionados à atividade. De acordo com Sidney, os jogos de aposta online representam um canal vulnerável à ação de organizações criminosas. “Os jogos on-line de apostas são um canal de risco para lavagem de dinheiro. Estado e o setor privado precisam agir com firmeza para não permitir que o crime organizado os use para ampliar seus tentáculos e suas operações financeiras”, declarou, durante o evento promovido pelo Instituto Esfera Brasil e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O dirigente da Febraban também criticou a fragilidade regulatória e os impactos sociais do setor. “Há muito a ser feito sob o ponto de vista regulatório e de fiscalização. O poder público precisa separar joio do trigo e cuidar da saúde mental das pessoas”, afirmou, referindo-se ao crescimento de vícios em jogos, alimentado por excesso de publicidade e pela falta de controle. Sidney ainda reforçou que, embora as apostas tenham sido legalizadas por decisão legislativa, muitas empresas do setor atuam de forma pouco transparente. “Vemos um bombardeio de publicidade, enquanto empresas se movimentam nas sombras, até para ganhar em cima de pessoas com vulnerabilidade”, completou.

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Linguagem, comunicação e cultura: A Alma Digital

Entre algoritmos e afetos, o desafio de manter a linguagem humana viva em um mundo cada vez mais mediado pela inteligência artificial *Por Rafael Toscano A linguagem é uma das expressões mais profundas da nossa humanidade. Por meio dela, construímos mundos, compartilhamos ideias, expressamos emoções. E agora, com a inteligência artificial, estamos testemunhando uma mudança sem precedentes: máquinas que compreendem, traduzem, escrevem e até conversam conosco. O que antes parecia ficção científica tornou-se parte do nosso cotidiano. Aplicativos de tradução instantânea, assistentes de voz, chatbots e modelos de linguagem como o que está escrevendo estas palavras são exemplos de como a IA está transformando a comunicação. O campo do Processamento de Linguagem Natural (PLN) tem avançado a passos largos, permitindo que sistemas digitais entendam a estrutura e o sentido da linguagem humana com uma fluidez surpreendente. No entanto, entender palavras não é o mesmo que entender pessoas. A linguagem é cheia de nuances: ironias, emoções, contextos culturais. Embora algoritmos possam identificar padrões, ainda estão longe de captar plenamente a riqueza simbólica das expressões humanas. Traduzir “ao pé da letra” é fácil; entender a alma do que está sendo dito, não. A tradução automática, por exemplo, pode ser útil para quebrar barreiras linguísticas, mas também escancara os limites da IA. Idiomas não são apenas códigos; são formas de ver o mundo. Uma palavra em uma língua pode não ter equivalente direto em outra, porque carrega valores, histórias, visões de mundo. Quando a IA traduz, ela também interpreta — e toda interpretação traz escolhas, recortes, omissões. Além disso, algoritmos treinados com grandes volumes de texto retirados da internet correm o risco de reproduzir — e até amplificar — preconceitos existentes. Já vimos casos em que sistemas de tradução atribuem profissões tradicionalmente masculinas a homens e funções domésticas a mulheres, reforçando estereótipos. A neutralidade linguística é uma ilusão se não houver cuidado com os dados e com o design dos sistemas. Outro campo em ascensão é o da geração de conteúdo por IA. Modelos como o GPT-3 são capazes de escrever artigos, roteiros, poemas e até notícias. Isso levanta questões importantes: quem é o autor? O que é originalidade? Se um texto gerado por IA é indistinguível do humano, ainda assim é arte? Ou estamos entrando em um território novo, onde autoria se torna uma colaboração entre criador humano e máquina? A desinformação é outro ponto sensível. A mesma tecnologia que gera textos coesos pode ser usada para espalhar boatos, criar notícias falsas, manipular discursos. Algoritmos podem fabricar verdades alternativas com aparência de credibilidade. Por isso, a IA também está sendo usada no combate à desinformação, com ferramentas de verificação automática de fatos. Mas aqui surge um paradoxo: confiar na IA para corrigir os desvios da própria IA. Nas redes sociais, a presença da inteligência artificial é quase invisível — mas poderosa. É ela quem escolhe o que vemos, o que deixamos de ver, com quem interagimos. Os algoritmos de recomendação moldam a nossa experiência digital, criando bolhas de conteúdo que reforçam nossos pontos de vista e podem limitar o diálogo. A pluralidade cultural corre o risco de ser filtrada por interesses comerciais e padrões de engajamento. Por outro lado, a IA também tem sido uma ferramenta importante para a preservação cultural. Projetos que digitalizam livros raros, recuperam línguas ameaçadas ou recriam sítios arqueológicos em ambientes virtuais mostram o potencial da tecnologia como aliada da memória coletiva. Mas é preciso respeitar os contextos. A tecnologia deve servir à cultura — e não domesticá-la. Outro desafio ético envolve a representação cultural nos sistemas de IA. Vozes artificiais, assistentes virtuais e personagens digitais frequentemente adotam padrões ocidentais, brancos e padronizados. A diversidade cultural precisa ser incorporada desde o design. Não basta traduzir palavras — é preciso traduzir mundos. Nesse cenário, a alfabetização digital e ética torna-se urgente. Precisamos aprender a interagir com a IA com consciência. Entender como os algoritmos funcionam, o que priorizam, que dados usam. Saber identificar quando uma notícia é fabricada, quando uma imagem foi gerada artificialmente, quando uma opinião foi moldada por uma bolha informacional. A linguagem é o que nos conecta. E, quando mediada por inteligência artificial, ela pode tanto aproximar quanto distorcer. O desafio é manter a cultura viva, plural, humana — mesmo em um ambiente digital moldado por códigos. No fim das contas, a tecnologia deve servir à nossa voz — não nos calar. A IA pode ser tradutora, escritora, curadora. Mas somos nós quem damos sentido às palavras. A linguagem é, ainda, a alma do nosso tempo. E a cultura, o coração que pulsa por trás de tudo que queremos preservar. *Rafael Toscano é escritor, pesquisador e professor na CESAR School, engenheiro na Companhia Brasileira de Trens Urbanos e ocupa o cargo de Secretário Executivo de Ciência, Tecnologia e Negócios na Secretaria de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia (SECTI) da Prefeitura do Recife. Formado em Engenharia da Computação pela UFPE, é Mestre e Doutor pela Universidade de Pernambuco. **Esse Texto integra o livro IA Transformação das Humanidades

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Tesouro Direto investe R$ 4,5 milhões em startups com foco em inclusão e educação financeira

Seleção prioriza empresas que atuam com inteligência artificial, educação pública e uso social do Tesouro Direto Garantia O Tesouro Direto vai destinar R$ 4,5 milhões para até 14 startups com soluções voltadas à educação financeira e inclusão social. A iniciativa faz parte da segunda edição do programa Tesouro Direto Impacta e busca apoiar negócios inovadores que enfrentem desafios estruturais nas áreas de educação, tecnologia e finanças acessíveis. As inscrições vão até 28 de junho, pelo site www.tdimpacta.com.br. Com apoio da Artemisia, organização referência em aceleração de negócios de impacto, o programa selecionará empresas em estágio de tração ou escala, com faturamento mínimo de R$ 1 milhão nos últimos 12 meses e potencial de atuação em grande escala. Além dos recursos financeiros, as startups receberão capacitação online gratuita para desenvolver e adaptar suas soluções a desafios específicos. Entre os desafios propostos estão: formar professores de escolas públicas em educação financeira; criar assistentes educacionais com uso de inteligência artificial; e ampliar o uso social do Tesouro Direto Garantia em áreas como habitação e microcrédito. As empresas deverão propor Provas de Conceito (POC) ou parcerias estruturadas, com foco na personalização e escalabilidade das soluções. Os recursos para o TD Impacta vêm da taxa de custódia de 0,2% ao ano paga pelos investidores do Tesouro Direto à B3. Pelo contrato vigente, 20% da arrecadação anual com essa taxa – limitada a R$ 50 milhões – deve ser revertida para projetos sociais e sustentáveis. Na primeira edição do programa, R$ 5,2 milhões foram destinados a 40 startups. Serviço📌 Inscrições para o Tesouro Direto Impacta🗓 Até 28 de junho de 2025🌐 www.tdimpacta.com.br💼 Público-alvo: startups com impacto social e foco em educação financeira

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Recife ganha centro cultural com curadoria do MIS-SP e estrutura voltada à educação e gastronomia

Novo Instituto MHM será inaugurado em Boa Viagem com exposições, teatro, restaurante e rooftop; parte da renda será revertida para ações educacionais Um novo polo de cultura, educação e gastronomia será inaugurado no Recife no dia 29 de junho, no coração de Boa Viagem. O Instituto Marcos Hacker de Melo (Instituto MHM) abre as portas com uma proposta inovadora de desenvolvimento humano, reunindo exposições com curadoria do Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, teatro, café, restaurante, bistrô e rooftop em uma estrutura sustentável e multifuncional. O espaço nasce como homenagem ao legado de Marcos Hacker de Melo e terá parte de sua receita revertida para o Projeto Ressignificar, que atua em escolas públicas da Zona da Mata Sul. A programação de estreia conta com duas mostras de destaque. A exposição Encontros, da fotógrafa Thereza Eugênia, apresenta ícones da música brasileira em registros íntimos e cotidianos. Já a instalação imersiva John Lennon, 85 anos, criada pelo MIS especialmente para o Instituto, traz uma experiência sensorial com projeções gigantes, trilha sonora e imagens em movimento. “É uma honra para o Museu da Imagem e do Som de São Paulo estar presente em um novo espaço com tamanha qualidade”, afirma André Sturm, diretor-geral do MIS-SP. O prédio abriga cinco pavimentos integrando cultura e lazer. No térreo, há café da marca paulistana Casaria, memorial, loja e recepção. O primeiro andar será dedicado a exposições temporárias do MIS, o segundo a uma coleção de 34 máquinas musicais do século XIX, enquanto o terceiro abriga um teatro de 100 lugares. No topo, restaurante panorâmico e rooftop completam a experiência, ambos também sob comando do Casaria. O projeto é assinado pelos arquitetos André Reis e Pedro Motta, com paisagismo de Maria Inês de Oliveira Mendonça e interiores de Bete Castro. ServiçoInauguração para convidados: 29/06/2025 (domingo), às 17hLocal: Avenida Domingos Ferreira, nº 258 – Boa Viagem, RecifeExposições do MIS-SP:🕘 Seg. a sex.: 9h às 19h | Sáb.: 10h às 20h | Dom.: 10h às 18h🎟 Ingressos: R$ 40 (PE) / R$ 50 (outros estados) | Meia: R$ 20 / R$ 25🎓 Gratuito às terças para alunos de escolas públicasCentro Cultural (bistrô, teatro, rooftop): Todos os dias, 7h às 1h

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Porto Digital lança nova fase do Porto+ com foco em diversidade e inclusão produtiva

Programa amplia ações para grupos sub-representados e oferece 50 vagas afirmativas para pessoas trans em parceria com o Sistema Fecomércio O Porto Digital apresenta, nesta quinta-feira (26), uma nova etapa do programa Porto+, que se firma como plataforma de inclusão produtiva e promoção da diversidade no setor de tecnologia e inovação. A iniciativa, lançada com apoio do Sistema Fecomércio/SESC/SENAC Pernambuco, amplia seu escopo para contemplar também pessoas pretas e pardas, com deficiência, neurodivergentes, com mais de 65 anos e outros grupos historicamente excluídos do mercado formal. Um dos anúncios de destaque da nova fase é a oferta de 50 vagas afirmativas para pessoas trans em cursos de graduação da Faculdade Senac. A parceria também prevê a realização de workshops de letramento em diversidade voltados para empresas do ecossistema de inovação do Porto Digital, com o objetivo de transformar práticas de gestão e ambientes corporativos. A programação do evento inclui o painel “Transformação Produtiva: Diversidade que se forma, trabalha e transforma”, com relatos de profissionais trans que hoje ocupam posições estratégicas no mercado, reforçando a importância da educação e da inclusão no mundo do trabalho. A expectativa é que essa nova fase fortaleça políticas de empregabilidade e amplie o impacto social do polo tecnológico. ServiçoLançamento da nova fase do programa Porto+ | Diversidade que impulsiona a inovação📅 26 de junho de 2025 (quinta-feira)🕤 Das 9h30 às 12h📍 Auditório do Porto Digital – Cais do Apolo, 222, 8º andar, Bairro do Recife

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MOSTRA JUNINA DE CINEMA CARUARUENSE

Mostra Junina de Cinema valoriza produções caruaruenses no São João

De 25 a 28 de junho, Estação Ferroviária exibe gratuitamente filmes, clipes e animações feitos por artistas da região A 3ª Mostra Junina de Cinema Caruaruense ocupará a Sala do Cinema, na Estação Ferroviária de Caruaru, entre os dias 25 e 28 de junho, sempre às 19h, com sessões gratuitas. O evento destaca o audiovisual produzido na cidade e promove a troca entre realizadores locais e o público, em uma programação diversa que vai do documentário à ficção, incluindo animações desenvolvidas por estudantes da rede pública. Idealizada pelo cineasta Túlio Beat, a Mostra tem como proposta fortalecer a cena cultural local durante o período do São João, utilizando um dos espaços mais emblemáticos da cidade como ponto de encontro para o cinema regional. “A ideia é ocupar com arte um espaço simbólico e abrir caminhos para novas narrativas feitas por quem vive e cria em Caruaru”, afirma Beat. A programação contempla quatro dias de exibições com curtas-metragens, videoclipes e debates ao final de cada sessão. Entre os destaques estão o documentário Infâncias Roubadas, que aborda o trabalho infantil, e a animação Quero Brincar, criada por estudantes sob direção da professora Camila Haydee. Também serão exibidas obras de realizadores como Carol Machado, Monique Morais, Iago Lopes e Ana Carolina. Além de Túlio Beat, a Mostra conta com produção de Paulo Conceição, assistência de Camila Haydee, Isa Feitosa, apoio de Deusdete Maria e Poliana Cataline, mediação de Eduarda Macedo e comunicação assinada por Smael Brandão. O evento reforça o papel do cinema como instrumento de expressão e reflexão sobre realidades locais. Serviço3ª Mostra Junina de Cinema Caruaruense📅 De 25 a 28 de junho, sempre às 19h📍 Sala do Cinema – Estação Ferroviária de Caruaru🎟 Entrada gratuita

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PIB Pernambuco

Pernambuco já recebeu R$ 15,8 bilhões do Novo PAC no primeiro quadrimestre de 2025

Investimentos federais impulsionam renda, educação e infraestrutura no Estado Os investimentos do Governo Federal em Pernambuco vêm gerando impactos significativos na qualidade de vida da população e no fortalecimento da economia local. Entre 2023 e meados de abril de 2025, R$ 15,8 bilhões já foram executados no estado como parte do Novo PAC, que prevê, até 2030, R$ 44,2 bilhões em ações estruturantes. Esses recursos têm sido aplicados em diversas frentes, como saúde, educação, habitação e segurança hídrica, com reflexos diretos na geração de emprego e no aumento da renda domiciliar dos pernambucanos. Um dos principais destaques é o crescimento recorde do rendimento mensal real domiciliar per capita em Pernambuco, que atingiu R$ 1.412 em 2024, alta de 32,2% em relação a 2022. O índice de desemprego também caiu no estado, acompanhando a ampliação de programas como o Bolsa Família, que beneficia mais de 1,5 milhão de famílias, e o Pé-de-Meia, que alcançou 258,3 mil alunos do ensino médio. "Temos visto isso com o aumento dos investimentos no Nordeste e, em especial, em Pernambuco, com impacto sobre os indicadores. A queda no desemprego e aumento na renda são resultado de decisões e políticas públicas”, destacou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. A educação pública também avança com a construção de seis novos campi dos Institutos Federais em municípios como Goiana, Araripina e Bezerros, totalizando 8.400 vagas. Além disso, dados do Censo Escolar mostram crescimento expressivo nas matrículas em tempo integral em todas as etapas da educação básica, resultado de iniciativas como a ampliação da jornada escolar e a construção de novas unidades de ensino. A infraestrutura educacional ainda é reforçada por obras e entregas de veículos escolares em dezenas de municípios. Na área de infraestrutura, Pernambuco já conta com 219 obras do Novo PAC concluídas e outras 376 em execução. O estado foi contemplado com projetos de mobilidade, saúde, habitação e segurança hídrica, como a ampliação da capacidade de bombeamento do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, que beneficiará 237 municípios do Nordeste. A previsão é que a obra impacte positivamente a vida de mais de 8 milhões de pessoas, promovendo acesso à água em regiões do Agreste e Sertão. Programas sociais e de saúde também receberam reforços. O Mais Médicos ampliou o número de profissionais em quase 100% desde 2022, com destaque para áreas de maior vulnerabilidade. Já o Farmácia Popular beneficiou cerca de 965,5 mil pernambucanos até o fim de 2024, enquanto o Desenrola atendeu quase 200 mil pessoas no estado. Esses investimentos federais, aliados à gestão integrada com estados e municípios, sinalizam uma mudança estrutural na oferta de serviços públicos e nas condições socioeconômicas da população de Pernambuco.

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Influenza Wyden

Casos graves de gripe crescem entre idosos e reforçam importância da prevenção

Influenza já supera a Covid-19 como principal causa de SRAG em pessoas com mais de 60 anos; vacinação, higiene e fisioterapia respiratória são aliados fundamentais no enfrentamento A gripe voltou a preocupar especialistas em saúde pública, especialmente no que diz respeito à população idosa. Segundo o boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado em maio, o vírus influenza já ultrapassou o coronavírus como principal causa de morte por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre pessoas com 60 anos ou mais. O dado acende um alerta para a importância da imunização e de cuidados preventivos durante os meses mais frios do ano, quando o vírus costuma circular com mais intensidade. A baixa cobertura vacinal tem dificultado o controle da doença, mesmo com a vacina disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “O vírus influenza pode evoluir rapidamente para quadros de insuficiência respiratória, infecções pulmonares e internações prolongadas, especialmente em idosos e pacientes com doenças crônicas. A vacinação anual é a forma mais eficaz de reduzir esse risco”, alerta a médica infectologista Silvia Fonseca, do IDOMED. A composição da vacina muda a cada ano, de acordo com as variantes em circulação no hemisfério sul, tornando a atualização da caderneta vacinal indispensável. Além da vacinação, medidas simples de higiene e cuidado pessoal são fundamentais para conter o avanço da gripe. A professora Tauana Mattar, do curso de Enfermagem da Wyden, lembra que os sintomas podem se apresentar de forma atípica em idosos e que o risco de complicações é alto. “Em idosos, a principal complicação são as pneumonias, responsáveis por muitas internações hospitalares no país”, explica. Ela destaca ainda a importância de lavar as mãos com frequência, manter os ambientes ventilados, evitar aglomerações e adotar uma alimentação saudável e hidratação constante. A recuperação também pode ser otimizada com o apoio da fisioterapia respiratória. “A Influenza compromete a função pulmonar ao causar o aumento na produção de secreções e inflamação das vias respiratórias. A fisioterapia respiratória busca restaurar e otimizar a função pulmonar por meio de técnicas como a higiene brônquica, a reexpansão pulmonar e exercícios respiratórios”, explica Alice Lisboa, professora do curso de Fisioterapia da Wyden. A prática ajuda a evitar complicações como sinusites, pneumonias e insuficiência respiratória, além de melhorar a resposta imunológica em idosos com comorbidades. O acompanhamento profissional torna-se essencial nos casos em que há secreção densa, febre persistente ou dificuldade para respirar. “A influenza pode causar sintomas severos, como fadiga extrema e desidratação, que podem impactar a capacidade do idoso de realizar atividades básicas”, pontua Alice. O cuidado contínuo da família ou de cuidadores especializados pode fazer a diferença na recuperação e na qualidade de vida da pessoa idosa durante e após o quadro gripal.

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