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Musical “CAPIBA, pelas ruas eu vou” chega pela primeira vez a Goiana

Espetáculo celebra a vida e a obra do compositor pernambucano com música, dança e teatro. Foto: Alícia Cohim Depois de apresentações marcantes em Campina Grande e Fortaleza, o musical “CAPIBA, pelas ruas eu vou” desembarca em Goiana para duas sessões especiais nos dias 23 e 24 de agosto, no Teatro Centro Cultural Historiador Antônio Corrêa de Oliveira, no Sesc Goiana. A produção é assinada pelo projeto Aria Social e presta homenagem a Lourenço da Fonseca Barbosa, o Capiba, um dos maiores nomes da música brasileira. O espetáculo reúne 45 bailarinos-cantores e 19 músicos de câmara em cena, sob a direção da bailarina Cecília Brennand. A montagem mistura frevo, samba, maracatu, valsa e até música erudita, mostrando a versatilidade de Capiba e sua importância na cultura nordestina. Desde sua estreia, em 2022, já encantou mais de 30 mil espectadores. “Ver esse projeto chegando a uma nova cidade pernambucana é uma realização muito especial para toda a nossa equipe”, comemora Cecília Brennand. Para a diretora artística e coreógrafa Ana Emília Freire, a pesquisa sobre a personalidade do compositor foi reveladora: “Capiba é um verdadeiro Villa-Lobos pernambucano que o Brasil precisa conhecer! Apesar de sua figura tímida e melancólica, ele foi capaz de arrastar multidões nos carnavais pernambucanos, tornando-se um músico atemporal, cuja obra continua a ressoar através das décadas”. O espetáculo aposta em uma narrativa cênica que cruza música, dança, teatro, cinema e fotografia. “O tempo e o percurso musical do compositor são as chaves do espetáculo, transitando do preto e branco das velhas fotografias às cores vibrantes da bandeira pernambucana. A sua jornada é entrelaçada com a história cultural de Pernambuco, mostrando como suas composições influenciaram e foram influenciadas pelo cenário ao seu redor”, explica Ana Emília. Além da direção musical da maestrina Rosemary Oliveira, que readaptou a Missa Armorial, a produção conta ainda com figurinos de Beth Gaudêncio, inspirados nas próprias melodias de Capiba. Com direção audiovisual de Max Levay e Ana Emília Freire, luz de Cleison Ramos, som de Isabel Brito e direção teatral de Tuca Andrada, o musical transforma o palco em uma experiência sensorial e vibrante. “Quando escuto a melodia, ela já traz a cor, a textura e o volume das roupas, facilitando meu processo criativo”, revela a figurinista Beth Gaudêncio. A apresentação promete emocionar o público e reafirmar a força da obra de Capiba como patrimônio cultural de Pernambuco. Serviço:CAPIBA, pelas ruas eu vouLocal: Teatro Centro Cultural Historiador Antônio Corrêa de Oliveira – Sesc GoianaEndereço: Rua do Arame, s/n, Centro, Goiana – PEDatas e horários: 23 de agosto de 2025, às 19h | 24 de agosto de 2025, às 17hIngressos: Guichê Web

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“Manter a Caatinga de pé é essencial para proteger as abelhas e a produção de alimentos”

Ecóloga e pesquisadora do Cemafauna Caatinga, ligado à Univasf, Aline Andrade fala do projeto que trabalha as abelhas como bioinsumo, com o objetivo de aumentar a produção alimentícia do Vale do São Francisco. O intuito é preservar a Caatinga e gerar renda para apicultores e meliponicultores. Um projeto piloto está sendo implantado na empresa Agrodan. Pequenas notáveis. É dessa forma que a pesquisadora e ecóloga Aline Andrade se refere às abelhas. E não há nenhum exagero em empregar essa denominação, por um motivo crucial: esses insetos são responsáveis por nada menos que 70% dos alimentos produzidos no mundo. Essa produtividade toda é realizada por meio da polinização. Mesmo com todo avanço tecnológico ocorrido no campo, nenhuma técnica artificial conseguiu alcançar a superprodução desses animais.  No maracujá, por exemplo, a abelha mamangava faz a polinização de 400 flores por minuto. “A mão humana não chega a 13% dessa produção. Já tentaram também polinizar de forma mecânica, vibrando a flor com um equipamento, mas a eficiência não passa de 20%”, compara a pesquisadora que atua no projeto Pollinnova que visa utilizar a abelha como um bioinsumo para impulsionar a produção agrícola da região do Vale do São Francisco. É realizado pelo  Cemafauna Caatinga (Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga), ligado à Univasf (Universidade do Vale do São Francisco). Realizada por uma equipe exclusivamente feminina, em parceria com a Agrodan – maior exportadora de manga do Brasil – a pesquisa vai introduzir abelhas em parte da plantação da empresa e verificar se houve aumento de produção ao comparar com as áreas cultivadas que não receberam os insetos. Caso os resultados sejam positivos, a ideia é capacitar apicultores e meliponicultores a fornecerem abelhas para as fazendas produtoras de frutas. “Seria uma forma de terem uma outra fonte de renda, além do mel”, ressalta Aline Andrade.  Nesta entrevista a Cláudia Santos, a ecóloga explica o projeto de pesquisa, fala da importância das abelhas e da urgência de manter e reflorestar a Caatinga. Isso é essencial não só para preservar a biodiversidade mas, também, para não prejudicar a produção de alimentos no bioma, como a fruticultura. Vocês fazem uma pesquisa interessante sobre o emprego de abelhas como bioinsumo. Mas antes de falar do projeto, gostaria que a senhora informasse qual a importância desses insetos no mundo?  Elas são muito necessárias. Tanto que, em 2009, a ONU decretou a abelha como o animal mais importante do planeta. Por meio da polinização, elas são responsáveis pela produção de frutos e, como consequência, de sementes, que são basicamente a nossa dieta. Tirando o que é proteína de origem animal, no mais, são vegetais, frutas e sementes que a gente acaba consumindo. Então, essas pequenas notáveis sozinhas são responsáveis por 70% dessa produção de alimentos no mundo e realizam isso por meio da polinização.  A polinização é um serviço ecossistêmico que acontece quando as abelhas vão, de flor em flor, coletar néctar, pólen e resina. Pólen e néctar são usados como alimento, néctar é recurso energético e pólen é proteína. A resina é utilizada para construir as suas células, onde vão colocar os seus ovos, as suas larvas ou então produzir os favos, que é aquela cera. A polinização também facilita a fecundação das flores, já que as abelhas fazem com que os órgãos reprodutivos das flores, masculino e feminino, se encontrem. Consequentemente, existe o desenvolvimento, que gera o fruto e, dentro desse fruto, a semente. Das 141 culturas principais no Brasil, entre elas manga, acerola, goiaba, coco, café, 70% da responsabilidade de produção desses frutos é das abelhas. É um percentual muito alto. Nas unidades de conservação, em áreas naturais, chega-se a 80%. É bom destacar que os frutos ainda alimentam os animais silvestres que, porventura, também alimentam as comunidades tradicionais que estão dentro das áreas preservadas. E qual a importância das abelhas para a Caatinga? Para Caatinga, que é o único bioma exclusivamente brasileiro, as abelhas são ainda mais importantes. Resta apenas 11% do território da Caatinga original. Os animais estão declinando sem antes serem conhecidos. Por isso é urgente que os estudos sejam feitos nas áreas ainda preservadas e também nas de cultivo. Precisamos saber, por exemplo, em qual período do ano as abelhas são mais abundantes, se há variação no período seco e chuvoso. Na Caatinga, é esperado que haja uma densidade menor de abelhas do que em outros biomas em razão da degradação.  Mas mesmo sendo menor, só aqui no nosso Museu de Fauna da Caatinga, temos 216 espécies de abelhas levantadas na região do Vale do São Francisco. Dessas, apenas uma não é nativa, que é a conhecida como italiana, africanizada ou europeia. Aqui, 83% dessas abelhas levantadas são solitárias, ou seja, não formam colmeias, não existe rainha, nem operárias. É aquela abelha como a mamangava, que chamam erroneamente de besourão. Ela funda o seu ninho sozinha, põe os ovos e sai ou morre antes das crias nascerem. Como não há interação mãe e filha e nem formação de sociedade, são chamadas solitárias.  São espécies importantíssimas para a polinização. De acordo com o monitoramento que fizemos, 96% das abelhas que estão nos cultivos de manga são solitárias. E elas são invisíveis. Por quê? Quando se fala no problema de mortandade de abelhas no Brasil, geralmente pensamos naquelas que estão nas colmeias porque, como estão em caixas artificiais que produzem mel, própolis, cera, é possível quantificar. Mas essa quantificação não é possível de ser feita com a solitária e, por isso, o prejuízo é maior para a Caatinga.  É preciso manter a Caatinga de pé, reflorestá-la, porque não é só a biodiversidade que será impactada pelo declínio de polinizadores como as abelhas, mas as áreas de produção sofrerão primeiro. Não adianta ter a melhor tecnologia, o melhor fertilizante, o melhor pesticida para combater as pragas, se o principal fator de produção, que é o animal polinizador, desaparecer. É preciso manter a Caatinga de pé porque as populações de abelhas tendem a declinar com o desmatamento e impactar a produção de alimentos.

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Rota do Atlântico e Rota dos Coqueiros intensificam ações contra o assédio nas rodovias

Campanha “Onde há respeito, há caminho livre” integra programação do Agosto Lilás e reforça compromisso com segurança das mulheres As concessionárias Rota do Atlântico e Rota dos Coqueiros, administradas pela Monte Rodovias, estão ampliando suas ações de combate ao assédio durante o Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização sobre a violência contra a mulher. A campanha “Onde há respeito, há caminho livre” será veiculada até o fim de agosto em praças de pedágio, telões de LED e nas redes sociais, alcançando milhares de usuários das rodovias. Com uma equipe composta por 70% de mulheres, a Monte Rodovias tem investido em treinamentos periódicos com colaboradores diretos e parceiros terceirizados. A meta é criar um ambiente de trabalho seguro e igualitário, além de assegurar que as usuárias das rodovias também encontrem espaços livres de violência e com respeito às suas trajetórias. A iniciativa reforça que, seja no exercício das funções de operação e administração das rodovias ou durante a circulação como usuárias, todas as mulheres devem ter a tranquilidade de ir e vir em paz. A mensagem de enfrentamento ao assédio se soma a um conjunto de práticas que consolidam a Monte Rodovias como referência em responsabilidade social e compromisso com os direitos humanos. Esse trabalho já rendeu reconhecimento nacional: a empresa recebeu o Selo ONU Mulheres/Brasil, certificação que chancela iniciativas de empoderamento feminino, liderança, combate à violência de gênero e promoção de ambientes igualitários.

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Digitalização preserva coleção histórica de cartazes do MISPE em Pernambuco

Projeto financiado pelo Funcultura garante conservação, acessibilidade e difusão da memória gráfica e cultural do Estado. Foto: Bruno Neves Um importante passo para a preservação da memória visual e gráfica de Pernambuco foi concluído com o projeto de digitalização da coleção de cartazes do Museu da Imagem e do Som de Pernambuco (MISPE). Incentivada pelo Funcultura, Fundarpe e Governo do Estado, a iniciativa foi idealizada e realizada pela museóloga Chaylanne Marques e pela produtora Keyse Menezes, com o objetivo de garantir a conservação e ampliar o acesso público a esse acervo único. Com aproximadamente 1.500 cartazes, a coleção reúne décadas de divulgação cultural, política e social no Estado, incluindo peças que promoveram filmes, cursos, espetáculos e eventos populares. O trabalho contemplou ações de conservação preventiva, identificação, descrição e digitalização – medidas fundamentais para preservar os documentos originais e assegurar sua difusão. Além disso, parte do material recebeu audiodescrição, reforçando o compromisso do projeto com a acessibilidade e a inclusão. Fundado em 1970, o MISPE foi pioneiro no Brasil em sua tipologia e hoje abriga cerca de 15 mil itens, entre entrevistas históricas, fotografias, equipamentos audiovisuais e documentos. A coleção de cartazes se destaca por traduzir, através de cores, formas e mensagens gráficas, traços da identidade pernambucana e do espírito de diferentes épocas. Seguindo normas técnicas como a NOBRADE (Norma Brasileira de Descrição Arquivística) e recomendações do CONARQ (Conselho Nacional de Arquivos), o projeto fortalece o papel do MISPE como espaço de história viva, pesquisa e formação cultural. O material digitalizado está disponível para consulta presencial mediante agendamento pelo e-mail: mispe@fundarpe.pe.gov.br.

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Desemprego no Recife atinge menor nível para 2º trimestre desde 2015

Capital pernambucana registra 8,4% de desemprego entre abril e junho e apresenta crescimento no rendimento médio dos trabalhadores Entre abril e junho de 2025, o Recife alcançou a menor taxa de desemprego para o segundo trimestre desde 2015, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADCT) do IBGE. O percentual registrado foi de 8,4%, representando queda de 2,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2024 e 1,5 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2025. Comparado ao segundo trimestre de 2023, a redução é de 8 pontos percentuais. “Esse resultado, sem dúvida, reforça os números que observamos no Novo CAGED. No primeiro semestre de 2025, a capital pernambucana foi a responsável pela geração de quase 60% dos empregos formais celebrados em todo o estado. Abril, maio e junho estão dentro do recorte do PNAD que coloca luz sobre a queda da taxa de desemprego no Recife. As projeções indicam um forte aquecimento da economia na cidade”, destacou Carlos Andrade Lima, secretário de Desenvolvimento Econômico do Recife. O levantamento aponta que a força de trabalho desocupada na cidade reduziu para 71 mil pessoas, enquanto a força de trabalho ocupada atingiu 775 mil, equivalente a 91,6% do total. O número de pessoas ocupadas representa aumento de 2,8% em relação ao segundo trimestre de 2024, reforçando o cenário de recuperação econômica e expansão do emprego na capital. No quesito rendimento, o recifense registrou média mensal de R$ 4.367,00, valor 28,1% superior ao mesmo período do ano passado e 38,1% maior que o segundo trimestre de 2023. A massa de rendimento totalizou R$ 3,36 bilhões, crescimento de 3,5% em relação ao primeiro trimestre e alta de 31,6% na comparação anual.

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Senac Pernambuco lança projeto do ICT Saúde para impulsionar inovação no setor

Instituto de Ciência e Tecnologia em Saúde terá foco em pesquisa aplicada, formação profissional e integração entre empresas e academia. Foto: Rodrigo Farias O Senac Pernambuco apresentou nesta segunda-feira (18), na Casa do Comércio, o estudo que fundamenta a criação do Instituto de Ciência e Tecnologia em Saúde (ICT Saúde). Desenvolvido pelo Programa de Inovação e Tecnologia do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE (PRINTS) em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o projeto aponta tendências, oportunidades e estratégias para ampliar a pesquisa, a inovação e a formação profissional na área da saúde em Pernambuco. O evento contou com a participação de empresários, gestores do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE e representantes de entidades parceiras, além dos docentes da UFRPE André Melo, Ana Regina Ribeiro, Marcos Sobral e Renata Oliveira, que conduziram a apresentação. Segundo Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, “Este projeto é um marco para Pernambuco. Através dele, vamos ampliar nossa capacidade de formar profissionais qualificados, fomentar pesquisas aplicadas e integrar empresas, academia e sociedade. Nosso compromisso é contribuir para um ecossistema de saúde mais eficiente, inovador e acessível em todas as regiões do estado”. O estudo apontou que Pernambuco ocupa posição de destaque no cenário regional, sendo o primeiro estado do Nordeste em número de leitos por mil habitantes (2,80, acima da média nacional de 2,51) e apresentando crescimento expressivo no número de ocupações de nível superior e técnico entre 2020 e 2024. Municípios como Caruaru, Petrolina e Serra Talhada despontam como polos emergentes de demanda por serviços de saúde, reforçando a necessidade de descentralização dos investimentos no setor. Para Renata Oliveira, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Administração e Desenvolvimento (PPAD) da UFRPE, “O estudo teve como objetivo principal fornecer inteligência estratégica para orientar a tomada de decisões e atender melhor às necessidades da sociedade e das empresas. Analisamos pilares como economia, inovação e ecossistema produtivo, e acreditamos que os resultados podem transformar a formação de mão de obra e o atendimento à população como um todo”. Suzana Gadelha, diretora técnica da Unidas-PE, acrescentou: “Foi um evento importantíssimo para Pernambuco. Estamos diante de resultados concretos que podem transformar, de forma inovadora, o cenário da saúde no estado. A construção desse ecossistema tem tudo para dar certo. Parabéns ao Sistema Fecomércio, aos docentes da UFRPE e ao Senac pela liderança nesse processo. Estamos muito otimistas”. O ICT Saúde – Senac pretende gerar soluções aplicadas ao mercado, fortalecer parcerias entre academia e empresas e criar oportunidades para profissionais em todas as regiões do estado.

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Renda Renascença em livro: tradição do Agreste ganha registro histórico e manual ilustrado

Obra de Ana Flávia Mendonça preserva a memória têxtil pernambucana e será lançada em Pesqueira e Recife A delicada arte da Renda Renascença, patrimônio cultural do Agreste pernambucano, ganha novo fôlego com o lançamento do livro “Renda Renascença: passo a passo com linha e agulha”, da artista e pesquisadora Ana Flávia Mendonça. O trabalho, fruto de sua dissertação de mestrado, transforma em páginas a tradição oral passada de geração em geração em Poção, município considerado berço da técnica em Pernambuco. A iniciativa busca valorizar o ofício das rendeiras e preservar a memória desse saber artesanal. Com três capítulos, a obra percorre desde o resgate da história de Dona Odete Primo Cavalcanti, integrante do primeiro grupo produtivo de renascença no estado, até os resultados de uma pesquisa de campo com 69 rendeiras de Poção, que revelou tanto os desafios quanto as potências da cadeia produtiva. Além disso, o livro apresenta uma representação visual inédita do passo a passo de 16 pontos da renda, tornando-se ao mesmo tempo registro histórico e guia prático para novos aprendizados. A publicação conta ainda com o prefácio da Profª Drª Maria Alice Vasconcelos Rocha, do departamento de Design da UFPE, que destaca: “A renda renascença encanta à primeira vista, mas só revela toda sua profundidade quando entendemos o tempo, a paciência e o afeto investidos em cada ponto”. Com diagramação da designer Isabela Loepert, o livro alia técnica e sensibilidade, reafirmando a resistência silenciosa das mulheres que seguem tecendo tradição no Agreste. SERVIÇOLançamento do livro “Renda Renascença: passo a passo com linha e agulha”📍 PESQUEIRA – 19/08, às 10h | Biblioteca Municipal📍 RECIFE – 20/08, às 9h | Faculdade SENAC – auditório (22º andar) | Durante a 18ª Semana Estadual do Patrimônio Cultural🎟 Evento gratuito | Classificação: livre

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Websérie “Viabilizando Sonhos Culturais” lança segunda temporada em agosto

Produção da Liga Criativa aborda currículo artístico, orçamento, editais e direitos autorais em episódios semanais. Foto: Léo Ramos A produtora pernambucana Liga Criativa confirmou a segunda temporada da websérie “Viabilizando Sonhos Culturais”, que fez sua estreia no dia 13 de agosto, no canal do YouTube da @ligacriativa. Os novos episódios serão disponibilizados sempre às quintas-feiras, a partir da meia-noite, e prometem aprofundar discussões essenciais para o fortalecimento do setor cultural. Produzida com recursos da Lei Paulo Gustavo de Recife e Pernambuco, a série contará com especialistas das cinco regiões do Brasil e seguirá trazendo debates atuais para o ecossistema criativo. Entre os temas que estruturam essa temporada estão currículo artístico, orçamento de projetos, editais e leis de incentivo, direitos autorais, acessibilidade cultural e o conceito de “DDD da Cultura” (Democratização, Descentralização e Diversidade). “Durante a execução da primeira temporada, lançamos alguns conteúdos nas redes sociais incentivando o público a sugerir temas que gostariam de ver numa próxima edição. Registrei todas essas sugestões e, a partir delas, fui construindo a curadoria da nova temporada”, explica Eliz Galvão, fundadora da Liga Criativa. Com episódios semanais de aproximadamente dez minutos, a websérie se consolida como espaço de formação acessível e democrático. Além da presença de nomes como Andressa Batista, Carol Lacombe, Clarice Andrade, Janine Rodrigues, Leticia Lima e Nat Ferruzzi, os conteúdos trarão materiais complementares gratuitos e acessibilidade em Libras e LSE. “Quem realmente se propuser a assistir à websérie com um olhar de aprendiz vai, com certeza, aprender, ou, no mínimo, reciclar informações importantes. A proposta é que cada episódio venha acompanhado de material de apoio gratuito, funcionando como um conteúdo complementar para quem quiser se aprofundar. Vale destacar também a qualidade do trabalho que está sendo entregue, com recursos de acessibilidade garantidos em Libras e LSE, reforçando o compromisso com uma formação mais inclusiva e democrática”, conclui Eliz.

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Galeria Ceci Edit Final Foto Beto Figueiroa

Cecí Galeria reabre no Recife com exposição coletiva “Volta”

Espaço de arte retorna à capital pernambucana com mostra de seis artistas contemporâneos. Foto: Beto Figueiroa Após dois anos em Petrolina, a Cecí Galeria voltou a funcionar no Recife, agora em novo endereço na Rua do Futuro, bairro da Jaqueira. A reabertura aconteceu no dia 15 de agosto com a exposição coletiva “Volta”, reunindo obras de Serge Huot, Fernando Ancil (da Marcenaria Olinda), Priscila Avelin, Marianne Lepine, Fabiano Gonper e da artista convidada Cris Peres. O evento foi aberto ao público e marcou o retorno do espaço dirigido pela arquiteta e galerista Cecília Ribeiro. Segundo a curadora, o conceito da mostra dialoga com a própria trajetória da galeria. “Nesta exposição, trago um recorte bem significativo da produção atual de cada artista, o melhor de cada um, para reapresentar a Cecí Galeria em seu novo endereço. Volta tem um sentido literal, direto, claro, sonoro, mas também traz, de maneira ampliada, outras ideias, tendo em vista a trajetória da própria galeria e a dos artistas representados”, destacou Cecília. Além da mostra, a reabertura apresentou ao público o programa de múltiplos da galeria, voltado para estimular a formação de novos colecionadores em Pernambuco. Foram lançadas serigrafias exclusivas de Raul Córdula e Isabela Stampanoni, impressas em tiragem limitada e alta qualidade. O espaço também seguirá oferecendo cursos, encontros e atividades educativas, reforçando sua missão de democratizar o acesso à arte contemporânea. A exposição “Volta” ficou em cartaz até 13 de setembro, sempre às quintas, sextas e sábados, das 15h às 20h. ServiçoExposição de Abertura da Cecí GaleriaEndereço: Rua do Futuro, 858, Sala 7, Jaqueira (em cima do Café No Meio do Mundo)Abertura: 15/08/2025 (sexta-feira), às 18hEntrada gratuita

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SINDHOSPE ARCOVERDE

3º Encontro Regional do Sindhospe reúne médicos e empresários para debater saúde privada em Pernambuco

Evento em Arcoverde vai abordar interiorização do setor, desafios jurídicos e novas soluções para hospitais Médicos e empresários de todas as regiões de Pernambuco se reúnem no dia 21 de agosto em Arcoverde para o 3º Encontro das Delegaciais Regionais do Sindhospe (Sindicato dos Hospitais Privados e Filantrópicos de Pernambuco). O evento terá início às 9h no auditório da Faculdade AESA, localizada na Av. Gumercindo Cavalcante, nº 420, bairro São Cristóvão, e tem como objetivo construir um panorama completo sobre a saúde privada no estado ao longo do último ano. Segundo o presidente do Sindhospe, Dr. George Trigueiro, os hospitais e clínicas do interior têm papel estratégico: “Do Litoral ao Sertão, da Zona da Mata até o Agreste Setentrional, o sindicato patronal da saúde entende a importância de estar presente em todas as grandes regiões do estado”. Além da sede em Recife, o Sindhospe possui delegacias regionais em Goiana, Caruaru, Garanhuns, Surubim, Serra Talhada, Petrolina e uma diretoria em Arcoverde, que promove anualmente o encontro reunindo todas as subsedes. O ciclo de reuniões do Sindhospe começou em março com Petrolina e passou por Garanhuns, Serra Talhada, Caruaru e Goiana. A edição de 2025 promete reunir autoridades de saúde, lideranças regionais e empreendedores para atualização e direcionamento técnico e jurídico. Entre os temas previstos estão desafios da terceirização, pejotização e cooperativismo na saúde, técnicas de negociação de contratos, planejamento tributário e noções de cibersegurança para hospitais. O programa Qualihealth, parceria entre Sindhospe e Senac, também será apresentado. O encontro se encerra às 18h, com jantar especial para convidados às 20h, proporcionando espaço para networking e consolidação de parcerias estratégicas no setor de saúde privada em Pernambuco. Serviço: 3º Encontro Regional das Delegaciais Regionais do Sindhospe – 21 de agosto, das 9h às 18h, na Faculdade AESA, Av. Gumercindo Cavalcante, nº 420, São Cristóvão, Arcoverde.

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