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Fisioterapia aquática auxilia no desenvolvimento motor infantil com segurança e bem-estar

Tratamento pode ser iniciado nos primeiros meses de vida e é indicado para crianças com TEA, paralisia cerebral e atraso motor A fisioterapia aquática vem se consolidando como uma ferramenta eficaz e segura no cuidado com o desenvolvimento motor de crianças com condições médicas ou neurológicas. Realizada em piscinas aquecidas e sob a orientação de profissionais especializados, a técnica utiliza os benefícios da água para promover ganho de força, equilíbrio, coordenação e autonomia funcional, de forma lúdica e prazerosa. Na Clínica Fisio FPS, localizada na Imbiribeira, o atendimento especializado ocorre de segunda à quinta, das 14h20 às 17h05. A fisioterapeuta pediátrica Juliana Calábria explica que o meio aquático favorece a execução de movimentos difíceis de realizar em solo firme. “A flutuação reduz o impacto nas articulações e facilita o deslocamento corporal. Além disso, a resistência natural da água contribui para o fortalecimento muscular de forma segura e lúdica”, ressalta. “A água é um ambiente que estimula o corpo todo. A criança se sente mais livre para explorar seus movimentos, o que favorece a reabilitação e o aprendizado motor com mais prazer e segurança”, acrescenta Juliana. Entre os benefícios observados estão também melhorias no sono, no estado emocional e na autoestima, além da promoção da socialização infantil. O tratamento pode ser iniciado desde os primeiros meses de vida, sempre com avaliação prévia e indicação profissional. Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), paralisia cerebral, Síndrome de Down ou atraso no desenvolvimento motor estão entre as que mais se beneficiam com a fisioterapia aquática. A avaliação individualizada é essencial para descartar contraindicações absolutas ou relativas. Serviço📍 Clínica Fisio FPS – Imbiribeira, Recife🗓 Segunda à quinta, das 14h20 às 17h05📞 Informações e marcações: (81) 3312-8268 | WhatsApp: (81) 9.7335-5602💧 Atendimento gratuito para as comunidades de Tijolos e Tijolinhos; valores acessíveis para outras localidades.

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ONGs promovem Plebiscito Popular em Pernambuco sobre o fim da escala 6X1 e a taxação dos super-ricos

Após votação popular, o próximo passo é entregar os resultados das urnas ao presidente Lula, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF) Organizações da sociedade civil deram início à fase de votação do Plebiscito Popular 2025, uma consulta nacional que convida a população a opinar voluntariamente sobre temas centrais para o futuro do país. Em Pernambuco, a mobilização já conta com urnas fixas na capital, Recife, além de Garanhuns, onde os moradores podem votar presencialmente sobre a redução da jornada de trabalho sem corte de salários, o fim da escala 6×1 e a taxação dos super-ricos. Também é possível votar de forma online, bastando acessar o seguinte link: https://plebiscitopopular.votabem.com.br/?id=9769WB6403. A mobilização segue até setembro, com a instalação de urnas em todo o território nacional. Em Recife, há pontos fixos de votação em bairros como Santo Amaro, Boa Vista e Poço da Panela (confira lista abaixo). As informações sobre como participar, cadastrar, localizar urnas ou organizar uma coleta de votos em seu bairro ou comunidade estão disponíveis no site plebiscitopopular.org.br e no Instagram da mobilização. Segundo o Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), um dos integrantes da coordenação executiva deste processo, a iniciativa foi possível graças à criação de comitês populares e coordenações estaduais para possibilitar que a votação aconteça em todo o país. Encerrada essa etapa, o próximo passo será a entrega dos resultados do plebiscito ao presidente Lula, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Duas perguntas estarão disponíveis para votação popular: Você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e do fim da escala 6×1? Você é a favor que quem ganhe mais de 50 mil pague mais imposto, para que quem recebe até 5 mil não pague imposto de renda? “O Plebiscito Popular 2025 é uma resposta à omissão do Estado diante de temas que afetam diretamente a maioria da população. O Inesc defende um sistema fiscal justo, que financie as políticas públicas e enfrente as desigualdades. É hora de recolocar o povo no centro das decisões que moldam o futuro do país”, afirma José Moroni, membro do colegiado de gestão do Inesc. “Contamos com a participação de todos os Estados, incluindo a população de Pernambuco, para mostrar aos legisladores o que pensa o povo brasileiro”. Sobre o plebiscito – O Plebiscito Popular 2025 é uma iniciativa de movimentos sociais, centrais sindicais, juventudes, artistas, entidades de fé e partidos progressistas para ouvir a população brasileira sobre temas urgentes e pressionar por mudanças fundamentais.Integram a coordenação executiva da mobilização as seguintes organizações: Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, Jubileu Sul Brasil (JSB), Comissão Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Movimento Brasil Popular. Histórico – A participação do Inesc neste processo de mobilização social para a taxação dos super ricos e fim da jornada 6 X 1 é mais um exemplo do trabalho da organização em sua trajetória em prol do fortalecimento da democracia e da garantia de direitos. Em 2003, no início do governo Lula, o Inesc organizou o seminário PPA: Participação e Controle Social, que resultou no compromisso do governo federal de realizar audiências públicas sobre o orçamento em todo o país. Dois anos depois, foi uma das organizações fundadoras da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, articulação voltada à construção coletiva de propostas de transformação do sistema político brasileiro. Em 2011, no primeiro ano de Dilma Rousseff na Presidência da República, participou da elaboração da Proposta de Lei de Iniciativa Popular para a Reforma Política e da mobilização para a coleta de assinaturas. Já em 2014, um ano após as Jornadas de Junho, integrou a organização do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, iniciativa que envolveu milhares de pessoas em uma discussão nacional sobre a urgência de uma reforma política profunda. Urnas fixas em Recife: Sede da CUT: Rua Manoel Pereira, 183 – Santo Amaro*Sede do MTC: Rua Gervásio, 404 – Santo Amaro*Gabinete Dep. Rosa Amorim: Gabinete 205, Rua da União, 397 – Boa Vista*Sede do Sindicato dos Bancários: Avenida Manoel Borba, 564 – Boa Vista*Sede do Grupo Mulher Maravilha: Rua Tamaniqua, 5506 – Nova Descoberta*Cozinha Solidária MTST: Rua Eliéser Olímpio de Moura, 100 – Torre*Instituto Casa Astral: Rua Joaquim Xavier de Andrade, 104 – Poço da Panela*SOS Corpo: Rua Real da Torre, 593 – Madalena* Urnas fixas em Garanhuns (Agreste de Pernambuco):Casa UFAPE: Rua Joaquim Xavier de Andrade, 104 – Poço da Panela* *Os horários de acesso às urnas variam conforme o local de votação. Saiba mais em plebiscitopopular.org.br.

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Fetape promove 8º Grito da Terra em defesa do campo e do Bem Viver no Recife

Mais de mil trabalhadores rurais de todo o estado vão às ruas hoje, dia 29 de julho, para cobrar políticas públicas do Governo de Pernambuco Hoje, dia 29 de julho, a capital pernambucana será palco do 8º Grito da Terra Pernambuco (GTPE), organizado pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape), em parceria com os sindicatos rurais (STRs) e a Fetaepe. A mobilização deve reunir mais de mil agricultores e agricultoras da Zona da Mata, Agreste e Sertão com o objetivo de apresentar reivindicações ao Governo do Estado e reforçar a luta por justiça social e sustentabilidade no campo e na cidade. A concentração acontece às 14h, na Rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambucano, de onde os manifestantes seguem em marcha até o Palácio do Campo das Princesas. A expectativa é entregar e debater a pauta diretamente com a governadora Raquel Lyra. “A agricultura familiar precisa estar no centro das prioridades do Estado. Em Pernambuco, 70% dos alimentos que chegam à mesa da população vêm das mãos de agricultores e agricultoras familiares. O Grito da Terra é a nossa voz coletiva cobrando respostas às demandas reais do campo”, afirma Cícera Nunes, agricultora e presidenta da Fetape. A pauta do GTPE foi construída de forma coletiva e está estruturada em quatro eixos centrais: mudanças climáticas e agroecologia; assistência técnica e incentivo à produção; acesso à terra; e políticas sociais voltadas à cidadania e sustentabilidade rural. O documento reúne demandas urgentes que refletem os desafios enfrentados pelos trabalhadores rurais diante das desigualdades e das transformações climáticas em curso. Além de apresentar reivindicações concretas, o Grito da Terra reafirma o compromisso histórico do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) com a democracia, os direitos sociais e o fortalecimento dos territórios rurais. A mobilização deste ano também se coloca como um chamado à unidade e resistência diante das ameaças que rondam as conquistas do campo e da cidade. Serviço📅 Data: 29 de julho (segunda-feira)🕒 Horário: Concentração às 14h📍 Local: Rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambucano

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Transição para o IVA exige atenção imediata das empresas, alerta tributarista

Com novas fases da Reforma Tributária, Receita Federal amplia testes com CBS e IBS, e empresas devem rever sistemas antes de 2026 A implementação da Reforma Tributária avança com mais velocidade. A Receita Federal anunciou a expansão do projeto-piloto que testa os novos tributos Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que compõem o modelo dual do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Iniciada em julho com 50 empresas, a fase de testes agora contará com a participação de mais 185 companhias. O alerta aos empresários que não estão nesse grupo é claro: é hora de revisar sistemas e processos antes da obrigatoriedade do novo modelo em 1º de janeiro de 2026. O IVA substituirá a maior parte dos tributos atuais — como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS — e será implantado gradualmente. Durante o período de transição, as empresas terão que operar com dois sistemas simultaneamente: o atual e o novo, baseado na CBS, cuja arrecadação será federal, e no IBS, que terá repartição entre estados e municípios. “Já temos datas certas para todos os empresários receberem em sua mesa boletos de CBS e IBS e muitos ainda não atentaram para a urgência do tema”, adverte o advogado tributarista Felipe Athayde, fundador do escritório Felipe Athayde Advogados Associados, que atua em 17 estados. A coexistência entre os modelos será regulamentada pela Emenda Constitucional nº 132/23. Para facilitar a adaptação, a cobrança dos novos tributos começará com alíquotas simbólicas — 0,9% para a CBS e 0,1% para o IBS — em caráter compensável. Essa estrutura permite que as empresas ajustem seus sistemas e processos sem impacto imediato no caixa. “Trata-se de uma espécie de ‘voo de teste’ fiscal, que antecipa os ajustes operacionais sem sobrecarregar o caixa das empresas”, explica Athayde. As mudanças exigirão atenção estratégica, especialmente no que se refere ao planejamento tributário. Athayde destaca que “cada fase do cronograma exigirá mudanças concretas em sistemas, processos, contratos e obrigações”. No caso das empresas do Simples Nacional, será necessário entender as implicações de optar por incluir ou não os novos tributos dentro da guia do DAS. Além disso, haverá dois prazos distintos de adesão a partir de 2027, somados à extinção progressiva dos incentivos fiscais estaduais e federais. O projeto-piloto da Receita Federal deverá alcançar 500 empresas até o fim de 2025, selecionadas por entidades do setor, pelo Comitê Gestor do IBS ou pela própria Receita. O ambiente de testes é restrito e não interfere nas obrigações reais das empresas. “Trata-se de uma iniciativa que evidencia o quanto a reforma tributária ganha tração e que todos os contribuintes precisam começar a transição para o novo modelo fiscal agora”, conclui Felipe Athayde.

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Inflação recua pela nona vez e mercado mantém otimismo moderado para o PIB

Boletim Focus aponta IPCA em 5,09% e crescimento econômico de 2,23% em 2025 A previsão do mercado financeiro para a inflação oficial do país voltou a cair, segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (28). A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 passou de 5,1% para 5,09%, marcando a nona redução consecutiva. Ainda assim, o percentual segue acima do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,5%, o que exige do presidente do BC o envio de carta explicativa ao Ministério da Fazenda. Para os próximos anos, o cenário inflacionário segue em desaceleração: 4,44% em 2026, 4% em 2027 e 3,8% em 2028. O acumulado em 12 meses, até junho, está em 5,35%, puxado principalmente pela alta da energia elétrica, apesar da primeira queda nos preços dos alimentos após nove meses de alta. Desde o novo regime de metas adotado em 2024, um período de seis meses acima do teto já configura estouro da meta. Mesmo com a desaceleração inflacionária, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic para 15% ao ano na última reunião, o sétimo aumento seguido. O objetivo é conter a inflação diante das incertezas econômicas. A expectativa é de manutenção dos juros no curto prazo, com possíveis cortes apenas a partir de 2026, quando a Selic pode recuar para 12,5%. Para 2027 e 2028, as previsões indicam queda gradual, para 10,5% e 10%, respectivamente. Já o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) segue com projeção de 2,23% em 2025, mantendo-se estável em relação à semana anterior. O resultado positivo do primeiro trimestre, impulsionado pela agropecuária, ajuda a sustentar o otimismo. Para os anos seguintes, o mercado projeta crescimento entre 1,89% e 2%. A cotação do dólar deve encerrar o ano em R$ 5,60, subindo para R$ 5,70 até o fim de 2026.

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“A solidão tem efeitos profundos na saúde mental das pessoas idosas”

Psicóloga Elizete Maciel aponta como perdas, isolamento e exclusão digital afetam a saúde mental dos idosos e defende políticas públicas de inclusão para um envelhecimento com vínculos, afeto e dignidade. A solidão na terceira idade vai além da ausência de companhia — ela está ligada à perda de vínculos, ao distanciamento familiar e à exclusão das esferas sociais e tecnológicas. Em entrevista, a psicóloga Elizete Maciel, especialista em gerontologia e em neuropsicologia, explica como esse sentimento, muitas vezes silencioso, pode desencadear um ciclo de adoecimento emocional e físico, especialmente quando a pessoa idosa perde autonomia, convívio e protagonismo no dia a dia. “É a falta de escuta, de abraço, do bom dia, da xícara de café com bolo quentinho”, resume. Ao mesmo tempo, Elizete destaca que a solidão não é, necessariamente, negativa para todos. Para algumas pessoas, representa liberdade e oportunidade de redescoberta. A chave, segundo ela, está em respeitar os diferentes perfis e promover iniciativas que fortaleçam os laços afetivos e sociais. Com o envelhecimento da população brasileira, a psicóloga defende que é urgente incluir os idosos em projetos públicos que estimulem a convivência, a saúde emocional e o aprendizado — inclusive o digital — como pilares de uma longevidade mais humana e integrada. Tratamentos recentemente numa reportagem sobre a Epidemia da Solidão, que atinge muitos brasileiros e está muito relacionada a novos desafios da sociedade contemporânea. Olhando especialmente para a população da terceira idade, por que esse problema do sentimento de solidão afeta tanto os idosos? A casa cheia, o almoço aos domingos, vão deixando de ser algo habitual, os espaços se tornam vazios e o sentimento de solidão vai chegando, as mudanças diárias, o ritmo e o círculo familiar e social, afetam profundamente a população idosa. Muitas pessoas idosas passam a conviver com perdas frequentes, começando pela aposentadoria, amigos, cônjuge ou da sua própria autonomia — o que pode gerar um afastamento gradual da vida social. Além disso, há uma redução natural nas oportunidades de interação: crescimento dos filhos, problemas de saúde ou limitações de mobilidade acabam diminuindo a frequência com que a pessoa idosa participa de atividades em grupo. Por outro lado, o sentimento de solidão não é visto como um problema, para algumas pessoas idosas, este sentimento é de liberdade, poder fazer o que gostar, encontrar novos caminhos, participar de atividades, grupos, olhar para se mesmo com mais intensidade, é cuidar e gerar cuidados, envolvendo em atividades e espaços coletivos, onde a longevidade é tema, é busca, é lidar com suas limitações e buscar equilíbrio entre o ser, fazer e ter autonomia. Esse mundo mais tecnológico contribui para isso? O mundo mais tecnológico, embora traga avanços incríveis, diminuir a distância, encurtar o tempo, pode contribuir com o sentimento de solidão, quando não é possível o acesso a informação. O universo digital, para muitos a dificuldades no aprendizado, não são todos que se sentem à vontade para pedir “ajuda”, se sentem incapazes e não “querem” ter que solicitar várias vezes a mesma ajuda. Na pandemia, esse foi o maior desafio, alguns conseguiram e outros não. A comunicação através da tecnologia, se tornou rápida, a tela se tornou as chamadas telefônicas, ou as linhas da velha carta enviada pelo correio. Sem orientação ou apoio para aprender, podem gerar sentimentos de invisibilidade, distanciamento, isolamento, mesmo estando cercado por pessoas que estão diariamente conectadas. A solidão no processo de envelhecimento, vai muito mais do que a ausência de uma companhia, de estar junto. É a falta de vínculos, de escuta, de troca, de abraço, do bom dia, da xícara de café com bolo quentinho, que ainda podemos sentir o cheiro. Combater esse sentimento passa por incluir a pessoa idosa, nas relações familiares, no grupo social, por querer estar junto, por querer ouvir suas histórias ricas de um tempo que fica em nossa imaginação. Quais os efeitos da solidão na saúde mental dos idosos? A solidão tem efeitos profundos na saúde mental das pessoas idosas, podendo ser um fator de risco para a autonomia e independência. Pessoas idosas alegam que estão bem sozinhas, que não precisa de ajuda, de ninguém. É preciso ficar atentos, em muitos casos, podem desenvolver a depressão, ansiedade, transtornos do sono, isolamento, incapacidade motora (devido a passar muito tempo sentado), declínio cognitivo e até síndromes demenciais, como o Alzheimer. Isso ocorre porque o ser humano é um ser relacional, que se comunica com o outro, que troca ideias, que conversam, contam suas histórias. No processo de envelhecimento, o contato com outras pessoas exerce um papel importante na autoestima, na regulação emocional e na interação social. A dificuldades nas relações sociais, no afastamento, podem gerar sentimentos de inutilidade, desesperança, abandono e tristeza crônica. Muitos se retraem, se achando inútil, incapazes, diminuindo no autocuidado, na alimentação e ingestão de líquidos, afetando diretamente a sua saúde emocional, contribuindo para o adoecimento mental e físico. Afetando diretamente no humor, motivação e a memória, impactando e potencializando para quadros depressivos e possíveis demenciais. O que é recomendado para lidar com esse sentimento de solidão? Podemos destacar vários aspectos de como lidar com esse sentimento de solidão. Porém antes, vamos trazer um pouco, sobre o aumento população nesta faixa etária e a necessidade do olhar voltando para um envelhecimento ativo, convívio social, o cuidado de forma integral, a pessoa com suas demandas, queixas, dores e ao mesmo tempo, sonhos, projetos, querer dar continuidade, sentir-se útil. Com o crescimento da população idosa no Brasil, o olhar para a solidão, em especial da terceira idade, deve ter uma atenção da saúde pública? Quando trazemos a importância da atenção da saúde pública, estamos trazendo, acesso a saúde, educação, atividade física e mental, a valorização no mercado de trabalho para os que querem e desejam continuar. Aos que querem estudar novamente, enfrentar o desafio de uma faculdade, é ter contato com várias pessoas. Para lidar com o sentimento de solidão, é necessário avaliar o perfil da pessoa idosa, como ela vê a solidão, para muitos a solidão é bem-vinda, para outros a solidão é dor,

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Brasil deixa novamente o Mapa da Fome com apoio de políticas públicas integradas

Avanço foi impulsionado por programas como o Bolsa Família e a alimentação escolar, aponta relatório da ONU. Foto: Ângelo Miguel/MEC O Brasil está oficialmente fora do Mapa da Fome, conforme anúncio feito nesta segunda-feira (28) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, na Etiópia. De acordo com o relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025, o país registra menos de 2,5% da população em situação de subnutrição, resultado expressivo diante do cenário de 2022, quando mais de 33 milhões de brasileiros enfrentavam a fome. Essa reviravolta em apenas dois anos é atribuída à articulação de políticas públicas estruturantes de combate à pobreza e à insegurança alimentar, como o fortalecimento do Bolsa Família e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Responsável por garantir merenda para mais de 40 milhões de estudantes, o Pnae foi reforçado com reajustes de até 39% nos repasses e prioridade de compras da agricultura familiar, especialmente de grupos tradicionalmente marginalizados. Outras mudanças incluem a redução gradual de alimentos processados na merenda escolar e o estímulo à aquisição de produtos in natura ou minimamente processados. Em 2025, 80% dos recursos do programa deverão seguir esse critério, chegando a 85% em 2026. Já os ultraprocessados terão limite máximo de 15% em 2025 e 10% no ano seguinte. O investimento anual no Pnae ultrapassa R$ 5,5 bilhões, fortalecendo economias locais e promovendo hábitos saudáveis desde a infância. É a segunda vez que o Brasil sai do Mapa da Fome — a primeira foi em 2014. O novo resultado reforça a relevância da continuidade de políticas integradas entre educação, assistência social e desenvolvimento rural como ferramentas centrais para garantir segurança alimentar e o direito à educação com qualidade.

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Saga HC celebra 25 anos com hardcore, skate e novo EP em evento gratuito em Prazeres

Banda promove pré-lançamento de “Grito da Periferia” no Go Skate Day Jaboatão, com shows, batalhas de rima e homenagem a arte-educadora Thacy. Foto: Alexandre Silva – Agência Cinco Estrelas No dia 17 de agosto, o coração de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, será tomado pelo hardcore, rap, skate e resistência cultural. É quando a banda Saga HC comemora 25 anos de estrada com o pré-lançamento do seu novo EP, Grito da Periferia, no Go Skate Day Jaboatão. O evento gratuito, que acontece a partir das 13h na Skate Praze, embaixo do Viaduto Prefeito Geraldo Melo, reúne artistas, skatistas, empreendedores e ativistas da comunidade local. Além do aguardado show do Saga HC, que contará com as participações de Luísa Cunha (Odiosa) e Hélio Machado (Abulidu), a programação inclui skateata, competição de manobras, batalhas de rima e diversas ações sociais. A trilha sonora do dia terá ainda apresentações de DJ Leto, Sisu, Realidade Encoberta, Odiosa, The House 72 e da tradicional Batalha de Rimas. O festival presta homenagem à arte-educadora Thacy, idealizadora de uma escolinha de skate para crianças em situação de vulnerabilidade, que faleceu neste ano. Com sete faixas que misturam hardcore, thrash e ritmos regionais, Grito da Periferia é o quinto álbum do Saga HC e marca a maturidade lírica e musical da banda, sem perder a fúria e energia de suas origens. “Foi intenso e verdadeiro. Cada faixa nasceu das vivências da banda, com base no que a gente vê e sente nas ruas, nos becos, nas lutas do povo periférico”, conta Kleber Andrade. Já Alberto, o Beto, destaca: “Fomos lapidando o conteúdo e demos unidade à mensagem que queríamos passar. Para o Saga HC, a arte se transforma em arma e ponte ao mesmo tempo.” Gravado de forma totalmente independente, o disco conta ainda com participações de Cannibal (Devotos), na faixa Conexões Periféricas, Luísa Cunha (Somos a Força) e Hélio Machado, que canta e toca coco em Quebra Laje. “São artistas que a gente admira. A gente quis trazer vozes que representassem o grito da periferia em diferentes frentes”, afirma André Arruda. Marcelo Cavalcanti reforça a importância simbólica do evento: “Esse álbum marca um novo ciclo. Fazer esse show é como voltar às origens. Vai ser no mesmo bairro onde o Saga HC nasceu e vive: Prazeres.” O novo EP teve incentivo da Lei Paulo Gustavo (Fundarpe/PE), enquanto o show do Go Skate Day Jaboatão conta com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), por meio da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. Serviço📅 Data: 17 de agosto (domingo)🕐 Horário: a partir das 13h📍 Local: Skate Praze (Viaduto Prefeito Geraldo Melo, Prazeres – Jaboatão dos Guararapes)🎟️ Entrada gratuita

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Estudantes do Recife mergulham em vivências afro-indígenas e recontam a história do Brasil com novos olhos

Durante visitas ao Quilombo Catucá e à Aldeia Multietnica Jaguarana Kaetés, alunos da rede municipal vivenciaram saberes ancestrais e refletiram sobre identidade, pertencimento e protagonismo histórico Entre cantos que atravessam gerações e o silêncio sagrado da mata, mais de 100 estudantes da rede pública do Recife viveram uma jornada que vai além dos livros escolares. Foi no encontro com os guardiões da memória — indígenas e quilombolas — que esses alunos começaram a reescrever a história do Brasil sob uma nova luz: a da ancestralidade viva, que pulsa em cada gesto, cada palavra e cada território visitado. Na terça (22), os passos se voltaram ao Centro Cultural Quilombo Catucá, em Camaragibe. Lá, o tempo ganhou outro ritmo. Os estudantes foram acolhidos por lideranças quilombolas e imersos em histórias de resistência e força coletiva. Entre batuques, saberes compartilhados e o contato com as tradições afro-brasileiras, descobriram que o Brasil que habitam foi erguido também por mãos negras. O Quilombo Catucá tornou-se sala de aula viva, onde o passado e o presente dialogam com dignidade e orgulho. Na quarta (23), a trilha seguiu para a Reserva de Floresta Urbana Mata de Jaguarana, no município de Paulista. Ali, entre os 332 hectares de Mata Atlântica em regeneração, nasceu um espaço de retomada da cultura e dos saberes ancestrais: a Aldeia Multietnica Jaguarana Kaetés. Os estudantes foram recebidos por indígenas em contexto urbano que, com firmeza e ternura, ensinaram sobre espiritualidade, cosmovisão, medicina ancestral e a força da oralidade como ferramenta de preservação. A vivência foi uma aula de pertencimento, conexão com a natureza e respeito às origens dos povos que habitam este território desde muito antes da colonização. As duas imersões fazem parte do projeto “Era Uma Vez… Brasil”, que está em sua 9ª edição e propõe uma reconstrução da narrativa histórica brasileira sob o tema: “Quem conta a nossa história? A participação indígena e afro-brasileira na formação do Brasil”. A etapa do Recife integra um processo mais amplo, que inclui a produção de histórias em quadrinhos e curtas-metragens criados pelos próprios estudantes — obras que poderão levá-los a um intercâmbio cultural em Portugal, em novembro. Para Marici Vila, diretora executiva da Origem Produções, idealizadora do projeto, a proposta é devolver a esses jovens o direito de contar sua própria história. “A vivência no Quilombo Catucá e na Aldeia Jaguarana não é apenas uma visita: é um encontro com as raízes que sustentam o Brasil, mas que historicamente foram apagadas ou silenciadas. Queremos que esses jovens se reconheçam como narradores das suas próprias trajetórias e que percebam o quanto suas identidades estão conectadas com a construção do país”, afirma. “Quando um estudante pisa em um território ancestral e escuta uma liderança indígena ou quilombola, ele entende que a história não é algo distante. Ela está viva, presente, pulsando nele. E é essa consciência que transforma. O projeto é sobre memória, sim, mas também sobre futuro”. Para os estudantes, os dois dias foram intensos em aprendizado e emoção. Julia Ferreira, de 14 anos, disse que nunca havia estado em um quilombo antes e saiu da experiência com um novo olhar sobre sua própria origem. “Eu sempre vi a história dos livros como algo distante, mas ouvir as histórias ali, de verdade, me fez perceber que a gente também faz parte disso tudo. Que o povo negro resistiu e resiste, e que eu carrego isso em mim. Me senti mais forte”, relata. Já Igor Matheus, de 15 anos, se emocionou durante o ritual de abertura da Aldeia Jaguarana e destacou a importância do contato com a natureza e com os povos originários. “Foi muito forte escutar os indígenas falando sobre como eles veem o mundo, como cuidam da terra, do corpo e do espírito. Isso me fez pensar no quanto a gente se desconectou dessas coisas. Eu saí de lá querendo aprender mais, me reconectar também. Foi uma lição de respeito e humanidade”, conta. Além do Recife, o projeto também acontece em outras 15 cidades, em 4 estados brasileiros, levando formação e inspiração para centenas de adolescentes em Salvador, Belo Jardim, Lençóis Paulista, Paranaguá e outras localidades.

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Networking: muito além da simpatia, uma estratégia de vida

*Gustavo Delgado Após o conclave do novo papa, recebi um vídeo sobre um grupo de acadêmicos da Universidade de Bocconi em Milão, que acertou quem seria o papa antes de todos. Como foi possível? Eles teriam aplicado Ciências de Redes para tentar adivinhar quem seria o novo papa. Só que Ciências de redes é a mesma lógica que usam o Google para tentar ranquear páginas ou o Instagram para sugerir novas conexões para as pessoas. Eles teriam feito algumas análises: 1- Relações Institucionais. Quem se envolve com quem, quem conversa com quem, quais comissões em comum… 2- Laços de nomeação apostólica, ou seja, quem formou quem, quem continuou a atuação de quem, quem consagrou quem… 3- Conexões Informais, ou seja, quem é mentor de quem, quem tem afinidade ideológica com quem. Com estas informações eles teriam aplicado três métricas clássicas da teoria de Redes: A- Centralidade, portanto, quem está próximo do centro de poder, do processo decisório. Não basta ter muitos amigos, mas amigos com poder de decisão. B- Intermediação, portanto, quem circula bem entre os grupos, quem é agregador. C- Coesão, portanto, quem consegue criar alianças e unir diversos. Ou seja, quem não é evitado. E o resultado disto tudo dava o atual Papa Leão XIV! O que é networking Tudo isso é mais uma forma de mostrar o quanto é importante entender, se dedicar e trabalhar nosso networking. Muitas pessoas acreditam que networking é, como eu mesmo brinco de dizer, “distribuir simpatia”, mas jamais. Networking é dedicação, é empatia, é conexão, é curiosidade empreendedora. Para fazer Networking abdica-se de outras coisas, inclusive do tempo. É preciso fazer um esforço, sair da zona de conforto, querer conhecer outros olhares, outras formas de ver o mundo e não impor o seu, necessariamente. É saber ouvir e saber falar, no momento certo, sem excesso. Quantos profissionais fantásticos conhecem muita gente, mas não possuem as 3 métricas da teoria de redes? De quantas reuniões participei em que algumas pessoas foram para falar, e não para também ouvir. O quanto perderam. Quantas vezes já elogiaram meu networking? Isto me ajuda demais enquanto consultor, porque como sempre digo: não conheço tudo, não sei de tudo, mas geralmente lembro de alguém que sabe. E me dedico a ajudar a conectar aquele profissional à solução de que ele necessita. E quando isto acontece, passo a ser referência para ele, e ele me conecta a várias outras oportunidades. Acrescento ainda que esse processo de conexão com as pessoas exige presença física, olho no olho, aperto de mão, comunicação não verbal. E, assim sendo, como optar por cursos EAD para quem tem condições de fazer cursos presenciais e para quem está precisando se relacionar com pessoas e com o mundo? Como querer trabalhar 100% home office, se perderemos necessariamente o convívio e as trocas naturais? Ficar fora desta relação humana é antissocial e contraproducente. O homem é um animal SOCIAL e seremos sempre. *Gustavo Delgado – Consultor de comércio exterior de internacionalização de empresas, Diretor de OCCA, Diretor de inovação da ABDAEX, Coordenador de MBA em Comércio exterior, Coordenador dos cursos de Gestão da UNIFBV e Mestre em Economia

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