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Demanda energética de data centers cresce com avanço da IA e pressiona expansão do setor elétrico

Aumento do consumo por data centers exige resposta rápida e sustentável da infraestrutura elétrica brasileira; Empresas como a Kroma Energia investem em renováveis e armazenamento para atender às novas exigências do mercado digital O avanço acelerado da Inteligência Artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores. Entre elas, a crescente pressão sobre a infraestrutura energética global chama atenção de especialistas e operadores do sistema elétrico. De acordo com o Lincoln Laboratory, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), até 2030, os data centers - equipamentos essenciais para o funcionamento da IA - podem consumir até um quinto da energia elétrica gerada no mundo. O aumento expressivo já começa a gerar impactos no planejamento da expansão energética, especialmente em países que, como o Brasil, apostam em fontes renováveis. Relatório recente do Departamento de Energia dos Estados Unidos destaca que o consumo de energia elétrica por data centers no país triplicou nos últimos dez anos e pode dobrar ou até triplicar na próxima década. O fenômeno é impulsionado principalmente pelas aplicações de IA generativa, que exigem uma carga computacional muito superior à de serviços digitais tradicionais. “A demanda dos data centers é contínua, ou seja, precisa ser atendida em tempo integral, o que contrasta com a intermitência de algumas fontes renováveis, como solar e eólica. Esse descasamento exige novas soluções de flexibilidade para o sistema elétrico, incluindo o uso de baterias e outras formas de armazenamento”, afirma Filipe Godoy Souza, gerente de Geração da Kroma Energia. No Brasil, que possui uma matriz elétrica majoritariamente limpa, a expansão da geração renovável tem sido estratégica para garantir o suprimento diante da transformação digital. A Kroma Energia, empresa com 17 anos de atuação no setor, está entre as que buscam ampliar a oferta de energia a partir de fontes sustentáveis. A companhia tem 5,7 GW em projetos de geração renovável em operação ou ainda em desenvolvimento e prevê alcançar 480 MWp de capacidade instalada até o final de 2026, através da modalidade de geração centralizada. Entre os projetos em curso está o Complexo Fotovoltaico Arapuá, em construção em Jaguaruana (CE), com capacidade de 248 MWp e início de operação previsto para 2026. Outros empreendimentos incluem o Complexo Solar São Pedro e Paulo (PE), já em operação, e o Complexo Colinas (PE), com previsão de entrada em funcionamento também em 2026 - ambos em parceria com a Elétron Energy. A empresa também investe em Geração Distribuída em diversos estados do Nordeste e tem meta de possuir uma capacidade instalada de 20,2 MWp em operação até o final deste ano. “O crescimento da IA e o papel dos data centers nesse processo colocam novos desafios para a expansão da geração. A coordenação entre oferta e demanda precisa considerar não apenas o volume de energia, mas também a sua disponibilidade ao longo do tempo. A IA pode ser aliada também na gestão da operação das usinas, trazendo mais eficiência à produção”, afirma Filipe Godoy, destacando que “a otimização nos custos com energia é particularmente importante para os data centers, tendo em vista que representa entre 40 e 60% dos seus custos operacionais”.  ARMAZENAMENTO Além da geração, soluções de armazenamento energético ganham importância estratégica. A Kroma tem desenvolvido projetos que integram sistemas de baterias às usinas solares. Para Godoy, “a estabilidade do sistema elétrico diante da eletrificação crescente e da digitalização exige a diversificação das tecnologias e a modernização da infraestrutura”. A demanda por energia dos data centers no mundo pode ultrapassar 1.000 TWh até 2026, segundo a Agência Internacional de Energia - mais que o dobro do consumo anual do Brasil. “A digitalização avança em ritmo acelerado, e o setor elétrico precisa acompanhar, equilibrando segurança energética, viabilidade econômica e compromisso ambiental”, conclui Filipe Godoy.

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PIB brasileiro cresce 1,6% no 1º trimestre, aponta prévia da FGV

Agropecuária e serviços impulsionam retomada da economia após estagnação no fim de 2024 A economia brasileira cresceu 1,6% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao trimestre anterior, segundo dados dessazonalizados do Monitor do PIB da FGV divulgados nesta segunda-feira (19). Na comparação com o mesmo período do ano passado, o avanço foi de 3,1%, e no acumulado de 12 meses, o crescimento chega a 3,5%. O destaque do trimestre foi o setor agropecuário, que avançou 12,2%, puxando o desempenho geral. Já os serviços, que têm maior peso no PIB, cresceram 1,3%. “Esse resultado reverte a tendência de desaceleração observada desde o terceiro trimestre de 2024”, afirma Juliana Trece, coordenadora da pesquisa. Por outro lado, a indústria ficou estagnada, pressionada pela retração da indústria de transformação. As exportações subiram 2,8%, impulsionadas por produtos do agronegócio. O consumo das famílias cresceu 2,7% em relação ao primeiro trimestre de 2024, mas perdeu ritmo em comparação ao trimestre anterior (3,7%). Já os investimentos (FBCF) subiram 6,9%, também em trajetória de desaceleração. A estimativa da FGV para o PIB no primeiro trimestre é de R$ 3,393 trilhões. O dado oficial do IBGE será divulgado no dia 30 de maio.

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Sérgio Xavier é o único nordestino entre os enviados especiais da COP30

Grupo com 30 nomes vai atuar como ponte entre a presidência da conferência do clima e regiões estratégicas; primeira reunião será na sexta (23), em Brasília A COP30, que acontecerá em Belém (PA) em novembro, acaba de ganhar um reforço estratégico na sua preparação. O presidente da conferência, embaixador André Corrêa do Lago, anunciou os 30 nomes que atuarão como "Enviados Especiais da COP30", uma iniciativa inédita para aproximar os debates climáticos de setores e territórios ainda pouco representados nas negociações globais. Entre os indicados, o pernambucano Sérgio Xavier é o único nordestino na lista. Ex-secretário de Meio Ambiente de Pernambuco e atual coordenador executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, Xavier integra o grupo de 20 lideranças responsáveis por temas estratégicos. Os outros dez enviados representarão regiões geopolíticas prioritárias, como América Latina, Europa, Ásia, África e Oriente Médio. A primeira reunião do grupo está marcada para esta sexta-feira (23), em Brasília. O papel dos enviados será exercido de forma voluntária, com a missão de ampliar o diálogo com a sociedade civil, conectar experiências locais à agenda internacional e facilitar a circulação de informações entre a presidência da COP e os diversos territórios representados. “Precisamos ouvir muito das regiões e setores para garantir uma conferência à altura da emergência climática e da potência da Amazônia”, afirmou Corrêa do Lago. Além de Sérgio Xavier, fazem parte do grupo nomes de relevância global, como Jacinda Ardern (ex-primeira-ministra da Nova Zelândia), Laurence Tubiana (economista e arquiteta do Acordo de Paris) e Xie Zhenhua (negociador climático da China). Do Brasil, participam ainda Janja Lula da Silva, a surfista Maya Gabeira, a defensora pública Denise Dora e o ambientalista André Guimarães. A lista completa pode ser conferida em: cop30.br/presidencia-da-cop30/enviados-especiais.

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MV leva protagonismo da inteligência artificial em saúde à Hospitalar 2025

Com lançamentos estratégicos, empresa reforça liderança na transformação digital do setor A empresa pernambucana MV marca presença na Hospitalar 2025 com três estandes e uma série de novidades voltadas à inteligência artificial (IA). A empresa apresenta um ecossistema integrado de soluções que ampliam a conectividade entre dados, sistemas e profissionais, promovendo mais eficiência e personalização na jornada assistencial. No centro dessa revolução está a MaVi, IA proprietária da MV, que assume diferentes formatos, como smart speakers, avatares digitais e ferramentas embarcadas em sistemas clínicos. Entre os destaques está o lançamento da MaVi em forma física: um assistente de voz desenvolvido para centros cirúrgicos, capaz de acessar protocolos, resumir históricos e automatizar registros em procedimentos de alta complexidade. Outra novidade é a Plataforma de Agentes de IA MV, com três personas: MaVi Paciente, integrada ao app Personal Health; MaVi Médico, conectada a soluções clínicas; e MaVi Gestor, voltada à governança hospitalar. Essas ferramentas promovem uma experiência mais humanizada e colaborativa em saúde digital. A MV também expande seu ecossistema com duas novas empresas: a BidHealth, especializada em cibersegurança hospitalar com operação 24x7; e a OncoAudit, voltada à aprovação ágil de tratamentos oncológicos com base em inteligência artificial e evidências clínicas. “O próximo passo na saúde digital já foi dado, e ele é a inteligência artificial. Estamos à frente desse movimento integrando soluções que buscam otimizar a assistência ao paciente e tornar as instituições que fazem parte do sistema ainda mais digitais e sustentáveis”, afirma Paulo Magnus, CEO da MV. A programação da Arena de Conteúdo MV, com painéis sobre IA, interoperabilidade e gestão hospitalar, também será destaque entre os dias 20 e 23 de maio. Hoje, às 18h, acontece o lançamento da biografia “A Distância do Sonho”, assinado por Silvia Bessa, que conta a trajetória de Paulo Magnus.

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"O Centro do Recife precisa ser um novo bairro para o seu comércio prosperar"

A CDL Recife chega aos 65 anos de atividade, reconhecida pelas ações na operação do SPC (Sistema de Proteção ao Crédito) e pela defesa da revitalização do Centro da cidade. O presidente, Fred Leal, e o diretor institucional da organização, Paulo Monteiro, falam da história da entidade e das conquistas e desafios para restaurar o movimento da região central e impulsionar o varejo local. A CDL Recife (Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife) comemora 65 anos e seu presidente, Frederico Leal, e o diretor institucional, Paulo Monteiro, fazem um balanço sobre a atuação da entidade nesta conversa com Cláudia Santos. Conhecida por seu pioneirismo, foi a primeira CDL do País a criar um sistema centralizado do SPC. Ao longo dos anos, a organização também tem uma atuação constante em prol da revitalização do Centro da cidade.  Ambos os assuntos são tratados na entrevista pelos dois empresários que defendem transformações estruturais na área central do Recife, como o incentivo à moradia, instalação de serviços, recuperação urbana das áreas e segurança para que o varejo volte a ser pujante na região. A ideia baseia-se também no conceito da “cidade de 15 minutos”, em que moradores tenham acesso a serviços, comércio, cultura e lazer, a uma distância máxima de 15 minutos a pé ou de bicicleta.   Que balanço vocês fazem dos 65 anos da CDL Recife? Fred Leal - O balanço é muito bom. Hoje são quase duas mil CDLs em todo o Brasil e a do Recife foi uma das primeiras que surgiram. Sempre tivemos grande atuação, principalmente na relação com os poderes institucionais, federais, estaduais e municipais, logicamente mais fortemente na instância municipal. Em relação aos 65 anos, é importante frisar a questão da credibilidade da CDL Recife enquanto uma instituição apolítica. Tivemos, pelo menos, 40 anos de relações com o poder público independentemente do partido que estivesse no poder. Ou seja, o partido da CDL é o lojista, é a cidade do Recife. A grande preocupação nossa não é somente com o comércio mas, também, com a cidade como um todo, pois se o cidadão recifense está bem, se tem sensação de segurança, vai comprar com mais tranquilidade e isso, consequentemente, favorece o comércio.  A ascensão da CDL Recife se deu a partir do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) que começou no Rio Grande do Sul e, depois, chegou ao Recife, mas temos orgulho de dizer que foi aqui que virou a chave para o SPC Brasil. Antes, cada cidade tinha seu sistema de SPC. Nós fomos o primeiro que interligou os dados de todas as cidades de Pernambuco e unificou no CDL Recife sendo os primeiros a migrar para o processamento central do SPC Brasil. Qual a importância do Serviço de Proteção ao Crédito para o desenvolvimento da CDL e do comércio brasileiro? Paulo Monteiro - Antigamente, a forma de saber se um consumidor pagava bem era ligando para outra empresa onde a pessoa comprava e perguntar: “fulano é bom pagador?” Não havia um banco de dados. Um dos fatores mais importantes para o crescimento de qualquer atividade de compra e venda, no Brasil, é o crédito. Ele é o grande impulsionador em todos os setores no mundo todo. A importância maior do SPC é que alguém chegou e disse: "vamos criar um sistema de ficha, para anotar: ‘fulano’ é bom pagador’”.  Diferente de outros países europeus, no Brasil vende-se muito de forma parcelada. O SPC entrou com muita força e, antigamente, era um sistema para cada estado. Então, há 20 anos, começamos a centralizar e hoje o SPC Brasil é uma empresa nacional (a CDL Recife é cotista dessa empresa), que faz mais de 400 milhões de consultas por ano. Somos um dos maiores bancos de dados de consumo da América Latina.  Por isso temos um convênio com a Serasa, que não é concorrente, na realidade é uma parceira. Hoje há cinco bancos de dados no Brasil, nós somos um deles. Esse negócio é regulamentado pelo Banco Central, são necessárias algumas premissas para existir um banco de dados, não é qualquer um que pode ser porque é necessária uma confiabilidade técnica.  Nós tínhamos três grandes linhas de atuação: a de negócio, a institucional e a linha social. A linha social era a Fundação de Amparo ao Menor, fundada há 30 anos para tirar os meninos da rua, foi evoluindo e hoje extinguiu-se.  Ainda temos algumas ações sociais, mas ficamos mais com o institucional e com o negócio, pois a CDL é um birô de crédito que faz consulta, faz a garantia de cheque, enfim, uma série de outras coisas, inerentes ao negócio da CDL. Mas vale ressaltar a importância da CDL, nesses 65 anos, em questões como a revitalização do Centro do Recife.  Como tem sido a participação da CDL Recife na revitalização do Centro?  Fred Leal - Começou com o projeto Reviver Recife Centro da CDL, que surgiu para promover a revitalização e a recuperação da região central da cidade. Mas, antes desse projeto, o então prefeito Gilberto Marques Paulo queria fechar a Rua da Imperatriz. Os lojistas queriam tirar os camelôs da Rua Nova, da Imperatriz e da Duque de Caxias. Nós nos reunimos com os lojistas e montamos uma operação com o secretário na época e dissemos: “vocês vão ter que passar quatro dias com as lojas fechadas”. Montamos um esquema, instalamos grades, ajeitamos a rua. Depois, esse projeto começou a ser implementado, passando máquinas, trocando pedra portuguesa por tijolo intertravado e evoluiu.  A partir daí, começamos a fazer uma série de ações, e quem deu o apoio muito grande foi João Paulo, como prefeito, depois veio o João da Costa, que foi um desastre, em seguida, Geraldo Júlio, foi um bom prefeito, mas não deu aquele apoio que queríamos. Porque, na realidade, não é só tirar camelôs e pedras, era preciso dar continuidade em outros processos, ter alguém ou um órgão que cuide do Centro, que olhe a região 24 horas. Assim, no fim do primeiro ano de mandato de João Campos,

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Pernambuco amplia esforços pela restauração ambiental

Estado investe em reflorestamento da Caatinga e da Mata Atlântica com parcerias público e privadas, mirando metas climáticas e socioeconômicas. *Por Rafael Dantas Nem só do combate às queimadas e ao desmatamento vive a luta pelas florestas brasileiras e pernambucanas. Além de conter os crimes ambientais que avançam sobre a flora e comprometem o habitat da fauna silvestre, há também um esforço significativo voltado à restauração ambiental. Esse movimento, cada vez mais robusto, reúne instituições com foco ecológico, empresas sensibilizadas pela pauta da sustentabilidade, o poder público e uma diversidade de organizações populares. Em Pernambuco, essas iniciativas ganham corpo nos biomas da Caatinga e da Mata Atlântica. Em meio ao debate do aquecimento global e das mudanças climáticas, a ONU convocou os países em 2021 para vivermos a Década da Restauração de Ecossistemas. No ano em que o Brasil recebe a COP-30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), é estratégico o fortalecimento das iniciativas que não apenas preservam mas agem pela regeneração do meio ambiente. E Pernambuco tem várias experiências de destaque. “Desde 2021, as ações de restauração estão se intensificando muito no Brasil inteiro. Pela primeira vez, inclusive, a gente está tendo um aporte de recursos para trabalhar a restauração no semiárido. Em 2025, temos visto bastante oportunidades de restauração aparecendo, seja por meio de edital público ou pelo ambiente privado”, afirmou Joaquim Freitas, coordenador geral no Cepan (Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste). "Pela primeira vez, a gente está tendo um aporte de recursos para trabalhar a restauração no semiárido. Em 2025, temos visto bastante oportunidades de restauração aparecendo, seja por meio de edital público ou pelo ambiente privado." Joaquim Freitas Neste semestre, por exemplo, o Governo Federal anunciou que o País contará com R$ 1,44 bilhão para promover a restauração florestal e ampliar o uso de soluções baseadas na natureza. O investimento faz parte do Plano de Investimento do Programa Natureza, Povos e Clima do Fundo de Investimento Climático. Em Pernambuco, o Governo do Estado lançou no ano passado o Edital Caatinga com aporte de R$ 16 milhões para o plantio de 500 mil espécies nativas. O projeto está em execução, com 45 mil já plantadas em seis unidades de conservação, como a APA Chapada do Araripe e o Parque Nacional do Catimbau. Outro edital foi o Plantar Juntos Manguezal, com R$ 600 mil para plantio de 10 mil mudas de mangue. Ao todo, os planos anunciados por Raquel Lyra são de 4 milhões de árvores plantadas. Além dos aportes do poder público estadual, o bioma da Caatinga teve o anúncio do investimento de R$ 8,8 milhões, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do Banco do Nordeste, que lançaram o edital Caatinga Viva no final de 2024. A iniciativa está apoiando projetos de restauração ecológica em até quatro áreas de no mínimo 100 hectares no bioma. A iniciativa integra o programa Floresta Viva, que deve investir R$ 60 milhões nos próximos anos. Há ainda investimentos privados, de iniciativas municipais e outros recursos internacionais no cenário de investimentos restaurativos. DESAFIOS NO HORIZONTE No Estado, Joaquim destaca que um dos principais focos de atuação está relacionado às áreas nas fronteiras de desertificação que acontecem principalmente na Caatinga. “Em Pernambuco temos mapeados focos de desertificação e também de desmatamento. As ações de restauração têm que ser voltadas para conseguir recuperar minimamente a capacidade dos ecossistemas de gerar serviços ecossistêmicos”, afirmou o coordenador geral do Cepan. “A ideia é que a gente consiga impedir esse avanço ao recuperar as áreas (de fronteira), porque uma vez que a desertificação se estabelece, a gente perde áreas agricultáveis, além de perder também água, potencialidade de solo e, principalmente, capacidade de manter os modos de vida da população”. Os núcleos de desertificação no Estado estão identificados em municípios como Cabrobó, Araripina e Exu. Mesmo em regiões próximas a Petrolina, como Belém do São Francisco, os sinais de alerta já estão ligados. O desmatamento ocorre nessas mesmas regiões mas, também, em vários outros focos espalhados pelo território pernambucano. “A gente tem um desmatamento difuso”, destacou Joaquim.  A secretária da Semas-PE (Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco), Ana Luiza Ferreira, ressalta que há um olhar estratégico do Governo do Estado de restauração no PERBH (Programa Estadual de Recuperação de Bacias Hidrográficas). “Sempre refletimos muito sobre a melhor forma de alcançar o Plano de Governo de 4 milhões de árvores, para atingir o maior impacto. No PERBH (uma iniciativa liderada pela Apac, Agência Pernambucana de Águas e Clima) foi apontado o diagnóstico de cinco bacias prioritárias e o que deve ser feito para promover nelas a recuperação de 2.780 hectares dentro das reservas legais e áreas de proteção permanentes”. Ana Luiza Ferreira informa que o governo tem a meta de plantar 4 milhões de árvores e planos de recuperar 2.780 ha em cinco bacias hidrográficas dentro de reservas legais e áreas de proteção permanentes, além de ações em assentamentos rurais da agricultura familiar. A secretária destacou que nos próximos dois meses serão anunciadas muitas novidades com foco no restauro dessas bacias hidrográficas, bem como em iniciativas restaurativas em assentamentos rurais da agricultura familiar, que é outro desafio. Um estudo recente, publicado pelo Instituto Escolhas, revelou que 57% das Áreas de Preservação Permanente nos Assentamentos de Reforma Agrária de Pernambuco foram desmatadas.  O investimento na recuperação apenas dessas áreas por sistemas agroflorestais (SAFs) poderia remover 2,1 milhões toneladas de CO² da atmosfera. Esse volume representa 8% das emissões brutas dos gases de efeito estufa em Pernambuco.  Os investimentos necessários para essa recuperação nos assentamentos, porém, seriam na ordem de R$ 504 milhões nos três próximos anos. Em 30 anos, o investimento seria de R$ 1,92 bilhão. Apesar dos aportes elevados, o instituto estima que a recuperação produtiva de 20,7 mil hectares de APPs (àreas de preservação permanente) resultaria em uma receita líquida de R$ 5,91 bilhões, mais de três vezes o valor investido. Além de contribuir nesse aspecto das emissões, a recuperação dessas áreas poderia gerar

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PIB em alta: Fazenda eleva previsão de crescimento para 2,4% em 2025

Boletim Macrofiscal também ajusta estimativa de inflação para 5% e projeta desaceleração no segundo semestre O Ministério da Fazenda revisou para cima a projeção de crescimento da economia brasileira em 2025. De acordo com o Boletim Macrofiscal divulgado nesta segunda-feira (19), a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 2,3% para 2,4%. A revisão reflete principalmente o desempenho mais robusto da agropecuária e a expectativa de avanço de 1,6% no PIB do primeiro trimestre, número que será confirmado apenas em junho. Em relação à inflação, a Secretaria de Política Econômica (SPE) também alterou a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu de 4,9% para 5%. O índice permanece, portanto, acima do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,5%. A SPE aponta como fatores para esse aumento “pequenas surpresas nas variações do índice em março” e “alterações marginais nas expectativas nos próximos meses”. Setores produtivos também tiveram suas estimativas ajustadas. A agropecuária deve crescer 6,3%, ante 6% anteriormente, impulsionada pelas safras de soja, milho e arroz. Já a indústria mantém a previsão de expansão de 2,2%, e os serviços tiveram leve melhora, passando de 1,9% para 2%. Apesar dos números mais positivos, a SPE prevê perda de ritmo da economia na segunda metade do ano. Para 2026, a estimativa de crescimento permanece em 2,5%. O boletim ainda atualiza outros indicadores: o INPC, que impacta salários e benefícios previdenciários, foi ajustado de 4,8% para 4,9%, enquanto o IGP-DI, que mede preços no atacado, caiu de 5,8% para 5,6%. Esses dados subsidiam o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, que será divulgado no dia 22 de maio e orienta o governo no controle de gastos dentro do novo arcabouço fiscal.

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Humor e herança: espetáculo de Bruno Mazzeo e Lucio Mauro Filho terá sessão extra no Recife

Sucesso de público em todo o Brasil, "Gostava Mais dos Pais" homenageia os ícones Chico Anysio e Lucio Mauro com reflexões bem-humoradas sobre o legado familiar, envelhecimento e a era digital. Foto: Francio de Holanda Após esgotar ingressos para as três sessões inicialmente anunciadas no Teatro do Parque, o espetáculo “Gostava Mais dos Pais”, estrelado por Bruno Mazzeo e Lucio Mauro Filho, ganha uma sessão extra no dia 24 de maio, às 17h. A montagem, que tem lotado teatros em todo o país desde sua estreia em março de 2024, chega ao Recife com apresentações entre os dias 23 e 25. A obra mistura humor e sensibilidade ao abordar os desafios de viver à sombra de dois gigantes da comédia brasileira: Chico Anysio e Lucio Mauro. Sob direção de Debora Lamm, a peça se estrutura em esquetes que cruzam histórias pessoais dos atores com temas contemporâneos, como cancelamento, viralizações e fake news. O texto, assinado por Aloísio de Abreu e Rosana Ferrão, parte de reflexões levantadas pelos próprios intérpretes. “Esse espetáculo é, antes de tudo, a celebração da grande amizade que nossos pais passaram para nós”, define Lucio. Bruno completa: “Na peça nós os usamos para falar sobre a passagem do tempo e a tentativa de entender o nosso lugar nesse mundo novo”. Com cerca de dez personagens e versões caricatas de si mesmos, os atores também refletem sobre o peso do sobrenome e a pressão para se manterem relevantes diante das transformações tecnológicas e culturais. “É uma reflexão também sobre o desejo de não remar contra a maré e ao mesmo tempo entender os novos tempos. Ou seja, nós não somos youtubers, nós não sabemos fazer um TikTok. Então, o que a gente faz?”, provoca Bruno. A resposta vem em forma de humor inteligente e crítica social, enquanto Daniela Thomas assina o cenário com imagens de arquivo que ampliam a carga afetiva do espetáculo. “Gostava Mais dos Pais” diverte ao rir de si mesmo e emociona ao explorar vínculos familiares, maturidade e identidade. A montagem ultrapassa os 78 mil espectadores e confirma sua força ao se conectar com diferentes gerações. “Rir de si mesmo é humor esperto. Numa mistura de autoficção e variados personagens, os meninos fazem um divertido panorama de suas próprias trajetórias”, analisa Debora Lamm. SERVIÇO – GOSTAVA MAIS DOS PAIS📅 23 de maio (sexta), às 20h📅 24 de maio (sábado), às 17h (sessão extra) e 20h📅 25 de maio (domingo), às 18h📍 Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa Vista, Recife📞 Informações: (81) 99488-6833🎟️ Ingressos à venda no site Eventim:

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Convenção do Orgulho Nerd-PE celebra 13ª edição com shows, cosplay e presença de ícones da cultura pop

Evento gratuito acontece entre os dias 23 e 25 de maio no Paulista North Way Shopping, com feira geek, espaços temáticos e a participação da dubladora de Naruto e do Sanfoneiro dos Otakus A cultura nerd vai dominar o litoral norte de Pernambuco com a 13ª edição da Convenção do Orgulho Nerd-PE, entre os dias 23 e 25 de maio, no Paulista North Way Shopping, das 11h às 21h. Com entrada gratuita e incentivo à doação de alimentos, o evento já se consolidou como um dos maiores do gênero no estado, reunindo atrações nacionais, feira de empreendedores geeks, espaços interativos e muita nostalgia para fãs de todas as idades. Um dos destaques da edição é o show do Sanfoneiro dos Otakus, Denilson Félix, que mistura cultura nordestina e trilhas sonoras de animes em uma apresentação única, marcada para sexta (23), às 18h. Já no sábado (24), às 14h, o público poderá rever de perto a dubladora Ursula Bezerra, voz de Naruto e Goku criança, em sua primeira aparição pública desde sua recuperação de um câncer de mama. A participação será em formato VIP, com ingresso especial. Além das atrações artísticas, o evento conta com feira geek com produtos a partir de R$ 5, desfile cosplay, talk-shows, concursos K-pop, campeonatos de games e áreas temáticas como o “Museu do Vídeo Game” e a “Cidade Gamer”. A convenção também celebra o 100º evento do selo Power Kon e integra as comemorações dos 10 anos do Paulista North Way Shopping. “Mais do que um evento, a convenção é um espaço de celebração, diversidade e resistência cultural. Uma verdadeira ponte entre gerações que compartilham o amor pela cultura pop”, destaca o produtor Kelmer Luciano. SERVIÇO 13ª Convenção do Orgulho Nerd-PE📅 23, 24 e 25 de maio de 2025 (sexta a domingo)🕚 Das 11h às 21h📍 Paulista North Way Shopping – Rodovia 15 - KM 16,5, nº 242 - Centro, Paulista - PE🎟 Entrada gratuita (colabore doando 1kg de alimento não perecível)📞 Informações: (81) 98704-5450 (Kelmer Luciano – Produtor)📲 Instagram: @powerkonrecife

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Assinatura digital remota é aposta da Green Paperless na Feira Hospitalar 2025

Solução sustentável agiliza atendimento médico e reduz uso de papel; tecnologia será apresentada no São Paulo Expo, entre 20 e 23 de maio A Green Paperless, empresa especializada em soluções digitais para a área da saúde, leva à Feira Hospitalar 2025 sua tecnologia de assinatura remota, projetada para eliminar o uso de papel e acelerar processos hospitalares. O evento, um dos maiores do setor na América Latina, acontece de 20 a 23 de maio, no São Paulo Expo, e reunirá inovações que estão moldando o futuro da saúde. A tecnologia “Remote Sign” permite que pacientes assinem documentos e exames à distância, antes mesmo de chegarem ao hospital. “O Remote Sign é a nossa grande aposta para a Feira. Com ele, os hospitais podem oferecer mais agilidade no atendimento e garantir maior segurança documental — tudo isso sem papel”, afirma Genilson Cavalcante, CEO da Green Paperless. A solução estará disponível para demonstração nos estandes da MV e da Healthcare Alliance, empresas do mesmo ecossistema. Além da exposição de soluções, a MV promove, nas tardes da feira, debates gratuitos na Arena de Conteúdo sobre o impacto da transformação digital no setor. Um dos destaques é o painel “Histórias de excelência: um olhar de transformação através da tecnologia”, que ocorre na quarta-feira (21), às 15h, com representantes da Unimed e da MV discutindo inovação e sustentabilidade na gestão hospitalar. A Feira Hospitalar é uma referência em negócios e tendências na área da saúde e oferece uma oportunidade para profissionais conhecerem cases reais de transformação digital. A Green Paperless reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a eficiência no setor, contribuindo para um modelo de saúde mais ágil, seguro e ambientalmente responsável. Serviço🗓 Data: 20 a 23 de maio de 2025📍 Local: São Paulo Expo – São Paulo/SP🕚 Horário: 11h às 20h🎟 Ingressos: inscricaodeeventos.com.br/informa/hospitalar/2025

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